Forcane
Nortox S.A. - Arapongas
Herbicida
24-D-dimetilamina (ácido ariloxialcanóico) (433.4 g/L) + picloram (ácido piridinocarboxílico) (26.7 g/L)
Informações
Número de Registro
04323
Marca Comercial
Forcane
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-D-dimetilamina (ácido ariloxialcanóico) (433.4 g/L) + picloram (ácido piridinocarboxílico) (26.7 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Croton glandulosus
gervão (3); gervão-branco (1); malva-vermelha
Pastagens
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Pastagens
Senna obtusifolia
fedegoso-branco; mata-pasto (5); mata-pasto-liso
Pastagens
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Pastagens
Sida glaziovii
guanxuma-branca; malva-guaxima; mata-pasto (3)
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Sida santaremnensis
guanxuma (4); guanxumona; guaxima (1)
Conteúdo da Bula
NORTOX S/A
Rodovia BR 369 – Km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax [43] 3274 8500
86700 970 Arapongas / PR - Brasil
FORCANE
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob no 04323
COMPOSIÇÃO:
(2,4-dichlorophenoxy)acetic acid
(2,4-D Sal de dimetilamina) ..........................................................................433,4 g/L (43,34% m/v)
Equivalente ácido de 2,4-D .......................................................................360,0 g/L (36,00 % m/v)
4-amino-3,5,6-trichloropyridine-2-carboxylic acid
(PICLORAM, sal de dimetilamina) ....................................................................26,7 g/L (2,67% m/v)
Equivalente ácido de Picloram .......................................................................22,5 g/L (2,25% m/v)
Outros ingredientes.....................................................................................680,7 g/L (68,07% m/v)
GRUPO O HERBICIDA
GRUPO O HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica, sendo o 2,4-D do grupo químico Ácido
ariloxialcanóico e o Picloram do grupo químico Ácido piridinocarboxílico.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel - SL
TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99 Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
2,4-D TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA Nº 03208
JIAMUSI HEILONG AGRICULTURAL AND INDUSTRIAL CHEMICAL LTD
N° 114 Changan Road - Jiamusi City - Heilongjiang Province - China
CHANGZHOU WINTAFONE CHEMICAL CO., LTD.
West Weitang Yantze River Chemical Industry Zone -Chunjiang Town - Xinbei District Changzhou
– China
ADAMA LTD. (PLANTA 1)
Nº 93 East Beijing Road – Jingzhou - Hubei - China
2,4-D TÉCNICO NORTOX CH
Registro MAPA Nº 3719
JIANGSU GOOD HARVEST - WEIEN AGROCHEMICAL CO. LTD.
Laogang - Qidong City - Jiangsu –China
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
VER 01 – 22.07.2024
Fourth Huanghai Road - Yangkou Chemical Industrial Park - Rudong County, Nantong City -
Jiangsu – China
PICLORAM TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA Nº 04808
LIER CHEMICAL CO., LTD.
Economic and Technical Development Zone - Mianyang - Sichuan Province – China
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FORMULADORES:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99
Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
– ADAPAR/PR Nº 466.
LIER CHEMICAL CO., LTD.
Economic and Technical Development Zone, Mianyang, Sichuan - China.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu - China.
WASION CROP SCIENCE AND TECHNOLOGY CO., LTD
1 Hedong Road, Xinshi Town, Deqing, Zhejiang - China.
JIANGXI TIANYU CHEMICAL CO., LTD
Yanhua Road - Xingan Salt Chemical Ind. Park - Xingan County - Jiangxi Province – China
CHANGZHOU WINTAFONE CHEMICAL CO., LTD.
West Weitang Yantze River Chemical Industry Zone, Chunjiang Town - Xinbei District Changzhou
– China
ADAMA LTD. (PLANTA 1)
Nº 93 East Beijing Road – Jingzhou - Hubei – China
JIANGSU GOOD HARVEST - WEIEN AGROCHEMICAL CO. LTD.
Laogang - Qidong City Jiangsu – China
ANHUI ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY CO., LTD.
Xiangyu Town, Chemical Industry Park, Dongzhi County – Anhui Province – China.
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
conforme previsto no Art. 4° do Decreto N° 7212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III - PRODUTO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE VER 01 – 22.07.2024
1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
FORCANE é um herbicida seletivo, recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas
largas.
1.1. CULTURA, ALVO BIOLÓGICO, DOSE, ÉPOCA E NÚMERO DE APLICAÇÃO:
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ALVO BIOLÓGICO DOSE
CULTURA NOME COMUM ÉPOCA DE APLICAÇÃO
p.c. L/ha
NOME CIENTÍFICO
Beldroega
3,0 – 4,0 Pré-emergência
Portulaca oleracea
Caruru-de-mancha
4,0 Pós-emergência
Amaranthus viridis
Corda-de-viola
3,0 – 4,0 Pós-emergência
Ipomoea aristolochiaefolia
Guanxuma
4,0 Pós-emergência
Sida rhombifolia
CANA-DE- Picão-preto
AÇÚCAR 3,0 – 4,0 Pós-emergência
Bidens pilosa
Trapoeraba
3,0 – 4,0 Pré e Pós-emergência
Commelina benghalensis
Número e época de aplicação:
Deve-se fazer uma aplicação ao ano em cana-planta ou cana-soca, após o plantio ou
corte, em pré-emergência à cana e às plantas infestantes. Em pós-emergência,
aplicação deve ser feita quando as plantas estiverem no estágio inicial de
desenvolvimento.
Bamburral
1,5 – 3,0
Hyptis suaveolens
Fedegoso-branco
1,5 – 3,0
Senna obtusifolia Deve-se fazer uma aplicação ao
Gervão-branco ano na época quente, quando as
1,5 – 3,0 plantas infestantes a serem
Croton glandulosus
controladas estiverem em pleno
Guanxuma-branca
PASTAGEM 3,0 processo de desenvolvimento
Sida glaziovii
vegetativo.
Guanxuma
2,0 – 3,0
Sida rhombifolia Adicionar 0,3% v/v de adjuvante a
Guanxuma base de óleo vegetal.
1,5 – 3,0
Sida santaremnensis
Malva-branca
1,5 – 3,0
Sida cordifolia
1 litro de produto comercial (p.c.) contém 433,4 gramas do ingrediente ativo (a.i.) 2,4-D sal de dimetilamina (360 gramas de 2,4-D
Equivalente Ácido) e 26,7 gramas do ingrediente ativo (a.i.) Picloram sal de dimetilamina (22,5 gramas de Picloram Equivalente Ácido).
1.2 - MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE
APLICAÇÃO:
É PROIBIDA APLICAÇÃO TRATORIZADA COM TURBINA DE FLUXO DE AR.
ESTE HERBICIDA REQUER CUIDADO ESPECIAL NA APLICAÇÃO DEVIDO AO ALTO
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DE CULTURAS SENSÍVEIS POR DERIVA.
VER 01 – 22.07.2024
TODA A PULVERIZAÇÃO DE PRODUTOS FEITA FORA DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS E
METEOROLÓGICAS ADEQUADAS PODE GERAR DERIVA DE GOTAS E ATINGIR CULTIVOS
VIZINHOS.
FORCANE pode ser aplicado através de pulverizadores costais ou tratorizados de barra.
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PREPARO DE CALDA:
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de FORCANE no pulverizador com água
até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o
agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da
calda e aplicação do produto. Acionar e manter o agitador em funcionamento e adicionar o
produto, completando por fim o volume do tanque com água. Aplique de imediato sobre os alvos
biológicos.
INFORMAÇÕES SOBRE O USO DE ADJUVANTE:
Adjuvante a base de óleo vegetal.
Função: espalhante adesivo; aumenta a fixação do produto na folha; diminui a perda do produto
por evaporação ou lavagem da chuva; reduz o potencial de risco de deriva e melhora a absorção
do herbicida nos tecidos foliares pela planta.
Concentração do adjuvante na calda: 0,3% v/v do volume de calda indicado para cultura de
pastagem.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
FORCANE deve ser aplicado através de pulverizador de barras, equipado somente com pontas
de pulverização que proporcionem redução de deriva, tal como pontas tipo leque com INDUÇÃO
DE AR, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas (acima de 350 micra de
diâmetro médio volumétrico – DMV). Recomenda-se uma pressão de trabalho entre 30-70 psi
(Ibf/pol2), com uma densidade de gotas equivalentes a 30 gotas/cm2 e taxa de aplicação de 200 -
400 litros de calda de pulverização por hectare. A altura da barra e espaçamento entre bicos deve
permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo, conforme recomendações
do fabricante não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento, quanto para a altura da barra.
Para aplicação em jato dirigido, utilizar as mesmas recomendações gerais para aplicação
tratorizada.
No caso de pastagens tratadas, deve-se permitir que o capim se recupere, antes do pasto ser
liberado ao gado. Desta forma, a contar do início da aplicação o pasto deve ser impedido da
entrada do gado pelo tempo necessário até sua recuperação. Este é um cuidado que tem como
razão maior, evitar o consumo de plantas tóxicas pelos animais, que possivelmente existe no
pasto e em função do tratamento tornam-se mais atrativas aos animais.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso
de equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro
Agrônomo ou profissional responsável.
As maiores doses devem ser utilizadas em alta infestação da planta daninha e/ou em estádios
vegetativos avançados da cultura, bem como o volume de calda recomendado.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Volume de calda: 200 – 400 L/ha.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: superior a 55%
- Velocidade média do vento: entre 3 e 7 km/h.
VER 01 – 22.07.2024
- Temperatura: entre 20 e 30 ºC.
- Direção do vento: Não aplicar em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de
culturas sensíveis. Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplicar, pois pode
haver inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia. Não aplicar quando a
velocidade do vento estiver acima de 10 km/h, devido ao potencial de deriva pelo movimento de
ar.
- Não realizar aplicações em que haja presença de neblina.
- Não realizar aplicações em condições de inversão térmica.
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RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Somente aplique herbicidas hormonais com equipamentos de aplicação tecnicamente
adequados ao relevo local, corretamente regulados e calibrados, conforme a
recomendação do fabricante do pulverizador e do responsável técnico.
- O manuseio de produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. Em caso de
equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro
Agrônomo ou profissional responsável. No entanto, o uso de gotas grossas a extremamente
grossas deve ser sempre mantido. Antes de utilizar o produto, sempre consulte seu engenheiro
agrônomo e sua receita, leia a bula e busque orientação do responsável técnico pela aplicação.
- Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Intensa
limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações de herbicidas
hormonais de acordo com a recomendação técnica para este fim. Esta etapa é importante para
que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes de outras classes de produtos.
Estes resíduos de herbicidas também podem gerar problemas de contaminação de culturas
vizinhas, caso haja deriva de gotas pelo vento.
- Utilizar volume de água suficiente para uma distribuição uniforme de modo a providenciar uma
boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas.
- Evitar aplicações em proximidade de culturas sensíveis. São sensíveis ao produto todas as
culturas dicotiledôneas, hortaliças, frutíferas, quando a pulverização atinge diretamente a
folhagem.
- A utilização fora das especificações pode causar sérios danos em culturas sensíveis. Dessa
forma, não aplique quando houver possibilidade de atingir estas culturas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
LIMPEZA DE TANQUE:
- Caso utilizar o mesmo equipamento em culturas sensíveis, proceda lavagem com solução a
3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substituí-la depois, por
solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias, lavando em
seguida com água e detergente. Descartar a água remanescente da lavagem por pulverização
nas bordaduras da lavoura, em local onde não atinja culturas
sensíveis ao 2,4 D.
- Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis ao 2,4 D, tais como:
pepino, tomate ou algodão antes de usar o equipamento para aplicações posteriores.
- Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e
filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/ culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho,
observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao
máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema
e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a
mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e
retornos/aspersores internos do tanque.
- Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
VER 01 – 22.07.2024
- Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque
com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo
fabricante.
- Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do
conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros,
capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução
para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela
barra.
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1.3 - INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA DIAS
Cana-de-açúcar Não determinado devido à modalidade de emprego.
U.N.A.
Pastagem
Uso Não Alimentar
1.4 - INTERVALOS DE REENTRADA ESPECÍFICOS PARA CADA CULTURA E DURAÇÃO DE
ATIVIDADES DE REENTRADA:
Intervalo de Reentrada*
Culturas
2h de atividades 8h de atividades
Cana-de-açúcar 13 dias 31 dias (1)
Pastagem 5 dias (2) 23 dias (2)
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a
utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os
equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
* Os intervalos de reentrada são resultantes da avaliação do risco ocupacional realizada durante a
reavaliação do ingrediente ativo. Outros intervalos de reentrada poderão ser indicados, se a avaliação do
risco ocupacional do produto formulado, realizada pela Anvisa, assim determinar (Parágrafo Único do Art. 2º
da RDC nº 284, de 21 de maio de 2019).
(1) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de
trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se
realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(2) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
1.5 - LIMITAÇÕES DE USO:
FORCANE não é fitotóxico quando usado dentro das recomendações de uso aqui citadas.
Não usar com espalhante adesivo, na cultura da cana-de-açúcar, pois isso poderia acarretar
problemas de fitotoxicidade.
Outras Restrições a Serem Observadas:
Utilizar bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de produto
à base do ingrediente ativo 2,4-D. A bordadura deverá iniciar no limite externo da plantação em
direção ao seu interior, sendo obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas,
bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da
plantação.
Na operação tratorizada, o mesmo operador não deve realizar as atividades de mistura,
abastecimento e aplicação do produto no campo.
O produto só deverá ser aplicado, quando não houver perigo de as espécies úteis a ele
sensíveis, como dicotiledôneas em geral, serem atingidas.
No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere, antes
VER 01 – 22.07.2024
do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma, a partir do início da aplicação, o pasto deve ser
vedado ao gado pelo tempo necessário à sua recuperação; essa medida evita que os animais
comam plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem que se tornam mais atrativas
após a aplicação do produto.
Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao
herbicida.
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Não utilizar o equipamento que foi utilizado para aplicação de FORCANE para aplicação de
outros produtos, em culturas suscetíveis.
Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto,
imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis
ao produto.
1.6 - INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE ITENS PRECAUÇÕES GERAIS, PRECAUÇÕES NO MANUSEIO OU NA PREPARAÇÃO
DA CALDA E PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO.
1.7 - INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.
1.8 - DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
1.9 - INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
1.10 - INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
1.11 - INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
FORCANE é um herbicida composto por 2,4-D e Picloram, pertencente as auxinas sintéticas
(mimetizadores de auxina) que apresentam rápida absorção foliar e possuem translocação
apossimplástica, movendo-se livremente pelo xilema e floema. Quando aplicado desregulam o
metabolismo provocando o crescimento desordenado dos tecidos ocasionando a morte da planta
pela ausência de fontes de energia e desidratação.
Classificados no Grupo O segundo classificação internacional do HRAC (Associação Brasileira de
Ação à Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas), o uso sucessivo de herbicidas do mesmo
mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população
da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distinto do Grupo O para o controle do mesmo
alvo, quando apropriado.
Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
VER 01 – 22.07.2024
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e,
ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
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1.2 – INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o
aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de
resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com
diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos
alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com
diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro
Agrônomo.
2 – DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA:
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
2.1 - PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
Na operação tratorizada, o mesmo operador não deve realizar as atividades de mistura,
abastecimento e aplicação do produto no campo.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental, máscara, óculos,
touca árabe e luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
2.2 - PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA:
ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
VER 01 – 22.07.2024
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
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2.3 - PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado do produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou não permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
2.4 - PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
produto antes do intervalo de 24 horas, o trabalhador deve utilizar os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.
Caso necessite entrar na área tratada com produto antes do término do intervalo de reentrada
especificado para cada cultura, o trabalhador deve utilizar vestimenta simples de trabalho (calça e
blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente
e luvas.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas
tratadas logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita.
Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com
tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
VER 01 – 22.07.2024
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
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PODE SER NOCIVO SE INGERIDO
PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE
ATENÇÃO
PODE SER NOCIVO SE INALADO
PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógios, anéis,
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
2.5 INTOXICAÇÕES POR FORCANE
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico 2,4-D: Ácido ariloxialcanóico
Picloram: Ácido piridinocarboxílico
Classe toxicológica Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética 2,4-D: em estudos com ratos, mais de 94% das doses administradas foram
eliminadas em 48 horas após o tratamento: urina (85 a 94%) e fezes (2 a 11%).
Molécula radiomarcada, 14C-2,4-D, foi rapidamente absorvida, com pico
plasmático por volta de 4 horas após o tratamento. As análises de urina
mostraram que mais de 97% do 2,4-D marcado foi eliminado de forma inalterada.
Dois metabólitos conjugados foram detectados na urina e proporções de 0,5 a
3,2% nas primeiras 12 horas.
Em voluntários humanos que receberam uma dose simples de 5 mg/kg corporal
de 2,4-D, um conjugado do ácido hidrolisável foi detectado na urina (4,8 a 27%
da dose administrada).
Picloram: o experimento realizado com 6 voluntários saudáveis recebeu doses
orais e únicas de 5,0 e 0,5 mg/kg e uma dose dérmica de 2,0 mg/kg. O picloram
foi administrado por via oral na forma de sal de sódio no suco de uva e a dose
dérmica foi aplicada nas costas dos voluntários com ácido livre dissolvido em
etanol. Os resultados mostraram que o picloram foi rapidamente absorvido pelo
VER 01 – 22.07.2024
trato gastrointestinal (meia-vida de 20 min) e rapidamente excretado de forma
inalterada através da urina. Observou-se que mais de 90% da dose de picloram
foi recuperada inalterada através da urina em 72 horas; a maior parte da dose (>
75%) foi excretada dentro de 6 horas e o restante foi eliminado com uma meia-
vida média de 27 horas. O picloram foi lentamente absorvido pela pele (meia-
vida de 12 horas) e, com base na quantidade de picloram excretada na urina,
apenas 0,2% do foi absorvido. Conclui-se que o ingrediente ativo picloram
apresenta baixo potencial de bioacumulação no homem durante exposições
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repetidas ou prolongadas.
Toxicodinâmica 2,4-D: a toxicidade relativa das formas de sais e éster de 2,4-D é bastante similar
em relação a forma ácida, com raras exceções. A neurotoxicidade é o efeito
predominante na inalação aguda e na ingestão oral do 2,4-D. Os mecanismos
propostos de toxicidade mais aceitos são os efeitos associados à membrana
plasmática, a interferência nas rotas metabólicas celulares que envolvem a acetil
coenzima A (acetil CoA) e ao desacoplamento da fosforilação oxidativa
(possivelmente como uma consequência nas rotas metabólicas celulares que
envolvem a acetil CoA ou sugerindo o rompimento das membranas intracelulares
pelo herbicida). Em geral, o 2,4-D tem pouco potencial para induzir efeitos
adversos no sistema nervoso em doses abaixo do limiar de saturação do
clearance renal. Em estudos crônicos e subcrônicos realizados em animais
especificamente para investigar o impacto de 2,4-D no sistema nervoso, foi
relatado miotonia de músculos esqueléticos com a administração de altas doses
de 2,4-D. O mecanismo que pode explicar em parte a miotonia é que ácidos
clorofenóis possuem estrutura correlacionada com ácidos acéticos e podem
formar análogos da acetil CoA in vitro. Esses análogos podem entrar na via
sintética da acetilcolina (Ach) com subsequente formação de ésteres colínicos
(2,4-D-Ach) que podem atuar como falsos mensageiros colinérgicos nas
sinapses muscarínicas e nicotínicas. Estudos em animais também indicam que o
2,4-D pode causar ruptura da junção neuromuscular.
O 2,4-D possui uma possível ação tóxica sobre os nervos periféricos. Há
menções na literatura de possíveis neuropatias periféricas com paralisias
completas, ou parciais de membros de animais intoxicados com 2,4-D. No
entanto, essas ocorrências são mais atribuídas aos efeitos miotóxicos do
herbicida do que as prováveis ações neurotóxicas do mesmo. Os efeitos
relatados em estudos com animais não são considerados indicativos de um
potencial do 2,4-D para induzir polineuropatia periférica em seres humanos.
Os ratos expostos a elevadas doses de 2,4-D exibiram alterações nas
concentrações de neurotransmissores no cérebro, tais como serotonina e
dopamina. Vários investigadores relataram acumulação de 2,4-D no cérebro ou
no fluido cerebrospinal, após a administração de doses elevadas de 2,4-D. Em
altas doses, o sistema de transporte de ácidos orgânicos responsável pelo e
fluxo de 2,4-D e de metabólitos de neurotransmissores endógenos do cérebro é
inibido.
Picloram: os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
Sintomas e sinais
clínicos As informações detalhadas abaixo foram obtidas dos estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de 2,4-D +
Picloram.
Exposição oral: os animais foram tratados com doses de 300 e 2000 mg/kg
peso corpóreo da substância-teste. Não foram observados sinais clínicos de
toxicidade nos animais que receberam dose de 300 e 2000 mg/kg peso
corpóreo. Não foram observadas alterações macroscópicas no exame de
necropsia. Ao final do teste todos os animais apresentaram ganho de peso
corpóreo.
Exposição dérmica: os animais tratados com a dose de 2000 mg/kg peso
corpóreo da substância-teste não apresentaram sinais clínicos de toxicidade. Os
animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado. Não foram
VER 01 – 22.07.2024
observadas alterações macroscópicas nos animais. No ensaio de Irritação
dérmica, os animais não apresentaram sinais clínicos de irritação dermal.
O produto não é considerado sensibilizante dérmico.
Exposição inalatória: os animais expostos ao produto via câmara inalatória
“nose only” apresentaram: cifose, piloereção, ataxia e apatia leve. Esses foram
sinais sistêmicos agudos que iniciaram no dia 0 e reverteram nos dias 1 e 5 do
período de observação. O peso corporal médio aumentou para ambos os sexos.
Todos os animais excederam seu peso corporal inicial ao fim do período de
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observação de 14 dias. Não foram observadas alterações macroscópicas nos
animais.
Exposição ocular: os animais testados apresentaram reações oculares, tais
como: opacidade de córnea, irite, hiperemia, quemose e secreção na conjuntiva,
em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação reverteram no 7º dia de
observação. Os animais não apresentaram sinais clínicos durante o teste.
Efeitos crônicos: os estudos de mutações genéticas e aberrações
cromossômicas não demonstraram efeito mutâgenico relacionado ao produto.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação,
trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à
confirmação laboratorial.
Tratamento ANTÍDOTO: não existe antídoto específico para as substâncias. Tratamento
sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das
funções vitais.
Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabeleça
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória repentina,
convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão
severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de consciência
do paciente.
Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser
necessárias, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
comprometimento neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para
manter adequada perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser
necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
sabão.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente
considerar a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma quantidade
potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a necessidade
de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão
de carvão ativado em água (240 mL de água / 30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg
(menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
VER 01 – 22.07.2024
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos.
Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem
contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da
descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
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ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta,
não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por
cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e
cabelo. Podem ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol.
Tratamento dos sintomas deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
Exposição inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando a
irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite,
pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma ou dificuldades
respiratórias. Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores, antagonistas H1
(anti-histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação, conforme
necessário.
Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV: Diazepam (adultos = 5-10 mg;
crianças = 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10-15 minutos) ou Lorazepam
(adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou Propofol
na recorrência das convulsões em maiores de 5 anos.
Fluidos intravenosos: administrar fluidos intravenosos (salina/dextrose) para
acelerar a excreção de 2,4-D e limitar a sua concentração no rim. O fluxo urinário
de 4-6 mL/minuto é desejável.
Atenção: monitorar proteína urinária, ureia, creatina e eletrólitos séricos, e
entrada e saída de fluidos cuidadosamente para assegurar que a função renal
permanece intacta e a sobrecarga de fluidos não ocorra.
Diurese: diurese forçada e alcalinização da urina com bicarbonato de sódio (44-
88 mEq por litro) na solução intravenosa acelera a excreção de 2,4-D
dramaticamente e deve ser considerada o mais cedo possível. O pH urinário
deve ser mantido entre 7.6 e 8.8. É importante monitorar eletrólitos séricos
cuidadosamente, especialmente potássio e cálcio. Deve-se monitorar
cuidadosamente a integridade da função renal e o balanço de fluido
administrado, pois a concentração urinária de 2,4-D elevada pode ser tóxica aos
rins. Falência renal pode ocorrer durante a diurese alcalina em pacientes com
severa intoxicação por 2,4-D.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagem, ECG, endoscopias
conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e
proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto
e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
VER 01 – 22.07.2024
realizar o procedimento.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e
pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser
evitado.
Efeitos das interações
Observou-se sinergismo tóxico entre o Picloram e o 2,4-D.
químicas
ATENÇÃO Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
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Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT
– ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Centro de Controle de Intoxicação de Londrina – PR: (43) 3371-2244
Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585
Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br
2.6 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Vide itens toxicocinética e toxicodinâmica no quadro acima.
2.7 EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 2000 mg/kg peso corpóreo.
DL50 dérmica para ratos: > 2000 mg/kg peso corpóreo.
CL50 inalatória para ratos: não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: os animais de experimentação não apresentaram sinais
de irritação cutânea.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: os animais de experimentação apresentaram opacidade de
córnea, irite, hiperemia, quemose e secreção na conjuntiva. Todos os sinais de irritação
reverteram na avaliação de 7 dias.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante
Sensibilização respiratória em ratos: não disponível.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos:
2,4-D: Os órgãos-alvo em ratos após exposição crônica a 2,4-D nos níveis de dose de saturação
ou acima do limiar de saturação da eliminação renal foram os rins (aumento de peso,
degeneração dos túbulos proximais), tireóide (aumento de peso, decréscimo de T4, hiperplasia,
hipertrofia), dos testículos (decréscimo de peso, atrofia), ovários (decréscimo de peso), e olhos
(opacidade, catarata, degeneração da retina). Em cães, foram observados decréscimo do peso de
cérebro (fêmeas), incidência aumentada de lesões nos rins, aspermatogenesis e degeneração nos
testículos. Evidencia de neurotoxicidade foi observada após exposição aguda e repetida a 2,4-D
em níveis de dose acima do limiar de saturação da eliminação renal. Após exposição aguda houve
incidência aumentada de descoordenação, anormalidades no andar e decréscimo na atividade
motora. Houve evidência de neuropatologia (incidência aumentada de degeneração retinal
bilateral) após dosagens repetidas e aumento na força de pegada dos membros anteriores e
posteriores.
Picloram: em animais os órgãos-alvo foram os olhos, tireoide, rins, adrenais, gônadas e fígado. A
VER 01 – 22.07.2024
altas doses, os animais exibiram: diminuição do peso corporal, do ganho de peso, do consumo de
alimentos e dos níveis de TGP, e, incremento dos níveis de fosfatase alcalina e peso do fígado;
depressão, prostração, ataxia, tremores e convulsões precederam a morte. Toxicidade hepática
tem sido relatada após exposição dérmica repetida de altas doses. Picloram tem induzido tumores
hepáticos benignos em ratas.
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3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
□ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
■ PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
-Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-Não utilize equipamento com vazamento.
-Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-Aplique somente as doses recomendadas.
-Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
-A destinação inadequada de embalagens ou restos de produto ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
-Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
-O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
-A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
-O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
-Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
-Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
-Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
-Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
-Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3.3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
-Isole e sinalize a área contaminada.
-Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A., pelo telefone de
emergência: (43) 3274-8585.
-Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros combinado P2 ou P3).
-Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
VER 01 – 22.07.2024
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado
no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a Empresa
Registrante conforme indicado.
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Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
-Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO
OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
-LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
-Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
-Adicione água limpa a embalagem até ¼ do seu volume;
-Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
-Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
-Faça esta operação três vezes;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
-Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
-Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
-Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a bocado tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
VER 01 – 22.07.2024
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
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NORTOX S/A
Rodovia BR 369 – Km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax [43] 3274 8500
86700 970 Arapongas / PR - Brasil
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
-ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
-O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
-Use luvas no manuseio dessa embalagem.
-Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das lavadas.
-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
-No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
-Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
-O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
VER 01 – 22.07.2024
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
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NORTOX S/A
Rodovia BR 369 – Km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax [43] 3274 8500
86700 970 Arapongas / PR - Brasil
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emiti da pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
-É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÀO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
-EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÀO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna e a saúde das pessoas.
-PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
-TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.
4. RESTRICÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.
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