Herbipak 500 BR
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Herbicida
Ametrina (triazina) (500 g/L)

Informações

Número de Registro
1258405
Marca Comercial
Herbipak 500 BR
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Ametrina (triazina) (500 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico Seletivo.
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Café
Achyrocline satureioides
chá-de-lagoa; macela (2); macela-amarela
Café
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Café
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Café
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Café
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Café
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Café
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Café
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Café
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Café
Digitaria sanguinalis
capim-colchão (2); capim-das-roças (2); milhã (1)
Café
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Café
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Café
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Café
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Café
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Café
Leonurus sibiricus
chá-de-frade; cordão-de-são-francisco (2); erva-macaé
Café
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Café
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Café
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Café
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Café
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Café
Solanum americanum
erva-de-bicho (1); erva-moura; maria-pretinha
Cana-de-açúcar
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Cana-de-açúcar
Achyrocline satureioides
chá-de-lagoa; macela (2); macela-amarela
Cana-de-açúcar
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Cana-de-açúcar
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Cana-de-açúcar
Digitaria sanguinalis
capim-colchão (2); capim-das-roças (2); milhã (1)
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Cana-de-açúcar
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cana-de-açúcar
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Cana-de-açúcar
Leonurus sibiricus
chá-de-frade; cordão-de-são-francisco (2); erva-macaé
Cana-de-açúcar
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)

Conteúdo da Bula

                                    Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 01258405.
COMPOSIÇÃO:
N2-ethyl-N4-isopropyl-6-methylthio-1,3,5-triazine-2,4-diamine
(AMETRINA) ..................................................................................................................... 500 g/L (50,0% m/v)
Outros ingredientes .......................................................................................................... 580 g/L (58,0% m/v)

                   GRUPO                                                C1                                        HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Herbicida seletivo, pré e pós-emergente, do grupo químico Triazina.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa
Londrina/PR – CEP 86031-610
Tel. (43) 3371-9000 – Fax: (43) 3371-9017
CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Inscrição Estadual: 60.107.287-44
Registro Estadual no 003263 – ADAPAR/PR

PRODUTO TÉCNICO:
AMETRIN GAN TÉCNICO MILENIA – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento –
MAPA sob nº 1568601
ADAMA AGAN LTD.
Haashlag Street, 3, P.O. BOX 262, 77102 – Northern Industrial Zone, Ashdod – Israel

AMETRINA TÉCNICO RAINBOW – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -
MAPA sob nº 05112
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO. LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang, Shandong, 262737 – China.

FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa – C.P. 2025
Londrina/PR – CEP 86031-610
Tel. (43) 3371-9000 – Fax: (43) 3371-9017
CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Inscrição Estadual: 60.107.287-44
Registro Estadual no 003263 – ADAPAR/PR




                                                                                                           Bula_HERBIPAK_500_BR_03092024_v00
                                                                                                                                Página 1 de 15
ADAMA BRASIL S/A
Avenida Júlio de Castilhos, 2085
Taquari/RS – CEP 95860-000
Tel. (51) 3653-9400 – Fax: (51) 3653-1697
CNPJ: 02.290.510/0004-19
Registro Estadual nº 1047/99 – SEAPA/RS
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGRICOLAS S.A.
Rodovia Sorocaba, Km 122, Pilar do Sul
Salto de Pirapora/SP – CEP 18160-000
Tel. (15) 3491-9900 – Fax: (15) 3491-9918
CNPJ: 62.182.092/0012-88
Registro Estadual nº 476 – CDA/SP

                              No do lote ou partida:
                               Data de fabricação:        VIDE EMBALAGEM
                              Data de vencimento:


 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
                                   EM SEU PODER.
    É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                  É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.


                                            Indústria Brasileira


 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
                                      AGUDO
            CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL
                  II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                                           Bula_HERBIPAK_500_BR_03092024_v00
                                                                                                Página 2 de 15
INSTRUÇÕES DE USO:

HERBIPAK 500 BR é um herbicida utilizado em pré e pós-emergência inicial, para o controle das plantas
infestantes de folhas estreitas e de folhas largas nas culturas de cana-de-açúcar e café.


CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

                                                                             Época, número e intervalo
Cultura                   Planta infestante                      Dose
                                                                             de aplicação
               Amendoim-bravo (Euphorbia hererophylla)
                    Beldroega (Portulaca oleracea)
                                                                             Cana-Planta:
              Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea)
                                                                             Para a cana-planta, o produto
                 Capim-colchão (Digitaria horizontalis)                      pode ser aplicado desde a
                 Capim-colchão (Digitaria sanguinalis)                       pré-emergência da cultura e
                                                                             das plantas infestantes até a
                 Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica)
                                                                             pós-emergência inicial das
                Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus)        Solos Leves     mesmas, sendo até o estádio
                                                              e Medios
          Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum)                   de 1 perfilho para o capim-
                                                               4,0 a 6,0     colchão e capim-carrapicho,
                  Caruru-roxo (Amaranthus hybridus)              L/ha        para as demais gramíneas até
                 Caruru-de-macha (Amaranthus viridis)                        5 perfilhos e para as folhas
              Corda-de-viola (Ipomoea aristolochiaefolia)                    largas, até 20 cm.
Cana-
 de-             Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia)                     Cana-Soca:
Açúcar
                 Maria-pretinha (Solanun americanum)                      Para cana-soca, aplicar após
                     Guanxuma (Sida rhombifolia)                          os tratos culturais que se
                                                                          processam após o corte da
                   Macela (Achyrocline satureoides)          Solos Medios
                                                              e Pesados   cana, devendo-se observar os
                    Mastruz (Lepidium virginicum)                         estádios de desenvolvimento
                                                               6,0 a 8,0  das     plantas     infestantes
                   Mentrasto (Ageratum conyzoides)
                                                                 L/ha     indicados acima, para as
                 Nabo-bravo (Raphanus raphanistrum)                       aplicações       em        pós-
                  Picão-branco (Galinsoga parviflora)                     emergência inicial.
                      Picão-preto (Bidens pilosa)
                                                                             Realizar no máximo 1 (uma)
                 Poaia-branca (Richardia brasiliensis)                       aplicação por ciclo da
                                                                             cultura.
                      Rubim (Leonorus sibiricus)
                Trapoeraba (Commelina benghalensis)




                                                                           Bula_HERBIPAK_500_BR_03092024_v00
                                                                                                Página 3 de 15
               Amendoim-bravo (Euphorbia hererophylla)
                    Beldroega (Portulaca oleracea)
               Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea)
                 Capim-colchão (Digitaria horizontalis)
                 Capim-colchão (Digitaria sanguinalis)
                 Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica)
                Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus)                      Arruação ou Esparramação:
           Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum)   Solos Leves  Pode  ser aplicado na arruação
                                                                e Medios   ou esparramação, tanto em
                  Caruru-roxo (Amaranthus hybridus)
                                                                           pré-emergência      ou    pós-
                 Caruru-de-macha (Amaranthus viridis)           3,0 a 3,5  emergência inicial das plantas
                                                                  L/ha     infestantes, observando os
               Corda-de-viola (Ipomoea aristolochiaefolia)
                                                                           estádios      das     mesmas
 Café             Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia)                     recomendações       para    as
                 Maria-pretinha (Solanun americanum)                       aplicações       em       pós-
                                                              Solos Medios emergência citados na cultura
                     Guanxuma (Sida rhombifolia)               e Pesados   da cana-de-açúcar.
                   Macela (Achyrocline satureoides)
                                                                3,5 a 4,0
                     Mastruz (Lepidium virginicum)                L/ha        Realizar no máximo 1 (uma)
                                                                              aplicação por ciclo da
                   Mentrasto (Ageratum conyzoides)                            cultura.
                 Nabo-bravo (Raphanus raphanistrum)
                  Picão-branco (Galinsoga parviflora)
                      Picão-preto (Bidens pilosa)
                  Poaia-branca (Richardia brasiliensis)
                       Rubim (Leonorus sibiricus)
                 Trapoeraba (Commelina benghalensis)

MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do herbicida HERBIPAK 500 BR poderá ser efetuada através de pulverização terrestre e aérea.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para as culturas de cana-de-açúcar e café, o herbicida HERBIPAK 500 BR pode ser aplicado com
pulverizador tratorizado ou autopropelido. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão
adequada. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que
produzam pouca deriva:
 - Diâmetro de gotas: usar gotas médias a grandes, acima de 300 micra
 - Densidade de gotas: densidade mínima de 20 gotas/cm²
 - Volume de calda: 180 a 360 L/ha.

APLICAÇÃO AÉREA
Para a cultura da cana-de-açúcar, o herbicida HERBIPAK 500 BR pode ser aplicado via aérea através de
aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou
atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e
diâmetro de gota média a grossa. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de vôo: A altura do vôo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em
especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao vôo, do diâmetro das gotas e das condições

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atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de vôo
situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as
aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de vôo,
porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: Gotas média a grossa, com no mínimo de 300 µ (micra) DMV, evitando condições mais
críticas de evaporação e/ou deriva.
Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como
orientação geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.

MODO DE PREPARO DA CALDA:
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida,
adicionar HERBIPAK 500 BR nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a
agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de
agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
    • Temperatura ambiente até 30ºC;
    • Umidade relativa do ar no mínimo de 60%;
    • Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
 Café ............................................................ 44 dias
 Cana-de-açúcar ......................................... (1)
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
•   Não aplicar na cultura do café com menos de 2 anos de idade. Evitar o contato do produto com as
    folhas e ramos desta cultura.
•   Não aplicar em solo seco.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.




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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo,
quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação
Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org),
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                                 C1                             HERBICIDA

O produto herbicida HERBIPAK 500 BR é composto por ametrina, que apresenta mecanismo de ação
seletivo, pertencente ao Grupo C1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Herbicidas), respectivamente.




                                                                          Bula_HERBIPAK_500_BR_03092024_v00
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
  boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
  fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
  de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
  alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
  por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2;
  óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
  borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
  proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
  até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
  produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;


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-    Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
     tempo entre a última aplicação e a colheita);
-    Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
     contaminação;
-    Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e animais;
-    Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
-    Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
     família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
-    Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
-    Não reutilizar a embalagem vazia;
-    No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
     hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
-    Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
     touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
-    A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;

                                          Pode ser nocivo se ingerido
                             PERIGO
                                          Fatal se inalado


PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lentes de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, relógio, anéis etc) contaminados e lave
a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
 A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                                    - INTOXICAÇÕES POR AMETRINA -
                                         INFORMAÇÕES MÉDICAS

    Grupo Químico            Triazina
    Classe Toxicológica      CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
    Vias de exposição        Oral, inalatória, ocular e dérmica
    Toxicocinética           Os herbicidas triazínicos são rapidamente absorvidos e metabolizados quando
                             ingeridos. A absorção ocorre pela via respiratória, pelo trato gastrointestinal e
                             pela via dérmica. A metabolização é hepática.
                             A dealquilação da amina e oxidação da cadeia lateral são as reações de
                             detoxificação predominantes. Os derivados mercapto da triazina também
                             podem sofrer sulfoxidação seguida de reação com a glutationa hepática para a
                             produção de derivados do ácido mercapturio.
                             A absorção, biotransformação e excreção da ametrina radiomarcada foram
                             rápidas após administração oral para ratos. Em 24 horas, 52% foram
                             excretados na urina e 18% nas fezes, e dentro de 72 horas a eliminação foi
                             quase completa quando quantidade adicional de 6% foi excretada na urina,
                             14% nas fezes e menos de 2% remanesceu na carcaça.
                             A distribuição tecidual foi medida em 6, 48 e 72 horas após a administração da
                             ametrina radiomarcada. A distribuição tecidual em 6 horas foi maior no rim,
                             seguida pelo fígado, baço, sangue, pulmão, tecido adiposo, carcaça, cérebro e
                             músculo. Os níveis sanguíneos permaneceram relativamente constantes por 72
                             horas após a administração, enquanto todos os outros níveis teciduais

                                                                               Bula_HERBIPAK_500_BR_03092024_v00
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                           desceram rapidamente a < 0,1% da dose por grama de tecido.
Toxicodinâmica             O aminotriazol tem mostrado ser bociogênico em várias espécies animais. O
                           aminotriazol reduz a captação tireoideana de iodo e inibe a atividade da
                           peroxidase tireoidiana. A redução dos hormônios tireoideanos induz a um
                           estímulo hipotalâmico da hipófise mediado pelo TSH. Esta estimulação
                           prolongada parece ser responsável pela indução de câncer tireoideano em
                           animais tratados com altas doses de aminotriazol.
Sintomas      e   sinais   Efeitos agudos: Ametrina é pouco tóxico para humanos.
clínicos                   Sintomas de exposição aguda em altas doses incluem náusea, vômito, diarréia,
                           fraqueza muscular e salivação. É moderadamente irritante aos olhos, pele e
                           trato respiratório. A DL50 oral em ratos é 508 mg/Kg para ratos e 945 mg/Kg
                           para camundongos. A CL50 inalatória para ratos é maior que 2,2 mg/L de ar. A
                           DL50 dérmica é maior que 3.100 mg/Kg para ratos e 8,16 mg/Kg para coelhos.
                           Mutagenicidade: os estudos demonstram que a ametrina não é mutagênico.
                           Efeitos de Carcinogenicidade: não há nenhum dado para determinar se
                           ametrina pode aumentar o risco de câncer em humanos.
                           Estudo de literatura indica que consumindo grande quantidade de ametrina por
                           um longo período de tempo pode causar dano hepático.
                           Grupo triazina:
                           Os herbicidas do grupo triazina geralmente tem um baixo grau de toxicidade em
                           estudo conduzido com animais de laboratório.
                           Neurotoxicidade: tem sido relatado tremores musculares, tetania, ataxia em
                           animais após a ingestão com triazina.
                           Gastrointestinal: anorexia e salivação tem sido visto em estudos com animais.
                           Hepatoxicidade: há relatos de necrose.
Diagnóstico                O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
                           de quadro clinico compatível.
Tratamento                 Tratamento geral: as medidas gerais devem estar orientadas à estabilização
                           do paciente com avaliação de sinais vitais e do "status mental", a efetividade da
                           respiração e circulação, manutenção de vias aéreas patentes e adequada
                           oxigenação, remoção da fonte de exposição ao produto com a
                           descontaminação do paciente, administração de antídotos, medidas para
                           aumentar a eliminação do tóxico do organismo, medidas sintomáticas e de
                           manutenção.
                           Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
                           frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
                           Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória,
                           hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão severa
                           (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avaliar estado de consciência do
                           paciente.
                           Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente.
                           Sucção de secreções orais se necessário. lntubação e ventilação conforme
                           necessário, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
                           comprometimento neurológico.
                           Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
                           tecidual. Se intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar
                           assistida.
                           Medidas de descontaminação:
                           Exposição oral: Tratamento de suporte vital, monitorização cardíaca e
                           respiratória. Controlar convulsões anteriormente a qualquer método de
                           descontaminação gastrintestinal. A lavagem gástrica deve ser indicada se a
                           dose ingerida for acima de 40 mg/Kg de ingrediente ativo (adulto), seguido de
                           carvão ativado.
                           - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
                           do produto (geralmente dentro de 1 hora).
                           Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração
                           com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral
                           esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
                           Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou
                           alteração de consciência em pacientes não-intubados; pacientes com risco de
                           hemorragia (alterações prévias de coagulação) ou perfuração gastrintestinal; e
                           ingestão de quantidade não significativa do produto.
                                                                             Bula_HERBIPAK_500_BR_03092024_v00
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                    Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a sua
                    absorção sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 h).
                    Dose: administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 ml de
                    água/30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50
                    g (ou 0,5 a 1,0 g/Kg) em crianças de 1 a 12 anos e 10 a 25g (ou 0,5 a 1,0 g/Kg)
                    em crianças com menos de 1 ano.
                    Contraindicações: pacientes neurologicamente comprometidos e com as vias
                    aéreas desprotegidas, perfuração do trato gastrintestinal e quando o carvão
                    ativado pode aumentar o risco de aspiração.
                    Na presença de vômito, pode ser administrado através de um tubo orogástrico
                    ou tubo nasogástrico. Nos casos moderados a severos, a administração
                    repetida de carvão
                    ativado a cada 2-4 horas pode ser benéfica na tentativa de diminuir a absorção
                    e a circulação entero-hepática, mas o uso de formulações contendo sorbitol (um
                    catártico) deve ser evitada após a primeira dose.
                    - Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses desse composto, podem
                    aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
                    lado para evitar
                    que aspire resíduos.
                    ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente,
                    vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
                    Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água ou
                    solução salina 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos.
                    Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da
                    lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da
                    descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência.
                    Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta,
                    não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão
                    por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos da pele e
                    cabelo. Muitos agrotóxicos são corrosivos e irritantes e causam processo
                    inflamatório local que pode se intensificar com a exposição ao sol. Podem
                    ocorrer queimaduras químicas. Tratamento dos sintomas de acordo com as
                    manifestações clínicas.
                    Exposição inalatória: Remover o paciente para um local arejado e fornecer
                    adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
                    derivados de petróleo e outras substâncias, como surfactantes, agravando a
                    irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite e
                    pneumonia química. Administrar oxigênio, corticoides, broncodilatadores,
                    antagonistas H1, antibioticoterapia conforme indicação clínica.
                    Antídoto: não há antídoto específico conhecido para a substância.

                    CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
                    EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
                    produto; e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu)
                    para realizar o procedimento.
                    A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a
                    adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e
                    avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contra-indicações   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração,
                    porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos
                    quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
                    aspiração do conteúdo gástrico.




                                                                     Bula_HERBIPAK_500_BR_03092024_v00
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 Efeitos das interações    Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
 químicas
 ATENÇÃO                   Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                           tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional
                           de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                           As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                           Agravos de Notificação Compulsória.
                           Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                           Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                           Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:

Efeitos agudos para Animais de Laboratório:
DL 50 oral em ratos: >2000 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: > 12000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: >0,471 mg/L (4h)
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Não classificado.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Não classificado
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto é não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Pode ocorrer dano hepático e renal. Eventualmente, depressão de S.N.C. Estudos em roedores indicam
alterações no peso dos órgãos.




                                                                            Bula_HERBIPAK_500_BR_03092024_v00
                                                                                                Página 11 de 15
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
 - Este produto é:
         ( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
         (X) - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
         ( ) - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
         ( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
  - Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
     atingir, principalmente águas subterrâneas.
  - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
  - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
  - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
  - Não utilize equipamento com vazamento.
  - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
  - Aplique somente as doses recomendadas.
  - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água.
     Evite a contaminação da água.
  - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
     água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
  - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
     (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
     de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
     animais e vegetação suscetível a danos.
  - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
     aeroagricolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
   outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
   recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A - Telefone da empresa:
   0800-400-7070.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
   óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
   ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:



                                                                           Bula_HERBIPAK_500_BR_03092024_v00
                                                                                               Página 12 de 15
      - Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
        uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
        deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo
        para a sua devolução e destinação final.
     - Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
        material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
        registrante conforme indicado acima.
     - Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
        o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
        serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
        questão e da quantidade do produto envolvido.
-   Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO 2 ou pó químico, ficando a favor
    do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
- Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):

Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
    esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
    vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
    boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
    direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

                                                                              Bula_HERBIPAK_500_BR_03092024_v00
                                                                                                  Página 13 de 15
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.




TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

                                                                               Bula_HERBIPAK_500_BR_03092024_v00
                                                                                                   Página 14 de 15
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fomos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:

Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro
de 2019.

.




                                                                              Bula_HERBIPAK_500_BR_03092024_v00
                                                                                                  Página 15 de 15
                                

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