FlyControl
Simbiose Biociencias S.A.
Inseticida Microbiológico
Beauveria bassiana (Produto Microbiológico) (47.5 g/L)
Informações
Número de Registro
30320
Marca Comercial
FlyControl
Formulação
OD - Dispersão de Óleo
Ingrediente Ativo
Beauveria bassiana (Produto Microbiológico) (47.5 g/L)
Titular de Registro
Simbiose Biociencias S.A.
Classe
Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Anthonomus grandis
Bicudo
Todas as culturas
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Todas as culturas
Dalbulus maidis
cigarrinha-do-milho
Todas as culturas
Dichelops melacanthus
Percevejo-Barriga-Verde
Todas as culturas
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Todas as culturas
Frankliniella schultzei
Tripes
Todas as culturas
Hypothenemus hampei
Broca do café
Todas as culturas
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Conteúdo da Bula
FlyControl
Bula
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 30320
COMPOSIÇÃO:
Beauveria bassiana, Simbi BB 15 (2 x 109 UFC/mL) ................................................................... 47,5 g/L (4,75% m/v)
Outros Ingredientes .............................................................................................................. 902,5 g/L (90,25% m/v)
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida microbiológico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Dispersão de Óleo (OD)
TITULAR DO REGISTRO, FABRICANTE, FORMULADOR E MANIPULADOR: SIMBIOSE BIOCIENCIAS S/A
Rodovia BR 158, km 206 – Bairro Santa Helena, Distrito Industrial - Cruz Alta/RS.
CEP: 98045-075, Caixa Postal: 820. CNPJ: 08.879.643/0001-69. Telefone: (54) 3199-0200.
SAC + 55 (54) 3199-0200 sac@simbiose-agro.com.br
ACESSE NOSSOS CANAIS: simbiose-agro.com.br/nossos-canais/
Número de registro do estabelecimento/Estado: SEAPA/RS no 89/11
FABRICANTE E FORMULADOR:
BIOMA INDÚSTRIA COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO LTDA.
Estrada Rural Adão Roik, 1636, área rural. Fazenda Rio Grande/PR.
CEP: 83835-899. Telefone: (41) 3627-9071. CNPJ: 14 833.690/0001-74
Número de registro do estabelecimento/Estado: ADAPAR/PR: 1007678
Nº. do lote ou partida:
Data de fabricação:
Data de vencimento: VIDE EMBALAGEM
Temperatura de armazenamento
recomendada:
PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO
(conforme previsto no Art. 36 da Portaria Conjunta SDA/MAPA-IBAMA-ANVISA Nº1, DE 10 DE ABRIL DE 2023)
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS.
Produto indicado para o controle de Dalbulus maidis (cigarrinha-do-milho), Bemisia tabaci (mosca-branca),
Euschistus heros (percevejo-marrom), Dichelops melacanthus (Diceraeus melacanthus) (percevejo barriga-
verde) e Hypothenemus hampei (broca do café), Frankliniella schultzei (tripes), Anthonomus grandis (bicudo-
do-algodoeiro), Tetranychus urticae (ácaro-rajado), em qualquer cultura que ocorram.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE IV – PRODUTO POUCO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.
Cor da faixa: azul
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA - MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURA, ALVO, DOSE E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
ALVO BIOLÓGICO DOSE NÚMERO DE ÉPOCA E
CULTURA (Nome comum) (p.c./ha) APLICAÇÃO INTERVALO
Nome científico DE APLICAÇÃO
Iniciar as aplicações quando da
(cigarrinha- do-milho) 0,1 a 0,5 L/ha 4 aplicações incidência de 01 inseto/ planta.
Dalbulus maidis
Realizar as aplicações com intervalo
de 7 dias.
1ª aplicação quando da
incidência de 01 inseto/planta;
2ª aplicação, 14 dias após a
(mosca-branca) 0,1 a 0,5 L/ha 4 aplicações primeira;
Bemisia tabaci 3ª aplicação, 14 dias após a
Em todas as
culturas com segunda;
ocorrência do 4ª aplicação, 14 dias após a terceira.
alvo biológico
(Percevejo-marrom) 1ª aplicação quando da incidência
Euschistus heros de 02 insetos/m²;
0,2 a 0,35 L/ha 4 aplicações 2ª aplicação, 7 dias após a primeira;
3ª aplicação, 7 dias após a segunda;
4ª aplicação 7 dias após a terceira.
(Percevejo barriga- verde)
Dichelops melacanthus
(Diceraeus melacanthus)
1ª aplicação: início da floração;
2ª aplicação: 45 dias após a
(Broca do café) 0,2 a 0,3 L/ha 4 aplicações primeira;
Hypothenemus hampei 3ª aplicação: 30 dias após a
segunda;
4ª aplicação: 30 dias após a terceira.
(Tripes)
Frankliniella schultzei 100 a 250 mL/ha 1ª Aplicação quando da incidência;
4 aplicações
2ª aplicação 7 dias após a primeira;
3ª aplicação 7 dias após a segunda;
e a 4ª aplicação 7 dias após a
terceira.
(Bicudo-do-algodoeiro) 250 a 400 ml/ha 4 aplicações 1ª Aplicação quando da incidência;
Anthonomus grandis 2ª aplicação 7 dias após a primeira;
3ª aplicação 7 dias após a segunda;
e a 4ª aplicação 7 dias após a
terceira.
1ª a aplicação no início da
identificação da presença da
(Ácaro-rajado) 0,25 a 0,5 L/ha 4 aplicações praga; 2ª aplicação, 7 dias
Tetranychus urticae após a primeira; 3a a
aplicação, 7 dias após a
segunda; 4a a aplicação 7
dias após a terceira.
p.c.: produto comercial
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MODO DE APLICAÇÃO:
Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) e Bemisia tabaci (mosca-branca)
Preparo da calda: Agitar vigorosamente o frasco antes da utilização do produto. Realizar pré- mistura do produto
com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o
volume de calda desejado, sempre sob agitação. Utilizar 200 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em
constante e vigorosa agitação durante toda a aplicação do produto.
Euschistus heros (Percevejo-marrom) e Dichelops melacanthus (Diceraeus melacanthus) (Percevejo barriga-verde)
Frankliniella schultzei (Tripes) Anthonomus grandis (Bicudo-do-algodoeiro) Tetranychus urticae (ácaro-rajado)
Preparo da calda: Agitar vigorosamente o frasco antes da utilização do produto. Realizar pré- mistura do produto
com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o
volume de calda desejado, sempre sob agitação. Utilizar 150 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em
constante e vigorosa agitação durante toda a aplicação do produto.
Hypothenemus hampei (Broca do café)
Preparo da calda: Agitar vigorosamente o frasco antes da utilização do produto: Realizar a pré-mistura do produto
com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o
volume de calda desejado, sempre sob agitação. Utilizar 400 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em
constante e vigorosa agitação durante a aplicação do produto.
Modo e equipamentos de aplicação: O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo, podendo ser
aplicado com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado).
Recomendações de uso:
-Realizar a limpeza do pulverizador após utilização.
-Iniciar a aplicação logo após o preparo da calda.
-Preparar somente o volume de calda a ser usado no dia.
-Não deixar o produto parado no tanque por mais de 2 horas.
-Sempre que deixar o produto parado no tanque fazer vigorosa agitação antes de voltar a utilizar.
-É recomendado que o produto seja aplicado em solo com ótima umidade e temperatura adequada para implantação
da cultura.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente
ativo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 24 horas para reentrada na lavoura ou após a
secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
LIMITAÇÕES DE USO:
-Não é recomendada a aplicação conjunta do produto com fungicidas químicos ou biológicos.
-Não fazer aplicação com umidade relativa do ar menor que 70%.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE;
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
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RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS;
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES REFERENTES Á COMPATIBILIDADE COM OUTROS PRODUTOS:
Não é recomendada a mistura, devido à falta de informações em condições de campo, sobre a interação entre o fungo
e outros agrotóxicos.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido o desenvolvimento de
resistência. O comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas – IRAC-BR – recomenda as seguintes estratégias
de manejo de resistência a inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil dos mesmos:
-Qualquer produto para controle de insetos da mesma classe ou modo de ação, não deve ser utilizado em gerações
consecutivas da mesma praga.
-Utilizar somente as dosagens recomendadas na bula.
-Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI.
-Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico etc.) dentro do Manejo
Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e apropriado.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou privada,
recomenda-se que estes programas sejam implementados.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS;
PRODUTO POTENCIALMENTE SENSIBILIZANTE;
INDIVÍDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE IMUNOSSUPRESSÃO NÃO DEVEM
MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO;
PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO NÃO DEVEM
MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO;
PESSOAS QUE TENHAM REALIZADO CIRURGIAS OCULARES COMO TRABECULECTOMIA, IRIDECTOMIA,
IMPLANTE DE VÁLVULA DE AHMED OU PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO DEVEM MANIPULAR OU
APLICAR O PRODUTO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
-Produto para uso exclusivamente agrícola.
-Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
-Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
-Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão hidrorrepelente, botas de borracha, viseira facial e luvas de borracha.
-Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
-Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
-Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
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-Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
-Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.
-Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
-Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; viseira facial
e luvas de borracha.
-Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
-Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
-Em qualquer modo de aplicação, o aplicador deve evitar entrar na névoa do produto.
-Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita).
-Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; viseira facial,
touca árabe e luvas de borracha.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
-Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
-Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes da secagem da calda utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, na
temperatura determinada pelo fabricante, longe do alcance de crianças e animais.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: viseira, touca
árabe, botas, macacão e luvas.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas
e avental impermeável.
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas, luvas de borracha e botas de borracha.
ATENÇÃO - PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE
PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula do
produto.
INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer.
OLHOS: Não foi classificado. Devido à ausência e/ou reversão dos sinais de irritação ocular, o teste foi finalizado em
72h para todos os animais. Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelomenos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho.
PELE: O produto é Irritante e não sensibilizante para a pele. Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a
pele com muita água corrente e sabão neutro.
INALAÇÃO: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
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INTOXICAÇÃO POR Beauveria bassiana
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Nome comercial FlyControl
Nome científico Beauveria bassiana, Simbi BB 15
Classe toxicológica Categoria 5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Mecanismos de toxicidade/patogenicidade Não é esperado efeito toxigênico, em mamíferos, porexposição ao
Beauveria bassiana, contudo se o produto atingir os olhos pode
ocasionar ceratite. Também existem relatos, em literatura médica,
de Beauveria bassiana causar infecção oportunista em indivíduos
imunossuprimidos.
Efeitos Registrado em literatura para B. Na literatura consultada B. bassiana é descrito como um raro
bassiana patógeno de vertebrados, mas há registros de casos de infecção
pulmonar e alveolite alérgica em pessoas imunossuprimidas que
podem ser susceptíveis a este fungo. Apesar de não apresentar
uma ameaça como potencial causador de doenças infecciosas em
humanos, B. bassiana é um fungo
que pode apresentar efeito alergênico e foi relacionado com a
ocorrência de ceratite. Os dados consultados na literatura se
referem à espécie e não ao isolado como ingrediente ativo deste
produto comercial.
Sintomas e sinais clínicos Não houve observações de sinais clínicos evidentesde toxicidade
ou patogenicidade nas exposições dérmica, ocular e respiratória.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e
pela ocorrência de possível quadro clínico compatível.
O tratamento deve ser de suporte devido aos sintomas. O
Tratamento tratamento para o caso de infecção fúngica deve ser feito com
antimicóticos sistêmicos, conforme definido em protocolos clínicos
específicos para infecção fúngica. O tratamento é sintomático. Não
há antidoto específico. O tratamento para o caso de infecção
fúngica deve ser feito com antimicóticos, conforme definido em
protocolos definidos. Deve haver monitoramento de possíveis
reações de hipersensibilidade. Medidas de suporte devem ser
adotadas, se necessárias.
- Exposição Oral – não há registros de reações associadas ao
fungo. O tratamento é sintomático e inclui o monitoramento para
desenvolvimento de possíveis reações de hipersensibilidade.
- Exposição Inalatória – O tratamento inclui o monitoramento para
o desenvolvimento de possíveis reações de hipersensibilidade.
Caso seja verificada alguma sintomatologia do trato respiratório, o
paciente deve ter monitoramento e receber auxílio para ventilação,
se necessário.
- Exposição Ocular – Irrigue com água corrente ousalina a 0,9%
por pelo menos 15 minutos. Assegure que não haja partículas
remanescentes na conjuntiva. Avalie para a ocorrência de
alterações na conjuntiva e córnea. Encaminhar para um
oftalmologista, se necessário.
- Exposição Dérmica – Lave a pele exposta com água e sabão.
Monitore para possíveis reações de sensibilização.
2501
Contraindicação A indução do vômito é contraindicada em razão do risco
potencial de aspiração.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para
notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de
Atenção Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT -
ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação
(SINAN/MS)
Telefone de emergência da empresa: (54) 3199-0200
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Não foram observados efeitos tóxicos, infectividade e patogenicidade nos estudos toxicológicos agudos nos animais
testados.
DL50 Oral: estudo não realizado em função de não ter sido considerado tóxico no estudo de toxicidade/
patogenicidade oral aguda para ratos.
DL50 Dérmica: > 2000 mg/kg pc.
CL50 Inalatória: estudo não foi realizado em função de não ter sido considerado tóxico no estudo de
patogenicidade/pulmonar aguda para ratos.
Irritação dérmica: classificado como irritante.
Irritação ocular: não foi classificado. Devido à ausência e/ou reversão dos sinais de irritação ocular, o teste foi
finalizado em 72h para todos os animais.
Sensibilização cutânea: Não sensibilizante para a pele.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I )
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
(X) POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE IV)
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação
da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
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- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa. Simbiose Biociencias S/A, telefone de emergência
(54) 3199-0200.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque
em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para
evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
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tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato
de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
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A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA
E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone
indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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