Galileo TM
Gowan Produtos Agrícolas Ltda. - Matriz Campinas/SP
Fungicida
tetraconazol (triazol) (50 g/L) + tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) (400 g/L)
Informações
Número de Registro
19320
Marca Comercial
Galileo TM
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
tetraconazol (triazol) (50 g/L) + tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) (400 g/L)
Titular de Registro
Gowan Produtos Agrícolas Ltda. - Matriz Campinas/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Conteúdo da Bula
GALILEO TM®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob o no 19320
COMPOSIÇÃO:
(RS)-2-(2,4-dichlorophenyl)-3-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)propyl 1,1,2,2-tetrafluoroethyl ether
(TETRACONAZOL).................................................................. 50 g/L (4,27 %m/m)
Dimethyl 4,4’-(o-phenylene)bis(3-thioallophanate)
(TIOFANATO-METÍLICO) ........................................................ 400 g/L (34,2 %m/m)
Outros ingredientes e inertes ............................................... 720 g/L (61,54 %m/m)
CONTÉM:
Destilado naftênico levemente hidratado .................................. 6 g/L (0,51 % m/m)
GRUPO G1 FUNGICIDA
GRUPO B1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: triazol (tetraconazol) e benzimidazol (Tiofanato-metílico).
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Gowan Produtos Agrícolas Ltda.
Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523,
Campinas/SP
CNPJ: 67.148.692/0001-90 - Tel. (011) 4197-0265
Número de registro do estabelecimento/Estado Cadastro: CDA/SP nº 234 e 4224
* IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TETRACONAZOL TÉCNICO – Registro MAPA nº 04708
Sipcam Oxon S.p.A.
Strada Provinciale per Torre Beretti, km 2,6 - Mezzana Bigli (PV) - Província di Pavia –
27030 - Itália
Isagro S.p.A.
Piazzale Elettrochimica, 2 – 65022 Bussi Sul Tirino (Pescara) – Itália
THIOPHANATE METHYL TÉCNICO – Registro MAPA nº 01400
Rallis India Limited.
Plot nº 3301, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar, 393002, District Bharuch, Gujarat, Índia.
FarmHannong Co. Ltd
Nº 131, Haean-ro, Danwon-gu, Ansan-si, 425100 - Gyeonggi-do, Coréia do Sul.
Anhui Guangxin Agrochemical Co. Ltd
Caijiashan Pengcun Village, 242235, Xinhang Town, Guangde, Anhui – China.
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co. Ltd
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, 221400 – Xinyi - Jiangsu
– China
FORMULADOR:
Gowan Produtos Agrícolas Ltda.
Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523, Campinas/SP
Fone (11) 4197-0265 www.gowan.com.br E-mail: gowanbrasil@gowanco.com
ISAGRO S.p.A.
Via Nettunense KM. 23,400, 04011 Aprilia (Latina), Itália
MANIPULADOR:
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III – Uberaba/MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79
Registro da Empresa no SAA/CDA-SP nº 1203
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Antonio Carlos Guillaumon, 25 – Distrito Industrial III
CEP: 380044-970 - Uberaba / MG - CNPJ: 04.136.367/0005-11 – Brasil
Registro no IMA /MG n.º 210
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Francisco José Ayub, S/N, km 122 – Salto de Pirapora/SP – 18160-000
Tel./Fax: (15) 3292-1161 – CNPJ: 02.974.733/0010-43
Cadastro da Empresa no Estado de São Paulo – SAA/CDA/SP nº 4153
Indústrias Químicas Lorena Ltda.
Rua 01, ESQUINA COM RUA 6, S/N município de ROSEIRA/SP.
CNPJ 48.284.749/0001-34
Inscrita Cadastro Estadual de Empresas-Agrotóxicos sob no 266.
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-
OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Classe II –
PRODUTO MUITO PERIGOSO ao Meio Ambiente
Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURAS / PRAGAS / DOENÇAS / PLANTAS INFESTANTES:
Número
Dose Dose máximo Volume de Calda
Cultura Alvo (L/ha) (gi.a./ha) de
aplicações
Aplicação terrestre:
Ramularia 1,20 60 + 480 3 100-200 L/ha
Algodão (Ramularia areola) Aplicação aérea:
30-40 L/ha
Aplicação terrestre:
Ferrugem 1,5 75 + 600 2 400 - 500 L/ha
Café (Hemileia Aplicação aérea:
vastatrix) 30-40 L/ha
Ferrugem Asiática Aplicação terrestre:
Soja (Phakopsora 1,0 50 + 400 2 100-200 L/ha
pachyrhizi) Aplicação aérea:
30-40 L/ha
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
- Algodão: Para controle de Ramularia (Ramularia areola), realizar 3 aplicações sendo a
primeira a partir dos 45 dias após a emergência das plantas, em função da incidência e
severidade da doença repetindo-se a cada 15 dias. A primeira pulverização deve ser
realizada com níveis abaixo de 5% de incidência, antes do aparecimento dos sintomas
na parte superior da planta. O volume de calda deve ser de aproximadamente 200 L/ha
ou ajustado em função da tecnologia de pulverização proporcionando uma cobertura e
distribuição uniforme das partículas na planta.
- Café: Para controle da Ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix), realizar a primeira
aplicação preventivamente e reaplicar após 60 dias. Utilizar volume de calda de 400-
500 l/ha.
- Soja: Para o controle da ferrugem (Phakopsora pachyrhizi) realizar a 1ª aplicação
preventivamente, não devendo ultrapassar o estádio R1-R2. Caso se detecte algum
foco da doença nas proximidades, iniciar as aplicações nas lavouras mais velhas e na
seqüência as mais jovens. Em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença, o
monitoramento deverá ser intensificado para determinar a necessidade de reaplicação e
o intervalo entre aplicações reduzido.
MODO DE APLICAÇÃO:
Galileo TM é uma mistura de dois fungicidas sistêmicos do grupo dos triazóis e
benzimidazóis (precursor, de), com modo de ação preventivo e curativo. Deve ser diluído
em água e aplicado por pulverização sobre as plantas, de modo que haja uma boa
cobertura foliar, principalmente do terço inferior em função de serem produtos sistêmicos
acrópetas.
Aplicação terrestre:
Diluir o produto em 100 a 200 litros água/ha para as culturas de algodão e soja e 400 a
500 l/ha para a cultura do café.
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Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação
de fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 µm, uma densidade de 50 a
70 gotas por cm2, e uma pressão de 40 a 60 libras.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, com umidade relativa acima de
60% e ventos de no máximo 15 km/hora.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Aplicação aérea:
Utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação.
Largura efetiva de 15-18 m, com diâmetro de gotas de 80 µm, e um mínimo de 60 gotas
por cm2.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa
superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão ................................................................... 28 dias
Café ........................................................................ 28 dias
Soja ........................................................................ 21 dias
*Os intervalos de segurança foram definidos como os mais elevados e conforme já
estabelecido entre os dois ingredientes ativos para a modalidade de aplicação foliar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Mantenha afastado da área de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas
desprotegidas por um período de 24 horas. A entrada na cultura pode ser realizada
utilizando-se EPI – Equipamento de Proteção Individual adequado.
LIMITAÇÕES DE USO:
Desde que seguidas às recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana-
ANVISA-MS).
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
GALILEO TM deve ser pulverizado utilizando-se equipamento costal, tratorizado ou aéreo.
Utilizar tipo de equipamento mais adequado a cada cultura indicada, de acordo com as
recomendações descritas no item “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente
– IBAMA-MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente
– IBAMA-MMA).
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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente
– IBAMA-MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas
com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 e B1 para o
controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de
resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da
eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
GRUPO B1 FUNGICIDA
O produto fungicida GALILEO TM é composto por Tetraconazol e Tiofanato-metilico, que
apresentam mecanismo de ação na C14-desmetilase na biossíntese de esterol
(erg11/cyp51) e montagem de β-tubulina na mitose, pertencente ao Grupo G1 e B1
respectivamente, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas).
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de
ação distintos do Grupo G1 e B1, sempre que possível; Se o produto tiver apenas um
mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
- Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
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recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
- Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
- Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
- Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que
permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada,
manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do
agente causador de doenças a ser controlado;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
recomendados;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
fungicidas;
- Realizar o monitoramento da doença na cultura;
- Adotar estratégia de aplicação preventiva;
- Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
- Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da
eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Outras práticas de controle devem ser aplicadas sempre que disponíveis, visando a
proteção das plantas e do meio ambiente. As táticas de controle devem incluir o
monitoramento dos patógenos, o uso correto do produto quanto à época, ao princípio
ativo, à dose, ao modo de aplicação e à tomada de decisão, visando assegurar resultados
econômico, ecológico e socialmente favoráveis.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivo agrícola;
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
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recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa
bicos, orifícios e válvulas com a boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais;
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão; botas; avental; máscara; óculos e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado;
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calcas por
cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado
classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados;
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região;
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
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• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calcas por
cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado
classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: PROIBIDA A ENTRADA ÁREA TRATADA e manter
os avisos até o final do período de reentrada;
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação;
• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
Nocivo se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a pele
ATENÇÃO
Nocivo se inalado
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato
deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio,
anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR GALILEO TM
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Tetraconazol: Triazol
Tiofanato-metílico: Benzimidazol
Grupo químico
Destilado naftênico levemente hidrotratado: UVCB (substâncias de
composição desconhecida ou variável, produtos de reações complexas ou
materiais biológicos).
Classe
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Toxicológica
Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória
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Tetraconazol: Em um estudo conduzido em ratos, o tetraconazol foi
extensivamente absorvido pelo trato gastrointestinal (69-86%). A taxa de
absorção foi mais baixa em fêmeas e em doses mais altas, com picos
plasmáticos ocorrendo de 1 a 28 horas após a administração. O tetraconazol
foi amplamente distribuído a todos os órgãos e tecidos testados, com o nível
mais alto detectado no fígado, seguido por rins, gônadas, cérebro e ossos.
Níveis residuais baixos ainda foram detectados no fígado e no trato
gastrointestinal (às vezes ossos) às 72 horas. Oxidação, redução e
conjugação de glutationa foram importantes vias metabólicas. Houve
metabolismo extenso para compostos polares e excreção principalmente na
urina (51-76%) e em menor proporção nas fezes (9-36%) em 48 horas, com
apenas uma pequena porção (≤ 6%) do composto parental inalterado
detectada nas fezes.
Ref.: https://apvma.gov.au/sites/default/files/publication/14071-prs-
tetraconazole.pdf
Tiofanato-metílico: O tiofanato-metílico é rápida e quase completamente
Toxicocinética
absorvido (88-89%) após a administração oral, sendo também rapidamente
excretado (aproximadamente 47% na urina e aproximadamente 40% na bile)
dentro de 48 horas após a administração. As meias-vidas plasmáticas foram
de 1,6 a 2,8 horas após uma dose de 13 mg/kg p.c. e de 2,4 a 7,8 horas
após uma dose de 140 a 170 mg/kg p.c. Não há potencial para acumulação.
O tiofanato-metílico é amplamente distribuído, com níveis mais altos
encontrados no fígado e na tireóide. O principal metabólito urinário foi o
sulfato de 5-hidroxicarbendazime. Os metabólitos menores foram o 5- e o 4-
hidroxitofanato-metil, cada um representando aproximadamente 2% da dose
administrada. Os principais metabólitos fecais foram o 4-hidroxitiopanato-
metil (6 a 10%), 5-OH-MBC-S (2 a 5%) e carbendazim (2 a 3%). O
tiofanato-metílico inalterado representou aproximadamente 20–24% e 50%
da dose administrada após doses repetidas baixas e altas, respectivamente.
Ref.:
http://www.fao.org/fileadmin/templates/agphome/documents/Pests_Pestici
des/JMPR/Report20 17/5.36_THIOPHANATE-METHYL 077_.pdf
Destilado naftênico levemente hidrotratado: Existem alguns estudos in
vitro e in vivo disponível em combustíveis de aviação que é uma mistura
complexa. Devido à volatilidade relativamente baixa de querosene e
combustíveis de aviação, a exposição cutânea pode ser uma via de exposição
mais importante do que a exposição por inalação. No estudo com material de
teste (mistura de querosene tratado com hidrogênio (30%) e queratina
hidrocracked (70%)), não diluído aplicado por via cutânea em ratos e
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camundongos, aproximadamente 5% do tetradecano marcado e 15% do
naftaleno marcado foram absorvidos por 96 horas. No estudo com a
concentração de 25% do material de teste, aproximadamente 7% do
tetradecano marcado e 16% do naftaleno marcado foram absorvidos por 96
horas. No estudo de inalação passiva, aproximadamente 2,8% (material de
teste não diluído) e 1,8% (concentração de 25%) do naftaleno rotulado
estavam biodisponíveis. Em contraste, aproximadamente 0,2% de
tetradecano marcado em material de teste não diluído e diluído foi absorvido.
Esses estudos demonstram que a diluição do material de teste em óleo
mineral não influenciou a absorção dos "picos" radiomarcados presentes.
Esse componente apresenta baixo potencial de bioacumulação. Os estudos de
inalação demonstram que os constituintes voláteis da querosina são bem
absorvidos (31 - 54%) e estão distribuídos principalmente no tecido adiposo.
Após a absorção, os constituintes da querosina são distribuídos através da
circulação sanguínea para o tecido adiposo e vários órgãos. Estudos com
exposição oral à querosina indicam que a absorção gastrointestinal da
querosina é lenta e incompleta, resultando em baixa biodisponibilidade.
FONTE COMPLEMENTAR: EUROPEAN CHEMICALS AGENCY (ECHA).
Distillates (petroleum),
hydrotreated light. Disponível em: https://echa.europa.eu/registration-
dossier/-/registered- dossier/15375/7/2/1
Tetraconazol: O tetraconazole é um fungicida do grupo triazol que atua
como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-desmetilase (CYP51),
que por sua vez realiza a biossíntese de ergosterol em membranas fúngicas,
o que ocasiona desregulação nas membranas celulares levando à morte dos
fungos.
Ref.: https://www.frac-br.org/modo-de-acao;
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/P
MC2324071/
Tiofanato-metílico: Fungicidas do grupo químico benzimidazol atuam
comprometendo a divisão celular dos fungos. Eles reagem com a tubulina,
uma proteína que é o alicerce do esqueleto intracelular nas células
Toxicodinâmica eucarióticas. Uma função importante da tubulina ou, mais precisamente, o
polímero da tubulina chamado microtúbulos, é formar o fuso mitótico, uma
estrutura que separa os cromossomos durante a mitose. Os fungicidas
benzimidazol perturbam o equilíbrio de montagem e desmontagem dos
microtúbulos, prejudicando a divisão celular normal. Este modo de ação é
possivelmente conservado para humanos, uma vez que seres eucariontes
(e.g., fungos e mamíferos) compartilham os mesmos complexos proteicos
que formam o citoesqueleto.
Ref.:
http://www.fao.org/fileadmin/templates/agphome/documents/Pests_Pestici
des/JMPR/Report20 17/5.36_THIOPHANATE-METHYL 077_.pdf
Destilado naftênico levemente hidrotratado: Em um estudo ocupacional
de trabalhadores expostos dermicamente à querosina, houve um aumento da
prevalência de dermatite, indicando que a querosina é irritante para a pele,
particularmente em contato repetido ou prolongado. A exposição ao vapor da
querosina não afetou as funções sensoriais, motoras e a capacidade dos ratos
de aprender e recordar tarefas de complexidade mínima.
FONTE COMPLEMENTAR: EUROPEAN CHEMICALS AGENCY (ECHA).
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hydrotreated light. Disponível em: https://echa.europa.eu/registration-
dossier/-/registered- dossier/15375/7/11/1
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de
tetraconazol, tiofanato metílico, destilado naftênico levemente hidrotratado e
demais componentes do Galileo TM:
Exposição oral: A substância-teste administrada pela via oral a ratos
fêmeas não causou nenhuma morte na dose de 300 mg/kg de peso vivo, mas
causou duas mortes relacionadas ao tratamento na dose e 2000 mg/kg de
peso vivo. Nos exames clínicos, nenhum dos animais tratados na dose de 300
mg/kg apresentou sinais sistêmicos de toxicidade durante o período de
observação. Quando tratados na dose de 2000 mg/kg de peso vivo, os três
animais apresentaram os seguintes sinais sistêmicos de toxicidade: tremor
Sintomas e sinais muscular, ataxia e hiperestesia.
Exposição inalatória: Um grupo de ratos (cinco/sexo) foi exposto por 4
clínicos horas, em tubos nose-only, à substância-teste aerossolizada diluída em água
deionizada, usando um fluxo total de ar de 8 L/min. O grupo controle foi
igualmente exposto à água deionizada. Os sinais clínicos observados
relacionados ao produto – sibilo respiratório e tremor muscular – foram
alterações agudas respiratórias ou neurológicas, que se iniciaram e
reverteram dentro do primeiro dia do período de observação de 14 dias. Não
houve mortalidade.
Exposição cutânea: Não foi observada mortalidade ou sinais clínicos de
toxicidade local ou sistêmica entre os ratos (machos e fêmeas) tratados com
a dose limite de 4000 mg/kg p.c. em estudo de toxicidade cutânea. No
estudo de irritação cutânea, a substância teste aplicada na pele dos coelhos
não causou nenhuma irritação cutânea. O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico em cobaias pelo método de Buehler.
Exposição ocular: A substância-teste aplicada no olho dos coelhos causou
alterações leves nas conjuntivas: hiperemia grau 1 nas leituras 1 e 24 horas
em 2/3 olhos testados, e hiperemia grau 1 em 1-hora em 3/3 olhos tratados.
Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura 48 horas após o
tratamento.
Exposição crônica: Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser
dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Tratamento Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorespiratória,
hipotensão e arritimias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Intubação e ventilação conforme necessário,
especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
comprometimento neurológico. Administrar oxigênio conforme necessário
para manter adequada perfusão tecidual. Se o quadro de intoxicação for
severo, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
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Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo
quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos
casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias
aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com
cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral
para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou
dificuldade de deglutição.
Exposição inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a
ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e
ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando
contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
Contraindicações aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para tetraconazol,
interações tiofanato metílico e destilado naftênico levemente hidrotratado em humanos.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
ATENÇÃO
tratamento, ligue para o Disque Intoxicação: 0800-722-6001
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Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa).
Telefone de emergência 24 horas: CHEMTREC - 0800 892 0479
Endereço Eletrônico da Empresa: https://www.gowan.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: gowanbrasil@gowanco.com
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO, E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE
LABORATÓRIO:
Vide itens “Toxicocinética e Toxicodinâmica” no quadro acima.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral em ratos (fêmeas): 1000 mg/kg.
DL50 dérmica em ratos: > 4.000 mg/kg.
CL50 inalatória para ratos: > 2,615 mg/L de ar (4h) não determinado nas condições de
teste.
Irritação ocular em coelhos: A substância teste aplicada no olho dos coelhos causou
alterações leves nas conjuntivas e hiperemia grau 1 em todos os coelhos testados. Todos
os sinais de irritação retornaram ao normal em 48 horas após o tratamento.
Irritação dérmica em coelhos: A substância teste aplicada na pele dos coelhos testados,
não causou nenhuma irritação cutânea.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não foi considerado sensibilizante
dérmico em cobaias pelo método de Buehler.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
gênica bacteriana com diferentes cepas da linhagem Salmonella Typhimurium ou ensaio in
vivo com células da medula óssea de camundongos, sendo, portanto, o produto não é
classificado quanto à mutagenicidade.
EFEITOS CRÔNICOS:
Tetraconazol: Em um estudo de toxicidade crônica de 1 ano em cães beagles, não houve
mortalidade ou alterações nos sinais clínicos relacionados ao tratamento; o fígado de dois
machos (90 e 360 ppm) apresentaram áreas levemente descoloridas e marcas lobulares
acentuadas e o peso do fígado e dos rins também foram maiores no grupo da dose de 360
ppm, em comparação do grupo controle (NOEL: 22,5 ppm). Um estudo de 2 anos em ratos
o fígado foi identificado como sendo o principal órgão-alvo, porém não houve aumento no
número de tumores até a maior dose testada (1.280 ppm). Desta forma, a substância-
teste não apresentou potencial carcinogênico (NOAEL: 80 ppm). Tetraconazol apresentou-
se não mutagênico para as cepas de Salmonella tiphymulium e também não apresentou
atividade mutagênica quando administrado oralmente a camundongos. A administração de
tetraconazol no estudo de 2 gerações em ratos não resultou em efeitos adversos na função
reprodutiva, porém a dose de 490 ppm revelou efeitos na taxa de crescimento dos animais
parentais e nos órgãos-alvo (fígado e rim); adicionalmente toxicidade materna foi
caracterizada por aparente distocia e/ou morte peri-natal a 70 e 490 ppm. Efeitos na prole
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se restringiram a uma leve redução na taxa de crescimento durante o desmame e a um
leve aumento no peso do fígado também durante o desmame no grupo de maior dose de
490 ppm (NOAEL parental e prole: 10 ppm). O estudo de desenvolvimento em ratos não
evidenciou nenhum efeito relacionado ao tratamento sobre a mortalidade embriofetal,
tamanho da prole, peso ou determinação dos sexos; nas doses de 22,5 e 100 mg/kg
p.c./dia houve efeitos materno, sendo que na maior dose estes efeitos foram
acompanhados por um aumento mínimo na incidência de fetos anômalos (NOAEL materno
e desenvolvimento: 5,0 mg/kg p.c./dia). Em um estudo de toxicidade para o
desenvolvimento em coelhos, a toxicidade materna se manifestou por uma redução
marginal de consumo alimentar e no ganho de peso corpóreo a 30 mg/kg p.c./dia. Nenhum
outro efeito na saúde materna foi observado. Nenhum efeito relacionado ao tratamento
sobre a mortalidade embriofetal, tamanho da prole, peso ou determinação dos sexos foi
observado (NOAEL materno: 15,0 mg/kg p.c./dia; NOAEL desenvolvimento: 30,0 mg/kg
p.c./dia).
Tiofanato-metílico: Em um estudo de 18 meses de carcinogenicidade em camundongos,
tiofanato-metílico causou hipertrofia hepatocelular centrolobular e adenomas
hepatocelulares em fêmeas (NOAEL: 29 mg/kg p.c./dia). No estudo de 2 anos de
toxicidade crônica/carcinogenicidade em ratos, tiofanato-metílico provocou redução de
ganho de peso corpóreo, aumento no colesterol total e de proteínas totais, redução da
proporção albumina/globulina, redução de T4 e T3, aumento de TSH, hiperplasia de células
foliculares e hipertrofia na tireoide, possível aumento na incidência de adenoma de células
foliculares da tireoide, hipertrofia hepatocelular centrolobular e ocorrência de pigmento
lipofuscina, lipidose do córtex adrenal e aumento da gravidade da nefropatia (NOAEL: 8,8
mg/kg p.c./dia). Um estudo mecanístico mostrou que tiofanato-metílico induziu os
citocromos CYP450, CYPb5 e UDP-glucuronosiltransferase (UGT), uma enzima que
desempenha um papel importante na depuração do T4 no fígado. A suplementação de T4
neutralizou a hipertrofia da tireoide e a resposta do TSH, indicando que o tiofanato-metílico
causou a hipertrofia pelo mecanismo de feedback negativo. O estudo mecanístico
demonstra que os efeitos da tireoide resultantes da exposição ao tiofanato-metílico
provavelmente resultam de uma redução nos hormônios da tireoide. Outro estudo indicou
que o tiofanato-metílico induziu aumentos no CYP3A e CYP2B1 no fígado de ratos. Com
base nestes estudos, pode-se concluir que tiofanato-metílico é carcinogênico para
camundongos e ratos. Existem diferentes modos de ação que podem promover as
incidências de tumores observados. Os efeitos na tireoide, incluindo a indução de
adenomas de células foliculares da tireoide, podem ser considerados secundários e
resultantes da indução de enzimas hepáticas que aumentam a excreção de hormônios
tireoidianos, levando a alterações nos níveis hormonais sistêmicos. A contínua estimulação
da tireoide pelo TSH resulta, sabidamente, em hipertrofia/hiperplasia das células foliculares
e, dependendo da dose e tempo de exposição, pode promover adenomas/adenocarcinomas
das células foliculares. Ratos são, particularmente, sensíveis à diminuição dos níveis de T4
e T3 resultante de indução de enzimas hepáticas; essa redução pode, eventualmente,
ocasionar formação de tumores tireoidianos. Este é um adverse outcome pathway (AOP)
bem estabelecido e sem relevância para os seres humanos. O aumento na incidência de
adenomas hepatocelulares induzido pelo tiofanato-metílico pode ser uma consequência da
ativação de receptores nucleares envolvidos na indução do sistema metabolizador de
xenobióticos do citocromo P450. Outro modo de ação possível para o efeito carcinogênico
pode ser a interferência do metabólito do tiofanato-metílico, carbendazim, com proteínas
do fuso mitótico, levando à aneuploidia. O tiofanato-metílico foi testado em uma gama
adequada de ensaios in vitro e in vivo quanto à genotoxicidade. O tiofanato-metílico não
causa mutações genéticas ou aberrações cromossômicas estruturais; no entanto, causa
alterações no número cromossômico (aneuploidia) in vitro e in vivo. O efeito genotóxico do
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tiofanato-metílico é um fenômeno limiar e provavelmente está relacionado à produção do
metabólito carbendazim. É possível concluir que é pouco provável que o tiofanato-metílico
represente um risco carcinogênico para o ser humano em doses compatíveis com a
exposição dietária. Em um estudo de duas gerações em ratos se observou hiperplasia da
tireoide em machos, aumento dos níveis de TSH em fêmeas, redução do peso corpóreo da
prole de F2b (NOAEL parental: 4,6 mg/kg p.c./dia; NOAEL prole: 16,8 mg/kg p.c./dia;
NOAEL toxicidade reprodutiva: 147 mg/kg p.c./dia). Em um estudo de toxicidade no
desenvolvimento em ratos os efeitos maternos foram restritos à redução de ganho de peso
corpóreo (NOAEL materno: 300 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 1000 mg/kg p.c./dia). O
estudo de toxicidade no desenvolvimento em coelhos revelou diminuição do ganho de peso
corpóreo (NOAEL materno: 10 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 20 mg/kg p.c./dia). Portanto,
tiofanato-metílico não é considerado teratogênico. Pelos dados acima expostos, o
tiofanato-metílico não é classificado para toxicidade reprodutiva ou carcinogenicidade.
Destilado naftênico levemente hidrotratado: A querosina não é cancerígena quando os
animais são expostos por via oral ou por inalação. No entanto, o contato crônico da pele
com querosenes e combustível de aviação pode levar à formação de tumores como
consequência de ciclos repetidos de irritação, danos e reparo da pele. Em um estudo de
carcinogenicidade o combustível de aviação foi administrado por via dérmica em 50
camundongos machos, duas vezes por semana, durante 2 anos ou de forma intermitente.
A histopatologia da pele encontrou as seguintes lesões não neoplásicas: acantose (focal e
difusa), necrose epidérmica, detritos de células necróticas na superfície epidérmica,
erosão/ulceração, infiltrado inflamatório subepidérmico, fibrose dérmica e edema. Houve
um aumento significativo de tumores no local da aplicação com tratamento contínuo em
comparação com o controle (0% versus 44%), mas não com tratamento intermitente (0%
versus 2%). Com o tratamento contínuo, houve um aumento relacionado à tratamento na
incidência de tumores dérmicos em comparação com os controles. No entanto, interromper
o tratamento durante a irritação dérmica quase eliminou o efeito cancerígeno. Em outro
estudo de carcinogenicidade, 25 mg de combustível de aviação foram administrados por
via dérmica nas costas raspadas de 25 camundongos, três vezes por semana durante 105
semanas. Houve um aumento significativo de tumores no local da aplicação (0%, 26% e
26% nos grupos controles, JP-4 e jato A). A maioria dos tumores eram carcinomas
espinocelulares ou fibrosarcomas. Conclui-se que é provável que a ocorrência de tumores
tenha sido causada por um mecanismo não genotóxico. Esta conclusão é consistente com
relatos de outros de que destilados médios mais leves são promotores de tumores, mas
não iniciadores e, além disso, que a irritação da pele desempenha um papel importante no
desenvolvimento de tumores de pele. Como a maioria dos estudos foi negativa e os dados
sobre vários componentes individuais de querosinas e combustíveis para aviação foram
negativos, a conclusão gera, com base no peso das evidências, é que querosenes e
combustíveis para aviação não são mutagênicos ou genotóxicos. Com base no fato de que,
na ausência de irritação dérmica, os tumores dérmicos não se desenvolvem, o NOAEL para
carcinogenicidade dérmica pode ser considerado igual ao NOAEL para irritação dérmica.
Todos os estudos em animais mostram que a querosina e o combustível de aviação não
afetam o desenvolvimento. O efeito mais importante em animais após doses elevadas foi
uma diminuição do peso corporal das fêmeas e dos filhotes a 1500 mg/kg/ dia. O NOAEL
para diminuição do peso do filhote foi de 1000 mg/kg/dia.
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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE
E DOS RESURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1.PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
Este produto é
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
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3.INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa GOWAN PRODUTOS AGRÍCOLAS LTDA.
• Telefone da empresa de emergência 24 horas: CHEMTREC - 0800 892 0479 Telefone horário
comercial: (11) 4197-0265 / 0800-7732022.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA A UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Gowan Produtos Agrícolas Ltda.
Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523, Campinas/SP
Fone (11) 4197-0265 www.gowan.com.br E-mail: gowanbrasil@gowanco.com
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Gowan Produtos Agrícolas Ltda.
Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523, Campinas/SP
Fone (11) 4197-0265 www.gowan.com.br E-mail: gowanbrasil@gowanco.com
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do
prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio
local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE:
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
Gowan Produtos Agrícolas Ltda.
Avenida Mackenzie, 1835, salas 51, 52, 53, 54, 61 e 62, Vila Brandina, CEP: 13092-523, Campinas/SP
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• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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