Galben-M
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Fungicida
benalaxil (acilalaninato) (80 g/kg) + mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (650 g/kg)
Informações
Número de Registro
04601
Marca Comercial
Galben-M
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
benalaxil (acilalaninato) (80 g/kg) + mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (650 g/kg)
Titular de Registro
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio
Conteúdo da Bula
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
13.091-611 Campinas - SP - Brasil
+ 55 19 2042 4500
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®
GALBEN -M
Fungicida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 04601
COMPOSIÇÃO:
Methyl-N-phenylacetyl-N-2,6-xylyl-DL-alaninate
(BENALAXIL)..........................................................................................................80,0 g/kg (8,0% m/m)
Manganese ethylenebis (dithiocarbamate) (polymeric) complex with zinc salt
(MANCOZEBE)...................................................................................................650,0 g/kg (65,0% m/m)
Outros Ingredientes.............................................................................................270,0 g/kg (27,0% m/m)
GRUPO A1 FUNGICIDA
GRUPO M03 FUNGICIDA
PESO LÍQUIDO: Vide rótulo
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Benalaxil: Acilalaninato
Mancozebe: Alquilenobis (ditiocarbamato)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável (WP)
TITULAR DO REGISTRO (*):
FMC QUIMICA DO BRASIL LTDA.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 - 1o andar – CEP: 13091-611 – Campinas/SP
CNPJ: 04.136.367/0001-98 - Fone/Fax: (19) 2042-4500
Registro no Estado nº 423 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Benalaxyl Técnico - Registro MAPA nº 4600
Isagro S.p.A.
Via Cassanese, 224 - 20090 – Segrate - Milano – Itália
PI Industries Ltd.
640, G.I.D.C., Panoli 394116 - Dist. Bharuch, Gujarat - India
Benalaxyl Técnico FMC - Registro MAPA nº 014707
Isagro S.p.A.
Via Cassanese, 224 - 20090 – Segrate - Milano – Itália
PI Industries Ltd.
640, G.I.D.C., Panoli 394116 - Dist. Bharuch, Gujarat - India
Mancozeb Técnico - Registro MAPA nº 1708498
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Av. Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, 3200 Parte - Rio Abaixo – CEP: 12321-150 –
Jacareí/SP
CNPJ: 47.180.625/0020-09 – Registro no Estado nº 679 – CDA/SP
Mancozeb Técnico Indofil - Registro MAPA nº 11011
Indofil Industries Limited
Azad Nagar, Sandoz Baug P.O., Ghodbunder Road, Thane Maharastra – Índia
Indofil Industries Limited
Plot nº Z7 - 1/Z8, Sez Dahej Limited, Sez Dahej, Taluka Vagra Distr. Bharuch Gujarat 392 130 – Índia
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FORMULADOR:
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III – CEP: 38001-970 – Uberaba/MG
CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Registro no Estado nº 210 - IMA/MG
Agroquímicos y Equipos S.A. de C.V.
Calle Norte 5 s/nº, esquina con Av. Jose de Escandón, Colonia Ciudade Industrial, C.P. 87499, H.
Matamoros, Tamaulipas - México
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Av. Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, 3200 Parte - Rio Abaixo – CEP: 12321-150 –
Jacareí/SP
CNPJ: 47.180.625/0020-09 - Registro no Estado nº 679 - CDA/SP
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701 – Bairro Cajuru do Sul – CEP: 18087-170 – Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP
Isagro S.p.A.
Via Nettunense, km 23.400-0411 - Aprilia (Latina) – Itália
Micro Service Indústria Química Ltda.
Rua Minas Gerais, 310 – Canhema - CEP 09941-760 - Diadema/SP
CNPJ: 43.352.558/0001-49 - Registro no Estado nº 079 - CDA/SP
Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-750 - Uberaba/MG.
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 – Registro no Estado nº 2.972 – IMA/MG
Sipcam S.p.A.
Via Vittorio Veneto, 81 – 26857 - Salerano Sul Lambro (LO) – Itália
S.T.I. Solfotecnica Italiana S.p.A.
Via Evangelista Torricelli, 2 – 48033 – Cotignola - Ravenna – Itália
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459 - Bairro Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81- Registro no Estado nº 477 - CDA/SP
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba-Pilar do Sul, km 122 - CEP:18160-000 - Salto de Pirapora/SP
CNPJ: 02.974.733/0010-43 - Registro no Estado nº 4153 - CDA/SP
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
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É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212 de 15 de junho de 2010).
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
O fungicida Galben®-M possui modo de ação sistêmico, e deve ser utilizado para controle de doenças
conforme recomendações abaixo:
No
máximo
Doenças Dose de de
Volume de Época e Intervalo de
Culturas Nome comum / produto (1) aplicação
calda aplicação
científico comercial por ciclo
da
cultura
Iniciar o tratamento de
forma preventiva,
antes do aparecimento
Requeima
2,5 – 3,0 dos primeiros
Batata (Phytophthora 100 a 400L/ha 4
kg/ha sintomas, repetindo
infestans)
com intervalos
semanais, conforme
monitoramento.
Iniciar o tratamento de
forma preventiva,
antes do aparecimento
Requeima 200 – 300
800 a dos primeiros
Tomate (Phytophthora g/100L 4
1000L/ha sintomas, repetindo
infestans) água
com intervalos
semanais, conforme
monitoramento.
Iniciar o tratamento de
forma preventiva,
antes do aparecimento
Míldio 200 – 250
dos primeiros
Uva (Plasmopara g/100L 0,2 L/planta 4
sintomas, repetindo
viticola) água
com a cada 15 dias,
conforme
monitoramento.
(1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento
de aplicação.
MODO DE APLICAÇÃO:
O fungicida Galben®-M pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais e
tratorizados, conforme recomendações para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.
Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no
item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado,
regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao
aplicador e ao meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua
capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque
do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.
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Cuidados durante a aplicação:
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá
ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento
aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de
água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento
utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar
com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas
diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que
permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela
elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco
ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a
manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não
houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de
uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica
a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com
movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Aplicação Terrestre
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com
o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à
mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para
a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação
e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe
de gotas.
Condições Climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
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Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais
recomendadas.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do
Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo entre a última aplicação e a colheita):
Culturas Intervalo de segurança (dias)
Batata 7
Tomate 7
Uva 7
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
24 horas após a aplicação. Caso haja necessidade para reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes
deste período, usar macacão de mangas compridas, luvas e botas
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o
intervalo de segurança para cada cultura.
- Fitotoxicidade: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa
fitotoxicidade nas culturas registradas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
. Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos A1 e M03 para o controle
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do mesmo alvo, sempre que possível;
. Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
. Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
. Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
. Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
O produto fungicida Galben®-M é composto por BENALAXIL e MANCOZEB que apresentam
mecanismos de RNA polimerase I e atividade de contato multi-sítio, pertencentes aos Grupos A1 e
M03, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico,
controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o
melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADOS.
PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola;
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
− Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
recomendados;
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca;
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
− Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
− Seguir as recomendações do fabricante dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize Equipamentos de Proteção Individual Recomendado (EPIs): macacão de algodão
hidrorrepelente (com as mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as calças
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passando por cima das botas), óculos, máscara descartável cobrindo nariz e boca, luvas e botas
de borracha;
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) recomendados;
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a dispersão de poeiras;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto;
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região;
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
− Utilize Equipamentos de proteção individual (EPIs): macacão de algodão hidrorrepelente (com as
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as calças passando por cima das
botas), touca árabe, óculos de proteção, máscara descartável cobrindo nariz e boca, luvas e botas
de borracha.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter
os avisos até o final do período de reentrada;
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação;
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
− Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação;
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
− Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
− Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
− Não reutilizar a embalagem vazia;
− No descarte de embalagens utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): macacão de
algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
− A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida;
− Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO
Pode ser nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando tiver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em
abundância durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR
®
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Fungicida
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico MANCOZEBE: alquilenobis (ditiocarbamato) - BENALAXIL: acilalaninato.
Classe toxicológica Categoria 5 – Produto improvável de causar dano agudo.
Vias de exposição Dérmica e inalatória.
Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética Mancozebe: em ratos e camundongos, o mancozebe apresentou absorção
gastrointestinal rápida (com pico de concentração entre 3 e 6 horas em ratos e 1-
2 horas em camundongos) e não extensiva, com absorção de cerca de metade da
dose em ratos e um terço da dose em camundongos. A substância foi amplamente
distribuída, com as maiores concentrações sendo encontradas na tireoide.
A biotransformação foi ampla e ocorreu através de duas vias metabólicas. A
primeira via é predominante quantitativamente e envolve a hidrólise do mancozebe
a etilenodiamina (EDA) e posterior oxidação a glicina. A segunda via é considerada
a responsável pelos efeitos tóxicos dos etilenobisditiocarbamatos (EBDCs) e
envolve a oxidação do mancozebe a sulfeto de etilenobisisocianato e posterior
oxidação a etilenotioureia (ETU), outros derivados do ETU e etilenoureia (EU) que,
então, passam pela via metabólica principal formando EDA, glicina e outros
compostos. O ETU é o principal metabólito encontrado na urina, fezes e bile,
aproximadamente 7,5% da dose administrada é metabolizada a ETU em ratos e
cerca de 5-6% em camundongos.
A eliminação do mancozebe e seus metabólitos se deu tanto através da urina (49–
55%) quanto das fezes (36–65%), com distribuição quase uniforme entre as duas
vias, mas também pode ocorrer através da bile (2-8%) em menor proporção. A
cinética de eliminação do mancozebe foi bifásica com tempo de meia-vida de
eliminação de aproximadamente 7,5 e 35 horas para a fase rápida e fase lenta,
respectivamente. Entre 74 e 94% da dose administrada foi excretada nas primeiras
24 horas. Não foram observadas evidências de bioacumulação.
Benalaxil: em ratos, a substância foi rápida e extensivamente absorvida pelo trato
gastrointestinal após administração oral. O benalaxil foi amplamente distribuído
para todos os órgãos e tecidos com maiores concentrações detectadas no
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Toxicocinética intestino, fígado e rins. A meia-vida de eliminação plasmática foi de 30 horas após
administração de dose única e 36 horas para doses repetidas. Não houve
evidência de bioacumulação.
A substância foi amplamente biotransformada, principalmente pela oxidação do
grupamento metil do anel anilínico, transformando-o em grupamento hidroximetil
e depois em ácido carboxílico. Outras rotas incluíam a hidroxilação do anel fenílico
e hidrólise do grupamento carboximetil. Os metabólitos encontrados nas fezes e
urina eram similares, independente da dose.
A eliminação foi rápida, com 80% da dose administrada excretada dentro de 48
horas, através das fezes, e uma menor proporção através da urina (~8%). Não
houveram diferenças na excreção em relação ao padrão de administração (dose
única ou repetida). Também não houve diferença entre os sexos no
comportamento cinético da substância.
Toxicodinâmica Mancozebe: não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade do
mancozebe em humanos. O principal alvo da toxicidade crônica dos
etilenobisditiocarbamatos é a tireoide e este efeito mostra-se relacionado ao
metabólito ETU. Efeitos na tireoide são decorrentes de um mecanismo secundário
devido à desregulação hormonal causada por esta substância, sendo que o
achado toxicológico em estudo em animais de experimentação com o ETU é uma
diminuição na síntese dos hormônios tireoidianos (T3 e T4) através da inibição
reversível da enzima tireoide peroxidase (TPO), levando a um aumento dos níveis
séricos de hormônio tireoestimulante (TSH) através da estimulação do hipotálamo
e da glândula pituitária via feedback.
Benalaxil: não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade da
substância em humanos ou animais.
Sintomas e sinais Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
clínicos Em estudos com animais de experimentação, o produto pode ser nocivo se
ingerido ou inalado. A aplicação do produto não provocou irritação/sensibilização
dérmica ou ocular.
Mancozebe: efeitos tóxicos sistêmicos decorrentes da exposição aguda ao
mancozebe são raros, porém alguns fungicidas da classe dos ditiocarbamatos
podem causar sintomas neurológicos como fraqueza, perda da consciência e
convulsões.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação manifestada
por ardência e vermelhidão. O mancozebe é considerado sensibilizante dérmico,
podendo causar alergias na pele.
Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato
respiratório com tosse e dor de garganta.
Exposição ocular: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Exposição oral: se ingerido, pode causar irritação trato gastrointestinal,
manifestada por náusea, vômito e diarreia. Efeitos tóxicos sistêmicos decorrentes
da exposição aguda ao mancozebe são raros, porém alguns fungicidas da classe
dos ditiocarbamatos podem causar sintomas neurológicos como fraqueza, perda
da consciência e convulsões.
Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
crônica em humanos.
Benalaxil: não são conhecidos sintomas específicos em humanos. Com base em
estudos conduzidos em animais, a substância pode ser nociva se ingerida.
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Sintomas e sinais Exposição cutânea: em contato com a pele pode causar irritação com
clínicos vermelhidão e coceira.
Exposição respiratória: se inalado, pode causar irritação no trato respiratório,
com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
Exposição ocular: em contato com os olhos, o produto pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal,
manifestada por náuseas, vômito, dor abdominal e diarreia.
Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
crônica em humanos.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
quadro clínico compatível.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: as medidas gerais devem estar
orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter
adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada. Considerar
a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade potencialmente
perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro
de 1 hora).
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de
intoxicação por mancozebe ou benalaxil. Avaliar a necessidade de administração
de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado
em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25
a 100 g; crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
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Tratamento avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente
por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e
de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados;
pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
quantidade não significativa.
Efeitos das
interações químicas Não disponível.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-7226001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da Empresa: 0800-3435450 e (34) 3319-3019 (24
horas).
Endereço eletrônico da empresa: www.fmcagricola.com.br
Mecanismo de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 4087 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): não determinada nas condições do teste (>5,148 mg/L).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos não produziu nenhum
sinal de irritação dérmica. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para a
pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos produziu hiperemia e
quemose na conjuntiva em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação foram completamente
revertidos dentro de 72 horas após a aplicação. Não foram observados efeitos na córnea ou na íris dos
animais. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
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Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
em bactérias (Teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Mancozebe: Estudo de longo prazo em camundongos não revelou toxicidade sistêmica, exceto em
machos e fêmeas que receberam a dose mais alta, evidenciados por sinais de queda de peso corporal
e decréscimo dos níveis circulantes de T4. O produto não apresentou características mutagênicas,
teratogênicas, carcinogênicas ou efeitos sobre a reprodução.
Benalaxil: O produto não apresentou características mutagênicas, teratogênicas, carcinogênicas ou
efeitos sobre a reprodução.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em
humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
Dor de cabeça, alteração do estado mental, agitação, tontura, tremores e convulsões.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1.PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
(X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir áreas vizinhas às áreas tratadas, lençóis freáticos e águas superficiais.
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (Microcrustáceos, Peixes e Algas).
• É PROIBIDA a aplicação deste produto em áreas alagadas ou sujeitas a inundação por causar danos
ao meio ambiente, quando aplicado nesses locais.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite
a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2.INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
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• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3.INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
• Telefone de emergência da empresa: 0800-3435450 ou (34) 3319-3019.
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a
empresa registrante, pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, e contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.
4.PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio desta embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual
deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatório a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em sacos plásticos transparentes (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT) devidamente identificado e com lacre, o qual deve ser adquirido nos
Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5.TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.
6.RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
FMC, o logo FMC e GALBEN-M são marcas comerciais da FMC Corporation ou de uma afiliada. ©
2017-2024. FMC Corporation. Todos os direitos reservados.
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