Gardoprim
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Herbicida
terbutilazina (triazina) (500 g/L)

Informações

Número de Registro
07295
Marca Comercial
Gardoprim
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
terbutilazina (triazina) (500 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação sistêmica
Classe Toxicológica
Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)

Conteúdo da Bula

                                    GARDOPRIM
                                                                            Bula Completa – 01.09.2025




                                                                               Logomarca do produto
                                        GARDOPRIM
      Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 07295

COMPOSIÇÃO:
N2-tert-butyl-6-chloro-N4-ethyf-1,3,5,-triazine-2,4-diamine
(TERBUTILAZINA)……………………………………....................…....500 g/L (50% m/v)
Outros ingredientes...........................................................................500 g/L (50% m/v)

              GRUPO                                 C1                             HERBICIDA

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE AÇÃO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: TRIAZINAS
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

GARDOPRIM TÉCNICO - Registro MAPA nº 08595:
Syngenta Crop Protection, LLC - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana,
70776 – EUA.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, - SP 332, s/nº,
km 127,5, – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection AG - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Syngenta Crop Protection, LLC - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana,
70776 – EUA.

    “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
                                    Syngenta”.


                   Nº do Lote ou da Partida:
                   Data de Fabricação:                      VIDE EMBALAGEM
                   Data de Vencimento:


                                                      1
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                                                          Bula Completa – 01.09.2025




     ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
             AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                            PROTEJA-SE.
          É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

  Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil,
     conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010).



          CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: IV - POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II
           - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.




Cor da Faixa: PMS Blue 293 C




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                                                               Bula Completa – 01.09.2025




  INSTRUÇÕES DE USO:
  GARDOPRIM é um herbicida seletivo de ação sistêmica, recomendado para o controle
  de plantas infestantes na pré-emergência da cultura do milho(*).
  * cultura do milho - nos cultivos de híbridos duplos comerciais e variedades.

  IMPORTANTE: Leia com atenção e completamente as instruções de uso abaixo-
  descritos de modo a obter todos os esclarecimentos necessários para o uso
  correto que resultará na boa eficiência do produto e pleno controle das plantas
  daninhas através da sua utilização.

  1.      Características das áreas de utilização do Gardoprim e os objetivos dos
  tratamentos: GARDOPRIM caracteriza-se pela sua ação específica sobre plantas
  infestantes de folhas largas anuais. Sua ação sobre as gramíneas é moderada
  excetuando-se para algumas espécies.
  Pelas características de seletividade a cultura indicada e aliado ao espectro de controle
  às invasoras GARDOPRIM é recomendado, particularmente, para utilização nas
  seguintes situações e tipos de infestação:

  Como tratamento básico pré-emergente:
    • no milho - após o plantio

  Tipos de infestação:
     • nas infestações exclusivas de folhas largas
     • nas infestações predominantes de folhas largas e
     • presença de gramíneas

  GARDOPRIM aplicado nas condições indicadas assegura pleno funcionamento e
  controle das invasoras com a manutenção de período residual (período de controle)
  compatível com as necessidades das culturas.

  Recomendações de uso do GARDOPRIM:
  Aplicações na pré-emergência das plantas infestantes:
          PLANTAS INFESTANTES             DOSE L p.c./ha (solos)                Nº DE
CULTURA
               CONTROLADAS            ARENOSO MÉDIO PESADO                 APLICAÇÕES
          Capim-pé-de- galinha           5-6       5-6         6-7           Desde que
          (Eleusine indica)                                                 aplicado nas
          Trapoeraba                      5-6         5-6       6-7          condições
           (Commelina Benahalensis)                                      adequadas e com
          Caruru                          4-5         5-6       6-7      a observância de
          (Amaranthus viridis)                                               parâmetros
 MILHO    Picão Preto                     4-5         5-6       6-7       recomendados,
          (Bidens pilosa)                                                   normalmente,
          Beldroega                       4-5         5-6       5-6       uma aplicação é
          (Portulaca oleraceae)                                            suficiente para
          Guanxuma                        4-6         5-6       6-7          atender as
          (Sida rhombifolia)                                             necessidades da
                                                                               cultura.

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                                                                Bula Completa – 01.09.2025




OBSERVAÇÃO:
4 L/ha do produto comercial = 2,0 Kg/ha de ingrediente ativo.
5 L/ha do produto comercial = 2,5 Kg/ha de ingrediente ativo.
6 L/ha do produto comercial = 3,0 Kg/ha de ingrediente ativo.
7 L/ha do produto comercial = 3,5 Kg/ha de ingrediente ativo.


MODO DE APLICAÇÃO:

GARDOPRIM deve ser aplicado a forma de pulverização, utilizando-se equipamento
terrestre (pulverizadores convencionais: costal ou tratorizado), aéreo ou ARP. O grau
de controle e a duração do efeito variam de acordo com a dose aplicada, chuvas,
temperatura e textura do solo.

Milho:
Aplicar logo após o plantio na pré-emergência da cultura e das invasoras através de
tratamento em área total; ou em faixas com largura aproximada de 50 cm ao longo do
sulco de plantio.
Neste caso, GARDOPRIM poderá ser aplicado com auxílio de pulverizador costal nas
pequenas propriedades, ou com equipamento tratorizado com o sistema "3 em 1" no
qual em uma única operação se aduba, planta e aplica o herbicida.
O controle de plantas daninhas nas entrelinhas deverá ser feito com o cultivo mecânico
ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.

TOLERÂNCIA PARA A CULTURA DO MILHO:
GARDOPRIM é altamente seletivo à cultura de milho em qualquer fase de
desenvolvimento. Esta característica do GARDOPRIM permite sua aplicação mesmo
com esta cultura já germinadas e, na pré-emergência das invasoras, através de
tratamento em área total, sem riscos de fitotoxicidade.

FATORES RELACIONADOS COM APLICAÇÃO NA PRÉ-EMERGÊNCIA:
PREPARO DO SOLO:
O preparo do solo consiste nas operações de aração, gradeação, nivelamento
superficial (livre de torrões), cujas condições são as mais apropriadas para os processos
de plantio e aplicação do herbicida.

UMIDADE DO SOLO:
O SOLO DEVE ESTAR ÚMIDO DURANTE A APLICAÇÃO DO GARDOPRIM. NÃO
APLICAR O HERBICIDA COM O SOLO SECO, POIS O BOM FUNCIONAMENTO DO
PRODUTO PODERÁ FICAR COMPROMETIDO.
Nas regiões que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada
após a normalização do regime de chuvas, e deve-se evitar aplicações nos plantios
precoces das culturas, pois estando o solo na fase de reposição hídrica o pleno
funcionamento do produto poderá vir a ser comprometido, na eventual falta de chuvas,
antes do total restabelecimento da umidade do solo.
A ocorrência de chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o
GARDOPRIM, promove a rápida incorporação do produto na camada superficial,
favorecendo sua pronta atividade.


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                                                           Bula Completa – 01.09.2025




PREPARO DA CALDA:
  I. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
  II.   O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque
        até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno
        em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do herbicida e
        em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso
        necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do
        tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e
        aplicação do produto.
 III.   Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
        pulverizando logo após a sua preparação.
IV.     Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
        possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
        agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.


APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda e pontas de pulverização que
proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as plantas daninhas. O
equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a
forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal (manual ou motorizado)
ou tratorizado. Utilizar pontas de pulverização que proporcionem tamanho de gotas
médias ou maiores. A velocidade do pulverizador e altura da barra de pulverização
deverá ser compatível com a topografia do terreno. Ajustar a pressão de trabalho de
acordo com as recomendações do fabricante da ponta utilizada.

Recomenda-se aplicar em condições meteorológicas favoráveis como temperatura
inferior a 30°C, com umidade relativa do ar acima de 50% e velocidade do vento de 3 a
10 km/hora.

Orientações específicas para redução de deriva:
   • aplicador é responsável por evitar deriva da pulverização para fora do alvo,
       devendo estar ciente sobre cultivos vizinhos susceptíveis, árvores, pastagens
       ou habitações;
    •   NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização,
        que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas/colheitas
        suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens.
    •   Preconize na aplicação classe de gotas de tamanho médio ou acima.
    •   NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes.
    •   NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou cultivos diferentes dos
        recomendados em bula.

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                                                          Bula Completa – 01.09.2025




   •   NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a quaisquer plantas não
       alvo ou em locais em que possa ocorrer absorção do herbicida por lixiviação ou
       infiltração no solo.


APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa
cobertura da área a ser aplicada. Utilizar barra com volume de calda recomendado
anteriormente. Usar pontas de pulverização apropriados para essa modalidade de
aplicação hidráulicos ou atomizadores rotativos que gerem gotas médias ou acima.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de
faixa e altura de voo, também sejam ajustados visando à geração de gotas médias ou
acima. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação poderão
ser flexibilizadas.
Respeitar as diretrizes das leis brasileiras quanto à segurança na faixa de aplicação
aérea:
   1. As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500
      metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água
      para abastecimento de população.
   2. Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a
      250 metros no caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos
      de animais.
   3. As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas
      de sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.


Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e
que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação
aérea.
APLICAÇÃO VIA AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (ARP)/DRONE: O
produto pode ser aplicado através de ARP nas culturas recomendadas, devendo estes
ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento,
vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma boa
cobertura das plantas daninhas. O equipamento de aplicação deve estar em boas

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condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as
orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser ajustada de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando
manter média de 2 metros acima do topo das plantas ou menor, quando possível. A
largura da faixa de deposição efetiva deverá ser ajustada com a altura de voo, e
diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com
equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas
de classe média ou acima. Utilizar volume ou taxa de aplicação recomendado
anteriormente.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de
operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento
brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
   •   Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor
       velocidade e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao
       equipamento em uso).
   •   Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva.
   •   Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas,
       de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes.
   •   Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Somente realizar a aplicação via drone na presença de profissionais habilitados.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e
que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação
aérea.


DESTINO FINAL DE SOBRA DE CALDA:
Recomenda-se que a jornada de aplicação seja programada de modo a evitar a sobra
da calda de um dia para outro. Toda a calda preparada deve ser aplicada no mesmo dia
do seu preparo.

Recomendações para lavagem do equipamento de aplicação: Sempre use
pulverizador limpo antes da aplicação do produto e certifique-se de que o mesmo esteja
em bom estado. Após a aplicação, remova imediatamente todo o resíduo presente no
fundo do tanque do pulverizador. Proceda a limpeza de todo o equipamento utilizado
imediatamente após a aplicação, a fim de se reduzir o risco de formação de depósitos
solidificados nas paredes do tanque.
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Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o
equipamento próximo à nascentes, fontes de com a legislação local.
Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos
quanto à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e
Desenvolvimento da SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. água ou plantas
úteis.


INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não especificado devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes
desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção
Individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- GARDOPRIM não deve ser aplicado em solos mal preparados com torrões ou em solo
seco.
- GARDOPRIM não deve ser recomendado para aplicar nas infestações predominantes
de gramineas.
- Antes de aplicar o GARDOPRIM nas linhagens de milho deve-se efetuar testes de
sensibilidade.
- Não aplicar o GARDOPRIM na pós-emergência das invasoras.

TOLERÂNCIA PARA A CULTURA DO MILHO:
GARDOPRIM é altamente seletivo à cultura de milho em qualquer fase de
desenvolvimento.
Esta característica do GARDOPRIM permite sua aplicação mesmo com esta cultura já
germinadas e, na pré-emergência das invasoras, através de tratamento em área total,
sem riscos de fitotoxicidade.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE
HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS: VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
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DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para
seleção e aumento da população de plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de
ação levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática
de manejo de resisência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
    • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C1
        (triazina) para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
    • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as Boas Práticas
        Agrícolas.
    • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
        produto.
    • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
        estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da
        aplicação de herbicidas.
    • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
        consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas
        Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência
        de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da
        Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

          GRUPO                        C1                      HERBICIDA

O produto herbicida GARDOPRIM é composto por terbutilazina, que apresentam
mecanismos de ação de inibidores da fotossíntese no fotossistema II, pertencentes aos
Grupos C1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência
de Herbicidas).


             DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
  animais e pessoas.

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                                                              Bula Completa – 01.09.2025




•   Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
    (EPI) recomendados.
•   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
    orifícios e válvulas com a boca.
•   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
    vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
    determinadas pelo fabricante.
•   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
    de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
    específicas de um profissional habilitado.
•   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
    descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
    emergência.
•   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
    trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
•   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
    na seguinte ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
    compridas; botas de borracha; avental impermeável; equipamento de proteção
    respiratória; viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe;
    luvas de proteção para produtos químicos.
•   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
    (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
  impermeável; equipamento de proteção respiratória; viseira facial ou óculos de
  segurança com proteção lateral; touca árabe; luvas de proteção para produtos
  químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
  Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
  segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
  área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
  dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
  outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
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                                                             Bula Completa – 01.09.2025




•   Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento
    hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento
    de proteção respiratória; viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral;
    touca árabe; luvas de proteção para produtos químicos.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
  TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
  área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
  Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
  aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
  áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
  segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
  ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
  original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
  demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
  de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
  macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas
  de borracha; luvas de proteção para produtos químicos.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados
  na seguinte ordem: touca árabe; viseira facial ou óculos de segurança com proteção
  lateral; avental impermeável; botas de borracha; macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas e calças compridas; luvas de proteção para produtos
  químicos; equipamento de proteção respiratória.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
  devidamente protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.



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                                                        Nocivo se inalado.
                              ATENÇÃO
                                                    Pode ser nocivo se ingerido




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. Em caso de contato, tire toda
a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele
com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.



                           INTOXICAÇÕES POR GARDOPRIM -
                               INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico             Terbutilazina: triazina
Classe
                          IV (Pouco tóxico)
toxicológica
Vias de exposição         Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética            Em ratos, foi rapidamente excretado e completamente metabolizado,
                          não acumulando em tecidos. A excreção da radioatividade ocorreu
                          igualmente na urina e nas fezes em machos, e em femeas, a maior parte
                          foi via urina. As principais vias de metabolização são hidrolise da porção
                          contendo cloro e mono ou di-dealquilação.
Toxicodinâmica            Essa classe de herbicidas geralmente apresenta baixa toxicidade aos
                          mamíferos, conforme demonstrado em estudos em animais de
                          laboratório.
Sintomas e sinais
                          Ingestão de triazinas e álcool produzem vômito e acidose metabólica.
clínicos

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                                                    Bula Completa – 01.09.2025




              Em estudos conduzidos com animais de laboratório, observou-se
              efeitos de toxicidade geral, como redução do peso corpóreo e algumas
              alterações bioquímicas, sugestivas de toxicidade hepática.
Diagnóstico   Avaliação geral: indivíduos expostos devem ser cuidadosamente
              avaliados, com histórico médico verificado e exame físico realizado
              buscando anormalidades.
              Monitorar os eletrólitos em pacientes que vomitaram. Monitorar função
              renal e enzimas hepáticas após caso de ingestão massiva ou de
              paciente sintomático.
              Herbicidas do grupo triazina podem ser medidos no sangue e na urina.
              O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
              ocorrência de quadro clínico compatível.
Tratamento    Antídoto: não há antídoto específico. O tratamento é sintomático e de
              suporte de acordo com o quadro clínico para a manutenção das funções
              vitais.

              Exposição oral: uma exposição leve a compostos triazínicos
              geralmente não leva a toxicidade significante. Pode ocorrer vômito após
              a ingestão, mas não deve ser induzido. Carvão ativado somente deve
              ser considerado se o paciente não vomitou após extensa ingestão.
              Monitorar os fluidos e eletrólitos como indicado. Administrar fluidos (oral
              ou IV) se necessário, em casos de hipotensão. Monitorar status mental,
              tontura e depressão do SNC.

              Exposição inalatória: mover o paciente a um local com ar puro.
              Monitorar quanto às dificuldades respiratórias. Se evoluir para tosse ou
              dificuldade para respirar, avaliar quanto à possível irritação do trato
              respiratório, bronquite ou pneumonite. Administrar oxigênio e proceder
              com ventilação assistida. Tratar broncoespasmo com agonista beta-
              adrenérgico via inalatória. Considerar administrar corticosteroide
              sistêmico em pacientes com significante broncoespasmo.

              Exposição ocular: remover lentes de contato e lavar os olhos expostos
              com grande quantidade de água ou solução salina 0,9%, por pelo
              menos 15 minutos. Necessária avaliação médica caso irritação, dor,
              lacrimejamento ou fotofobia persistirem.

              Exposição dérmica: remover a roupa e os acessórios contaminados e
              colocá-los em um saco plástico. Lavar as áreas expostas com água e
              sabão durante 10 a 15 minuto, gentilmente com esponja. Necessária
              avaliação médica caso irritação ou dor persistir.

              Cuidado para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
              respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; e
              utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu)
              para realizar o procedimento.

                                 13
                                                                         GARDOPRIM
                                                            Bula Completa – 01.09.2025




                       A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante
                       a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
                       luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o
                       agente tóxico.
Contraindicações       A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
                       de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente
                       não deve ser evitado.
Efeitos das
                    Não são conhecidos.
interações químicas
ATENÇÃO                 Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                    diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
                                                      6001
                     Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                           (RENACIAT/ANVISA/MS)
                       As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                    Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                 (SINAN/MS).
                     Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                          Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                             Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                       Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com


Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

Efeitos agudos:
LD50 Oral em ratos: 2.280 mg/kg
LD50 Dermal em ratos: maior que 4.400 mg/kg
Irritação ocular em coelhos: NÃO IRRITANTE
lrritação dermal em coelhos: NÃO IRRITANTE
Sensibilização respiratória: dado não disponível

Efeitos Crônicos
Terbutilazina: A toxicidade crônica foi estudada em animais de laboratório com o produto
técnico, sendo administrada em várias doses a ratos, cães e camundongos, em diversos
experimentos, e foi possível o estabelecimento de doses de não efeito tóxico observado.




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            DADOS RELATIVOS Á PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

        Este produto é:
       - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

  X    - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

       - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

       - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

   •   Este produto é MUITO PERIGOSO ao meio ambiente.
   •   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE ao meio ambiente.
   •   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO a algas.
   •   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
       inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação
       de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
       mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
       suscetível a danos.
   •   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
       concernentes às atividades aeroagrícolas.
   •   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
   •   Não utilize equipamento com vazamentos.
   •   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
   •   Aplique somente as doses recomendadas.
   •   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
       corpos d’água. Evite a contaminação da água.
   •   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
       contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
       das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
   • Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
   • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de
      alimentos, bebidas, ações ou outros materiais.
   • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
   • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
   • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
   • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
      crianças.


                                         15
                                                                       GARDOPRIM
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   •   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver
       embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
   •   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR
       9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
   •   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
    • Isole e sinalize a área contaminada.
    • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA
       PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA
    • Telefone de emergência: 0800 704 4304.
    • Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas
       e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
    • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto
       entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
              Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o
              material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
              identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
              utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no
              rótulo, para sua devolução e destinação final.
              Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não
              contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e
              devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
              indicado.
              Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo
              humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de
              emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
              dependem das proporções do acidente, das características do corpo
              hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 OU
PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.


4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs
–Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):



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Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
   • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
      mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
   • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
   • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
   • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
   • Faça essa operação três vezes;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
   • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no
       pulverizador;
   • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
       segundos;
   • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
   • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem,
       mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical,
       durante 30 segundos;
   • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
       lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas
       da embalagem, por 30 segundos;
   • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
    deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
    separadamente das embalagens não lavadas.
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
    deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
    impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
     embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
     adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
     dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
     até 6 meses após o término do prazo de validade.
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   •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
       pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
    deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
    impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
  • Use luvas no manuseio dessa embalagem.
  • Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
    quando existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
     embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
     adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
     dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
     até seis meses após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
     pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve
    ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
    impermeável, ou no próprio local onde são as embalagens cheias.
  • Use luvas no manuseio desta embalagem.
  • Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em
    saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
    devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de
    Distribuição.


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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
     embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
     adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
     dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
     até 6 meses após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
     pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas
     em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
     devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de
     Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
    deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
    impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
     onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
     estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
     somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
     legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
  • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
     EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
     PRODUTO.
  • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
     INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
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                                                        Bula Completa – 01.09.2025




   •   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
       ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna,
       a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
     consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
     destinação final.
  • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para
     este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes
     e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
    • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
      legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
      transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
      materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
   • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos
      responsáveis.




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