Scudeiro Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Fungicida
Protioconazol (Triazolinthione) (175 g/L) + tebuconazol (triazol) (300 g/L)

Informações

Número de Registro
27023
Marca Comercial
Scudeiro Nortox
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Protioconazol (Triazolinthione) (175 g/L) + tebuconazol (triazol) (300 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Centeio
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Melancia
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melão
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Milheto
Puccinia spp.
Ferrugem
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Sorgo
Puccinia purpurea
Ferrugem
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Triticale
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha

Conteúdo da Bula

                                    NORTOX S/A
                                                                                    Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                                    Fax [43] 3274 8500
                                                                                    86700 970 Arapongas / PR - Brasil




                  Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 27023

COMPOSIÇÃO:
(RS)-2-[2-(1-chlorocyclopropyl)-3-(2-chlorophenyl)-2-hydroxypropyl]-2,4-dihydro-1,2,4-triazole-3-
thione (PROTIOCONAZOL) .................................................................................. 175 g/L (17,5% m/v)
(RS)-1-p-chlorophenyl-4,4-dimethyl-3-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)pentan-3-ol
(TEBUCONAZOL) .................................................................................................. 300 g/L (30,0% m/v)
Outros ingredientes .......................................................................................... 615,09 g/L (61,50% m/v)

                  GRUPO                                          G1                                    FUNGICIDA
                  GRUPO                                          G1                                    FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico dos grupos químicos Triazolintiona e Triazol.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada - SC

TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
PROTIOCONAZOL TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA Nº TC05423
YANCHENG HUIHUANG CHEMICAL CO., LTD.
Zhongshan Road (North), Binhai Economic Development Zone Coastal Industry Park, Binhai, 224555,
Jiangsu, China.

PROTIOCONAZOL TÉCNICO NORTOX III
Registro MAPA Nº TC 22522
SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO., LTD.
Lingang Industrial Zone, Coastal Economic Development Zone, Weifang, Shandong, 262737, China.

PROTIOCONAZOL TÉCNICO NORTOX V
Registro MAPA Nº TC26522
XIANGSHUI ZHONGSHAN BIOSCIENCE. CO., LTD.
Dahe Road, Xiangshui Eco Chemical Industry Park, Xiangshui County, Yancheng, Jiangsu, China.
                                                                                                                                         VER 00 13.11.2023




PROTHIOCONAZOLE TÉCNICO NT
Registro MAPA Nº TC09122
ABA CHEMICALS (NANTONG) LIMITED.
Nº 26, Fourth Haibin Road Coastal Economic Development Zone, Rudong, Jiangsu, China.




                                                                                                                                    1
                                                              NORTOX S/A
                                                              Rodovia BR 369 – Km 197
                                                              Tel. [43] 3274 8585
                                                              Fax [43] 3274 8500
                                                              86700 970 Arapongas / PR - Brasil

TEBUCONAZOLE TÉCNICO NORTOX BR
Registro MAPA Nº 017507
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

TEBUCONAZOLE TÉCNICO NORTOX CH
Registro MAPA Nº 5618
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD (Planta I)
28 Chengbei Road, Zhangjiagang, Jiangsu, 215600, China.
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD (Planta II)
North Area Of Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, China.
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
N°9 Weijiu Road Hangzhou Bay Shangyu, Economic and Technological Development Area, Hangzhou,
Zhejiang, 312369, China.
SUMITOMO CHEMICAL INDIA LIMITED.
6/2, Ruvapari Road, Bhavnagar, Gurajat, 364005, Índia.

TEBUCONAZOLE TÉCNICO NORTOX IV
Registro MAPA Nº 25317
JIANGSU FENGDENG CROP SCIENCE CO., LTD.
Dengguan Town, Jintan City, 213253 Changzhou, Jiangsu, China.

TEBUCONAZOLE TÉCNICO NORTOX V
Registro MAPA Nº TC007721
YANCHENG HUIHUANG CHEMICAL CO., LTD.
Zhongshan Road (North), Binhai Economic Development Zone, Coastal Industrial Park, Jiangsu,
China.

FORMULADORES:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274.8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

HANGZHOU UDRAGON CHEMICAL CO., LTD.
Nº 172, Zhangjiadun Road, Tangxi, Yuhang, Hangzhou, Zhejiang, 311106, China.

HEBEI YETIAN AGROCHEMICALS CO., LTD.
Industrial Zone, South of Yuanshi County, Shijiazhuang, Hebei, 050000, China.

JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, 223000 Huaian, Jiangsu, China.

JIANGSU FENGDENG CROP SCIENCE CO., LTD.
Dengguan Town, Jintan City, Changzhou, Jiangsu, China.

JIANGSU YUNFAN CHEMICAL CO., LTD.
                                                                                                      VER 00 13.11.2023




Nº 168 Jiangsu Road, Binjiang Fine Chemical Industry Park, Qidong, Jiangsu, 226221, China.

RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD.
The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone, Rudong, Jiangsu, 226407, China.




                                                                                                  2
                                                                    NORTOX S/A
                                                                    Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                    Fax [43] 3274 8500
                                                                    86700 970 Arapongas / PR - Brasil

WASION CROP SCIENCE AND TECHNOLOGY CO., LTD.
1 Hedong Road, Xinshi Town Deging, Zhejiang, China.

                       No do lote ou da partida:
                       Data de fabricação:                     VIDE EMBALAGEM
                       Data de vencimento:

   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                                CONSERVE-OS EM SEU PODER.
         É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                          PROTEJA-SE.
                 É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
  Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
                previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7212, de 15 de junho de 2010)
 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                                        DANO AGUDO
   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III – PRODUTO
                               PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C

1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

SCUDEIRO NORTOX é uma mistura de dois fungicidas sistêmicos, o protioconazol e o tebuconazol.
É indicado para o controle de doenças na cultura do algodão, aveia, centeio, cevada, milheto, milho,
soja, sorgo, trigo e triticale.

1.1. CULTURAS, DOENÇAS, DOSE, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

                         DOENÇA
                                                    Dose          NÚMERO DE         VOLUME DE CALDA
  CULTURA            NOME COMUM                     L/ha          APLICAÇÕES             (L/ha)
                    NOME CIENTÍFICO
                        Ramularia
   Algodão                                         0,4 a 0,5          4                       150
                      Ramularia areola
 Realizar a primeira aplicação preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir as
 aplicações, caso necessário, a cada 15 dias. Adicionar adjuvante a base de óleo vegetal a 0,25% v/v.
                    Ferrugem-da-folha
    Aveia                                          0,4 a 0,5          3                       150
               Puccinia coronata var. avenae
 Realizar a primeira aplicação preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir, caso
 necessário, com intervalo de 14 dias. Adicionar adjuvante a base de óleo vegetal a 0,5% v/v.
                    Ferrugem-do-colmo
   Centeio                                         0,4 a 0,5          3                       150
                     Puccinia graminis
                                                                                                            VER 00 13.11.2023




 Realizar a primeira aplicação preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir, caso
 necessário, com intervalo de 14 dias. Adicionar adjuvante a base de óleo vegetal a 0,5% v/v.
                     Ferrugem-da-folha
   Cevada                                          0,4 a 0,5          3                       150
                      Puccinia hordei




                                                                                                        3
                                                                       NORTOX S/A
                                                                       Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                       Fax [43] 3274 8500
                                                                       86700 970 Arapongas / PR - Brasil


                          DOENÇA
                                                     Dose          NÚMERO DE           VOLUME DE CALDA
  CULTURA             NOME COMUM                     L/ha          APLICAÇÕES               (L/ha)
                     NOME CIENTÍFICO
 Realizar a primeira aplicação preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir, caso
 necessário, com intervalo de 14 dias. Adicionar adjuvante a base de óleo vegetal a 0,5% v/v.
                         Ferrugem
    Milheto                                         0,4 a 0,5            2                       150
                        Puccinia spp.
 Realizar a primeira aplicação preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir, caso
 necessário, em 15 dias. Adicionar adjuvante a base de óleo vegetal a 0,5% v/v.
                 Mancha de Phaeosphaeria
     Milho                                          0,4 a 0,5            2                       150
                  Phaeosphaeria maydis
 Realizar a primeira aplicação preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir, caso
 necessário, em 15 dias. Adicionar adjuvante a base de óleo vegetal a 0,5% v/v.
                          Mancha-alvo
                                                                           1
                     Corynespora cassiicola
       Soja                                          0,4 a 0,5                                    150
                       Ferrugem asiática
                                                                           1
                     Phakopsora pachyrhizi
 Para o controle de mancha-alvo: iniciar as aplicações preventivamente a partir do final do estádio vegetativo.
 Para o controle de ferrugem asiática: iniciar as aplicações preventivamente ou a partir do estágio V8 a R1
 (início de florescimento).
 Em aplicações com mistura de fungicidas multissítios (protetores), recomenda-se o uso de adjuvantes na dose
 recomendada pelo fabricante do fungicida multissítio, ou caso não haja recomendação de uso de adjuvante,
 utilizar a dose de 0,25% v/v.
 Em aplicações isoladas de SCUDEIRO NORTOX, não adicionar o adjuvante.
 Para o manejo da ferrugem asiática recomenda-se ainda: observar condições climáticas favoráveis ao
 desenvolvimento desta doença: chuvas bem distribuídas com longos períodos de molhamento, presença
 frequente de orvalho pela manhã e temperatura variando entre 18° a 28°C. O monitoramento da doença é
 recomendado a partir da emissão das primeiras folhas no estádio vegetativo, uma vez que a doença pode
 ocorrer em qualquer estádio fenológico da cultura. Deve-se intensificar o monitoramento nas semeaduras mais
 tardias, nos estádios críticos de pré-florada e no início dos estádios reprodutivos, se a ferrugem for detectada
 na região.
                            Ferrugem
                       Puccinia purpurea
      Sorgo             Helmintosporiose             0,4 a 0,5             2                      150
                         Mancha-foliar
                      Exserohilum turcicum
 Realizar a primeira aplicação preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir, caso
 necessário, em 15 dias. Adicionar adjuvante a base de óleo vegetal a 0,5% v/v.
       Trigo           Ferrugem-da-folha
                                                     0,4 a 0,5             3                      150
     Triticale          Puccinia triticina
 Realizar a primeira aplicação preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir, caso
 necessário, com intervalo de 14 dias. Adicionar adjuvante a base de óleo vegetal a 0,5% v/v.
Obs: Um litro do produto comercial possui 175 g de Protioconazol e 300 g de Tebuconazol.

1.2. MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

SCUDEIRO NORTOX é indicado para aplicações terrestres tratorizadas e aéreas.
                                                                                                                    VER 00 13.11.2023




PREPARO DA CALDA:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade
necessária de calda para uma aplicação. No preparo da calda, a agitação deve ser constante durante
a preparação e aplicação do produto. Para o preparo, abastecer o tanque do pulverizador até ½ da
capacidade do tanque com água, inserir a dose recomendada de SCUDEIRO NORTOX, acrescentar
o adjuvante nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da


                                                                                                                4
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                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil

calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de
agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo de tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.

Informações sobre o uso de adjuvante:
Indicado o uso de adjuvante a base de Óleo Vegetal.
Função: quebra de lipídios presentes nos tecidos foliares, que são uma barreira que diminuem a
absorção do produto, maior fixação do produto na folha, diminuição da perda do produto por
evaporação ou lavagem da chuva. Sendo assim, o uso de adjuvante a base de óleo vegetal pode
aumentar a eficiência da absorção do fungicida pela planta.
Concentração do adjuvante na calda: 0,25 a 0,5% v/v no volume de calda indicado, ou seja:
Para 0,25% v/v - a cada 100 L de calda, adicionar 250 mL de adjuvante a base Óleo vegetal.
Para 0,50% v/v - a cada 100 L de calda, adicionar 500 mL de adjuvante a base Óleo vegetal.

Aplicação Terrestre:
Para a aplicação do produto utilize equipamento de pulverização tratorizado provido de barras.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas, de
acordo com recomendações do fabricante da ponta ou bico. Utilizar a menor altura possível da barra
para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e
consequentemente a deriva.
O volume de calda pode variar de acordo com o porte da cultura e número de plantas por hectare,
devendo ser em quantidade de água suficiente para uma cobertura completa e uniforme das plantas.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Consulte
sempre um Engenheiro Agrônomo.

Aplicação aérea:
Recomendada para a cultura do algodão, aveia, centeio, cevada, milheto, milho, soja, sorgo, trigo e
triticale.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela
ANAC.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a
3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que
proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as classes de
gotas recomendadas acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido para
trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
A vazão deve de ser de 10 a 40 L/ha, e a largura da faixa de disposição de 20 m.
O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a
aplicação.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

Condições Climáticas para Aplicação:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: mínimo 55%;
- Velocidade do vento: mínimo - 2 km/hora; máximo – 6 km/hora;
- Temperatura: entre 20 a 28ºC ideal;
- Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas;
- Evitar as condições de inversão térmica.
                                                                                                        VER 00 13.11.2023




1.3. INTERVALO DE SEGURANÇA - IS (período de tempo que deverá transcorrer entre a última
aplicação e a colheita):




                                                                                                   5
                                                                NORTOX S/A
                                                                Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                Tel. [43] 3274 8585
                                                                Fax [43] 3274 8500
                                                                86700 970 Arapongas / PR - Brasil

                                                            INTERVALO DE
                          CULTURA
                                                           SEGURANÇA (dias)
               Algodão, Aveia, Centeio, Cevada,
                                                                     30
                         Soja e Trigo
                    Milheto, Milho e Sorgo                           15
                           Triticale                                 35

1.4. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

1.5. LIMITAÇÕES DE USO:
Uso restrito as culturas agrícolas, alvos e doses registrados.
Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta
bula.

1.6. Informações sobre os Equipamentos de Proteção Individual a serem utilizados:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções no Manuseio ou na Preparação da Calda, Precauções
Durante a Aplicação e Precauções Após a Aplicação.

1.7. Informações sobre os Equipamentos de Aplicação a serem usados:
Vide Modo de Aplicação.

1.8. Descrição dos Processos de Tríplice Lavagem da Embalagem ou Tecnologia Equivalente:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

1.9. Informações sobre os Procedimentos para a Devolução, Destinação, Transporte,
Reciclagem, Reutilização e Inutilização das Embalagens Vazias:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

1.10. Informações sobre os Procedimentos para a Devolução e Destinação de Produtos
Impróprios ou em Desuso:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

1.11. Informações sobre manejo de resistência a fungicidas:
SCUDEIRO NORTOX é uma mistura de fungicidas. É composto por Tebuconazol, pertencente ao
grupo químico triazol ou DMIs, que possui como mecanismo de ação a inibição da biossíntese de
esterol na membrana, pertencente ao grupo G1 segundo classificação internacional do FRAC (Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas). E por Protioconazol, pertencente ao grupo químico triazolintiona
das DMIs, que possui como mecanismo de ação a inibição da biossíntese de esterol na membrana,
pertencente ao grupo G1 segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência
de Fungicidas
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo
                                                                                                         VER 00 13.11.2023




alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;



                                                                                                    6
                                                               NORTOX S/A
                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil

- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

1.12. Recomendações para o manejo de resistência a fungicidas para a ferrugem-asiática:
- O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto como consequência da resistência.
- Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou
resistentes aos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação
distintos do Grupo G1 sempre que possível; se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca
utilizá-lo isoladamente;
- Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para
cada região (adotar estratégia de escape);
- Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
- Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
- Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior
penetração e melhor cobertura do fungicida;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente
causador de doenças a ser controlado;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
- Realizar o monitoramento da doença na cultura;
- Adotar estratégia de aplicação preventiva;

1.13. Informações sobre Manejo Integrado de Doenças:
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita bom
arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre
que possível.

                  2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

2.1. PRECAUÇÕES GERAIS:
                                                                                                         VER 00 13.11.2023




Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.


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                                                                Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                Tel. [43] 3274 8585
                                                                Fax [43] 3274 8500
                                                                86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

2.2. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e
luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

2.3. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

2.4. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
                                                                                                          VER 00 13.11.2023




tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.


                                                                                                     8
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                                                                          Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                          Tel. [43] 3274 8585
                                                                          Fax [43] 3274 8500
                                                                          86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, botas de borracha; máscara com filtro combinado
(filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com
proteção lateral e luvas de nitrila.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                        PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE
                       ATENÇÃO

                                        PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE


  PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
  embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo e/ou o receituário agronômico do produto.
  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
  Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
  Pele: ATENÇÃO: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato,
  tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis e etc) contaminados e lave a pele
  com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
  Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
  contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
  lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
  Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
  A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
  impermeáveis, por exemplo.

                        2.5. “INTOXICAÇÕES POR SCUDEIRO NORTOX”
                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS

 Grupo químico          Protioconazol .................. Triazolintiona
                        Tebuconazol .................... Triazol
 Classe toxicológica    Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo
 Vias de exposição      Oral, dérmico, ocular e inalatório.
 Toxicocinética         Protioconazol: Em estudo realizado em animais (ratos) de laboratório que
                        receberam 2 e 150 mg/kg p.c. (dose única) e 2 mg/kg p.c./dia (doses repetidas) foi
                        observada rápida absorção do material radiomarcado, sendo que após a
                        administração da menor dose foi observada absorção de 90% do total
                                                                                                                  VER 00 13.11.2023




                        administrado. O material radiomarcado apresentou circulação enteroepática,
                        demonstrada pela variação da concentração do pico plasmático. Após 1 hora da
                        administração, o material radiomarcado foi detectado, principalmente nos órgãos
                        responsáveis pela absorção, degradação e excreção, como o estômago, o intestino
                        delgado, o fígado, os rins e a bexiga urinária. Apenas 0,06% da quantidade
                        administrada foi encontrada no ar exalado nas primeiras 48h (grupo 8). Em quase
                        todos os grupos de animais, cerca de 90% a 100% do material radiomarcado foi


                                                                                                              9
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                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                  Fax [43] 3274 8500
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                    excretado através da urina, das fezes ou da bile durante as primeiras 48h, sendo
                    78% a 96% através das fezes e apenas 4% a 16% através da urina em machos.
                    Em fêmeas, a excreção renal foi de 10% a 16% do total administrado. A excreção
                    em dois grupos de animais (machos) foi de 85%.
                    Tebuconazol: Em ratos, tem ação sobre: fígado (indução das enzimas micros-
                    somáticas, vacúolos nos hepatócitos, assim como proliferações no duto biliar);
                    sangue (redução dos eritrócitos, nível de hemoglobina, valor dos hematócritos e
                    aumento dos reticulócitos) e glândulas suprarrenais (vacúolos na camada externa).
                    Após ingestão oral, o produto é rapidamente absorvido pelo trato gastrointes-tinal,
                    alcançando concentração máxima no plasma em menos de duas horas. No
                    organismo é metabolizado principalmente por oxidação. A eliminação pelos órgãos
                    e tecidos também ocorre de forma rápida, principalmente pelas vias biliar/ fecal e
                    pela urinária. Quantidades pequenas são eliminadas pelo ar exalado. O produto
                    não se acumula no organismo, sendo eliminado em até 72 horas.
                    Via dermal, o produto é rapidamente absorvido, alcançando o equilíbrio em menos
                    de uma hora e, em seguida, declinando durante as 24 horas de exposição. Foram
                    encontradas baixas concentrações do produto no sangue, indicando que somente
                    uma pequena quantidade do produto absorvido pela pele atinge o sangue. Após
                    administração oral de tebuconazol a ratos, 65-80 % da dose foi eliminada pelas
                    vias biliar e fecal, ao passo que a eliminação urinária contabilizou em torno de 16-
                    35 %.
Toxicodinâmica      Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.

Sintomas e sinais   Não há na literatura dados de intoxicação por protioconazol e tebuconazol em
Clínicos            humanos.
                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais
                    de experimentação tratados com a formulação à base de protioconazol e
                    tebuconazol.
                    Exposição oral: animais tratados (ratos) com doses de 2000 mg/kg p.c não
                    apresentaram nenhum sinal clínico de toxicidade sistêmica durante e após a
                    exposição. Todos os animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado.
                    Não foram observadas alterações macroscópicas no exame de necropsia.
                    Exposição inalatória: os animais (ratos) expostos ao produto via câmara inalatória
                    “nose only” não apresentaram nenhum sinal clínico de toxicidade sistêmica durante
                    e após a exposição. Todos os animais sobreviventes apresentaram ganho de peso
                    dentro do esperado. Não foram observadas alterações macroscópicas no exame
                    de necropsia.
                    Exposição dérmica: primeiramente foram realizados testes in vitro para
                    demonstrar o potencial de irritação/corrosão dérmica do produto onde não
                    classificaram o produto como corrosivo. No teste in vivo, o produto não apresentou
                    reações dérmicas para os coelhos, não sendo classificado quanto ao potencial de
                    irritação/corrosão dérmica. O produto é considerado como leve sensibilizante.
                    Exposição ocular: para avaliar o potencial do produto em causar lesões oculares,
                    foi utilizado o teste alternativo in vitro, BCOP, em córneas isoladas dos olhos de
                    bovinos recém-abatidos. Nas condições do ensaio, o produto apresentou um índice
                    de irritação in vitro (IVIS) > 3 e ≤ 55, não sendo possível classificar o produto, sendo
                    assim conduziu-se o estudo in vivo com coelhos que foram expostos ao produto
                    aplicado no saco conjuntival, onde observou-se: opacidade na córnea, irite,
                    hiperemia, quemose e secreção reversíveis em 14 dias. Ocorreu retenção do
                    corante de fluoresceína sódica na superfície da córnea em 2/3 dos olhos testados.
                    O produto foi classificado como: Provoca irritação ocular grave.
                    Efeitos crônicos: estudos de mutações genéticas e aberrações cromossômicas
                    não demonstraram efeito mutagênico relacionado ao produto.
                                                                                                                    VER 00 13.11.2023




Diagnóstico         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
                    compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate
                    o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
                    laboratorial.
Tratamento          ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
                    de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.


                                                                                                               10
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Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabeleça via
endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória repentina,
convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão
severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de consciência
do paciente.
Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser necessárias,
especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser necessária ventilação
pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente considerar
a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma quantidade
potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência e proteger vias
aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a necessidade
de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de
carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos
de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de consciência;
pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução
salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos. Assegure que
não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine o
outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da descontaminação ocular.
Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca
de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e cabelo. Podem
ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol. Tratamento dos sintomas
deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando a
irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite,
pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma ou dificuldades
respiratórias. Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores, antagonistas H1
                                                                                              VER 00 13.11.2023




(anti-histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação, conforme necessário.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagine, ECG, endoscopias
conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.


                                                                                         11
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                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                    Fax [43] 3274 8500
                                                                    86700 970 Arapongas / PR - Brasil

                        CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
                        atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
                        descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma
                        a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
                        descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
                        cabelos, com água abundante e sabão.
                        O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                        impermeáveis.
                        EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto e
                        utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar
                        o procedimento.
 Contraindicações       A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                        pneumonite química.
                        A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
                        vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; e
                        em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
                        ingestão de quantidade não significativa.
 Efeitos das            Não foram relatados efeitos de interações químicas para o protioconazole e
 interações químicas    tebuconazol em humanos.
 ATENÇÃO                Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                        informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                        Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT–
                        ANVISA/MS.
                        Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                        Notifiquei ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                        As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e agravos
                        de notificação compulsória.
                        Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) 3371-2244.
                        Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
                        Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br


Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide informações de toxicocinética e mecanismos de toxicidade no quadro acima.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 2.000 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 dérmica para ratos: estudo dispensado.
CL50 inalatória em ratos: não determinada nas condições do teste.
Irritação/Corrosão Cutânea: O potencial de irritação/corrosão dérmica do produto foi avaliado
primeiramente através de metodologia in vitro, onde o produto não demonstrou potencial de corrosão
dérmica. No teste in vivo, o produto não apresentou reações dérmicas para os coelhos, não sendo
classificado quanto ao potencial de irritação/corrosão dérmica.
Irritação/Corrosão ocular: O potencial de irritação/corrosão ocular foi verificado primeiramente através
de metodologia in vitro, apresentando resultado inconclusivo, desta forma o teste in vivo foi necessário.
Os animais (coelhos) expostos ao produto apresentaram opacidade na córnea, irite, quemose,
hiperemia e secreção reversíveis em 14 dias. Ocorreu retenção do corante de fluoresceína sódica na
                                                                                                                  VER 00 13.11.2023




superfície da córnea em 2/3 dos olhos testados. O produto foi classificado como: Provoca irritação
ocular grave.
Sensibilização cutânea em camundongos (LLNA): o produto é considerado como leve sensibilizante.
Sensibilização respiratória em ratos: não disponível.
Mutagenicidade in vitro: o produto não é mutagênico.




                                                                                                             12
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Efeitos crônicos:
Protioconazol: Estudos com animais de laboratório (ratos e camundongos) demonstraram que a
administração do ingrediente ativo via oral por gavagem nas doses de até 500 mg/kg/dia por 106
semanas (ratos) e 750 mg/kg/dia por 53 semanas (camundongos) não indicaram qualquer potencial
oncogênico. Fígado e rins foram os órgãos-alvo. Ratos machos tratados a 50 mg/kg/dia apresentaram
aumento do volume de urina excretado, aumento da concentração plasmática de cálcio, aumento na
incidência de mudanças na superfície renal e aumento na contagem de plaquetas. Na histopatologia
observou-se hipertrofia hepatocelular centrolobular e mudanças plasmáticas. As fêmeas apresentaram
aumento nas concentrações séricas de fosfatase alcalina em todos os momentos mensurados.
Protioconazol-destio é um metabólito mais tóxico que o protioconazol. Estudos com animais de
laboratório (ratos e camundongos) não indicaram qualquer potencial oncogênico. Fígado e rins foram
os órgãos-alvo. Na necropsia de ratos tratados por 24 meses com doses de 8 mg/kg/dia foi observada
vacuolização hepatocelular. Em estudos de teratogenicidade em ratos demonstraram o aumento da
incidência de aparecimento de 13as costelas na ausência de toxicidade materna. Em um Estudo de
Neurotoxicidade de Desenvolvimento houve um progressivo desenvolvimento de mal-oclusão e o
desvio do focinho (aspecto dorsal) com achados associados (lacrimejamento, lágrimas coloridas) a
160 ppm (01 macho e 02 fêmeas) e 500 ppm (3 machos e 7 fêmeas). As mudanças tornaram-se
evidentes por volta do 32º dia de vida com mais animais desenvolvendo as anomalias
progressivamente. Aumento de tempo de latência e erros foram observados no teste do labirinto no
60º dia de vida, em machos tratados com 160 a 500 ppm 83-67% aumento de erros) e fêmeas a 500
ppm (54% no aumento de erros). Limitações nos dados apresentados e a alta variação fazem com que
os dados do labirinto não sejam claros. Um aumento nas lesões dos nervos periféricos foi também
observado a 500 ppm, mais pronunciada em fêmeas que machos.
Tebuconazol: Nos estudos realizados com ratos em laboratório durante 2 anos, observou-se na dose
máxima testada (1.000 ppm), uma leve influência no consumo de ração e água, bem como um
retardamento no crescimento dos animais. Para os demais parâmetros requeridos neste tipo de
estudo, não foram observadas anormalidades ou efeitos significativos. O produto não foi mutagênico,
carcinogênico ou embriofetotóxico para os animais testados. A dose sem efeito tóxico foi de 300 ppm
para ratos machos e fêmeas.

3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
3.1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
-Este produto é:
( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
( ) - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
(X) - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
-Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-Não utilize equipamento com vazamento.
-Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-Aplique somente as doses recomendadas.
-Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
-A destinação inadequada de embalagens ou restos de produto ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
                                                                                                       VER 00 13.11.2023




animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.

3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:


                                                                                                  13
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                                                              Rodovia BR 369 – Km 197
                                                              Tel. [43] 3274 8585
                                                              Fax [43] 3274 8500
                                                              86700 970 Arapongas / PR - Brasil

-Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
-O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
-A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
-O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
-Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
-Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
-Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
-Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
-Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3.3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
-Isole e sinalize a área contaminada.
-Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A., pelo telefone de Emergência:
(43) 3274-8585.
-Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros combinado P2 ou P3).
-Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
  identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte
  o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
  material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a Empresa
  Registrante conforme indicado acima.
• Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
  o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da Empresa, visto que as medidas a serem
  adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
  da quantidade do produto envolvido.
-Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO,
ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU
EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
-LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

• Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
-Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
                                                                                                       VER 00 13.11.2023




-Adicione água limpa a embalagem até ¼ do seu volume;
-Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
-Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
-Faça esta operação três vezes;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob Pressão:

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                                                             Rodovia BR 369 – Km 197
                                                             Tel. [43] 3274 8585
                                                             Fax [43] 3274 8500
                                                             86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
-Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
-Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
-Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
bocado tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
-ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das lavadas.

-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
                                                                                                      VER 00 13.11.2023




tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.



                                                                                                 15
                                                              NORTOX S/A
                                                              Rodovia BR 369 – Km 197
                                                              Tel. [43] 3274 8585
                                                              Fax [43] 3274 8500
                                                              86700 970 Arapongas / PR - Brasil

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emiti da pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

-É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÀO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

-EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÀO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna e a saúde das pessoas.

-PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

-TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

4. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
                                                                                                       VER 00 13.11.2023




FEDERAL OU MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.




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