Hollic
Basf S.A. – São Paulo
Fungicida
metiram (alquilenobis(ditiocarbamato)) (550 g/kg) + piraclostrobina (estrobilurina) (50 g/kg)

Informações

Número de Registro
30418
Marca Comercial
Hollic
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
metiram (alquilenobis(ditiocarbamato)) (550 g/kg) + piraclostrobina (estrobilurina) (50 g/kg)
Titular de Registro
Basf S.A. – São Paulo
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Eucalipto
Fusarium spp
Murcha de fusarium
Eucalipto
Rhizoctonia solani
Fungo de solo; Tombamento

Conteúdo da Bula

                                    Hollic®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob nº 30418

COMPOSIÇÃO:
Zinc ammoniate ethylenebis(dithiocarbamate)-poly(ethylenethiuram disulfide)
(METIRAM)............................................................................................................... 550 g/kg (55,0% m/m)
Methyl N-{2-[1-(4-chlorophenyl)-1H-pyrazol-3-yloxymethyl]phenyl}(N-methoxy)carbamate
(PIRACLOSTROBINA)........................................................................................................ 50 g/kg (5,0% m/m)
Outros ingredientes................................................................................................. 400 g/kg (40,0% m/m)

                  GRUPO                                              M3                                       FUNGICIDA
                  GRUPO                                              C3                                       FUNGICIDA

PESO LÍQUIDO: VIDE APROVAÇÃO DO IBAMA.

CLASSE: Fungicida sistêmico.

GRUPO QUÍMICO: Metiram: Alquilenobis (ditiocarbamato)
               Piraclostrobina: Estrobilurina

TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG)

TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14.171 - 10º ao 12º e 14º ao 17º andar
Cond. Rochaverá Corporate Towers - Torre C - Crystal Tower - Vila Gertrudes
CEP 04794-000 - São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
Metiram Técnico – Registro no MAPA nº 02198303
BASF SE - Carl-Bosch Strasse, 38 - 67056 - Ludwigshafen - Baden-Württemberg – Alemanha
Pyraclostrobin Técnico - Registro MAPA nº 08501
BASF Schwarzheide GmbH - Schipkauer Strasse, 1 - 01986 - Schwarzheide - Brandenburg - Alemanha
Pyraclostrobin Técnico Cristalino - Registro MAPA nº 08110
BASF Schwarzheide GmbH - Schipkauer Strasse, 1 - 01986 - Schwarzheide - Brandenburg - Alemanha
BASF Agri-Production SAS - 32, Rue de Verdun - 76410 - St. Aubin les Elbeuf - Haute-Normandie -
França

FORMULADORES:
BASF SE - Carl-Bosch Strasse, 38 - 67056 - Ludwigshafen - Baden-Württemberg – Alemanha

   Nº do Lote ou da Partida:                                                           TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
   Data de Fabricação:                               VIDE                            0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
                                                  EMBALAGEM                                    (12) 3128-1357
   Data de Vencimento:
                                                                                            SAC: 0800 019 2500

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU
                                    PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no
                           Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)



                                                                                                      HOLLIC_bula_rev04_16-09-24
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                   CATEGORIA DE PERIGO 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
        CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO
                         MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




INSTRUÇÕES DE USO:
Hollic® é um fungicida que apresenta duplo modo de ação, atuando através do ingrediente ativo
Piraclostrobina como inibidor do transporte de elétrons nas mitocôndrias das células dos fungos, inibindo
a formação de ATP, essencial nos processos metabólicos dos fungos e através do ingrediente ativo
Metiram o qual se decompõe formando compostos tóxicos, que reagem inespecíficamente com enzimas
sulfidrilicas, as quais estão largamente distribuídas na célula do fungo, atuando assim sobre um grande
número de processos vitais, da célula do fungo, inibindo a germinação dos esporos, bem como o
desenvolvimento do tubo germinativo.
Hollic® apresenta excelente ação protetiva devido a sua atuação na inibição da germinação dos esporos,
desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos.

CULTURAS, DOENÇAS E DOSES:
                                                                                    Volume de            N°
                         Alvo biológico                          DOSES*
    Cultura                                                                            calda        máximo de
                    Nome comum/científico
                                                           Kg p.c./100L d’água      (L/bandeja)     aplicações
                            Podridão-de-raiz
                              Fusarium spp.
 Eucalipto                                                       0,3 – 0,4               3,0              2
                          Podridão-de-estacas
                           Rhizoctonia solani
p.c. = produto comercial (1 Litro de Hollic® equivale a 550 g i.a. de Metiram + 50 g i.a. de Piraclostrobina)
*Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da doença ou para se conseguir um maior período de controle.
*Considerar bandeja com 140 células, com tubetes de 55cm3. Para bandejas de outros padrões fazer os cálculos de
forma a garantir a mesma concentração da calda fungicida.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Eucalipto: para o controle de podridão-de-raiz e podridão-de-estacas, realizar a aplicação preventiva de
forma a atingir diretamente o substrato dos tubetes onde as mudas serão estaqueadas (plantadas). Utilizar
a dose de 0,3 kg/100L para áreas onde se tem baixa pressão de doença e 0,4 kg/100L em áreas com
histórico da doença, bem como quando as condições forem favoráveis para o desenvolvimento da doença.
O estaqueamento das mudas deve ser feito após a aplicação do produto no substrato de forma a proteger
a muda durante o período de desenvolvimento inicial. Uma segunda aplicação pode ser realizada com
intervalo de 21 dias após a primeira.

MODO DE APLICAÇÃO:
Hollic® deve ser diluído em água e aplicado por pulverização ou drench (“rega”) sobre as bandejas
atingindo diretamente os tubetes com substrato, de modo que haja uma cobertura uniforme.

PREPARO DA CALDA:
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado
para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de
tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade
recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A
aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Por se tratar de uma formulação do tipo WG (Granulado Dispersível) o produto deve ser adicionado
lentamente no tanque do pulverizador sob agitação constante ou pré dissolvidos em recipientes
adequados.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS

APLICAÇÃO TERRESTRE
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
                                                                                  HOLLIC_bula_rev04_16-09-24
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- Equipamento de aplicação
A aplicação pode ser realizada por pulverização ou por esguicho “Drench”. Utilizar pulverizador costal
manual ou equipamento mecanizado corretamente calibrado e com barra apropriada para aplicação
dirigida ao substrato. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a
regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na superfície a ser
tratada. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Aplicação via rega manual: Utilizar regador para aplicação dirigida ao substrato. Ao aplicar o produto,
seguir sempre as recomendações da bula. Realizar a distribuição uniforme na superfície a ser tratada.
Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação.
Aplicação via água de irrigação: Considerar a área abrangida por turno de rega, calcular e administrar
a quantidade de produto necessária para a aplicação da dose recomendada por volume de calda e seguir
as instruções do fabricante para a regulagem do equipamento dosador.

- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução
da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação
(vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura
adequada do substrato e produzam gotas grossas (C) a muito grossas (VC), conforme norma ASABE. Em
caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar
a recomendação do fabricante da ponta (bico).

- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada ao equipamento e à cultura. Observar o volume de aplicação e a
pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em
uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.

- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta,
considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores
pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar
por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso
o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação
atendam a recomendação de uso.

- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante
do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a
barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais
adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.

- Aplicação com equipamento costal:
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações
no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.

O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando
atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o
responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência
da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 Km/h dependendo da
configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que
deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar
familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e
contaminação das áreas adjacentes.

- Temperatura e umidade:
                                                                          HOLLIC_bula_rev04_16-09-24
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Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas
aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando
o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas
(maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.

- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do engenheiro agrônomo da região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam
a deriva é responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se
a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações
abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com
água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas
utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da
bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de
enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Encher novamente o tanque com água limpa e
manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo
do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha
quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa
e deixando esgotar pela barra.

Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres poderão ser alteradas a critério do
Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as
orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de doenças.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
 Cultura                Dias
 Eucalipto              UNA*
(*) UNA - Uso Não Alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Não há limitação de uso quando utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula.
• Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas não causará danos às culturas indicadas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
 • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupo M3 e C3 para o controle
 do mesmo alvo, sempre que possível;
 • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
 tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis,
 etc;
 • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
 • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
 regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
 • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
 devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
 www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
 Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

              GRUPO                                 M03                            FUNGICIDA
              GRUPO                                 C3                             FUNGICIDA

O produto fungicida Hollic® é composto por Metiram, que apresenta mecanismo de ação da atividade de
contato multi-sitio e também por Piraclostrobina que apresenta mecanismo de ação dos inibidores do
complexo III: citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo, pertencente aos Grupo M03 e C3
respectivamente, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas
cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações
patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes, rotação de culturas e
controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis. Dentro deste
princípio, todas as vezes que seja possível devemos associar as boas praticas agrícola como: Uso racional
de fungicidas e aplicação no momento e doses indicadas, fungicidas específicos para um determinado
fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura nas épocas menos propícias para o
desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de culturas, adubação
equilibrada, escolha do local para implantação da cultura, etc. Manejo de Doenças de plantas cultivadas
deve ser entendido como a utilização de métodos químicos, culturais e biológicos necessários para manter
as doenças abaixo do nível de dano econômico.

                               MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
      recomendados.


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    •   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
        com a boca.
    •   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
        útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
    •   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
        e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
        habilitado.
    •   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
        primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
    •   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
        longe do alcance de crianças e animais.
    •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
        ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas de
        nitrila.
    •   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
        à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Utilize os Equipamento de Proteção Individual (EPI): vestimenta com tratamento hidrorrepelente
        de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador semifacial filtrante
        PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos com proteção lateral),
        botas de PVC ou sapato impermeável, avental com nível de proteção 3 (impermeável), e luvas de
        nitrila.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
        (EPI) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
     de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
     estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
     as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
     pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI): vestimenta com tratamento hidrorrepelente
     de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador semifacial filtrante
     PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos com proteção lateral),
     botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter os
     avisos até o final do período de reentrada.
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
     o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamento de Proteção Individual
     (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
     aplicação.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
     de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Antes de retirar os Equipamento de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
     evitar contaminação.
   • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.

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   •    Lave as roupas e os Equipamento de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
        família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   •    Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
   •    Não reutilizar a embalagem vazia.
   •    No descarte das embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
        tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
   •    Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
        ordem: touca árabe, viseira ou óculos, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
   •    A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
        protegida.


                                                                  “Nocivo se ingerido”
                                 ATENÇÃO                       “Pode ser nocivo se inalado”
                                                                “Provoca irritação à pele”


PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
Pele: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. Em caso de contato, tire a roupa contaminada e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.


                                     INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os procedimentos
descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.).
                            Metiram: Alquilenobis (ditiocarbamato)
      Grupo químico         Piraclostrobina: Estrobilurina

    Potenciais vias de
                            Dérmica e Inalatória
        exposição
                            Metiram: Em ratos, a absorção do metiram foi maior nas doses baixas. Foi
                            intensivamente biotransformado independente da dose e da administração,
                            única ou repetida, sendo convertido principalmente em etilenotiouréia (ETU)
                            (3%). Em hepatócitos humanos não foi observada a formação de
                            metabolitos específicos. A excreção ocorreu em sua maioria entre 12 e 48
                            horas, predominantemente pelas fezes (> 55%) e em quantidades menores
                            pela urina (<43%) e bile (10%). Nos tecidos das fêmeas foi observada maior
                            concentração de metiram não biotransformado do que nos machos e pode
                            ser relacionada a diferenças na taxa de biotransformação entre os sexos.
                            Piraclostrobina: Após a administração oral a ratos de uma dose única de
       Toxicocinética       Piraclostrobina, aproximadamente 50% da dose administrada foi absorvida.
                            Amplamente distribuída, com concentrações mais elevadas no trato
                            gastrintestinal, fígado e rins, que declinaram consideravelmente entre 48 e
                            72h. Não foi observado potencial de bioacumulação. A excreção ocorreu
                            em sua maioria através das fezes (74-91%), seguida de excreção biliar
                            (~35%) e da via urinária (10-13%). O padrão de excreção não foi alterado
                            com a administração de doses repetidas. O metabolismo em animais é
                            extenso, com um padrão similar para ambos os sexos e todas as doses
                            testadas. Um estudo comparativo do perfil metabólico in vitro em ratos,
                            coelhos, cães e humanos mostrou que a via de degradação é similar nestas
                            espécies.

                                                                          HOLLIC_bula_rev04_16-09-24
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                         Metiram: Em animais de experimentação foi observada alteração da
                         homeostase no eixo hipófise-tireoide.
                         Piraclostrobina: O modo de ação fungicida da piraclostrobina é por
   Toxicodinâmica
                         inibição da atividade mitocondrial. Em humanos o mecanismo de toxicidade
                         não é conhecido, mas há evidência por um estudo in vitro em células
                         humanas de potencial toxicidade mitocondrial.
                         Metiram: Não há dados específicos da exposição de humanos ao metiram.
                         Para seu principal metabólito ETU, o qual é comum a outros praguicidas do
                         mesmo grupo químico, há dados de literatura que o correlacionaram a
                         alterações em tireoide. Em animais de experimentação, o Metiram
                         apresentou baixa toxicidade pelas vias oral, dérmica e inalatória. Não foi
                         irritante para pele e olhos em coelhos e apresentou potencial moderado de
                         sensibilização dérmica em cobaias.
                         Piraclostrobina: Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção
                         de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não há
     Sintomas e          parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito da
   sinais clínicos       piraclostrobina. Sintomas inespecíficos de toxicidade, como irritação da
                         pele, dos olhos e do trato respiratório, foram reportados após exposição a
                         piraclostrobina. Outros sintomas inespecíficos de toxicidade decorrentes da
                         exposição a substâncias químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos em
                         animais de experimentação indicam que a piraclostrobina apresenta baixa
                         toxicidade pelas vias oral e dérmica e é pouco tóxica pela via inalatória em
                         ratos. A substância é irritante a pele e não irritante aos olhos, conforme os
                         resultados obtidos em estudos conduzidos em coelhos. A piraclostrobina
                         não possui potencial de sensibilização dérmica, conforme indicam os
                         resultados do estudo conduzido em cobaias.
                         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao apresentar
                         sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente,
     Diagnóstico
                         não condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial. Não
                         existem exames laboratoriais específicos.
                         Antídoto: não existe antídoto específico
                         Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                         clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas devem
                         ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional de saúde
     Tratamento          deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
                         recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado do
                         estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de Centros
                         de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).

                         A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
  Contraindicações       pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não
                         deve ser evitado.
Efeitos das interações
                         Não são conhecidos.
       químicas
                          Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
                              obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento.
                                   Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                           Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
                         As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                            Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
     ATENÇÃO                               Informação de Agravos de Notificação
                          (SINAN / MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                                                          (Notivisa)
                         Telefone de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou (12)
                         3128-1103 ou (12) 3128-1357
                         Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
                         Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com


                                                                        HOLLIC_bula_rev04_16-09-24
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MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide TOXICOCINÉTICA” e “Vide TOXICODINÂMICA”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS (Produto Formulado)
DL50 via oral em ratos: > 500 < 2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 5,6 mg/L (4h)
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: produto não irritante para os olhos.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: irritante para a pele. Em pele de coelhos foram observados edema
reversível em até 7 dias e eritema não reversível dentro do período de observação de 14 dias.
Sensibilização dérmica em cobaias: produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação genica ou aberrações cromossômicas nas condições de
teste.

EFEITOS CRÔNICOS (Produto Técnico)
Metiram: Em estudos subcrônicos com o metiram, a tireoide foi identificada como o principal órgão-alvo
nas três espécies avaliadas, a saber, ratos, camundongos e cães. Não foi observado potencial
carcinogênico em ratos e camundongos e não foi genotóxico. Nos estudos de reprodução e de
desenvolvimento em ratos, não foi observada alteração de parâmetros reprodutivos ou no
desenvolvimento na ausência de toxicidade materna e não apresentou potencial teratogênico. No estudo
de desenvolvimento em coelhos foi observada toxicidade materna severa, com redução no consumo de
ração e perda pronunciada de peso corpóreo sem evidência alguma de efeitos teratogênicos. Não
apresentou potencial neurotóxico.
Piraclostrobina: Nos estudos de doses repetidas o principal órgão-alvo nas três espécies avaliadas, ratos,
camundongos e cães, foi o duodeno que revelou mucosa hipertrofiada. Não houve evidência de
neurotoxicidade. Não houve evidência de mutagenicidade em estudos in vitro e in vivo e de
carcinogenicidade em estudos de longo prazo conduzidos com ratos e camundongos. Não foram
observadas alterações nos parâmetros reprodutivos e ao desenvolvimento em estudos conduzidos em
ratos por 2 gerações. A Piraclostrobina não foi teratogênica quando testada em ratos e coelhos e não
causou efeitos ao desenvolvimento na ausência de toxicidade materna.

  INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS –
                                     IBAMA
                 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
 Muito Perigosos ao Meio Ambiente (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e peixes).
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
  a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
  e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
  outros materiais.
                                                                           HOLLIC_bula_rev04_16-09-24
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- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
  recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência: 0800
  011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
  óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor
do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
- Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.


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Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.



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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser
adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais
de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.


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5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.


® Marca Registrada BASF




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