Gaia Control Bov
Gaia Agro Solutions Comércio Importação e Exportação Ltda.- São Paulo/SP
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (50 ml/litro)

Informações

Número de Registro
04225
Marca Comercial
Gaia Control Bov
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (50 ml/litro)
Titular de Registro
Gaia Agro Solutions Comércio Importação e Exportação Ltda.- São Paulo/SP
Classe
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Bemisia tabaci raça B
Mosca branca
Todas as culturas
Cosmopolites sordidus
Moleque da bananeira
Todas as culturas
Dalbulus maidis
cigarrinha-do-milho
Todas as culturas
Hypothenemus hampei
Broca do café
Todas as culturas
Sphenophorus levis
Bicudo da cana-de-açúcar; Gorgulho-da-cana
Todas as culturas
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado

Conteúdo da Bula

                                    GAIA CONTROL BOV
                                                                                                                                             Bula Completa
                                                                                                                                                03.09.2025




                                                         GAIA CONTROL BOV
                             Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob no 04225

COMPOSIÇÃO:
Beauveria bassiana, isolado IBCB 66 ........ Mínimo de 2,0 x 109 UFC/mL de produto formulado (50 mL/L (5% v/v))
Outros Ingredientes .......................................................................................................................... 950 mL/L (95% v/v)

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Inseticida e acaricida microbiológico.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO:
GAIA AGROSOLUTIONS COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA.
Endereço: Avenida Queiroz Filho, 1560, Conj. 301, Ed. Rouxinol – Vila Hamburguesa
CEP 05319-000 Cidade: São Paulo, SP - Tel. (11) 3835-8489
CNPJ: 30.705.509/0001-09
Número de Registro do Estabelecimento/Estado – 4170

FABRICANTE/ FORMULADOR/ MANIPULADOR:
MB Enzymas LTDA
Endereço: Avenida Sete de setembro, 2083, Centro
CEP 13.440-013 Cidade: Saltinho, SP - Tel. (19) 3439-3311
CNPJ: 39 922.766/0001-69
Número de Registro do Estabelecimento/Estado - 4.336

                                              No. do lote ou partida:
                                              Data de fabricação:                                 VIDE EMBALAGEM
                                              Data de vencimento:

                                              Válido por até 90 dias à temperatura de 27°C
         ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO E A BULA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
          É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                      É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                      PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.

                                           Indicações e restrições de uso: Vide bula
                               Restrições Estaduais, do Distrito Federal e Municípios: Vide bula.

                          ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS

                                                             INDÚSTRIA BRASILEIRA

           CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA:Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo

   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL IV - POUCO PERIGOSO ao Meio
                                       Ambiente



                                    PRODUTO MICROBIOLÓGICO
                                                               Produto Fitossanitário com uso
                                                             aprovado para agricultura orgânica




                     Avenida Queiroz Filho, 1560 – Edifício Rouxinol, Sala 301 – Vila Hamburguesa
                                                São Paulo/SP - Brasil
                                                                                              GAIA CONTROL BOV
                                                                                                    Bula Completa
                                                                                                       03.09.2025




MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA

INSTRUÇÕES DE USO:

GAIA CONTROL BOV é um inseticida e acaricida microbiológico de contato, indicado para aplicação em
pulverização de plantas e solos para o controle de Bemisia tabaci raça B (Mosca-Branca), Cosmopolites sordidus
(Moleque-da-bananeira), Tetranychus urticae (Ácaro-rajado), Dalbulus maidis (Cigarrinha-do-Milho),
Sphenophorus levis (Bicudo-da-cana-de-açúcar) e Hypothenemus hampei (Broca-do-café), acordo com
especificação de referência publicada através da Portaria 784 de 19 de abril de 2023, podendo ser utilizado em
qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos.

INDICAÇÕES DE USO:

         Cultura              Alvo(s) Biológicos     Dose        Intervalo e número máximo de          Volume de
                                                   p.c. (L/ha)             aplicações                    Calda
                                                                                                         (L/ha)
   Em todas as culturas         Bemisia tabaci     0,375           Reaplicar em intervalo de 14           150
  com ocorrência do alvo            raça B                        dias. Não devem ser efetuadas
         biológico.           (Mosca-Branca)                       mais do que 4 aplicações por
  Eficiência agronômica                                                  safra da cultura.
        comprovada
 para as culturas de soja e
          pepino.
   Em todas as culturas          Cosmopolites         2,5             Realizar 3 aplicações                   ---
  com ocorrência do alvo           sordidus
         biológico.              (Moleque-da-
  Eficiência agronômica           bananeira)
        comprovada
para a cultura da bananeira
   Em todas as culturas          Tetranychus          0,5          Devem ser realizadas seis                 100
  com ocorrência do alvo            urticae                      pulverizações a cada 3 a 4 dias.
         biológico.           (Ácaro-rajado)
  Eficiência agronômica
        comprovada
para a cultura do morango.
   Em todas as culturas                                4         Realizar mais de uma aplicação.             200
  com ocorrência do alvo           Dalbulus
         biológico.                 maidis
  Eficiência agronômica         (Cigarrinha-do-
        comprovada                  Milho)
  para a cultura do milho
   Em todas as culturas       Sphenophorus            3,6                                                200-300
            com               levis (Bicudo-da-                   Única aplicação após 1 mês da
    ocorrência do alvo        cana-de- açúcar)                       colheita da cultura, após
         biológico.                                              constatada a presença de adultos
  Eficiência agronômica                                                  da praga na área.
        comprovada
para a cultura da cana- de-
          açúcar.
                                Hypothenemus                       Realizar três pulverizações                ---
           Em todas as              hampei                        com intervalo de 25 a 30 dias
culturas com ocorrência do    (Broca-do-café)                     entre elas: a primeira deve ser
 alvo biológico. Eficiência                                           direcionada à "saia" do


              Avenida Queiroz Filho, 1560 – Edifício Rouxinol, Sala 301 – Vila Hamburguesa
                                         São Paulo/SP - Brasil
                                                                                              GAIA CONTROL BOV
                                                                                                    Bula Completa
                                                                                                       03.09.2025




 agronômica comprovada                                            cafeeiro; as demais devem ser
   para cultura do café                                             em planta inteira, com boa
  (Coffea arabica, Coffea                                               cobertura dos frutos
        canefora).
*Dose do produto comercial indicada (L/ ha), calculada considerando a infestação em 3,5%.


MODO DE APLICAÇÃO:
Em Bemisia tabaci B, a aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%.
Para Cosmopolites sordidus: A aplicação deve ser realizada com 100 iscas do tipo “telha”/ha, utilizando 50 mL de
pasta fúngica/isca.
Para Tetranychus urticae: A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa
elevada, com o jato dirigido para a face inferior das folhas.
Para o alvo Dalbulus maidis, deve ser realizada mais de uma aplicação.
Para o alvo Sphenophorus levis: na cultura da cana-de-açúcar aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato
dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%.
Para o alvo Hypothenemus hampei: Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de
infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias
entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa
cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados,
com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de
ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto Continuar com o monitoramento,
mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido,
aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração;
se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.

   Número de plantas por
                                     Dose por hectare                Mínima                   Máxima
          hectare
                                         12            12
 Até 5.000                       2,5 x 10 a 4,5 x 10                 500 g/ha                 900 g/ha
                                 Conídios
                                         12            12
 Entre 5.000 e 10.000            4,5 x 10 a 6,5 x 10                 900 g/ha                1,30 kg/ha
                                 Conídios
                                         12          12
 Entre 10.000 e 15.000           6,5 x 10 a 8,5 x 10                1,30 kg/ha               1,70 kg/ha
                                 Conídios
                                         12            13
 Entre 15.000 e 20.000           8,5 x 10 a 1,0 x 10                1,70 kg/ha               2,00 kg/ha
                                 Conídios

Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-do-
café) e a sua eficiência varia em função:
a)       do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação
baixos;
b)       da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo
normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem
perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
c)       da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos,
cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar,
sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
d)       das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à
umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da
tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
e)       do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias
após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.

              Avenida Queiroz Filho, 1560 – Edifício Rouxinol, Sala 301 – Vila Hamburguesa
                                         São Paulo/SP - Brasil
                                                                                                 GAIA CONTROL BOV
                                                                                                       Bula Completa
                                                                                                          03.09.2025




Informações sobre o alvo biológico:
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café
robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos
remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a
multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as
práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável
da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a
ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu
comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem
ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade
de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de
frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.

Monitoramento do alvo biológico:
1. O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma
mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja
mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito"
das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se
existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o
nível de controle seja atingido nessas áreas.
2. O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores
como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de
cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais
tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando
há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da
broca.
3. Para o monitoramento, recomenda-se:
- Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos
talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional,
adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
- Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios
"chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são
adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar
o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e
vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a
oviposição;
- Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo
com periodicidade quinzenal;
- Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma
infestação mais acentuada.
4.        O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e
ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
- Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
- Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos
vegetais;
- Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão
secando e voam para infestar novos frutos próximos;
- Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita
(deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
5.      O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.



               Avenida Queiroz Filho, 1560 – Edifício Rouxinol, Sala 301 – Vila Hamburguesa
                                          São Paulo/SP - Brasil
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                                                                                                      Bula Completa
                                                                                                         03.09.2025




MODO DE PREPARO DA CALDA:
Diluir o produto no volume de calda recomendado e manter sob agitação. Caso haja formação de precipitado,
descartar.

MODO DE APLICAÇÃO:
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde ou à noite, em dias
nublados ou com garoa bem fina. Nessas condições a exposição dos conídios do fungo à radiação UV do sol é
menor. Evitar aplicação na presença de ventos fortes (acima de 10 Km/hora), nas horas mais quentes do dia
(temperatura acima de 27º) e umidade relativa do ar abaixo de 70%.
Aplicado na forma líquida via pulverizadores hidropneumáticos tratorizados ou tracionados, via irrigação ou através
de iscas.
Efetuar as aplicações de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas com a presença
da praga alvo, sem causar escorrimento. Sendo o volume de calda variável de acordo com a espécie de planta.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado em função da não necessidade de estipular o LMR para este produto.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Aguardar 24 horas, ou até a secagem da calda. Caso necessite entrar na área tratada, antes deste período,
utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.

LIMITAÇÕES DE USO:
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente final da tarde. Nessas condições a
exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol é menor, propiciando a manutenção da viabilidade
do fungo. O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas. Aplicar fungicida ou herbicida
somente 1 semana após aplicação do produto.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O uso repetido do GAIA CONTROL BOV ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do GAIA CONTROL BOV como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
•        Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de
ação efetivos para a praga alvo.
•        Aplicações sucessivas de GAIA CONTROL BOV podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
•        Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
•        Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do GAIA CONTROL BOV ou outros produtos quando
for necessário;
•        Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
•        Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
•        Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
•        Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
•        Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).



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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
É recomendada, de maneira geral, Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle, como controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle
microbiano, controle por comportamento, uso de cultivares resistentes e controle químico, sempre alternando
produtos de diferentes grupos químicos, com mecanismo de ação distinta.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: (Vide
recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS)

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
Vide modo de aplicação

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA A UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)


      MINISTÉRIO DA SAÚDE - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA
                  DADOS RELATIVOS À PROTEÇAO DA SAÚDE HUMANA

PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS

PRODUTO POTENCIALMENTE SENSIBILIZANTE

INDIVÍDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE IMUNOSSUPRESSÃO NÃO DEVEM
MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO

PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO NÃO DEVEM
MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO

PESSOAS QUE TENHAM REALIZADO CIRURGIAS OCULARES COMO TRABECULECTOMIA,
IRIDECTOMIA, IMPLANTE DE VÁLVULA DE AHMED OU PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO DEVEM
MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO

PRECAUÇÕES GERAIS
•       Produto para uso exclusivamente agrícola.
•       O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
•       Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
•       Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
•       Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
•       Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
•       Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.


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•       Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
•       Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais.
•       Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas de borracha, avental, óculos, máscara, touca árabe e luvas.
•       Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES NO PREPARO DA CALDA
•        Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
nitrila.
•        Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
•       Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
•       Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
•       Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
•       Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
•       Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entre na área em que estiver sendo
aplicado o produto.
•       Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
•       Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
•       Utilize Equipamentos de Proteção Individual individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas
de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe
e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
•        Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada.
•        Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
•        Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação
•        Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita)
•        Antes de retirar os equipamentos de proteção individual, lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
•        Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado,
na temperatura determinada pelo fabricante, longe do alcance de crianças e animais.
•        Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas
•        Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.

              Avenida Queiroz Filho, 1560 – Edifício Rouxinol, Sala 301 – Vila Hamburguesa
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•       Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação
•       Não reutilizar a embalagem vazia.
•       No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão, botas de borracha,
avental, óculos, máscara, touca árabe e luvas.
•       .A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida
•       Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, máscara, avental, botas, macacão e luvas.
•       A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.


  PRIMEIROS SOCORROS:
  Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo e bula do produto.
  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
  de lado. Não dê nada para beber ou comer.
  Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave
  com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
  Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la
  Pele: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA
  PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
  contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos
  Inalação: Se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que
  ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.


                        RISCOS ASSOCIADOS À EXPOSIÇÃO POR Beauveria bassiana
                                       INFORMAÇÕES MÉDICAS

    Nome comercial            GAIA CONTROL BOV
    Nome Científico           Beauveria bassiana, isolado IBCB 66
    Classe Toxicológica       Categoria 5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
    Vias de exposição         Oral, inalatória, ocular e dérmica..

        Mecanismos de         A infecção de Beauveria bassiana ocorre normalmente via tegumento do inseto,
          toxicidade          onde o fungo germina em 12 a 18 horas, dependendo da presença de nutrientes,
                              representados por glucose, quitina, nitrogênio, etc. A infecção oral pode ocorrer
                              para alguns insetos, sendo também possível a penetração via sistema
                              respiratório pelo espiráculo. A penetração tegumentar ocorre devido a uma ação
                              mecânica e química (enzimática), o que leva cerca de 12 horas. Decorridas 72
                              horas da inoculação o inseto apresenta-se totalmente colonizado, sendo o tecido
                              gorduroso bastante atacado, seguido pelo tecido intestinal, tubos de Malpighi,
                              etc., advindo a morte em função da falta de nutrientes e do acúmulo de
                              substâncias tóxicas. Os insetos atacados tornam-se duros e cobertos por uma
                              camada de micélio branco que posteriormente se transforma em conidióforos,
                              que dão origem a massas pulverulentas de conídios esverdeados. No final da
                              conidiogênese, o cadáver pode mostrar tons de verde que variam de claro a
                              escuro, acinzentados ou ainda esbranquiçados com pontos verdes.
    Efeitos registrados em    Na literatura consultada Beauveria bassiana é descrito como um raro
    literatura associados à   patógeno de vertebrados, mas há registros de casos de infecção pulmonar e
    espécie Beauveria         alveolite alérgica em pessoas imunossuprimidas que podem ser suscetíveis a
    bassiana                  este fungo.

    Sintomas e sinais         Reações alérgicas, ceratite. Esses sintomas foram verificados na literatura
    clínicos                  disponível para a espécie e não fazem referência, necessariamente, ao isolado
                              utilizado neste produto.



              Avenida Queiroz Filho, 1560 – Edifício Rouxinol, Sala 301 – Vila Hamburguesa
                                         São Paulo/SP - Brasil
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                                                                                                  Bula Completa
                                                                                                     03.09.2025




    Diagnóstico             O diagnóstico pode ser feito com a confirmação da exposição e com o isolamento
                            e identificação microscópica, bioquímica ou molecular a partir de cultura
                            microbiana.

                            O tratamento é sintomático. Não há antídoto específico. O tratamento para o
    Tratamento              caso de infecção fúngica deve ser feito com antimicóticos, conforme definido
                            em protocolos específicos para infecção fúngica. Deve haver monitoramento
                            para desenvolvimento de possíveis reações de hipersensibilidade. Medidas
                            de suporte devem ser adotadas, se necessário.

                            Exposição Oral: Não há registro de reações associadas ao fungo Beauveria
                            bassiana. O tratamento é sintomático e inclui o monitoramento para
                            desenvolvimento de possíveis reações de hipersensibilidade.

                            Exposição inalatória: Caso seja verificada alguma sintomatologia do trato
                            respiratório, o paciente deve ser monitorado e receber auxílio para ventilação,
                            se necessário.

                            Exposição ocular: Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos
                            15 minutos. Assegure que não haja partículas remanescentes na conjuntiva.
                            Institua tratamento sintomático. Encaminhar para um oftalmologista, se
                            necessário.

                            Exposição Dérmica: Lave a pele exposta com água e sabão. Institua
                            tratamento sintomático.


    Contra indicações      A indução do vômito é contra indicada em razão do risco potencial de aspiração.

    Atenção                 Ligue para o Disque Intoxicação 0800 722-6001 para notificar o caso e obter
                            informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.

                                 Rede nacional de centros de informação e Assistência Toxicológica
                                                      RENACIAT - ANVISA/MS
                              As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                                                  Agravos de Notificação Compulsória.
                              Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
                                 Notifique no sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).

                                         Telefone de Emergência da Empresa (11) 3835-8489


MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide efeitos registrados em literatura associados à espécie

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Estudos não realizados de acordo com critérios da legislação vigente.




              Avenida Queiroz Filho, 1560 – Edifício Rouxinol, Sala 301 – Vila Hamburguesa
                                         São Paulo/SP - Brasil
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                                                                                                     Bula Completa
                                                                                                        03.09.2025




   INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
                 DADOS RELATIVOS À PROTEÇAO DO MEIO AMBIENTE

1 - PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente ( CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente ( CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente ( CLASSE III)
(X) POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE IV)
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamentos aplicadores em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
 - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2 - INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre recipientes disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de
produtos vazados.
- Em caso de armazenagens, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
- Observe legislação estadual e municipal.

3 - INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES AMBIENTAIS
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa GAIA AGROSOLUTIONS COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO
E EXPORTAÇÃO LTDA. - telefone de Emergência: (11) 3835-8489.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento
para evitar intoxicação.
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d’água. Siga as instruções abaixo:

Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque
em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
envolvido.


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4 - PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

•   Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

•   Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando
o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

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EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL:
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:

A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

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PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone (11) 3835-8489, para sua devolução e destinação final.
- Para a desativação dessas estruturas do fungo pode ser utilizado uma esterilização por calor úmido com
autoclave a 121°C, pressão 1 atm, por 1 hora, sendo que o inerte com o material do fungo completamente morto
pode ser depositado em aterros sanitágios para lixo urbano.

5 - TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

6 - RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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