Arreio Cana; Tayta 160 ME;
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Herbicida
Fluroxipir-meptílico (ácido piridiniloxialcanóico) (115 g/L) + picloram (ácido piridinocarboxílico) (129.42 g/L)

Informações

Número de Registro
3815
Marca Comercial
Arreio Cana; Tayta 160 ME;
Formulação
ME - Micro Emulsão
Ingrediente Ativo
Fluroxipir-meptílico (ácido piridiniloxialcanóico) (115 g/L) + picloram (ácido piridinocarboxílico) (129.42 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico e seletivo.
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Cana-de-açúcar
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Cana-de-açúcar
Merremia cissoides
amarra-amarra (3); campainha (11); corda-de-viola (13)
Cana-de-açúcar
Ricinus communis
mamona
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Cana-de-açúcar
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Pastagens
Bauhinia variegata
unha-de-vaca (3)
Pastagens
Eupatorium maximilianii
mata-pasto (8)
Pastagens
Peschiera fuchsiaefolia
leiteira (2); leiteiro
Pastagens
Senna obtusifolia
fedegoso-branco; mata-pasto (5); mata-pasto-liso
Pastagens
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Solanum sisymbriifolium
arrebenta-cavalo (1); joá (1); joá-bravo (1)
Pastagens
Tecoma stans
amarelinho; bignonia-amarela; guarã-guarã
Pastagens
Vernonia polyanthes
assa-peixe (2); assa-peixe-branco; cambará-açú

Conteúdo da Bula

                                    ARREIO CANA
                                                            TAYTA 160 ME
                                                                Herbicida

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária– MAPA sob n° 3815.

COMPOSIÇÃO:

1-methylheptylester (4-amino-3,5-dichloro-6-fluoro-2-pyridyloxy)acetate
(FLUROXIPIR-MEPTÍLICO)....................................................................................... 115,00 g/L (11,50% m/v)
Equivalente ácido de Fluroxipir...................................................................................... 80,00 g/L (8,00% m/v)
Triethanolamine salt of 4-amino-3,5,6-trichloropyridine-2-carboxylic acid
(PICLORAM SAL DE TRIETANOLAMINA)................................................................ 129,42 g/L (12,94% m/v)
Equivalente ácido de Picloram........................................................................................80,00 g/L (8,00% m/v)
SOLVENTE AROMÁTICO PESADO DE NAFTA............................................................150,00 g/L (15 % m/v)
Outros ingredientes.................................................................................................... 731,90 g/L (73,19% m/v)

                  GRUPO                                               O                                        HERBICIDA
                  GRUPO                                               O                                        HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica

GRUPO QUÍMICO: Fluroxipir meptílico; Fluroxipir: Ácido piridiniloxialcanóico
               Picloram: Ácido piridinocarboxílico
               Solvente aromático pesado de Nafta: Hidrocarboneto aromático
TIPO DE FORMULAÇÃO: Micro emulsão (ME)

TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

FLUROXIPIR MEPTÍLICO TÉCNICO MILENIA – REGISTRO MAPA nº 07412.
ADAMA AGAN LTD.
Haashlag Street 3, P.O. Box 262, 77102, Northern Industrial Zone, Ashdod, Israel

FLUROXIPIR-MEPTÍLICO TÉCNICO ADAMA – REGISTRO MAPA nº 28818.
SHANDONG LUBA CHEMICAL CO., LTD.
Loujia Village, Tangwang Town, Licheng District, 250106, Jinan, Shandong, China

FLUROXIPIR-MEPTÍLICO TÉCNICO ADAMA BR – REGISTRO MAPA nº TC12621.
LIER CHEMICAL CO., LTD.
Economic and Technical Development Zone, Mianyang, Sichuan – China




                                                                                                     BULA_ARREIO_CANA_08072024_v00

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FLUROXYPYR TÉCNICO – REGISTRO MAPA nº 05494.
CORTEVA AGRISCIENCE FRANCE S.A.S
BP-20 Zone Industrielle, F-67410, Drusenheim – França

PICLORAM TÉCNICO MILENIA - REGISTRO MAPA nº 0110.
ADAMA AGAN LTD
Haashlag Street 3, P.O. Box 262, 77102, Northern Industrial Zone, Ashdod – Israel
CORTEVA AGRISCIENCE LLC
2301, N Brazosport Boulevard, 77541-3257, Freeport, Texas – EUA
HEBEI WANQUAN LIHUA CHEMICALS CO., LTD.
Kongjiazhuang, Wanquan, Hebei – China

PICLORAM TÉCNICO ADA - REGISTRO MAPA nº TC03222.
HUNAN BIDE BIOCHEMICAL TECHNOLOGY CO., LTD
Ruxi Chemical Industrial Zone, Linxiang, Yueyang, 414300, Hunan Province – China

PICLORAM TÉCNICO ADAMA - REGISTRO MAPA nº 13319.
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Mianyang Economic and Technical Development Zone, Mianyang City, Sichuan Province – China

PICLORAM TÉCNICO YN - REGISTRO MAPA nº 02611.
ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD.
Lantian Yongqiang, Wenzhou, 325024 – China

FORMULADOR:

ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR
CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR

ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085, CEP: 95860-000 – Taquari/RS
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Registro Estadual nº 00001047/99 – SEAPA/RS

ADAMA AGAN LTD.
Haashlag Street 3, P.O. Box 262, 77102, Northern Industrial Zone, Ashdod – Israel

ADAMA ANDINA B. V. SUCURSAL COLOMBIA
Calle 1C, Nº 7-53, Interior Zona Franca, Barranquilla – Colômbia

OURO FINO QUÍMICA LTDA.
Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5, Distrito Industrial III, CEP: 38044-750– Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro Estadual nº 8.764 – IMA/MG



                        No do lote ou da partida:
                        Data de fabricação:                VIDE EMBALAGEM
                        Data de vencimento:


ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-
                                OS EM SEU PODER.

      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE
                  É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                           Indústria Brasileira
 (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
                                     7.212, de 15 de junho de 2010)


                                                                            BULA_ARREIO_CANA_08072024_v00

                                                                                                 Página 2 de 20
  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
                                    AGUDO

               CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                 CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                           BULA_ARREIO_CANA_08072024_v00

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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:

ARREIO CANA é um herbicida seletivo e sistêmico, recomendado para o controle de plantas infestantes de
folhas largas, de porte herbáceo, semi-arbustivo e arbustivo em áreas de Pastagem de gramíneas
forrageiras dos gêneros Brachiaria e Panicum e para controle de plantas infestantes de folhas largas na
cultura de Cana-de-açúcar.

CULTURA, ALVO, DOSE, CALDA, MODALIDADE, ÉPOCA, INTERVALO E NÚMERO DE APLICAÇÕES:

APLICAÇÃO EM ÁREA TOTAL (EQUIPAMENTO TRATORIZADO OU AÉREO):

                        ALVO BIOLÓGICO
                                                                         Volume de       Número e intervalo
  Cultura                                                 Dose
               Nome Comum         Nome Científico                          Calda         de aplicação

                               Amaranthus
              Caruru
                               retroflexus
                                                                          Terrestre:
                                                                          300 L/ha
              Corda-de-viola   Ipomoea purpurea
                                                                          Aérea:
                                                                        máx. 40 L/ha
              Corda-de-viola   Merremia cissoides                                        Realizar 1 (uma)
 CANA-DE-                                               1,5 a 2,0         Adjuvante:
                                                                                         aplicação por ciclo
 AÇÚCAR                                                   L/ha          0,25% v/v óleo
                                                                                         da cultura.
              Erva-quente      Spermacoce latifolia                         vegetal


              Guanxuma         Sida rhombifolia


              Mamona           Ricinus communis

ÉPOCA DE APLICAÇÃO

Para:
• Amaranthus retroflexus; Spermacoce latifolia; Sida rhombifolia: aplicar ARREIO® quando as plantas
    infestantes apresentarem acima de 4 folhas e até 10 cm de altura.
• Ipomoea purpurea; Merremia cissoides; Ricinus communis: aplicar ARREIO® quando as plantas
    infestantes apresentarem entre 4 e 6 folhas.


                         ALVO BIOLÓGICO
                                                                          Volume de      Número e intervalo
   Cultura                                                 Dose
                Nome Comum         Nome Científico                          Calda          de aplicação

               Assa-peixe-
                                 Vernonia polyanthes
               branco                                    1,5 a 2,5%        Terrestre:
                                                       (Adicionar 1,5      150 a 300
               Guanxuma          Sida rhombifolia        a 2,5 L do          L/ha
                                                       produto a 98,5
                                                        ou 97,5 L de        Aérea:
                                 Eupatorium                 água)         máx. 40 L/ha
               Mata-pasto                                                                Realizar 1 (uma)
                                 maximilianii
PASTAGEM                                                                                 aplicação por ciclo
                                                                          Adjuvante:
                                                                                         da cultura.
                                                                         0,3% v/v óleo
                                                         2,0 a 2,5%         vegetal
                                                       (Adicionar 2,0
               Fedegoso-                                 a 2,5 L do
                                 Senna obtusifolia
               branco                                  produto a 98,0
                                                        ou 97,5 L de
                                                            água)


                                                                            BULA_ARREIO_CANA_08072024_v00

                                                                                                 Página 4 de 20
ÉPOCA DE APLICAÇÃO

Aplicar ARREIO CANA diretamente sobre as folhas das plantas infestantes, e, quando as plantas estiverem em
pleno desenvolvimento vegetativo na época quente do ano. As maiores doses deverão ser utilizadas em plantas
infestantes adultas que sofreram roçadas anteriores e plantas infestantes que terminaram o seu processo
vegetativo (final do período chuvoso).

REFORMA DE PASTAGEM: aplicar após a pastagem estar totalmente germinada e iniciando o perfilhamento.

ÁREAS DE MANUTENÇÃO (LIMPEZA) DA PASTAGEM: aplicar quando as plantas estiverem em pleno
desenvolvimento vegetativo e bem enfolhadas. Se as plantas infestantes estiverem com grande porte ou
florescidas, roçá-las, esperar o rebrote, e, quando estiverem enfolhadas, aplicar o produto. Neste caso, utilizar a
maior dose recomendada.




APLICAÇÃO FOLIAR EM JATO DIRIGIDO (EQUIPAMENTO COSTAL):
                   ALVO BIOLÓGICO                                                                 Número e
                                                                                    Volume
   Cultura                                      Dose                                              intervalo de
             Nome Comum Nome Científico                                             de Calda
                                                                                                  aplicação
                                                                   0,5 a 1%
                                      Solanum                (misturar 0,5 a 1 L
                   Joá-bravo
                                      sisymbriifolium       do produto em 99,5
                                                             ou 99,0 L de água)
                                                                  0,75 a 1%
                                                            (misturar 0,75 a 1 L
                   Malva-branca       Sida cordifolia           do produto em
                                                             99,25 ou 99,0 L de
                                                                     água)
                                                                      1%            Terrestre:       Realizar 1
                                                               (misturar 1 L do     150 a 300           (uma)
  PASTAGEM         Amarelinho         Tecoma stans
                                                             produto em 99,0 L        L/ha         aplicação por
                                                                   de água)                       ciclo da cultura.
                                                                  1,5 a 2,5%
                                                             (misturar 1,5 a 2,5
                                      Bauhinia
                   Unha-de-vaca (1)                           L do produto em
                                      variegata
                                                              98,5 ou 97,5 L de
                                                                     água)
                                                                  2,0 a 2,5%
                                      Peschiera             (misturar 2,0 a 2,5 L
                   Leiteiro (1)
                                      fuchsiaefolia         do produto em 98,0
                                                            ou 97,5 L de água)
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar ARREIO CANA diretamente sobre as folhas das plantas infestantes, e, quando as plantas estiverem
em pleno desenvolvimento vegetativo na época quente do ano. As maiores doses deverão ser utilizadas em
plantas infestantes adultas que sofreram roçadas anteriores e plantas infestantes que terminaram o seu
processo vegetativo (final do período chuvoso).

REFORMA DE PASTAGEM: aplicar após a pastagem estar totalmente germinada e iniciando o
perfilhamento.

ÁREAS DE MANUTENÇÃO (LIMPEZA) DA PASTAGEM: aplicar quando as plantas estiverem em pleno
desenvolvimento vegetativo e bem enfolhadas. Se as plantas infestantes estiverem com grande porte ou
florescidas, roçá-las, esperar o rebrote, e, quando estiverem enfolhadas, aplicar o produto. Neste caso,
utilizar a maior dose recomendada.

(1) ADJUVANTE: Para Unha-de-vaca e Leiteiro: adicionar 0,3% v/v de adjuvante na calda (0,3 L de
adjuvante e 99,7 L de água)



                                                                                 BULA_ARREIO_CANA_08072024_v00

                                                                                                       Página 5 de 20
MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do herbicida ARREIO CANA poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.

APLICAÇÃO TERRESTRE :

O herbicida ARREIO CANA nas culturas de cana-de-açúcar e pastagem deve ser aplicado utilizando
pulverizador costal, tratorizado ou autopropelido, de modo a proporcionar uma boa cobertura nas plantas
infestantes.

Para o uso e aplicação do produto ARREIO CANA, observe as prescrições conforme a receita agronômica e
utilize equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva, tal como pontas de
pulverização tipo leque com indução de ar, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas.

    •   Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
    •   Diâmetro de gotas: acima de 350µ (micra);
    •   Altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos: deve permitir uma boa sobreposição
        dos jatos e cobertura uniforme no alvo. Não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto
        para a altura da barra.

APLICAÇÃO AÉREA:

SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA:
Deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas com uso aprovado pelo Ministério da Agricultura e
Pecuária – MAPA.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de
Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança
relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva,
modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado e número de pontas de pulverização, entre outros, e
condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas
operações aeroagrícolas.

Para aplicação de ARREIO CANA, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura
do alvo desejado e técnicas de redução de deriva, como também o ajuste do ângulo dos bicos em direção
ao voo, evitando a quebra secundária das gotas, conforme abaixo:

- Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de
   funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da
   aplicação. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a
   disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
- Pontas de pulverização: Utilize pontas de pulverização que proporcionem gotas grossas e extremamente
   grossas, com equipamentos adequados para a redução da possibilidade de deriva.
- Altura de voo: A altura do voo depende das características do equipamento, das condições da área- alvo,
   em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições
   atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar, sempre garantindo a segurança do
   voo, a eficiência de aplicação e redução da possibilidade de deriva. Como regra geral, a altura de voo
   situa-se entre 3-5 metros acima do alvo.
- Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo
   do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das
   faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. O
   equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa
   cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
- Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
   culturas sensíveis.
- Diâmetro de gotas: Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva,
   monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
- Densidade de gotas: Varia de acordo com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.

As configurações de cada aeronave e aplicação são variáveis de acordo com o modelo, condições
meteorológicas, como o comportamento dinâmico do ar em volta da aeronave, que é influenciado pela
velocidade do voo, assim para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características
técnicas do equipamento operacional, da aplicação e das recomendações técnicas da bula.
                                                                            BULA_ARREIO_CANA_08072024_v00

                                                                                                Página 6 de 20
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo com curso de coordenador ou o técnico
agropecuário com curso de executor de aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações
técnicas operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto.

Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br ) para realizar a aplicação de ARREIO CANA.

Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que
poderá conciliar o tipo de bico (por exemplo: bicos com pontas tipo leque com indução de ar), o tamanho da
gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra e outras
características do equipamento de aplicação terrestre, parâmetros técnicos operacionais e de segurança
para aplicação aérea, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na
bula do produto para os respectivos alvos e culturas.

O profissional responsável que prescrever o uso do ARREIO CANA deverá recomendar a especificação do
equipamento mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de
deriva.

Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de
equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou
profissional responsável.

SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA – ARP DRONE
Considerar os parâmetros operacionais recomendados no tópico SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM
AERONAVE TRIPULADA.

Os equipamentos de aplicação devem estar em boas condições e serem registrados, tendo o operador
licença para operação de aeronave agrícola remotamente pilotada, recomenda-se a averiguação da
documentação e do equipamento antes da aplicação. É recomendado o uso de pontas hidráulicas ou discos
de acordo com a recomendação do fabricante.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, configurações e sinais de
telemetria, inspeção do pulverizador, calibração e de segurança relacionados aos equipamentos de
aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do
equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas
adequadas ao uso do produto.
Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e
sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades,
vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para
abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras
áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não
sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância
constantes na recomendação do produto a ser aplicado.

Em caso de dúvidas, verifique as normas no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Departamento
de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Agência
Nacional de Telecomunicações (ANATEL).

CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas,
assim determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como
também ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Em
caso de não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, poderá ocorrer perdas significativas
do produto e eficiência.

MODO DE PREPARO DA CALDA:
Antecipadamente ao início do preparo da calda, conferir se o tanque, mangueiras, filtros e pontas do
pulverizador estão devidamente limpos e sem resíduos de outros produtos, para então encher o tanque do
pulverizador com cerca de 2/3 da sua capacidade com água limpa, de boa qualidade e livre de impurezas.
Em seguida, adicionar sob agitação, gradativamente o produto ARREIO CANA e o adjuvante nas doses
recomendadas em bula e completar o volume do tanque do pulverizador com água, sempre sob agitação,
                                                                              BULA_ARREIO_CANA_08072024_v00

                                                                                                   Página 7 de 20
aplicando em seguida. É importante que o sistema de agitação do tanque se mantenha em funcionamento
durante toda a aplicação. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante, da preparação da
calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de conferir o funcionamento do agitador de
calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga.
Não deixe calda parada dentro do tanque, a falha na agitação do produto no tanque de pulverização pode
interferir diretamente na eficácia do produto.
Deve- se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na
pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir rigorosamente as recomendações quanto
as condições climáticas e equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as seguintes
condições meteorológicas:

- Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar superior a 55%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.

Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto ARREIO CANA, pois pode haver
risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.

Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto ARREIO CANA, devido ao
potencial de deriva pelo movimento do ar.

Não aplique o produto ARREIO CANA, se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis.

OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação,
o relevo, a altura da barra de pulverização, altura do voo da aeronave, a cultura e, especialmente, as
condições climáticas (temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes
que devem ser considerados para reduzir a possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve
considerar todos estes fatores para tomar a decisão de quando aplicar o produto.

Toda a pulverização com o produto ARREIO CANA feita fora das condições operacionais e meteorológicas
adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.


LIMPEZA DE EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com ARREIO CANA. Esta
etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros
herbicidas ou outras classes de produtos. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação
de culturas vizinhas e/ou culturas sensíveis, caso haja deriva de gotas pelo vento.
Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis, tais como: algodão, cucurbitáceas ou
tomate antes de usar o equipamento para pulverização de outros produtos.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA                                                        INTERVALO DE SEGURANÇA
Cana-de-açúcar                                                                      (1)
Pastagem                                                                           UNA*
(1) Intervalo de segurança não determinado
 *UNA: Uso Não Alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.




                                                                            BULA_ARREIO_CANA_08072024_v00

                                                                                                 Página 8 de 20
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
- Não aplicar o produto quando for observadas condições técnicas operacionais e meteorológicas
inadequadas que resultam na possibilidade de formação de deriva e atingimento de cultivos vizinhos e/ou
culturas sensíveis.
- Em aplicações próximas a culturas sensíveis, tais como, algodão, banana, batata, maçã, oliva, pepino,
tabaco, tomate, uva, entre outras, manter atenção redobrada com a tecnologia de aplicação e condições
meteorológicas, adotando as práticas agrícolas recomendadas para o produto, para minimizar a possibilidade
de deriva.
- A deriva de pequenas quantidades do produto ARREIO CANA pode causar danos às culturas sensíveis.
- Caso ARREIO CANA seja utilizado no controle de plantas infestantes em área total, o plantio de espécies
sensíveis ao produto só deve ser feito 2 anos após a última aplicação do produto.
- No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere, antes do pasto ser
aberto ao gado. Dessa forma, a partir do início da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo
necessário à sua recuperação. Essa medida evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente
existam na pastagem e se tornam mais atrativas após a aplicação do produto.
- Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, por um período
mínimo de 60 dias após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas sensíveis ao produto.
- A eficiência do produto pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 2 a 3 horas após a
aplicação. Interromper a aplicação quando houver previsão de precipitações pluviométricas antes desse
período.
- O pulverizador usado para a aplicação de ARREIO CANA deve ser rigorosamente limpo e
descontaminado, realizando-se a tríplice lavagem (tanque, barra, filtros em geral e pontas de pulverização),
antes da aplicação de qualquer outro produto. Observar os detalhes no item Limpeza do Equipamento de
Aplicação.
- Não utilizar o equipamento que usou o produto ARREIO CANA, para aplicação de outros produtos, em
culturas sensíveis.
- Para aplicação através de aeronaves agrícolas, fica proibido o sobrevoo com o produto em áreas povoadas,
moradias e agrupamentos humanos. Não execute aplicação aérea em áreas situadas a uma distância inferior
a 500 (quinhentos) metros de povoações e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado ou logo após a aplicação do produto.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta infestante alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo,
    quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
                                                                            BULA_ARREIO_CANA_08072024_v00

                                                                                                 Página 9 de 20
•    Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
     para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Infestantes (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Infestantes aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-
br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                                 O                             HERBICIDA
            GRUPO                                 O                             HERBICIDA

O produto herbicida ARREIO CANA é composto pelos ingredientes ativos FLUROXIPIR-MEPTÍLICO e
PICLORAM, que apresentam mecanismos de ação dos mimetizadores da auxina, ambos pertencentes ao
Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas),
respectivamente.




                                                                         BULA_ARREIO_CANA_08072024_v00

                                                                                            Página 10 de 20
MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;

Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;



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- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;


                                                             Pode ser nocivo se ingerido
                                     ATENÇÃO                 Nocivo se inalado
                                                             Provoca irritação ocular grave

PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

• Olhos: ATENÇÃO: PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita água
corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize
lente de contato, deve-se retirá-la.

• Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.




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                              - INTOXICAÇÕES POR ARREIO CANA -

                                     INFORMAÇÕES MÉDICAS

                      Fluroxipir meptílico; Fluroxipir: Ácido piridiniloxialcanóico
Grupo químico         Picloram: Ácido piridinocarboxílico
                      Solvente aromático pesado de Nafta: Hidrocarboneto aromático

Classe Toxicológica   CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO

Vias de exposição     Oral, Inalatoria, ocular e dérmica

                      Fluroxipir meptílico; Fluroxipir: estudos em ratos mostram que, após
                      administração oral, Fluroxipir-meptílico é rapidamente absorvido e hidrolisado
                      para Fluroxipir ácido e 1-metil.-1-heptánol. É excretado com metabólitos na
                      urina e, principalmente, pela respiração. A meia vida no plasma é de
                      aproximadamente 18 horas.
                      Equivalente ácido ·do Fluroxipir: informações em 'seres humanos são limitadas.
                      Estudos em ratos mostraram que, após administração oral, Fluroxipir é
                      rapidamente absorvido, não metabolizado e rapidamente excretado, 92% da
                      dose administrada foi excretada pela urina e entre 90 e 96 % da primeira dose
                      administrada foi recuperada na urina 48 horas depois. Não há evidência de
                      acumulação.
                      Picloram: o destino de Picloram foi definido no homem através de 6 voluntários
                      saudáveis que receberam doses orais únicas de 5,0 e 0,5 mg/kg e uma dose
                      dérmica de 2,0 mg/kg. Picloram foi administrado por via oral na forma de sal de
Toxicocinética        sódio no suco de uva. A dose démica foi aplicada nas costas dos voluntários
                      com ácido livre dissolvido em etanol. Os dados indicam que Picloram foi
                      rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal (meia-vida de 20 min) e
                      rapidamente excretado inalterado através da urina. Mais de 90% da dose de
                      Picloram foi recuperada inalterada através da urina em 72 horas; a maior parte
                      da dose (> 75%) foi excretada dentro de 6 horas e o restante foi eliminado com
                      uma meia-vida média de 27 horas. Picloram foi lentamente absorvido pela pele
                      (meia-vida de 12 horas) e, com base na quantidade de Picloram excretada na
                      urina, apenas uma pequena fração (0,2%) do Picloram aplicado na pele foi
                      absorvida. Apresenta baixo potencial de bioacumulação no homem durante
                      exposições repetidas ou prolongadas.
                      Solvente aromático pesado de Nafta: absorção: atravessam as membranas
                      celulares e barreiras biológicas. Atravessam a membrana alveolar para a
                      corrente sanguínea e são transportados dentro de poucos minutos para todo o
                      organismo, incluindo SNC. Atravessam a superfície da pele ou folículos pilosos
                      e caem na corrente sanguínea. São pobremente absorvidos ·pelo trato
                      gastrointestinal, mas alguma absorção sistêmica ocorre. Distribuição: altamente
                      distribuídos por sua característica lipofílica. Foram encontrados no leite de-
                      todas as lactantes.
                      Eliminação: principalmente através do trato respiratório.

                      Fluroxipir meptílico; Fluroxipir: o mecanismo de toxicidade em mamíferos
                      não é bem conhecido. O Fluroxipir-meptílico é metabolizado em Fluroxipir ácido
                      e o mecanismo de toxicidade é semelhante.
                      Equivalente ácido do Fluroxipir: mimetiza· o hormônio de crescimento auxina
                      em plantas, entretanto, o mecanismo de toxicidade em mamíferos não é bem
                      conhecido. A excreção envolve a captação ativa pelos rins resultando em altas
                      concentrações nesse órgão que está relacionada com o dano renal, podendo
                      culminar em falência ·renal.
                      Picloram: não se conhece o 'mecanismo de toxicidade específico para
                      humanos.
Toxicodinâmica        Solvente aromático pesado de Nafta: os solventes aromáticos são
                      rapidamente absorvidos e em torno de 10% é eliminado intacto pelo ar expirado.
                      O resto passa pelo fígado, onde uma parte é catabolizada, e pelos tecidos
                      gordurosos de todo o organismo onde se fixam graças à sua alta
                                                                        BULA_ARREIO_CANA_08072024_v00

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                    lipossolubilidade. A fixação é lábil, mas causadora de distúrbios permanentes
                    nas exposições agudas graves e nas exposições crônicas, principalmente no
                    cérebro. A eliminação se dá por todas as vias de excreção, principalmente pela
                    urina.
                    Fluroxipir meptílico; Fluroxipir: baixa toxicidade aguda foi observada quando
                    administra do oralmente. Não foram observadas irritações na pele ou nos olhos.
                    Equivalente ácido do Fluroxipir: produz irritação leve na pele. Irritação severa
                    em contato com os olhos.
                    Exposição dérmica: A exposição por 24 horas em coelhos resultou em
                    queimadura, edema, eritema e descamação.
                    Picloram:
                    Exposição Aguda: Dados de exposição de humanos a doses elevadas são,
                    limitados. Pode ocorrer náusea após a· exposição a grande quantidade. A sua
                    baixa pressão de vapor torna a toxicidade por via inalatória improvável. O
                    Picloram não é descrito como sendo um sensibilizante. O seu pó pode ser
                    irritante aos olhos, pele, nariz, garganta e trato respiratório. É improvável que
                    ocorra dano à córnea.
                    Respiratório: O pó do Picloram é irritante para o trato respiratório.
                    Neurológica: Embora não tenham sido relatados· ataques epilépticos em
Sintomas e Sinais   humano eles ocorreram em animais expostos a doses fatais.
clínicos            Gastrointestinal: Pode ocorrer náusea após ingestão de grande quantidade de
                    Picloram. O Picloram é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal.
                    Hematológico: os níveis de leucócitos podem diminuir.
                    Dermatológico: Picloram é moderadamente irritante para a pele.
                    Solvente aromático pesado de Nafta:
                    Efeitos agudos: pouco se conhece sobre os· efeitos dessa substância em
                    mamíferos. Por analogia com propriedades de substâncias similares, é
                    esperado:
                    Oral: Náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Pode causar miocardite e
                    discretas alterações degenerativas das miofibrilas do coração. São
                    sensibilizantes do miocárdio às catecolaminas. Causam hemólise intravascular
                    e dano renal, que geralmente consiste de discretas alterações degenerativas
                    dos túbulos renais, mas raramente pode resultar em necrose tubular aguda. São
                    comuns os riscos de aspiração, dano pulmonar, depressão do SNC transitória
                    ou excitação, e os efeitos secundários de hipóxia, formação de infecção:
                    pneumatocele e disfunção crônica do pulmão. Estes hidrocarbonetos são mal
                    absorvidos a partir do trato gastrointestinal e ·não causam sensível toxicidade
                    sistêmica por esta via, a menos que aspiração ocorra.
                    Dérmica: é um irritante das membranas mucosas e do trato respiratório. Pode
                    resultar em queimaduras cutâneas e, ocasionalmente, efeitos sistêmicos.
                    Ocular: irritação ocular de leve a moderada e lesão ocular reversível pode
                    ocorrer' após o contato com a maioria dos hidrocarbonetos.
                    Inalatória: Sintomas subjetivos provenientes do sistema nervoso central, como·
                    dor de cabeça; fadiga, falta de concentração, instabilidade emocional,
                    dificuldade de memória e outras funções intelectuais e desempenho psicomotor
                    prejudicado. Alguns efeitos são de curto ou médio prazo, outros são
                    potencialmente persistentes. Em alguns estudos, relações dose-resposta foram
                    observadas entre os sintomas e duração da exposição (duração e intensidade)
                    a solventes. Vapor de nafta é um depressor do SNC, bem como um irritante das
                    membranas mucosas e trato respiratório. A aspiração resulta em pneumonite
                    química. Broncoespasmo, hiperemia; edema e atelectasia são notados. Aviolete
                    hemorrágica difusa com infiltrado granulócito ocorre logo após a aspiração ·e
                    picos de cerca de 3 dias. Necrose dos tecidos dos brônquios, bronquíolos e
                    alvéolos podem ocorrer, juntamente com trombose vascular e formação de
                    microabscessos. Um processo proliferativo tardio com espessamento alveolar
                    pode ocorrer em 10 dias. As complicações tardias, podem incluir: a pneumonite
                    bacteriana, anormalidades residuais de pequenas vias aéreas e pneumatoceles.
                    Complicações cardíacas são raras.
                    Abuso: inalação de alguns hidrocarbonetos pode resultar em morte súbita,
                    encefalopatia, residual comprometimento neurológico, neurotoxicidade,
                    hepatotoxicidade, distúrbios ácido-base e rabdomiólise. Injeção de nafta
                    resultou em reações febris, inflamação do tecido local, necrose e trombose com
                                                                       BULA_ARREIO_CANA_08072024_v00

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                      amputação necessária ·em 60 a 80% dos casos e efeitos sistêmicos, incluindo
                      edema pulmonar, pneumonia e depressão leve do Sistema Nervoso
                      Central.
                      Os casos graves resultaram em síndrome de falência de múltiplos órgãos.
                      O diagnóstico de· intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da
                      exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Para a confirmação
Diagnóstico           em casos de exposições crônicas ou ocupacionais com sintomas não
                      específicos sugere-se a pesquisa dos metabólitos ou do ingrediente ativo em
                      material biológico.
                      Antídoto: não há antídoto específico conhecido para a substância.
                      Tratamento geral: as medidas gerais devem estar orientadas à estabilização
                      do paciente com avaliação de sinais vitais e do "status mental", a efetividade da
                      respiração e circulação, manutenção de vias aéreas patentes e adequada
                      oxigenação, remoção da fonte de exposição ao produto com a
                      descontaminação do paciente, medidas para aumentar a eliminação do tóxico
Tratamento            do organismo, medidas sintomáticas e de manutenção.
                      Exposição Oral:
                      • Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário.
                      1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto (até 1
                      hora). Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral
                      esquerdo ou por intubação endotraqueal.
                      2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou
                      alteração de consciência· em pacientes não-intubados; risco de hemorragia ou
                      perfuração gastrointestinal.
                      • Carvão ativado não deve ser utilizado, não adsorve bem hidrocarbonetos.
                      • Não provocar vômito, caso ocorra espontaneamente não deve ser evitado;
                      deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
                      Exposição inalatória:
                      Se ocorrer tosse/dispnéia, avalie quanto a irritação, bronquite ou pneumonia.
                      Administre oxigênio e. auxilie na ventilação.
                      Trate broncoespasmos com β2-agonistas via inalatória e corticosteroides via
                      oral ou parental.
                      Exposição ocular:
                      Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos, mantendo as pálpebras
                      abertas. Evitar que a água da lavagem contamine o outro olho. Retire lentes de
                      contato quando for o caso. Se os sintomas persistirem, encaminhar o paciente
                      para o especialista.
                      Exposição dérmica:
                      Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas,
                      cavidades e orifícios) e cabelos com água corrente e sabão neutro por pelo
                      menos 15 minutos. Encaminhar o paciente para o especialista caso a irritação
                      ou dor persistirem.


                      CUIDADOS PARA OS PRESTADORES DE PRIMEIROS SOCORROS:
                         • EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido
                            o produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
                            (Ambu) para realizar o procedimento.
                         • Usar Equipamentos de Proteção Individual durante atendimento, como:
                            luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                            contaminar com o agente tóxico

                      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração de
                      resíduo gástrico e pneumonite química.
                      Caso ocorra vômito espontâneo, manter a cabeça do paciente abaixo do nível
Contraindicações      dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
                      aspiração do conteúdo gástrico.

Efeitos das           Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores para o
interações químicas   produto em humanos.


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                             •   Ligue para o Disque – Intoxicação: 0800-722 6001, para notificar o
                                 caso e obter informações especializadas sobre Diagnóstico e
                                 Tratamento - Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                 Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).

                             •   As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
                                 Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no
                                 Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
     ATENÇÃO                     Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)


                                 Telefone de Emergência ADAMA BRASIL S/A: 0800-200 2345
                                                        (43) 3371-9330
                                            https://www.adama.com/brasil/pt/contato


MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:

Efeitos agudos para Animais de Laboratório:
DL50 oral em ratos: > 5.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 24.160 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4h): não determinada nas condições do teste.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto apresentou eritema grau 1, nas leituras em 1, 24, 48 e
72 horas em 3/3 dos animais; e edema grau 1, nas leituras em 1 e 24 horas em 1/3 dos animais, nas leituras
em 1, 24 e 48 horas em 1/3 dos animais, e na leitura em 24 horas em 1/3 dos animais. Todos os sinais de
irritações estavam ausentes no 7º dia.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Produto provoca lesões oculares graves, causando opacidade de
córnea, irite, hiperemia (vermelhidão), edema e secreção da conjuntiva. Todos os sinais de irritação
retornaram ao normal na leitura em 14 dias após o tratamento para 1/3 dos olhos testados. Alterações
oculares adicionais observadas foram: neovascularização corneana em 2/3 dos olhos testados.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

Efeitos Crônicos para Animais de Laboratório:
Fluroxipir meptílico; Fluroxipir : estudos subcrônicos em ratos mostraram diminuição-do consumo de
alimento, danos renais, aumento no peso dos rins, diminuição na concentração de proteínas plasmáticas
totais. Estudos crônicos com camundongos mostraram aumento na incidência de necrose papilar renal e
nefrose em fêmeas tratadas com doses elevadas. Estudos crônicos em ratos mostraram que o rim é o órgão
alvo em ambos os sexos, porém machos parecem ser mais sensíveis. Além disso, foram observados
diminuição no ganho de peso corpóreo e aumento no peso do rim.

Picloram: em animais os órgãos-alvo foram os olhos, tireoide, rins, adrenais, gônadas e fígado. A altas
doses; os animais exibiram: diminuição do peso corporal, do ganho de peso, do consumo de alimentos e
dos níveis de TGP, e, incremento dos níveis de fosfatase ·alcalina e peso do fígado; depressão, prostração,
ataxia, tremores e convulsões precederam a morte. Toxicidade hepática tem sido relatada após exposição
dérmica repetida de altas doses. Picloram tem induzido tumores hepáticos benignos em ratas.

Solvente aromático pesado de Nafta: a longo prazo ou exposição repetida pode resultar em reações
hematológicas, hepatológicas, renais, neuropsiquiátricas, neurológicas e cancerígenas.




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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:

- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
(X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
  metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250
  (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e
  vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
  aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
  contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
  e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
− O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
   outros materiais.
− A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
− O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
− Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
− Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
− Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
   recolhimento de produtos vazados.
− Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
− Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A.
- Telefone da empresa: 0800 400 7070.
- Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
   óculos protetor e máscara com filtros).

−   Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
    ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
    - Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
        uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
        ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
        devolução e destinação final.
    - Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
        material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
        conforme indicado.

                                                                           BULA_ARREIO_CANA_08072024_v00

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    -   Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
        o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
        serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
        questão e da quantidade do produto envolvido.
−   Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2, ou pó químico ficando a
    favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
   vertical durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
− Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
− Faça essa operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
− Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
− Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
   boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
− Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
  com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.



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−   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
    coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
    embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
   tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
   emitida no ato da compra.
− Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
   validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
   validade.
− O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
   um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
  coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
  as embalagens cheias.
− Use luvas no manuseio dessa embalagem.
− Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
  separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
   tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
   emitida no ato da compra.
− Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
   validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
   validade.
− O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalizacão, pelo prazo mínimo de
   um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local
  coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
  embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
   produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.


                                                                            BULA_ARREIO_CANA_08072024_v00

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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
− A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
   realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
   competentes.
− É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
   FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO
− EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
   EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
− A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
   contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
− Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
   telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
− A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
   equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
− O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
   como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
   medicamentos e outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:

Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro
de 2019.

Rio Grande do Sul: a aplicação de agrotóxicos hormonais somente poderá ser realizada por aplicador
pessoa física devidamente cadastrado no Cadastro Estadual de Aplicadores de Agrotóxicos ou por pessoas
jurídicas com o registro ativo como prestador de serviço na aplicação de agrotóxicos junto à SEAPDR.




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