Hanaro
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Inseticida
Bistriflurom (benzoiluréia) (100 g/L)
Informações
Número de Registro
07022
Marca Comercial
Hanaro
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Bistriflurom (benzoiluréia) (100 g/L)
Titular de Registro
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Citros
Phyllocnistis citrella
Larva-minadora-das-folhas; Minadora-das-folhas
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Conteúdo da Bula
HANARO®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob Nº 07022
COMPOSIÇÃO:
1-[2-chloro-3,5-bis(trifluoromethyl)phenyl]-3-(2,6-difluorobenzoyl)urea
(BISTRIFLUROM).........................................................................................................100 g/L (10,0% m/v)
Hidrocarboneto aromático........................................................................................47,75 g/L (4,775% m/v)
Outros Ingredientes ............................................................................................790,25 g/L (79,025 % m/v)
GRUPO 15 INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida fisiológico de contato e ingestão do grupo químico Benzoilureia
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
HANARO TÉCNICO (Registro MAPA n⁰ TC04022)
FARMHANNONG CO., LTD.
131, Haean-Ro, Danwon-Gu, Ansan-Si, Gyeonggi-Do, Coreia do Sul
FORMULADOR:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
29-04-24
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE IV – PRODUTO
POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
COR DA FAIXA: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
O produto HANARO é um inseticida de contato e ingestão, que possui ação fisiológica, usado para
controle de diversas pragas nas culturas de Algodão, Citros, Milho e Soja.
CULTURAS, PRAGAS, DOSES E RECOMENDAÇÃO DE USO:
RECOMENDAÇÕES DE USO
DOSES
CULTURAS PRAGAS Nº MÁXIMO
(p.c.) ÉPOCA E INTERVALO VOLUME
DE
DE APLICAÇÃO DE CALDA
APLICAÇÕES
A aplicação deve ser
iniciada quando forem
Curuquerê 75 a 150
Algodão verificadas 2 (duas) 1 200 L/ha
(Alabama argillacea) mL/ha
lagartas pequenas (< 2,0
cm) por planta.
Iniciar a aplicação quando
forem detectadas lagartas
Conforme o
10 a 15 de primeiro e segundo
porte da
Minadora-das-folhas mL/100 L de ínstar em 10% dos ramos
Citros 1 planta e no
(Phyllocnistis citrella) água ou 300 novos. Utilizar volume de
máximo
mL/ha calda conforme o porte da
2000 L/ha
planta e no máximo 2000
L/ha.
Iniciar a aplicação quando
forem constatados sinais
de raspagem das folhas
do cartucho das plantas.
Lagarta-do-cartucho 150 a 200 Realizar o monitoramento
Milho 1 200 L/ha
(Spodoptera frugiperda) mL/ha da área e aplicar após a
constatação dos ovos e
das lagartas nos
primeiros instares das
lagartas.
Iniciar aplicação antes de
atingir 40 lagartas
pequenas (< 1,5 cm) por
Lagarta-da-soja 100 a 150
Soja 2 metros (duas fileiras de 1 200 L/ha
(Anticarsia gemmatalis) mL/ha
plantas), ou com menor
número se for constatada
desfolha na floração.
p.c.: produto comercial
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Aplicar HANARO nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação. Este
produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais ou
motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado.
As recomendações para os equipamentos de aplicação poderão ser alteradas à critério do
Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da
aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
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Observações:
Devido ao mecanismo de ação do HANARO, este não apresentará ação de choque sobre as lagartas
e larvas.
Apesar de mostrar eficiência em lagartas grandes, é recomendável a aplicação quando as lagartas ou
larvas estiverem nos primeiros estágios de desenvolvimento (1⁰ ou 2⁰ ínstar).
A aplicação dependerá da pressão da praga, assim como de condições favoráveis de seu
desenvolvimento. Avaliações preconizadas de nível populacional e de danos nas fases críticas devem
ser realizadas.
Caso necessite aplicação adicional, alternar o inseticida HANARO com outros inseticidas de grupos
químicos diferentes (mecanismo de ação diferente) para a prevenção e manejo da resistência.
Preparo de calda:
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado
para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou
de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a
quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a
pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de
Deriva.
- APLICAÇÃO VIA TERRESTRE:
A boa eficiência de aplicação, entre outros fatores, destaca um conjunto de características e ações que
devem ser rigorosamente observadas, tais como:
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com
o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à
mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para
a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação
e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe
de gotas.
- APLICAÇÃO VIA AÉREA:
Esta modalidade de aplicação é indicada para as culturas: Algodão, Citros, Milho e Soja.
Realize a aplicação via aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de
boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as
disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aero
agrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras
apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura
do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
. Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
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. Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
. Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas.
. Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo
sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
. Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou
modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma
largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa
cobertura.
. Volume de calda: 10 a 40 L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.
- Condições Climáticas:
Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para
aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante
a aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão: 14 dias
Citros: 7 dias
Milho: 14 dias
Soja: 14 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Quando este produto for utilizado na dose recomendada, não causará danos as culturas indicadas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRIPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida HANARO pertence ao grupo 15 (Inibidores da biosíntese de quitina, tipo 0, Lepidoptera) e o
uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do HANARO como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução
da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar HANARO ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
(janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas de HANARO podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do HANARO ou outros produtos do Grupo 15
quando for necessário.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas.
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br) ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
− Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
− Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
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PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize Equipamentos de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas
de nitrila.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
preparação da calda em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
− Utilize Equipamentos de Proteção Individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas
tratadas logo após a aplicação.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
− Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
− Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
− Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
− Não reutilizar a embalagem vazia.
− No descarte de embalagens utilize Equipamentos de Proteção Individual – EPI: macacão de
algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
− A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
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− Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
- Pode ser nocivo se inalado
- Provoca moderada irritação à pele
PERIGO - Provoca irritação ocular grave
- Provoca danos aos órgãos por exposição repetida
ou prolongada
- Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias
respiratórias
- Pode provocar irritação das vias respiratórias,
sonolência ou vertigem
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato,
lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
= INTOXICAÇÕES POR HANARO =
(Bistriflurom)
INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde,
etc.).
Grupo Químico Bistriflurom: Benzoilureia
Hidrocarboneto aromático: Solvente nafta
Classe
CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
toxicológica
Potenciais vias Oral, dérmica, ocular e inalatória.
de exposição
Toxicocinética Estudos de Metabolismo e vias de excreção bem como a meia-vida biológica
foram conduzidos em animais experimentais e após administração de 14C-
Bistriflurom via oral, i.v. e de doses repetidas via oral, a excreção de
radioatividade ocorreu quase completamente no período de 72 horas,
principalmente através das fezes. A radioatividade excretada pela urina foi
abaixo de 3 % da radioatividade administrada. Não houve diferenças entre a
dose alta e a dose baixa, bem como entre administração de uma única dose e
doses repetidas do composto-teste. A radioatividade de voláteis expirados foi
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insignificante.
Hidrocarboneto aromático: Estudos conduzidos com ratos mostraram que os
produtos pertencentes ao grupo dos hidrocarbonetos aromáticos são bem
absorvidos através da via inalatória, atravessam facilmente a membrana
alveolar e, rapidamente, atingem o sistema nervoso central. Em caso de
ingestão, a eliminação ocorre principalmente através das fezes.
Toxicodinâmica O mecanismo de toxicidade em humanos não é conhecido.
Hidrocarboneto aromático: Sistema nervoso central (SNC) – A exposição
aguda a hidrocarbonetos aromáticos possibilita a absorção destes solventes
para a corrente sanguínea e possibilita que atravessem a barreira
hematoencefálica, podendo levar à depressão do SNC. Devido à característica
lipofílica, dissolve a porção lipídica das membranas das células nervosas e
interrompe a função das proteínas de membrana, seja por alterar a bicamada
lipídica, seja por alterar a conformação proteica. Pulmões - A irritação pulmonar
e pneumonite após inalação e exposição oral a hidrocarbonetos aromáticos
pode envolver interação direta com as membranas das células nervosas, o que
pode causar broncoconstrição e dissolução das membranas do parênquima
pulmonar, resultando em uma exsudação hemorrágica de proteínas, células e
fibrina nos alvéolos.
Sintomas e sinais Não foram encontrados dados de efeito tóxico para o homem, na literatura
clínicos pesquisada.
Hidrocarboneto aromático: A ingestão de substâncias da classe dos
hidrocarbonetos aromáticos pode causar tosse, náuseas, vômito, diarreia, dor
e queimação abdominal, taquidisritmia cardíaca. A ingestão e a inalação
podem causar depressão do sistema nervoso central, caracterizada por
náuseas, dor de cabeça, tontura, perda da coordenação, inconsciência e coma.
Pode causar irritação da pele, olhos e trato respiratório. A aspiração aos
pulmões pode resultar em pneumonite química.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível.
Para efeito de diagnostico, observar:
Leve a moderada intoxicação: náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, tontura,
dores de cabeça, salivação, tremores e excitabilidade.
Intoxicação severa: ingestão em grande quantidade pode causar agitação,
convulsões, acidose metabólica, hipotermia, pneumonite e depressão
respiratória.
Monitorar eletrólitos séricos, realizar monitoramento cardíaco e realizar ECG
em pacientes sintomáticos.
Tratamento Antídoto: Não há antídoto específico conhecido para a substância.
Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
manutenção das funções vitais.
Exposição Oral: 1. Em caso de ingestão recente, fazer lavagem gástrica.
Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração.
Administrar carvão ativado na proporção de 50-100g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores do 1 ano, diluídos em água, na
proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. 2. Êmese: A indução
do vômito empregando-se Ipeca não é recomendada. 3. Lavagem gástrica:
Considere após ingestão de uma quantidade de produto potencialmente
perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente
dentro de 1 hora). Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias
respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados;
após ingestão de compostos corrosivos; hidrocarbonetos (elevado potencial de
aspiração); pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidade não significativa.
4. Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de
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fluido extracelular após vômito severo e diarreia.
Exposição Inalatória: Remova o paciente para um local arejado. Cheque
quanto a alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avalie quanto a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia.
Administre oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate
broncoespasmos com agonistas beta2 via inalatória e corticosteroides via oral
ou parenteral.
Exposição Dérmica: Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e
lave a área exposta com água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico se a irritação ou dor persistirem.
Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
soro fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a
pele e mucosas.
Hidrocarboneto aromático: o quadro de intoxicação deve ser reconhecido o
quanto antes. Mantenha vias aéreas abertas e aplique ventilação assistida se
necessário. Administrar oxigênio suplementar. Monitorar gases sanguíneos ou
oximetria, raio-x do peito e ECG e admitir pacientes sintomáticos ao cuidado
intensivo. Utilizar epinefrina e outras aminas simpatomiméticas com cautela
em pacientes com significante intoxicação por hidrocarboneto, visto que
arritmias podem ocorrer.
Cuidado para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; e utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento.
A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a
adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e
avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve
ser evitado, e nesse caso deite a pessoa de lado.
Efeitos das Não são conhecidos.
interações
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informações e Assistência Toxicológica
(RENACIAT-ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
ATENÇÃO Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN / MS). Notifique ao Sistema de Notificação em
Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 774 4272
Endereço eletrônico da empresa: www.ihara.com.br
Centro de Envenenamento do Paraná: 0800-410148
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
EFEITOS AGUDOS DO PRODUTO FORMULADO:
DL50 oral em ratos: 5000 mg/kg
DL50 cutânea em ratos: > 4000 mg/kg
CL50 inalatória em ratos: 7,19 mg/L
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Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Após aplicação em pele de coelhos, causou edema e eritema
leve, revertendo totalmente em 7 dias.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Após aplicação em olhos de coelhos, causou opacidade, irite,
hiperemia na conjuntiva e quemose, revertendo totalmente em 7 dias.
Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
Sensibilização respiratória em ratos: Dado não disponível.
Mutagenicidade: Não mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS DO INGREDIENTE ATIVO E COMPONENTES:
BISTRIFLURON: Em diversos estudos subcrônicos e crônicos conduzidos em ratos, camundongos e
cães, no caso o estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade de Bistriflurom, com o
composto-teste em ratos, os exames hematológicos, de bioquímica clínica e de urina nos grupos de
toxicidade crônica aos 3, 6 e 12 meses não revelaram nenhum achado patológico que pudesse ser
relacionado com o efeito do Bistriflurom.
Nos grupos do estudo de carcinogenicidade, a análise hematológica realizada após 12, 18 e 24 meses
de tratamento, bem como as análises bioquímicas realizadas aos 24 meses de tratamento não
indicaram nenhum achado que pudesse ser relacionado com o efeito do Bistriflurom.
O nível-de-efeito-adverso-não-observado (NOAEL) para toxicidade crônica em ratos foi de 120 ppm
(machos: 7,38 mg/kg/dia; fêmeas: 9,57 mg/kg/dia). O composto-teste Bistriflurom não apresentou
atividade carcinogênica.
Hidrocarboneto aromático:
Vapor de nafta de petróleo é irritante para membranas mucosas do trato respiratório. Estudos em
animais mostram que hidrocarbonetos de petróleo causam mínimo ou nenhum dano aos olhos. Estudos
de genotoxicidade in vivo e in vitro apontam que seus constituintes também não apresentam potencial
mutagênico ou genotóxico. Não há efeitos adversos observados em estudos para o desenvolvimento
em ratos. Há evidência inadequada quanto a carcinogenicidade de solventes de petróleo em humanos,
de maneira geral, não são classificados quanto à carcinogenicidade á humanos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
− Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
(X) POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE IV)
− Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância interior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
− Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
− Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
− Não utilize equipamento com vazamentos.
− Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
− Aplique somente as doses recomendadas.
− Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
− A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
− Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
− O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
− A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
− O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
− Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
− Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
− Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
− Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
− Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
− Isole e sinalize a área contaminada.
− Contate as autoridades locais competentes e a empresa IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS
QUÍMICAS.
− Telefone da empresa 0800-770-1760
− Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
− Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
. Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua
devolução e destinação final.
. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
questão e da quantidade do produto envolvido.
− Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
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- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
-No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O Armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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