Galapus
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (720 g/L)
Informações
Número de Registro
21123
Marca Comercial
Galapus
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (720 g/L)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Berinjela
Phoma exigua
Podridão-de-Ascochyta
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cebola
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Mamão
Asperisporium caricae
Sarna; Varíola
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Pepino
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Rosa
Diplocarpon rosae
Mancha-das-folhas
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Conteúdo da Bula
V2024 04 25
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.
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t: (19) 3794-5600
GALAPUS
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 21123
COMPOSIÇÃO:
Tetrachloroisophthalonitrile (CLOROTALONIL) ........................................................720,0 g/L (72,0% m/v)
Monoetilenoglicol .................................................................................................. 66,50 g/L (6,65% m/v)
Outros Ingredientes ...........................................................................................543,50 g/L (54,35% m/v)
GRUPO M5 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida
GRUPO QUÍMICO: Isoftalonitrilas
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO:
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Av. Maeda, s/n – Prédio Comercial – Térreo – Distrito Industrial, CEP: 14500-000
Ituverava/SP - CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Clorotalonil Técnico Oxon - Registro MAPA nº 11207
Jiangyin Suli Chemical Co. Ltd.
Nº 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiangsu Province, 214444, China
FORMULADOR:
Jiangyin Suli Chemical Co., Ltd. - Nº 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiangsu Province, 214444 –
China.
Jiangsu Weunite Fine Chemical Co., Ltd. - Jinger Road, Industry Chemical Park, Xinyi City, Jiangsu Province –
China.
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co., Ltd. (Plant 2) - Nº 55, Jingjiu Road, Economic Development Zone, Xinyi City,
221400, Jiangsu Province – China.
TAGMA BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 – Recanto dos Pássaros - Paulínia/SP – CEP: 13.148-030
CNPJ: 03.855.423/0001-81
Cadastro da Empresa no Estado de São Paulo – CDA/SP no 477
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Avenida Maeda, s/n°, Distrito Industrial – CEP: 14500-000 – Ituverava/SP
CNPJ: 02.974.733/0001 52 - Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Rodovia Sorocaba - Pilar do Sul, km 122 - CEP: 18160-000 – Salto de Pirapora/SP
CNPJ: 02.974.733/0010-43
Cadastro da Empresa no Estado de São Paulo – CDA/SP nº 4153
Nº do lote ou partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
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ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor deste termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art.
4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de Junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 3 – MODERADAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – CLASSE III – PERIGOSO AO
MEIO AMBIENTE
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
GALAPUS é um fungicida formulado a partir do ingrediente ativo Clorotalonil (ftalonitrila), que age através de
efeito de contato com ação multissítio, pertencente ao Grupo M5, segundo classificação internacional do FRAC.
CULTURA, DOENÇAS, DOSES, VOLUME DE CALDA E NÚMERO DE APLICAÇÕES:
DOENÇAS
CULTURA Dose de Produto VOLUME DE CALDA NÚMERO, ÉPOCA E
Nome comum
Comercial (L/ha) INTERVALO DE APLICAÇÃO
(Nome científico)
Mancha-castanha 300 - 500 L/ha Iniciar as aplicações logo que
(Cercospora arachidicola) (aplicação terrestre) verificar os primeiros sintomas
Amendoim 1,5 a 2,0 L/ha
das doenças. Repetir a cada 10-
Mancha-preta
20 - 40 L/há 14 dias. Realizar no máximo 3
(Pseudocercospora
(aplicação aérea) aplicações por ciclo da cultura.
personata)
Iniciar as aplicações logo após a
Requeima (Phytophthora
400 – 1000 L emergência da cultura. Repetir
infestans)
Batata 1,75 a 2,0 L/ha (aplicação terrestre) a cada 7 dias. Realizar no
Pinta-preta (Alternaria máximo 2 aplicações por ciclo
solani) da cultura.
Iniciar as aplicações logo após
Seca-dos-ramos 300 mL/100 L 800 L/ha os primeiros sintomas da
Berinjela (Phoma exigua var. água (aplicação terrestre) doença. Repetir a cada 7 dias.
exigua) Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da cultura.
Mildio (Peronospora Iniciar as aplicações logo após
destructor) 800 L/ha os primeiros sintomas da
Cebola 2,0 L/ha (aplicação terrestre) doença. Repetir a casa 7 dias.
Mancha-púrpura Realizar no máximo 4
(Alternaria porri) aplicações por cultura.
Iniciar as aplicações logo após
Mancha-de-alternaria 300 mL/100 L os primeiros sintomas da
Cenoura (Alternaria dauci) água 800 L/ha doença. Repetir a casa 7 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da cultura.
Iniciar as aplicações logo após
Antracnose os primeiros síntomas da
(Colletotrichum 2,0 L/ha 300 - 500 L doença Repetir a cada 7 dias.
lindemuthianum) (aplicação terrestre) Realizar no máximo 4
Feijão aplicações por ciclo da cultura.
20-40 L/ha Iniciar as aplicações por volta
Mancha-angular (aplicação aérea) dos 20 dias após germinação,
(Phaeoisariopsis 1,75 a 2,0 L/ha ou logo aos primeiros sintomas.
griseola) Repetir a cada 10 dias. Realizar
no máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura.
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Iniciar as aplicações logo após
Varíola (Asperisporium 300 mL/100 L os primeiros sintomas da
Mamão caricae) água 800 L/ha doença. Repetir a cada 14 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da cultura.
Iniciar as aplicações logo após
Míldio 300 mL/100 L os primeiros sintomas da
Melancia (Pseudoperonospora água 800 L/ha doença. Repetir a cada 7 dias.
cubensis) Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da cultura.
Iniciar as aplicações logo após
Míldio 300 mL/100 L os primeiros sintomas da
Pepino (Pseudoperonospora água 800 L/ha doença. Repetir a cada 7 dias.
cubensis) Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da cultura.
Iniciar as aplicações logo após
Mancha-negra 300 mL/100 L os primeiros sintomas da
Rosa (Diplocarpon rosae) água 800 L/ha doença. Repetir a cada 7 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da cultura.
Requeima
Iniciar as aplicações logo após a
(Phytophthora
175 a 200 emergência da cultura. Repetir
Tomate infestans) 400 – 1000 L
mL/100 L água a cada 7 dias. Realizar no
Pinta-preta máximo 5 aplicações por ciclo
(Alternaria solani) da cultura.
Obs.: 1 litro do produto comercial equivale a 720 gramas do ingrediente ativo.
MODO DE APLICAÇÃO:
Via terrestre: Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou
autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples ou cônico vazio, visando à produção de
gotas finas a médias para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do
tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do
bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que
possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades,
utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente
o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos
e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme a recomendação do fabricante. Utilize
tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte
sempre um Engenheiro Agrônomo.
Recomendações específicas para Amendoim e Feijão: Utilizar pulverizado com barra tratorizado ou costal
manual, equipados com pontas (bicos) de jato cônico. Pulverizador costal motorizado também pode ser usado.
Aplicar de 300 a 500 litros de calda por hectare de modo a se obter excelente cobertura de toda a parte aérea das
plantas, mas evitando-se o escorrimento. Normalmente a pressão de serviço deve estar entre 40 e 60 libras/pol2
(psi), proporcionando uma densidade de 50 a 70 gotas/cm2 – seguir as recomendações dos fabricantes dos bicos
e equipamentos utilizados.
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Recomendações específicas para Batata, Berinjela, Cebola, Cenoura, Mamão, Melancia, Pepino, Rosa e
Tomate: Utilizar pulverizador com barra tratorizado, motorizado estacionário com mangueira ou costal manual,
equipados com pontas (bicos) de jato cônico. Pulverizador costal motorizado também pode ser usado. Normalmente
a pressão de serviço deve estar entre 40 e 60 libras/pol2 (psi), proporcionando uma densidade de 50 a 70
gotas/cm2, seguindo as recomendações dos fabricantes dos bicos e equipamentos utilizados.
Via aérea: A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro
Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e
uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento
da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Preparo de calda: Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador
estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha
de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes
em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível.
Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto no
tanque ou no pré-misturador. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a
adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a
etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água,
quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se
uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no
tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção.
Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por
hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo
que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda,
confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar
se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a
limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais
e finais de seção de barra.
Condições metereológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições metereológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva,
conforme abaixo:
Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h. Se o vento estiver abaixo de 2 km/h não aplique devido ao risco
inversão térmica
Direção do vento: Observe a direção do vento e evite aplicar quando este estiver no sentido de alguma cultura
ou organismos sensíveis não-alvo, caso haja restrição nesta bula.
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20
minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais
abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
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4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas
as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba
ao ser ligada novamente;
5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em
local apropriado de coleta de água contaminada.
Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue a
bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos, esta
poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
Pulverizadores de arbóreas (turbopulverizadores):
1- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo
do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador
desligada;
2- Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
3- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local
apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas
as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba
ao ser ligada novamente;
5- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue a
bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos, esta
poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Amendoim...................................................................................................................................... 14 dias
Batata ............................................................................................................................................ 7 dias
Berinjela .......................................................................................................................................... 7 dias
Cebola ............................................................................................................................................ 7 dias
Cenoura .......................................................................................................................................... 7 dias
Feijão ............................................................................................................................................ 14 dias
Mamão ............................................................................................................................................ 7 dias
Melancia ..........................................................................................................................................7 dias
Pepino ............................................................................................................................................ 7 dias
Rosa ................................................................................................................................................. UNA
Tomate ............................................................................................................................................ 7 dias
*UNA: Uso não agrícola
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s)
recomendados para o uso durante a aplicação.
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LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e na bula.
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, desde que observadas as recomendações.
Não aplicar em mistura com óleo mineral e/ou vegetal, pois poderá causar fitotoxicidade.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS)
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para
o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto como consequência da resistência.
Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou resistentes aos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M5 para o controle do mesmo alvo, sempre
que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como
rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação
à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da AgriculturaPecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO M5 FUNGICIDA
O produto fungicida GALAPUS é composto por Clorotalonil (ftalonitrila), que age através de efeito de contato com
ação multissítio, pertencente ao Grupo M5, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas).
MINISTÉRIO DA SAÚDE - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
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USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola;
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e animais;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; máscara com filtros combinados (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe
P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(Equipamento de Proteção Individual) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as instruções descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara
com filtros combinados (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança
com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada;
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
para o uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
PERIGO
Tóxico se inalado
Provoca lesões oculares graves
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, retirar lentes
de contato, se presentes. Lavar com água corrente em abundância durante pelo menos 15 minutos, elevando as
pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
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• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR
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INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico CLOROTALONIL: isoftalonitrila; MONOETILENOGLICOL: álcool glicólico.
Classe toxicológica Categoria 3 – Moderadamente tóxico.
Vias de exposição Dérmica e inalatória.
Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética Clorotalonil: o clorotalonil foi pouco absorvido através da via dérmica, <1% em
estudo in vitro (em pele humana) e aproximadamente 0,16% em estudo in vivo
(ratos). Em ratos, a absorção gastrointestinal foi rápida, porém limitada (30-32%),
com diminuição da proporção absorvida de acordo com o aumento da dose. O pico
de concentração plasmática foi baixo (<1% da dose administrada) e atingido entre
2–9 horas após a administração desta substância.
A concentração absorvida foi rapidamente distribuída no organismo de ratos, com as
maiores concentrações sendo detectadas nos rins, devido à ligação com proteínas
renais. Em ratos, o clorotalonil foi rapidamente biotransformado através da
conjugação com a glutationa no trato gastrintestinal e no fígado e, em seguida, após
degradação enzimática, foi convertido nos derivados di- e tri-tióis através de uma
série de reações enzimáticas nos rins. Os principais metabólitos urinários são o tri-
tiomonocloro isoftalonitrila e di-tiomonocloro isoftalonitrila e seus derivados tio-
metílicos correspondentes. A excreção do clorotalonil foi rápida, em ratos, com cerca
de 90% da dose administrada excretada nas primeiras 96 horas, principalmente
através das fezes (80-90%) e urina (8-12%). Aproximadamente 17-21% da dose
administrada foi excretada através da bile, com evidência de circulação entero-
hepática. Houve uma redução da proporção excretada pela via biliar e via urinária de
acordo com o aumento da dose administrada, evidenciando uma saturação da
absorção desta substância. Não houve evidência de bioacumulação. O perfil
toxicocinético foi similar tanto após administração de dose única quanto após
administração de doses repetidas. A excreção apresentou diferença entre machos e
fêmeas. Em ratos fêmeas, a excreção biliar foi cerca de 20% menor do que em
machos. A excreção urinária em fêmeas foi cerca de 35% maior do que em machos.
Monoetilenoglicol: a substância é rapidamente absorvida e distribuída após
administração pelas vias oral e inalatória. Em ratos, a absorção gastrointestinal foi
cerca de 90-100%, com pico de concentração plasmática entre 1-4 horas, enquanto
a absorção pela via inalatória foi cerca de 60%, com pico de concentração plasmática
dentro de 1 hora. A absorção pela via dérmica foi menos extensa em ratos (20-30%),
e ocorreu mais lentamente.
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Em animais e em humanos, a biotransformação do monoetilenoglicol ocorre através
de uma série de reações de oxidação sucessivas gerando, primeiramente,
glicoaldeído (em uma reação catalisada pela enzima álcool-desidrogenase) e, em
seguida, o ácido glicólico, que é convertido em ácido glioxílico e é transformado em
ácido oxálico, o mais tóxico metabólito do 1,2-etanodiol. Além do ácido oxálico, o
ácido glioxílico também é metabolizado rapidamente em uma série de produtos como
malato, ácido fórmico e glicina. A quebra da glicina e do ácido fórmico gera dióxido
de carbono, que é o principal metabólito do monoetilenoglicol. Na urina foram
identificados o monoetilenoglicol, ácido glicólico, oxalato de cálcio e glicina (e seus
conjugados). O monoetilenoglicol é excretado principalmente como dióxido de
carbono (no ar exalado) e, na urina, como monoetilenoglicol inalterado, ácido
glicólico e ácido oxálico, este último em menor extensão. O tempo de meia vida de
eliminação, em humanos e animais, foi cerca de 1-4 horas, após administração pela
via oral.
Toxicodinâmica Clorotalonil: não há informações sobre o mecanismo de toxicidade do clorotalonil em
humanos.
Em estudos de toxicidade aguda em ratos, pela via inalatória, a exposição ao
clorotalonil resultou em mortes por asfixia secundária ao desenvolvimento de edema
pulmonar. Os sinais de toxicidade e achados histopatológicos demonstraram que esta
substância pode causar irritação do trato respiratório e dos pulmões.
Em estudos em ratos e camundongos pela via oral, os rins foram o principal alvo da
toxicidade do clorotalonil. Estudos sobre o mecanismo da nefrotoxicidade causada
por esta substância, em ratos, pela via oral, demonstraram que os tumores ocorrem
como uma consequência ao dano ao segmento S2 dos túbulos renais. A ocorrência
dos tumores é precedida por uma citotoxicidade renal que tem como resposta a
proliferação/hiperplasia celular regenerativa. Estudos indicam que esta citotoxicidade
ocorre devido aos metabólitos reativos (formados pela clivagem dos conjugados S de
cisteína pelas beta-liases nos rins) que são transportados para os túbulos renais.
Devido às β-liases renais humanas apresentarem menor atividade do que as dos
roedores, os roedores foram considerados mais sensíveis à bioativação do clorotalonil
por esta via. Em estudos em cães, não foram observados efeitos de toxicidade aos
rins.
Monoetilenoglicol: os mecanismos de toxicidade são considerados multifatoriais, e
envolvem a formação de metabólitos tóxicos, a formação de cristais de oxalato de
cálcio, o aumento da acidose metabólica e/ou desregulação osmótica, e efeito
citotóxico direto.
Sintomas e sinais clínicos Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
Em estudos em ratos, o produto pode ser nocivo se ingerido e tóxico se inalado. Em
estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado corrosivo para
os olhos, mas foi não irritante nem sensibilizante para a pele.
Clorotalonil: não são conhecidos sintomas específicos do clorotalonil em humanos.
Em estudos de toxicidade em animais esta substância demonstrou alta toxicidade
aguda pela via inalatória. Em coelhos, o contato do clorotalonil com os olhos causou
lesões oculares graves.
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Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação e reações de
sensibilização, com ardência, coceira e vermelhidão.
Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório
com tosse, secreção nasal, dificuldade respiratória, ardência do nariz, boca e
garganta. Em animais, foram observados congestão e edema pulmonares, bronquite,
traqueíte, broncopneumonia e rinite.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação com ardência,
dor, lacrimejamento, vermelhidão, podendo ocorrer lesões na superfície da córnea
em casos mais graves.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com
vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica
em humanos.
Monoetilenoglicol: a intoxicação sistêmica é esperada somente após exposição a
grandes quantidades desta substância.
Exposição cutânea: o monoetilenoglicol apresenta baixo potencial irritativo para a
pele, no entanto, a exposição repetida pode causar dermatite alérgica em indivíduos
susceptíveis.
Exposição respiratória: se inalado, pode ocorrer irritação do trato respiratório
superior, com tosse, irritação na garganta e cefaleia. Nos casos de inalação de
vapores com concentrações elevadas do produto podem ocorrer intoxicações com
sintomas semelhantes aos observados por ingestão.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Exposição oral: inicialmente (período de 1-4 horas após exposição) podem ocorrer
náuseas, vômitos, depressão do SNC (ataxia, fadiga, sonolência, vertigem, nistagmo,
convulsões) e acidose metabólica leve a grave. Após 24 horas podem ocorrer
sintomas cardio-pulmonares como dispneia, hiperventilação, taquicardia, elevação
da pressão arterial e edema pulmonar. Após 24-36 horas podem ocorrer lesões
importantes nos rins, com insuficiência renal (necrose tubular e depósito de cristais
de oxalato de cálcio). Em casos mais graves, os sintomas podem levar a morte.
Efeitos crônicos: o principal órgão-alvo é o rim.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
quadro clínico compatível.
Monoetilenoglicol: a dosagem sérica de monoetilenoglicol pode auxiliar na
confirmação da exposição. Níveis séricos maiores que 25 mg/dL estão normalmente
associados à toxicidade significativa.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração
boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma
a não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: as medidas gerais devem estar
orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
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sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória,
além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa.
Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessário ventilação
pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento: o profissional de saúde deve estar
protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma
espontânea em pacientes intoxicados.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha
a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver
deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em casos de
intoxicação por clorotalonil e monoetilenoglicol. Avaliar a necessidade de
administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de
carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos
de 1 ano de idade).
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada. Somente
cogitar a descontaminação gastrintestinal após ingestão da substância em uma
quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a
ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar
a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem,
o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à
temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Em caso de produto sólido,
assegurar que todas as partículas tenham sido removidas com a lavagem. Se
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irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Considerar a administração de inibidores da enzima álcool desidrogenase (ADH)
como etanol e fomepizol em casos de intoxicação por monoetilenoglicol para inibir a
formação de metabólitos tóxicos. O regime de dose a ser aplicado deve ser avaliado
pelo médico de acordo com a gravidade do caso clínico.
- Em casos de acidose metabólica grave, considerar a realização de hemodiálise após
a administração de inibidores de ADH.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de
acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados;
pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
quantidade não significativa.
Efeitos das interações
químicas Não disponível.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 e (19) 3518-5465
Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: >2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >4000 mg/kg
p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): 0,66 mg/L.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos não causou eritema nem edema.
Nas condições do teste, o produto foi classificado como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos causou opacidade (grau 1), irite
(grau 1), hiperemia na conjuntiva (score >2), quemose (score >2). Os sinais de irritação foram irreversíveis. Nas
condições do teste, o produto foi classificado como corrosivo para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
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Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em bactérias
(teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Clorotalonil: em estudos em ratos e camundongos, pela via oral, os rins foram o principal alvo da toxicidade após
exposição repetida ao clorotalonil. Foram observados aumento do peso dos rins, aumento da incidência de
carcinomas e tumores tubulares renais (em estudo de 90 dias, pela via oral, em camundongos o NOAEL
estabelecido foi 124 mg/kg p.c./dia. Em estudo de 18 meses, pela via oral, em camundongos o NOAEL estabelecido
foi 30,4 mg/kg p.c. e LOAEL de 119 mg/kg p.c.; em estudo de 13 semanas, pela via oral, em ratos o NOAEL
estabelecido foi de 40 mg/kg p.c./dia. Em estudo de 2 anos, em ratos o NOAEL foi de 3,8 mg/kg p.c./dia e LOAEL
de 15 mg/kg p.c./dia). Os tumores observados foram considerados como consequência da citotoxicidade renal
prolongada e proliferação celular regenerativa. Ratos e camundongos parecem ser mais sensíveis a este mecanismo
citotóxico. Doses seguras de exposição foram estabelecidas. Em estudos em cães, não foram observados efeitos
de toxicidade aos rins. O clorotalonil não apresentou potencial mutagênico em estudos in vitro e in vivo. Em estudos
em ratos e em coelhos, esta substância não foi considerada tóxica para a reprodução nem teratogênica.
Monoetilenoglicol: em estudo de 90 dias, a exposição oral repetida a doses muito altas desta substância (doses
superiores a 950 mg/kg p.c./dia, em ratos machos, e 3100 mg/kg p.c./dia, em ratos fêmeas) promoveu efeitos
nos rins (lesões microscópicas, hiperplasia, nefrite, necrose, hematúria, fibrose e deposição de cristais em túbulos
renais) e depressão do sistema nervoso central. O monoetilenoglicol não apresentou potencial cancerígeno em
estudos em ratos e camundongos. Em estudos conduzidos em ratos e camundongos, o monoetilenoglicol causou
aumento da mortalidade fetal e da incidência de alterações externas e esqueléticas. No entanto, estes efeitos
ocorreram apenas após a ingestão ou inalação de altas concentrações desta substância [em ratos, NOAEL 250
mg/kg p.c./dia pela via oral; em camundongos, NOAEL de 150 mg/m³/6h/dia (0,15 mg/L/6h/dia) por exposição
inalatória (corpo total) e 1000 mg/m³/6h/dia (1,0 mg/L/6h/dia) após exposição exclusivamente inalatória (nose
only)]. Não foram observados efeitos adversos em coelhos. A formação do metabólito ácido glicólico, pode estar
envolvido no mecanismo de ação para estes efeitos. Doses seguras de exposição foram estabelecidas.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
Irritação do trato respiratório, com tosse, dificuldade respiratória, ardência do nariz, boca, garganta e olhos; ataxia,
fadiga, sonolência, vertigem, nistagmo (movimentos involuntários e repetitivos dos olhos), convulsões.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
• Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
X Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos/algas/peixes).
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível
a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
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• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
1. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
• Observe a legislação estadual e municipal.
2. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL do BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS
AGROPECUÁRIOS S.A. – Telefone de Emergência: 0800 707 7022 ou (19) 3518-5465.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e
máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque
em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou PÓ QUÍMICO ficando a favor do
vento para evitar intoxicação.
3. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção
Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
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• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o
jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa,
em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
Bula 20240425 – GALAPUS
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.
w: br.uplonline.com
e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
t: (19) 3794-5600
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E
REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E
RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com
câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina
que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Bula 20240425 – GALAPUS