Calaris
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Herbicida
Atrazina (triazina) (500 g/L) + Mesotriona (Tricetona) (50 g/L)

Informações

Número de Registro
09419
Marca Comercial
Calaris
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Atrazina (triazina) (500 g/L) + Mesotriona (Tricetona) (50 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico e seletivo.
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Aveia
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Aveia
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Aveia
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Aveia
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Aveia
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Aveia
Glycine max
soja
Aveia
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Centeio
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Centeio
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Centeio
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Centeio
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Centeio
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Centeio
Glycine max
soja
Centeio
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Cevada
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cevada
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cevada
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Cevada
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Cevada
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cevada
Glycine max
soja
Cevada
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Milho
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Milho
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Milho
Glycine max
soja
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Milho
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Soja
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Soja
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Soja
Glycine max
soja
Soja
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Trigo
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Trigo
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Trigo
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Trigo
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Trigo
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Trigo
Glycine max
soja
Trigo
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Triticale
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Triticale
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Triticale
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Triticale
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Triticale
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Triticale
Glycine max
soja
Triticale
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo

Conteúdo da Bula

                                    CALARIS
                                                                                       Bula Completa – 24.04.2025

                                                                                      <Logomarca do produto>
                                                   CALARIS
       Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 09419

COMPOSIÇÃO:
2-(4-mesyl-2-nitrobenzoyl)cyclohexane-1,3-dione (MESOTRIONA) ………….......50 g/L (5% m/v)
6-chloro-N2-ethyl-N4-isopropyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine (ATRAZINA) ............500 g/L (50% m/v)
Outros Ingredientes ......................................................................................597 g/L (59,7% m/v)

             GRUPO                                      F2                                    HERBICIDA
             GRUPO                                      C1                                    HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO COM AÇÃO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: TRICETONA E TRIAZINA
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-
2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ATRAZIN TÉCNICO – Registro MAPA nº 00998388:
Syngenta Crop Protection, LLC - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana, 70776 – EUA.
Hebei Shanli Chemical Co, Ltd - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou City –
Hebei Province – China.

ATRAZINA TÉCNICA CIBA GEIGY – Registro MAPA nº 00178500:
Syngenta Crop Protection, LLC - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana, 70776 – EUA.
Anhui Zhongshan Chemical Industry Co. Ltd - Xiangyu Town Chemical Industry Park Dongzhi
County - Anhui Province, 247260, China.
Hebei Shanli Chemical Co, Ltd - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou City –
Hebei Province – China.

ATRAZINE TECH OXON – Registro MAPA n° TC01321:
Sipcam Oxon S.P.A. – Strada Provinciale per Torre Beretti, Km 2,6 27030 - Mezzana Bigli - Pavia
– Itália.
Hebei Shanli Chemical Co., Ltd. – Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou City –
Hebei Province – China.

FORWARD ATRAZINE TÉCNICO – Registro MAPA n° TC07122:
Hebei Shanli Chemical Co. Ltd. - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou City,
Hebei Province - China.

MESOTRIONE TÉCNICO – Registro MAPA nº 01104:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Shenyang Sciencreat Chemicals Co., Ltd. - Xihejiubei Street 17, Chemical Industry area
Shenyang, Liaoning – China.
Youjia Crop Protection Co. Ltd - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic Development
Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.
                                                                                                                           1
                                                                                CALARIS
                                                               Bula Completa – 24.04.2025

AnHui ZhongShan Chemical Industry Co.,Ltd. - Xiangyu Town Chemical Industry Park, DongzhI
County, Anhui Province 247260, China.
Inner Mongolia Zhonggao Chemical Co., Ltd. - South of Wuji Railway, Bayin Oboo Industrial
Park, Alxa League Economic and Technological Development Zone, Inner Mongolia Autonomous
Region, China.

MESOTRIONA TÉCNICA PROVENTIS – Registro MAPA n° 2017:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development Area, Zhejiang 312369 – China.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5,
Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro
na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta South Africa (Pty) Limited - 4 Krokodildrift Avenue, Brits 0250, África do Sul.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen, 1459 -
Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR - CEP:
86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS - CEP: 95860-000 – CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no
IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG – CNPJ: 23.361.306/0001-79 –
Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.

  “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                Nº do Lote ou da Partida:
                Data de Fabricação:               VIDE EMBALAGEM
                Data de Vencimento:

 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                             CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                   AGITE ANTES DE USAR
  Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
              previsto no Art. 4° do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

    CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
               PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE


                                             //




Cor da faixa: FAIXA AZUL – PMS Blue 293 C

                                                                                          2
                                                                                                        CALARIS
                                                                                       Bula Completa – 24.04.2025


     INSTRUÇÕES DE USO:

     Número, Época e Intervalo de Aplicação:
     CALARIS é um herbicida de ação sistêmica para aplicação na pós-emergência das
     plantas daninhas, nas seguintes modalidades:

     Aplicação em pós-emergência das plantas daninhas
                                                                                 ÉPOCA E                               VOLUME
                                                                  DOSE¹         INTERVALO          NÚMERO DE               DE
CULTURA       PLANTA DANINHA                   ESTÁDIO
                                                                  (L/ha)            DE             APLICAÇÃO            CALDA
                                                                                APLICAÇÃO                                (L/ha)
                  Soja tiguera
                                                Até V3*
                 Glycine max
                   Beldroega                   10 - 20 cm
              Portulaca oleracea
                Corda-de-viola
             Ipomoea grandifolia                                             Aplicar na
                  Erva-quente                                                   pós-
             Spermacoce latifolia                                           emergência
                                                                Aplicação
          Leiteiro; Amendoim-bravo                                          da cultura e
                                                                  Única:
           Euphorbia heterophylla                                           das plantas
                                                2 - 6 cm         2,0 – 2,4
                                                                              daninhas                                 Aplicação
                 Picão-branco
                                                                            (gramíneas: Uma (1) única                  terrestre:
             Galinsoga parviflora                               Aplicação
                                                                           1-2 perfilhos; aplicação ou                 100 - 300
                  Picão-preto                                   Sequencial
 MILHO                                                                     folhas largas; sequencial,
                 Bidens pilosa                                       ²:
                                                                             2-4 folhas)    duas (2)                   Aplicação
                 Poaia-branca                                       1,2
                                                                                           aplicações                   aérea:
            Richardia brasiliensis                                                Aplicação                             20 - 40
              Capim-marmelada                                                    sequencial:
           Brachiaria plantaginea                                               Recomenda-se
                                                                                um intervalo de
                Capim-colchão                                                     10-15 dias
                                             1 - 2 perfilhos
             Digitaria horizontalis                                                  entre
            Capim-pé-de-galinha                                                  aplicações.
                Eleusine indica
                  Caruru-roxo
            Amaranthus hybridus                                  Aplicação
                                              2 - 4 folhas        única:
               Capim-amargoso                                    1,0 – 2,0
               Digitaria insularis
     Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas
     das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.
     *Quando a terceira folha (trifólio) estiver completamente desenvolvida
     Recomenda-se o uso de adjuvante


     Inclusão de Manejo: Calaris pode ser indicado no consórcio Milho-Braquiária (sistema
     santa fé) para retardar o desenvolvimento da Brachiaria ruzizienses em fase inicial.
     Recomenda-se o intervalo de dose entre 1,0 e 1,5 L/ha de Calaris + óleo, quando ao
     menos 80 - 90% da braquiária estiver com 2-3 perfilhos completamente desenvolvidos.
     Em caso de dúvida, sempre consultar um engenheiro agrônomo da Syngenta para
     direcionamento e orientação técnica da aplicação.



                                                                                                                         3
                                                                                                       CALARIS
                                                                                      Bula Completa – 24.04.2025



            Manejo antecipado: Aplicação em pós-emergência das plantas daninhas


                                                             DOSE                                                  VOLUME
                                                             (L/ha)               ÉPOCA E
                               ESTÁDIO                                                              NÚMERO DE          DE
  PLANTA DANINHA                                                               INTERVALO DE
                                                                                                    APLICAÇÃO       CALDA
                                                 Aplicação       Aplicação       APLICAÇÃO
                                                                                                                     (L/ha)
                                                  Única          Sequencial
                                                                               Aplicação em pós-
        Buva
                              Até 8 folhas       1,0 – 2,0            -         emergência das
  Conyza bonariensis
                                                                               plantas daninhas
                                                                                                    Realizar uma
                            Até V3: quando                                     (aplicação única),
                                                                                                      (1) única
     Soja tiguera           a terceira folha                                    com intervalo de
                                                                                                     aplicação
     Glycine max            (trifólio) estiver   0,75 – 2,0           -          30-45 dias, no
                            completamente                                            manejo
                             desenvolvida                                          antecipado

    Trapoeraba                                                                 Aplicação em pós-
                              Até 6 folhas       1,0 – 2,0            -                                            Terrestre:
Commelina benghalensis                                                          emergência das                      100-300
                                                                               plantas daninhas
       Nabiça                                                                  (aplicação única),
                              Até 6 folhas       0,5 – 2,0                      com intervalo de
Raphanus raphanistrum                                                                                                  Aérea:
                                                                  0,25 – 1,0    30 - 45 dias, no                       20-40
                                                                                     manejo         Realizar até
      Caruru
                              Até 6 folhas       1,0 – 2,0                        antecipado.        duas (2)
 Amaranthus hybridus
                                                                                                    aplicações
                                                                                   Aplicação
   Capim-amargoso                                                                 sequencial:
                             1-2 perfilhos
   Digitaria insularis                                                          Recomenda-se
                                                 1,5 – 2,0        0,75 – 1,0    um intervalo de
  Capim-pé-de-galinha                                                           10-15 dias entre
                             1-2 perfilhos                                        aplicações.
    Eleusine indica
            Recomenda-se o uso de adjuvante

            Número e intervalo de aplicação:
            MILHO: o produto CALARIS pode ser recomendado para aplicação única ou sequencial,
            de acordo com a densidade de infestação das plantas daninhas, sendo que a primeira
            aplicação deve ocorrer entre 15 e 20 dias após a emergência da cultura.
                • Aplicação única: Recomendada para média a baixa densidade de infestação de
                   plantas daninhas. A melhor época para controle das plantas daninhas é em pós-
                   emergência inicial (2-4 folhas), quando a cultura do milho estiver em V4 – V5.
                • Aplicação Sequencial (duas aplicações): Recomendada na cultura do milho
                   para áreas com altas infestações e/ou para controlar plantas daninhas com vários
                   fluxos de germinação. A primeira aplicação dever ser feita em estádio mais
                   precoce na dose de 1,2 L/ha (milho entre V2 e V3 ou 15 a 20 dias após a
                   emergência da cultura). A segunda aplicação, sequencial, na dose de 1,2 L/ha,
                   deverá ser feita entre 10 e 15 dias após a primeira aplicação.

            MANEJO ANTECIPADO: recomenda-se uma (1) única aplicação ou aplicação
            sequencial, duas (2) aplicações, de CALARIS com intervalo de 30 a 45 dias entre a última
            aplicação e a semeadura das culturas subsequentes, de acordo com as instruções do
            quadro apresentado anteriormente. Para a aplicação sequencial, recomenda-se o
            intervalo de 10 a 15 dias entre as aplicações:
                                                                                                                   4
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                                                            Bula Completa – 24.04.2025

   •   Soja, Trigo, Cevada, Centeio, Aveia e Triticale: 30 – 45 dias;
   •   Milho: Sem restrição de intervalo entre aplicação e semeadura.

O intervalo de aplicação depende de alguns fatores: tipo de solo, % de matéria orgânica
(MO), regime pluviométrico, variedade e/ou híbridos das culturas, dose a ser utilizada,
entre outros.
A escolha da dose, dentro de cada intervalo de aplicação (30 - 45 dias), depende da
infestação das plantas daninhas e tipo de solo:
    • Para solos argilosos ou pesados e plantas daninhas nos estádios mais avançados
        e/ou altas densidades, recomenda-se as maiores doses e o menor intervalo de
        aplicação (30 dias).
    • Para solos arenosos ou leves e plantas daninhas nos estádios iniciais e/ou baixas
        densidades, recomenda-se as menores doses e o maior intervalo de aplicação
        (45).

MODO DE APLICAÇÃO:
CALARIS deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas.
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é
fundamental para o sucesso de controle das plantas daninhas, independente do
equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do
equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais
em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho
e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

Preparo da Calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento
e então adicionar a quantidade recomendada do herbicida e em seguida adicionar o
adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a
homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser
constante durante a preparação e aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando
logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando
a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a
calda antes de reiniciar a operação.

Cuidados no preparo da calda:
1. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
nos primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
2. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
3. Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
PFF2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos
químicos;
4. Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
                                                                                     5
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                                                            Bula Completa – 24.04.2025




APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda e pontas de pulverização que
proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as plantas daninhas. O
equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal (manual ou motorizado) ou tratorizado.
Utilizar pontas de pulverização que proporcionem tamanho de gotas médias ou maiores. A
velocidade do pulverizador e altura da barra de pulverização deverá ser compatível com a
topografia do terreno. Ajustar a pressão de trabalho de acordo com as recomendações do
fabricante da ponta utilizada.

Recomenda-se aplicar em condições meteorológicas favoráveis como temperatura inferior a
30°C, com umidade relativa do ar acima de 50% e velocidade do vento de 3 a 10 km/hora.

Orientações específicas para redução de deriva:

   •   O aplicador é responsável por evitar deriva da pulverização para fora do alvo, devendo
       estar ciente sobre cultivos vizinhos susceptíveis, árvores, pastagens ou habitações;
   •   NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que
       podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas/colheitas suscetíveis próximas,
       áreas de cultivo ou pastagens.
   •   Preconize na aplicação classe de gotas de tamanho médio ou acima.
   •   NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes.
   •   NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou cultivos diferentes dos recomendados
       em bula.
   •   NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a quaisquer plantas não alvo ou
       em locais em que possa ocorrer absorção do herbicida por lixiviação ou infiltração no
       solo.

APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura
da área a ser aplicada. Utilizar barra com volume de calda recomendado anteriormente. Usar
pontas de pulverização apropriados para essa modalidade de aplicação hidráulicos ou
atomizadores rotativos que gerem gotas médias ou acima.

É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa e
altura de voo, também sejam ajustados visando à geração de gotas médias ou acima. Não
aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.

Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade
relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.

A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação poderão ser
flexibilizadas.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem
os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

                                                                                      6
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                                                             Bula Completa – 24.04.2025

APLICAÇÃO VIA AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (ARP)/DRONE: O
produto pode ser aplicado através de ARP nas culturas recomendadas, devendo estes ser
adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão,
pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma boa cobertura das
plantas daninhas. O equipamento de aplicação deve estar em boas condições de
funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas
do MAPA e ANAC.

A altura de voo deverá ser ajustada de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo das plantas ou menor, quando possível. A largura da faixa
de deposição efetiva deverá ser ajustada com a altura de voo, e diâmetro das gotas. Esta deve
ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na
aplicação, sendo recomendado o uso de gotas de classe média ou acima. Utilizar volume ou
taxa de aplicação recomendado anteriormente.

Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação
civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura e
Pecuária (MAPA).

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:

    •   Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
        altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso).
    •   Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva.
    •   Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
        acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes.
    •   Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.


Somente realizar a aplicação via drone na presença de profissionais habilitados.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem
os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Fatores relacionados à aplicação na pós-emergência:

•   Plantas daninhas e estádio de aplicação: Para assegurar o controle total das plantas
    daninhas com o CALARIS, devem−se observar atentamente as espécies indicadas e os
    respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela "Instruções de Uso". As
    plantas daninhas apresentam maior sensibilidade ao produto no estádio inicial de
    desenvolvimento com 2 à 4 folhas. O efeito do produto sobre as plantas daninhas se
    manifesta de 3 à 5 dias após a aplicação, através do branqueamento do meristema apical
    e folhas mais jovens, que se tornam, posteriormente, necróticos.

•   Adjuvantes/Espalhantes Adesivos: A adição de espalhantes ou adjuvantes à calda de
    pulverização é fundamental para o efeito pós−emergente do produto para proporcionar
    melhor controle das plantas daninhas. Recomenda−se óleo mineral na concentração de
                                                                                       7
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    0,5% v/v. No caso de aplicação aérea, a dose mínima do óleo mineral deverá ser de 0,5
    L/ha.

•   Influências das condições climáticas na aplicação:
    Umidade do solo: Aplicar o herbicida CALARIS quando o solo apresentar umidade
    suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo seco,
    principalmente se ocorreu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas
    daninhas ao estado de estresse por deficiência hídrica. Tal condição irá comprometer a
    eficiência de controle com o herbicida.
    Orvalho/Chuvas: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas por chuvas ou
    orvalho muito intenso.
    Chuva após a aplicação do produto: A incidência de chuva logo após a aplicação interfere
    negativamente na eficiência de controle por acarretar a lavagem do produto. É necessário
    um período mínimo aproximado entre 2 a 3 horas sem chuva após a aplicação para que o
    herbicida seja absorvido.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
                   CULTURA                             DIAS
                     Milho                              60

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada
estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é
necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados durante a
aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes
de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas
com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou
não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas
Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de
declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

•   CALARIS não deve ser aplicado em condições de solos secos ou períodos prolongados de
    estiagem com as plantas daninhas em estado de estresse por deficiência hídrica;
•   É necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas e ou irrigação logo após
    a aplicação do produto;
                                                                                       8
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•   Manter uma distância sem aplicação para evitar deriva do produto sobre vegetações não
    alvo ou outras culturas não alvo de 5 metros quando feita a aplicação terrestre, e de 50
    metros quando feita aplicação aérea.
•   Não aplicar CALARIS sobre plantas daninhas fora do estádio recomendado;
•   O uso de inseticidas fosforados e carbamatos podem aumentar o sintoma de fitotoxicidade
    sobre o milho. Aplicar esses inseticidas 7 dias antes ou após a aplicação de CALARIS;
•   Não aplicar CALARIS sobre variedades ou híbridos para milho pipoca e milho doce.
•   Após o uso de CALARIS nas culturas do milho, não plantar outra cultura na mesma área,
    dentro de um período mínimo de 4 meses. Em caso de perda do plantio da cultura do milho,
    o replantio poderá ser feito imediatamente, logo após a aplicação de CALARIS;
•   CALARIS não deve ser aplicado em solos mal preparados, com torrões, ou em solo seco.
•   Não aplicar CALARIS com o solo apresentando baixo teor de umidade e plantas infestantes
    no estado de stress hídrico.
•   A ocorrência de intensas chuvas após a aplicação de CALARIS, poderá causar a redução
    do efeito residual do produto.
•   O aplicador é responsável por evitar o desvio da pulverização fora do local. Esteja ciente
    de locais não visados próximos do local de aplicação e das condições ambientais;
•   Não é recomendado a aplicação para controle de gramíneas, com exceção das descritas
    nesta bula, nas respectivas modalidades e instruções de uso;
•   Devido ao grande número de espécies e variedades das culturas indicadas nesta bula,
    recomenda-se uma aplicação preliminar do produto em uma pequena área para verificar a
    ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.

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                                                              Bula Completa – 24.04.2025

Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com
a resistência, seguem algumas recomendações:
    • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos F2 e C1 para o
        controle do mesmo alvo, quando apropriado.
    • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as Boas Práticas
        Agrícolas.
    • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
        produto.
    • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
        estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação
        de herbicidas.
    • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
        consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
        (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
        Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e
        Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br)

         GRUPO                          F2                        HERBICIDA
         GRUPO                          C1                        HERBICIDA

O produto CALARIS é composto por mesotriona e atrazina, que apresentam mecanismos de
ação de inibição da biossíntese de carotenóides na 4-hidroxifenil-piruvato-dioxigenase (4-
HPPD) e inibição da fotossíntese no fotossistema II, pertencentes aos Grupos F2 e C1,
segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas),
respectivamente.


              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

     PRECAUÇÕES GERAIS:
 •   Produto para uso exclusivamente agrícola.
 •   O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
 •   Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
 •   Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
     pessoas.
 •   Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
 •   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
     e válvulas com a boca.
 •   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos,
     ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
     fabricante.
 •   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
     de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas
     de um profissional habilitado.
 •   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
     em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
                                                                                      10
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 • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
   trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
 • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
   seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
   compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
   respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção
   lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
 • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
   com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

    PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
    hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
    impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
    PFF2, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos
    químicos.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
    Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.

    PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
 • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
    segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
    em que estiver sendo aplicado o produto.
 • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
    respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
 • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
    outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto
 • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
    hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
    impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
    PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para
    produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

   PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 • Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
   manter os avisos até o final do período de reentrada.
 • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
   área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
   Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
   aplicação.
                                                                                    11
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 • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça
    em áreas tratadas logo após a aplicação.
 • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
    segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
    ainda vestidas para evitar contaminação.
 • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
    original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
 • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
 • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
    demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
 • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
    de aplicação.
 • Não reutilizar a embalagem vazia.
 • No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
    Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
    proteção para produtos químicos e botas de borracha.
 • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados
    na seguinte ordem: Touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, avental
    impermeável, botas de borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com
    mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos químicos e
    equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2.
 • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
    devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.




                                                      Nocivo se ingerido.
                            ATENÇÃO         Pode provocar reações alérgicas na pele.




                                                                                       12
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                                                                  Bula Completa – 24.04.2025

PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.

Olhos: ATENÇÃO: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos
15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.

Pele: ATENÇÃO: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de
contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.




                                                                                              13
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                           - INTOXICAÇÕES POR CALARIS -
                               INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico       Mesotriona: Tricetona
                    Atrazina: Triazina
Classe
                  Categoria 4: Produto Pouco Tóxico
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                  consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética    Mesotriona: A mesotriona foi rapidamente absorvida após administração
                  a ratos e camundongos pela via oral (68% e 56-70%, respectivamente),
                  com pico tecidual alcançado em camundongos após 1 hora. A excreção de
                  41-70% da dose administrada a camundongos se deu pela urina, sendo
                  52% eliminado nas primeiras seis horas; em ratos, nesse mesmo período,
                  a taxa de excreção urinária foi de 44-67%. Em menor proporção, houve
                  excreção pelas fezes (ratos: 11-30%; camundongos: 21-38%), sendo a
                  excreção biliar mais extensa em ratos machos (10-14%) do que em fêmeas
                  (2,0-3,7%). Em camundongos, os resíduos teciduais diminuíram
                  rapidamente, alcançando valores de background dentro de 6-24 horas
                  após a dosagem; em 72 horas, os resíduos em ratos e camundongos foram
                  baixos, com exceção para fígado e rins. A mesotriona foi excretada
                  principalmente na sua forma inalterada (ratos: 50-65% da dose
                  administrada; camundongos: 49-78%); o AMBA e MNBA são alguns
                  metabólitos em comum encontrados em ambas as espécies. A presença
                  de metabólitos menores nas fezes indica que pode haver metabolização
                  pela microflora intestinal. Assim, seu processo de biotransformação
                  proposto envolve hidroxilação do anel diona ou, após excreção biliar de
                  mesotriona inalterada, pela clivagem da molécula em seus dois anéis
                  constituintes e redução pela microflora intestinal.

                    Atrazina: A absorção de atrazina foi rápida quando administrada a ratos
                    por via oral (88%), sendo os níveis mais altos detectados nos eritrócitos
                    (1,6%) e fígado (0,6%). A atrazina é metabolizada a seus derivados mono
                    e dialquilados, em humanos e animais, por duas vias principais: 1)
                    desalquilação dos grupos etila e isopropila da cadeia lateral; e 2)
                    descloração através da conjugação com glutationa. Sua eliminação
                    principal é através da urina (73%), possuindo meia vida de 31,3 horas em
                    ratos e 11,5 horas em humanos. A eliminação segue uma cinética de
                    primeira ordem a partir de dois compartimentos; o segundo sendo
                    representado por ligação covalente da atrazina com moléculas da
                    hemoglobina de ratos, esta ligação prolonga a meia-vida da substância e
                    é considerada rato-específica e não relevante para humanos.
Toxicodinâmica      Mesotriona: A mesotriona é uma tricetona que exerce seu modo de ação
                    herbicida pela inibição de p-hidroxifenilpiruvato dioxigenase (HPPD),
                    enzima-chave na biossíntese de carotenoides nas plantas; sem os
                    carotenoides, não há proteção da clorofila contra foto-oxidação, surgindo
                    sintomas como o branqueamento das folhas e necrose do tecido
                    meristemático. Em humanos e roedores, a HPPD também está presente
                                                                                     14
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                                                               Bula Completa – 24.04.2025

                    como uma das enzimas metabolizadoras dos subprodutos do aminoácido
                    tirosina, o 4-HPPA. Este é derivado da quebra da tirosina por ação da
                    enzima amino transferase (TAT), que em ratos tem nível de atividade
                    reduzido. A inibição da HPPD, combinada à baixa atividade da TAT, leva
                    ao acúmulo de HPPA e, consequentemente, de tirosina plasmática em
                    concentrações capazes de provocar os efeitos adversos observados no
                    rato. Em humanos, assim como em camundongos, a atividade normal da
                    TAT garante o não-acúmulo da tirosina em níveis tão elevados. Portanto,
                    é improvável que humanos exibam os efeitos da tirosinemia observados
                    em ratos após exposição à mesotriona.

                    Atrazina: Atrazina é translocada predominantemente por meio do sistema
                    apoplástico (xilema) e atua como inibidor do fotossistema II. Ela se liga ao
                    sítio QB localizado na proteína D1 dos cloroplastos, causando o bloqueio
                    do transporte de elétrons e a paralisação da produção de NADPH e ATP.
                    Como consequência, há a interrupção da fixação de carbono e
                    peroxidação dos lipídios. As plantas tratadas apresentam clorose foliar e
                    têm o seu crescimento inibido. Esta via metabólica não existe em
                    mamíferos, sendo seu modo de ação pouco relevante para seres
                    humanos.
                    Mesotriona: No banco de dados de acidentes internos da Syngenta
                    (fevereiro de 2013) há 51 relatos de caso disponíveis: 23 casos de ingestão
                    e 28 casos de exposições dérmicas ou oculares; 42 casos foram relatados
                    como assintomáticos e em outros foram reportados sinais de irritação local,
                    dores de cabeça ou náusea.

                    Atrazina: Não há na literatura dados de intoxicação por atrazina em
                    humanos.

                    As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos com
                    animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                    mesotriona e atrazina, CALARIS:

Sintomas e sinais Exposição oral: Causou mortalidade em quatro de cinco ratos testados
     clínicos     com a dose de 2000 mg/kg p.c. Esses animais apresentaram sinais clínicos
                  como hipoatividade (4/5), postura encurvada (3/5), posição em decúbito
                  ventral (2/5), diminuição da temperatura corpórea (1/5), piloereção (1/5),
                  aumento da frequência respiratória (2/5), irritabilidade (2/5), vocalização
                  (2/5) e aumento da salivação (1/5). Não foram observados sinais clínicos
                  em animais tratados com 550 mg/kg p.c.
                  Exposição inalatória: Em ratos de ambos os sexos, os efeitos
                  relacionados ao tratamento com 5 mg/L incluíram postura arqueada (5/10),
                  ausência de grooming (10/10), vocalização (5/10). Adicionalmente, fêmeas
                  apresentaram ptose (1/5), hipoatividade (1/5) e taquipneia (1/5). Não houve
                  mortalidade.
                  Exposição cutânea: Os ratos e coelhos tratados topicamente nos estudos
                  de toxicidade cutânea e irritação dérmica, respectivamente, não
                  apresentaram alterações locais ou sinais clínicos durante o período de


                                                                                        15
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                                                       Bula Completa – 24.04.2025

              observação. O produto foi considerado sensibilizante dérmico em
              camundongos.
              Exposição ocular: Os três coelhos tratados apresentaram hiperemia na
              conjuntiva, secreção ocular e opacidade de córnea. Estes efeitos foram
              reversíveis em todos os animais após 72 horas do tratamento.

              Exposição crônica: Ambos ingredientes ativos foram considerados não-
              mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz
              dos conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores
              endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos”
              a seguir.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
              exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
              Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
              trate o paciente imediatamente.




                                                                                16
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                                                      Bula Completa – 24.04.2025

             Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
             quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve
Tratamento   ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
             Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
             cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
             consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
             a absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
             produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
             crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
             na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
             efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
             dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
             vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
             orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
             endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
             podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
             paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
             oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa
             ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
             arejado, fornecer ventilação e oxigenação adequada. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
             administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
             para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
             encaminhado para tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
             com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando
             contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou
             fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
             um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar
             o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,

                                                                              17
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                                                             Bula Completa – 24.04.2025

                    especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
                    deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
                    máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
                    A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                    aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
Contraindicações    manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                    indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.


                    Não foram relatados efeitos de interações químicas para mesotriona e
Efeitos das
                    atrazina em humanos.
interações
químicas
ATENÇÃO                   Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                      diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
                                                        6001
                       Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                             (RENACIAT/ANVISA/MS)
                     As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças
                                      e Agravos de Notificação Compulsória.
                      Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                    (SINAN/MS)
                      Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                          Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                            Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                       Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com


  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:
  DL50 oral em ratos: 2000 mg/kg p.c.
  DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: > 5,20 mg/L (4 horas)
  Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Os animais tratados topicamente não
  apresentaram alterações no teste de irritação cutânea, além de não apresentarem sinais
  clínicos e efeitos sobre o peso corpóreo durante o período de observação.
  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os três animais tratados apresentaram
  hiperemia na conjuntiva, secreção ocular e opacidade de córnea. Estes efeitos foram
  reversíveis em todos os animais após 72 horas do tratamento.
  Sensibilização cutânea em cobaias: O produto foi considerado sensibilizante dérmico.
  Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
  genética bacteriana com diferentes cepas da linhagem Salmonella typhimurium ou ensaio
  in vivo com células da medula óssea de camundongos.



                                                                                      18
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                                                             Bula Completa – 24.04.2025

Efeitos crônicos:

Mesotriona: Todos os efeitos observados no estudo de longa duração em ratos foram
atribuíveis aos níveis elevados de tirosina plasmática, e não diretamente à exposição por
mesotriona (NOAEL: 0,57 mg/kg p.c./dia). Nos estudos de 80 semanas e um ano em
camundongos, a toxicidade sistêmica foi representada por redução de peso corpóreo
(machos 80 semanas e um ano: 897,7 e 1114 mg/kg p.c/dia, respectivamente),
alterações hematológicas (machos e fêmeas, 80 semanas: ≥ 49,7 e 1102,9 mg/kg
p.c/dia), aumento no peso dos rins (fêmeas 80 semanas e um ano: ≥ 63,5 e 1102,9 mg/kg
p.c/dia) e fígado (machos e fêmeas, 80 semanas: ≥ 49,7 e 1102,9 mg/kg p.c/dia; machos
e fêmeas, um ano: 1114 e 1495 mg/kg p.c/dia) e alterações eosinofílicas no epitélio da
vesícula biliar (fêmeas um ano: 1495 mg/kg p.c/dia) (NOAEL machos e fêmeas, 80
semanas: 49,7 e 63,5 mg/kg p.c/dia; NOAEL machos e fêmeas, um ano: 63,5 e 72,4
mg/kg p.c/dia). A mesotriona não foi considerada carcinogênica ou mutagênica in vivo e
in vitro. No estudo de duas gerações em camundongos, observou-se opacidade de
córnea e diminuição de peso corpóreo nos animais adultos das gerações F0 e F1
(machos e fêmeas: 1472 e 1632 mg/kg p.c/dia). Não foi observada toxicidade reprodutiva
ao longo das duas gerações, apenas pequena redução no peso médio dos filhotes na
maior dose (NOEL fetal machos e fêmeas: 71 e 84 mg/kg p.c/dia). Nos estudos do
desenvolvimento, a toxicidade materna foi limitada à diminuição de peso corpóreo em
ratos e aumento da taxa de aborto em coelhos nas maiores doses; nenhum efeito foi
observado em camundongos (NOAEL materno ratos, coelhos e camundongos: < 100,
100 e 600 mg/kg p.c/dia). Não houve efeito no número, crescimento, sobrevivência de
fetos no útero ou teratogenicidade (NOAEL desenvolvimento ratos, camundongos e
coelhos: 300, 600 e 500 mg/kg p.c/dia, respectivamente).

Atrazina: Estudos de carcinogenicidade em camundongos e ratos Fischer 344, machos
e fêmeas, não demonstraram o aparecimento de tumores. A observação de tumores
mamários e hipofisários ocorreu apenas em ratas fêmeas da linhagem Sprague-Dawley
(NOAEL 0,5 mg/kg p.c); estudos mecanísticos ainda demonstraram a não-relevância de
seu modo de ação carcinogênico para humanos. A atrazina não foi mutagênica,
clastogênica ou genotóxica nos testes realizados. Estudos de toxicidade crônica em ratos
e camundongos mostraram redução no ganho de peso corpóreo, diminuição na
contagem de eritrócitos e outros parâmetros hematológicos (NOAEL ratos e
camundongos: 3,5 e 30 mg/kg p.c/dia, respectivamente). Em um estudo de duas
gerações, doses acima de 37,5 mg/kg p.c/dia resultaram na redução do peso corpóreo
de adultos e dos filhotes da geração F2 (NOAEL machos e fêmeas: 3,5 e 3,8 mg/kg
p.c./dia, respectivamente). Dois estudos investigaram a toxicidade do desenvolvimento
em ratos. No primeiro, a maior dose de 100 mg/kg p.c./dia e no segundo, as doses acima
de 70 mg/kg p.c./dia, provocaram redução do consumo de ração e do peso corpóreo. No
segundo estudo, as ratas prenhes apresentaram ainda salivação, secreção oral e nasal,
ptose, inchaço abdominal e sangue na vulva (700 mg/kg p.c./dia). Os efeitos fetais em
ambos estudos foram atribuídos à toxicidade materna. No primeiro estudo, a dose de 100
mg/kg p.c./dia provocou apenas pequenas alterações esqueléticas, sem
comprometimento dos parâmetros reprodutivos (NOAEL materno e fetal: 25 mg/kg
p.c./dia); no segundo, a dose de 700 mg/kg p.c./dia notadamente induziu diminuição do
consumo alimentar e do peso corpóreo e na dose de 70 mg/kg p.c./dia se observou
ossificação incompleta do crânio, dentes e patas (NOAEL materno e fetal: 10 mg/kg
p.c./dia). A toxicidade materna em coelhos expostos à 75 mg/kg p.c./dia (redução do
consumo alimentar e do ganho de peso corpóreo), resultou em aumento no número de
                                                                                      19
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                                                           Bula Completa – 24.04.2025

reabsorções, diminuição no número de implantes, diminuição do número de fetos viáveis,
diminuição do peso corpóreo e atraso na ossificação fetal (NOAEL materno e fetal: 5
mg/kg p.c./dia). Não foi detectada teratogenicidade em nenhuma das espécies.

              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Este produto é:
       - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

    x   - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).

        - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

        - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

   Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento
    no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE, no meio ambiente.
   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
    inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água
    para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais
    de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetíveis a
    danos.
   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes
    às atividades aeroagrícolas.
   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
   Não utilize equipamento com vazamentos.
   Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
   Aplique somente as doses recomendadas.
   Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
    corpos d'água. Evite a contaminação da água.
   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
    contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
    pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
 Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
 O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
   bebidas, rações ou outros materiais.
 A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
 O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
 Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
 Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
   crianças.

                                                                                   20
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                                                           Bula Completa – 24.04.2025

   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
    rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
    da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
 Isole e sinalize a área contaminada.
 Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
     DE CULTIVOS LTDA.
 Telefone da empresa 0800 704 4304
 Utilize o Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
     botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
 Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
     em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
      Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
      com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
      devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
      consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
      destinação final.
      Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
      recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente
      identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
      Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
      animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
      empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
      acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
      produto envolvido.
    Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2
    OU PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.


4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs
– Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.

Tríplice Lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes
procedimentos:
  • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
      mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
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                                                            Bula Completa – 24.04.2025

  •   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
  •   Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
  •   Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
  •   Faça esta operação três vezes;
  •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão
seguir os seguintes procedimentos:
  • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
  • Acione o mecanismo para liberar o jato d‘água;
  • Direcione o jato d‘água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
      segundos;
  • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
  • Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
  • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-
     la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante
     30 segundos;
  • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
     lavagem sob pressão, direcionando o jato d‘água para todas as paredes internas
     da embalagem, por 30 segundos;
  • Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
  • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
    deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
    separadamente das embalagens não lavadas.
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
    ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso
    impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
    embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
    o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
    dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
    até 6 meses após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
    pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
    medicamentos, rações, animais e pessoas.

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                                                            Bula Completa – 24.04.2025

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
    ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
    impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
  • Use luvas no manuseio dessa embalagem.
  • Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
    quando existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
     embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
     adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
     dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
     até seis meses após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
     pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
    no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
     onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
     estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
     somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
     legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
  • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
     EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
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                                                           Bula Completa – 24.04.2025

       PRODUTO.
   •   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
       INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
   •   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
       ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
       flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
    consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução
    e destinação final.
  • A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para
    este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
    aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
  • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
     legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
     transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
     materiais.


6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
   DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
  • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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