FortalezaBR
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Herbicida
tebutiurom (uréia) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
1011
Marca Comercial
FortalezaBR
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
tebutiurom (uréia) (500 g/L)
Titular de Registro
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico e seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Cana-de-açúcar
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Cana-de-açúcar
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Cana-de-açúcar
Panicum maximum
capim-coloninho (1); capim-colonião; capim-guiné
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Conteúdo da Bula
BULA_FORTALEZABR_ALT ADAMA_07.08.2024_V.11 FORTALEZABR® Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 01011 COMPOSIÇÃO: 1-(5-tert-butyl-1,3,4-thiadiazol-2-yl)-1,3-dimethylurea (TEBUTIUROM).....................500,00g/L (50,00% m/v) Outros Ingredientes ................................................................................................621,60g/L (62,16% m/v) GRUPO C2 HERBICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: Herbicida sistêmico seletivo GRUPO QUÍMICO: Uréia TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentração (SC) TITULAR DO REGISTRO(*): OURO FINO QUÍMICA S.A. Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251 - SAC: 0800 941 5508 Registro Estadual IMA/MG N° 8.764 (*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: TEBUTIURON TÉCNICO OURO FINO - Registro MAPA n° 08310 DANYANG JIXIANG CHEMICAL CO., LTD. Huangtang Town, Danyang, Jiangsu Province - China JIANGXI ZHONGHE CHEMICAL INDUSTRY CO., LTD. Nº 11, Rongqi Road, Yunshan Economic and Technological Area, Xinghuo Industrial Park, Yongxiu County, Jiangxi Province - China TEBUTIUROM TÉCNICO OF - Registro MAPA n° 5319 JIANGSU KUAIDA AGROCHEMICAL CO., LTD. Rudong Coastal Economic Development Zone, Rudong Yangkou Chemical Industry Park, 226407, Rudong, Jiangsu Provinc - China JIANGXI ZHONGHE CHEMICAL INDUSTRY CO., LTD. Nº 11, Rongqi Road, Yunshan Economic and Technological Area, Xinghuo Industrial Park, Yongxiu County, Jiangxi Province – China ANCOM CROP CARE SDN. BHD. Lot 1, Lingkaran Sultan Hishamuddin, Kawasan 20, Selat Kelang Utara, 42000, Port Klang, Selangor Darul Ehsan, Malásia SINON CORPORATION. Endereço: N° 101, Nanrong Road, Dadu District, Taichung City, 43245, Taiwan, China TEBUTHIURON TÉCNICO 950 BR - Registro MAPA n° 0648300 DOW AGROSCIENCES SOUTHERN ÁFRICA (PTY) LTD. Old Mill Site - Canelands 4341 – P.O. BOX 1454 Durban 4000 - África Do Sul TEBUTIURON TÉCNICO MILENIA - Registro MAPA n° 00105 ADAMA BRASIL S.A. Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Coqueiros CEP 95860-000 – Taquari/RS - CNPJ 02.290.510/0004-19 Número de registro do estabelecimento/Estado: 00001047/99- SEAPA/RS ADAMA BRASIL S.A. Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa CEP 86031-610 – Londrina/PR - CNPJ 02.290.510/0001-76 Número de registro do estabelecimento/Estado: 003263- ADAPAR/PR ADAMA AGAN LTD. Haashlag Street 3, P.O. BOX 262, 7710201, Northern Industrial Zone, Ashdod - Israel UPL SOUTH AFRICA (PTY) LTD. Corner of Nyala and Duiker Roads, ERF 216 Canelands - África do Sul TEBUTIUROM TÉCNICO PROVENTIS II - Registro MAPA n° 12817 YANCHENG SOUTH CHEMICALS CO., LTD. BULA_FORTALEZABR_ALT ADAMA_07.08.2024_V.11 Chen Jiagang Chemicals District of Xiangshui, Yancheng City, Jiangsu, 224631 – China JIANGSU CHANGLONG AGROCHEMICAL CO., LTD. N° 8 Tuanjiehe Road, Economic Development District of Taixing, Jiangsu, 225400 – China FORMULADOR/ MANIPULADOR: OURO FINO QUÍMICA S.A. Av. Filomena Cartafina, 22335 – Quadra 14 – Lote 5 – Distrito Industrial III CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 Registro Estadual IMA/MG N° 8.764 SIPCAM NICHINO BRASIL S.A. Rua Igarapava, 599 – Distrito Industrial III CEP: 38044-755 – Uberaba/MG – CNPJ: 23.361.306/0001-79 Registro Estadual IMA/MG N° 2.972 No do lote ou da partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Agite antes de usar. Indústria Brasileira CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – MUITO PERIGOSO ao Meio Ambiente Cor da faixa: Azul intenso BULA_FORTALEZABR_ALT ADAMA_07.08.2024_V.11 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA INSTRUÇÕES DE USO: FORTALEZABR® é um herbicida do grupo químico das Uréias, apresentado na forma de suspensão concentrada, sendo sistêmico e seletivo, indicado para o controle de plantas infestantes anuais ou perenes, monocotiledôneas ou dicotiledôneas em pré-emergência na cultura da cana-de-açúcar. FORTALEZABR® atua inibindo o Fotossistema II e consequente interrupção da fotossíntese. O tebutiurom atua ligando-se à proteína D1, no sítio onde se acopla a plastoquinona "Qb", interrompendo o fluxo de elétrons entre os Fotossistemas. As plantas Infestantes quando emergem apresentam cloroses entre as nervuras das folhas que evoluem para necroses, ocasionando a morte das plantas. É prontamente absorvido pelas raízes e através das folhas das plantas infestantes. O grau de controle e a duração do efeito variam de acordo com a dose aplicada, chuvas, temperatura, teor de matéria orgânica, textura do solo e nível de infestação. CULTURAS, ALVOS, DOSES, NÚMEO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO, VOLUME DE CALDA: ALVO DOSE VOLUME DE CALDA CULTURA Nome comum p.c L/ha (L/ha) (Nome científico) (g i.a/ha) Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) Capim-marmelada, Capim-papuã (Brachiaria plantaginea) Capim-carrapicho, Capim-amoroso (Cenchrus echinatus) Capim-colchão, Capim-milhã (Digitaria horizontalis) Capim-pé-de-galinha, Capim-de- pomar (Eleusine indica) Capim-colonião, Solo Arenoso: Capim-coloninho 1,6 – 2,0 (Panicum maximum) (800 – 1000) Caruru-de-mancha, Caruru-verde 250 - 350 (Amaranthus viridis) (Terrestre) Picão-preto, Picão Solo Areno- Argiloso: Cana-de-açúcar (Bidens pilosa) 2,0 – 2,4 (PLANTA) Falsa-serralha, (1000 – 1200) 30 – 50 Bela-emília (Aérea) (Emilia sonchifolia) Amendoim-bravo, Leiteira Solo Argiloso: (Euphorbia heterophylla) 2,4L/ha Corda-de-viola, Campainha (1200) (Ipomoea aristolochiaefolia) Beldroega, Bredo-de-porco (Portulaca oleracea) Poaia-branca, Poaia (Richardia brasiliensis) Malva-branca, Guanxuma (Sida cordifolia) Guanxuma, Mata-pasto (Sida rhombifolia) ÉPOCA E NÚMERO DE APLICAÇÃO: Época: o produto deve ser aplicado após o plantio em pré-emergência das plantas infestantes, podendo ser aplicado em qualquer época do ano. Quando aplicado em solo úmido, atuará imediatamente no controle das plantas infestantes que começam a germinar. Quando aplicado em solo seco, permanecerá na superfície do solo até a ocorrência de chuvas para começar a atuar no controle das plantas infestantes. O uso de cultivadores mecânicos, de dentes ou de discos não interfere na atividade do produto, desde que realizado após a ocorrência de chuvas (30 mm). Número de aplicação: realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. BULA_FORTALEZABR_ALT ADAMA_07.08.2024_V.11 ALVO DOSE VOLUME DE CALDA CULTURA Nome comum p.c L/ha (L/ha) (Nome científico) (g i.a/ha) Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) Capim-marmelada, Capim-papuã (Brachiaria plantaginea) Capim-carrapicho, Capim-amoroso (Cenchrus echinatus) Capim-colchão, Capim-milhã (Digitaria horizontalis) Capim-pé-de-galinha, Capim-de- pomar (Eleusine indica) Capim-colonião, Capim-coloninho Solo Arenoso: (Panicum maximum) 1,6 – 2,0 (800 – 1000) Caruru-de-mancha, Caruru- verde (Amaranthus viridis) 250 - 350 Picão-preto, (Terrestre) Solo Areno- Argiloso: Cana-de-açúcar Picão 2,0 – 2,4 (SOCA) (Bidens pilosa) (1000 – 1200) Falsa-serralha, 30 – 50 Bela-emília (Aérea) (Emilia sonchifolia) Solo Argiloso: Amendoim-bravo, Leiteira 2,4L/ha (Euphorbia heterophylla) (1200) Corda-de-viola, Campainha (Ipomoea aristolochiaefolia) Beldroega, Bredo-de-porco (Portulaca oleracea) Poaia-branca, Poaia (Richardia brasiliensis) Malva-branca, Guanxuma (Sida cordifolia) Guanxuma, Mata-pasto (Sida rhombifolia) ÉPOCA E NÚMERO DE APLICAÇÃO: Época: o produto deve ser aplicado após o corte em pré-emergência das plantas infestantes podendo ser aplicado em qualquer época do ano. Quando aplicado em solo úmido, atuará imediatamente no controle das plantas infestantes que começam a germinar. Quando aplicado em solo seco, permanecerá na superfície do solo até a ocorrência de chuvas para começar a atuar no controle das plantas infestantes. O uso de cultivadores mecânicos, de dentes ou de discos não interfere na atividade do produto, desde que realizado após a ocorrência de chuvas (30 mm). Número de aplicação: realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. MODO DE APLICAÇÃO: FORTALEZABR® é indicado para aplicação com pulverizadores: costal (manual ou motorizados), tratorizados e aeronaves agrícolas. Via terrestre: Para aplicação tratorizada, utilizar equipamento dotado de barras com bicos espaçados de 50 a 60cm, tipo Teejet 110.04 ou 11.16, à pressão de 30 a 45 libras/pol2. A distância dos bicos e o volume de calda devem ser ajustados ao espaçamento da cana-de-açúcar para evitar a superposição da faixa de aplicação, principalmente na linha da cultura. A altura da barra de aplicação deve ser de 45 a 50cm. Não aplicar o produto nas horas mais quentes do dia com velocidade do vento inferior a 8 km/hora. Em condições de ventos com velocidade entre 8 km/hora e 14 km/hora, utilizar bicos Raindrop. BULA_FORTALEZABR_ALT ADAMA_07.08.2024_V.11 Em aplicações normais, devem ser distribuídas gotas com 200 a 300 micra de diâmetro médio, de modo a cobrir toda a área pulverizada. Utilizar um volume de calda de 250 a 350L/ha. Para aplicação costal, utilizar equipamento dotado com 1 ou 2 bicos tipo leque Teejet 80.03 ou 80.04 ou bico Floodjet tipo TK-2 ou TK-3, com pressão entre 25 e 30 lb/pol2, preferencialmente com pressão constante que permita uma homogênea distribuição da calda de aplicação. Não pulverizar quando a velocidade do vento estiver acima de 10 km/hora. Utilizar um volume de calda de 250 a 350L/ha. Via aérea: A aeronave deve estar equipada com barras fixas com 40 a 42 bicos Teejet 80.15 ou 80.20, sendo o volume de calda por hectare de 30 a 50 litros. A faixa de aplicação deve ser de no máximo 15 metros, voando à altura de 3 metros acima do nível do solo ou do topo da cultura. A velocidade do vento deve ser de no máximo 10 km/h, a temperatura ambiente deve ser no máximo 28°C e a umidade relativa do ar no mínimo 55%. O diâmetro médio de gotas deve ser de 200 a 250 micra e a densidade de gotas de 80 a 120 gotas/cm2. - Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal. Recomendação para evitar a deriva: Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR. Importância do diâmetro de gota: A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Veja instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade e inversão térmica. Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais: Volume: use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas, bicos com vazão maior produzem gotas maiores. Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração. QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO. Tipo de bico: Use o bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva. Controlando o diâmetro de gotas – Aplicação aérea: Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível e que proporcione uma cobertura uniforme. Orientação de bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar, produzirá gotas maiores que outras orientações. Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos de bicos. Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ (75%) da barra ou do comprimento do rotor – barras maiores aumentam o potencial de deriva. Altura de voo: aplicações a alturas maiores que 3 metros acima da cultura aumentam o potencial de deriva. Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior de 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO. Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. BULA_FORTALEZABR_ALT ADAMA_07.08.2024_V.11 O Eng. Agrônomo Responsável pode alterar as condições de aplicação. Preparo de calda: A calda poderá ser preparada diretamente no tanque pulverizador, procedendo-se da seguinte forma: - Preencher o tanque do pulverizador abastecendo até ¼ da sua capacidade; - Adicionar o produto na quantidade requerida; - Completar o volume do tanque com o sistema de agitação em funcionamento. Lavagem do equipamento de aplicação: Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil. 1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto. 2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto. 3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis. 4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza. 5. Repita o passo 3. 6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal. CONDIÇÕES CLIMÁTICAS Com relação às condições climáticas, deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de 10 km/h (3 m/s), temperaturas superiores a 28°C e umidade relativa inferior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação. INTERVALO DE SEGURANÇA: Intervalo de segurança não determinado devido à Cana-de-açúcar (pré-emergência) modalidade de emprego. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: - Uso exclusivamente agrícola. - O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo ebula. - Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas. - Culturas intercalares ou rotacionais à cana-de-açúcar podem ser implantadas após 24 meses da última aplicação. AVISO AO USUÁRIO: O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A OURO FINO QUÍMICA S.A. não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Os EPIs visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição de agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI´s específicos descritos nas observações para preparação de calda durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento dos primeiros socorros. VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. BULA_FORTALEZABR_ALT ADAMA_07.08.2024_V.11 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide MODO DE APLICAÇÃO. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta Infestante alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas Infestantes e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações: - Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado. - Adotar outras práticas de controle de plantas Infestantes seguindo as boas práticas agrícolas. - Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto. - Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas Infestantes devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Infestantes (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Infestantes aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br). GRUPO C2 HERBICIDA O produto herbicida FORTALEZABR® é composto por tebutiurom, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores do Fotossistema II, pertencente ao Grupo C2 segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas). INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO: Incluir outros métodos de controle de plantas infestantes (ex. controle manual, como roçadas, capinas, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Infestantes, quando disponível. BULA_FORTALEZABR_ALT ADAMA_07.08.2024_V.11 MINISTÉRIO DA SÚDE – ANGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA. PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas - Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. - Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência. - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais. - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas. - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: - Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Evite o máximo possível, o contato com a área tratada. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia respeitando as melhores condições climáticas para cada região. - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato com a névoa do produto; e - Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas nitrila. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). BULA_FORTALEZABR_ALT ADAMA_07.08.2024_V.11 - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara. - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Nocivo se ingerido ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR FORTALEZABR® INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico TEBUTIUROM: uréia Classe toxicológica CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO Vias de exposição Dérmica e inalatória. Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são relevantes considerando a indicação de uso do produto e da utilização dos EPIs apropriados. Toxicocinética Tebutiurom: Não há informações disponíveis em humanos. A absorção gastrointestinal do tebutiurom foi rápida em ratos, coelhos, camundongos e cães. O tebutiurom foi extensivamente biotransformado nas quatro espécies de animais, com pelo menos 7 metabólitos principais detectados na urina. Apenas de 0,4 - 0,7% da dose foi excretada na urina na forma da substância inalterada em ratos, cães e coelhos e 23%, em camundongos. A principal via de biotransformação do tebutiurom foi através da N- desmetilação seguida da oxidação. A excreção ocorreu principalmente através da urina (84 – 96%) e somente cerca de 3% dos metabólitos foram excretados através das fezes em ratos, coelhos e cães. Enquanto que, em camundongos, 66% foi excretada através da urina e 30%, através das fezes. Em ratos, foi observada excreção biliar. Após 96 horas, foi excretado entre 74 e 107% do total administrado, em todas as espécies. Na menor dose, a maior parte da dose administrada foi eliminada dentro das primeiras 24 horas. Não há evidências de bioacumulação desta substância nem dos seus metabólitos nos tecidos. BULA_FORTALEZABR_ALT ADAMA_07.08.2024_V.11 Toxicodinâmica Tebutiurom: Não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade do tebutiurom em humanos nem em outras espécies de mamíferos. Sintomas e sinais SINTOMAS DE ALARME: Irritação do trato gastrointestinal (náusea, vômito e dor clínicos abdominal), cianose, hipoxemia, tontura e fraqueza. Tebutiurom: a ingestão de grandes quantidades de herbicidas da classe das ureias substituídas pode levar ao desenvolvimento de metemoglobinemia, que é um efeito raro. Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação no trato respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta. Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição oral: a ingestão de grandes quantidades pode causar irritação do trato gastrointestinal com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. O desenvolvimento de metemoglobinemia é raro, mas pode ocorrer em casos de ingestão de grandes quantidades de herbicidas da classe das ureias substituídas e é caracterizada por depressão do sistema nervoso central (dores de cabeça, tontura e fraqueza), cianose e hipoxemia e, em casos mais graves, pode ocorrer dispneia e dificuldade respiratória. Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em humanos. Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis. Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência. Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida. Medidas de descontaminação e tratamento: Exposição Oral: - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico. - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de intoxicação por tebutiurom. Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade). Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário. BULA_FORTALEZABR_ALT ADAMA_07.08.2024_V.11 Exposição Dérmica: Remover as roupas contaminadas e lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. Exposição ocular: Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9% (soro fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Medidas sintomáticas e de manutenção: Em caso de metemoglobinemia causada pela exposição ao tebutiurom, trate os pacientes sintomáticos com azul metileno. - Monitore a contagem de células sanguíneas, testes de função hepática e nível de metemoglobina após exposições significativas ao tebutiurom ou em pacientes sintomáticos. - Azul de metileno: em caso de metemoglobinemia, determine a concentração de metemoglobina e avalie os sinais clínicos deste quadro como dispneia, cefaleia, fadiga, depressão do sistema nervoso central, taquicardia e acidose metabólica. Trate os pacientes sintomáticos com azul metileno (geralmente ocorre com níveis de metemoglobinemia acima de 20-30%, mas pode ocorrer com níveis mais baixos de metemoglobina em pacientes com anemia, desordens pulmonares ou cardiovasculares). Dose inicial/adulto ou criança: 1-2 mg/kg/dose (0,1-0,2 mL/kg/dose) via intravenosa acima de 5 minutos, conforme necessário, a cada 4 horas. A melhora é observada rapidamente após a administração se o diagnóstico estiver correto. O azul de metileno também pode ser administrado por infusão intraóssea se o acesso intravenoso não puder ser estabelecido. Neonatos: 0,3-1 mg/kg. Doses adicionais podem ser necessárias, especialmente para substâncias com absorção prolongada, baixa eliminação, ou aquelas que originam metabólitos que produzem metemoglobinemia. Doses elevadas de azul de metileno podem causar metemoglobinemia pela oxidação direta da hemoglobina ou hemólise. - Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de fluido extracelular após vômito severo e diarreia Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química. A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não-intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa. Efeitos das Não são conhecidos. interações químicas Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS. As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de ATENÇÃO Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notavisa) Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450 Endereço eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br Correio Eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br/contato/ Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório: Vide item Toxicocinética e Toxicodinâmica. Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório Efeitos agudos: DL50 oral em ratos: 500 mg/kg p.c. DL50 dérmica em ratos: >4000 mg/kg p.c. CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste. BULA_FORTALEZABR_ALT ADAMA_07.08.2024_V.11 Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não irritante à pele nas condições do teste. O produto quando aplicado na pele dos coelhos produziu edema em 1/3 dos animais. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal em até 24 horas após o tratamento. Corrosão/irritação ocular em coelhos: não irritante aos olhos nas condições do teste. O produto, quando aplicado no olho dos coelhos produziu hiperemia conjuntival em 3/3 dos olhos testados, secreção conjuntival em 2/3 dos olhos testados, e edema conjuntival em 1/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal em até 72 horas após o tratamento. Sensibilização cutânea em cobaias: produto não sensibilizante. Sensibilização respiratória: não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais de experimentação. Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste de Ames) nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos. Efeitos crônicos: Tebutiurom: não foi observado potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos com o tebutiurom. Esta substância também não demonstrou potencial mutagênico. O principal efeito decorrente da exposição aguda ou crônica ao tebutiurom, em mamíferos, foi a diminuição do peso corpóreo. Em estudos de toxicidade crônica, em ratos, foram observadas alterações menores nas células do pâncreas. No entanto, estes efeitos no pâncreas não foram observados em estudos de toxicidade repetida em cães e camundongos. Em estudos em ratos e coelhos, o tebutiurom não demonstrou efeitos adversos sobre a reprodução nem sobre o desenvolvimento. BULA_FORTALEZABR_ALT ADAMA_07.08.2024_V.11 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I). - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II). - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III). - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV). - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas. - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para plantas que se deseje preservar. Não aplique O PRODUTO próximo a áreas de preservação ou onde possa ocorrer o escoamento superficial para essas áreas ou atingir corpos hídricos. - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes as atividades aeroagrícolas. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamento. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa OURO FINO QUÍMICA S.A. - Telefone de Emergência: 0800 707 7022. - Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros). - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PQS), CO2 ou neblina de água, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE BULA_FORTALEZABR_ALT ADAMA_07.08.2024_V.11 EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. BULA_FORTALEZABR_ALT ADAMA_07.08.2024_V.11 DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos ambientais competentes. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não possam ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTADUAIS, DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAIS: RIO GRANDE DO SUL: uso não autorizado.