Holder 500 SC
Crystal Agro Ltda
Acaricida/Fungicida
fluazinam (fenilpiridinilamina) (500 g/L)

Informações

Número de Registro
13122
Marca Comercial
Holder 500 SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
fluazinam (fenilpiridinilamina) (500 g/L)
Titular de Registro
Crystal Agro Ltda
Classe
Acaricida/Fungicida
Modo de Ação
Contato
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Batata
Rhizoctonia solani
Crosta-preta; Damping-off; Tombamento
Batata
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Batata
Spongospora subterranea
Sarna pulverulenta
Batata
Streptomyces scabies
Sarna comum
Cana-de-açúcar
Thielaviopsis paradoxa
Podridão-abacaxi.
Feijão
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Girassol
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-branca; Podridão-de-Sclerotinia
Maçã
Panonychus ulmi
Ácaro-da-macieira; Ácaro-vermelho-europeu
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Morango
Mycosphaerella fragariae
Mancha-de-Mycosphaerella; Mancha-foliar
Pessego
Monilinia fructicola
Podridão-parda
Soja
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia

Conteúdo da Bula

                                    Bula Holder 500 SC – Revisada em 20.12.2024




                                                                  HOLDER 500 SC
                         Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 13122

COMPOSIÇÃO:
3-chloro-N-(3-chloro-5-trifluoromethyl-2-pyridil)-α,α,α – trifluoro-2,6-dinitro-p-toluidine (FLUAZINAM) ...... 500,00 g/L (50,0% m/v)
Outros Ingredientes.....................................................................................................................................750,00 g/L (75,0 % m/v)

                       GRUPO                                                         C5                                                  FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida e Acaricida de contato
GRUPO QUÍMICO: fenilpiridinilamina
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*)
CRYSTAL AGRO LTDA. – Avenida Cristóvão Colombo, 2834/801, Porto Alegre, RS, CEP 90560-002 – Fone: (51) 3325-
0578 Fax: (51) 3343-5295 – CNPJ: 10.277.403/0001-36. Número de registro do estabelecimento no Estado: 1912/08 –
SEAPA/RS
(*) IMPORTADOR (PRODUTO FORMULADO)

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
● FLUAZINAM TÉCNICO CRYSTAL - Registro MAPA nº TC05120
CROPNOSYS INDIA PVT. LTD. - Plot No. 5303, Phase IV, GIDC Estate, Vapi-396 195, Gujarat, Índia
● FLUAZINAM TÉCNICO BAILLY. - Registro MAPA nº 41519
TAIZHOU BAILLY CHEMICAL CO., LTD - Zhonggang Road, Taixing Economic Development Zone, Taixing City 225404,
Jiangsu - China.
● FLUAZINAM TÉCNICO CRYSTAL II – Registro MAPA nº TC11423
JIANGSU CORECHEM CO., LTD. – 18, Shilian Avenue, 223000 Huaian City, Jiangsu, China.

FORMULADORES:
● HEMANI INDUSTRIES LIMITED - Plot No 3207/A & B, 3208/1 & 2, 3202/A-1, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar-393 002,
District Bharuch,Gujarat, Índia. ● BARATH RASAYAN LIMITED - UNITED -I 2KM Stone, Madina-Mokhra, Road Village Mokhra,
Dist Rohtak – Índia. ● CROPNOSYS INDIA Pvt Ltd - Plot NO 5303 Phase IV, GIDC, Vapi District Valsad -396195 Gujarat – Índia.
● JT Grosvenor Ltd - Lees Mill Lane, Linthwaite Huddersfield, West Yorkshire, HD7 5QE, UK. ● JIANGSU FLAG CHEMICAL
INDUSTRY CO., LTD. – No. 309, Changfenghe Road, Nanjing Chemical Industrial Park, Nanjing, China. ● JIANGYIN SULI
CHEMICAL CO. LTD. - Nº 7 Runhua Road, Ligang Town Jiangyin City, Jiangsu Province 214444, P.R. China. ● NINGBO
SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD. – nº 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang
Province, 315040, China. ● LAOTING YOLOO BIO-TECHNOLOGY CO. LTD. – No. A-3 Tianjin Road, Laoting Economic
Development Zone, Hebei Province, China. ● JIANGSU CORECHEM CO. LTD. – 18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu,
China. ● RAMMAM AGRO INDUSTRIES PVT. LTD. – Plot No. 7830/2, Near Dhiraj Can GIDC, Ankleswar, District Bharuch
Gujarat India, Pin: 393002. ● AGROMOL BIOTECH CO. LTD. – East side, Middle section of Binhe Road, Shanxian County
Chemical Industry Park, Xieji Town, Shanxian County, Reze City, Shandong Province, China. ● ZHEJIANG RAYFULL
CHEMICALS CO., LTD. – No. 6, Yangguang 5th Road, Duodao District Jingmen City Hubei Province, P.R. China.

MANIPULADOR:
● NORTOX S.A. – Rodovia Melo Peixoto (BR 369), km 197, Arapongas – PR – CEP 86706-430 - CNPJ: 75.263.400/0001-
99 – Registro no órgão estadual: 000466 – ADAPAR/PR.


                                               No do lote ou partida :
                                                Data de fabricação :                            VIDE EMBALAGEM
                                               Data de vencimento :

    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
          É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                                         É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

       CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
     CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – MUITO PERIGOSO AO MEIO
                                            AMBIENTE
                                                                 Bula Holder 500 SC – Revisada em 20.12.2024


INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
HOLDER 500 SC trata-se de um fungicida - acaricida a ser utilizado em pulverização nas culturas de
batata, feijão, girassol, maçã, morango, pêssego, soja e tomate; no tratamento de solo em pulverização
no sulco de plantio na cultura da batata; e no tratamento dos toletes, por imersão ou em aplicação sobre
os toletes no sulco de plantio, na cultura de cana-de-açúcar.

CULTURAS/DOSES/PRAGAS CONTROLADAS:

                                                                   Volume de Calda
                     Alvo Biológico                                                             Número
                                                                        (L/ha)
  Cultura                                       Doses (L/ha)                                       de
                      Nome comum
                                                                  Terrestre        Aérea       Aplicações
                     Nome científico
              Pinta-Preta (Alternaria solani)      1 L/ha        500 a 1000       30 a 50            4
                Requeima (Phytophthora            0,4 a 0,6
                                                                 500 a 1000       30 a 50            4
                        infestans)                  L/ha
                Rizoctoniose (Rhizoctonia
                                                   3 L/ha        500 a 1000       30 a 50            1
                          solani)
   Batata        Mofo-branco (Sclerotinia
                                                1 a 1,5 L/ha     500 a 1000       30 a 50            2
                       sclerotiorum)
                    Sarna pulverulenta
                                                   3 L/ha        500 a 1000       30 a 50            2
               (Spongospora subterrânea)
              Sarna comum (Streptomyces
                                                   3 L/ha        500 a 1000       30 a 50            4
                         scabies)
 Cana-de-            Podridão-abacaxi            1,25 a 2,5
                                                                  75 a 150                           1
  açúcar         (Thielaviopsis paradoxa)           L/ha
                 Mofo-branco (Sclerotinia
   Feijão                                       1 a 1,5 L/ha    1000 a 1500       30 a 50            3
                       sclerotiorum)
              Podridão-branca (Sclerotinia
  Girassol                                      1 a 1,5 L/há      300 a 600       30 a 50            3
                       sclerotiorum)
                Ácaro-vermelho-europeu          100 mL/100
                                                                1000 a 2000       30 a 50            4
                    (Panonychus ulmi)             L água
   Maçã
                                                100 mL/100
               Sarna (Venturia inaequalis)                      1000 a 2000       30 a 50            4
                                                  L água
               Mancha-de-Mycosphaerella         100 mL/100
 Morango                                                            1000          30 a 50            4
               (Mycosphaerella fragariae)         L água
                Podridão-parda (Monilinia       100 mL/100
 Pêssego                                                            1000          30 a 50            3
                       fructicola)                L água
                 Mofo-branco (Sclerotinia
    Soja                                        0,75 a 1 L/ha     200 a 500       30 a 50            3
                      sclerotiorum)
                                                100 mL/100
              Pinta-preta (Alternaria solani)                    500 a 1000       30 a 50            4
                                                  L água
                 Requeima (Phytophthora         100 mL/100
  Tomate                                                         500 a 1000       30 a 50            4
                        infestans)                L água
                 Mofo-branco (Sclerotinia
                                                0,8 a 1 L/ha     500 a 1000       30 a 50            4
                      sclerotiorum)

NÚMERO, ÉPOCAS OU INTERVALOS DE APLICAÇÕES:
                Alvo Biológico
 Cultura         Nome comum                            Época de Aplicação
                Nome científico
             Pinta-Preta (Alternaria Iniciar a aplicação previamente, quando as condições
                     solani)         climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da
           Requeima (Phytophthora    doença, e repetir a cada 7 dias. Realizar no máximo 4
                   infestans)        aplicações do produto durante o ciclo da cultura
           Rizoctoniose (Rhizoctonia
                     solani)         Aplicar dose única de 3,0 L/ha no sulco durante o plantio,
  Batata
              Sarna pulverulenta     ou aplicar dose parcelada usando 2,0 L/ha no plantio, mais
          (Spongospora subterrânea)  1,0 L/ha redirecionando ao colo da planta antes da
                 Sarna comum         operação de amontoa.
            (Streptomyces scabies)
            Mofo-branco (Sclerotinia Realizar a 1° aplicação dos 30 aos 40 dias após a
                  sclerotiorum)      germinação e repetir uma ou duas aplicações a cada 7 a
                                                                    Bula Holder 500 SC – Revisada em 20.12.2024


                                                10 dias. Utilizar o produto em no máximo 4 aplicações
                                                durante ciclo da cultura.
                                                Aplicar sobre os toletes, no interior do sulco de plantio.
                                                Utilizar a maior dose em períodos desfavoráveis á
                                                emergência da cana-de-açúcar.
 Cana-de-           Podridão-abacaxi                                          Ou
  açúcar         (Thielaviopsis paradoxa)       Utilizar a dose de 0,25% v/v (125 g de i.a./100 L de calda)
                                                para tratamento de toletes em instalação de viveiro de
                                                mudas. Imergir os toletes em calda contendo HOLDER a
                                                0,25%, antes do plantio.
                                                Aplicar logo no início do florescimento. Fazer mais uma ou
                                                duas aplicações a cada 7 a 10 dias. No caso de
                 Mofo-branco (Sclerotinia
   Feijão                                       fungigação, utilizar a velocidade do pivô a 100%. Realizar
                      sclerotiorum)
                                                no máximo 3 aplicações do produto durante o ciclo da
                                                cultura.
                                                Iniciar as aplicações no início do florescimento. Realizar
               Podridão-branca (Sclerotinia
  Girassol                                      mais duas aplicações com intervalo de 10 dias. Realizar no
                      sclerotiorum)
                                                máximo 3 aplicações do produto durante o ciclo da cultura.
                                                Iniciar no estágio C (pontas verdes), e repetir a cada 7 dias.
                 Ácaro-vermelho-europeu
                                                Realizar no máximo 4 aplicações do produto durante a
                   (Panonychus ulmi)
                                                safra.
   Maçã                                         Aplicar quando houver 5 formas móveis por folha,
                                                repetindo a aplicação quando a infestação atingir estes
               Sarna (Venturia inaequalis)
                                                níveis. Realizar no máximo 4 aplicações do produto
                                                durante a safra.
                                                Iniciar logo aos primeiros sintomas e repetir a cada 7 dias.
               Mancha-de-Mycosphaerella
 Morango                                        Realizar no máximo 4 aplicações do produto durante o
               (Mycosphaerella fragariae)
                                                ciclo da cultura.
                                                Aplicar no início do florescimento e repetir a cada 7 dias.
                Podridão-parda (Monilinia
 Pêssego                                        Realizar no máximo 3 aplicações do produto durante a
                       fructicola)
                                                safra.
                                                Iniciar as aplicações no estádio R1. Realizar mais uma ou
                                                duas aplicações em intervalos de 10 a 14 dias, de acordo
                 Mofo-branco (Sclerotinia       com o índice de infecção. Em áreas de maior infecção
    Soja
                      sclerotiorum)             realizar 3 aplicações de 1,0 L/ha em intervalo de 10 dias.
                                                Utilizar o produto em no máximo 3 aplicações durante o
                                                ciclo da cultura.
                Requeima (Phytophthora          Iniciar a aplicação preventivamente, quando as condições
                      infestans)                climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da
                                                doença, e repetir a cada 7 dias. Realizar no máximo 4
              Pinta-preta (Alternaria solani)
  Tomate                                        aplicações do produto durante o ciclo da cultura.
                                                Iniciar as aplicações no início do aparecimento da doença,
                 Mofo-branco (Sclerotinia
                                                e repetir a cada 7 dias. Realizar no máximo 4 aplicações
                      sclerotiorum)
                                                do produto durante o ciclo da cultura.

MODO DE APLICAÇÃO:
BATATA:
- Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual. Realizar as aplicações em área total, cobrindo toda
a planta, com intervalo de sete dias.
- Pulverizador tratorizado ou costal manual: Usar bicos de pulverização de jato cônico e volume de
calda de 500 a 1000 litros por hectare.
- Quando for realizar a aplicação no sulco de plantio, deve-se aplicar o produto com equipamentos
apropriados acoplados a plantadeira, visando obter um volume de calda suficiente para uma boa
cobertura dos tubérculos e também de parte do sulco. No caso de plantio manual, este tipo de aplicação
poderá ser realizada desde que seja feita após os tubérculos serem colocados no sulco de plantio e
antes do enterrio. A aplicação dirigida ao colo da planta deverá ser realizada com pulverizador
tratorizado ou costal manual com bicos laterais direcionados para esta região.

CANA-DE-AÇUCAR:
 - Utilizar pulverizador tratorizado. Realizar a aplicação sobre os toletes, no interior do sulco de plantio,
cobrindo as partes cortadas do tolete. Usar volume de calda de 75 a
                                                                  Bula Holder 500 SC – Revisada em 20.12.2024


150 litros por hectare. O tratamento dos toletes também poderá ser realizado através da imersão em
calda contendo 250 ml de HOLDER 500 SC para cada 100 litros de água (0,25%), antes do plantio.

FEIJÃO:
- Utilizar pulverizador tratorizado, pulverizador costal manual ou sistema de irrigação – Pivô central.
Aplicar o produto em área total, cobrindo toda a planta. Realizar duas ou três aplicações do produto
iniciando no florescimento, com intervalos de sete a dez dias.
- Pulverizador tratorizado ou costal manual: Usar bicos de pulverização de jato cônico, e volume de
calda de 1000 a 1500 litros por hectare.
- Fungigação (via pivô central): A aplicação através do sistema de irrigação deve ser realizada
calibrando-se o equipamento injetor que poderá ser por injeção por uma bomba diafragma; por sucção
da água; ou através de um injetor na coluna central do pivô. Deve-se tomar todas as medidas de
segurança, utilizando-se válvulas de registro, para que o produto não possa retornar ao manancial
aquático, em caso de uma parada do equipamento de irrigação. A velocidade do pivô central deverá
ser de 100 %.

GIRASSOL:
- Utilizar pulverizador tratorizado ou aeronaves agrícolas. Aplicar o produto em área total, cobrindo toda
a planta. Realizar três aplicações do produto iniciando no florescimento, com intervalos de dez dias.
- Pulverizador tratorizado: Usar bicos de pulverização de jato cônico e volume de calda de 300 a 600
litros por hectare.
- Aeronaves agrícolas: Usar bicos apropriados para este tipo de aplicação, como exemplo D6 a D12 e
disco “Core” inferior a 45, com volume de calda de 30 a 50 litros por hectare. Não usar este tipo de
aplicação com vento superior a 10 km/h, temperatura superior a 27°C e umidade relativa inferior a 60%.

MAÇÃ:
- Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos de pulverização de jato cônico.
Sarna: Aplicar a cada sete dias, usando volume de calda de 1000 a 2000 litros por hectare.
Ácaros: Aplicar quando houver 5 formas móveis por folha, repetindo a aplicação quando a infestação
atingir estes níveis, usando volume de calda de 1000 a 2000 litros por hectare.

MORANGO E PÊSSEGO:
- Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos de pulverização de jato cônico. Realizar
as aplicações com intervalos de sete dias. Usar volume de calda de 1000 litros por hectare.

SOJA
- Utilizar pulverizador tratorizado ou aeronaves agrícolas. Realizar as aplicações em área total, cobrindo
toda a planta, com intervalos de dez a quatorze dias.
- Pulverizador tratorizado: Usar bicos de pulverização de jato cônico e volume de calda de 200 a 500
litros por hectare.
- Aeronaves agrícolas: Usar bicos apropriados para este tipo de aplicação, como exemplo D6 a D12 e
disco “Core” inferior a 45, com volume de calda de 30 a 50 litros por hectare. Não usar este tipo de
aplicação com vento superior a 10 km/h, temperatura superior a 27°C e umidade relativa inferior a 60%.

TOMATE
- Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos de pulverização de jato cônico. Realizar
as aplicações em área total, cobrindo toda a planta, com intervalos de sete dias. Usar volume de calda
de 500 a 1000 litros por hectare.

* O sistema de agitação, do produto no tanque de pulverização, deve ser mantido em funcionamento
durante toda a aplicação. Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro
Agrônomo.
* Quando a aplicação for realizada por aeronaves agrícolas, evitar que na área a ser tratada, haja a
circulação de trabalhadores ou outras pessoas que não estiverem envolvidas com o manuseio do
equipamento agrícola. Após aplicação, caso haja necessidade de reentrar nas áreas tratadas, observar
o intervalo de reentrada e os equipamentos de proteção indicados.

INTERVALOS DE SEGURANÇA:
Batata:...............................14 dias
Cana-de-açúcar:................(1)
Feijão:................................28 dias
Girassol:.............................21 dias
Maçã:.................................14 dias
                                                                               Bula Holder 500 SC – Revisada em 20.12.2024


Morango:.............................3 dias
Pêssego:.............................7 dias
Soja:..................................28 dias
Tomate:...............................3 dias
(1)   Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.




INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivamente agrícola.
• Utilizar apenas as doses recomendadas.
• Desde que sejam mantidas as recomendações de uso não ocorre fitotoxicidade nas culturas para
   as quais o produto é recomendado.
• Todo equipamento usado para aplicar o produto deve ser descontaminado antes de outro uso.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de
exposição aos agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o
uso de EPI’s específicos descritos nas orientações para preparação da calda, durante a aplicação, após
a aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento aos primeiros socorros.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Equipamentos terrestres: Pulverizador tratorizado.
Bicos: para aplicação com barras de pulverização, utilizar bicos de jato cônico (bico cônico) ou de jato
piano (bico leque) simples ou duplo. Todos os bicos de uma barra deverão se manter à mesma altura
em relação ao topo da planta.
Pressão: 50-100 psi (equipamentos tratorizados).
Diâmetro e densidade de gotas: 110 a 500 μ com um mínimo de 40 gotas/cm2.
Faixa de deposição: Utilizar distância entre os bicos na barra de aplicação de forma que permita maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou excesso.
Aeronaves agrícolas: Usar bicos apropriados para este tipo de aplicação, como exemplo D6 a D12 e
disco "Core" inferior a 45, com volume de calda de 30 a 50 litros por hectare. Não usar este tipo de
aplicação com vento superior a 10 km/h, temperatura superior a 27°C e umidade relativa inferior a 60%.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE;
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente -
IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O produto fungicida HOLDER 500 SC é um fungicida acaricida sistêmico do grupo químico
fenilpiridinilamina, composto por fluazinam, que apresenta mecanismo desacoplador de fosforilação
oxidativa pertencente ao Grupo C5 segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas). O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o
controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de
doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.
                                                              Bula Holder 500 SC – Revisada em 20.12.2024




Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do GRUPO C5 para o controle do
    mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
    tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
    disponíveis etc.;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
    regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
    fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                              C5                            FUNGICIDA

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação
de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e
outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
 − Produto para uso exclusivamente agrícola.
 − O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
 − Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
 − Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
 − Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
   recomendados.
 − Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
   válvulas com a boca.
 − Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
   útil fora da especificação. Siga as recomendações recomendadas pelo fabricante.
 − Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
   de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional
   habilitado.
 − Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
   primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
 − Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
   longe do alcance de crianças e de animais.
 − Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
   ordem: EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do
   punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; avental impermeável, botas de
   borracha; máscara com filtro de carvão ativado cobrindo nariz e boca, óculos de segurança com
   proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
 − Seguir as recomendações do fabricante do equipamento de Proteção Indivdual (EPI) com relação
   à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

 PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas
   compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
   avental impermeável, botas de borracha; máscara com filtro combinado classe P2 ou P3 cobrindo
   nariz e boca, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
   (EPI) recomendados.
                                                                     Bula Holder 500 SC – Revisada em 20.12.2024


−   Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
−   Recomendaçoes adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
    aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 − Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
 − Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita)
 − Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entre na área em que estiver
   sendo aplicado o produto.
 − Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
   pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
−   Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas
   compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
   avental impermeável, botas de borracha; máscara com filtro combinado classe P2 ou P3 cobrindo
   nariz e boca, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇOES APÓS APLICAÇÃO DO PRODUTO:
   − Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
     os avisos até o final do período de reentrada.
   − Evite ao máximo possível contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
     com o produto ates do térmico do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
     Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
   − Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
     tratadas logo após a aplicação.
   − Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita)
   − Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
     vestidas para evitar contaminação.
   − Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   − Lave as roupas e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
     família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis.
   − Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
   − Não reutilizar a embalagem vazia.
   − No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de
     algodão hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
     pernas das calças por cima das botas; avental impermeável, botas de borracha; máscara com
     filtro de carvão ativado cobrindo nariz e boca, óculos de segurança com proteção lateral, touca
     árabe e luvas de nitrila.
   − Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
     ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
   − A manutenção e limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
     protegida.

                                                                Pode ser nocivo se ingerido
                                       ATENÇÃO                  Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                                Pode ser nocivo se inalado



PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite a água de
lavagem entre um olho e outro. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa contaminada e acessórios contaminados e lave a pele com muita água
corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
                                                                        Bula Holder 500 SC – Revisada em 20.12.2024


Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.




                                       INFORMAÇÕES MÉDICAS
                                - INTOXICAÇÕES POR HOLDER 500 SC -
                                                                     Bula Holder 500 SC – Revisada em 20.12.2024


Grupo químico              Fenilpiridinilamina
Classe toxicológica         CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO.
Vias de exposição          Oral, dérmica, ocular e inalatória.
Toxicocinética             Após administração oral em ratos, o Fluazinan foi pouco absorvido pelo trato
                           gastrointestinal (33-40%) sendo escretato principalmente através das fezes (>89%),
                           e em menor proporção através da urina (<4%). O total do Fluazinam recuperado na
                           bile é (25-34) % da dose administrada, o que indica importante circulação
                           enterohepática. Numerosos metabólitos estiveram presentes na bile. Fluazinam foi
                           quase completamente metabolizado por hidroxilação seguido por conjugação. As
                           concentrações residuais nos tecidos, apesar de baixas, foram principalmente
                           observadas no fígado, tecido adiposo e rins.
Mecanismos            de   O mecanismo de toxicidade em humanos não é conhecido. Age nos fungos afetando
toxicidade                 a produção de energia; é debilmente lipofílico com forte atividade desacopladora
                           mitocondrial in vitro.
Sintomas e sinais          Exposição aguda:
clínicos                   Em humanos foram descritos:
                           Dérmicos: Irritação dérmica, dermatite de contato (prurido, exantema papular
                           doloroso, vesículas, bolhas) e sensibilização dérmica (especialmente após repetida
                           exposição em trabalhadores).
                           Respiratórios: Asma
                           Oculares: Muito irritante
                           Exposição crônica: O órqão-alvo em estudos em animais foi o fígado. Há evidência
                           sugestiva de carcinogenicidade em animais, entretanto, não há estudos
                           epidemiológicos em humanos.Precauções devem ser tomadas tendo em vista os
                           efeitos fetotóxicos observados em animais.
Diagnóstico                O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
                           compatível. • Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação
                           aguda, trate o paciente imediatamente.
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Tratamento   Antídoto: não há antídoto específico.
             Tratamento: as medidas gerais devem estar orientadas à remoção da fonte de
             exposição ao produto, descontaminação do paciente, proteção das vias
             respiratórias, para evitar aspiração de conteúdo gástrico, tratamento sintomático e
             de suporte. Deve ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas
             contaminadas. O tratamento é o de substâncias tóxicas em geral.
             Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto:
             •Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção
             sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão. Em geral não atua com
             metais ácidos.
             1. Dose: Administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 ml de água /
             30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos / adolescentes, 25 a 50 g em
             crianças (1 a 12 anos) e 1 g / kg em crianças com menos de 1 ano. É mais efetivo
             quando administrado
             dentro de uma hora após a ingestão do agrotóxico;
             2. O carvão ativado não deve ser administrado a pacientes que ingeriram ácidos ou
             bases fortes. O benefício do carvão ativado também não é comprovado em
             pacientes que ingeriram substâncias irritantes, onde ele pode obscurecer os
             achados endoscópicos,
             nos casos em que o procedimento é necessário.
             •Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário, dependendo da
             quantidade ingerida, tempo de ingestão e circunstância específica.
             1. Considere após ingestão de uma quantidade de agrotóxico potencialmente
             perigosa à vida, caso possa ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro
             de 1 hora). Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
             aspiração em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por
             intubação endotraqueal. Controlar as convulsões antes.
             2. Contra-indicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível
             diminuído de consciência em pacientes não-intubados; após ingestão de compostos
             corrosivos; hidrocarbonetos (elevado potencial de aspiração); pacientes com risco
             de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
             significativa. Não provocar vômito, entretanto é possível que o mesmo ocorra
             espontaneamente não devendo ser evitado, deitar o paciente de lado para evitar
             que aspire resíduos. ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma pessoa
             inconsciente.
             • Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas permeáveis,
             se necessário através de intubação oro-traqueal, aspirar secreções e administrar
             oxigênio. Atenção especial para fraqueza de musculatura respiratória, parada
             respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida e PEEP
             se necessário. Manter temperatura corporal. Tratar
             pneumonite e coma. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), eletrólitos,
             uréia, creatinina,
             ECG, radiografia de tórax, etc.
             • Hipotensão: infundir (10-20) ml/kg de líquido isotônico. Se a hipotensão persistir:
             Dopamina (5- 20 μg/kg/min) ou Norepinefrina (adulto: começar infusão de 0,5-1
             μg/min; crianças: começar com
             0,1 μg/kg/min). Tratar acidose metabólica severa com Bicarbonato de sódio e
             incrementar a ventilação minuto em pacientes intubados.
             • Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV: Diazepam (adultos = 5-10 mg;
             crianças = 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10-15 minutos) ou Lorazepam (adultos:
             2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg).
             Considerar Fenobarbital ou Propofol na recorrência das convulsões em >5 anos.
             • Hemodiálise: pode ser requerido em caso de intoxicação grave, insuficiência renal
             e acidose grave.
             • Manter internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
             Irritação: Observe os pacientes que ingeriram a substância quanto a possibilidade
             de desenvolvimento de irritação ou queimadura gastrintestinal ou esofágica. Se
             estiverem presentes sinais ou sintomas de irritação ou queimadura esofágica,
             considere a endoscopia para determinar a extensão do dano.
             Exposição Inalatória - Se ocorrer tosse ou dispnéia avalie quanto a irritação,
             bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário.
             Exposição Ocular- Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água ou
             salina ao 0,9%, à temperatura ambiente, por pelo menos 15 minutos. Se a irritação,
             dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
             o especialista.
             Exposição Dérmica - Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com
             abundante água e sabão. Encaminhar o paciente para o especialista caso a irritação
             ou dor persistirem.
             CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
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                         • EVITAR aplicar respiração boca-boca em caso de ingestão do produto; usar
                         equipamento de reanimação manual (Ambú).
                         • Usar equipamentos de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e
                         inalatório com o produto.
 Contra-indicações       A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração e de
                         pneumonite química.
 Efeitos sinérgicos      Não se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos, sinérgicos e/ou
                         potencializadores relacionados ao produto.
                          Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                          tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
 ATENÇÃO                  Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As
                          intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
                          de Notificação Compulsória. Notifique ao sistema de informação de agravos de
                          notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância
                          Sanitária (Notivisa).
                         Telefone de Emergência da empresa: (51) 3325-0578




Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide item Toxicocinética no quadro acima. Não é conhecido o mecanismo de ação em humanos. Nos
insetos atua inibindo a síntese de quitina, que o ser humano não possui.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:

Efeitos Agudos:
• DL50 oral em ratos: > 2.000 mg/kg
• DL50 dérmica em ratos > 4.000 mg/kg
• CL50 inalatória (ratos machos e fêmeas): > 0,387 mg/L (4h). Não determinado nas condições do
   teste.
• Irritação Dérmica: A substância-teste aplicada na pele dos coelhos produziu eritema e edema. Todos
   os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura de 72 horas.
• Irritação Ocular: A substância teste aplicada no olho dos coelhos produziu vermelhidão. Todos os
   sinais de irritação retornaram ao normal em 24 horas.
• Sensibilização cutânea: não sensibilizante.
• Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico.

Efeitos crônicos:
O órgão-alvo primário é o fígado (incremento do peso, lesões micro e macroscópicas após
administração oral, dérmica ou inalatória em camundongos, ratos e cães. Não há indicação de efeitos
neurológicos pelo próprio Fluazinam, mas por uma impureza-5 que foi responsável pela vacuolização
da matéria branca no cérebro e na medula espinal cervical. Não há evidências de genotoxicidade,
entretanto, o Fluazinam causou incremento na incidência de tumores hepatocelulares (adenomas,
carcinomas e combinação de adenomas/carcinomas) em estudos crônicos em camundongos, não
dose-resposta. Em ratos machos houve incremento na incidência de tumores tireóideos foliculares. Na
presença de mínima toxicidade materna, incremento na incidência de fenda palatina/facial e outras
deformidades nos fetos (ratos). Estudos em coelhos não demonstraram toxicidade do Fluazinam em
até duas gerações.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:

- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e peixes)
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
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- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa Crystal Agro Ltda. -Telefone da empresa:
(51) 3342-1300
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e iden�ficado devidamente. O produto derramado não deverá ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores (INFORMAR O TIPO DE EXTINTOR RECOMENDADO PARA
CONTROLE DE INCÊNDIO ENVOLVENDO O PRODUTO. EX.: DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA,
DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC.), ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

    LAVAGEM DA EMBALAGEM:
    Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar u�lizando os mesmos EPI’s –
    Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

    Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
                                                               Bula Holder 500 SC – Revisada em 20.12.2024


    Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o
    seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
    - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
    posição vertical durante 30 segundos;
    - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
    - Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
    - Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
    - Faça esta operação três vezes;
    - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

    Lavagem sob Pressão:
    Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
    procedimentos:
    - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
    - Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
    - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
    - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
    - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

    Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
    procedimentos:
    - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
    sobre a boca do tanque de pulverização, em posição ver�cal, durante 30 segundos;
    - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
    direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
    - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
    - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

    ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
    Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser
    armazenada com a tampa, em caixa cole�va, quando existente, separadamente das embalagens
    não lavadas.
    O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
    local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
    guardadas as embalagens cheias.

    DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

    No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
    tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
    fiscal, emitida no ato da compra.
    Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
    prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
    prazo de validade.
    O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
    mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

    TRANSPORTE
    As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
    rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
                                                              Bula Holder 500 SC – Revisada em 20.12.2024




TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis

Uso restrito para o alvo Spongospora subterranea na cultura da batata, no estado do PARANÁ.

TELEFONE DE EMERGÊNCIA: (51) 3342-1300
                                

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