Glob-Zim 500 SC
Globachem Proteção de Cultivos do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Fungicida
carbendazim (benzimidazol) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
8517
Marca Comercial
Glob-Zim 500 SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
carbendazim (benzimidazol) (500 g/L)
Titular de Registro
Globachem Proteção de Cultivos do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Fusarium moniliforme
Podridão-de-Fusarium
Algodão
Fusarium pallidoroseum
Necrose-do-colo; Podridão-de-Fusarium
Algodão
Lasiodiplodia theobromae
Podridão-das-maçãs; Podridão-de-frutos
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Citros
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Citros
Elsinoe australis
Verrugose; Verrugose-da-laranja-doce
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Soja
Aspergillus flavus
Fungo-de-pós-colheita; Podridão-dos-grãos-armazenados
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Cercospora sojina
Mancha-olho-de-rã
Soja
Colletotrichum dematium
Antracnose
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Diaporthe phaseolorum var. sojae
Phomopsis-da-semente; Seca-da-haste-e-da-vagem
Soja
Fusarium pallidoroseum
Podridão-da-semente; Podridão-de-Fusarium
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Penicillium oxalicum
fungo-do-armazenamento
Soja
Rhizoctonia solani
Damping-off; Podridão-aquosa; Tombamento
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Septoria tritici
Mancha-salpicada; Septoriose
Trigo
Stagonospora nodorum
Mancha-das-glumas
Conteúdo da Bula
GLOB-ZIM 500 SC
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 8517
COMPOSIÇÃO:
Methyl benzimidazol-2-ylcarbamate (CARBENDAZIM)…………………………………….....500 g/L (50% m/v)
1,2-benzisothiazolin-3-one.................................................................................................. 4,25 g/L (0,42% m/v)
Outros Ingredientes .............................................................................................................. 775 g/L (77,5% m/v)
GRUPO B1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Benzimidazol (carbendazim), isotiazolina (1,2-benziso-tiazolin-3-ona).
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada - SC
TITULAR DO REGISTRO (*):
Globachem Proteçao de Cultivos do Brasil Ltda.
Avenida Rebouças, 3970 – conj. 171 – 17 andar – sala 1758 – Pinheiros
05.402-918 - São Paulo, SP - Tel.: (11) 3434-6542
CNPJ: 43.741.357/0001-33 Registro CDA/SP nº 4326
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Carbendazim AGA Técnico (Reg. MAPA nº14714)
Anhui Guangxin Agrochemical Co., Ltd.
Caijiashan Pengcun Village, Xinhang Town, 242235 Guangde, Anhui – China
FORMULADORES:
Anhui Guangxi Agrochemical Co., Ltd.
Caijiashan Pengcun Village, Xinhang Town, 242235 Guangde, Anhui – China
Nanjing Gaozheng Agrochemical Co., Ltd.
No. 1, Fangshui East Road, Nanjing Chemical Industrial Park, 210047 Nanjing, Jiangsu – China
Indústrias Químicas Lorena Ltda.
Rua 01 esquina com a Rua 06, S/N – Loteamento Industrial – Nova Roseira – CEP: 12580-000 – Roseira/SP
CNPJ: 48.284.749/0001-34 – Registro CDA/SP 266
Servatis S. A.
Rod. Presidente Dutra, km 300,5 - Parque Embaixador – CEP: 27537-000 - Resende - RJ
CNPJ: 06.697.008/0001-35 Cadastro CDSV/RJ nº 0015/07
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia - SP
CNPJ 03.855.423/0001-81 Registro CDA/SP nº 477
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Rua Alberto Guizo, N°859, Distrito Industrial João Narezi
CEP: 13347-402, Indaiatuba/SP
CNPJ: 50.025.469/0001-53 ▪ Registro CDA/SP nº 466
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Rua Bonifácio Rosso Ros, N°260, Bairro Cruz Alta
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP
Bula – GLOB-ZIM 500 SC – 24/02/2022
CNPJ: 50.025.469/0004-04 ▪ Registro CDA/SP nº 1248
IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO:
Gowan Produtos Agrícolas Ltda ▪ Praça das Dracenas, nº 26, 1° andar, salas 1,3, 5 e 6, Condomínio Centro
Comercial Alphaville, Barueri - SP, CEP: 06.453-064
CNPJ: 67.148.692/0001-90 ▪ Registro CDA/SP nº 234
Gowan Produtos Agrícolas Ltda ▪ Rodovia Presidente Castelo Branco 11.100, km 30,5, Mod 4,
Bairro Jardim Maria Cristina, Barueri-SP, CEP 06.421-400
CNPJ: 67.148.692/0002-71 ▪ Registro CDA/SP nº 935
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU
PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212 de 15 de junho de 2010).
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III - PERIGOSO AO
MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
Bula – GLOB-ZIM 500 SC – 24/02/2022
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
GLOB-ZIM 500 SC é um fungicida sistêmico, com ação preventiva e curativa, indicado no tratamento de do-
enças da parte aérea nas culturas de citros, feijão, soja e trigo, e no tratamento de sementes de algodão e
soja.
CULTURAS, DOENÇAS CONTROLADAS E DOSES RECOMENDADAS:
a) Aplicação Foliar:
Dose
Doença
Número, Época e Inter-
Cultura Nome Comum Ingrediente Produto
valo de Aplicação
(Nome Científico) ativo (i.a.) comercial (p.c.)
50 mL p.c./100L de água
Utilizar 5 a 15 L de cal- Realize no máximo 2 aplica-
Verrugose (Elsinoe australis) 25 g i.a./100 L da/planta,dependendo ções por safra. Aplique
da altura e volume da quando 2/3 das pétalas da
copa. florada principal, tiverem
Citros caído.
100 mL p.c./100L de
Em variedades suscetíveis e
água
quando o período é chuvo-
Antracnose (Colletotrichum Utilizar 5 a 15 L de cal- so, uma segunda aplicação
50 g i.a./100 L
gloeosporioides) da/planta,dependendo 4 a 6 semanas após a 1ª
da altura e volume da aplicação é recomendável.
copa.
Realize no máximo 2 aplica-
ções por ciclo da cultura.
Inicie as aplicações preven-
500 mL p.c./ha tivamente ao redor de 30
Antracnose (Colletotrichum lin-
Feijão 250 g i.a./ha Volume de calda: 300 a dias após a emergência e
demuthianum)
600 L/ha repita a cada 10 a 15 dias de
acordo com as condições
climáticas e pressão da do-
ença.
Realize no máximo 2 aplica-
Mancha-alvo (Corynespora cas- 500 mL p.c./ha ções por ciclo da cultura.
250 g i.a./ha Inicie a aplicação na fase de
siicola) Volume de calda: 150 florescimento à formação de
L/ha vagem, repetindo 15 a 20
Soja
dias após a primeira aplica-
Crestamento-foliar (Cercospora 500 mL p.c/ha ção. Para o controle de
kikuchii) 250 g i.a./ha Mancha-alvo, realize uma
Volume de calda: 300 a
Mancha-parda (Septoria glycines) única aplicação nos primei-
400 L/ha
Oídio (Microsphaera diffusa) ros sintomas da doença.
Realize no máximo 2 aplica-
Fusariose (Fusarium gramine- 600 mL p.c./ha ções por ciclo da cultura.
arum)
Trigo 300 g i.a./ha Faça a primeira aplicação no
Mancha-das-glumas (Stagonos- Volume de calda: 300 a
início do espigamento, e
pora nodorum) 400 L/ha
uma segunda aplicação 8 a
Mancha-salpicada (Septoria tritici)
10 dias após.
b) Tratamento de sementes:
Dose/100 Kg de sementes
Doença
Cultura Ingrediente Produto
Nome Comum (Nome Científico)
ativo (i.a.) comercial (p.c.)
Tombamento (Colletotrichum gossypii var. Cephalosporioides)
Algodão Fusariose (Fusarium pallidoroseum) 40 g i.a. 80 mL p.c.
Necrose-do-colo (Fusarium pallidoroseum)
Bula – GLOB-ZIM 500 SC – 24/02/2022
Podridão-das-maçãs (Lasiodiplodia theobromae)
Antracnose (Colletotrichum truncatum)
Podridão-da-semente (Fusarium pallidoroseum)
Fungo-do-armazenamento (Penicillium axalicum) 100 mL p.c.
Soja Podridão-dos-grãos-armazenados (Aspergillus flavus) 50 g i.a.
Seca-da-haste-e-da-vagem (Diaporthe phaseolorum var. Sojae)
Mancha-olho-de-rã (Cercospora sojina)
Podridão-aquosa (Rhizoctonia solani)
MODO DE APLICAÇÃO/EQUIPAMENTO:
GLOB-ZIM 500 SC pode ser aplicado por via terrestre e aérea. Conforme a Reavaliação Toxicológica do In-
grediente Ativo Carbendazim, estabelecida pela Portaria Conjunta nº 01, de 25/10/01: É PROIBIDA A
APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura da parte aérea da cultura.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.
- Aplicação Terrestre:
Feijão, soja, trigo: Utilize equipamentos tratorizados com barras dotadas de bicos cônicos da séria D ou simi-
lar, velocidade do trator em torno de 6 Km/h, pressão de trabalho entre 80 a 120 lb/pol2, tamanho de gotas
entre 200 a 400 micra, e densidade em torno de 60 gotas/cm2.
Citros: Recomenda-se a aplicação com turboatomizador acoplado ao trator. Respeitar a velocidade do trator
em torno de 6 Km/hora, a uma pressão de trabalho entre 200 a 300 lb/pol2, com tamanho de gotas entre 200
a 400 micra, e densidade em torno de 60 gotas/cm2.
- Aplicação Aérea:
Feijão, soja, trigo: Para aeronaves do tipo Ipanema, utilizar barras dotadas de bicos cônicos série D ou similar,
com disco (core) com ângulo inferior a 45º ou micronair com 4 atomizadores, seguindo a tabela do fabricante
para ajuste do regulador de vazão (VRV), pressão de pá.
Volume de aplicação: 30 a 50 L/ha.
Altura do vôo (com barras): 2 a 3 m acima do lavo a ser atingido.
Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m.
Tamanho das gotas: 200 a 400 micra.
Densidade de gotas: em torno de 60 gotas/cm2.
O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a
aplicação.
Recomenda-se realizar as aplicações com temparatura entre 15 a 30ºC, umidade relativa superior a 60%, ve-
locidade do vento inferior a 15 Km/h e não aplicar com ausência de vento.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes de água, criações e áereas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legisla-
ção pertinente.
- Tratamento de sementes:
ATENÇÃO: O tratamento de sementes com GLOB-ZIM 500 SC deve ser feito utilizando-se máquinas apropri-
adas para esta finalidade.
No tratamento de sementes de soja e algodão destinados ao plantio, deve-se adicionar ao GLOB-ZIM 500
SC, um corante específico para tratamento de sementes. O corante denominado Vermelho Sun, deve ser adi-
cionado em água com o fungicida, misturando-se com as sementes que serão plantadas logo em seguida.
Recomenda-se utilizar 15 mL de corante/100 Kg de sementes.
Misturar homogeneamente o produto às sementes durante um período mínimo de 10 minutos em tambor gira-
tório, betoneiras ou utilizar máquinas específicas para o tratamento de sementes.
As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizadas para o
consumo humano ou animal.
Algodão: Diluir 80 mL de GLOB-ZIM 500 SC em 400 mL e 900 mL de água, para aplicação nas sementes
sem linter e com linter, respectivamente. Distribuir homogeneamente em 100 Kg de sementes.
Soja: Diluir 100 mL de GLOB-ZIM 500 SC em 400 mL de água e distribuir homogeneamente em 100 Kg de
sementes.
Durante a manipulação de sementes tratadas recomenda-se utilizar luvas e botas.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Modalidade de Emprego (Aplicação) Intervalo de Segurança
Algodão Tratamento de sementes (1)
Bula – GLOB-ZIM 500 SC – 24/02/2022
Citros Foliar 07 dias
Feijão Foliar 14 dias
Soja Foliar 14 dias
Soja Tratamento de sementes (1)
Trigo Foliar 35 dias
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Para aéreas pulverizadas recomenda-se aguardar o completo secamento do produto sobre a cultura tratada.
Aguardar pelo menos 24 horas. Caso necessite entrar nas lavouras ou áreas tratadas neste período, utilize os
equipamentos de proteção indibidual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. Evitar sempre que
possível, que pessoas alheias ao trato com a cultura e animais domésticos circulem pela área tratada.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Não é recomendado o uso de GLOB-ZIM 500 SC, em tratamentos de sementes com o uso de ferramentas
manuais, ou com uso de lonas plásticas.
- Sementes tratadas com o GLOB-ZIM 500 SC, destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não po-
dendo utilizados para o consumo humano ou animal.
- As embalagens utilizadas para acondicionar as sementes tratadas com GLOB-ZIM 500 SC devem ser con-
sideradas flexíveis e contaminadas, devendo seguir as orientações para a Destinação de Embalagens Vazias
Flexíveis.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Não foi observado nenhum sintoma de fitotoxicidade na germi-
nação e nas plântulas de algodão e soja nas doses recomendadas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo [orgão responsável pelo meio ambiente – IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo [orgão responsável pelo meio ambiente – IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo meio ambiente – IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, le-
vando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem
algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o controle do mesmo alvo,
sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais so-
bre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem
ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), ao Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO B1 FUNGICIDA
Bula – GLOB-ZIM 500 SC – 24/02/2022
O produto fungicida GLOB-ZIM 500 SC é composto por CARBENDAZIM, que apresenta mecanismo de ação
sistêmico, pertencente ao Grupo B1 segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resis-
tência de Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medi-
das disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas,
época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o me-
lhor equilíbrio do sistema.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a bo-
ca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socor-
ros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do al-
cance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: ma-
cacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, bo-
tas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgâni-
cos e filtro mecânico classe P2) cobrindo o nariz e a boca, óculos de segurança com proteção lateral, touca
árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socor-
ros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
-
PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
- Evite o máximo possível o contato com as sementes tratadas;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estive-
rem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação;
- Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados nas atividades
que envolvam o tratamento das sementes;
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; bo-
tas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgâni-
cos e filtro mecânico classe P2) cobrindo o nariz e a boca, óculos de segurança com proteção lateral, touca
árabe e luvas de nitrila;
Bula – GLOB-ZIM 500 SC – 24/02/2022
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melho-
res condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compri-
das passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecâni-
co classe P2) cobrindo o nariz e a boca, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
nitrila;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em fun-
ção do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até
o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomen-
dados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar con-
taminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorre-
pelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em fun-
ção do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele
Fatal se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embala-
gem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contami-
nados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
• Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em abun-
dância ou soro fisiológico durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Bula – GLOB-ZIM 500 SC – 24/02/2022
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exem-
plo.
INTOXICAÇÕES POR
- GLOB-ZIM 500 SC -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico CARBENDAZIM: benzimidazol; 1,2-BENZO-ISOTIAZOLINONA: isotiazolina
Classe toxicológica CATEGORIA 5 - IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição Dérmica e inalatória.
Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética Carbendazim: em ratos, a substância foi extensivamente absorvida pela via oral
(80-85%), com ampla distribuição, sendo observados resíduos desta substância
principalmente nos rins e fígado, sem evidências de bioacumulação em nenhum
dos órgãos. O carbendazim é rápida e extensivamente biotransformado no or-
ganismo. Os principais metabólitos em ratos foram o 5-HBC [metil(5-hidroxi-1H-
benzimidazol-2-il)] e 5,6-HOBC-N-óxido [etil(6-hidroxi-5-oxo-5H-benzimidazol-2-
il)-carbamato-N-óxido]. Em menores quantidades também foram identificados os
metabólitos 5,6-DHBC-S {6-hidroxi-2-[(metoxicarbonil)amino]-1H-benzimidazol-
5-il 5-(hidrogeno sulfato)} e 5,6-DHBC-G {6-hidroxi-2-[(metoxicarbonil)amino]-
1H-benzimidazol-5-il] ácido ß-D-glucopiranosidurônico}. Cerca de 85% da dose
é eliminada dentro de 72 horas. Aproximadamente 60% da dose é eliminada
através da urina e 25% através das fezes.
1,2-benzo-isotiazolinona: é absorvida por via dérmica e através do trato gastroi-
ntestinal. Em estudo de absorção dérmica conduzido em ratos, 40,6% da dose
foi absorvida no período de 72 horas após a aplicação. Não são conhecidos os
perfis de distribuição, metabolismo ou excreção desta substância. Estudos de
simulação computacional indicam as potenciais vias de biotransformação da
1,2-benzo-isotiazolinona, que incluem a hidroxilação de benzenos fundidos, a
sulfonação dos álcoois aromáticos, a conjugação com a glutationa, a hidrólise
da amida e a glucuronidação de álcoois aromáticos.
Toxicodinâmica Carbendazim: não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade
desta substância em humanos. A ação fungicida se dá pela interferência seleti-
va do carbendazim na biossíntese do DNA durante a divisão celular fúngica.
Estudos em animais e estudos in vitro indicam que o carbendazim age no fuso
mitótico interferindo no processo de divisão celular através do bloqueio da ação
da proteína tubulina, o que resulta na divisão incorreta dos cromossomos. O
carbendazim não causa mutações genéticas ou aberrações cromossômicas es-
truturais. Quando presente nas células acima dos limites recomendados, pode
induzir danos cromossômicos (quebra ou duplicação do cromossomo). Este me-
canismo de ação afeta a divisão celular e é a provável causa da toxicidade do
carbendazim ao desenvolvimento pré-natal em animais de experimentação.
1,2-benzo-isotiazolinona: não são conhecidos os mecanismos específicos de
toxicidade destas substâncias em humanos nem em outras espécies de mamí-
feros.
Sintomas e sinais Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
clínicos Em estudos em animais de experimentação, o produto foi considerado possi-
velmente nocivo se ingerido e em contato com a pele e fatal se inalado. O pro-
duto também não causou irritação à pele e aos olhos e também não causou
sensibilização dérmica em cobaias.
Carbendazim: Não são conhecidos outros sintomas específicos em humanos.
Sintomas inespecíficos de toxicidade aguda decorrente da exposição a subs-
tâncias químicas podem ocorrer, como:
Exposição cutânea: em contato com a pele pode causar irritação com verme-
lhidão e coceira e pode causar dermatite alérgica de contato.
Exposição respiratória: se inalado, pode causar irritação no trato respiratório,
com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
Exposição ocular: em contato com os olhos, o produto pode causar irritação,
com ardência e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, mani-
festada por náuseas, vômito, dor abdominal e diarreia.
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Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
crônica em humanos.
1,2-benzo-isotiazolinona: apresenta propriedades irritativas e sensibilizantes
para a pele. Em indivíduos susceptíveis, a substância pode causar dermatite
alérgica de contato. Em contato com os olhos, a substância pode causar lesões
graves.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardên-
cia e vermelhidão. O contato também pode causar dermatite alérgica em indiví-
duos susceptíveis.
Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato respira-
tório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação grave, com
ardência, vermelhidão e conjuntivite. Nos casos mais graves, pode ocorrer lesão
ocular irreversível.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com
vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
Efeitos crônicos: em estudos de toxicidade crônica em ratos, pela via oral, fo-
ram observadas lesões histopatológicas reversíveis na parte aglandular do es-
tômago dos animais. Concluiu-se que os efeitos adversos da exposição crônica
foram provavelmente devidos às propriedades irritantes da 1,2-benzo-
isotiazolinona.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respira-
ção boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respi-
ratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via en-
dovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secre-
ções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para man-
ter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser ne-
cessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, man-
tenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indiví-
duo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada. Conside-
rar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade potencial-
mente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmen-
te dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso
de intoxicação por carbendazim e 1,2-benzo-isotiazolinona. Avaliar a necessi-
dade de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma sus-
pensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose
usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1
g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição inalatória:
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Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respi-
ratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água por, pelo menos, 15
minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o
paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e
de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intu-
bados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e inges-
tão de quantidade não significativa.
Efeitos das intera- Não disponível.
ções químicas
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional
de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de emergência da empresa: (11) 3434-6542 / 0800 70 10 450
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: >2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): não determinada nas condições do teste (>0,428 mg/L).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos não causou nenhum sinal de
irritação cutânea. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos de coelhos produziu hiperemia na conjun-
tiva (grau 1), revertida em até 24 horas. Não foram observados efeitos na córnea nem na íris. Nas condições
de teste, o produto foi classificado como não irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Carbendazim: Após exposição de longo prazo ao carbendazim, o principal alvo da toxicidade em cães, ratos e
camundongos foi o fígado, com aumento de peso e achados clínicos e histopatológicos. Em estudos com ex-
posição de curto prazo ao carbendazim, os testículos apresentaram redução do peso e azoospermia em cães
e ratos, com NOAEL de 2,7 mg/kg p.c./dia (cães). O carbendazim causou algumas alterações cromossômicas
numéricas em estudos in vivo e in vitro como resultado da interferência com as proteínas do fuso mitótico,
com uma concentração limiar estimada em 0,2-0,6 µg/mL (para atividade aneugênica in vitro) e o NOEL para
aneuploidia in vivo de 50 mg/kg p.c./dia No entanto, não causou aberrações cromossômicas estruturais nem
mutações genéticas. O carbendazim não é considerado carcinogênico para a espécie humana, tendo apre-
sentado tumores somente em algumas linhagens de camundongos. O NOAEL de longo prazo foi considerado
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2.6 mg/kg p.c./dia, com base nos achados do fígado de cães. Estudos de toxicidade para a reprodução, em
ratos, o carbendazim causou infertilidade nos machos, diminuição da contagem de espermatozoides, atrofia
testicular e ausência de espermatogênese. O NOAEL parental relevante, reprodutivo e da prole foi de 100
mg/kg p.c./dia. Estudos de toxicidade para o desenvolvimento pré-natal, por via oral (gavagem), em ratos e
coelhos sugerem que esta substância é tóxica para o desenvolvimento pré-natal. Porém, doses seguras de
exposição foram estabelecidas: o NOAEL relevante para o desenvolvimento pré-natal foi 10 mg/kg p.c./dia em
ratos e coelhos, enquanto os valores de NOAEL materno foram 30 e 20 mg/kg p.c./dia em ratos e coelhos,
respectivamente. Não há indícios de potencial neurotóxico direto do carbendazim.
1,2-Benzo-isotiazolinona: Em estudos de toxicidade repetida em ratos, a administração oral de 1,2-benzo-
isoriazolinona causou lesões histopatológicas como hiperqueratose, hiperplasia epitelial e ulceração na parte
aglandular do estômago. Tais efeitos foram reversíveis e atribuídos às propriedades irritantes da substância.
Em estudo de toxicidade de 90 dias, em ratos pela via oral, o NOAEL para toxicidade sistêmica foi estabeleci-
do em 25,26 mg/kg p.c./dia.
Espera-se que a 1,2-benzo-isotiazolinona não apresente potencial carcinogênico com base nos resultados
negativos de estudos de genotoxicidade conduzidos in vitro e in vivo, assim como em estudos preditivos de
modelagem computacional. Em estudo de toxicidade para a reprodução em ratos, não foram observados efei-
tos sobre os parâmetros reprodutivos.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
Irritação na garganta, tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
X Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este prdouto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este prdouto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos).
- Este produto, para indicação de tratamento de sementes, é de USO EXCLUSIVAMENTE INDUSTRIAL.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza
-Não utilize equipamentos com vazamento.
- Aplique somento as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d`água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de manaciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de manaciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais vegetação suscetível
a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aerogrí-
colas.
2. INTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou ou-
tros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável,
- Colque placa de advertência com os dixeres: CUIDADO VENENO.
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- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o re-
colhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as intruções constantes da NBR 9843 da Associação brasileira
de Nor,as Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: GLOBACHEM PROTEÇÃO DE CULTIVOS DO
BRASIL LTDA - telefone de Emergência: (11) 3434-6542.
- Utilize o equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, ócu-
los protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá
e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais
utilizado. Neste caso, contate o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução
final .
• Solo: retire as camadas de terra contaminda até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
• Corpos d`água: interrompa a captação para consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem dependem das pro-
porções do acidente, das caracterísiticas do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envol-
vido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico ficando a favor do
vento para evitar intoxicações.
4. PROCEDIEMNTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local co-
berto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no proprio local guardadasas embalagens chei-
as.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa emabalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separa-
damente das embalagens lavadas.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devlução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabeleciemnto onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitada no ato
da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de vali-
dade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
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EMBALAGEM SECUNDÁRIA (CAIXA DE TRANSPORTE – NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitada pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
ORIENTAÇÕES PARA EMBALAGENS SACARIAS:
AS EMBALAGENS –SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS.
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODERM SER LAVADAS.
ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
O armazenamento das embalagens – SACARIAS – vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetua-
do em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guar-
dadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio das SACARIAS.
As embalagens – SACARIAS – devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adqui-
rido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico GLOB-ZIM 500 SC ou local onde foram
adquiridas as sementes tratadas.
Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxicos, devem descrever nas sacarias que as sementes foram
tratadas com o agrotóxico STK SIM e informar quie as mesmas devem ser devolvidas no local em que foram
tratadas ou adquiridas.
ORIENTAÇÕES PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS:
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS.
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTE EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITO SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicando no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação final do produto é feita através da incineração em fornos para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPOENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabalecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamento ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Restrição de uso no estado do Paraná sendo o uso do produto não autorizado para os alvos biológicos: Cer-
cospora sojina Corynespora cassiicola e Diaporthe phaseolorum var. sojae na cultura da soja.
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