Galixid SC
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + ciproconazol (triazol) (80 g/L)
Informações
Número de Registro
06919
Marca Comercial
Galixid SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + ciproconazol (triazol) (80 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Cana-de-açúcar
Ceratocystis paradoxa
Podridão-negra
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Cana-de-açúcar
Puccinia melanocephala
Ferrugem
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Girassol
Alternaria helianthi
Mancha de alternaria
Girassol
Erysiphe cichoracearum
Oídio
Milheto
Puccinia substriata
Ferrugem
Milheto
Pyricularia grisea
Brusone
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Soja
Thanatephorus cucumeris
Mancha-aureolada
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
Bula Shopra 970 WG – Revisada em 09.08.2024
SHOPRA 970 WG
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 16821
COMPOSIÇÃO:
Sal de dimetilamina do ácido diclorofenoxiacético (2,4-D) .................................................................................. 970 g/kg (97,0% m/m)
Equivalente ácido ................................................................................................................................................ 800 g/kg (80,0% m/m)
Outros ingredientes ................................................................................................................................................. 30 g/kg (3,0% m/m)
GRUPO O HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo, de ação sistêmica
GRUPO QUÍMICO: Ácido ariloxialcanóico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos Dispersíveis em Água (WG)
TITULAR DO REGISTRO (*):
CROPCHEM LTDA. – Avenida Cristóvão Colombo, 2834, Conjuntos 803/804, Porto Alegre, RS, CEP 90560-002 – Fone: (51) 3342-1300 Fax: (51)
3343-5295 – CNPJ: 03.625.679/0001-00 - Número de registro do estabelecimento no Estado: 1190/00 – SEAPA/RS
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
PRODUTO TÉCNICO:
2,4-D TÉCNICO SR-CROPCHEM – Registro MAPA nº 14014
2,4-D TÉCNICO MOL – Registro MAPA nº 04215
2,4-D TÉCNICO CROPCHEM III – Registro MAPA nº TC07623
FORMULADOR:
•SUZHOU GREENLANDS CHEMICAL CO. LTD. – Endereço: East Renmin Road, Zhangjiangang, Jiangsu Province, China. •LION AGREVO (Jiangsu)
CO. LTD. – Endereço: No. 16, Second Haibin Road, Chemical Industrial Park, Yangkou Coastal Economic Development Zone, Rudong County, Jiangsu,
China. ● NORTOX S.A. – Rodovia Melo Peixoto (BR 369), km 197, Arapongas – PR – CEP 86706-430 - CNPJ: 75.263.400/0001-99 – registro no órgão
estadual: 000466 – ADAPAR/PR. ● ANHUI ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY CO., LTD. – Xiangyu Town Chemical Industry Park Dongzhi Country,
Anhui Province, 247260 – China. ● NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD. – No.1165 Benhai Road, Chemical Industry Zone of Ningbo, Zhenhai
District, Ningbo, Zhejiang Province,315040. ● JIANGSU GOOD HARVEST-WEIEN AGROCHEMICALS CO., LTD. – Laogang – 226221 – Qidong –
Jiangsu Province - República Popular da China. ● JIANGXI TIANYU CHEMICAL CO., LTD. – Yanhua Road , Xingan Salt Chemical Industrial Park,
Xingan County, Jiangxi Province, P. R. China. ● CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD. – Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park,
Rudong County, Nantong City, Jiangsu Province, P. R. China. ● SUMIL CHEMICAL INDUSTRIES PVT. LTD. – C/1B/211, 212 &213&240, G.I.D.C;
Panoli, Bharuch, Gujarat-394116.Panoli, Tal Ankleshwar Índia. ● SML LIMITED – 1904/1905, A-18/18, GIDC, Panoli, Ankleshwar, Dist. Bharuch, Gujarat
– 394116, India. ● MEGHMANI ORGANICS LIMITED. – Plot No.: CH-1 & CH-2/A, Industrial Estate, Dahej, Tal. Vagra, Dist. Bharuch Gujarat, Índia. ●
AGROMOL BIOTECH CO. LTD. – East side, middle section of Binhe Road, Shanxian County Chemical Industry Park, Xieji Town, Shanxian County,
Reze City, Shandong Province, China. ● ZIBO MEITIAN PESTICIDE CO., LTD. – East of Yuanshang village, Fangzhen Town, Zhangdian District, Zibo
City, Shandong China. ● ZHEJIANG RAYFULL CHEMICALS CO. LTD. – No. 6, Yangguang 5th Road, Duodao District, Jingmen City, Hubei Province,
P.R. China.
MANIPULADOR:
● NORTOX S.A. –Endereço: Rodovia Melo Peixoto (BR 369), km 197, Arapongas – PR – CEP 86706-430 - CNPJ: 75.263.400/0001-99 – registro no
órgão estadual: 000466 – ADAPAR/PR.
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE – CLASSE III
Bula Shopra 970 WG – Revisada em 09.08.2024
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
SHOPRA 970 WG é um herbicida hormonal seletivo do grupo ariloxialcanóico, granulado dispersível, que
contém 970 g/kg do ingrediente ativo sal de dimetilamina do ácido 2,4-diclorofenoxiacético, utilizado na
pós-emergência das plantas daninhas.
CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
SHOPRA 970 WG é indicado para o controle de plantas daninhas nas culturas de arroz (pós-emergência
da cultura e plantas daninhas), café (jato dirigido nas entrelinhas), cana-de-açúcar (pós-emergência da
cultura e plantas daninhas), milho (plantio direto e pós-emergência da cultura e plantas daninhas),
pastagens e soja (plantio direto).
CULTURAS Alvo Biológico Doses Número Época / Intervalo de Aplicação
Nome Comum/Nome (kg/ha) de
Científico aplicações
Arroz Angiquinho 0,8 – 1,25 1 Para cultivos em áreas inundadas
(Aeschynomene rudis) ou várzeas: fazer uma aplicação
Beldroega 0,8 – 1,25 em pós-emergência entre o
(Portulaca oleracea) perfilhamento e o
Caruru-de-mancha 0,4 – 1,25 emborrachamento da cultura,
(Amaranthus viridis) estando as plantas infestantes no
Corda-de-viola 0,4 – 1,25 estádio de até 10 folhas.
(Ipomoea grandifolia)
Falsa-serralha 0,8 – 1,25
(Emilia sonchifolia)
Café Caruru-de-mancha 1,8 – 3,0 1 Aplicar através de jato dirigido,
(Amaranthus viridis) nas entrelinhas da cultura, em
Guanxuma 0,8 – 1,25 pós-emergência das plantas
(Sida rhombifolia) infestantes e quando as mesmas
Picão-preto 0,8 – 1,25 atingirem 5 a 10 cm de altura,
(Bidens pilosa) sempre em época quente, logo
Poaia-branca 1,8 – 3,0 após a arruação ou
(Richardia brasiliensis) esparramação.
Trapoeraba 0,8 – 1,25
(Commelina
benghalensis)
Cana-de- Caruru-de-mancha 0,8 – 1,25 1 Aplicar em época quente, na pós-
açúcar (Amaranthus viridis) emergência das plantas
Corda-de-viola 0,8 – 1,25 infestantes, estando as mesmas
(Ipomoea grandifolia) com, no máximo, 10 folhas e
Guanxuma 0,8 – 1,25 quando a cana atingir 30 cm de
(Sida rhombifolia) altura. Repetir a aplicação após
Picão-preto 0,8 – 1,25 cada corte da cana, em pós-
(Bidens pilosa) emergência da cultura.
Trapoeraba 0,8 – 1,25
(Commelina
benghalensis)
Bula Shopra 970 WG – Revisada em 09.08.2024
Milho Amendoim-bravo 0,4 – 1,7 1 Plantio Direto - Aplicar 01 vez, até
(Euphorbia heterophylla) cerca de 15 dias antes da
Apaga-fogo 0,4 – 1,25 1 semeadura, visando a
(Alternanthera tenella) dessecação da área, com as
Caruru 0,4 – 1,25 1 plantas infestantes em estádio de
(Amaranthus até 10 folhas.
retroflexus) Pós-emergência da cultura -
Caruru-de-mancha 0,4 – 1,25 1 Aplicar 01 vez, em pós-
(Amaranthus viridis) emergência das plantas
Corda-de-viola 0,4 – 1,25 1 infestantes e da cultura, em área
(Ipomoea grandifolia) total, com o milho até 4 a 5 folhas.
Guanxuma 0,4 – 1,25 1 Nas duas modalidades, respeitar o
(Sida rhombifolia) estádio de, no máximo, 10 folhas
Joá-de-capote 0,4 – 1,25 1 das plantas infestantes.
(Nicandra physaloides)
Losna-branca 0,4 – 1,25 1
(Parthenium
hysterophorus)
Picão-preto 1,25 1
(Bidens pilosa)
Trapoeraba 1,25 – 1,7 1
(Commelina
benghalensis)
Soja Corda-de-viola 1,25 – 1,7 1 Aplicar 10 a 15 dias antes do
(Ipomoea grandifolia) plantio, visando o controle em
pós-emergência das plantas
infestantes de folhas largas, com
Picão-preto 0,8 – 1,25 altura de, no máximo, 10 cm.
(Bidens pilosa)
Pastagem Buva 1,0 – 1,8 1 Aplicar por cobertura total em pós-
(Conyza bonariensis) emergência das plantas
Guanxuma 1,0 – 1,8 infestantes de folhas largas com
(Sida rhombifolia) altura de, no máximo, 50 cm.
MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Preparação da calda:
Se embalagens hidrossolúveis: devem ser adicionadas diretamente no tanque de pulverização,
obedecendo as doses recomendadas. Encher o tanque do pulverizador até um nível aproximadamente de
20% do total. Adicionar as embalagens hidrossolúveis do produto. Permitir que os sacos hidrossolúveis
fiquem de molho durante 3 minutos, enquanto se adiciona água até metade da capacidade do tanque. Ao
atingir a metade do pulverizador, iniciar a agitação da calda. Então, completar a capacidade do tanque,
sob agitação constante, para a perfeita dissolução das embalagens hidrossolúveis e do produto.
Aplicação:
Após a dissolução, o SHOPRA 970 WG deve ser aplicado por pulverização em equipamento tratorizado.
O volume de calda pode variar em função da modalidade do tratamento, da área efetivamente tratada, do
porte e da densidade das invasoras. O produto deve ser aplicado exclusivamente com equipamento
tratorizado com barra, de modo a providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas.
Volume de calda: 200 a 400 L/ha.
Bicos: tipo leque da série 80 ou 110 cm2.
Pressão: 2,15 a 4,3 kg/cm2 (30 a 60 lb/pol2)
Tamanho de gotas: 200 a 300 micrômetros.
Densidade de gotas: mínimo de 30 gotas/cm2.
Clima: observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização
ou deriva.
Limpeza do equipamento de aplicação:
Proceda a lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas.
Substituí-la depois por solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 ou 2 dias,
lavando em seguida com água e detergente. Descartar a água remanescente da lavagem por pulverização
nas bordaduras das lavouras, em local onde não atinja culturas sensíveis ao 2,4-D. Recomenda-se fazer
Bula Shopra 970 WG – Revisada em 09.08.2024
um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis ao 2,4-D, tais como: curcubitáceas, tomate ou algodão;
antes de usar o equipamento para pulverização de outros produtos. Preferencialmente utilizá-lo
unicamente para aplicação de 2,4-D ou formulações que o contenham. As condições de aplicação poderão
ser alteradas de acordo com as instruções do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável.
INTERVALOS DE SEGURANÇA:
Arroz: Não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento.
Café: 30 dias.
Cana-de-açúcar: Não determinado por ser de uso em pós-emergência até 3 (três) meses após o plantio
ou corte.
Milho: Não determinado por ser de uso desde a fase de pré-emergência até o milho atingir uma altura de
25 cm.
Soja: Uso permitido somente em pré-plantio.
Pastagens: Não determinado.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Modalidade de Intervalo de Reentrada*
Culturas
Emprego (Aplicação) 2h de atividades 8h de atividades
Arroz Pós-emergência 24 horas 14 dias
Café Pós-emergência 24 horas (1) 24 horas (1)
Cana-de-açúcar Pós-emergência 13 dias 31 dias (2)
Milho Pós-emergência 24 horas 18 dias
Soja Pós-emergência 24 horas 18 dias
Pastagens Pós-emergência 5 dias (4) 23 dias (4)
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a
utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os
equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
* Os intervalos de reentrada são resultantes da avaliação do risco ocupacional realizada durante a
reavaliação do ingrediente ativo. Outros intervalos de reentrada poderão ser indicados, se a avaliação do
risco ocupacional do produto formulado, realizada pela Anvisa, assim determinar (Parágrafo Único do Art.
2º da RDC nº 284, de 19 de maio de 2019).
(1) Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada.
(2) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de
trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se
realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(4) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar
LIMITAÇÕES DE USO:
• EVITAR APLICAÇÃO COSTAL.
• Uso exclusivamente agrícola.
• Não aplicar o produto quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, espécies de
plantas úteis suscetíveis, tais como: culturas dicotiledôneas, hortaliças, ornamentais, bananeiras.
• Todo equipamento usado para aplicar o SHOPRA 970 WG deve ser descontaminado antes de outro
uso. Recomenda-se, se possível, utilizá-lo exclusivamente para aplicações com formulações que
contenham 2,4-D.
• O produto pode apresentar fitotoxicidade para cereais, quando a aplicação é feita antes do
perfilhamento ou após a elongação, e para milho quando a aplicação é feita fora do período
recomendado.
• O produto em contato com sementes pode inibir a sua germinação.
• SHOPRA 970 WG não deve ser misturado com óleos, espalhantes adesivos e outros adjuvantes, pois
isso diminui a seletividade do produto.
• Aplicar apenas sobre plantas daninhas em estádio de crescimento ativo, não submetidas a qualquer
“stress” como frio excessivo, seca ou injúrias mecânicas.
• Para uso na cultura do milho, verificar junto às empresas produtoras de sementes a existência de
cultivares sensíveis ao 2,4-D.
• Para uso na cultura do café, fazê-lo de modo a não permitir o contato do produto com as folhas da
cultura.
• Para a cultura de soja, seu uso é permitido somente em pré-plantio.
Bula Shopra 970 WG – Revisada em 09.08.2024
• Não aplicar em plantas daninhas com altura superior a 10 cm e número de folhas maior que 10.
• Manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de 2,4-D,
conforme resultados da avaliação de risco de residentes. A bordadura terá início no limite externo da
plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas,
bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da
plantação.
• utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de café e cana-de-açúcar: de pelo menos
55% para aplicação costal e de pelo menos 50% para aplicação tratorizada;
• proibição de taxas de aplicação costal superiores a 1,7 kg/hectare de produtos à base de 2,4-D na
cultura de café no caso de impossibilidade de utilização de tecnologia de redução de deriva de pelo
menos 55%;
• restrição de realização cumulativa das atividades de mistura, abastecimento e aplicação tratorizada de
2,4-D pelo mesmo indivíduo;
• necessidade de utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de
manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas no
caso de reentrada anterior aos intervalos definidos
• necessidade de utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples
de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luva como equipamento de proteção individual (EPI) para
se realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo
2,4-D;
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de
exposição aos agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso
de EPI’s específicos descritos nas orientações para preparação da calda, durante a aplicação, após a
aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento aos primeiros socorros.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide modo de aplicação
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE;
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃODAS EMBALAGENS VAZIAS
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA.
O produto herbicida SHOPRA 970 WG é composto por sal de dimetilamina de ácido acético e equivalente
de 2,4-D mimetizadores de auxinas (auxinas sintéticas), pertencentes ao Grupo O, segundo classificação
internacional do HRAC (Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas).
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de
resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas
recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo,
quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-
br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
Bula Shopra 970 WG – Revisada em 09.08.2024
GRUPO O HERBICIDA
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de
população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas
infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação,
devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de
culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores
esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO ESTAS INSTRUÇÕES PRODUTO PERIGOSO USE OS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
• Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
• Não utilize equipamentos com vazamento ou com defeitos.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as instruções descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente o serviço médico de emergência.
• Ao abrir a embalagem, faça-o com cuidado para não derramar.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas por cima das botas; botas de borracha;
máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2);
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
• Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
• Não aplique o produto contra o vento, de modo a evitar que o aplicador entre na névoa do produto.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão impermeável com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas por cima das botas; botas de borracha;
máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2);
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada.
• Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize
os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
• Os equipamentos de proteção individual devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos,
botas, macacão, luvas e máscara.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
• Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas
utilizar luvas e avental impermeável.
Bula Shopra 970 WG – Revisada em 09.08.2024
• Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
1° Nocivo se ingerido
2° Pode ser nocivo em contato com a pele
PERIGO 3° Nocivo se inalado
4° Provoca moderada irritação à pele
5° Provoca irritação ocular grave
PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
OLHOS: ATENÇAO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
olho.
PELE: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
INALAÇÃO: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis.
- INTOXICAÇÕES POR SHOPRA 970 WG (2,4-D) -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Bula Shopra 970 WG – Revisada em 09.08.2024
Grupo químico ácido ariloxialcanóico
Classe toxicológica CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição Oral, ocular, dérmica e inalatória.
Toxicocinética Estudos realizados em animais de laboratório mostraram que o 2,4-D
é excretado principalmente através da urina (84 a 94% do 2,4-D
administrado, a excreção é facilitada e acelerada quando a urina está
alcalina) e a eliminação fecal como via secundária de excreção (2 a
11%). Apenas uma pequena fração de 2,4-D foi encontrada nos
tecidos e carcaça (0,4 a 3,0%) após 48 horas.
2,4-D é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal com pico
plasmático entre 10 minutos a 24 horas, dependendo da dose e da
formulação. A taxa de absorção é relacionada à dose, com absorção
mais rápida a baixas doses. Absorção de ésteres de 2,4-D é mais lenta
que a das formas ácidas ou sais, entretanto, as taxas de excreção são
similares. A taxa de absorção inalatória também é rápida. A absorção
dérmica foi de 10% e após administração intravenosa, a absorção foi
de 100%. É amplamente distribuído e não bioacumula. Estudos em
humanos mostraram que a taxa de depuração plasmática de 2,4-D
administrada oralmente segue a cinética de primeira ordem com
excreção urinária de (10,2 – 28,4) horas. A farmacocinética seguindo
absorção dérmica é diferente do que na exposição oral. Níveis
plasmáticos alcançam um platô e declinam mais rapidamente
seguindo a rota oral. A depuração plasmática de 2,4-D segue uma
cinética bifásica, começando 8 horas após a administração da dose
com meia-vida para vários tecidos de (0,6 – 2,3) horas da primeira fase
e (25,7 – 29 horas) da segunda fase. Após absorvido, o 2,4-D sofre
hidrolização enzimática, formando conjugados ácidos de 2,4-D, entre
(0-27%) da dose administrada. O 2,4-D não é metabolizado a
intermediários reativos. A excreção do 2,4-D é predominantemente
pela via urinária, sendo secretada ativamente pelos túbulos proximais.
A taxa de excreção urinária é inversamente proporcional à dose. Após
administração oral de 5 mg de 2,4-D em humanos, 77% da dose foi
excretado em 96 horas e (87-100) %, eliminado na urina em 6 dias. A
excreção urinária incrementa mais lentamente seguindo exposição
dérmica que a oral. Outra importante rota de excreção em
trabalhadores expostos é a perspiração. Após exposição de 2 horas,
2,4-D foi detectado na perspiração por 2 semanas e na urina por 5
dias.
Mecanismos de 2,4-D é primariamente irritante, mas foi relatado um caso de
toxicidade alterações degenerativas das células cerebrais e toxicidade do
sistema nervoso central. Com muitas poucas exceções, a toxicidade
relativa dos sais e formas éster de 2,4-D são bastante similares às da
forma ácida. 2,4-D usa sistemas de transporte ativo para entrar nos
tecidos e cruzar a barreira hematoencefálica. Apesar de penetrar
pouco no sistema nervoso, o 2,4-D atinge níveis tóxicos. A altas
doses, o sistema de transporte responsável pelo efluxo de 2,4-D do
cérebro é inibido. Além disso, dano vascular tem sido reportado em
ratos expostos a altas doses de 2,4-D, o qual pode facilitar o influxo
devido ao comprometimento da barreira hematoencefálica. Saturação
da união á proteína plasmática também pode contribuir.
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Sintomas e sinais Exposição Aguda
clínicos A maior parte dos casos fatais envolvem falência renal, acidose
metabólica, desequilibro hidroeletrolítico, resultando em uma
falência múltipla dos órgãos.
Pode ocorrer irritação nos olhos, nariz e boca após o contato direto.
Ingestão
Podem ocorrer miose, coma, febre, hipotensão, vômito, taquicardia,
bradicardia, anormalidades no eletrocardiograma, rigidez muscular,
insuficiência respiratória, edema pulmonar e rabdomiólise.
Patofisiologia
Esses agentes são primariamente irritantes, mas foi relatado um
caso de alterações degenerativas das células cerebrais e toxicidade
do sistema nervoso central.
Cardiovascular
Na overdose, relatou-se taquicardia, bradicardia, anormalidades no
eletrocardiograma, assistolia, outras disritmias e hipotensão.
Respiratório
Ingestão de grande quantidade pode causar bradipnéia,
insuficiência respiratória, hiperventilação ou edema pulmonar. Um
odor peculiar é sentido no ar expelido pelo paciente.
Neurológico
A) Exposição a baixas doses: podem ocorrer, dependendo do
composto envolvido, vertigem, dor de cabeça, mal-estar e
parestesias.
B) Exposição a doses elevadas: podem ocorrer, dependendo do
composto envolvido, contrações musculares, espasmos,
fraqueza profunda, pileurite e perda de consciência.
C) Reações idiossincráticas: neuropatias periféricas.
Gastritestinal
Foram relatados náusea, vômito, diarreia e necrose da mucosa
gastrintestinal.
Hepático
Foram relatadas elevações nas enzimas lactato desidrogenase,
ASAT e ALAT.
Genitourinário
Podem ocorrer albuminúria e porfiria; falência renal devida à
rabdomiólise também é possível.
Hidro-eletrolítico
A ingestão de 2,4-D pode levar à hipocalcemia, hipercalemia e
hipofosfatemia.
Hematológico
A trombocitopenia é o efeito hematalógico primário. A leucopenia
também já foi relatada.
Dermatológico
O contato direto pode causar irritação na pele.
Musculoesquelético
Podem ocorrer espasmos musculares, rigidez muscular, elevação
da creatina quinase e rabdomiólise.
Endócrino
Foi relatada hipoglicemia em casos de intoxicação aguda por 2,4-D.
estudos com animais mostraram decréscimo nos níveis de T3 e T4,
mas esse efeito não foi relatado em humanos.
Diagnóstico Anamnese detalhada, com noção de exposição ao produto e
sintomatologia clínica compatível.
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Tratamento Antídoto: não há antídoto específico.
Tratamento: medidas de descontaminação, tratamento sintomático
e de suporte. Deve ser evitado o contato do produto com os olhos,
pele e roupas contaminadas.
Exposição oral:
Em caso de ingesta de grandes quantidades do produto:
• Lavagem gástrica: maioria dos casos não é necessário.
Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do
produto (até 1 hora). Proteger as vias aéreas em posição de
Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação
endotraqueal.
Contra-indicações: perda de reflexos protetores das vias
respiratórias ou alteração de consciência em pacientes não-
intubados; corrosivos e hidrocarbonetos; risco de hemorragia ou
perfuração gastrointestinal.
• Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode
diminuir a absorção sistêmica deles, se administrado logo após a
ingestão (1 h). Dose: suspensão (240 ml de água/30 g de carvão).
Dose: 25 a 100 g em adultos, 25 a 50 g em crianças de (1-12) anos
e 1 g/kg em menores de um ano.
• Não provocar vômito.
• Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV: Diazepam (adultos =
5-10 mg; crianças = 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10-15 minutos)
ou Lorazepam (adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg).
Considerar Fenobarbital ou Propofol na recorrência de convulsões
em > 5 anos.
• Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias
aéreas permeáveis: aspirar secreções, administrar oxigênio e
intubar se necessário. Atenção especial para parada respiratória
repentina, hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida se
requerido. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria),
eletrólitos, ECG, etc. Manter internação por, no mínimo, 24 horas
após o desaparecimento dos sintomas.
• Alcalinização da urina: pode ajudar a estimular a eliminação do
produto e deve ser considerado em intoxicações graves.
• Arritmias cardíacas: instituir monitoramento cardíaco, ECG e
administrar oxigênio. Avaliar hipoxia, acidose e distúrbios
eletrolíticos. Lidocaína e amiodarona são geralmente os agentes
de primeira linha no tratamento de arritmias. Amiodarona deve ser
dado como precaução se substâncias que prolongam o intervalo
QT e/ou causam taquicardia ventricular do tipo torsades de pointes
estão envolvidas na intoxicação. Ritmo instável requer imediata
cardioversão.
Manter observação por, no mínimo, 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
Contra-indicações O vômito é contra-indicado em razão do risco de aspiração.
Efeitos sinérgicos Não se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos,
sinérgicos e/ou potencializadores relacionados ao produto.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o
caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
ATENÇÃO tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação
(SINAN / MS)
Telefone de Emergência da empresa: (51) 3342-1300
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Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
O 2,4 D é absorvido pelas vias oral, dermal e inalatória. Distribui-se por todo corpo, não havendo
evidências de efeitos cumulativos. Estudo de laboratório com ratos utilizando o 2,4–Diclorofenoxiacetato
2–Butoxietil Ester (2,4–D BEE) radiomarcado mostrou uma rápida absorção, metabolização e excreção na
forma de 2–butoxyethanol e seus conjugados, o 2,4–D, o ácido 2–butoxiacético e o etileno glicol. Após 48
horas de exposição, a média de recuperação da radioatividade foi de 78,15% da dose administrada. A via
urinaria foi maior rota de eliminação (58,32% da dose administrada). O 14CO2 expirado e as fezes
representaram respectivamente 17,13 e 2,39% da dose administrada. A eliminação foi rápida, como
indicou a porcentagem de recuperação de 48,9% na urina após 12 horas pós exposição. A meia vida de
eliminação da radioatividade na urina foi de 4,6 horas. No estudo in vivo, o composto teste primário não
foi detectado na urina. O metabólito principal na urina foi o ácido 2–butoxiacético. A hidrólise in vitro e in
vivo de 2,4–D BEE pareceu ser rápida e completa. A meia vida hidrolítica do 2,4–D BEE incubado com
soro ou com o homogenato do estômago, duodeno e fígado, variou de 0,6 minutos a 2,3 minutos.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos:
• DL50 oral em ratos: entre 300 e 2.000 mg/kg pc (>300-2.000)
• DL50 dérmica em ratos > 2.000 mg/kg
• CL50 Inalatória: > 2, 418 mg/L
• Irritação Dérmica: Levemente irritante. A substância-teste aplicada na pele dos coelhos produziu
eritema e edema em 3/3 dos animais. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em
7 dias após o tratamento para 3/3 dos animais. Nenhuma alteração comportamental ou clínica
relacionada ao tratamento foi observada durante o período de observação.
• Irritação Ocular: Irritante. A substância-teste aplicada no olho dos coelhos produziu: opacidade da
córnea, irite, hiperemia na conjuntiva e quemose em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação
retornaram ao normal na leitura em 14 dias após o tratamento para 1/3 dos olhos testados e em 21 dias
após o tratamento para 2/3 dos olhos testados.
• Sensibilização cutânea: Não sensibilizante.
• Mutagenicidade: Não apresentou potencial mutagênico.
Efeitos crônicos:
Exposições prolongadas podem levar a problemas no fígado e rins, além de edema pulmonar. Casos de
intoxicação severa podem levar a coma e morte.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
• Este produto é
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas.
• Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite
a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
Bula Shopra 970 WG – Revisada em 09.08.2024
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CROPCHEM LTDA. - telefone de Emergência:
(0XX51)3342-1300.
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos
protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte
a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
• Corpos d´água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
questão e da quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio use extintores de água em forma de neblina, CO2, ou pó químico, ficando a favor
do vento para evitar intoxicações.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
Bula Shopra 970 WG – Revisada em 09.08.2024
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Bula Shopra 970 WG – Revisada em 09.08.2024
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser
adquirido nos Canais de Distribuição.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas
– modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
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- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui
o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não
podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis
TELEFONE DE EMERGÊNCIA: (51) 3342-1300