Herold SC
Avgust Crop Protection Importação e Exportação Ltda.
Acaricida/Inseticida
diflubenzurom (benzoiluréia) (240 g/L)
Informações
Número de Registro
15016
Marca Comercial
Herold SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
diflubenzurom (benzoiluréia) (240 g/L)
Titular de Registro
Avgust Crop Protection Importação e Exportação Ltda.
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
de ingestão.
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Arroz
Oryzophagus oryzae
Bicheira-da-raiz-do-arroz; Gorgulho-aquático-do-arroz
Arroz
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Canola
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Phyllocnistis citrella
Larva-minadora-das-folhas; Minadora-das-folhas
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Ervilha
Heliothis virescens
Lagarta-das-vagens
Feijão-caupi
Elasmopalpus lignosellus
Lagarta-elasmo
Fumo
Phthorimaea operculella
Gergelim
Antigastra catalaunalis
Lagarta-enroladeira
Girassol
Chlosyine lacinia saundersii
Lagarta-do-girassol; Lagarta-preta-das-folhas
Grão-de-bico
Helicoverpa armigera
Lagarta-das-vagens
Lentilha
Epinotia aporema
Broca-das-axilas
Linhaça
Helicoverpa zea
Broca-grande-do-fruto
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Conteúdo da Bula
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Inseticida e Acaricida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 15016
COMPOSIÇÃO:
1-(4-chlorophenyl)-3-(2,6-difluorobenzoyl)urea (DIFLUBENZUROM)................................240 g/L (24,0% m/v)
Outros ingredientes.............................................................................................................848 g/L (84,8% m/v)
GRUPO 15 INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida e acaricida fisiológico.
GRUPO QUÍMICO: DIFLUBENZUROM: Benzoilureia
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Avgust Crop Protection Importação e Exportação Ltda - Rua Vilela, 652, salas 2509/2510 - São Paulo/SP -
CEP 03314-000 - Tel.: (11) 3151-5557 / 2308-5557 - CNPJ: 09.721.963/0001-59
Registro CDA/SP nº 882
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Diflubenzuron Técnico Avgust – Registro MAPA nº 2616
***Changzhou August Agrochem Co., Ltd - 301, Changjiang Road, Binjiang Chemical Industry Zone - Hi-Tech
Development Area, Changzhou City - Jiangsu Province, 213000, China.
***Taizhou Bailly Chemical Co., Ltd - 9, Zhonggang Road, Taixing Economic Developing Zone, Taixing City -
Jiangsu Province, 225404, China.
FORMULADOR:
Changzhou August Agrochem Co., Ltd - 301, Changjiang Road, Binjiang Chemical Industry Zone - Hi-Tech
Development Area, Changzhou City - Jiangsu Province, 213000, China. CJSC “August-Bel” - A utility
building with an entrance checkpoint on the territory of CJSC "August-Bel", 18 Dukora Village Council,
Pukhovichi District - Minsk Region, 222840, Bielorrússia. “August” Inc - 1, Zavodskaya Street, Vurnary
Settlement - Chuvash Republic, 429220, Rússia. LLC “August-Alabuga” - Building 6/5, SH-2 Street -
(Alabuga SEZ), Yelabuzhskiy District - Republic of Tatarstan, 423601, Rússia. Qindao Rainbow Chemical
Co., Ltd – Xinhe Eco-Chemical Science and Technology Industry Base, Qindao City – Shandong Province,
266717, China. Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Londrina/PR – CEP 86031-610 -
CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro ADAPAR/PR nº 003263. Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de
Castilhos, 2085 - Taquari/RS – CEP 95860-000 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Registro SEAPA/RS nº
1047/99. Ouro Fino Química S/A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Qd 14, Lt. 5 - Uberaba/MG – CEP
38044-750 - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro IMA/MG nº 8764. Prentiss Química Ltda - Rodovia PR
423, Km 24,5, s/n - Campo Largo/PR – CEP 83603-000 - CNPJ: 00.729.422/0001-00 - Registro SEAB/PR nº
002669. Sipcam Nichino Brasil S/A - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG – CEP 38044-755 - CNPJ:
23.361.306/0001-79 - Registro IMA/MG nº 2972. Tagma Brasil Ind. e Com. de Prod. Químicos Ltda -
Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Paulínia/SP – CEP 13148-030 - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro
CDA/SP nº 477.
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
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ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU
PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no art.4° do Decreto n°7.212, de 15
de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA:
CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da Faixa: AZUL (PMS Blue 293 C)
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INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
HEROLD SC é um inseticida e acaricida fisiológico, cujo ingrediente ativo, diflubenzurom, atua inibindo a
biossíntese de quitina. Após a ingestão do produto, as larvas têm dificuldades na ecdise, uma vez que o
produto interfere na deposição de quitina, um dos principais componentes da cutícula dos insetos. Isso resulta
numa incapacidade em liberar a exúvia e finalmente conduz à morte das larvas. HEROLD SC atua
principalmente por ação de ingestão. O composto não tem efeito sistêmico nas plantas e não penetra nos
tecidos vegetais. Consequentemente, insetos sugadores não são afetados. Essas características formam a
base de uma seletividade adicional entre os insetos.
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO/ ÉPOCA/ INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Pragas Dose
Volume de Número/ Época/ Intervalo e
Culturas Nome comum Produto
Calda número de aplicação
(Nome científico) comercial
Curuquerê-do- Terrestre: Efetuar a aplicação no início da
algodoeiro 60 – 70 mL/ha 200 – 400 L/ha infestação, repetir se necessário,
ALGODÃO (Alabama argilácea) realizar as aplicações com intervalos
Lagarta-do-cartucho Aéreo: de 10 a 15 dias.
100 mL/ha
(Spodoptera frugiperda) 15 – 40 L/ha Número de aplicações: 3
Aplicar em baixas infestações.
Indicado para plantio convencional,
direto ou cultivo mínimo. Pode ser
Lagarta-militar, aplicado em pré e pós-emergência da
Lagarta-do-cartucho 80 - 100 mL/ha cultura. Em pós-emergência, aplicar
(Spodoptera frugiperda) Terrestre: o produto no início da infestação,
100 – 200 L/ha quando as lagartas são pequenas
ARROZ (antes do 3° instar).
Aéreo: Número de aplicações: 1
15 – 40 L/ha Aplicar em baixas infestações.
Bicheira-da-raiz-do- Indicado para plantio convencional,
arroz, Gorgulho- direto ou cultivo mínimo. Aplicar o
750 -1000 mL/ha
aquático-do-arroz produto 3 a 6 dias após a entrada da
(Oryzophagus oryzae) água permanente de irrigação.
Número de aplicações: 1
Inspecionar a cultura em intervalos
regulares e iniciar as aplicações
quando for constatada a presença da
Terrestre: praga. A maior dose deve ser
150 a 200 L/ha utilizada em caso de alta pressão da
Curuquerê-da-couve
CANOLA 80 mL/ha praga ou condições favoráveis ao
(Ascia monuste orseis)
Aéreo: ataque. Realizar as aplicações com
15 – 40 L/ha intervalo de 15 dias. A reaplicação
deve ser somente em caso de nova
infestação.
Número de aplicações: 3
Efetuar o tratamento no início da
Bicho-furão infestação, antes que a larva penetre
25 mL/ 100 L de
(Ecdytolopha no fruto. Realizar as aplicações com
água
aurantiana) intervalo de 14 dias.
Número de aplicações: 2
Aplicar o produto no surgimento dos
Terrestre: primeiros sintomas de ataque da
CITROS Larva-minadora-das-
40 - 50 mL/ 100 L 2000 L/ha praga nas brotações novas. Realizar
folhas
de água as aplicações com intervalo de 14
(Phyllocnistis citrella)
dias.
Número de aplicações: 2
Ácaro-da-falsa- 25 - 50 mL./ 100 Começar as aplicações no início de
ferrugem L de água seu ataque. Sob condições de alta
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(Phyllocoptruta população do ácaro, não se
oleivora) recomenda a utilização do produto.
Número de aplicações: 1
Aplicar o produto quando constatada
Psilídeo 15 - 45 mL/ 100 L
a presença do inseto.
(Diaphorina citri) de água
Número de aplicações: 1
Inspecionar a cultura em intervalos
Lagarta-das-vagens Terrestre: regulares e iniciar as aplicações
ERVILHA 80 mL/ha
(Heliothis virescens) 150 – 200 L/ha quando for constatada a presença da
praga. A maior dose deve ser
utilizada em caso de alta pressão da
Terrestre: praga ou condições favoráveis ao
Lagarta-elasmo 150 – 200 L/ha ataque. Realizar as aplicações com
FEIJÕES (Elasmopalpus 80 mL/ha intervalo de 15 dias. A reaplicação
lignosellus) Aéreo: deve ser somente em caso de nova
15 – 40 L/ha infestação.
Número de aplicações: 3
Efetuar a aplicação quando iniciar o
ataque da praga nos ponteiros
Traça-da-batatinha
Terrestre: (0,07% dos ponteiros atacados).
FUMO (Phthorimaea 500 mL/ha
200 L/ha Efetuar as aplicações com intervalo
operculella)
de 14 dias.
Número de aplicações: 2
Lagarta-enroladeira
Terrestre:
GERGELIM (Antigastra
150 – 200 L/ha
catalaunalis)
Terrestre: Inspecionar a cultura em intervalos
Lagarta-preta 150 a 200 L/ha regulares e iniciar as aplicações
GIRASSOL (Chlosyne lacinia quando for constatada a presença da
saundersii) Aéreo: praga. A maior dose deve ser
15-40 L/ha utilizada em caso de alta pressão da
80 mL/ha praga ou condições favoráveis ao
GRÃO-DE- Lagarta-das-vagens
ataque. Realizar as aplicações com
BICO (Helicoverpa armigera)
intervalo de 15 dias. A reaplicação
deve ser somente em caso de nova
Broca-das-axilas Terrestre: infestação.
LENTILHA 150 – 200 L/ha
(Epinotia aporema) Número de aplicações: 3
Broca-grande-do-
LINHAÇA fruto
(Helicoverpa zea)
Efetuar amostragens selecionando 5
a 10 pontos de amostragem,
considerando-se 100 plantas por
cada ponto, contando-se o número
Terrestre: de folhas raspadas. Quando ocorrer o
200 – 400 L/ha início de sintomas de ataque, efetuar
Lagarta-do-cartucho
MILHO 100 mL/ha a aplicação com jato dirigido para o
(Spodoptera frugiperda)
Aéreo: cartucho da planta. O tratamento
15 – 40 L/ha deve ser efetuado antes que as
lagartas penetrem no cartucho.
Efetuar as aplicações com intervalo
de 14 dias.
Número de aplicações: 2
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Recomenda-se que a aplicação seja
feita desde o início da infestação da
praga até um máximo de 20 lagartas
(1º e 2º instares) por pano de batida.
Como o produto não tem ação de
Lagarta-da-soja
60 – 75 mL/ha choque, não se deve esperar até que
(Anticarsia gemmatalis) Terrestre:
uma alta infestação esteja
200 – 400 L/ha
provocando uma grande desfolha das
SOJA
plantas. Efetuar as aplicações com
Aéreo:
intervalo de 14 dias.
15 – 40 L/ha
Número de aplicações: 2
Iniciar o tratamento no início do
Lagarta-falsa-
ataque da praga, quando as lagartas
medideira
150 mL/ha estiverem na fase jovem. Efetuar as
(Pseudoplusia
aplicações com intervalo de 14 dias.
includens)
Número de aplicações: 2
Efetuar o tratamento entre o começo
Broca-pequena-do-
Terrestre: do vôo dos adultos e a oviposição.
tomateiro
TOMATE 500 mL/ha 400 – 1000 Efetuar as aplicações com intervalo
(Neoleucinodes
L/ha de 15 dias.
elegantalis)
Número de aplicações: 2
Efetuar a aplicação no início da
Lagarta-do-trigo Terrestre: infestação. Realizar as aplicações
TRIGO 90 – 100 mL/ha
(Pseudaletia sequax) 150 – 200 L/ha com intervalo de 14 dias.
Número de aplicações: 2
Observação: para as culturas que apresentarem faixa de doses, a maior deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga ou em
condições favoráveis ao ataque.
MODO DE APLICAÇÃO:
O produto deve ser diluído em água e aplicado na forma de pulverização na dose recomendada, com qualquer
tipo de equipamento terrestre, através de pulverizadores costais (manual, pressurizado ou motorizado),
tratorizados com barra, turbo atomizadores ou através de aeronaves.
O produto deve ser aplicado respeitando as condições de velocidade do vento inferior a 10 km/hora,
temperatura menor que 30°C, umidade relativa do ar de, no mínimo, 60% e evitar excesso de chuva.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja as culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios
e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na
legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao
equipamento de pulverização e o clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando
da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO
APLICADOR.
Preparo da calda
• Para a preparação da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão
(terra, argila ou matéria orgânica), pois a presença destes pode reduzir a eficácia do produto, o tanque
deve estar limpo e livre de resíduos de outros agrotóxicos.
• Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose
recomendada do produto, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água,
mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e
pulverização para manter homogênea a calda.
• Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação,
pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação
da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI) indicado para
esse fim. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
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Tecnologia de aplicação
A aplicação deve ser realizada de modo a não promover a geração de gotas com diâmetros volumétricos
pequenos e/ou medianos. Assegurar que a calda de pulverização promova uma boa cobertura de todas
as partes da planta e mantenha sempre a proximidade entre o alvo e o equipamento.
A calda deve permanecer em agitação para homogeneidade do ingrediente ativo. A escolha dos
equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do
Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto por evaporação.
APLICAÇÃO TERRESTRE: Aplique uniformemente com equipamento terrestre manual ou motorizado
corretamente calibrado. Regular o equipamento de maneira a proporcionar boa cobertura de pulverização e
menor deriva do produto, atentando para as indicações do fabricante.
• Equipamentos costais (manuais ou motorizados): Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de
pulverização que permita aplicar volume de calda específica para cada cultura e estádio de
desenvolvimento, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média
a grossa e direcionando para o alvo desejado.
• Equipamentos tratorizados: Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com
pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com
relação ao alvo recomendados pelos fabricantes das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a
mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estádio de
desenvolvimento da cultura.
APLICAÇÃO AÉREA: As pontas e bicos devem ser apropriadas para o tipo de aplicação de maneira que
proporcionem uma cobertura uniforme. Largura da faixa deve ser definida por teste, dependendo da altura do
voo. O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa, barras maiores aumentam o potencial da deriva.
A altura da barra deve ser regulada de acordo com as instruções do fabricante a fim de proporcional cobertura
mais uniforme e menor deriva possível. Atentar para os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão....................................................................................................................................................28 dias
Arroz.........................................................................................................................................................30 dias
Canola......................................................................................................................................................21 dias
Citros........................................................................................................................................................30 dias
Ervilha......................................................................................................................................................14 dias
Feijões......................................................................................................................................................14 dias
Fumo ........................................................................................................................................................U.N.A.
Gergelim...................................................................................................................................................21 dias
Girassol....................................................................................................................................................21 dias
Grão-de-bico............................................................................................................................................14 dias
Lentilha.....................................................................................................................................................14 dias
Linhaça.....................................................................................................................................................21 dias
Milho.........................................................................................................................................................60 dias
Soja..........................................................................................................................................................21 dias
Tomate.......................................................................................................................................................4 dias
Trigo.........................................................................................................................................................30 dias
UNA= Uso Não Alimentar
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
O produto não apresenta limitações de uso, caso sejam seguidas as recomendações descritas na bula.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
GRUPO 15 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode se tornar um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O produto pertence ao grupo 15 (Inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0, Lepidoptera) e o uso repetido
deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
• Usar HEROLD SC ou outros produtos do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas do produto podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico
benzoiluréia não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do produto ou outros produtos do Grupo 15
quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas,
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época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o
melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.”
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola;
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e de animais;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, respirador, óculos, touca árabe e luvas; e
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro combinado (filtro químico
contravapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas de proteção contra produtos químicos;
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados; e
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
estiver sendo aplicado o produto;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto; e
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro combinado (filtro químico
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contravapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em área tratadas logo
após a aplicação;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de proteção contra produtos químicos e
botas de borracha;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e respirador;
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
- “Pode ser nocivo se ingerido”;
ATENÇÃO - “Pode ser nocivo em contato com a pele”;
- “Nocivo se inalado”.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o produto, não
provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante
pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-
se retirá-la. Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis,
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que
ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÃO POR HEROLD SC
- INFORMAÇÕES MÉDICAS -
Grupo químico DIFLUBENZUROM: Benzoilureia
Classe toxicológica CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica
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Toxicocinética Absorção: 1) Inseticidas do grupo benzoilureia podem ser absorvidos pelos
humanos, devido à exposição ocupacional, por via dérmica ou via inalatória
durante a pulverização de inseticidas. 2) Em animais experimentais, podem ser
absorvidos através do trato digestivo e, em um grau menor, através da pele.
Distribuição: 1) Inseticidas do grupo benzoiluréia parecem ser amplamente
distribuídos nos tecidos, sem acumular. Metabolismo: 1) Não há estudos
disponíveis em humanos. 2) Os estudos em animais com diflubenzurom
mostraram que a principal rota de metabolismo em animais é pela hidroxilação e
que altas doses orais não foram completamente absorvidas, mas o que foi
absorvido pareceu ser rapidamente e completamente metabolizado por
hidroxilação e hidrólise. Excreção: 1) Em ratos e camundongos, a excreção
urinária diminuiu proporcionalmente ao aumento do nível da dose. 2) Em gatos,
porcos e gado, 70 a 80% do diflubenzurom são eliminados nas fezes. A absorção
intestinal do diflubenzurom é altamente relacionada à dose administrada. Quanto
maior a dose, maior é a excreção nas fezes.
Toxicodinâmica Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
Sintomas e sinais 1) Em humanos saudáveis, os inseticidas do grupo benzoilureia, não parecem
clínicos oferecer risco toxicológico significativo, contudo os dados em humanos são muito
limitados. A maioria dos casos de exposição é por via dérmica ou inalatória. A
exposição oral também pode ocorrer, mas não há dados relatados de ingestão
acidental ou exposição intencional estes agrotóxicos. 2) Alguns estudos em
animais mostraram que a exposição a inseticidas benzoilureicos pode causar
metemoglobinemia. Ocular: Estudos realizados demonstraram que o
diflubenzurom não foi irritante para olhos de coelhos. Respiratório: Dificuldades
respiratórias foram observadas em experimento com ratos Wistar. Alguns
animais apresentaram dificuldades de locomoção 2 horas após a administração
da substância. Em testes inalatórios não foram constatadas lesões
macroscópicas nos pulmões, fígado e rins. Gastrintestinal: Podem ocorrer
náusea e vômito após a ingestão destes agrotóxicos. Hematológico: Foi
relatada metemoglobinemia em vários estudos com animais de laboratório.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível.
Tratamento Tratamento: sintomático
Emergência, suporte e tratamento sintomático: Atenção especial para parada
respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Fluidos intravenosos e
monitorização de oxigenação (oximetria ou gasometria), eletrólitos, ECG, etc.
Manter internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos
sintomas. Em caso de ingestão: Lavagem gástrica - Considere logo após
ingestão de uma grande quantidade do produto (até 1 hora após a ingestão).
Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral
esquerdo ou por intubação endotraqueal. Carvão ativado - Se liga a maioria dos
agentes tóxicos e pode diminuir sua absorção sistêmica, se administrado logo
após a ingestão (1 hora). Suspensão de carvão ativado em água (240 ml de
água/30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos / adolescentes, 25 a
50 g em crianças de (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças < 1 ano. Exposição
Inalatória: Os sintomas do dano pulmonar agudo após exposição tóxica podem
levar de 24 a 72 horas para iniciar. Esteja preparado para tratar edema pulmonar
e fornecer suporte respiratório. Se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto a
irritação, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação.
Trate broncoespasmos com β2-agonistas via inalatória e corticosteroides via oral
ou parenteral. Exposição Ocular: Lave os olhos expostos com quantidade
abundante de água ou solução salina 0,9%, a temperatura ambiente, por pelo
menos 15 minutos. Se os sintomas persistirem, encaminhar o paciente para o
especialista. Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a
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área exposta com água abundante e sabão. Encaminhar o paciente para o
especialista caso a irritação ou dor persistirem.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser
evitado.
Efeitos das Não são conhecidos os efeitos das interações químicas com outras substâncias.
interações químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação
ATENÇÃO
de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em
Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: (11) 3151.5557
Endereço Eletrônico da Empresa: www.avgust.com
Correio Eletrônico da Empresa: avgust@avgust.com.br
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide item Toxicocinética.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos > 2000 mg/kg
DL50 dérmica em ratos > 4000 mg/kg
CL50 inalatória em ratos = 3,36 mg/L (4h)
O produto aplicado na pele de coelhos causou eritema (grau 1)
Corrosão/irritação cutânea em coelhos
reversível dentro de 24h.
O produto aplicado nos olhos de coelhos produziu hiperemia
Corrosão/irritação ocular em coelhos
conjuntival (reversível dentro de 24h).
Sensibilização cutânea em cobaias produto não é sensibilizante dérmico
Mutagenicidade produto não é mutagênico
Efeitos crônicos:
Os principais efeitos da administração a longo prazo do Diflubenzurom em animais, incluíram
metemoglobinemia (por oxidação das hemoglobinas) e alterações dos hepatócitos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos).
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
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- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa Avgust Crop Protection Importação e
Exportação Ltda.
- Telefone da empresa: (11) 3151.5557.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deve ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para
sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, ou pó químico, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPls - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
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Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
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tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens, sacarias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL
OU DOS MUNICÍPIOS:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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