Herbipropanin
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Herbicida
propanil (anilida) (360 g/L)

Informações

Número de Registro
1438605
Marca Comercial
Herbipropanin
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
propanil (anilida) (360 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Herbicida
Modo de Ação
seletivo pós-emergente
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Aeschynomene rudis
angiquinho (1); maricazinho (1); paquinha
Arroz
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Arroz
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Arroz
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Arroz
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Arroz
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Arroz
Cyperus esculentus
junquinho (2); junça (1); tiririca-amarela
Arroz
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Arroz
Echinochloa colona
capim-arroz (1); capim-coloninho (2); capim-jaú (1)
Arroz
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Arroz
Echinochloa cruspavonis
canevão; capim-arroz (3); capim-jaú (2)
Arroz
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Arroz
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Arroz
Polygonum persicaria
cataia; erva-de-bicho (4); persicaria-de-pé-vermelho
Arroz
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Arroz
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Arroz
Setaria geniculata
bambuzinho; capim-rabo-de-gato (1); capim-rabo-de-raposa (1)
Arroz
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)

Conteúdo da Bula

                                    HERBIPROPANIN

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 01438605

COMPOSIÇÃO:
3’,4’-dichloropropionanilide(PROPANIL) ............................................................................. 360 g/L (36,0% m/v)
Outros ingredientes ............................................................................................................. 679 g/L (67,9% m/v)

                  GRUPO                                               C2                                           HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Herbicida seletivo pós-emergente do grupo químico anilida

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
PROPANIL TÉCNICO MILENIA– Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento –
MAPA sob nº00294
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR

ADAMA BRASIL S/A
Avenida Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
Tel.: (51) 3653-9400 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS

FORMULADORES:

ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR

ADAMA BRASIL S/A
Avenida Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
Tel.: (51) 3653-9400 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS


                                      Nº do lote ou partida:
                                      Data de fabricação:                      VIDE EMBALAGEM
                                      Data de vencimento:

 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONOMICA E CONSERVE-OS
                                   EM SEU PODER.

                                                                         1
                                                                                                       BULA_HERBIPROPANIN_ 27072020v00
     É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                     É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                          Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
                                    7.212, de 15 de junho de 2010)

          CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

               CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                 CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




INSTRUÇÕES DE USO:

                                                    2
                                                                          BULA_HERBIPROPANIN_ 27072020v00
HERBIPROPANIN é um herbicida pós-emergente utilizado na cultura do arroz de sequeiro e irrigado, para o
controle de plantas daninhas.

CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

                              Planta infestante
   Cultura                                                      Dose    Época, número e intervalo de aplicação
                   Nome Comum            Nome Científico
               Capim-arroz             Echinochloacrusgalli
               Capim-jaú               Echinochloa colona
               Capim-arroz ou          Echinochloa crus-
               canevão                 pavonis
               Capim-colchão           Digitaria horizontalis           Realizar      uma      aplicação     de
                                                                        HERBIPROPANIN em pós-emergência
               Capim-marmelada         Brachiariaplantaginea
                                                                        da cultura do arroz, quando as plantas
               Capim-pé-de-galinha     Eleusine indica                  daninhas tiverem de 2 a 3 folhas.
               Beldroega               Portulacaoleracea                Em arroz de sequeiro, por não ser
                                                                        utilizada a inundação (que inibe a nova
               Caruru-roxo             Amaranthushybridus               infestação) pode ser necessário fazer
    Arroz      Erva-de-bicho           Polygonumpersicaria 8,0 a 10,0   nova aplicação.
                                                              L/ha
               Guanxuma                Sida rhombifolia                 Realizar no máximo 1 (uma) aplicação
               Tiriricão               Cyperusesculentus                por ciclo da culturade arroz irrigado
                                                                        em pós-emergência.
               Picão-branco            Galinsogaparviflora
               Picão-Preto             Bidens pilosa                    Realizar   no    máximo   2   (duas)
                                                                        aplicações por ciclo da cultura de
               Angiquinho              Aeschynomenerudis
                                                                        arroz de sequeiro em pós-emergência.
               Poaia-branca            Richardia brasiliensis
               Capim-rabo-de-raposa Setariageniculata
               Caruru-rasteiro         Amaranthusdeflexus
               Mentrasto               Ageratumconyzoides

MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do herbicida HERBIPROPANIN pode ser utilizado em modalidade terrestre ou aérea.

APLICAÇÃO TERRESTRE
Para a cultura do arroz irrigado e sequeiro, o HERBIPROPANIN pode ser aplicado com pulverizador
tratorizado ou autopropelido. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada. Procurar
utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência
de deriva:
- Diâmetro de gotas: usar gotas médias a grandes, acima de 300 µ (micra)
- Densidade de gotas: densidade mínima de 20 gotas/cm²
- Volume de calda: 180 a 360 L/ha

APLICAÇÃO AÉREA
Para a cultura do arroz irrigado e sequeiro, o HERBIPROPANIN pode ser aplicado via aérea através de
aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D10 ou
equivalentes, apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média a grossa. Não utilizar
bicos rotativos tipo MICRONAIR quando aplicar HERBIPROPANIN.O equipamento de aplicação deve estar
em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.

A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de
Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança
relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva,
modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros,
e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas
operações aeroagrícolas.


                                                       3
                                                                         BULA_HERBIPROPANIN_ 27072020v00
Para aplicação de HERBIPROPANIN, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa
cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de possibilidade de deriva, conforme abaixo:

- Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da
aplicação. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a
disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
- Pontas de pulverização: Utilize pontas de pulverização que proporcionem gotas grossas e extremamente
grossas, com equipamentos adequados para a redução da possibilidade de deriva.
- Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda de no mínimo 50 L/ha para que
resulte em uma cobertura adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto.
- Altura de voo: A altura de voo deverá ser de 3 a 4 metros em relação ao topo das plantas ou do alvo
desejado, sempre garantindo a segurança do voo, a eficiência de aplicação e redução da possibilidade de
deriva.
- Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou
modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma
largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa
cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma
boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
- Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis.

Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de
executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de
segurança referentes à aplicação do produto.

Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação de HERBIPROPANIN.

Para aplicação terrestre e aérea, somente aplique o produto HERBIPROPANIN com equipamentos de
aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a
recomendação do fabricante do equipamento e do responsável pela aplicação.

Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que
poderá conciliar o tipo de bico, o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da
possibilidade de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação terrestre,
parâmetros técnicos operacionais e de segurança para aplicação aérea, a topografia do terreno, bem como,
as doses e recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.

O profissional responsável que prescrever o uso do HERBIPROPANIN deverá recomendar a especificação
do equipamento mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de
deriva.

Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de
equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou
profissional responsável.

MODO DE PREPARO DA CALDA:
Encher o tanque do pulverizador com cerca de 2/3 da sua capacidade com água limpa. Em seguida,
adicionar HERBIPROPANIN nas doses recomendadas e completar com o restante da água sempre sob
agitação e aplicar em seguida. É importante que o sistema de agitação do produto no tanque se mantenha
em funcionamento durante toda a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o preparo da calda.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 60%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

                                                    4
                                                                         BULA_HERBIPROPANIN_ 27072020v00
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Arroz ......................................................................................................................................................... 80 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
   • Uso exclusivo para culturas agrícolas.
   • Não associar espalhante adesivo à calda do produto.
   • O produto não deve ser aplicado em misturas com inseticidas, fungicidas e adubos foliares.
   • No caso de utilizar inseticidas do grupo dos carbamatos, esses devem ser aplicados 30 dias antes
      ou depois da aplicação do HERBIPROPANIN.
   • Inseticidas fosforados devem ser aplicados 7 dias antes ou depois da aplicação do
      HERBIPROPANIN.
   • Em arroz irrigado a lavoura deve estar sem água na época da aplicação, e deverá ser inundada de
      2 a 7 dias após a mesma.
   • Após a aplicação, deverá permanecer um período de pelo menos 4 horas sem ocorrência de
      chuvas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANS-PORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo,
quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação
Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org),
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).




                    GRUPO                                                        C2                                               HERBICIDA


                                                                                  5
                                                                                                                    BULA_HERBIPROPANIN_ 27072020v00
O produto herbicida HERBIPROPANIN é composto por PROPANIL, que apresenta mecanismo de ação
Inibição da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C2, segundo classificação internacional do
HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕESDA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;

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- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;


                                           Nocivo se ingerido
                                           Pode ser nocivo em contato com a pele
                                           Provoca irritação a pele
                           PERIGO
                                           Provoca lesões oculares graves
                                           Pode provocar reações alérgicas na pele

PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: ATENÇÃO: PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave com muita
água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso
utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: ATENÇÃO: PROVOCA IRRITAÇÃO A PELE. PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA
PELE. Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                               - INTOXICAÇÕES POR HERBIPROPANIN –

                                        INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupos químicos       Propanil: anilidas
Classe toxicológica CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição     Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética        Depressor do SNC, o Propanil pode ser absorvido por todas as vias, em testes “in
                      vitro”, foi rapidamente metabolizado pelos microssomos hepáticos; é convertido ao
                      3,4-dicloroanilina (DCA), que é uma substância metahemoglobinizante; excretado
                      pelas fezes e urina.
Toxicodinâmica        Após a absorção de PROPANIL por via digestiva, este é distribuído igualmente pelo
                      organismo, indo primariamente para o fígado, rins, sangue total e baço. Sofre
                      extensa metabolização hepática, sendo excretado de forma metabolizada e
                      conjugado ao ácido glicurônico ou outros ácidos carboxílicos endógenos. A principal
                      via de excreção é a urina, por onde praticamente a totalidade absorvida é eliminada
                      em 48 horas.

                      A ocorrência de irritações da pele, olhos e mucosas, náuseas e tonturas, associados
Sintomas e
                      à confirmação de exposição ao produto, sugerem intoxicação.
sinais clínicos

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Diagnóstico   O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da exposição e
              pela ocorrência do quadro clínico compatível.
Tratamento    Tratamento geral: as medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do
              paciente com avaliação de sinais vitais e do "status mental", a efetividade da
              respiração e circulação, manutenção de vias aéreas patentes e adequada
              oxigenação, remoção da fonte de exposição ao produto com a descontaminação do
              paciente, administração de antídotos, medidas para aumentar a eliminação do tóxico
              do organismo, medidas sintomáticas e de manutenção.

              Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
              cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via
              endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
              arritmias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar adrenalina
              pelo risco de fibrilação). Avaliar estado de consciência do paciente.

              Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente.

              Sucção de secreções orais se necessário. lntubação e ventilação conforme
              necessário, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
              comprometimento neurológico.

              Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual.
              Se intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.

              Medidas de descontaminação:

              Exposição oral: Tratamento de suporte vital, monitorização cardíaca e respiratória.
              Controlar convulsões anteriormente a qualquer método de descontaminação
              gastrintestinal. A lavagem gástrica deve ser indicada se a dose ingerida for acima de
              40 mg/Kg de ingrediente ativo (adulto), seguido de carvão ativado.

              - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do
              produto (geralmente dentro de 1 hora).

              Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com
              a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou
              por intubação endotraqueal com cuff.

              Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou alteração
              de consciência em pacientes não-intubados; pacientes com risco de hemorragia
              (alterações prévias de coagulação) ou perfuração gastrintestinal; e ingestão de
              quantidade não significativa do produto.

              Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a sua
              absorção sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 h).

              Dose: administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 ml de água/30 g
              de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g (ou 0,5 a 1,0
              g/Kg) em crianças de 1 a 12 anos e 10 a 25g (ou 0,5 a 1,0 g/Kg) em crianças com
              menos de 1 ano.

              Contraindicações: pacientes neurologicamente comprometidos e com as vias
              aéreas desprotegidas, perfuração do trato gastrintestinal e quando o carvão ativado

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                   pode aumentar o risco de aspiração.

                   Na presença de vômito, pode ser administrado através de um tubo orogástrico ou
                   tubo nasogástrico. Nos casos moderados a severos, a administração repetida de
                   carvão

                   ativado a cada 2-4 horas pode ser benéfica na tentativa de diminuir a absorção e a
                   circulação entero-hepática, mas o uso de formulações contendo sorbitol (um
                   catártico) deve ser evitada após a primeira dose.

                   - Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses desse composto, podem
                   aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado
                   para evitar

                   que aspire resíduos.

                   ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
                   com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.

                   Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução
                   salina 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos. Assegure que
                   não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine o
                   outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da descontaminação ocular.
                   Realizar avaliação oftalmológica de urgência.

                   Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
                   negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca
                   de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos da pele e cabelo. Muitos
                   agrotóxicos são corrosivos e irritantes e causam processo inflamatório local que
                   pode se intensificar com a exposição ao sol. Podem ocorrer queimaduras químicas.
                   Tratamento dos sintomas de acordo com as manifestações clínicas.

                   Exposição inalatória: Remover o paciente para um local arejado e fornecer
                   adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
                   derivados de petróleo e outras substâncias, como surfactantes, agravando a
                   irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite e
                   pneumonia química. Administrar oxigênio, corticoides, broncodilatadores,
                   antagonistas H1, antibioticoterapia conforme indicação clínica.

                   Antídoto: não há antídoto específico conhecido para a substância.

                   CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:

                   EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; e
                   utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
                   procedimento.

                   A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção
                   das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental
                   impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração,
                   porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris
                   ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do
                   conteúdo gástrico.

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Efeitos das
                    Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
interações químicas
ATENÇÃO               Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                      tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
                      Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                      As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
                      de Notificação Compulsória.
                      Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                      Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).

                      Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos agudos para Animais de Laboratório:
DL50 oral em ratos: 1217 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2815 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: não apresentado.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Os animais apresentaram eritema e edema persistentes até a
finalização do teste ao 7º dia.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Os animais apresentaram opacidade, hiperemia, e irite, com
sintomas não reversíveis em até 21 dias.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

Efeitos Crônicos para Animais de Laboratório:
Estudos a longo prazo determinaram que a espécie mais sensível é o camundongo, o qual apresentou uma
dose sem nenhum efeito observável de 5 mg/kg peso corpóreo/dia. Em ratos foi avaliado que os principais
efeitos decorrentes da exposição crônica a este produto traduzem em sinais associados à metemoglobinemia
e a subsequente hemólise oxidativa. Também foi observada toxicidade sobre os hepatócitos do fígado em
exames microscópicos.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
  ( ) Altamente Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE I)
  (X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
  ( ) Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE III)
  ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
  a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
  metros de povoação e de mananciais de captação de águas para abastecimento público e de 250 (duzentos
  e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamento de animais e vegetação
  suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
  aeroagrícolas.



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INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVEN-
ÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
   outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de outro material não comburente.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
   recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A - Telefone da empresa:
   0800-400-7070.
- Utilize os Equipamentos de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC,
   óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
   ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
   Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxilio de uma pá
   e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser
   utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante através do telefone indicado no rótulo para sua
   devolução e destinação final.
   Solo: retire as camadas de terra contaminadas até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
   e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
   indicado acima.
   Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
   órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
   adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
   quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PQS) ou CO 2 ou de água em forma de neblina
   ou espuma, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTO DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINA-ÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
   vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem Sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de Lavagem Sob Pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
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-   A água da lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para Lavagem Sob Pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
   boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de Lavagem Sob Pressão,
   direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL (EMBALAGENS DE GRANDE VOLUME RETORNÁVEIS)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separa-
damente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.




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EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALA-
GEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTO
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa conta-
minação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração com sistema de combustão composto de um forno
rotativo à temperatura de 800-1.000ºC com tempo de residência de 60 minutos; uma câmara de pós-
combustão com temperaturas entre 1.050-1.250ºC com um tempo de residência de 2 segundos. Os gases
resultantes passam pelo sistema de resfriamento e lavagem, composto de pré-resfriador, dois ciclones, um
pós-resfriador (primeiro lavador), um lavador de disco rotativo (segundo lavador) e um hidrociclone e um
lavador venturi. Os efluentes líquidos gerados são direcionados para a estação de tratamento de despejo
industrial. A eficiência desta destruição térmica é superior a 99,99%.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipalconcernentes às
atividades agrícolas.

Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro
de 2019.




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