Hexaron
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Herbicida
diurom (uréia) (468 g/kg) + hexazinona (triazinona) (132 g/kg)
Informações
Número de Registro
405
Marca Comercial
Hexaron
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
diurom (uréia) (468 g/kg) + hexazinona (triazinona) (132 g/kg)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação sistêmica
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Cana-de-açúcar
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Cana-de-açúcar
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Cana-de-açúcar
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Cana-de-açúcar
Panicum maximum
capim-coloninho (1); capim-colonião; capim-guiné
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Conteúdo da Bula
HEXARON
Registrado no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob n° 00405
COMPOSIÇÃO:
3-(3,4-dichlorophenyl)-1,1-dimethylurea (DIUROM).....................................................468,0 g/kg (46,8% m/m)
3-cyclohexyl-6-dimethylamino-1-methyl-1,3,5-triazine-2,4 (1H,3H)-dione
(HEXAZINONA)............................................................................................................132,0 g/kg (13,2% m/m)
Outros ingredientes......................................................................................................400,0 g/kg (40,0% m/m)
GRUPO C2 HERBICIDA
GRUPO C1 HERBICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida de ação sistêmica, seletivo, pertencente aos grupos químicos Ureia e Triazinona.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG)
TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO
FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO
DIURON TÉCNICO BR – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob
nº 0808400
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO. LTD.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde Country, Xuancheng City, 242235, Anhui - China
UNIPHOS COLOMBIA PLANT LIMITED
Via 40 - nº 85-85, Apartado Postal 1386, Barranquilla - Colômbia
HEXAZINONA TÉCNICO ADAMA BR - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -
MAPA sob nº 2519.
JIANGSU CORECHEM CO. LTD.
18, Shilian Avenue, 223000, Huaian City, Jiangsu - China
HEXAZINONA TÉCNICO MILENIA BR - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
- MAPA sob nº 18219.
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
No. 9 Weijiu Rd, Hangzhou Bay, Shangyu Economic and Technological Development Are, 312369, Shangyu City,
Zhejiang - China
HEXAZINONE TÉCNICO – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA
sob nº 00738499
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD (PLANTA 1)
Nº 120 Xin’an Road, Xinyi - Jiangsu – China.
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD (PLANTA 2)
Suhua Road - Xinyi Economic & Technological Development Zone 221400 - Xinyi - Jiangsu – China
1 BULA_HEXARON_08072024_v00
HEXAZINONE TÉCNICO BR – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento –
MAPA sob nº 2907
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD (PLANTA 1)
Nº 120 Xin’an Road, Xinyi - Jiangsu – China.
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD (PLANTA 2)
Suhua Road - Xinyi Economic & Technological Development Zone 221400 - Xinyi - Jiangsu – China
FORMULADOR:
CORTEVA AGRISCIENCE DO BRASIL LTDA
Rua Oxigênio, nº. 748 - COPEC - CEP: 42810-270 - Camaçari/BA
CNPJ: 61.064.929/0021-12
Cadastro Estadual ADAB nº 29501
DU PONT DE COLOMBIA S.A
Via 40 - nº 85-85, Apartado Postal 1386, Barranquilla - Colômbia
E.I DU PONT DE NEMOURS AND COMPANY
Experimental Station, Wilmington, 19880-0308, Wilmington, Delaware - Estados Unidos da América
Nº do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM
SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212,
de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
2 BULA_HEXARON_08072024_v00
INSTRUÇÕES DE USO:
O HEXARON é um herbicida apresentado na forma de granulado dispersível para o controle seletivo de plantas
infestantes em pós-emergência e pré-emergência na cultura da cana-de-açúcar. É prontamente absorvido pelas
raízes e através das folhas das plantas infestantes, mostrando ação de contato e residual. O grau de controle e a
duração do efeito variam de acordo com a dose aplicada, chuvas, temperatura e textura do solo.
CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
APLICAÇÃO EM PRÉ-EMERGÊNCIA:
Plantas infestantes Época, número e intervalo de
Cultura Dose aplicação
Nome Comum Nome Científico
HEXARON é recomendado para
aplicação em pós ou pré-
emergência, em cana planta (2,0 a
3,0 kg/ha) e em cana soca (1,8 a 3,0
kg/ha).
As maiores doses devem ser
utilizadas quando o solo apresentar
alto teor de matéria orgânica e/ou
argila e alta pressão de plantas
infestantes. As menores doses,
próximas a 1,8 kg/ha, devem ser
aplicadas em condições de solos
arenosos em cana soca.
Para o bom funcionamento do
HEXARON, a uniformidade da calda
Solo arenoso
e a boa cobertura das ervas e/ou
(Leve)
solo, são fundamentais para se obter
Mentrasto Ageratum conyzoides 1,8 a 2,0
um bom controle das invasoras.
Apaga-fogo Althernanthera tenella kg/ha
HEXARON deve ser aplicado antes
Caruru-roxo Amaranthus hybridus
Cana-de- Picão-preto da emergência da cultura, até o
Bidens pilosa
açúcar Capim-braquiária estádio de "esporão" (cana planta) ou
Brachiaria decumbens
(cana início de perfilhamento (cana soca)
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea
soca e Capim-carrapicho por serem estas as fases em que a
Cenchrus echinatus Solo areno-
cana cana-de-açúcar é mais tolerante aos
Trapoeraba Commelina benghalensis argiloso
planta) Capim-colchão herbicidas. Quando o porte da cana
Digitaria horizontalis (Médio)
estiver dificultando o perfeito
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica 2,0 a 2,5
molhamento das plantas infestantes
Falsa-serralha Emilia sonchifolia kg/ha
ou do solo, recomenda-se a aplicação
Corda-de-viola Ipomoea nil
em jato dirigido com pingente, a fim
Corda-de-viola Ipomoea purpurea
de se evitar o efeito "guarda-chuva".
Capim-colonião Panicum maximum
Para o controle de plantas infestantes
Beldroega Portulaca oleracea
em áreas infestadas por capim-
Guanxuma Sida rhombifolia Solo argiloso
marmelada a aplicação deve ser feita
(Pesado)
quando as chuvas estiverem
2,5 a 3,0
regulares.
kg/ha
Na aplicação em pré-emergência o
solo deve estar bem preparado,
úmido, livre de torrões e restos de
culturas. HEXARON pode ainda ser
aplicado em condições de baixa
umidade do solo ("meia-seca")
quando em um período ao redor de
06 semanas as chuvas se tornarem
regulares e ocorrer o fechamento da
cana-de-açúcar.
Realizar no máximo 1 (uma)
aplicação por ciclo/safra da
cultura.
3 BULA_HEXARON_08072024_v00
APLICAÇÃO EM PÓS-EMERGÊNCIA:
Plantas infestantes
Cultura Dose Época, número e intervalo de aplicação
Nome Comum Nome Científico
Para o controle de gramíneas e folhas
Mentrasto Ageratum conyzoides largas em pós-emergência tardia,
Apaga-fogo Althernanthera tenella realizar aplicação dirigida na erva já
Caruru-roxo Amaranthus hybridus estabelecida de HEXARON a 0.3%
Picão-preto Bidens pilosa adicionando-se a calda espalhante
Capim-braquiária Brachiaria decumbens adesivo a 0.5%. Observar que as
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea plantas sejam uniformemente cobertas
Cana-de- Capim-carrapicho Cenchrus echinatus com a calda de aplicação até o ponto
açúcar Trapoeraba Commelina benghalensis de escorrimento, evitando-se atingir as
2,5
(cana soca Capim-colchão Digitaria horizontalis partes da cultura. Aplicar em condições
Kg/ha
e cana Capim-pé-de-galinha Eleusine indica de solo úmido e não exceder o volume
planta) Falsa-serralha Emilia sonchifolia de 800 L/ha com pulverizador costal
Corda-de-viola Ipomoea nil munido de extensor ou mangueira de
Corda-de-viola Ipomoea purpurea aplicação contendo uma ponta de
Capim-colonião Panicum maximum pulverização conforme modelo descrito
Beldroega Portulaca oleracea no item equipamentos de aplicação
Guanxuma Sida rhombifolia
Realizar no máximo 1 (uma)
aplicação por ciclo/safra da cultura.
REFERÊNCIA PARA CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS:
Textura Argila (%)
Arenoso (Leve) 0 – 15
Médio 16 – 35
Argiloso (Pesado) > 36
MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do herbicida HEXARON poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Para a cultura da cana-de-açúcar (cana soca e cana planta), o HEXARON pode ser aplicado com pulverizador
costal, tratorizado ou autopropelido, de modo a proporcionar uma boa cobertura nas plantas infestantes.
Para o uso e aplicação do produto HEXARON, observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize
equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva, tal como pontas de pulverização
que possibilitem a produção de gotas grossas (G) a extremamente grossas (XC).
• Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
• Diâmetro de gotas: acima de 350µ (micra);
• Altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos: deve permitir uma boa sobreposição dos
jatos e cobertura uniforme no alvo. Não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto para a
altura da barra;
4 BULA_HEXARON_08072024_v00
• Volume de calda:
Cana-de-açúcar: 250 - 800 L/ha.
APLICAÇÃO AÉREA
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de
Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança relacionados
aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e
ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições
climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações
aeroagrícolas.
Para aplicação de HEXARON, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo
desejado e técnicas de redução de possibilidade de deriva, conforme abaixo:
- Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento,
isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. Não deve haver
vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a
ocorrência desse problema.
- Pontas de pulverização: Utilize pontas de pulverização que proporcionem gotas grossas e extremamente
grossas, com equipamentos adequados para a redução da possibilidade de deriva.
- Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda de no mínimo 50 L/ha para que resulte
em uma cobertura adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto.
- Altura de voo: A altura de voo deverá ser de 3 a 4 metros em relação ao topo das plantas ou do alvo desejado,
sempre garantindo a segurança do voo, a eficiência de aplicação e redução da possibilidade de deriva.
- Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do
avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de
deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. O equipamento deverá
ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar
a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
- Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de
executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de
segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável
(CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação de HEXARON.
Para aplicação terrestre e aérea, somente aplique o produto HEXARON com equipamentos de aplicação
tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do
fabricante do equipamento e do responsável pela aplicação.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que poderá
conciliar o tipo de bico, o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de
deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação terrestre, parâmetros técnicos
operacionais e de segurança para aplicação aérea, a topografia do terreno, bem como, as doses e
recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.
O profissional responsável que prescrever o uso do HEXARON deverá recomendar a especificação do
equipamento mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de deriva.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de
equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou profissional
responsável.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
- Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar superior a 55%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
5 BULA_HEXARON_08072024_v00
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto HEXARON, pois pode haver risco de
inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto HEXARON, devido ao potencial de
deriva pelo movimento do ar.
Não aplique o produto HEXARON, se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis.
OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação, o
relevo, a altura da barra de pulverização, altura do voo da aeronave, a cultura e, especialmente, as condições
climáticas (temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes que devem ser
considerados para reduzir a possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve considerar todos estes
fatores para tomar a decisão de quando aplicar o produto.
Toda a pulverização com o produto HEXARON feita fora das condições operacionais e meteorológicas
adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
MODO DE PREPARO DE CALDA
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar
HEXARON nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante
o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em
funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
LIMPEZA DE EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com HEXARON. Esta etapa é
importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros herbicidas ou outras
classes de produtos. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas e/ou
culturas sensíveis, caso haja deriva de gotas pelo vento.
Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis, antes de usar o equipamento para
pulverização de outros produtos.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cana-de-açúcar ..................................................................................................................................... 150 dias.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E NAS ÁREAS TRATADAS:
Mantenha afastados das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas até que a
calda de pulverização se apresente totalmente seca (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite
entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso
durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
- Não aplicar no sistema de cultivo cana planta em solos arenosos (leves).
- Para cana planta, recomenda-se que as aplicações sejam feitas após as primeiras chuvas, depois do plantio
para se evitar concentração excessiva do produto no sulco de plantio, em decorrência do assoreamento,
obtendo-se assim maior seletividade à cultura, e uniformidade de controle nas entrelinhas.
- Não aplicar em solos leves com menos de 1% de matéria orgânica.
- Não aplicar em pós-emergência se as plantas infestantes estiverem em condições de estresse por longo
período de estiagem ou outros fatores.
- A cana-de-açúcar em que foi aplicado HEXARON não deve servir para alimentação animal.
- A tolerância de novas variedades deve ser determinada antes de se adotar HEXARON como prática.
- Chuvas pesadas após a aplicação podem resultar em um baixo controle e/ou injúria à cultura, especialmente se
aplicação for feita em solo seco.
- Para a rotação de culturas observar o período mínimo de 01 ano após a aplicação para o plantio de outras
culturas.
- Não aplicar através de sistema de irrigação.
- A vinhaça somente poderá ser utilizada para fertilização na cultura da cana de açúcar.
- Não aplicar o produto quando for observadas condições técnicas operacionais e meteorológicas inadequadas
que resultam na possibilidade de formação de deriva e atingimento de cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
- Não utilizar o equipamento que usou o produto HEXARON, para aplicação de outros produtos, em culturas
6 BULA_HEXARON_08072024_v00
sensíveis.
- Para aplicação através de aeronaves agrícolas, fica proibido o sobrevoo com o produto em áreas povoadas,
moradias e agrupamentos humanos. Não execute aplicação aérea em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoações e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250
(duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado ou logo após a aplicação do produto.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUI-
VALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODU-TOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população da planta infestante alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C2 e C1 para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Infestantes (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Infestantes aos Herbicidas (HRAC-BR:
www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C2 HERBICIDA
GRUPO C1 HERBICIDA
O produto herbicida HEXARON é composto por Diurom + Hexazinona, que apresentam mecanismos de ação de
Inibição da fotossíntese no fotossistema II, ambos pertencentes aos Grupos C2 e C1, segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
7 BULA_HEXARON_08072024_v00
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção
lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar poeira;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o
final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
8 BULA_HEXARON_08072024_v00
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele
Provoca irritação ocular grave
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: ATENÇÃO: PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita água
corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de
contato, deve-se retirá-la.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
– INTOXICAÇÕES POR HEXARON –
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Diurom: Ureia
Grupo Químico
Hexazinona: Triazinona
Classificação
CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
toxicológica
Dérmica e inalatória.
Vias de Exposição Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são relevantes
considerando a indicação de uso do produto e da utilização dos EPIs apropriados.
Diurom: o diurom foi rápida e quase totalmente absorvido em ratos pela via oral e
pela via inalatória. Nas doses baixas, via oral, foi absorvido e excretado dentro de
24 horas após o tratamento. Na dose mais alta, o diurom foi excretado dentro de
48 horas. A biotransformação, após administração oral, ocorreu extensivamente
em mamíferos via N-demetilação e hidroxilação do anel fenil. O principal
metabólito identificado na urina foi o 3,4-diclorofenilureia (DCPU); também foi
identificado, em pequenas quantidades, o 4,5-dicloro-2-hidroxifenilureia tanto na
forma de glicuronídeo, na forma de conjugados com sulfatos ou na forma livre. Os
hidroxi-compostos foram excretados tanto na forma livre, como na forma
conjugada com ácido glicurônico, ou, menos comumente, conjugada com ácido
sulfúrico. A excreção ocorreu principalmente pela urina (80-91%) na qual foram
identificados oito metabólitos, mas também pelas fezes (8-15%), nas quais foram
identificados quatro metabólitos e apenas uma pequena quantidade de diurom
excretado na forma inalterada (<1,6%). Já após exposição inalatória, foram
excretados o diurom inalterado, e os três principais metabólitos na forma livre ou
Toxicocinética
como conjugados: N’-3,4-diclorofenil)-N-metil ureia; N’-3,4-diclorofenil)-ureia; e 3,4-
dicloroanilina. Não há evidências de bioacumulação desta substância nos tecidos.
Hexazinona: A hexazinona demonstra ser absorvida rapidamente pela via oral.
Estudos em ratos indicaram que níveis muito baixos da substância
(aproximadamente 0,2%) foram detectados no trato gastrointestinal, pele, órgãos
(coração, pulmões, fígado, baço, rins, cérebro, testículos e ovários), músculos,
tecido adiposo e sangue.
A hexazinona é rapidamente biotransformada por hidroxilação e desmetilação, e
eliminada pelos animais dentro de 3 a 6 dias do período de teste. Os principais
metabólitos encontrados foram 3-(4-hidroxicicloexil)-6-(dimetilamino)-1-metil-1,3,5-
triazina-2,4(1H,3H)-diona e 3-(4-hidroxicicloexil)-6-(metilamino)-1-metil-1,3,5-
triazina-2,4(1H,3H)-diona.
Aproximadamente 77% da dose administrada é excretada via urina e 20% é
excretada através das fezes. Praticamente toda a dose administrada é eliminada
dentro de 24 horas após o tratamento.
Diurom/hexazinona: Não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade
do diurom e da hexazinona em humanos nem em outras espécies de mamíferos.
Toxicodinâmica Silicato de alumínio (caulim): o principal efeito adverso do caulim é a
pneumoconiose fibrogênica, uma reação pulmonar decorrente da inalação de
material particulado que leva à fibrose intersticial do parênquima pulmonar.
9 BULA_HEXARON_08072024_v00
SINTOMAS DE ALARME: Irritação do trato gastrointestinal (náusea, vômito e dor
abdominal), irritação ocular (ardência e vermelhidão dos olhos); cianose; efeitos no
sistema nervoso como tontura e tremores.
Diurom: estudos em animais de experimentação mostraram que a exposição ao
diurom pode aumentar a metemoglobina que pode ser associada à ocorrência de
cianose.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação no trato
respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão de grandes quantidades pode causar irritação do trato
gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. Em caso de
ingestão de grandes quantidades, pode ocorrer depressão do sistema nervoso
central (dores de cabeça, tonturas, fraqueza e sonolência) e hipoxemia associada
Sintomas e
a metemoglobinemia.
sinais clínicos
Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
crônica em humanos.
Hexazinona: não são conhecidos sintomas específicos da hexazinona em
humanos ou animais. Em estudos de toxicidade em animais esta substância
demonstrou toxicidade aguda relativamente baixa. Sintomas gerais de intoxicação
após exposição a produtos químicos podem ocorrer como:
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação ocular grave
com dor, ardência e vermelhidão.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório,
com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
Exposição oral: Em caso de ingestão de grandes quantidades pode ocorrer
irritação do trato gastrintestinal, náusea, vômito, diarreia, tremores musculares e
ataxia.
Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
crônica em humanos.
Diagnóstico O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência do quadro clínico compatível.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e
proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
Tratamento
orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter
adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação e tratamento:
Exposição Oral:
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de
intoxicação por diurom e hexazinona. Avaliar a necessidade de administração de
carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em
água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a
100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
10 BULA_HEXARON_08072024_v00
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas contaminadas e lavar a área exposta com água em
abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9%
(soro fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação,
dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Monitore a contagem de células sanguíneas, testes de função hepática e nível de
metemoglobina após exposições significativas ao diurom ou em pacientes
sintomáticos.
Em caso de metemoglobinemia causada pela exposição ao diurom, trate os
pacientes sintomáticos com azul metileno.
- Azul de metileno: em caso de metemoglobinemia, determine a concentração de
metemoglobina e avalie os sinais clínicos deste quadro como dispneia, cefaleia,
fadiga, depressão do sistema nervoso central, taquicardia e acidose metabólica.
Trate os pacientes sintomáticos com azul metileno (geralmente ocorre com níveis
de metemoglobinemia acima de 20-30%, mas pode ocorrer com níveis mais baixos
de metemoglobina em pacientes com anemia, desordens pulmonares ou
cardiovasculares). Dose inicial/adulto ou criança: 1-2 mg/kg/dose (0,1-0,2
mL/kg/dose) via intravenosa acima de 5 minutos, conforme necessário, a cada 4
horas. A melhora é observada rapidamente após a administração se o diagnóstico
estiver correto. O azul de metileno também pode ser administrado por infusão
intraóssea se o acesso intravenoso não puder ser estabelecido. Neonatos: 0,3-1
mg/kg. Doses adicionais podem ser necessárias, especialmente para substâncias
com absorção prolongada, baixa eliminação, ou aquelas que originam metabólitos
que produzem metemoglobinemia. Doses elevadas de azul de metileno podem
causar metemoglobinemia pela oxidação direta da hemoglobina ou hemólise.
- Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de fluido
extracelular após vômito severo e diarreia
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
Contraindicações
vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não-intubados;
pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
quantidade não significativa.
Efeitos das interações químicas Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
ATENÇÃO
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos para Animais de Laboratório:
DL 50 oral em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não se aplica, produto com partículas maior que 5 micrômetros.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: produto não irritante para a pele.
11 BULA_HEXARON_08072024_v00
Corrosão/irritação ocular em coelhos: produziu leve a moderada irritação nas conjuntivas até 72 horas em
todos os animais. As reações foram reversíveis entre 72 horas e 7 dias após a aplicação.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
Efeitos Crônicos para Animais de Laboratório:
Diurom: os órgãos mais atingidos são: sangue, bexiga urinária e rins. Estudos com ratos e cães, a doses de 2.500
ppm por 2 anos mostrou retardo do crescimento, anemia leve, presença de pigmento anormal, aumento da
eritropoiese e hemossiderose esplênica. Alguns ratos apresentaram esplenomegalia e em cães observou-se
hepatomegalia. Não houve evidências de carcinogenicidade. A altas doses causou espessamento e edema da
bexiga urinária e hiperplasia da bexiga e pelvis renal. Foi observada sulfohemoglobina no sangue de ratos e
cachorros aos quais administraram-se repetidamente altas doses de diurom. Administração de Diurom em ratas
prenhas produziu incremento das anomalias ósseas (costelas deformadas) a doses de 250 mg/kg e diminuição do
peso fetal, com doses tóxicas maternas de 500 mg/kg (redução do peso materno). Há dados conflitantes sobre
efeitos mutagênicos.
Foi observado incremento de carcinomas em bexiga urinária, rins e glândulas mamárias em estudos em ratos a
altas doses: > 600 mg/kg/dia. Não há evidências de efeitos endócrinos.
Hexazinona: pode produzir diminuição no ganho de peso; alterações hematológicas, bioquímicas e nos níveis
enzimáticos sanguíneos; aumento do peso do fígado e alterações hepáticas. Estudos em animais não
demonstraram evidências de mutagenicidade, carcinogenicidade, neurotoxicidade, imunotoxicidade, mas sim de
genotoxicidade. Elevadas doses de hexazinona em ratas prenhas produziram efeitos no desenvolvimento, mas não
a doses baixas.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxico em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
de povoação e de mananciais de captação de águas para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aero-
agrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
12 BULA_HEXARON_08072024_v00
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A - Telefone da empresa: 0800-
400-7070.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado
acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, COR 2 R ou pó químico, ficando a favor do
vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esva-
ziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
13 BULA_HEXARON_08072024_v00
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separada-mente
das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
14 BULA_HEXARON_08072024_v00
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALA-GEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contami-nação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes às
atividades agrícolas.
Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro de
2019.
15 BULA_HEXARON_08072024_v00