Flasher
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Inseticida
Etiprole (Fenilpirazol) (200 g/L)
Informações
Número de Registro
36224
Marca Comercial
Flasher
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Etiprole (Fenilpirazol) (200 g/L)
Titular de Registro
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Arroz
Oryzophagus oryzae
Bicheira-da-raiz-do-arroz; Gorgulho-aquático-do-arroz
Café
Hypothenemus hampei
Broca-do-café
Cana-de-açúcar
Heterotermes tenuis
Cupins
Cana-de-açúcar
Mahanarva fimbriolata
Cigarrinha-das-raízes; Cigarrinha-vermelha
Cana-de-açúcar
Sphenophorus levis
Bicudo da Cana-de-açucar; Gorgulho-da-cana
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Conteúdo da Bula
2025-03-20
FLASHER
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 36224
COMPOSIÇÃO:
5-amino-1-(2,6-dichloro-a,a,a-trifluoro-p-tolyl)-4-ethylsulfinylpyrazole-3-carbonitrile
(ETIPROLE) ..................................................................................................................... 200 g/L (20,0% m/v)
Sílica Amorfa Sintética................................................................................................. 0,44 g/L (0,044% m/v)
Outros Ingredientes.............................................................................................. 899,56 g/L (89,956 % m/v)
GRUPO 2B INSETICIDA
CONTEÚDO: Vide rótulo
CLASSE: Inseticida de contato e ingestão.
GRUPO QUÍMICO: Etiprole: Fenilpirazol. Sílica Amorfa Sintética: compostos inorgânicos.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC).
TITULAR DO REGISTRO (*):
CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Antônio Amboni, 323, Quadra 03, Lote 06, Parque industrial, São Miguel do Iguaçu, PR.
CEP 85877-000. CNPJ 18.858.234/0001-30.
Registro da empresa no Estado (ADAPAR) certificado nº 004001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ETHIPROLE TÉCNICO ET – Registro MAPA nº TC13123
YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD.
Nº 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone 312369, Shangyu,
Zhejiang, China.
ETIPROLE TÉCNICO CHD’S – Registro MAPA nº TC12923
YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD.
Nº 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone 312369, Shangyu,
Zhejiang, China.
FORMULADOR:
AIMCO PESTICIDES LIMITED. - AIMCO HOUSE, 8th Road, P.B.No. 6822, Santacruz (E), Mumbai 400055, India.
BHARAT RASAYAN LTD. - 620/3 GIDC Estate, Panoli, Ankleshwar, Dist: Bharuch – 394115, Gujarat, Índia.
CHD’S AGROCHEMICALS S.A.I.C. - La Supercarretera km 32,5 - Campo Tacurú, Hernandarias – Paraguai.
HENAN JINPENG CHEMICALS CO., LTD. – West side of Jingwu Road, South side of Weiwu Road, Chemical
Industrial Park, Kaifeng, Henan, China.
MEGHMANI ORGANICS LIMITED - Unit IV, Agro Division, Plot no. 22/1, 22/2, Phase IV, GIDC Industrial
Estate, Panoli-394116, Taluka: Ankaleshwar, District: Bharuch, Gujarat, Índia.
YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD. - No.3, Weiqi Rd. (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology
Development Zone, 312369, Shangyu, Zhejiang, China.
MANIPULADOR:
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Rua Alberto Guizo, 859, Distrito Industrial João Narezzi, Indaiatuba/SP -CEP: 13347-402 -
CNPJ:50.025.469/0001-53
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Cruz Alta, Indaiatuba/SP – CEP: 13348-7908.2. CNPJ:50.025.469/0004-04
N° do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
2025-03-20
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA, E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É
OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no
Art., 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
AGUDO
DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO
MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
INSTRUÇÕES DE USO:
FLASHER é um inseticida de contato e ingestão do grupo químico fenilpirazol recomendado para o controle
das pragas nas culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar (plantios novos e soqueira), café e soja, conforme
especificados abaixo:
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
Doses Volume de Calda Nº máx. de
Cultura Alvo biológico Época e Intervalo
p.c.(*) (L/ha) aplicações
Bicudo-do-algodoeiro: Realizar
o monitoramento
periodicamente, iniciando as
aplicações quando detectados
presença da adultos na área ou
sintomas de ataque. A maior
dose deve ser utilizada em
condições de maior infestação e
em épocas de maior de
ocorrência da praga. Em caso de
reinfestação, reaplicar a partir
de 5 dias de intervalo entre as
Bicudo-do- aplicações. Não aplicar o
algodoeiro 100 – 200 produto com a presença de
0,5 – 1,0 botões florais ou flores. Realizar
Algodão L/ha 3
(Anthonomus L/ha no máximo 3 aplicações por
grandis) ciclo de cultivo, sendo
permitida apenas 1 aplicação
pré-florada (antes da presença
de botões florais) na dose
máxima de 0,9 L/ha. Caso sejam
necessárias mais que três
aplicações, rotacionar ou
alternar com inseticidas de
modo de ação diferentes.
Equipamento de aplicação:
Barra e costal. Recomenda-se
adicionar 0,25% v/v de óleo
mineral ou vegetal.
2025-03-20
Doses Volume de Calda Nº máx. de
Cultura Alvo biológico Época e Intervalo
p.c.(*) (L/ha) aplicações
Bicheira-da-raiz-do-arroz: Em
áreas com histórico da
ocorrência da praga, realizar o
monitoramento e iniciar as
Bicheira-da-raiz- aplicações no início da
infestação, quando for
do arroz 0,125 – constatada a presença dos
Arroz 0,25 L/ha 200 L/ha 1 primeiros adultos, realizando a
(Oryzophagus
aplicação no início da irrigação
oryzae) permanente. Seguir as
recomendações indicadas no
modo de aplicação.
Equipamento de aplicação:
Barra.
Cupins: Aplicação é feita
Cana-de- preventivamente sobre os
Cupins propágulos vegetativos
açúcar 2,0 – 2,5
(Heterotermes 100 L/ha 1 (toletes, gemas, mudas ou
(Plantios L/ha plântulas) colocados no sulco
tenuis) de plantio, antes da operação
novos)
de cobertura.
Cigarrinha-das-raízes: Realizar o
monitoramento
periodicamente e aplicar
quando for observado o nível de
controle recomendado, levando
em consideração as condições
de clima favoráveis para o
desenvolvimento da praga
Cigarrinha-das- (umidade e calor). Utilizar doses
raízes 100 – 200 maiores quando se necessita
um período mais prolongado de
(Mahanarva L/ha proteção em condições de
fimbriolata) maior pressão, ou de acordo
com o histórico de ocorrência
Cana-de- da praga. A aplicação deve
1,5 – 3,0 atingir as ninfas identificadas
açúcar L/ha 1
(Soqueira) pela presença da espuma.
Equipamento de aplicação: Jato
dirigido (Cupins e Cigarrinha-
das-raízes) e Barra (Cigarrinha-
das-raízes).
Bicudo da cana-de-açúcar:
Aplicar o inseticida FLASHER
Bicudo da cana-de- para controle de Sphenophorus
levis no início da brotação da
açúcar 100 – 400 soqueira ou perfilhamento da
(Sphenophorus L/ha cana-de-açúcar. Aplicar em
ambos os lados da linha de
levis) plantas. Realizar aplicação com
volume de calda entre 100 e
400 L/ha.
Broca-do-café: Realizar o
monitoramento e aplicar na
presença dos primeiros adultos
na área, no início da formação
dos grãos e durante o período
Broca-do-café de migração de adultos.
2,0 – 2,5 Reaplicar com intervalo de 30
Café (Hypothenemus L/ha 500 L/ha 2
hampei) dias. Seguir as recomendações
indicadas no modo de
aplicação.
Equipamento de aplicação:
Costal, estacionário e
turboatomizador.
2025-03-20
Doses Volume de Calda Nº máx. de
Cultura Alvo biológico Época e Intervalo
p.c.(*) (L/ha) aplicações
Percevejos: realizar
monitoramento
periodicamente, iniciando as
aplicações após o período de
florescimento no início da
Percevejo-marrom infestação quando forem
(Euschistus heros) encontrados 2 percevejos
grandes (a partir de 3º ínstar).
Em lavouras destinadas a
produção de sementes, aplicar
0,75 – 1,0 150 - 200 quando for encontrado 1
Soja L/ha 2 percevejo grande por
L/ha amostragem. A maior dose
deve ser utilizada em condições
de maior infestação, ou quando
Percevejo verde- houver histórico de ocorrência
da praga. Realizar no máximo 2
pequeno aplicações por ciclo da cultura
(Piezodorus com intervalo de 7 dias. Seguir
guildinii) as recomendações indicadas no
modo de aplicação.
Equipamento de aplicação:
Barra e costal
(*) p.c. = produto comercial.
MODO DE APLICAÇÃO:
O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
PREPARO DA CALDA:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila
ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto; O equipamento de pulverização
a ser utilizado para a aplicação do FLASHER deve estar limpo de resíduos de outro produto. Preencher o
tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do FLASHER,
acrescentar óleo mineral ou vegetal na proporção recomendada em cada cultura, completar a capacidade
do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado
durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo
após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la
vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Aplicação Terrestre:
Utilizar pulverizadores costais (manuais ou motorizados) e tratorizados.
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma
a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo
desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e
nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
2025-03-20
Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas,
adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante
das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão,
devendo esta altura ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma
perfeita cobertura das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro
de gotas médias a grossas.
Equipamento estacionário manual (pistola):
Utilizar pulverizador estacionário munido de pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de
ponta de pulverização hidráulica e calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão
seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição
da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos
uniformes com a barra ou pistola evitando sobreposições, deriva ou concentração de calda em um único
ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.
Jato Dirigido:
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano)
dirigido ao sulco de plantio, sobre os "toletes" de cana-de-açúcar, adotando o espaçamento entre pontas e
altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura dos “toletes”. Certificar-se que a
altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e
calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Procedendo-se a cobertura
imediatamente após aplicação.
Hidropneumáticos (Turboatomizadores):
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semimontado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio
com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo
de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligadas para que não seja feita
a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas
variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por
deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas
para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta. O
equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Condições Meteorológicas:
− Temperatura do ar: abaixo de 30 °C;
− Umidade relativa do ar: acima de 55%;
− Velocidade do vento: média de 3 km/h até 10 km/h;
− Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Recomendações gerais para evitar deriva:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de
rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um
2025-03-20
dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e
temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é
responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para
dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições
meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como
fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de
diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira
imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas
necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e
não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários,
use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das
pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa
deriva.
-O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste
e vazamentos.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com
movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à
altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser
formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser
identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas
podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma
nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica;
enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um
bom movimento vertical de ar.
INTERVALO DE SEGURANÇA: (período que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita)
Cultura Intervalo (Dias)
Algodão 3
Arroz 75
Cana-de-açúcar 180
Café 60
Soja 14
2025-03-20
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado
nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que atinja as plantas daninhas em floração, cercas
vivas ou culturas em floração nas proximidades da área a ser tratada.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter
sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores
estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização
deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta
bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele
o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha
alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a CHDS DO BRASIL antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo),
especialmente para culturas de exportação.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 2B INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O
inseticida FLASHER contém o ingrediente ativo etiprole, pertencente ao grupo 2B (bloqueadores dos
canais de cloro mediados pelo GABA). Para manter a eficácia e longevidade do FLASHER como uma
ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem
prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
2025-03-20
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 2B. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar FLASHER ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de FLASHER podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do FLASHER, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico
Fenilpirazol não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do FLASHER ou outros produtos do Grupo 2B
(Etiprole) quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de
culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros
visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamento ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
2025-03-20
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais;
- Os equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental; máscara mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a dispersão de poeira;
- Caso ocorra contato acidental da pessoal com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe
e luvas de nitrila;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada;
2025-03-20
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de tecido
hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara; e
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
PERIGO Pode ser nocivo em contato com a pele
Pode causar câncer
PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula
e/ou receituário agronômico.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente por pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
2025-03-20
INTOXICAÇÕES POR FLASHER
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Etiprole: Fenilpirazol
GRUPO QUÍMICO
Sílica Amorfa Sintética: Compostos inorgânicos
CLASSE TOXICOLÓGICA CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
VIAS DE EXPOSIÇÃO Oral, dermal, inalatória, e ocular.
Etiprole: Em ratos é rapidamente absorvido (≥ 89% da dose de 5 mg/kg de peso
corpóreo em 24 horas), a concentração máxima no sangue foi medida após 8 horas
depois da administração. Quase todos os resíduos foram metabolizados 168 horas
após a administração oral. Menos de 1% da dose administrada foi observada nos
tecidos indicando o baixo potencial de acumulação. Em ratos o produto é
rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal e transportado para diversos
órgãos e tecidos. A via de eliminação predominante foi fezes, com média de 67%
(machos) e 55% (fêmeas) da dose administrada excretada por essa via em 168 horas
após a dosagem. A excreção urinária correspondeu às médias de 24% e 36% da dose
administrada para machos e fêmeas, respectivamente. Ao final do período de coleta
de 168 horas, a recuperação média global para machos e fêmeas foi de 92% e 94%,
respectivamente.
TOXICOCINÉTICA
Sílica Amorfa Sintética: Não foi observada acumulação de substância de sílica amorfa
sintética nos tecidos após administração oral de sílica amorfa sintética. Em ratos, a sílica
amorfa mostrou um pequeno aumento de sílica no fígado e baço. A análise de excreção
em humanos mostrou que 0,5% da dose aplicada é excretada pela urina. A via dérmica
não é uma via de exposição relevante para exposição sistêmica. Após exposição via
inalatória, a sílica amorfa pode se acumular nos pulmões, as alterações nos pulmões
relacionadas a sílica amorfa são dependentes da dose e caracterizadas por aumento da
infiltração perivascular, macrófagos alveolares e agregações de macrófagos, bem como
hiperplasia de macrófagos tipo II. Consequentemente, foram observadas alterações
reativas nos tecidos linfoides associados aos brônquios bem como nos gânglios linfáticos
regionais. Quaisquer efeitos clínicos ou alterações morfológicas de outros tecidos que
indiquem toxicidade sistémica não estão associados à exposição a sílica amorfa.
Etiprole: Em insetos age interferindo na passagem de íons CI- através dos canais
iônicos associados ao GABA, entretanto, em mamíferos tem baixa toxicidade aguda
pelas vias oral, dérmica e inalatória e o mecanismo exato de toxicidade em humanos
não é conhecido. Estudos toxicológicos sugerem que a administração de etiprole
induz enzimas hepáticas metabolizadoras de drogas mostrando similaridade com a
indução pelo fenobarbital.
MECANISMOS DE
TOXICIDADE Sílica Amorfa Sintética: A inalação de grandes quantidades de sílica pode resultar
em um acúmulo de partículas de sílica nos pulmões. A sílica é citotóxica para os
macrófagos, o que leva a uma interrupção da depuração mecânica da sílica mediada
por macrófagos e um consequente acúmulo de partículas nos pulmões, fenômeno
chamado de sobrecarga de partículas. Em humanos esta sobrecarga não está bem
caracterizada, no entanto, em roedores, pode dar início a uma resposta inflamatória
nos pulmões.
2025-03-20
As informações abaixo foram obtidas através de estudos agudos com animais de
experimentação, tratados com a formulação à base de Etiprole, FLASHER :
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram
expostos à dose de 2000 mg/kg de p.c. da substância-teste. Não foram observados
sinais clínicos ou mortalidade durante o período do estudo.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, os animais
foram expostos à concentração de 2,87 mg/L da substância-teste. Não foram
observados sinais clínicos ou mortalidade durante o período do estudo.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dermal em ratos, os animais
foram expostos à dose de 2000 mg/kg p.c. da substância-teste. Não foram
observados sinais clínicos ou mortalidade durante o período do estudo. Em estudo
de irritação dermal, o item de teste aplicado na pele dos coelhos não apresentou
sinais clínicos de irritação dermal durante o período de avaliação. O produto não foi
considerado sensibilizante dérmico conduzido em cobaias.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular, o item de teste causou hipiremia
SINTOMAS E SINAIS em 3/3 animais, reversível em até 24 horas. Nenhuma lesão ocular adicional ou
CLÍNICOS alteração comportamental foi observada durante o período de avaliação.
Exposição crônica: Vide item “Efeitos crônicos”. Sílica Amorfa Sintética: Os
principais efeitos de toxicidade da sílica estão relacionados à exposição inalatória
repetida, que pode resultar em efeitos aos pulmões (silicose). Em geral, a exposição
única à sílica amorfa não resulta em efeitos tóxicos relevantes. No entanto, em
contato com os olhos, a substância pode causar irritação mecânica.
Exposição cutânea: o contato com a pele, pode causar irritação com ardência e
vermelhidão. Exposição respiratória: a inalação de grandes quantidades de sílica
pode resultar em deposição das partículas nos pulmões, que pode ser assintomática
inicialmente e/ou, em casos mais graves, causar dispneia e tosse.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão. Exposição oral: a ingestão geralmente não resulta em efeitos tóxicos
significativos. Em caso de ingestão de grandes quantidades pode ocorrer irritação
do trato gastrointestinal com náuseas, vômito e diarreia.
Efeitos crônicos: os principais efeitos da exposição inalatória repetida são em
consequência da deposição de partícula de sílica nos pulmões que pode resultar em
dispneia ao esforço e tosse
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
DIAGNÓSTICO quadro clínico compatível, devendo ser feito baseado no exame clínico e
informações disponíveis.
2025-03-20
Não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático, em função do
TRATAMENTO quadro clínico. Medidas terapêuticas imediatas para reduzir ou impedir a absorção,
neutralizar a ação do produto e intensificar sua eliminação.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
CONTRAINDICAÇÕES pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser
evitado.
EFEITOS DAS Etiprole: Não são conhecidos efeitos sinérgicos com outras substâncias. Sílica
INTERAÇÕES QUÍMICAS Amorfa Sintética: Não são conhecidos efeitos sinérgicos com outras substâncias.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT – ANVISA/MS
ATENÇÃO As intoxicações por agrotóxicos estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN/MS) Notifique ao Sistema de Notificação da Vigilância Sanitária.
Telefone de Emergência da empresa: 0800-770-1099
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Mecanismo de Toxicidade no quadro acima.
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral em ratos: >2000 mg/kg.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg kg.
CL50 Inalatória em ratos: Não determinado nas condições de teste. (> 2,87 mg/L de ar em 4h)
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: : Em estudo de irritação dermal, o item de teste aplicado na pele dos
coelhos não apresentou sinais clínicos de irritação dermal durante o período de avaliação.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular, o item de teste causou hipiremia em
3/3 animais, reversível em até 24 horas. Nenhuma lesão ocular adicional ou alteração comportamental foi
observada durante o período de avaliação.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
Etiprole: Estudos conduzidos in vitro e in vivo demonstram que o etiprole não tem potencial genotóxico.
No estudo da toxicidade a longo prazo em camundongos, o principal órgão alvo descrito foi o fígado.
Nos estudos crônicos e subcrônicos realizados com ratos, os principais efeitos foram observados nos
órgãos: fígado e tireoide. O modo de ação pelo qual o etiprole exerce sua ação no fígado e na tireóide
de roedores foi demonstrado em estudos mecanísticos e não é relevante para seres humanos. O etiprole
não apresentou um efeito primário na reprodução e não apresenta potencial teratogênico.
Sílica Amorfa Sintética: Estudos conduzidos in vitro e in vivo demonstram que o a sílica amorfa não tem
potencial genotóxico. Nos estudos subcrônicos realizados com ratos, os principais efeitos foram
observados no pulmão. No final da exposição, foi observada inflamação local relacionada com partículas,
dependente da dose, no pulmão e nos tecidos associados ao pulmão (gânglios linfáticos), acompanhada
por alterações correspondentes do marcador inflamatório no líquido broncoalveolar. As alterações nos
pulmões relacionadas ao item de teste são dependentes da dose e caracterizadas por aumento da
infiltração perivascular, macrófagos alveolares e agregações de macrófagos, bem como hiperplasia de
macrófagos tipo II. Os efeitos in vitro de quatro nanomateriais de SiO2 amorfos coloidais que diferiam
2025-03-20
apenas pelo tamanho de partícula primário (9, 15, 30 e 55 nm) foram analisados usando o ensaio de
macrófagos alveolares (AM) de rato NR8383. Os dados foram comparados aos efeitos de doses únicas
de SiO2 de 15 nm e 55 nm instiladas intratraquealmente em pulmões de ratos. In vitro, todos os quatro
nanomateriais provocaram a liberação de lactato desidrogenase dependente da concentração,
ßglucuronidase e fator de necrose tumoral alfa, e os dois materiais menores também liberaram H2O2 .
Todos os efeitos foram dependentes do tamanho. Como o SiO2 coloidal permaneceu bem disperso em
condições in vitro isentas de soro, as concentrações efetivas de partículas que atingiram as células foram
estimadas utilizando diferentes modelos. Avaliando os efeitos in vitro baseados na concentração efetiva
usando a estrutura de tomada de decisão para o agrupamento e teste de nanomateriais, todos os quatro
nanomateriais foram atribuídos como “ativos”. Esta atribuição e a dependência do tamanho dos efeitos
foram consistentes com os resultados dos estudos de instilação intratraqueal e com os dados disponíveis
de inalação de curto prazo em ratos para SiO2 de 15 nm. A sílica amorfa não apresentou um efeito
primário na reprodução e não apresenta potencial teratogênico.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( X ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente águas subterrâneas;
Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique
o produto no período de maior visitação de abelhas.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamento.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2025-03-20
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações e
outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT.
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS
AGRÍCOLAS LTDA. – Telefone (Horário Comercial): (45) 3565-8500, para maiores informações contate a
empresa AMBIPAR (24 h) 0800-707-7022.
Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas
de borracha; respirador com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila).
Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a empresa
registrante, para que a mesma faça o recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade
do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
2025-03-20
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador;
Faça esta operação três vezes;
Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com
a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
2025-03-20
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser
adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
2025-03-20
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DAS EMBALAGENS VAZIAS OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui
o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não
podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU DO
MUNICÍPIO:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.