Flex
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Herbicida
fomesafem (éter difenílico) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
838590
Marca Comercial
Flex
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
fomesafem (éter difenílico) (250 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação não sistêmica
Classe Toxicológica
Categoria 2 Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Algodão
Physalis angulata
balão-rajado; balãozinho (3); joá-de-capote (3)
Feijão
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Feijão
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Feijão
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Feijão
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Feijão
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Feijão
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Feijão
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Feijão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Feijão
Coronopus didymus
mastruz (2); mastruço (3); mentrusto (2)
Feijão
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Feijão
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Feijão
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Feijão
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Feijão
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Feijão
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Feijão
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Feijão
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Feijão
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Feijão
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Feijão
Solanum americanum
erva-de-bicho (1); erva-moura; maria-pretinha
Feijão
Spermacoce alata
erva-de-lagarto (1); erva-quente (1); perpetua-do-mato (1)
Soja
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Soja
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Soja
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Soja
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Amaranthus palmeri
Soja
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Coronopus didymus
mastruz (2); mastruço (3); mentrusto (2)
Soja
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Soja
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Soja
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Soja
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Soja
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Soja
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Soja
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Soja
Solanum americanum
erva-de-bicho (1); erva-moura; maria-pretinha
Soja
Spermacoce alata
erva-de-lagarto (1); erva-quente (1); perpetua-do-mato (1)
Conteúdo da Bula
FLEX
Bula completa - 24.04.2025
<Logomarca do produto>
®
FLEX
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 00838590
COMPOSIÇÃO:
5-(2-chloro-α,α,α-trifluoro-p-tolyloxy)-N-methyl sulfonyl-2-nitrobenzamide
(FOMESAFEM) ......................................................................................................... 250 g/L (25,0% m/v)
Outros Ingredientes ................................................................................................ 870 g/L (87,0% m/v)
GRUPO E HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO (*)
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE AÇÃO NÃO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: ÉTER DIFENÍLICO (FOMESAFEM)
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO SOLÚVEL (SL)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11° e 13° andares, –
Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
FOMESAFEN TÉCNICO SYN - REGISTRO MAPA nº 09006:
Jiangsu Changqing Agrochemical Co., Ltd. – No. 8, Sanjiang Road, Jiangdu Economy
Development Zone, Yangzhou Jiangsu China 225215.
Jiangsu Changqing Agrochemical Nantong Co., Ltd. - No. 3, Haibin Road, Chemical Industrial Zone,
Open Coastal Economic Zone, Rudong County, Nantong City, Jiangsu – China.
FOMESAFEN TÉCNICO LNH - REGISTRO MAPA n° 45819:
Jiangsu Lianhe Chemical Technology Co., Ltd. - Chenjiagang Chemical Park, Chenjiagang, Xiangshui,
224631 Jiangsu, China.
FOMESAFEM TÉCNICO PROVENTIS – REGISTRO MAPA n° 9716:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - Nº 9, Weijiu Rd, Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological
Development Area - Zhejiang 312369 – China.
FOMESAFEN TÉCNICO LOVELAND – REGISTRO MAPA n° 4719:
QINGDAO HANSEN BIOLOGIC SCIENCE CO., LTD. - N°210 Shenzhen South Road, Laixi 266600
Qingdao, Shandong, China.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5, Bairro
Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na
SAA/CDA/SP sob nº 453.
Fersol Indústria e Comércio Ltda - Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5 – Mairinque/ - SP –
CNPJ: 47.226.493/0001 46 - Cadastro na SAA/CDA/SP nº 031.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-
170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001 30 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 008.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito Industrial III
- CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG – CNPJ: 23.361.306/0001-79 –
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FLEX
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Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. – Av. Roberto Simonsen, 1459 -
Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta Agro S.A. de C.V. - Eje 130 # 125, Zona Industrial, San Luis Potosí, CP 78395, S.L.P.,
México.
Syngenta S.A – Carretera Via Mamonal km 6 – Cartagena – Colômbia.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS - CEP: 95860-000 – CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR - CEP: 86031-
610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Chemotecnica S.A. - Pbro. Juan G. González y Aragón 207, Carlos Spegazzini, Pcia. Buenos Aires, B
1812EIE, Argentina.
Syngenta Crop Protection, LLC. - Omaha Plant, 4111 Gibson Road, Omaha, Nebraska 68107.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme previsto no
Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 2 - PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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FLEX
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INSTRUÇÕES DE USO:
FLEX é um herbicida seletivo, indicado para o controle das plantas infestantes de folhas largas,
em pré-emergência para a cultura do algodão (Gossypium hirsutum), e pós- emergência para
as culturas de feijão (Phaseolus vulgaris) e soja (Glycine max).
Para um bom controle das plantas infestantes, deve-se observar a espécie e o estádio de
crescimento, conforme o quadro a seguir:
ESTÁGIO
NOME NOME DOSE NÚMERO DE VOLUME
CULTURAS DE
COMUM CIENTÍFICO (L pc*/ha) APLICAÇÕES DE CALDA
CRESCIMENTO
Caruru Amaranthus deflexus 1
Aplicação em
ALGODÃO 1,5 L/ha (pré-
pré-emergência
Joá-de-capote Physalis angulata emergência)
Carrapicho rasteiro Acanthospermum australe
Amendoim bravo Euphorbia heterophylla
Corda de viola Ipomoea aristolochiaefolia de 2 a 4 folhas 1,0 L/ha*
Ipomoea purpurea (5 cm)
Poaia branca Richardia brasiliensis
Trapoeraba Commelina benghalensis
Caruru roxo Amaranthus hybridus
Carrapicho de carneiro Acanthospermum hispidum
Erva quente/ Spermacoce alata
Poaia do campo
Serralha Emilia sonchifolia
Joá de capote Nicandra physaloides 100-300
FEIJÃO
L/ha
Joá / Maria Preta Solanum americanum 1 (aplicação
(pós- terrestre)
Caruru Amaranthus deflexus de 4 folhas (5
emergente)
Amaranthus viridis cm)
0,9 - 1,0 L/ha*
a
20 – 40
Bidens pilosa 6 folhas (8 cm)
L/ha
Picão-preto (aplicação
Galinsoga parviflora aérea
Picão branco /
Fazendeiro
Portulaca oleracea
Beldoegra
Raphanus raphanistrum
Nabo
Ageratum conyzoides
Mentrasto
Mentruz Lepidium virginicum 2 a 6 folhas
Falso mentruz Coronopus didymus 4 a 10 folhas
Carrapicho rasteiro Acanthospermum australe
Amendoim bravo Euphorbia heterophylla 1,0 L/ha*
Corda de viola Ipomoea aristolochiaefolia de 2 a 4 folhas
Ipomoea purpurea (5 cm)
Poaia branca Richardia brasiliensis
Trapoeraba Commelina benghalensis
Caruru roxo Amaranthus hybridus
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FLEX
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ESTÁGIO
NOME NOME DOSE NÚMERO DE VOLUME
CULTURAS DE
COMUM CIENTÍFICO (L pc*/ha) APLICAÇÕES DE CALDA
CRESCIMENTO
0,5 – 1,0*
Caruru Amaranthus palmeri de 2 a 4 folhas
L/ha
Carrapicho de carneiro Acanthospermum hispidum
Erva quente/ Spermacoce alata
Poaia do campo
Serralha Emilia sonchifolia
1
Joá de capote Nicandra physaloides (pós- 100 - 300
emergente) L/ha
SOJA Joá / Maria Preta Solanum americanum (aplicação
de 4 folhas (5
terrestre)
cm) 0,9 - 1,0 L/ha*
Caruru Amaranthus deflexus a
Amaranthus viridis 6 folhas (8 cm)
20 – 40
Picão-preto Bidens pilosa L/ha
(aplicação
Picão branco / Galinsoga parviflora aérea)
Fazendeiro
Beldoegra Portulaca oleracea
Nabo Raphanus raphanistrum
Mentrasto Ageratum conyzoides
Mentruz Lepidium virginicum 2 a 6 folhas
1,0 L/ha*
Falso mentruz Coronopus didymus 4 a 10 folhas
Observação: Melhores resultados são obtidos, quando aplicado sobre ervas com tamanhos menores.
* 0,9 L de produto comercial equivale a 225 g ia/ha.
1,0 L de produto comercial/ha equivale a 250 g ia/ha.
(1)
As menores doses são indicadas para plantas daninhas em estádios menores de desenvolvimento;
* Utilizar espalhante adesivo não-iônico.
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FLEX
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ESTÁDIO DE APLICAÇÃO:
Os melhores resultados de controle são obtidos quando FLEX é aplicado sobre plantas daninhas
em pleno desenvolvimento vegetativo e quando aplicado sobre ervas com tamanhos menores,
que não estejam sofrendo efeito de estresse hídrico, sob boas condições de umidade do solo e
umidade relativa do ar, tanto antes quanto após a aplicação.
NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Pós emergente: Para a cultura da soja e do feijão deverá ser feita uma única aplicação, o que
geralmente ocorre entre 20 a 30 dias após a emergência da cultura.
Pré emergente: Para a cultura do algodão é recomendado uma única aplicação em pré-
emergência da cultura e das plantas daninhas.
MODO DE APLICAÇÃO:
FLEX deve ser aplicado em área total, com a utilização de pulverizadores terrestres
convencionais (costal ou tratorizado) ou na modalidade de aplicação aérea.
FLEX deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas
registradas. A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas)
é fundamental para o sucesso de controle das plantas daninhas, independente do equipamento
utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de
desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é
conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser
utilizado.
Aplicação terrestre: utilizar volume de calda de 100 - 300 litros por hectare e pontas de
pulverização tipo leque que proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as
folhas das plantas daninhas. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a
cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costais
(manuais ou motorizados) ou tratorizados. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou
jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano
volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20
gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão
de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado,
variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e
ventos de 3 a 10 km/hora.
Orientações específicas para redução de deriva:
O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo,
devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais.
NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer
com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou
pastagens.
NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes.
NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas em
bula.
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FLEX
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NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras plantas,
onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do solo ou por
infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.
Aplicação aérea: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura
foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa,
etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade
relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não
aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária quanto à
segurança na faixa de aplicação:
a) As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500 metros de
povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água para abastecimento de
população.
b) Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a 250 metros
no caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais;
c) As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de
sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem
os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos
a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Aplicação via drones agrícolas: O produto FLEX pode ser aplicado através de drones
agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo de
cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente
calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das
plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento,
isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e
ANAC.
A altura de vôo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média
de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de deposição
efetiva varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta
deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados
na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa
de aplicação mínima de 20 L/ha.
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Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação
civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura e
Pecuária (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
MODO DE APLICAÇÃO:
Equipamentos de aplicação:
Pulverização costal:
Utilizar bico leque, da série 80 ou 110, com pressão de 30 a 50 lb/pol2 (206,8 a 344,7 kPa),
aplicando 200 a 300 Litros de calda por hectare. Observar que esteja ocorrendo uma boa
cobertura.
Pulverizador de barra tratorizado:
Utilizar bicos leque da série 80 ou 110, com pressão de 30 a 50 lb/pol2 (206,8 a 344,7 kPa),
aplicando 200 a 300 Litros de calda por hectare. Observar que esteja ocorrendo uma boa
cobertura.
Pulverização aérea:
Utilizar de 30 a 40 litros de calda por hectare. A aplicação poderá ser com avião acoplado de
barra aplicadora ou atomizador rotativo Micronair.
Barra: Pressão de 25 lb/pol2 (172,4 kPa), com bicos cônicos, pontas D6 a D12, providos de
caracóis e placas com orifício (ângulo de 90o).
Usar barra e sistema de bicos “Reglojet” (laranja/marrom) ou bicos cônicos D6-10 com 46
espirais e operar com pressão de 20-35 psi (137,9 a 241,3 kPa). Os bicos “Reglojet” devem
operar na posição vertical.
Micronair: Pressão de 37 lb/pol2 (255,1 kPa), com 4 unidades, com ângulo de pá em 50o,
ajustar adequadamente o regulador da vazão (VRU). A altura do voo é de 2 a 3 m, com barra
de 3 a 4 m, com Micronair e com faixa de deposição de 12 a 15 m.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem
os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
RECOMENDAÇÕES GERAIS: As gotas têm um diâmetro de 250 a 300 m, com 30 a 40
gotas/cm2.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação para adequar a
densidade.
Observações locais devem ser feitas, visando reduzir, ao mínimo, as perdas por deriva e
evaporação.
Atenção: Em todas as formas de aplicação, deve-se usar espalhante adesivo não
iônico/aniônico, na concentração de 0,2% v/v (200 mL para cada 100 Litros de calda). A
aplicação deverá ser feita em área total, quando as diferentes plantas infestantes atingirem o
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estádio de crescimento descrito no quadro de recomendações.
Para a cultura do algodão, com aplicações em pré-emergência, não é necessário adição de
espalhante adesivo.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURAS DIAS
Algodão (1)
Feijão 60 dias
Soja 60 dias
(1) Intervalo de segurança não estabelecido devido à modalidade de emprego, aplicação em pré-
emergência da cultura.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da
ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de
usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com
este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não
terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas
Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de
declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as
culturas.
Obs.: FLEX pode dar uma leve descoloração das folhas da cultura, que desaparece 15 dias
após a aplicação.
Evitar a aplicação do produto em condições de solo excessivamente seco e baixa umidade
relativa do ar.
Observar um intervalo mínimo de 150 dias entre a aplicação do FLEX e o plantio de milho ou
sorgo.
Não utilizar o FLEX em Feijão-corda (Phaseolus vigna).
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
A Syngenta apoia as ações para o uso correto de produtos para garantir que estes tenham vida
longa no controle das plantas infestantes descritas na bula.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E para o controle
do mesmo alvo, quando apropriado;
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas, seguindo as boas práticas
agrícolas;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação
de herbicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
consultados e/ou, informados à Sociedades Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
(SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e
Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO E HERBICIDA
O FLEX é composto por Fomesafem (Difeniléteres), que apresenta mecanismo de ação dos
Inibidores da Protox (Potoporfirinogênio oxidade-PPO), pertencente ao Grupo E, segundo
classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de pragas dentro do programa de Manejo Integrado de
Pragas, quando disponível e apropriado.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos, ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de
proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
PFF2; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
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respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras
pessoas também entre em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção
para produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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Fatal se inalado
Provoca lesões oculares
PERIGO
graves
Pode provocar reações
alérgicas na pele
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PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES CULARES GRAVES. Em caso de
contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a
roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com
muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR FLEX
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Fomesafem: Éter difenílico
Classe
Categoria 2: Produto Altamente Tóxico
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Fomesafem: O fomesafem foi rapidamente absorvido (> 90%) e
excretado após doses de 500 ou 5 mg/kg p.c. administradas por via oral
a ratos. Em geral, o fomesafem foi eliminado entre 24 e 48 horas após
a administração. Cerca de 94% da dose de 500 mg/kg p.c. foi eliminada
dentro de 168 horas. Após 7 dias, a radioatividade residual representou
1,5% da dose administrada. O padrão de excreção e o nível residual
não foram significativamente influenciados pelo sexo dos animais. O
fomesafem foi excretado principalmente pela urina (79,4%) e fezes
(23%). Menos de 1% foi excretado pelo ar expirado. As vias e taxas de
excreção de radioatividade derivadas da dose de 5 mg/kg p.c.
mostraram, no entanto, serem dependentes do sexo para ratos e
camundongos. A excreção a 5 mg/kg p.c./dia foi lenta e se deu na
seguinte ordem: Camundongos > ratos machos > ratos fêmeas. Após
72 horas, 47% da dose em camundongos machos e 26% da dose em
camundongos fêmeas foram encontrados principalmente no fígado.
Além disso, a uma dose de 5 mg/kg p.c./dia em ratos, após 72 horas, os
resíduos hepáticos foram de 30% em machos e apenas 0,5% em
fêmeas. Ratos machos e fêmeas excretaram aproximadamente 34% e
75% da dose administrada pela urina e 55% e 22,9% pelas fezes,
respectivamente. Em ratos canulados, a excreção se deu via biliar,
sendo ligeiramente maior nos machos do que nas fêmeas; o ciclo
entero-hepático ocorreu em ambos os sexos. A metabolização do
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fomesafem mostrou-se limitada. Na maior dose, o fomesafem inalterado
representou 95% da radioatividade excretada e, na menor dose, além
do fomesafem inalterado, foi encontrado o ácido 5- (2-
cloro-α, α, α-trifluoro-4-toliloxi) antranílico (10% da dose).
Toxicodinâmica Fomesafem: Herbicida seletivo inibidor da enzima protoporfirinogênio
oxidase (PROTOX). Com a inibição da PROTOX, o protoporfirinogênio
se acumula rapidamente no citoplasma, onde sofre auto oxidação,
convertendo-se à protoporfirina IX. A protoporfirina IX, fora do seu centro
de reação, e, na presença de luz e oxigênio, produz a forma reativa do
oxigênio (oxigênio singlet), provocando peroxidação dos lipídios da
membrana celular. Lipídeos e proteínas oxidados resultam em perda da
clorofila e carotenoides e no rompimento das membranas. Mecanismo
de ação pouco relevante para humanos, uma vez que o ativo age
especificamente nos cloroplastos, estrutura não existente em células de
mamíferos.
Sintomas e sinais Fomesafem: Não há dados de toxicidade do Fomesafem em
clínicos humanos.
As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos
com animais de experimentação tratados com a formulação à base de
Fomesafem, Flex:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em 5
ratos machos e 5 ratos fêmeas, os animais foram expostos a dose de
2000 mg/kg p.c. da substância teste. Dois ratos machos apresentaram
incontinência urinária no terceiro dia apenas, e não foi observada
mortalidade.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória
realizado em 5 ratos machos e 5 ratos fêmeas, os animais foram
expostos às concentrações de 0,06 mg/L e 0,577 mg/L, sendo
observadas mortalidades na maior concentração testada. Os principais
sinais clínicos observados para os animais expostos foram
anormalidades indicativas de atividade diminuída do sistema nervoso
central, anormalidades respiratórias, sinais de debilidade geral e
piloereção, principalmente na maior concentração testada.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
em 5 ratos machos e 5 ratos fêmeas, não foi observada mortalidade ou
sinais clínicos de toxicidade sistêmica entre os animais expostos a dose
de 4000 mg/kg p.c. da substância teste. Em estudo de irritação cutânea
em coelhos, os animais não apresentaram sinais locais ou clínicos após
a aplicação da substância teste, e o produto foi classificado como não
irritante. O produto foi considerado sensibilizante dérmico em estudo
com cobaias.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
os animais apresentaram os seguintes sinais em 24h, 48h e 72h: Score
médio de 1 em 3/3 animais para opacidade; score médio de 2 em 2/3
animais e score médio de 1 em 1/3 animais para irite;
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score médio de 2 em 2/3 animais e score médio de 1 em 1/3 animais
para vermelhidao da conjuntiva; e score médio de 1 em 1/3 animais, de
0,66 em 1/3 animais e de 0,33 em 1/3 animais para quemose. Todos os
sinais foram reversíveis em sete dias. No estudo o produto foi
considerado como leve irritante ocular.
Exposição crônica: O ingrediente ativo não foi considerado
mutagênico, teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À luz
dos conhecimentos atuais, não é considerado desregulador endócrino
e não interfere com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” a seguir.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e
pela ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
Tratamento o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Intubação e ventilação conforme
necessário, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
comprometimento neurológico. Administrar oxigênio conforme
necessário para manter adequada perfusão tecidual. Se o quadro de
intoxicação for severo, pode ser necessária ventilação pulmonar
assistida.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e
proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do
tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
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Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15
minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto;
utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu)
para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao
intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas,
avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar
com o agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
Contraindicações aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do
conteúdo gástrico.
Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para fomesafem
interações em humanos.
químicas
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
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Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): Entre 0,06 mg/L e 0,577 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em estudo de irritação cutânea em coelhos, os
animais não apresentaram sinais locais ou clínicos após a aplicação e o produto foi classificado
como não irritante.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
os animais apresentaram os seguintes sinais em 24h, 48h e 72h: Score médio de 1 em 3/3
animais para opacidade; score médio de 2 em 2/3 animais e score médio de 1 em 1/3 animais
para irite; score médio de 2 em 2/3 animais e score médio de 1 em 1/3 animais para vermelhidao
da conjuntiva; e score médio de 1 em 1/3 animais, de 0,66 em 1/3 animais e de 0,33 em 1/3
animais para quemose. Todos os sinais foram reversíveis em sete dias. No estudo o produto
foi considerado como leve irritante ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias (Buehler): O produto foi considerado sensibilizante
dérmico em estudo com cobaias.
Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante para
as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Fomesafem: Em estudos de carcinogenicidade em ratos e camundongos, foram observados
sinais de toxicidade, como diminuição do peso corpóreo (ratos machos), aumento do peso do
fígado e alterações histológicas e bioquímicas hepáticas (ratos e camundongos) (NOAEL ratos
e camundongos: 5 e 1 mg/kg/p.c./dia, respectivamente). Em camundongos, houve aumento de
adenomas e carcinomas hepatocelulares induzidos por ativação do receptor alfa ativado por
proliferadores de peroxissomo (PPARα), mecanismo considerado não relevante para seres
humanos. Portanto, é improvável que o fomesafem seja carcinogênico para o homem.
Adicionalmente, não demonstrou efeito mutagênico em ensaios in vitro e in vivo de
mutagenicidade. Em estudo de reprodução de duas gerações em ratos, houve diminuição do
peso corpóreo e alteração na histopatologia hepática da geração parental na dose de 50
mg/kg/p.c./dia. Adicionalmente, nessa mesma dose, observou-se redução significativa no
número de filhotes nascidos vivos (ninhadas F1B) e na taxa de sobrevivência até o 22º dia
(ninhadas F1A e F2A). Nenhum outro parâmetro reprodutivo foi afetado e não houve evidência
de efeitos histopatológicos nos órgãos reprodutivos (NOAEL parental, NOAEL reprodução e
NOAEL prole: 12,5 mg/kg/p.c./dia). Em estudo de toxicidade para o desenvolvimento em ratos,
com base na coloração do pelo ventral, no ganho de peso corpóreo significativamente reduzido
(> 10%) e na perda pós-implantação na dose de 200 mg/kg/p.c./dia, os NOAELs materno e do
desenvolvimento foram estabelecidos em 100 mg/kg/p.c./dia. Em um segundo estudo de
toxicidade para o desenvolvimento em ratos, não se observou toxicidade materna e/ou fetal em
qualquer nível de dose (NOAEL materno e desenvolvimento: 100 mg/kg/p.c./dia). Já no estudo
de toxicidade para o desenvolvimento em coelhos, foi observada mortalidade materna e lesões
estomacais na maior dose de 40 mg/kg/p.c./dia. Não foram observados efeitos nos fetos
(NOAEL materno: 10 mg/kg/p.c./dia;
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NOAEL desenvolvimento: 40 mg/kg/p.c./dia). Os efeitos hepáticos induzidos por proliferação
de peroxissomos podem produzir efeitos toxicológicos significativos no fígado de
camundongos, mas com resposta muito menor ou negligenciável em outras espécies, como
primatas e humanos. Portanto, o fígado não foi considerado órgão-alvo relevante após estudos
de exposições repetidas.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
• Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de
deslocamento no solo, podendo atingir, principalmente, águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes a
atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d'água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
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• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA
• Telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize o Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 OU
PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
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Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem,
por 30 segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem
deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
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Bula completa - 24.04.2025
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses
após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias , até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e
a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
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o registrante pelo telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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