Fortan
ALTA - America Latina Tecnologia Agrícola Ltda.- Curitiba
Herbicida
Atrazina (triazina) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
03721
Marca Comercial
Fortan
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Atrazina (triazina) (500 g/L)
Titular de Registro
ALTA - America Latina Tecnologia Agrícola Ltda.- Curitiba
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico e seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Milho
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Desmodium tortuosum
carrapicho (4); carrapicho-beiço-de-boi (2); desmodio
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Milho
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Milho
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Milho
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Milho
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Milho
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Conteúdo da Bula
FORTAN
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FORTAN
Registro no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob no 03721
COMPOSIÇÃO:
6-chloro-N2-ethyl-N4-isopropyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine
(ATRAZINA).............................................................................................................500,00 g/L (50,00% m/v)
Outros Ingredientes .................................................................................................626,30g/L (62,63% m/v)
GRUPO C1 HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida
GRUPO QUÍMICO: Triazina
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
ALTA - AMÉRICA LATINA TECNOLOGIA AGRÍCOLA LTDA
Avenida Silva Jardim, 2600 – 19º andar – Água Verde - Curitiba/PR – CEP: 80240-020
Tel. (41) 3071-9100 - CNPJ: 10.409.614/0001-85
Inscrição Estadual: 90.463.291-01 - Registro Estadual nº 003483 – SEAB/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
ATRAZINA TÉCNICO ALTA – Registro MAPA nº 06612:
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO. LTD.
Binhai Economic Development Area, 262737 Weifang, Shandong – China
SHANDONG BINNONG TECHNOLOGY CO., LTD.
Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town 256600, Binzhou, Shandong – China
HEBEI SHANLI CHEMICAL CO., LTD.
Eighteenth Team, Zhongjie Farm, Cangzhou City, Hebei Province, 061108 - China
FORMULADORES/MANIPULADORES:
HEBEI SHANLI CHEMICAL CO., LTD.
Eighteenth Team, Zhongjie Farm, Cangzhou City, Hebei Province, 061108 – China
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO. LTD.
Beihai Road, nº 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town 315040, Zhenhai District, Ningbo,
Zhejiang Province – China
SHANDONG BINNONG TECHNOLOGY CO., LTD.
Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town 256600, Binzhou, Shandong – China
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO. LTD.
Binhai Economic Development Area, 262737 Weifang, Shandong – China
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Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar, Bairro Água Verde CEP: 80240 020 - Curitiba, Paraná – Brasil
Telefone: 55 (41) 3071 9100 | www.altadefensivos.com.br
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ZHEJIANG ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO., LTD.
Zhongshan, Xiaopu, 313116, Changxing, Zhejiang – China
KR LIFESCIENCES PVT. LTD.
ONGC Road, Village Joykrishnapur, P.O-Bonhooghly II, Dist South 24 Pgs, West Bengal – Índia
IMPORTADOR:
AGROALLIANZ S.A.
Rua Monte Aprazível 187- Sala 812; Chácara da Barra, CEP 13090-764, Campinas/SP – Brasil.
CNPJ: 27.150.699/0001-22
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Produto Importado
CLASSIFICAÇAO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Faixa azul (Azul PMS Blue 293 C)
INSTRUÇÕES DE USO:
FORTAN é um herbicida seletivo, recomendado para o controle de plantas infestantes, na pré e
pós-emergência precoce a inicial, na cultura do milho.
Nos cultivos de milho híbridos duplos comerciais e variedades, nos sistemas de plantio
convencional e plantio direto.
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- Aplicações na Pré-emergência das plantas infestantes:
Volume de
Plantas infestantes Doses Número, Época e
Cultura Calda
(Monocotiledônea) (L/ha) Intervalo de Aplicação
(L/ha)
Nome NÚMERO: Desde que
Nome comum aplicado nas condições
científico
adequadas, em
observância com os
parâmetros
Capim-pé-de-galinha, recomendados,
Eleusine indica
Capim-de-pomar normalmente uma
aplicação é suficiente para
atender às necessidades
da cultura.
ÉPOCA: Aplicar logo após
o plantio na pré-
emergência total, através
150 a 400 de tratamento em área
4-5 (Aplicação total, ou em faixas com
solo terrestre) largura aproximada de 50
Milho arenoso/ cm ao longo do sulco de
médio/ 40-50 plantio. Neste caso poderá
pesado (Aplicação ser aplicado com auxílio de
aérea) pulverizador costal ou com
Erva-quente, Spermacoce equipamento tratorizado,
Erva-de-lagarto latifolia através do sistema 3 em 1,
no qual em uma operação
se aduba, planta e aplica o
herbicida.
O controle das invasoras
nas entrelinhas do milho
deverá ser feito com o
cultivo mecânico ou com
herbicidas pós-
emergentes, em aplicação
dirigida.
Obs.: cada litro contém 500 g de Atrazina.
OBS: No controle de Capim-pé-de-galinha, aplicar sempre na maior dose (5 L/ha).
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- Aplicações na Pré-emergência das plantas infestantes:
Volume de
Doses Número, Época e
Cultura PLANTAS INFESTANTES (Dicotiledônea) Calda
(L/ha) Intervalo de Aplicação
(L/ha)
NÚMERO: Desde que
Nome comum Nome científico aplicado nas condições
adequadas, em
Carrapicho-de-carneiro, Acanthospermum observância com os
Espinho-de-carneiro hispidum parâmetros
recomendados,
Menstrato, Picão-roxo Ageratum conyzoides normalmente uma
aplicação é suficiente para
Apaga-fogo, Periquito Alternanthera tenella atender às necessidades
Caruru, caruru-roxo, da cultura.
Amaranthus hybridus
Caruru-branco
Caruru, caruru-de- ÉPOCA: Aplicar logo após
Amaranthus viridis o plantio na pré-
mancha, Caruru-verde
Picão-preto, Picão Bidens pilosa emergência total, através
150 a 400 de tratamento em área
Falsa-serralha,
Emilia sonchifolia total, ou em faixas com
Bela-emilia 4-5 (Aplicação
Euphorbia largura aproximada de 50
Amendoim-bravo, Leiteira solo terrestre) cm ao longo do sulco de
Milho heterophylla arenoso/
Picão-branco, plantio. Neste caso poderá
Galinsoga parviflora médio/ 40-50 ser aplicado com auxílio de
Fazendeiro, pesado
Bamburral, pulverizador costal ou com
Hyptis suaveolens (Aplicação equipamento tratorizado,
Betonica-brava aérea)
Ipomoea através do sistema 3 em 1,
Corda-de-viola-corriola, no qual em uma operação
aristolochiaefolia
Campainha se aduba, planta e aplica o
Ipomoea purpurea
herbicida.
Joá-de-capote, Quintilho Nicandra physaloides
O controle das invasoras
Beldroega, Bredo-de- nas entrelinhas do milho
Portulaca oleracea
porco deverá ser feito com o
Raphanus cultivo mecânico ou com
Nabo-bravo, Nabiça
raphanistrum herbicidas pós-
Poaia-branca, poaia Richardia brasiliensis emergentes, em aplicação
Desmodio, carrapicho- Desmodium dirigida.
beiço-de-boi tortuosum
Guanxuma, Mata-pasto Sida rhombifolia
Obs.: cada litro contém 500 g de Atrazina.
OBS: No Controle das ervas daninhas: Amendoim-bravo, Corda-de-viola e Anileira, aplicar sempre na maior dose (5 L/ha)
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- Aplicações na Pós-emergência das plantas infestantes:
Volume de Número, Época e
Plantas infestantes Doses
Cultura Calda Intervalo de
(Monocotiledônea) (L/ha)
(L/ha) Aplicação
Nome comum Nome científico
NÚMERO: Desde que
aplicado nas condições
adequadas, em
observância com os
parâmetros
recomendados,
normalmente uma
aplicação é suficiente
para atender às
150 a 400 necessidades da
4-5 (Aplicação cultura.
solo terrestre)
Capim- Brachiaria ÉPOCA: Aplicar
Milho arenoso/
marmelada, plantaginea através de tratamento
médio/ 40-50
capim-papuã em área total, após a
pesado (Aplicação
aérea) germinação da cultura,
observando-se as
espécies indicadas e os
estádios de
desenvolvimento
recomendado de 1 a 3
folhas
OBS: Esta modalidade de aplicação é recomendada nas infestações predominantes de folhas largas ou Capim-
marmelada;
- No controle de Capim-marmelada aplicar 5 L/ha com adição de óleo mineral ou vegetal conforme recomendação
do fabricante
- Cada litro contém 500 g de Atrazina
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- Aplicações na Pós-emergência das plantas infestantes:
Volume de
PLANTAS INFESTANTES Doses Número, Época e Intervalo de
Cultura Calda
(Dicotiledônea) (L/ha) Aplicação
(L/ha)
Nome comum Nome científico
Carrapicho-de-
carneiro, Acanthospermum
Espinho-de- hispidum
carneiro
Caruru, caruru-
Amaranthus
roxo, Caruru-
hybridus
branco NÚMERO: Desde que aplicado nas
Caruru, caruru- condições adequadas, em
de-mancha, Amaranthus viridis observância com os parâmetros
Caruru-verde recomendados, normalmente uma
Picão-preto, aplicação é suficiente para atender às
Bidens pilosa 150 a 400 necessidades da cultura.
Picão
4-5 (Aplicação
Amendoim- Euphorbia solo terrestre) ÉPOCA: Aplicar, através de
Milho bravo, Leiteira heterophylla arenoso/ tratamento em área total, após a
Picão-branco, médio/ 40-50 germinação da cultura, observando-
Galinsoga parviflora
Fazendeiro, pesado (Aplicação se as espécies indicadas e os
Bamburral, aérea) respectivos estádios de
Hyptis suaveolens
Betonica-brava desenvolvimento recomendados: 2 a
Corda-de-viola- 4 folhas
Ipomoea
corriola,
aristolochiaefolia
Campainha
Joá-de-capote, Nicandra
Quintilho physaloides
Beldroega,
Portulaca oleracea
Bredo-de-porco
Nabo-bravo, Raphanus
Nabiça raphanistrum
Poaia-branca, Richardia
Poaia brasiliensis
Guanxuma,
Sida rhombifolia
Mata-pasto
OBS.: Esta modalidade de aplicação é recomendada nas infestações predominantes de folhas largas ou capim marmelada.
- No Controle das ervas daninhas: Amendoim-Bravo, Corda-De-Viola e Anileira, aplicar sempre na maior dose (5 L/há)
- Cada litro contém 500 g de Atrazina.
MODO DE APLICAÇÃO:
FORTAN deve ser aplicado na forma de pulverização, com auxílio de pulverizadores terrestres,
convencionais (costais, tratorizados), aviões ou helicópteros.
Modo de ação:
FORTAN caracteriza-se pela sua ação específica sobre as espécies de folhas largas anuais,
destacando-se dentre elas algumas espécies de difícil controle na pré-emergência sua ação
graminicida é moderada, excetuando-se para algumas espécies.
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O ingrediente ativo ATRAZINA é absorvido pelas plantas através das raízes (após a germinação)
e se transloca, via xilema, até as folhas onde provoca a inibição da fotossíntese, cujos sintomas
se manifestam através da clorose, necrose e morte das invasoras.
Quando o produto é aplicado na pós-emergência das invasoras é absorvido através das folhas,
onde penetra rapidamente, neste caso atua por contato, e praticamente não sofre nenhuma
movimentação.
Áreas de utilização:
FORTAN é recomendado para utilização nas seguintes situações e tipos de infestação:
a) Como tratamento básico na pré-emergência, logo após o plantio:
- Nas infestações exclusivas de folhas largas;
- Nas infestações predominantes de folhas largas e presença de gramíneas sensíveis.
b) Como tratamento complementar ou sequencial, na pós-emergência precoce a inicial das
invasoras:
- Nas infestações predominantes de folhas largas e/ou capim-marmelada.
FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PRÉ-EMERGÊNCIA
Preparo do solo:
O solo deve estar bem-preparado, livre de torrões e restos de culturas, condições estas ideais
para aplicação do herbicida.
Em sistema de plantio direto aplicar o FORTAN somente após a operação de manejo, visando a
completa dessecação das plantas infestantes.
Umidade do solo:
O solo deve estar úmido, durante a aplicação do FORTAN. Não aplicar o herbicida com o solo
seco, pois seu funcionamento poderá ser comprometido.
Nas regiões que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a
normalização do regime de chuvas e se deve evitar aplicações nos plantios precoces das culturas,
com o solo na fase de reposição hídrica. O pleno funcionamento do produto poderá ser
comprometido, na eventual falta de chuvas após a aplicação.
A ocorrência de chuvas normais, após a aplicação ou a irrigação da área tratada, promove a rápida
incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta atividade.
Vento:
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/h.
FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PÓS-EMERGÊNCIA:
Plantas infestantes e o seu estádio de controle:
Para assegurar pleno controle das invasoras na pós-emergência, deve-se observar rigorosamente
as espécies recomendadas e os estádios de desenvolvimento indicados.
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Fatores ambientais:
- Umidade do ar:
Aplicar o FORTAN com umidade do ar (umidade relativa) superior a 60%.
- Horário de aplicação:
Recomenda-se aplicar de preferência pela manhã até às 10:00 horas ou à tarde, a partir das 16:00
horas quando as condições climáticas são as mais favoráveis para atividade pós-emergente,
principalmente pela maior umidade relativa (UR) do ar.
- Orvalho/chuvas:
Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação da chuva ou orvalho muito
forte.
- Umidade do solo:
O solo deve estar úmido, durante a aplicação. Não aplicar FORTAN com solo seco, principalmente
se antecedeu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado
de estresse por deficiência hídrica, comprometendo o controle.
Preparo da Calda:
Para o preparo da calda para a pulverização, despejar a quantidade pré-determinada do produto,
diretamente no tanque do pulverizador, parcialmente cheio, e, em seguida, completar o volume com o
sistema de agitação em funcionamento.
Uso de adjuvantes/espalhantes nas aplicações pós-emergentes:
A maior eficiência, no controle pós-emergente das invasoras com FORTAN, é obtida com adição de
espalhantes adesivos não iônicos ou óleos minerais ou óleos vegetais, nas doses indicadas pelos
fabricantes.
a) Quando da adição de óleos minerais e óleos vegetais, no preparo da calda, proceder da seguinte
forma:
• Colocar água até 3/4 da capacidade do tanque.
• Acionar a agitação do pulverizador.
• Adicionar o óleo na quantidade recomendada.
• Aguardar a completa homogeneização do óleo na calda.
• Adicionar a quantidade indicada do FORTAN.
• Completar o tanque com água.
b) Quando da adição de espalhante adesivo, no preparo da calda, este deve ser adicionado como último
componente, com o tanque quase cheio e o sistema de agitação em funcionamento.
Informações sobre os equipamentos de aplicação:
Aplicações Terrestres:
Para aplicações terrestres são utilizados pulverizadores costais (manual ou pressurizado) e
pulverizadores tratorizados com barra ou autopropelido. Utilizar pontas (bicos) do tipo leque que
proporcionem uma vazão adequada. Utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem
tamanhos de gotas que produzam pouca deriva, recomenda-se com os seguintes parâmetros:
Tamanho de gota: gotas médias a grandes (acima de 300 μm);
Volume de cada: 150-400 L/ha de calda;
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Pressão: 40-60 lb/pol2;
Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas/cm2;
Tipo de bico: Teejet - 80.03; 80.04; 110.2,110.03; 110.04 ou similares;
Somente utilize bicos, conforme parâmetros e características definidos pelo fabricante.
Nas regiões com ventos acentuados, entre 10 -14 km/h, as aplicações pré-emergentes poderão ser
feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo "FULL JET", como o FL 5, FL 6.5 ou FL 8, e com pressão de
20-25 libras por polegada quadrada
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número
de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros,
deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as
recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Somente aplique o produto com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local,
corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do pulverizador e do
responsável técnico.
Aplicação Aérea:
FORTAN pode ser aplicado, também, através de aplicação aérea, com a utilização de aviões.
Parâmetros para aplicação aérea:
• Bicos: 80.10, 80.15, 80.20;
• Volume de calda: 40-50 L/ha;
• Altura do voo: 3 a 4 metros;
• Temperatura ambiente: até 27º C;
• Umidade do ar: mínima de 60%;
• Velocidade do vento: máxima de 10 km/h;
• Faixa de aplicação: 15 metros.
• Diâmetro das gotas:
a) Pré-emergência das ervas: maior que 400 micras;
b) Pós-emergência das ervas: 200 a 400 micras.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os
conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a
utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Condições climáticas: Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir
recomendações rígidas quanto as condições climáticas e do equipamento de aplicação. O produto
somente deve ser aplicado sob as seguintes condições meteorológicas:
- Velocidade do vento inferior a 10 km/h;
- Umidade relativa do ar mínima a 60%;
- Temperatura ambiente inferior a 30°C;
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- Pulverize na ausência de orvalho, na presença de luz solar e evitar período de chuva de até 6 horas
após a aplicação.
• O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é
um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e
temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se
evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do
alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Prevenção de deriva e contaminação de culturas sensíveis:
• Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima, e mais:
- Para aplicação em jato dirigido é recomendável utilizar estrutura de proteção (protetor tipo chapéu) de
modo a evitar a possibilidade do jato atingir a cultura
- Efetuar levantamento prévio de culturas sensíveis ao produto nas áreas próximas;
- Controlar permanentemente o sentido do vento: Deverá soprar da cultura sensível para a área da
aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção
INTERVALO DE SEGURANÇA (período que deverá transcorrer entre a última aplicação e a
colheita):
CULTURA DIAS
Milho Não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada
estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é
necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a
aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da
ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de
usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este
produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem
sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre,
e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para
a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio
direto.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Dentro das doses e nas condições indicadas para aplicação, FORTAN é seguro para as culturas
recomendadas.
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FORTAN é altamente seletivo à cultura de milho, em qualquer estádio de desenvolvimento. A
seletividade do produto ocorre através de mecanismos fisiológicos, particularmente as plantas de milho
conseguem metabolizar a ATRAZINA em compostos não tóxicos após sua absorção.
FORTAN não deve ser aplicado em solos mal preparados com torrões ou em solo seco.
FORTAN não deve ser recomendado para aplicação nas infestações predominantes de
gramíneas como Capim-colchão, Capim-carrapicho, tanto em pré como na pós-emergência.
Antes de aplicar nas linhagens de milho, deve-se efetuar testes de sensibilidade.
No sistema de plantio direto, não aplicar em áreas mal dessecadas (manejo inadequado).
Nos tratamentos pós-emergentes, evitar aplicações nas horas quentes do dia, com umidade do ar
inferior a 60% e plantas daninhas em estresse hídrico.
A ocorrência de chuvas normais nas 2 primeiras semanas após a aplicação é benéfica para o bom
funcionamento do produto, porém precipitações excessivas nesse período poderão comprometer
a atividade residual do herbicida.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento
de população de plantas infestantes a ele resistentes.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes, deverão ser aplicados herbicidas
com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo
produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com
diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro
Agrônomo.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado.
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Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar, Bairro Água Verde CEP: 80240 020 - Curitiba, Paraná – Brasil
Telefone: 55 (41) 3071 9100 | www.altadefensivos.com.br
FORTAN
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• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados
e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO C1 HERBICIDA
O produto herbicida FORTAN é composto por atrazina, que apresenta mecanismo de ação de
inibição da fotossíntese, pertencente ao Grupo C1, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência
das plantas infestantes e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de
controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de
espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada,
inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem como
objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
MINISTÉRIO DA SAUDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e de animais.
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- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental impermeável, respirador, óculos
de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro combinado (filtro químico contra vapores
orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
de proteção contra produtos químicos.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento, aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro combinado (filtro químico contra vapores
orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
de proteção contra produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
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- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente, botas de borracha, avental impermeável, respirador, óculos de segurança com proteção
lateral, touca árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
- Os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, avental impermeável, botas de borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente,
luvas de proteção contra produtos químicos e respirador.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida:
a) Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
b) Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO
Pode ser nocivo em contato com a pele
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
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- INTOXICAÇÕES POR FORTAN -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Triazina
Classe
CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
A atrazina é quase completamente absorvida pelo trato gastrointestinal e
dérmico e amplamente distribuída pelo corpo, com pico dos níveis plasmáticos
ocorre de 8 a 10 horas, com meia-vida de depuração de 10 a 11,2 horas em
ratos.
Em humanos, foi a atrazina foi detectada no plasma, rins, intestino delgado,
pulmões, fígado, pâncreas, músculos e coração. A biotransformação em ratos
e em humanos é considerada qualitativamente similar.
Em ratos, a atrazina é rápida e extensivamente biotransformada, tendo sido
detectados mais de 25 metabólitos. Em humanos, a biotransformação ocorre
Toxicocinética
principalmente por dealquilação mediada pelas enzimas do citocromo P-450,
seguida, provavelmente, por conjugação com glutationa e formação de ácidos
mercaptúricos. Em humanos, 50% de todos os metabólitos urinários foi
eliminado dentro de 8 horas e 100%, em 24 horas. Em ratos, a excreção
ocorreu principalmente pela via urinária (57-73%), mas também ocorre pelas
fezes (14-20%) e bile (7%), com mais de 50% sendo excretada nas primeiras
24 horas. Em humanos, após exposição pela via dérmica, menos de 2% dos
metabólitos de atrazina foi detectado na forma inalterada. Não é previsto que
ocorra bioconcentração.
Não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade da atrazina em
humanos.
Em ratos, a ATRAZINA promove a desregulação do eixo hipotálamo-hipófise-
gonadal, resultando em interferência no ciclo estral nas fêmeas. É proposto
que isto ocorra devido a um possível efeito deste ativo nos receptores GABAA,
os quais modulam a secreção hipotalâmica de norepinefrina que, por sua vez,
Toxicodinâmica diminui a liberação do hormônio liberador da gonadotrofina. Em decorrência
(Mecanismos de disto, há alteração da liberação dos hormônios luteinizante e prolactina pela
toxicidade) pituitária e estes passam a ter seus níveis séricos alterados.
Outro possível mecanismo, em ratos, seria uma interferência não-competitiva
da ATRAZINA na ativação dos receptores GABAA por alguns dos seus
ligantes no tecido cortical do cérebro. Este possível efeito hormonal do ativo,
mediado por receptores GABAA no SNC pode ser corroborado pelas
observações em estudo com os metabólitos, que não apresentaram o efeito
nos receptores GABAA, conforme observado com a ATRAZINA.
O produto pode causar irritação em contato com a pele e com os olhos. Em
indivíduos susceptíveis, pode haver reação alérgica cutânea. Quando inalado,
Sintomas e sinais pode ocorrer irritação do trato respiratório. O produto pode ser nocivo se
clínicos ingerido. Em caso de ingestão acidental, pode provocar irritação do trato
gastrintestinal, com náusea, vômito e diarreia. A exposição a grandes
quantidades do produto pode causar dispneia, cansaço, incoordenação
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motora, salivação e hipotermia. Com base em observações em animais, a
exposição prolongada e/ou repetida ao produto pode causar desregulação do
sistema endócrino e efeitos neurológicos.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível.
Diagnóstico
Os herbicidas triazínicos podem ser detectados no sangue e na urina,
entretanto, os seus níveis não são adequados para intoxicações agudas.
Descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
ADVERTÊNCIA: A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não se contaminar
com o agente tóxico.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
sabão.
ANTÍDOTO: Não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Em caso de vômito espontâneo significativo, realizar controle dos fluidos e
Tratamento eletrólitos.
- Carvão ativado: administre uma suspensão de carvão ativado em água (240
mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g;
crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Lavagem gástrica: Não é recomendada a descontaminação gástrica a menos
que um agente mais tóxico esteja envolvido na intoxicação. Neste caso, deve
ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
- CONTRAINDICAÇÃO: a lavagem gástrica não é indicada em casos de
ingestão, a menos que outro agente mais tóxico esteja envolvido. Não deve
ser realizada em casos de perda de reflexos protetores das vias respiratórias
ou nível diminuído de consciência em pacientes não-intubados; pacientes com
risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
significativa.
- É improvável a necessidade de administração de oxigênio e auxílio na
ventilação, a menos que haja depressão do sistema nervoso central ou choque
após ingestão de grandes quantidades.
Exposição inalatória:
- Remover o paciente para um local arejado. Cheque quanto a alterações
respiratórias.
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- Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a irritações no trato
respiratório, bronquite ou pneumonia. Se necessário, administre oxigênio e/ou
auxílio na ventilação.
Exposição dérmica:
- Descontaminação: remova as roupas contaminadas e lave suavemente a
área exposta com água e sabão.
- O paciente deve ser encaminhado para tratamento específico se a irritação,
reações alérgicas cutâneas e/ou dor persistirem.
Exposição ocular:
- Retire lentes de contato, se presentes. Lave os olhos com água corrente em
abundância por, pelo menos, 15 minutos, elevando as pálpebras
ocasionalmente.
- Se persistirem irritação, dor, lacrimação, fotofobia após 15 minutos de
irrigação da área afetada, o paciente deve ser encaminhado para uma unidade
de saúde para exame oftalmológico.
- A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
- A lavagem gástrica é contraindicada em casos de ingestão, a menos que
Contraindicações outro agente mais tóxico esteja envolvido. Não deve ser realizada em casos
de perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de
consciência em pacientes não-intubados; pacientes com risco de hemorragia
ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das Não são conhecidos efeitos sinérgicos da atrazina.
interações
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificações
ATENÇÃO (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:
Centro do Controle de Envenenamento do Paraná: 0800 41 0148
ALTA – AMÉRICA LATINA TECNOLOGIA AGRÍCOLA LTDA.
(PLANITOX LINE):
0800 701 0450
Endereço eletrônico da Empresa: www.altadefensivos.com.br
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
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Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: >2000mg/kg p.c;
DL50 dérmica em ratos > 4000mg/kg p.c.;
CL50 inalatória em ratos: Não foi determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Irritação Leve. Em contato com a pele de coelhos foi observado
um eritema e edema leves, sendo ambos reversível em 24 horas.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os animais de experimentação apresentaram hiperemia, a qual
foi reversível em 48 horas. Não houve opacidade da córnea.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos Crônicos para Animais de Laboratório:
Os estudos de toxicidade crônica em ratos, cães e camundongos mostraram redução do ganho do peso
corpóreo como efeito comum às três espécies. Este efeito foi melhor observado em ratos, nos quais a
concentração máxima tolerada na dieta foi de aproximadamente 400 ppm. Os ratos, camundongos e
cães mostraram, também, decréscimo dos parâmetros de células vermelhas sanguíneas. Os cães
apresentaram efeitos cardíacos caracterizados por dilatação auricular, degeneração miocárdica e
alterações eletrocardiográficas, mas apenas nas doses mais elevadas. Foram realizados estudos de
carcinogenicidade em ratos e camundongos.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos animais e vegetação susceptível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernente às
atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
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- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens e restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas -ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa ALTA - AMÉRICA LATINA TECNOLOGIA
AGRÍCOLA LTDA.
- Telefone de Emergência: 0800 7077022 e 0800 172020
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo
para sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
• Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2 ou PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPl's -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
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O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar, Bairro Água Verde CEP: 80240 020 - Curitiba, Paraná – Brasil
Telefone: 55 (41) 3071 9100 | www.altadefensivos.com.br
FORTAN
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TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio desta embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual
deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
ALTA - América Latina Tecnologia Agrícola Ltda
Av Silva Jardim, 2600 - 19º Andar, Bairro Água Verde CEP: 80240 020 - Curitiba, Paraná – Brasil
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS V AZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTADUAIS, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAIS:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes
as atividades agrícolas.
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