Folpan Agricur 800 WG
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Fungicida
folpete (dicarboximida) (800 g/kg)

Informações

Número de Registro
06403
Marca Comercial
Folpan Agricur 800 WG
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
folpete (dicarboximida) (800 g/kg)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Contato
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Citros
Diaporthe citri
Melanose; Podridão-peduncular
Melão
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga

Conteúdo da Bula

                                    Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 06403.
COMPOSIÇÃO:
N–(triclorometiltio) ftalimida (FOLPETE) ...........................................................................800 g/kg (80% m/m)
Outros ingredientes........................................................................................................... 200 g/kg (20% m/m)

                 GRUPO                                               M04                                         FUNGICIDA

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida de contato do grupo químico dicarboximida.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Granulado Dispersível (WG).
TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

PRODUTO TÉCNICO:
FOLPET AGRICUR TÉNICO - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA
sob nº 01548500
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva, Israel

FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva, Israel

UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Rodovia Sorocaba - Pilar do Sul, km 122 - Salto de Pirapora/SP - 18160-000
CNPJ: 62.182.092/0012-88 - Registro Estadual nº 476 - CDA/SP

                                     No do lote ou partida :
                                      Data de fabricação :                    VIDE EMBALAGEM
                                     Data de vencimento :




                                                                        1
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 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
                                   EM SEU PODER.
    É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                  É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                          Indústria Brasileira
                (Dispor este termo quando houver industrialização em território nacional)
 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
                                     AGUDO.
            CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                 CLASSE III –PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                    2
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INSTRUÇÕES DE USO:

O FOLPAN AGRICUR 800 WG é um fungicida com modo de ação de contato, recomendado para o controle
de doenças nas culturas e doses abaixo relacionadas:

CULTURAS, DOENÇAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Culturas         Doenças             Doses                  Época, número e intervalo de Aplicação
                                                 O produto deve ser aplicado preventivamente, ou seja,
                                                 quando as condições climáticas de temperatura e umidade
                                                 forem favoráveis ao aparecimento da doença. As condições
                                                 que favorece ao surgimento da doença são as seguintes:
                                                 Períodos longos de umidade livre sobre as folhas, frutos e
                                                 ramos (8-10 horas), temperaturas de 25 a 30º C e presença
                                                 de ramos mortos nas plantas e sobre o solo que
                                                 proporcionam uma alta concentração de inoculo. A melanose
                 Podridão-                       ocorre principalmente em folhas, ramos e frutos novos que
                                   150 a 200
               peduncular ou                     possuem tecidos tenros, sendo, portanto, no florescimento e
  Citros                           g /100 L de
                 melanose                        brotação a época que deverá ser aplicado o produto.
                                       água
              (Diaporthe citri)                  Realizar no máximo 3 aplicações com o intervalo de 14 dias,
                                                 visto que o modo de ação do produto é por contato e na
                                                 medida que a planta for crescendo ou emitindo novas folhas,
                                                 ramos e frutos, estes estarão desprotegidos, necessitando,
                                                 portanto, nova aplicação. Outro fator importante a ser
                                                 considerado para a reaplicação é a incidência de chuvas
                                                 fortes, pois causa a lavagem do produto das plantas.
                                                 Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com
                                                 intervalo de 14 dias.
                                                 O produto deve ser aplicado preventivamente, ou seja,
                                                 quando as condições climáticas de temperatura e umidade
                                                 forem favoráveis ao aparecimento da doença. As condições
                                                 que favorece ao surgimento da doença são as seguintes:
                                                 Períodos de alta umidade e temperaturas entre 19 e 26º C
                                                 favorecem o aparecimento da doença em torno de uma
                                                 semana após a infecção, que tem como fonte de inoculo o
                Antracnose         175 a 200     solo e outras plantas infectadas vivas ou mortas.
  Melão       (Colletotrichum      g /100 L de   Realizar no máximo 6 aplicações com o intervalo de 7 dias,
                orbiculare)            água      visto que o modo de ação do produto é por contato e na
                                                 medida que a planta for crescendo ou emitindo novas folhas,
                                                 ramos e frutos, estes estarão desprotegidos, necessitando,
                                                 portanto, nova aplicação. Outro fator importante a ser
                                                 considerado para a reaplicação é a incidência de chuvas
                                                 fortes, pois causa a lavagem do produto das plantas.
                                                 Realizar no máximo 6 aplicações por ciclo da cultura com
                                                 intervalo de 7 dias.


MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação e volume de calda
O FOLPAN AGRICUR 800 WG deve ser aplicado através de pulverização, utilizando a água como veículo.
Para cultura de melão utilizar até 500 litros de calda/ha; para citros utilizar 2000 litros de calda/ha. Seguir as
recomendações técnicas, sempre sob orientação de um Engº. Agrônomo.

APLICAÇÃO TERRESTRE
Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados
Citros: O produto pode ser aplicado através de atomizadores tratorizados, providos de bicos da série D2
com difusor nº 25, com peneiras nº 100, e pressão de 150 lib/pol2 ou pistolas ou ainda atomizadores costais.
Recomenda-se uma velocidade de deslocamento do equipamento de 4 a 6 km/hora.


                                                        3
                                                                                      BULA_FOLPAN_800_WG_17072020
Melão: O produto deve ser aplicado através de pulverizadores providos de barra ou atomizadores costais e
tratorizados utilizando preferencialmente pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico cheio ou vazio, com
uma vazão de 500 l/ha. Recomenda-se uma velocidade de deslocamento do equipamento de 4 a 6 km/hora.

MODO DE PREPARO DA CALDA:
O FOLPAN AGRICUR 800 WG apresenta-se sob a formulação de grânulos dispersíveis em água e, deve-
se inicialmente fazer uma diluição prévia em um balde apropriado, com água (4 a 5 litros de água), mexer
vigorosamente com uma espátula ou pedaço de madeira limpo até ocorrer a total dispersão do produto.
Após este procedimento, colocar esta solução dentro do pulverizador e completar com água até o volume
desejado.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
    • Temperatura ambiente até 30ºC;
    • Umidade relativa do ar no mínimo de 60%;
    • Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
 Citros ................. 7 dias
 Melão ................. 1 dia

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Quanto à época de aplicação: O produto deve ser aplicado preventivamente ao aparecimento dos
   sintomas da doença. Iniciar as aplicações quando ocorrer condições climáticas propícias ao
   desenvolvimento dos fungos.
• Uso exclusivo para culturas agrícolas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de
culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, fungicidas, manejo da irrigação
e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
                                                     4
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de
resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M04 para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem
ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), ao
Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                                 M04                              FUNGICIDA

O produto fungicida FOLPAN AGRICUR 800 WG é composto por folpete, que apresenta mecanismo de
ação contato, pertencente ao Grupo M04 segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas).

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO ESTAS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
  boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
  fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
  de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
  alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÃO NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
  Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
  por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2;
  óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar poeira;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.


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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
  borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
  proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
  até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
  produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
  contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
  família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
  hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
  touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;


                                        Pode ser nocivo se ingerido
                          ATENÇÃO       Pode ser nocivo em contato com a pele
                                        Pode provocar reações alérgicas na pele


PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa e acessórios
(cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc) contamnados e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“aspirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.




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                                  INTOXICAÇÕES POR FOLPETE
                                      Informações Médicas

Grupo toxicológico           Dicarboximida
Classe toxicológica          CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de absorção             Oral, inalatória e dérmica
Toxicocinética               Após administração oral, folpete é metabolizado formando os compostos
                             tritiocarbamato, tiofosgene e ftalimida. O produto ftalimida por sua vez é
                             hidrolisado a ácido ftálico e amônia.
                             Estudos têm mostrado que folpete reage com grupos tióis como a cisteína e
                             glutationa.
                             A eliminação ocorre predominantemente por via renal.
Toxicodinâmica               O mecanismo de toxicidade é desconhecido. Foi demonstrado que ele reage
                             com tióis celulares para produzir tiofosgene, um composto potente e
                             instável. O composto formado atua em nível celular através da interação
                             com enzimas sulfidril-, amino- ou hidroxil-, produzindo efeitos tóxicos.
                             Os camundongos eliminaram mais rapidamente e uma maior fração do
                             material radiomarcado do trato gastrintestinal do que os ratos. O tempo de
                             trânsito no trato gastrintestinal (do estômago ao ceco) foi de 2 horas nos
                             camundongos e de 4 a 6 horas nos ratos, sendo nos camundongos
                             observada também maior taxa de esvaziamento gástrico (dose de 50 ppm).

                             Biotransformação: Ratos: Duas horas após a última administração de
                             Folpete o ácido dissulfônico foi o principal metabólito detectado no
                             duodeno, estando também presentes o tiofosgeno conjugado com glutationa
                             e a tiazolidina. Na amostra de 4 horas, o ácido dissulfônico ainda estava
                             presente, entretanto, o metabólito tiazolidina não foi mais detectado.
                             Camundongos: Os metabólitos detectados foram os mesmos observados
                             em ratos, porém a tiazolidina permaneceu por mais tempo nas amostras do
                             trato gastrintestinal, indicando que em camundongos a conjugação com
                             glutationa é a principal forma de detoxificação do metabólito ativo do folpete
                             (tiofosgeno). Nos camundongos foi detectada menor quantidade de material
                             na forma inalterada, quando comparado com os ratos.

                             Distribuição: Em ambas as espécies foi detectado 1 a 3% de material
                             radiomarcado nos tecidos do trato gastrintestinal. Na dose de 5000 ppm a
                             maior parte do folpet na forma inalterada foi detectada no ceco de
                             camundongos e no estômago de ratos.

                             Excreção: A excreção urinária (24 h) foi de 41,8% (dose 50 ppm) e de 51,5%
                             (dose 5000 ppm) em ratos e de 59,1% (dose de 50 ppm) e de 44,3% (dose
                             5000 ppm) em camundongos. Excreção biliar foi de 2% em ratos e < 0,1%
                             em camundongos. A excreção fecal demonstrou que, na maior dose, os
                             camundongos excretaram cerca de 5 vezes mais do que os ratos. O ácido
                             dissulfônico foi o principal metabólito detectado na urina de ratos, enquanto
                             a tiazolidina foi o metabólito predominante na urina de camundongos (dose
                             5000 ppm). Isso indica novamente a necessidade da utilização da glutationa
                             para eliminação do folpete em camundongos.

Sintomas e sinais clínicos   Folpet apresenta baixa toxicidade aguda, sendo mais importante a sua
                             toxicidade ocular e para as vias aéreas.
                             Exposição dérmica: pode causar irritação, sensibilização vê dermatite de
                             contato.
                             O contato com os olhos pode causar irritação ocular.
                             A exposição inalatória pode provocar sintomas de irritação das vias aéreas e
                             exacerbação de asma.
Diagnóstico                  O diagnóstico é baseado na confirmação da exposição e ocorrência de
                             dermatite e/ou conjuntivite
Tratamento                   Tratamento geral: as medidas gerais devem estar orientadas à
                             estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e do "status mental",
                             a efetividade da respiração e circulação, manutenção de vias aéreas
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patentes e adequada oxigenação, remoção da fonte de exposição ao
produto com a descontaminação do paciente, administração de antídotos,
medidas para aumentar a eliminação do tóxico do organismo, medidas
sintomáticas e de manutenção.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer      via    endovenosa.     Atenção    especial     para    parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na
hipotensão severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avaliar estado
de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente.
Sucção de secreções orais se necessário. lntubação e ventilação conforme
necessário, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
comprometimento neurológico.
Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
tecidual. Se intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar
assistida.
Medidas de descontaminação:
Exposição oral: Tratamento de suporte vital, monitorização cardíaca e
respiratória. Controlar convulsões anteriormente a qualquer método de
descontaminação gastrintestinal. A lavagem gástrica deve ser indicada se a
dose ingerida for acima de 40 mg/Kg de ingrediente ativo (adulto), seguido
de carvão ativado.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora).
Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em
decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou
alteração de consciência em pacientes não-intubados; pacientes com risco
de hemorragia (alterações prévias de coagulação) ou perfuração
gastrintestinal; e ingestão de quantidade não significativa do produto.
Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a sua
absorção sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 h).
Dose: administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 ml de
água/30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a
50 g (ou 0,5 a 1,0 g/Kg) em crianças de 1 a 12 anos e 10 a 25g (ou 0,5 a 1,0
g/Kg) em crianças com menos de 1 ano.
Contraindicações: pacientes neurologicamente comprometidos e com as
vias aéreas desprotegidas, perfuração do trato gastrintestinal e quando o
carvão ativado pode aumentar o risco de aspiração.
Na presença de vômito, pode ser administrado através de um tubo
orogástrico ou tubo nasogástrico. Nos casos moderados a severos, a
administração repetida de carvão
ativado a cada 2-4 horas pode ser benéfica na tentativa de diminuir a
absorção e a circulação entero-hepática, mas o uso de formulações
contendo sorbitol (um catártico) deve ser evitada após a primeira dose.
- Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses desse composto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente
de lado para evitar
que aspire resíduos.
ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente,
vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos.
Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da
lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início
da descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência.
Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área
exposta, não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água
abundante e sabão por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos de
agrotóxicos da pele e cabelo. Muitos agrotóxicos são corrosivos e irritantes e
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                               causam processo inflamatório local que pode se intensificar com a
                               exposição ao sol. Podem ocorrer queimaduras químicas. Tratamento dos
                               sintomas de acordo com as manifestações clínicas.
                               Exposição inalatória: Remover o paciente para um local arejado e fornecer
                               adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
                               derivados de petróleo e outras substâncias, como surfactantes, agravando a
                               irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar
                               pneumonite e pneumonia química. Administrar oxigênio, corticoides,
                               broncodilatadores, antagonistas H1, antibioticoterapia conforme indicação
                               clínica.
                               Antídoto: não há antídoto específico conhecido para a substância.


                               CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
                               EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
                               produto; e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
                               (Ambu) para realizar o procedimento.
                                A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a
                                adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas
                                e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações               A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                               aspiração, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do
                               nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para
                               evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações         Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
químicas
ATENÇÃO                        Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico
                               e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede
                               Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                               (RENACIAT/ANVISA/MS).
                               As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                               Agravos de Notificação Compulsória.
                               Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                               Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                               Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:

Efeitos agudos para Animais de Laboratório:
DL50 oral em ratos: >2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não disponível
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Foi observado eritema e edema nas avaliações d e24, 48 e 72
horas. Foi notado descamação de pele na avaliação de 7 dias.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Foi observado opacidade inflamação da íris e irritação da
conjuntiva, os quais foram reversíveis em todos os animais aos 7 dias.
Sensibilização cutânea em cobaias: Pode provocar reações alérgicas na pele..
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.


EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS:
O folpete é rapidamente degradado no sangue, em temperatura fisiológica, com t ½ de 4,9 segundos. Isso
indica que no caso de exposição oral, é improvável que o folpete permaneça tempo suficiente para atingir
alvos sistêmicos como o fígado, útero e testículos. No caso de uma exposição dérmica, considerando baixa
absorção, o folpete seria eliminado em menos de 35 segundos. Em altas doses, animais de laboratório
exibem hipotermia, irritabilidade, anorexia, diminuição dos reflexos, oligúria e posteriormente glicosúria e
hematúria.


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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
- ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- ( ) Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (Classe II).
- (X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
- ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite
    a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
    água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
    (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
    de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
    animais e vegetação suscetível a danos.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
-   Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
-   O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
    outros materiais.
-   A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
-   O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
-   Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
-   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
-   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
    recolhimento de produtos vazados.
-   Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
    Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
-   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
-   Isole e sinalize a área contaminada.
-   Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A - Telefone da empresa:
    0800-400-7070.
-   Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
    óculos protetores e máscara com filtros).
-   Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
    ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
     - Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
        pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá
        mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua
        devolução e destinação final.



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    -  Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
       material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
       registrante conforme indicado acima.
    - Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
       órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
       adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
       da quantidade do produto envolvido.
-   Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor
    do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:


EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esva-
ziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
   vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
   boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, dire-
   cionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as emba-
lagens cheias.

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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separada-
mente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com o lacre, o qual deverá ser
adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

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Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens padronizadas -
Modelo ABNT) devidamente identificado e com o lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua evolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contami-
nação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos ambientais competentes.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL
Não há restrições.
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