Gastoxin S
Bequisa Indústria Química do Brasil Ltda.
Inseticida
fosfeto de alumínio (inorgânico precursor de fosfina) (570 g/kg)

Informações

Número de Registro
7795
Marca Comercial
Gastoxin S
Formulação
DP - Pó Seco
Ingrediente Ativo
fosfeto de alumínio (inorgânico precursor de fosfina) (570 g/kg)
Titular de Registro
Bequisa Indústria Química do Brasil Ltda.
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 1 – Produto Extremamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Altamente Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Ephestia kuehniella
Traça-da-farinha
Arroz
Plodia interpunctella
Traça-dos-cereais; Traça-indiana-da-farinha
Arroz
Rhizopertha dominica
Besourinho
Arroz
Sitotroga cerealella
Traça-dos-cereais; Tínea-dos-cereais
Arroz
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Café
Araecerus fasciculatus
Caruncho-das-tulhas; Caruncho-do-café
Cevada
Sitophilus oryzae
Caruncho-dos-cereais; Gorgulho-das-grãos-armazenados
Cevada
Sitophilus zeamais
Caruncho-dos-cereais; Gorgulho-do-milho
Cevada - Armazenado
Rhizopertha dominica
Besourinho
Farelo de soja - Armazenado
Sitophilus oryzae
Caruncho ou Gorgulho-do-arroz
Farelo de soja - Armazenado
Sitophilus zeamais
Caruncho-dos-cereais
Farelo de soja - Armazenado
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Feijão
Acanthoscelides obtectus
Caruncho-do-feijão; Gorgulho-do-feijão
Fumo
Ephestia elutella
Traça; Traça-do-fumo
Fumo
Lasioderma serricorne
Bicho-do-fumo; Carruncho-do-fumo
Milho
Laemophloeus minutus
Besouro
Milho
Oryzaephilus surinamensis
Besouro
Milho
Plodia interpunctella
Traça-dos-cereais; Traça-indiana-da-farinha
Milho
Sitophilus zeamais
Caruncho-dos-cereais; Gorgulho
Milho
Sitotroga cerealella
Traça-dos-cereais; Tínea-dos-cereais
Milho
Tenebroides mauritanicus
Besouro
Milho
Tribolium castaneum
Besouro-castanho
Soja
Corcyra cephalonica
Traça
Soja
Plodia interpunctella
Traça-dos-cereais; Traça-indiana-da-farinha
Trigo
Plodia interpunctella
Traça-dos-cereais; Traça-indiana-da-farinha
Trigo
Sitophilus oryzae
Caruncho-dos-cereais; Gorgulho-das-grãos-armazenados

Conteúdo da Bula

                                    GARDOMIL
                                                                                                     Bula Completa – 22.05.2025

                                                                                                       <Logomarca do produto>


                                                   GARDOMIL®
                Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 03813

COMPOSIÇÃO:
Mixture of 80-100% 2-chloro-6’-ethyl-N-[(1S)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-otoluidide and 20-0% 2-
chloro-6’-ethyl-N-[(1R)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-o-toluidide
(S-METOLACLORO) ................................................................................................. 960,0 g/L (96,0%m/v)
Solvent Naphta (petroleum), heavy arom.
(NAFTA DE PETRÓLEO)…....................................................................................... 46,2 g/L (4,62% m/v)
Outros Ingredientes .................................................................................................140,0 g/L (14,0% m/v)

              GRUPO                                           K3                                    HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE PRÉ-EMERGÊNCIA
GRUPO QUÍMICO: CLOROACETANILIDA
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares,
Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
S-METOLACLORO TÉCNICO NOVARTIS – REGISTRO MAPA n° 07199:
CABB AG - Düngerstrasse 81 – PO Box 1964 - CH 4133 - Pratteln – Suíça.

S-METOLACLORO TÉCNICO CROPCHEM - REGISTRO MAPA n° TC02620:
Shandong Binnong Technology Co., Ltd. – Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town 256600 — Binzhou —
Shandong — China.

S-METOLACLORO TÉCNICO PROVENTIS – REGISTRO MAPA n° 34719:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - N° 9, Weijiu Rd., Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological
Development Area, Zhejiang, 312369 - China.
Hangzhou Nutrichem Co., Ltd. - N° 9777, Hong-Shiwu Road, Linjiang Industrial Park, Xiaoshan District,
Hangzhou City, Zhejiang, 311228 - China.

S-METOLACHLOR TÉCNICO BINNONG – REGISTRO MAPA n° TC16021:
Shandong Binnong Technology Co., Ltd. - N° 518, Yongxin Road, Binbei Town 256600 – Binzhou –
Shandong – China.

S-METOLACLORO TECNICO ADAMA BRASIL – REGISTRO MAPA n° TC03120:
Shandong Binnong Technology Co., Ltd. – Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town 256600 — Binzhou —
Shandong — China.

S-METOLACLOR TÉCNICO ADAMA - REGISTRO MAPA nº TC03122:
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd. - Binhai Economic Development Area Weifang - 262737
Shandong – China.

S-METOLACLORO TÉCNICO ADAMA BR - REGISTRO MAPA nº TC15621:
Hangzhou Nutrichem Company Limited - N° 9777, Hong-Shiwu Road, Linjiang Industrial Park Xiaoshan
District, Hangzhou City, Zhejiang, 311228 – China.
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - No 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay, Shangyu Economic and Technological
                                                                 1
                                                                                             GARDOMIL
                                                                              Bula Completa – 22.05.2025
  Development Area, Zhejiang, 312369 – China.


   FORMULADOR:
   Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5, Bairro
   Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – CNPJ: 60.744.463/0010-80 – Cadastro na
   SAA/CDA/SP sob nº 453.
   Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
   Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.
   Syngenta S.A. - Cartagena Site, Km 6 via Mamonal, Cartagena, Colômbia.
   Adama Brasil S/A - Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS Tel.: (51) 3653-9400 -
   Fax: (51) 3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº
   00001047/99 - SEAPA/RS.
   Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 -
   Londrina/PR Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 Inscrição Estadual
   601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR.
   Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen, 1459 -
   Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 – Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro
   SAA/CDA/SP sob nº 477.
   Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial III - CEP:
   38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob nº 8.764.

      “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                      Nº do Lote ou da Partida:
                      Data de Fabricação:                VIDE EMBALAGEM
                      Data de Vencimento:


             ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                      AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                  É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                          AGITE ANTES USAR

    Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme previsto
                          no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

          CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO.
         CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
                     PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: FAIXA AZUL – PMS Blue 293 C




                                                   2
                                                                                                 GARDOMIL
                                                                                  Bula Completa – 22.05.2025
 INSTRUÇÕES DE USO:
 IMPORTANTE: Leia com atenção e na íntegra as Instruções de Uso a seguir descritas, de modo a
 obter todos os esclarecimentos necessários para o seu uso correto que resultará na máxima eficiência
 biológica e econômica do produto no controle químico das plantas infestantes com o GARDOMIL.
 UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) MENCIONADOS NESTA BULA

 GARDOMIL é um herbicida seletivo, indicado para o controle pré-emergente de plantas infestantes nas
 culturas de soja, milho, cana-de-açúcar, feijão, algodão e girassol.
  Nas culturas de soja e milho nos sistemas de plantio direto ou convencional.

 Modo de Ação:
 GARDOMIL caracteriza-se pela ação graminicida acentuada, notadamente sobre as espécies anuais,
 com forte ação sobre a Trapoeraba e algumas espécies de folhas largas.
 O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das gramíneas e hipocótilo
 das folhas largas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
 O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos
 tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas, e nas folhas largas observa-se a
 clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir a superfície do solo.

 Área de Utilização / Objetivos dos Tratamentos:
 GARDOMIL poderá ser recomendado para aplicação no controle pré-emergente das plantas
 infestantes nas seguintes situações:
  Nas infestações exclusivas de gramíneas sensíveis;
  Nas infestações predominantes de gramíneas e/ou trapoeraba, com presença de folhas largas
 sensíveis ao produto;
  No cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e
 trapoeraba, associados com folhas largas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas
 condições climáticas e tipos de solo;
  Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.

 1) Aplicações na pré-emergência das plantas infestantes e das culturas:

                                              DOSES (L/ha)              NÚMERO, ÉPOCA E
                                                                                                   VOLUME DE
CULTURA     PLANTAS DANINHAS               SOLO   SOLO     SOLO          INTERVALO DE
                                                                           APLICAÇÃO                 CALDA
                                         ARENOSO MÉDIO PESADO
                                                                                                     (L/ha)
        Capim-marmelada, capim-                                         Realizar uma aplicação
        papuã, marmelada                                               logo após o plantio ou no
        Brachiaria plantaginea                                          máximo 1 dia depois, de
        Capim-carrapicho, timbete*                                         forma a assegurar
        Cenchrus echinatus                                              garantias totais de pré-
        Capim-colchão, milhã                                             emergência da cultura.
        Digitaria horizontalis                                                                      150 – 300
        Capim-pé-de-galinha*                                              Obs.: Na cultura do       (Aplicação
                                            NÃO
        Eleusine indica                                                   algodão poderá ser         terrestre)
                                          APLICAR
ALGODÃO Trapoeraba*                                     1,25 - 1,50   aplicado também após 4 a
                                         NO SOLO
        Commelina benghalensis           ARENOSO
                                                                      5 semanas do plantio com       40 – 50
                                                                       a cultura desenvolvida e    (Aplicação
                                                                       porte de 40 a 50 cm, em       aérea)
                                                                           jato dirigido, como
            Caruru-roxo, caruru-branco                                tratamento complementar,
               Amaranthus hybridus                                       após o último cultivo
                                                                      mecânico das entrelinhas e
                                                                       as plantas infestantes na
                                                                            pré-emergência.




                                                    3
                                                                                               GARDOMIL
                                                                                Bula Completa – 22.05.2025




                                                 DOSES (L/ha)            NÚMERO, ÉPOCA
                                                                                                VOLUME DE
CULTURA         PLANTAS DANINHAS             SOLO     SOLO       SOLO    E INTERVALO DE
                                                                                                  CALDA
                                           ARENOSO   MÉDIO      PESADO      APLICAÇÃO
                                                                                                  (L/ha)
           Capim colchão, milhã
           Digitaria horizontalis
           Capim-pé-de-galinha*                                             Realizar uma
           Eleusine indica                                               aplicação em área
           Trapoeraba*                                                      total, na pré-
           Commelina benghalensis                                          emergência das
                                                          1,50 - 1,75    plantas infestantes.
           Caruru-de-mancha, caruru
           Amaranthus viridis
           Caruru-roxo, caruru-branco                                     Cana-planta: Logo
           Amaranthus hybridus                                            após o plantio dos
           Beldroega                                                           toletes.         150 – 300
           Portulaca oleracea                                                                   (Aplicação
                                              NÃO
           Capim-braquiária, braquiária*                                 Cana-soca: Após o       terrestre)
CANA-DE-                                    APLICAR
           Brachiaria decumbens                                            corte da cana.
AÇÚCAR                                     NO SOLO
           Capim-marmelada, capim-                                                                40 – 50
                                           ARENOSO
           papuã, marmelada                                                Obs.: O produto      (Aplicação
           Brachiaria plantaginea                         1,50 - 2,00    poderá ser aplicado      aérea)
                                                                           sobre a cultura
           Fazendeiro, picão-branco                                       germinada desde
           Galinsoga parviflora                                           que observada a
                                                                          condição de pré-
                                                                           emergência das
           Capim-carrapicho                                              plantas infestantes
           Cenchrus echinatus
                                                          2,50 - 3,00      no momento da
                                                                             aplicação.
           Capim-colonião
           Panicum maximum
           Capim-colchão, milhã
           Digitaria horizontalis
           Capim-marmelada, capim-
           papuã, marmelada                                                 Realizar uma
           Brachiaria plantaginea                                           aplicação logo      150 – 300
           Capim-pé-de-galinha*                                           após o plantio ou
           Eleusine indica                    NÃO                                               (Aplicação
                                            APLICAR                       no máximo 1 dia        terrestre)
           Capim-arroz, capim-canevão*
FEIJÃO**   Echinochloa crusgalli              NO             1,25        depois, de forma a
                                             SOLO                             assegurar           40 – 50
           Caruru-de-mancha, caruru
                                           ARENOSO                       garantias totais de    (Aplicação
           Amaranthus viridis
                                                                                                  aérea)
           Caruru-roxo, caruru                                             pré-emergência
           Amaranthus hybridus                                                da cultura.
           Trapoeraba*
           Commelina benghalensis
         Caruru-rasteiro, caruru                                            Realizar uma
         Amaranthus deflexus                                                aplicação logo      150 – 300
         Capim-marmelada, capim-                                          após o plantio ou     (Aplicação
         papuã, marmelada                     NÃO                         no máximo 1 dia
GIRASSOL Brachiaria plantaginea                                                                  terrestre)
                                            APLICAR
                                           NO SOLO
                                                          1,00 - 1,25    depois, de forma a
                                                                              assegurar           40 – 50
                                           ARENOSO
           Capim-colchão, milhã                                          garantias totais de    (Aplicação
           Digitaria horizontalis                                          pré-emergência         aérea)
                                                                              da cultura.




                                                   4
                                                                                                           GARDOMIL
                                                                                            Bula Completa – 22.05.2025
                                                                                                          VOLUME DE
            PLANTAS DANINHAS         DOSES               NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE                       CALDA
CULTURA
                                     (L/ha)                       APLICAÇÃO                                 (L/ha)
          Capim-colchão, milhã
          Digitaria horizontalis      1,25 - 1,75
          Capim-marmelada,
          capim- papuã,
          marmelada
          Brachiaria plantaginea
          Capim-
          braquiária,
          braquiária*
          Brachiaria decumbens
          Capim-carrapicho,
          timbete*
          Cenchrus echinatus
          Capim-pé-de-galinha*
          Eleusine indica
          Capim-custódio,                                                                                 150 – 300
          capim- oferecido*                                                                               (Aplicação
          Pennisetum setosum         1,50 - 1,75                                                           terrestre)
 MILHO                                               Realizar uma aplicação, na pré-emergência das
          Trapoeraba*
          Commelina benghalensis                      plantas infestantes, e poderá ser aplicado na        40 – 50
          Caruru-de-mancha,                              cultura do milho até na fase de charuto.         (Aplicação
                                                                                                            aérea)
          caruru
          Amaranthus viridis                        Obs.: Na cultura do milho o tratamento poderá ser
          Beldroega                                  feito também em faixas de aproximadamente 50
          Portulaca oleracea                          cm, ao longo do sulco de plantio, porém, neste
          Joá-de-capote*                                caso, o controle das plantas infestantes nas
          Nicandra physaloides                      entrelinhas da cultura deverá ser feito com cultivo
          Maria-pretinha*                           mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em
          Solanum americanum                                         aplicação dirigida.
          Caruru-roxo, caruru-
          branco
          Amaranthus hybridus
          Fazendeiro, picão-branco
          Galinsoga parviflora
                                        1,75
          Erva-quente
          Spermacoce latifólia
          Capim-arroz,
          capim- canevão*
          Echinochloa                1,50 - 1,75
          crusgalli
           Capim-pé-de-galinha*
          Eleusine indica
          Trapoeraba*
          Commelina benghalensis
          Capim-colchão, milhã
          Digitaria horizontalis
          Caruru-de-mancha,          1,50 - 2,00
          caruru
          Amaranthus viridis
          Caruru-roxo, caruru-
          branco                                                                                          150 – 300
          Amaranthus hybridus                        Realizar uma aplicação na pré-emergência das         (Aplicação
          Capim-marmelada,                             plantas infestantes e poderá ser aplicado na        terrestre)
  SOJA
          capim- papuã,                              cultura da soja até o estádio de palito de fósforo
          marmelada                                            (com cotilédones fechados).                  40 – 50
          Brachiaria plantaginea                                                                          (Aplicação
          Capim-carrapicho,                                                                                 aérea)
          timbete*
          Cenchrus echinatus
          Capim-
          braquiária,
                                     1,75 - 2,00
          braquiária*
          Brachiaria decumbens
          Capim-custódio,
          capim- oferecido*
          Pennisetum setosum
          Joá-de-capote*
          Nicandra physaloides
          Maria-pretinha*
          Solanum americanum
                                                        5
                                                                                        GARDOMIL
                                                                         Bula Completa – 22.05.2025
         Fazendeiro, picão-Branco
         Galinsoga parviflora
         Poaia, poaia-branca
         Richardia brasiliensis
         Erva-quente
         Spermacoce latifolia

OBSERVAÇÕES:
a) * = Não recomendado para o sistema de plantio direto.
b) ** = O tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das
condições de infestação das plantas infestantes.
c) Na cultura do Feijão, GARDOMIL é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR
44, IAPAR-14, Minuano, Itaporé.
   1) 1,25 L p.c./ha equivalem a 1200 g i.a./ha.
   2) 1,50 L p.c./ha equivalem a 1440 g i.a./ha.
   3) 1,75 L p.c./ha equivalem a 1680 g i.a./ha.
   4) 2,00 L p.c./ha equivalem a 1920 g i.a./ha.
   5) 2,50 L p.c./ha equivalem a 2400 g i.a./ha.
   6) 3,00 L p.c./ha equivalem a 2880 g i.a./ha.
e) Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das
espécies indicadas.


2) Aplicação sequencial em área total na cultura do algodão, com uma aplicação em pré-
emergência da cultura, seguida por uma aplicação em pós-emergência inicial (cultura com 1 a 2
folhas verdadeiras), com as plantas infestantes sempre em pré-emergência:


                                                         DOSES (L/ha)
    CULTURA         PLANTA DANINHA                    APLICAÇÃO SEQUENCIAL
                                                                 PÓS-EMERGÊNCIA INICIAL
                                           PRÉ-EMERGÊNCIA DO
                                                               ALGODÃO COM 1 A 2 FOLHAS
                                                 ALGODÃO *
                                                                      VERDADEIRAS *
                  Capim-colchão, milhã
                  Digitaria horizontalis
   ALGODÃO                                     0,6                            1,0 – 1,25
                  Trapoeraba
                  Commelina benghalensis


Observações:
a) Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
b) * = aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois
momentos de aplicação.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

GARDOMIL deve ser aplicado logo após o plantio, na pré-emergência das culturas indicadas
e das plantas infestantes.
Culturas de Algodão, Feijão e Girassol: Deve ser aplicado logo após o plantio ou no máximo
1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do
solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas por ocasião da
aplicação do produto.
Obs: Na cultura de algodão poderá ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com
a cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50 cm, em jato-dirigido, como tratamento
complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré-
emergência.

Cultura do Algodão - Aplicação sequencial: GARDOMIL também pode ser aplicado em
esquema de aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão, em área total, que
consiste numa aplicação em pré-emergência da cultura, seguida por uma aplicação em pós-
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  emergência inicial (cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras), com as plantas infestantes sempre
  em pré-emergência.

  Cultura da Cana-de-açúcar: Aplicar na pré-emergência das plantas infestantes através de
  tratamento em área total, na cana-planta logo após o plantio dos toletes, e na cana-soca após
  o corte da cana.
  O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a condição
  de pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.
  Cultura do Milho: Poderá ser aplicado até na fase de charuto estando, porém, as plantas
  infestantes sempre na pré-emergência.
  Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50
  cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas
  propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no
  qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das
  plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com
  herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.
  Cultura da Soja: Poderá ser aplicado até o estádio de palito de fósforo (com cotilédones
  fechados).

  Início da Aplicação:
  Deve-se iniciar a aplicação do GARDOMIL após o restabelecimento do “déficit hídrico”.
  Não aplicar nos plantios precoces quando o solo estiver ainda na fase de “déficit hídrico”, pois
  o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.

  Número de Aplicações:
  Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros
  recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender às necessidades das
  culturas.
  Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba,
  cujas espécies germinam em diferentes camadas, o tratamento pré-emergente poderá
  eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente.
  Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO, em que se aplicam
  doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
  No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção
  para se obter maior período de controle das plantas infestantes.

  Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência:
  Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é
  importante que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:

  A. Preparo do solo:
  A. 1. Sistema de plantio convencional:
     1. Culturas de Soja, Milho, Feijão, Girassol, Algodão e Cana-de-açúcar (cana- planta):
     O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação,
     nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições
     são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
     Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas
     como o capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba a última
     gradeação que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura
     e da aplicação dos herbicidas.
Cana-soca: As operações de preparo de solo para aplicação do herbicida consistem no
enleiramento da palha, cultivo e adubação da soqueira, efetuados após o corte da cana.

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A.2. Sistema de Plantio-Direto:
   Culturas de Soja e Milho: As operações de preparo de solo consistem no manejo e
   dessecação das plantas infestantes ou das culturas de inverno.
   A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo
   no momento da semeadura e da aplicação.
A.3. Sistema de Cultivo Mínimo:
   Sistema de cultivo recomendado nas altas infestações de gramíneas:
   Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação
   plena do primeiro fluxo de plantas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4
   folhas e no máximo início de perfilhamento). Em seguida, efetuar o plantio e 24 horas após
   aplicar o GARDOMIL associado a um dessecante, sem efetuar mistura em tanque no
   momento da aplicação dos produtos.
   A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4
   dias para plantar e aplicar o herbicida.

B. Umidade do solo:
   • O solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas;
   • Não aplicar no solo seco.
   • Não aplicar com o solo seco.
   A ação da umidade é fundamental para ativação do herbicida através da incorporação e
   distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento,
   proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas
   diferentes profundidades no solo (0 - 12 cm).

C. Densidade de infestação das plantas infestantes:
   Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a
   fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes,
   poderá necessitar de tratamento complementar.

D. Ocorrência de chuvas:
   Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o GARDOMIL são
   benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua
   pronta ação. Sobretudo, no sistema de plantio direto, proporciona o rápido carreamento
   dos produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo.
   A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá
   causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução no período de
   controle e reinfestação precoce da área tratada.

E. Ocorrência de veranico:
   A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos herbicidas no solo,
   acarretando:
     1. Mau resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas
     mais profundas: Capim-marmelada, Trapoeraba.
     2. Degradação acelerada do produto (fotodegradação): Quando da exposição às
     condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, e consequente redução da atividade
     biológica.
F. Ventos:
Não aplicar com ventos superiores a 10 km/hora, devido aos problemas de forte deriva.




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MODO DE APLICAÇÃO:

GARDOMIL deve ser aplicado na forma de pulverização, nas respectivas culturas
recomendadas, através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores
terrestres convencionais ou aéreos, neste caso, devendo ser observado os parâmetros
normais para este tipo de aplicação.

GARDOMIL deve ser aplicado com auxílio de equipamentos convencionais terrestres,
pulverizadores costais, manual ou pressurizado, e pulverizadores tratorizados adaptados de
barras e nas áreas extensivas, poderão ser aplicados também via aérea com a utilização de
aviões agrícolas ou helicópteros.

Preparo da Calda:
Os produtos nas quantidades pré-determinadas poderão ser despejados diretamente no
tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume cheio), e com o sistema de agitação
em funcionamento. Em seguida completar o volume d’água.

Pulverizadores terrestres - parâmetros de aplicação:
Bicos recomendados: Utilizar bicos leque do tipo Teejet - 80.02, 80.03, 80.04, 110.02,
110.03, 110.04 ou similares.
Pressão da bomba: 30 a 60 libras por polegada quadrada.
Vazão: 150 a 300 litros de calda por hectare.

Observações: Nos pulverizadores costais os bicos mais recomendados são os de leque:
80.02, 80.03 ou 110.02, 110.03.
Nas regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas
com uso de bicos anti-deriva do tipo FULLJET, como o FL 5, FL 6,5, FL 8 à pressão de 20 a
25 libras por polegada quadrada.

Aplicação aérea - parâmetros para o avião Ipanema:
Bicos - 80.0, 80.5, 80.20.
Volume da calda - 40 a 50 litros/há.
Altura do voo - 3 a 4 metros.
Temperatura ambiente: Até 27ºC.
Umidade Relativa do Ar - Mínimo de 55%.
Velocidade do vento - Máxima de 10 km/hora.
Faixa de aplicação: 15 metros.
Diâmetro das gotas: Maiores que 400 micrômetros.
Nota - Nas operações com aeronaves atender às Normas da Portaria 009 de 23 de março de
1983, da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária.
Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos quanto
à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da
SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.




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INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado devido à modalidade de emprego.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
24 horas após a aplicação. Caso haja necessidade para reentrar nas lavouras ou áreas
tratadas antes deste período, usar macacão de algodão hidrorrepelente de mangas
compridas, touca árabe, protetor ocular, luvas e botas de borracha.

 LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes
de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas
com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou
não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas
Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de
declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.


Fitotoxicidade para as culturas indicadas:

Os efeitos de fitotoxicidade são pouco frequentes e acontecem em situações que favoreçam
sua ocorrência, tais como: Chuvas fortes, plantios rasos, dentre outros.
Ressalta-se, porém, que os efeitos a seguir mencionados são temporários e as plantas
retomam o seu crescimento normal sem causar prejuízos na produtividade final.

Sintomas dos efeitos do GARDOMIL:
 Na cultura de milho estes sintomas se manifestam pelo enrolamento das plântulas, por
vezes, forte enrugamento e inibição no crescimento.
 Nas culturas de feijão, algodão e girassol estes sintomas se manifestam através da clorose,
necrose das folhas cotiledonares, encarquilhamento das folhas e inibição temporária no
crescimento.
 Na cultura da soja, a fitotoxicidade somente ocorre em situações drásticas, altas doses
aliadas à alta pluviosidade, e, nestes casos, manifesta-se pelo encarquilhamento das folhas
e inibição temporária no crescimento.
 Na cultura da cana-de-açúcar, a eventual fitoxicidade se manifesta somente se aplicado
sobre a cana germinada, e nestas circunstâncias através da necrose das pontas das folhas
presentes durante a aplicação.

Outras restrições a serem observadas:
• Não aplicar o GARDOMIL em solos mal preparados, com torrões ou em solos secos.
• No sistema de plantio direto, não aplicar nas áreas mal dessecadas ou nas áreas com
  reinfestações de plantas infestantes. Deve-se efetuar aplicação com operação de manejo.
• Nas culturas de Feijão e Girassol, não ultrapassar a dose do GARDOMIL a 1,25 litros/ha.
• Na cultura de Feijão efetuar testes prévios de seletividade antes da aplicação sobre
  variedades não relacionadas na recomendação.
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• GARDOMIL não é recomendado nos campos de produção de sementes de milho, devido
  à maior sensibilidade deste material (híbrido simples, linhagens). Sua utilização será viável
  somente através de testes prévios.
• Nas altas densidades de infestação de algumas gramíneas que germinam em diferentes
  fluxos (Capim-marmelada, Capim-carrapicho, Capim-braquiária), os tratamentos pré-
  emergentes com GARDOMIL poderão vir a requerer um complemento com pós-
  emergente, dependendo das condições climáticas após aplicação.

GARDOMIL é fortemente adsorvido pelos coloides de matéria orgânica, portanto, nos solos
com alto teor de matéria orgânica deve-se aplicar doses maiores. Nos solos turfosos não usar
o produto.

TOLERÂNCIA DA CULTURA/SELETIVIDADE:
GARDOMIL mostra-se bastante seletivo às culturas indicadas, nas respectivas doses e
sistemas de cultivo recomendados.
Deve-se atentar, entretanto, para os aspectos relacionados com a profundidade de plantio das
culturas. Eventualmente falha na seletividade poderá ocorrer como consequência de plantios
rasos (superficiais). Atentar também para as variedades indicadas e o tipo de solo, de forma
a assegurar a seletividade do produto.

Nas culturas de algodão e feijão deve-se aplicar GARDOMIL logo após a semeadura, ou no
máximo 1 dia depois, com o que se obtém maior segurança na sua utilização. Ainda no caso
da cultura de algodão, a aplicação pode ser feita em pré-emergência da cultura ou no
esquema sequencial.
A planta de milho é tolerante ao produto até a fase de charuto, e a soja até o estádio de palito
de fósforo (com os cotilédones fechados).
A planta da cana-de-açúcar, todavia, apresenta boa tolerância mesmo após germinada em
qualquer estádio de desenvolvimento.
GARDOMIL não pode ser aplicado sobre plantas germinadas de Feijão, Algodão e
Girassol (exceto no caso da aplicação sequencial), devido à maior sensibilidade destas
espécies, principalmente na fase inicial de emergência.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


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 INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:

 O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o
 aumento da população de plantas infestantes a ele resistentes.
 Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes, deverão ser aplicados
 herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não
 havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de
 herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um
 Engenheiro Agrônomo.

 O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
 pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
 mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
 Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
 resistência, seguem algumas recomendações:

 • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo K3 para o controle do
 mesmo alvo, quando apropriado.
 • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as Boas Práticas
 Agrícolas.
 • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
 • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
 estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
 herbicidas.
 • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
 consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
 www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
 Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
 www.agricultura.gov.br).

           GRUPO                             K3                         HERBICIDA


O produto herbicida GARDOMIL é composto por s-metolacloro, que apresenta mecanismo de
ação de inibição de divisão celular, pertencente ao Grupo K3, segundo classificação internacional
do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).




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               DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

        ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
     e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
     e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
     ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
     fabricante.
  • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
     de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas
     de um profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
     em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
     seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
     compridas; botas de borracha; equipamento de proteção respiratória; óculos de
     segurança com proteção lateral; touca árabe; e luvas de proteção para produtos
     químicos.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
     com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.



 PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
  • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de
     proteção respiratória; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
     de proteção para produtos químicos.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
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 medidas coletivas de segurança.


 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
   • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
      segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
      em que estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
      respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
      outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
      hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de
      proteção respiratória; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
      de proteção para produtos químicos.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

   PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
    • Sinalizar a área com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
       os avisos até o final do período de reentrada.
    • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
       tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
       Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
       aplicação.
    • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
       áreas tratadas logo após a aplicação.
    • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
       segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
    • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
       ainda vestidas para evitar contaminação.
    • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
       em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
    • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
    • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
       roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
    • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
       de aplicação.
    • Não reutilizar a embalagem vazia.
    • No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
       Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; luvas de
       proteção para produtos químicos e botas de borracha.
    • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
       seguinte ordem: Touca árabe; óculos de segurança com proteção lateral; botas de
       borracha; macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas;
       luvas para produtos químicos e equipamento de proteção respiratória.
    • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
       devidamente protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
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                                                                      Bula Completa – 22.05.2025
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                                               Pode ser nocivo se ingerido
                                                                    Nocivo se inalado
                                      ATENÇÃO                 Provoca irritação ocular grave
                                                            Pode provocar reações alérgicas na
                                                                            pele




 PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
 levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
 produto.

 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
 médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
 beber ou comer.

 Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
 contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
 de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

 Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda
 a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a
 pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
 ventilado.

 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
 impermeáveis, por exemplo.




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                                                                   Bula Completa – 29.04.2025
                            INTOXICAÇÕES POR GARDOMIL
                               INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo químico        S-metolacloro: Cloroacetanilida
                     Nafta de Petróleo (solvente aromático): UVCB (substâncias de
                     composição desconhecida ou variável, produtos de reações
                     complexas ou materiais biológicos).

Classe
                  Categoria 4: Produto pouco tóxico.
toxicológica
Vias de exposição
                  Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica
                  são consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética       S-metolacloro: Após administração oral da substância a animais de
                     experimentação, o S-metolacloro foi absorvido rapidamente quase
                     por completo pelo trato gastrointestinal. Os níveis mais altos foram
                     detectados no sangue e órgãos altamente perfundidos, como
                     coração, rins, fígado, pulmões e baço. A metabolização do S-
                     metolacloro procede por duas vias de biotransformação: As reações
                     de oxidação mediadas pela família de enzimas do citocromo P450
                     (clivagem do éter metílico, oxidação do álcool resultante ao ácido
                     correspondente, oxidação dos grupos aril, metil e/ou etil, e
                     substituição do átomo de cloro), correspondendo a aproximadamente
                     80% do processo de biotransformação, e as reações de conjugação
                     pela via da glutationa, em menor proporção. A excreção do S-
                     metolacloro foi moderadamente rápida. Após sua administração oral,
                     cerca de 80% da dose foi excretada pela bile (fezes) em 48 horas,
                     sendo esta a principal via de excreção em machos, e uma média de
                     97% da dose foi excretada em sete dias; em fêmeas,
                     aproximadamente 50% da dose foi excretada pela urina e 50% pelas
                     fezes A circulação entero-hepática desempenha papel significativo
                     no seu processo de eliminação.
                     Nafta de Petróleo (solvente aromático): Não há estudos de
                     toxicocinética sobre este solvente propriamente dito, no entanto,
                     estudos com os constituintes da gasolina podem ser utilizados para
                     a compreensão da toxicocinética do nafta. Em roedores, a principal
                     via de exposição utilizada é a inalatória; por ela, os constituintes de
                     maior peso molecular são mais eficientemente absorvidos. Após
                     administração oral, é possível supor que aproximadamente 100% do
                     nafta de petróleo ingerido seria absorvido devido à alta absorção da
                     maioria de seus constituintes pelo trato gastrointestinal.
                     Independentemente da via de absorção, os constituintes são
                     rapidamente metabolizados e eliminados. Por ser hidrofóbico, o nafta
                     possui maior afinidade pelo tecido adiposo, no entanto, nenhum dos
                     componentes apresenta potencial de bioacumulação. Os
                     constituintes de baixo peso molecular do nafta são excretados,
                     principalmente, pelo ar exalado e, em menor proporção, pela urina,
                     com meia-vida na ordem de, aproximadamente, 3-12 horas. A
                     excreção pela urina é mais expressiva para os constituintes de alto
                     peso molecular.



                                            19
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                                                                 Bula Completa – 29.04.2025


Toxicodinâmica      S-metolacloro: Herbicida com mecanismo de ação não conhecido
                    em humanos e pouco conhecido nas plantas. Parece inibir
                    biossíntese de ácidos graxos de cadeias muito longas (VLCFA) pela
                    interferência no metabolismo da coenzima A (CoA), podendo levar à
                    perda da integridade da membrana plasmática e morte da célula.
                    Também está associado à inibição da síntese de proteínas no
                    meristema apical e raízes das plantas, acarretando em paralisação
                    da divisão celular. Modo de ação parcialmente relevante para seres
                    humanos, uma vez que os meristemas responsáveis pelo
                    alongamento da planta são específicos dos vegetais; já os VLCFA
                    são encontrados de forma onipresente em todo o organismo.

                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): A narcose (tontura,
                    sonolência e depressão do sistema nervoso central), induzida por
                    exposição aguda a solventes orgânicos, como o nafta de petróleo,
                    sugere mecanismo comum de interação entre os seus constituintes
                    e as células sensíveis do sistema nervoso de humanos. A nível
                    celular, os efeitos narcóticos são associados à redução na
                    excitabilidade neuronal causada por mudanças na estrutura e função
                    da membrana. No entanto, o exato mecanismo de ação associado a
                    este efeito ainda é amplamente desconhecido.
Sintomas e sinais   S-metolacloro: Não há informações sobre intoxicações por S-
clínicos            metolacloro em humanos no banco de dados da Syngenta.

                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de
                    hidrocarbonetos pode provocar efeitos no sistema nervoso central
                    (cefaleia, tontura, sonolência, falta de concentração, náuseas e
                    vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais. A inalação desses
                    compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou excitação
                    transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção,
                    formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação
                    ocular leve a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após
                    contato com a maioria dos hidrocarbonetos.

                    As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos
                    com animais de experimentação tratados com a formulação à base
                    de S-metolacloro, GARDOMIL®:

                    Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral, os ratos foram
                    tratados com as doses de 2500, 4000 e 5050 mg/kg p.c. (machos e
                    fêmeas), bem como 1500 e 2000 mg/kg p.c. (fêmeas). Não ocorreu
                    mortalidade apenas entre as fêmeas tratadas a 1500 mg/kg p.c. Os
                    sinais clínicos de toxicidade incluíram piloereção, salivação, ptose,
                    hipoatividade, diarreia, ruídos respiratórios, respiração ofegante,
                    coloração dos pelos do focinho e dos olhos, secreção nasal, crosta
                    ao redor dos olhos e nariz e poliúria; tremores corporais, convulsões,
                    respiração rápida e decúbito lateral foram observados apenas nos
                    animais moribundos. Os animais sobreviventes ao término do estudo
                    foram assintomáticos a partir do dia 7, com exceção de uma fêmea
                    no nível de dose de 1500 mg/kg p.c. que exibiu piloereção, ptose e

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                                                          Bula Completa – 29.04.2025


              respiração ofegante após ser assintomática do dia 4 ao dia 8 e uma
              fêmea a 2500 mg/kg p.c. que exibiu ruídos respiratórios anormais até
              o dia 14.

              Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em
              ratos tratados com as concentrações de 3,15; 3,60 e 3,79 mg/L, não
              foi observada mortalidade apenas entre os animais expostos a 3,15
              mg/L. Os sinais clínicos observados incluíram hipoatividade, crosta
              ao redor dos olhos e nariz, diarreia, respiração ofegante, secreção
              nasal, ruídos respiratórios anormais, piloereção, ptose e salivação.
              Exceto por três animais tratados com a concentração de 3,60 mg/L,
              os sinais não foram mais evidentes até o dia 14 para os animais
              sobreviventes.

              Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda cutânea com
              coelhos tratados a 2020 mg/kg p.c., os sinais clínicos incluíram
              diarreia e fezes pequenas, reversíveis até o dia 14. Não houve
              mortalidade. Em estudo de irritação cutânea em coelhos sob
              condições semi-oclusivas, a substância teste induziu eritema muito
              leve a bem definido e reações de edema muito leve a leve.
              Descamação também foi observada em um local de teste. Todos os
              sinais de irritação foram reversíveis até o dia 7. O produto não foi
              considerado irritante para a pele de coelhos. O produto foi
              considerado sensibilizante cutâneo para cobaias pelo teste de
              Maximização.

              Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular em coelhos, 3/6
              animais apresentaram opacidade de córnea com scores variando
              entre 1 e 1,33 e reversão total em até 11 dias. Todos os animais
              apresentaram quemose na conjuntiva com scores variando de 0,33
              a 1,66 com reversão até o sétimo dia. Pelo menos 4/6 animais
              apresentaram vermelhidão na conjuntiva com score ≥ 2 e reversão
              em até 11 dias. Nenhum animal apresentou irite. O produto foi
              considerado irritante para os olhos de coelhos.

              Exposição crônica: O ingrediente ativo não foi considerado
              mutagênico, teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À
              luz dos conhecimentos atuais, não é considerado desregulador
              endócrino e não interfere com a reprodução. Vide item “efeitos
              crônicos” a seguir.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
              exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos
              compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
              intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.
              Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo
              com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção
Tratamento    especial deve ser dada ao suporte respiratório.

              Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão
              sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e
              temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção

                                    21
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                                              Bula Completa – 29.04.2025


especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias
cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g
em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos
em água, na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de
água. É mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após
a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na
maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível de
consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral
esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se
necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a
vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve
ser encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo
15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação,
dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente
para tratamento específico.

Antídoto: Não há antídoto específico.

Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação
manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como
luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.




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                                                                    Bula Completa – 29.04.2025


                       A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
 Contraindicações      aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito
                       espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
                       posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração
                       do conteúdo gástrico.

 Efeitos das           Não foram relatados efeitos de interações químicas para o S-
 interações            metolacloro e nafta de petróleo em humanos.
 químicas
 ATENÇÃO                 Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                        diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800
                                                     722 6001
                             Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                                    Toxicológica
                                            (RENACIAT/ANVISA/MS)
                         As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                  Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                            Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
                                             Notificação (SINAN/MS).
                           Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                                                     (Notivisa)
                         Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                            Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                       Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com



MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE
LABORATÓRIO:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 2149 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em coelhos: > 2020 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 3,8 mg/L (Intervalo de Confiança 95%: 3,50 - 4,12 mg/L).

Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea em coelhos sob condições semi-
oclusivas, a substância teste induziu eritema muito leve a bem definido e reações de edema
muito leve a leve. Descamação também foi observada em um local de teste. Todos os sinais
de irritação foram reversíveis até o dia 7. O produto não foi considerado irritante para a pele
de coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular em coelhos, 3/6
animais apresentaram opacidade de córnea com scores variando entre 1 e 1,33 e reversão
total em até 11 dias. Todos os animais apresentaram quemose na conjuntiva com scores
variando de 0,33 a 1,66 com reversão até o sétimo dia. Pelo menos 4/6 animais apresentaram
vermelhidão na conjuntiva com score ≥ 2 e reversão em até 11 dias. Nenhum animal
apresentou irite. O produto foi considerado irritante para os olhos de coelhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto foi considerado sensibilizante cutâneo para
cobaias pelo teste de Maximização.

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                                                                      Bula Completa – 29.04.2025


Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:

S-metolacloro: Os ensaios de carcinogenicidade em ratos e camundongos tratados com
metolacloro (toxicologicamente equivalente ao S-metolacloro) resultaram em diminuição no ganho
de peso corpóreo de machos e fêmeas nas maiores doses (139 e 178 mg/kg p.c. para ratos
machos e fêmeas, respectivamente, e 571 e 733 mg/kg p.c. para camundongos machos e fêmeas,
respectivamente). Em ratos, nessa mesma dose, também se observou alterações hepáticas em
ambos os sexos, e em fêmeas, aumento significativo da incidência de adenomas hepatocelulares.
No entanto, estudos mecanísticos fornecem evidências de que o S- metolacloro não é
hepatocarcinogênico para humanos devido à falta de relevância de seu modo de ação (NOAEL
ratos, 14 mg/kg p.c. e camundongos, 171 mg/kg p.c.). Adicionalmente, não é mutagênico em
ensaios in vivo e in vitro. No estudo de toxicidade de duas gerações, os ratos foram tratados pela
dieta com metolacloro e não foi observada toxicidade parental ou qualquer efeito adverso na
reprodução nas doses testadas, sendo estabelecido NOAEL materno e fetal de 76 e 24 mg/kg
p.c., respectivamente. A toxicidade no desenvolvimento foi investigada por estudos em ratos e
coelhos tratados com metolacloro e S-metolacloro e, para ambos, houve toxicidade materna nas
maiores doses (ratos: metolacloro, ≥ 300 mg/kg/dia e S-metolacloro, ≥ 500 mg/kg/dia; coelhos:
metolacloro, ≥ 120 mg/kg/dia e S-metolacloro, 500 mg/kg/dia), com NOAEL materno para ratos de
100 mg/kg/dia (metolacloro) e 50 mg/kg/dia (S-metolacloro); para coelhos o NOAEL estabelecido
foi de 36 mg/kg/dia (metolacloro) e 100 mg/kg/dia (S- metolacloro). Não houve toxicidade fetal nos
estudos com ratos tratados com S-metolacloro e coelhos tratados com ambos; o tratamento com
metolacloro em ratos resultou em redução dos pesos corpóreos e ossificação tardia apenas na
maior dose (ratos: NOAEL fetal metolacloro,
300 mg/kg/dia, S-metolacloro, 1000 mg/kg/dia; coelhos: Metolacloro, 360 mg/kg/dia e S-
metolacloro, 500 mg/kg/dia). Ambos não demonstraram efeitos teratogênicos. Também não
foram identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.

Nafta de Petróleo (solvente aromático): Estudos de toxicidade crônica e carcinogenicidade
indicam que a inalação de concentrações elevadas dos componentes do nafta de petróleo pode
produzir tumores renais em ratos machos devido à nefropatia induzida por alfa-2u- globulina e
tumores hepáticos em camundongos fêmeas por possível consequência de desequilíbrio
hormonal (NOAEL 10.000 mg/m3). Devido a não-relevância dos mecanismos de ação associados
à formação de tumores para humanos, os componentes do nafta petróleo não são considerados
carcinogênicos para o homem. Estudos de genotoxicidade in vivo e in vitro apontam que seus
constituintes também não apresentam potencial mutagênico ou genotóxico. Em estudos da
reprodução de duas gerações em ratos, por via inalatória, e do desenvolvimento, por via dérmica,
parâmetros como fertilidade, desempenho reprodutivo, frequência de malformações e
mortalidade fetal não foram afetados pelo tratamento (NOAEL toxicidade reprodutiva e
desenvolvimento por via inalatória: > 20000 mg/m3; NOAEL de desenvolvimento via dérmica: 500
mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, os compostos do nafta de petróleo não são considerados
teratogênicos ou tóxicos para a reprodução em humanos.




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                                                                         Bula Completa – 29.04.2025


                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
      •     Este produto é:
            - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

      X     - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

            - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

            - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

      •     Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
      •     Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de
            deslocamento no solo, podendo atingir, principalmente, águas subterrâneas.
      •     Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos.
      •     Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
            a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
            abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
            moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
      •     Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
            atividades aeroagrícolas.
      •     Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
      •     Não utilize equipamento com vazamentos.
      •     Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
      •     Aplique somente as doses recomendadas.
      •     Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
            d’água. Evite a contaminação da água.
      •     A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
            do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

  •       Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
  •       O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
          ações ou outros materiais.
  •       A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
  •       O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
  •       Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
  •       Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
  •       Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
          rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
  •       Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
          Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
  •       Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.



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                                                                      Bula Completa – 29.04.2025
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

   •   Isole e sinalize a área contaminada.
   •   Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
       CULTIVOS LTDA
   •   Telefone de emergência: 0800 704 4304.
   •   Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
       borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
   •   Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
       bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
               Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
               o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
               produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante
               pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
               Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
               recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
               Contate a empresa registrante conforme indicado.
               Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
               animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
               empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
               acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
               envolvido.
       Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 OU PÓ
       QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.


4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
    • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
       na posição vertical durante 30 segundos;
    • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
    • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
    • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
    • Faça essa operação três vezes;
    • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
   • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
   • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
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                                                                    Bula Completa – 29.04.2025
   •   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
   • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
      sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
   • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
      pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
      segundos;
   • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
    armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
    embalagens não lavadas.
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
    próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
     com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
     indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
     prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
     do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
     mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
    próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
  • Use luvas no manuseio dessa embalagem.
  • Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
    existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
     com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
     indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.



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                                                                      Bula Completa – 29.04.2025
   •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
       prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o
       término do prazo de validade.
   •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
       mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
    em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
    onde são as embalagens cheias.
  • Use luvas no manuseio desta embalagem.
  • Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
    transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
    lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
     com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
     indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
     prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
     do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
     mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
     transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
     lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio
    local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
     adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
     comercial.
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                                                                  Bula Completa – 29.04.2025

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode
     ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos
     órgãos competentes.
  • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
     VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
  • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
     DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
  • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
     causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
     pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
     registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
  • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
     operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
     ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
    • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
      específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
      pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
   • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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