Fuoro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Inseticida
lufenurom (benzoiluréia) (50 g/L)
Informações
Número de Registro
05919
Marca Comercial
Fuoro
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
lufenurom (benzoiluréia) (50 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Contato.
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Cana-de-açúcar
Diatraea saccharalis
Broca-da-cana; Broca-do-colmo
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Phyllocnistis citrella
Larva-minadora-das-folhas; Minadora-das-folhas
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Coco
Brassolis sophorae
Lagarta-das-palmeiras; Lagarta-do-coqueiro
Maçã
Grapholita molesta
Mariposa-oriental
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Pepino
Diaphania nitidalis
Broca-da-aboboreira; Broca-das-cucurbitáceas
Pessego
Grapholita molesta
Mariposa-oriental
Repolho
Plutella xylostella
Traça-das-crucíferas
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Tomate
Aculops lycopersici
Ácaro-bronzeado; Ácaro-do-bronzeamento
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Trigo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Conteúdo da Bula
FUORO
BULA COMPLETA – 19/08/202
<Logotipo Syngenta> <Logomarca do produto>
FUORO
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 5919.
COMPOSIÇÃO:
(RS)-1-[2,5-dichloro-4-(1,1,2,3,3,3-hexafluoropropoxy)phenyl]-3-(2,6-difluorobenzoyl)urea
(LUFENUROM) …................................................................................................. 50 g/L (5% m/v)
Outros ingredientes: ...........................…................................................. 1075 g/L (107,5% m/v)
GRUPO 15 INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA FISIOLÓGICO
GRUPO QUÍMICO: BENZOILUREIA
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL - EC
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11° e
13° andares, Torre Sigma, Bairro Vázea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone:
(11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
LUFENURON TECNICO BR - Registro MAPA nº 5604:
Syngenta Crop Protection AG - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça.
Huaian Glory Chemical Co., Ltd. -No.2, Guoqiao Road, Salt Chemical Industry Park,
Hongze, Huaian City, Jiangsu Province, China, Zip Code: 223100.
Anhui Neotec Co., Ltd - Nº 8, HuaYin Road, Anhui Huaibei New Coal Chemical Industry
and Synthetic Material Base, Huaibei City, Anhui Province, China, Zip Code: 235100.
SRF Limited - PLOT No. D-2/1, GIDC, Phase II, PCPIR, Taluka-Vagra, Village-Dahej, Dist-
Bharuch-392130, Gujarat, Índia.
LUFENURON TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 6316:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - Nº 9, Weijiu Rd, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development Area - Zhejiang 312369 – China.
MATCH TECNICO - Registro MAPA nº 9095:
Syngenta Grimsby Ltd – Pyewipe Grimsby South Humberside DN 31 2SR - UK –
Inglaterra.
Syngenta Crop Protection AG - Rue de I’lle-au-Bois - Monthey - CH-1870 - Suíça.
Huaian Glory Chemical Co., Ltd., - No.2, Guoqiao Road, Salt Chemical Industry Park,
Hongze, Huaian City, Jiangsu Province, China, Zip Code: 223100.
Anhui Neotec Co., Ltd. - Nº 8, HuaYin Road, Anhui Huaibei New Coal Chemical Industry
and Synthetic Material Base, Huaibei City, Anhui Province, China, Zip Code: 235100.
SRF Limited. - PLOT No. D-2/1, GIDC, Phase II, PCPIR, Taluka-Vagra, Village-Dahej, Dist-
Bharuch-392130, Gujarat, Índia.
FORMULADOR:
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FUORO
BULA COMPLETA – 19/08/202
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-
610 - Londrina/PR Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-
76 Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR.
Adama Brasil S/A - Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS Tel.: (51)
3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 Inscrição Estadual:
142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS.
Ultrafine Technologies Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Rua
Bonifácio Rosso Ros, nº 260, Cruz Alta – Indaiatuba/SP – Brasil CEP: 13348-790. CNPJ:
50.025.469/0004-04 Cadastro da empresa no Estado (CDA) nº 1248.
Tagma Brasil Industria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av Roberto
Simonsen, 1.459 – Paulínia/SP. CNPJ: 50.025.469/0004-04 - Cadastro SAA/CDA/SP sob
nº 477.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina nº 22.335, quadra 14, lote 5,
Uberaba – MG. CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA nº 8.764.
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal km 6 – Cartagena - Colombia.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”
No do Lote ou Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II –
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
INSTRUÇÕES DE USO:
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FUORO
BULA COMPLETA – 19/08/202
O produto FUORO é recomendado para o controle das pragas nas culturas relacionadas a
seguir e suas respectivas doses:
PRAGAS
NÚMERO ÉPOCA E
NOME COMUM VOLUME DE
CULTURAS DOSES MÁXIMO DE INTERVALO DE
NOME CALDA
APLICAÇÃO APLICAÇÃO
CIENTÍFICO
80 a 200 L/ha
(aplicação
Curuquerê,
terrestre)
Curuquerê-do- ÉPOCA: Aplicar
150 - 200
algodoeiro 1 aplicação quando for constatada
mL/ha
(Alabama 2 lagartas/planta.
20 L/ha
argillacea)
(aplicação
aérea)
80 a 200 L/ha
(aplicação ÉPOCA: Iniciar
Lagarta-das- terrestre) quando 20% dos
800 -
maçãs ponteiros
ALGODÃO 1000 1 aplicação
(Heliothis apresentarem ovos ou
mL/ha
virescens) 20 L/ha 15% estiverem
(aplicação ameaçados.
aérea)
80 a 200 L/ha
(aplicação
Lagarta-militar,
terrestre) ÉPOCA: Iniciar a
Lagarta-do-
300 - 400 aplicação quando for
cartucho 1 aplicação
mL/ha observado o início de
(Spodoptera
20 L/ha ataque.
frugiperda)
(aplicação
aérea)
ÉPOCA: Iniciar a
aplicação aos
primeiros sintomas da
presença da praga.
Traça-da-
batatinha, 400 a 800 L/ha INTERV.
600 - 800
BATATA Cegadeira 4 aplicações (aplicação APLICAÇÃO:
mL/ha
(Phthorimaea terrestre) Depende da pressão
operculella) da praga. Fazer
reaplicação, através
de avaliações
periódicas do seu
nível populacional.
ÉPOCA: Aplicar
quando o nível de
infestação atingir
entre 1 a 3% de
colmos com presença
Ao redor de 200
de lagartas vivas,
L/ha (aplicação
menores que 1
Broca-da-cana terrestre)
CANA-DE- 300-400 centímetro, antes de
(Diatraea 2 aplicações
AÇÚCAR mL/ha penetrarem no colmo.
saccharalis) 20 L/ha
(aplicação
aérea)
INTERV.
APLICAÇÃO:
Reaplicar após 14
dias, se ocorrer
reinfestação.
Aproximadame ÉPOCA: Iniciar a
Ácaro-da-falsa-
nte 10 L/planta aplicação quando for
ferrugem, 75
CITROS 1 aplicação adulta detectada 10% de
Ácaro-da- mL/100 L
frutos com 30 ou mais
mulata
ácaros/cm2.
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FUORO
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PRAGAS
NÚMERO ÉPOCA E
NOME COMUM VOLUME DE
CULTURAS DOSES MÁXIMO DE INTERVALO DE
NOME CALDA
APLICAÇÃO APLICAÇÃO
CIENTÍFICO
(Phyllocoptruta
oleivora) 20 L/ha
(aplicação
aérea)
Aprox. 10
L/planta adulta
ÉPOCA: Aplicar
Bicho-furão
75 quando for constatado
(Ecdytolopha 1 aplicação
mL/100 L o primeiro fruto
aurantiana)
20 L/ha atacado por talhão.
(aplicação
aérea)
ÉPOCA: Iniciar a
Aprox. 10
Minadora-das- aplicação no início
L/planta adulta
folhas, Larva- das brotações quando
minadora-das- estiverem com 3 a 5
25
folhas 1 aplicação cm de comprimento e
mL/100 L
(Phyllocnistis também quando forem
20 L/ha
citrella) detectadas as
(aplicação
primeiras posturas ou
aérea)
larvas.
Em torno de 5
Lagarta-das- L/planta
palmeiras, ÉPOCA: Aplicar logo
Lagarta-do- 40 - 50 no início do
COCO 1 aplicação
coqueiro mL/100 L aparecimento da
(Brassolis 20 L/ha praga.
sophorae) (aplicação
aérea)
ÉPOCA: Iniciar as
aplicações quando for
detectado o nível de
controle através do
monitoramento
populacional da
600 a 750 L/ha
praga, obtido com a
(aplicação
captura de insetos
Mariposa- terrestre)
adultos em armadilhas
oriental 100
MAÇÃ 4 aplicações apropriadas, antes da
(Grapholita mL/100 L
entrada das larvas
molesta) 20 L/ha
nos ponteiros ou
(aplicação
frutos.
aérea)
INTERV.
APLICAÇÃO:
Reaplicar a cada 12
dias, se ocorrer
reinfestação.
Em condições
Lagarta-militar, climáticas
Lagarta-do- normais: 150 a ÉPOCA: Aplicar na
300
MILHO cartucho 1 aplicação 200 L/ha e em fase da folha raspada,
mL/ha
(Spodoptera condições de início da infestação.
frugiperda) seca e baixa
umidade: 300 a
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FUORO
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PRAGAS
NÚMERO ÉPOCA E
NOME COMUM VOLUME DE
CULTURAS DOSES MÁXIMO DE INTERVALO DE
NOME CALDA
APLICAÇÃO APLICAÇÃO
CIENTÍFICO
400 L/ha
(aplicação
terrestre)
20 L/ha
(aplicação
aérea)
ÉPOCA: Aplicar logo
no início dos primeiros
sintomas da praga, na
Broca-das- fase de florescimento
cucurbitáceas, e antes que a praga
200 a 600 L/ha
Broca-da- 50 penetre nos frutos.
PEPINO 4 aplicações (aplicação
aboboreira mL/100 L
terrestre)
(Diaphania INTERV.
nitidalis) APLICAÇÃO:
Reaplicar a cada 7
dias, conforme a
necessidade.
ÉPOCA: Iniciar as
aplicações quando for
detectado o nível de
controle através do
monitoramento
populacional da
500 a 1.000 praga, obtido com a
L/ha (aplicação captura de insetos
Mariposa- terrestre) adultos em armadilhas
oriental 100 apropriadas, mas
PÊSSEGO 3 aplicações
(Grapholita mL/100 L antes da entrada da
molesta) 20 L/ha larva nos ponteiros ou
(aplicação frutos.
aérea)
INTERV.
APLICAÇÃO:
Reaplicar se atingir o
índice de infestação,
com intervalo de 21
dias.
ÉPOCA: Aplicar logo
no início dos primeiros
sintomas da praga.
Traça-das-
100 a 300 L/ha
crucíferas 100
REPOLHO 2 aplicações (aplicação INTERV.
(Plutella mL/100 L
terrestre) APLICAÇÃO:
xylostella)
Reaplicar a cada 7
dias, conforme a
necessidade.
ÉPOCA: Aplicar
quando houver 40
80 a 200 L/ha
lagartas por batida de
Lagarta-da-soja, (aplicação
pano ou 30% de
Lagarta- terrestre)
150 desfolha.
SOJA desfolhadora 2 aplicações
mL/ha
(Anticarsia 20 L/ha
INTERV.
gemmatalis) (aplicação
APLICAÇÃO: Varia
aérea)
conforme o grau de
reinfestação.
Ácaro-do- ÉPOCA: Iniciar as
400 a 1000
bronzeamento, 80 aplicações no início
TOMATE 4 aplicações L/ha (aplicação
Ácaro- mL/100 L dos primeiros sinais
terrestre)
bronzeado da praga.
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FUORO
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PRAGAS
NÚMERO ÉPOCA E
NOME COMUM VOLUME DE
CULTURAS DOSES MÁXIMO DE INTERVALO DE
NOME CALDA
APLICAÇÃO APLICAÇÃO
CIENTÍFICO
(Aculops
lycopersici) INTERV.
APLICAÇÃO: Repetir
a cada 7 dias.
ÉPOCA: Aplicar logo
no início dos primeiros
Broca-pequena- sintomas da praga, no
do-fruto, Broca- início do florescimento
400 a 1000
pequena-do- 80 e antes que a praga
4 aplicações L/ha (aplicação
tomateiro mL/100 L penetre nos frutos.
terrestre)
(Neoleucinodes
elegantalis) INTERV.
APLICAÇÃO: Repetir
a cada 7 dias.
ÉPOCA: Iniciar as
aplicações, no início
dos primeiros sinais
Traça-do- 400 a 1000
80 da praga.
tomateiro 4 aplicações L/ha (aplicação
mL/100 L
(Tuta absoluta) terrestre)
INTERV.
APLICAÇÃO: Repetir
a cada 7 dias.
80 a 200 L/ha
(aplicação
Lagarta-do-trigo terrestre)
ÉPOCA: Aplicar no
(Pseudaletia
início dos primeiros
sequax) 20 L/ha
sintomas da praga.
(aplicação
100
2 aplicações aérea)
TRIGO mL/ha INTERV.
80 a 200 L/ha
APLICAÇÃO: Repetir
Lagarta-militar, (aplicação
com intervalo de 15
Lagarta-do- terrestre)
dias, se necessário.
cartucho
(Spodoptera 20 L/ha
frugiperda) (aplicação
aérea)
NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALOS DE APLICAÇÃO:
Pelo seu mecanismo de ação sobre os insetos, o FUORO não possui efeito de choque
sobre as pragas mencionadas, e sua plena eficiência começa a manifestar-se entre 3-5
dias após a pulverização.
A maior dose deve ser utilizada em condições de alta pressão da praga e condições de
clima favorável ao ataque (alta temperatura e umidade).
Apesar de eficiente contra as lagartas em qualquer fase de seu desenvolvimento, deve-se
iniciar as pulverizações, quando os insetos estão ainda na fase de ovo ou no 1º ou 2º ínstar
de desenvolvimento, quando ainda não causa prejuízos as culturas e, portanto, não
precisam ser eliminadas rapidamente.
MODO DE APLICAÇÃO
Pulverização Terrestre: seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo
atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam
gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e
que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.
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FUORO
BULA COMPLETA – 19/08/202
Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia
do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:
- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos
tratorizados);
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2;
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições Meteorológicas:
Temperatura do ar: Abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar: Acima de 55%.
Velocidade do vento: Média de 3 km/h até 10 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, nas pulverizações terrestres, recomenda-
se o seguinte:
- Algodão, Soja e Trigo: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou
auto-propelido com volume de calda de 80 a 200 L/ha.
- Batata: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido,
costal manual ou motorizado com um volume de água variando de 400 a 800 litros/ha,
conforme o crescimento vegetativo da cultura.
- Cana-de-açúcar: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou auto-
propelido com um volume de água ao redor de 200 litros/ha.
- Citros: Recomenda-se utilizar turbo atomizadores tratorizados, ou pistolas de
pulverização, costal manual ou motorizado com um volume de água de aproximadamente
de 10 litros/planta adulta.
- Coco: Equipamento terrestre motorizado com jato atingindo a copa da planta, costal
manual ou motorizado. Fazer a aplicação de forma que haja uma boa cobertura da
inflorescência e dos frutos em desenvolvimento. Volume de calda em torno de 5
litros/planta.
- Maçã: Recomenda-se o uso de turbo atomizadores tratorizados, costal manual ou
motorizado, com um volume de calda entre 600 a 750 litros/ha, conforme o porte das
plantas, assegurando sempre uma boa cobertura das plantas no momento da aplicação.
- Milho: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou auto-propelido.
Em condições climáticas normais usar volume de calda de 150 a 200 litros/ha aumentando
para 300 a 400 litros/ha sob condições de seca e baixa umidade.
- Pepino: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido,
costal manual ou motorizado com um volume de água variando de 200 a 600 litros/ha,
conforme o crescimento vegetativo da cultura.
- Pêssego: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido,
costal manual ou motorizado com um volume de calda entre 500 a 1000 litros/ha, conforme
o crescimento vegetativo da cultura ou porte das plantas, assegurando sempre uma boa
cobertura das plantas no momento da aplicação.
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FUORO
BULA COMPLETA – 19/08/202
- Repolho: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido,
costal manual ou motorizado com um volume de água variando de 100 a 300 litros/ha.
Recomenda-se a adição de espalhante adesivo para uma melhor cobertura das folhas pela
calda de aplicação.
- Tomate: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido,
turbo atomizador, costal manual ou motorizado com um volume de água entre 400 a 1000
litros/ha, conforme do desenvolvimento da cultura.
Pulverização aérea: seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
Para as culturas do Algodão, Cana-de-Açúcar, Citros, Coco, Maçã, Milho, Pêssego, Soja e
Trigo, FUORO pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra
contendo bicos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O
equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de
desgaste e vazamentos.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2
metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia
principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser
determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na
aplicação. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: Abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar: Acima de 55%.
Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 10 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação
previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
Preparo da calda: o abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até
a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento, e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. A
agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas
a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo
após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da
calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice
lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas
e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
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FUORO
BULA COMPLETA – 19/08/202
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Algodão 28 dias
Batata 14 dias
Cana-de-açúcar 14 dias
Citros 28 dias
Coco 14 dias
Maçã 14 dias
Milho 35 dias
Pepino 7 dias
Pêssego 10 dias
Repolho 7 dias
Soja 35 dias
Tomate 10 dias
Trigo 14 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse
período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual
usados durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Nas culturas e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação,
verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as
culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores
permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas.
Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso
de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das
Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível
em locais de declive e o plantio direto.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
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FUORO
BULA COMPLETA – 19/08/202
VIDE "MODO DE APLICAÇÃO".
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 15 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se
um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados
devido à resistência.
O inseticida FUORO pertence ao grupo 15 (inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0 –
Benzoiluréias) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode
aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do FUORO como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar
com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar FUORO ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de FUORO podem ser feitas desde que o período residual total
do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações
permitidas. No caso específico do FUORO, o período total de exposição (número de
dias) a inseticidas do grupo químico das Benzoiluréias não deve exceder 50% do ciclo
da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do FUORO ou outros produtos
do Grupo 15 quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis
das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como
rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que
disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do
produto;
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FUORO
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• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada
de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação
e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
compridas; botas de borracha; avental impermeável; equipamento de proteção
respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1; óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe; luvas de proteção para produtos químicos.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NO MANUSEIO:
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
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FUORO
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• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe
P1 ou PFF1; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe; luvas de
proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permitir que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na
área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
• Não aplique o produto contra o vento, se utilizar equipamento costal. Se utilizar trator
aplique o produto contra o vento.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou
PFF1; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe; luvas de proteção para
produtos químicos.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• Sinalizar a área tratada com dizeres: PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça
em áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável.
• Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação
do produto.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
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FUORO
BULA COMPLETA – 19/08/202
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
proteção para produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados
na seguinte ordem: Touca árabe óculos de segurança com proteção lateral, botas de
borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas,
luvas de proteção para produtos químicos e equipamento de proteção respiratória com
filtro mecânico classe P1 ou PFF1.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações
do fabricante.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
Nocivo se ingerido.
ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele.
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos,
relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro,
por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
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FUORO
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INTOXICAÇÕES POR FUORO
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Lufenurom: Benzoiluréia
Classe
Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo.
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Lufenurom: O lufenurom é bastante rápido e quase completamente absorvido
pelo trato gastrointestinal. Com base nas curvas de tempo de concentração
sanguínea após administração oral e intravenosa de 0,1 e 10 mg/kg, a
biodisponibilidade sistêmica do lufenurom foi estimada em mais de 70%. O nível
mais alto de resíduo foi encontrado na gordura, onde uma acumulação
acentuada foi observada após administração repetida. A eliminação de resíduos
de tecido não foi rápida e mostrou-se bifásica, com uma meia-vida terminal
variando entre 5 a 13 dias no nível de dose baixa e 10 a 37 dias no nível de dose
alta. Quantidades significativamente mais baixas foram medidas em outros
tecidos, incluindo o cérebro. O metabolismo do lufenurom é mínimo, com apenas
1% de uma dose oral sendo metabolizada por desacilação seguida de clivagem
do grupo ureido. Dois outros metabólitos igualmente menores foram
caracterizados por comparação cromatográfica com os compostos de referência
autênticos, CGA 238277 e CGA 224443. O lufenurom é excretado muito
lentamente, principalmente como molécula-mãe inalterada e
predominantemente nas fezes, por um processo não biliar (ca. 67 % após
administração iv). Apenas cerca de 1% da dose é excretada na urina. Não existe
diferença marcante entre os sexos na absorção, distribuição ou excreção de
tecidos.
Toxicodinâmica Lufenurom: Lufenuron é um inseticida que atua através da regulação de
crescimento de insetos, inibindo a quitinase, uma enzima que controla a
formação do exoesqueleto de quitina dos artrópodes. Isto é expresso como a
interrupção do processo de muda ou como uma ação ovicida após a
transferência do composto para os ovos através dos adultos ou estágios iniciais
de desenvolvimento. Como a quitina é uma substância estrutural exclusiva dos
artrópodes, o efeito é limitado a esse grupo de organismos. Mamíferos não são
afetados pelo composto. O composto funciona melhor por assimilação durante a
alimentação e é posteriormente absorvido pelo intestino médio. Ele se move para
a cutícula, onde afeta o processo de formação de quitina. Insetos e ácaros
predadores são menos afetados, pois não se alimentam de tecidos vegetais
tratados.
Sintomas e sinais As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais
clínicos de experimentação tratados com a formulação à base de lufenurom, FUORO:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram
expostos às doses de 500, 1000, 2000 e 4000 mg/kg p.c. Não foi observada
mortalidade em nenhuma das doses administradas. Os sinais clínicos
observados foram: apatia acentuada, taquipneia, redução da mobilidade e
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FUORO
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redução de coordenação motora nas doses de 2000 e 4000 mg/kg p.c. Todos os
sinais clínicos foram revertidos nos animais após 72 horas do estudo.
Exposição inalatória: A pressão de vapor do produto é baixa (menor que 4x10
Pa) ou seja, o produto é pouco volátil, assim a transferência do produto para o
compartimento aéreo é desprezível, reduzindo o risco de inalação do mesmo, de
acordo com a Lei de Henry.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos, não foi
observada mortalidade entre os ratos expostos às doses de 500, 1000, 2000 e
4000 mg/kg. Os sinais clínicos observados incluíram: redução da mobilidade,
taquipneia, redução da coordenação motora e apatia. Todos os sinais foram
revertidos após 72 horas de exposição à substância de teste.
Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos, nenhum animal
apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado irritante
para a pele de coelhos. O produto não foi considerado sensibilizante dérmico em
cobaias.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular in vivo realizado em coelhos,
nenhum animal apresentou efeitos na córnea durante o estudo. Cinco de seis
animais apresentaram efeitos conjuntivais que consistiram em hiperemia,
quemose e secreção. Todos os efeitos foram reversíveis em 3 dias.
Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados
mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos
conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não
interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
imediatamente.
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FUORO
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Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser
dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado.
Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
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FUORO
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Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e
pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
interações Não foram relatados efeitos de interações químicas para o lufenurom em
químicas humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: A pressão de vapor do produto é baixa (menor que 4x10 Pa) ou
seja, o produto é pouco volátil, assim a transferência do produto para o compartimento
aéreo é desprezível, reduzindo o risco de inalação do mesmo, de acordo com a Lei de
Henry.
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos,
nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado
irritante para a pele de coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular in vivo realizado em
coelhos, nenhum animal apresentou efeitos na córnea durante o estudo. Cinco de seis
animais apresentaram efeitos conjuntivais que consistiram em hiperemia, quemose e
secreção. Todos os efeitos foram reversíveis em 3 dia.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não foi considerado sensibilizante
dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as
vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Lufenurom: A toxicidade crônica e o potencial de carcinogenicidade do lufenurom foram
examinados em um estudo de 2 anos em ratos e em um estudo de 18 meses em
camundongos. No estudo de dois anos em ratos expostos via oral (dieta) a lufenurom nas
doses de 0, 0.19, 1.93, 20.4, 108 mg/kg pc/dia para machos e 0, 0.23, 2.34, 24.8, 114
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FUORO
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mg/kg pc/dia para fêmeas. Os animais expostos à maior dose (108 e 114 mg/Kg para
machos e fêmeas, respectivamente), foi considerada acima da dose máxima tolerada
(MTD) uma vez que os animais apresentaram convulsões tônico-clônicas persistentes e
foram eutanasiados antes do final do experimento. Nas doses intermediárias de 20,4 e 24,8
mg/Kg para machos e fêmeas, respectivamente, houve efeito transitório de convulsão
tônico-clônicas, redução no ganho de peso corpóreo e aumento na incidência de células
espumosas pulmonares alveolares e lesões ulcerativas e inflamatórias no estômago não
glandular e lesões focais no ceco e/ou cólon. Além disso, foram detectadas incidências
aumentadas de alteração gordurosa no fígado e inflamação do trato urinário no sexo
feminino. O NOEL é de 1,93 e 2,34 mg/kg pc/dia em machos e fêmeas, respectivamente.
No estudo de 18 meses em camundongos expostos via oral (dieta) a lufenurom nas doses
de 0, 0.22, 2.25, 22.6, 62.9 mg/Kg em machos e 0, 0.22, 2.12, 22, 61.2 mg/kg em fêmeas.
As doses mais altas (22.6 e 62,9 mg/Kg em machos e 22 e 61,2 mg/Kg em fêmeas) também
foram consideradas maiores do que a máxima tolerada e os achados encontrados nesses
níveis de dose não foram considerados relacionados ao tratamento. Nas demais doses não
foram detectados efeitos toxicológicos significantes e a NOEL foi estabelecida em 2,25 e
2,12 mg/kg pc/dia em machos e fêmeas, respectivamente. Na ausência de tumores
relacionados ao tratamento em ratos e camundongos, conclui-se que é pouco provável que
o lufenurom seja cancerígeno para humanos. A toxicidade reprodutiva do lufenurom foi
examinada em um estudo de reprodução de duas gerações no rato e em estudos de
toxicidade no desenvolvimento no rato e no coelho. Em estudos da reprodução de múltiplas
gerações em ratos os animais expostos via dieta a 0, 5, 25, 100 ou 250 ppm de lefenurom
houve aumento de peso corpóreo de machos e fêmeas de F1 e ligeiro retardo no
desenvolvimento do reflexo de endireitamento em filhotes F1 e F2. O NOAEL para efeitos
na prole é de 100 ppm, equivalente a uma média de 9 mg/kg pc/dia. Não houve efeitos
relacionados à danos causados na geração parental e ao NOAEL para toxicidade parental
e reprodutiva foi de 250 ppm, equivalente a uma média de 20,9 mg/kg/dia para machos e
22,2 mg/kg/dia para fêmeas. Em um estudo de toxicidade para o desenvolvimento em
ratos, fêmeas prenhes foram expostas ao lufenurom via gavagem a 0; 100; 500 ou 1000
mg/kg pc/dia. A toxicidade materna mínima foi evidente em 1000 mg lufenurom/kg/dia e
consistiu em reduções transitórias no ganho de peso corpóreo e no consumo de ração.
Não foram aparentes toxicidade embrionária ou efeitos teratogênicos em nenhum dos
níveis de dose testados. O NOAEL neste estudo para toxicidade materna foi de 500 mg
lufenurom/kg/dia e para toxicidade no desenvolvimento foi 1000 mg lufenurom/kg/dia. Em
estudo de toxicidade para o desenvolvimento em coelhos, as fêmeas prenhes expostas ao
lufenurom nas doses de 0; 100; 500 ou 1000 mg/kg pc/dia. Não foi observada toxicidade
materna, toxicidade embrionária ou teratogenicidade em nenhum dos níveis de dose
testados. O NOEL para toxicidade materna e toxicidade para o desenvolvimento neste
estudo foi de 1000 mg/kg pc/dia. Em um estudo de neurotoxicidade subcrônica em ratos
machos, o lufenurom foi administrado na dieta a 0; 5; 25; 100 ou 500 ppm, equivalente a
0; 0,26; 1,22; 5,43 e 27 mg/kg pc/dia. A dose de 500 ppm induziu episódios únicos de
convulsão ou fasciculações clônico-tônicas espontâneas e facilitou convulsões
generalizadas induzidas por pentilenotetrazol. Não houve indicação de comprometimento
das funções motoras ou cognitivas ou de lesões permanentes no sistema nervoso
periférico ou central. O NOEL para esse efeito foi de 5,43 mg/kg pc/dia.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
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1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
• Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (Microcrustáceos,
algas e peixes).
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água
para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais
de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a
danos.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
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FUORO
BULA COMPLETA – 19/08/202
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano
ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2
ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
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FUORO
BULA COMPLETA – 19/08/202
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-
la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante
30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas
da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até
6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
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BULA COMPLETA – 19/08/202
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
•
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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