Flare
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
difenoconazol (triazol) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
9808
Marca Comercial
Flare
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
difenoconazol (triazol) (250 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Fungicida de ação sitêmica
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Alface
Septoria lactucae
Septoriose
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Amendoim
Sphaceloma arachidis
Verrugose
Banana
Mycosphaerella fijiensis
Sigatoka-negra
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Couve-flor
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria; Mancha-preta
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Mamão
Asperisporium caricae
Sarna; Varíola
Manga
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Manga
Oidium mangiferae
Cinza; Oídio
Pepino
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Plantas Ornamentais
Diplocarpon rosae
Mancha-das-folhas
Plantas Ornamentais
Sphaerotheca pannosa
Oídio
Rosa
Diplocarpon rosae
Mancha-das-folhas
Rosa
Sphaerotheca pannosa
Branco-da-roseira; Oídio
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Uva
Elsinoe ampelina
Antracnose
Uva
Pseudocercospora vitis
Cercospora; Mancha-das-folhas
Uva
Uncinula necator
Oídio
Conteúdo da Bula
FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
Logomarca do produto
FLARE
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 09808
COMPOSIÇÃO:
Cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl 4-
chlorophenyl ether
(DIFENOCONAZOL) ................................................................................. 250 g/L (25% m/v)
Solvent Naphta (petroleum), heavy arom.
(Nafta de Petróleo)..................................................................................................484 g/L
(48,4% m/v)
Outros ingredientes ................................................................................. 750 g/L (75% m/v)
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA
GRUPO QUÍMICO: TRIAZOL (DIFENOCONAZOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)
TITULAR DO REGISTRO:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
SCORE TÉCNICO – Registro MAPA nº 02594:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey - Suíça
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
Youjia Crop Protection Co. Ltd. - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.
DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 0219:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha Chem-Zone,
215600, Zhangjiagang, Jiangsu - China
Jiangsu Chengyang Crop Science Co., Ltd - Nº 83 Guan Qu Nan Lu, Nanjing Chemical
Industry Park 210047 Nanjing, Jiangsu – China
DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA – Registro MAPA n° TC05620:
Tagros Chemicals India Private Limited - A-4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex
Pachayankuppam Cuddalore-607005 Tamilnadu – Índia
DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA n° 14819:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha Chem-Zone,
215600, Zhangjiagang, Jiangsu - China
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Bula Completa – 07.05.2025
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº , km
127,5 , Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 -
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey - Suíça
Arysta Lifescience do Brasil Indústria Química e Agropecuária S.A. - Rod. Sorocaba
Pilar do Sul, km 122 - CEP: 18160-000 - Salto Pirapora/SP – Brasil – CNPJ:
62.182.092/0012-88.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR CEP:
86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen ,
1459 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial
III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no IMA/MG sob
nº 8.764.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP:
18087-170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 8
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
PRODUTO IRRITANTE AOS OLHOS
PRODUTO COMBUSTÍVEL
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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Bula Completa – 07.05.2025
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
INSTRUÇÕES DE USO:
DOENÇAS NÚMERO VOLUME
ÉPOCA E
DE DE
CULTURAS Nome Comum DOSES INTERVALO DE
APLICAÇÃO CALDA
(Nome Científico) APLICAÇÃO
(L/ha)
Iniciar as aplicações
logo no
aparecimento dos
primeiros sintomas
da doença, reaplicar
Aplicação
Septoriose, desde que as
20 mL/100 L terrestre:
ALFACE Mancha-das-folhas 5 condições estejam
de água 200 a
(Septoria lactucae) favoráveis ao
400L/ha
desenvolvimento da
doença.
Intervalo de
aplicação: 7 dias.
Mancha-castanha, Iniciar as aplicações
Cercosporiose com os primeiros
(Cercospora sintomas da doença,
arachidicola) independentemente
do estádio da
Mancha-preta, cultura. Reaplicar
Mancha-foliar Aplicação sempre que houver
(Pseudocercospora terrestre: sintomas de
personata) 100 a reinfecção da
200L/ha doença. Deve-se
AMENDOIM 0,35 L/ha 3 observar e ficar
Aplicação alerta quando as
aérea: condições de
20 a temperatura e
Verrugose
50Lha umidade forem
(Sphaceloma
favoráveis ao
arachidis)
desenvolvimento
das doenças.
Intervalo de
aplicação: 7 dias.
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Bula Completa – 07.05.2025
DOENÇAS NÚMERO VOLUME
ÉPOCA E
DE DE
CULTURAS Nome Comum DOSES INTERVALO DE
APLICAÇÃO CALDA
(Nome Científico) APLICAÇÃO
(L/ha)
Entre os meses de
outubro a maio (nas
condições da região
Centro-Sul) ou,
Mal-de-Sigatoka,
preferencialmente,
Sigatoka-amarela
0,2 L/ha 5 no período de maior
(Mycosphaerella
infecção que vai de
musicola)
dezembro a março.
Aplicação
Intervalo de
terrestre:
aplicação: 30 dias.
500 a
Entre os meses de
1.000L/ha
BANANA outubro a maio (nas
condições da região
Aplicação
Centro-Sul) ou,
aérea: 15
preferencialmente,
L/ha
no período de maior
Sigatoka-negra
infecção que vai de
(Mycosphaerella 0,4 L/ha 5
dezembro a março.
fijiensis)
Intervalo de
aplicação: 14 a 21
dias, dependendo
da pressão da
doença.
Independente do
estádio de
desenvolvimento da
cultura, iniciar as
aplicações
Aplicação preventivamente
terrestre: quando do
200 a aparecimento dos
Pinta-preta, 400L/ha primeiros sinais da
BATATA Pinta-preta-grande 0,3 L/ha 4 doença e reaplicar
(Alternaria solani) Aplicação sempre que houver
aérea: sintomas de
20 a 40 reinfecção da
L/ha doença na cultura.
Intervalo de
aplicação: Depende
da reinfecção da
doença.
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Bula Completa – 07.05.2025
DOENÇAS NÚMERO VOLUME
ÉPOCA E
DE DE
CULTURAS Nome Comum DOSES INTERVALO DE
APLICAÇÃO CALDA
(Nome Científico) APLICAÇÃO
(L/ha)
Iniciar cerca de 50
dias após o
transplantio das
mudas ou cerca de
30 dias após o
plantio de bulbilhos
ou nos primeiros
Mancha-púrpura, Aplicação sintomas da doença.
CEBOLA Crestamento 0,6 L/ha 6 terrestre: Repetir sempre que
(Alternaria porri) 200 a as condições forem
400L/ha favoráveis à
ocorrência da
doença - chuva e
alta temperatura.
Intervalo de
aplicação: 7 dias.
Iniciar as aplicações
Mancha-de- logo no
Aplicação
alternaria, Mancha- aparecimento dos
COUVE- 20 mL/100 L terrestre:
preta 5 primeiros sintomas.
FLOR de água 200 a
(Alternaria
400L/ha
brassicae) Intervalo de
aplicação: 7 dias.
Iniciar as aplicações
logo ao
Ferrugem
aparecimento dos
(Uromyces
primeiros sintomas
appendiculatus)
Aplicação da doença.
terrestre:
FEIJÃO 0,3 L/ha 3
100 a Intervalo de
200L/ha aplicação: 14 a 15
Mancha-angular
dias, sempre que as
(Phaeoisariopsis
condições climáticas
griseola)
estiverem favoráveis
aos patógenos.
Iniciar as aplicações
no início da
Sarna, Aplicação
formação dos frutos.
Varíola 30 mL/100 L terrestre:
MAMÃO 4
(Asperisporium de água 200 a
Intervalo de
caricae) 800L/ha
aplicação: Reaplicar
a cada 7 a 10 dias.
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
DOENÇAS NÚMERO VOLUME
ÉPOCA E
DE DE
CULTURAS Nome Comum DOSES INTERVALO DE
APLICAÇÃO CALDA
(Nome Científico) APLICAÇÃO
(L/ha)
Iniciar as aplicações
logo após o
intumescimento das
Antracnose, gemas florais ou
Podridão- antes da abertura
50 mL/100 L
pendicular das flores,
de água
(Colletotrichum prosseguindo até
gloeosporioides) que os frutinhos
estejam formados.
Aplicação
Utilizar a menor
terrestre:
MANGA 3 dose nas primeiras
500 a
aplicações, visando
1.000L/ha
o controle do Oídio
e, em seguida,
Oídio, continuar com a
20 mL/100 L maior dose, visando
Cinza
de água o controle da
(Oidium mangiferae)
Antracnose.
Intervalo de
aplicação: 14 dias.
Iniciar as aplicações
logo no
aparecimento dos
primeiros sintomas.
Oídio, Aplicação
Míldio-pulverulento 10 mL/100 L terrestre:
PEPINO 5 Intervalo de
(Sphaerotheca de água 200 a
aplicação: 10 dias,
fuliginea) 500L/ha
sempre que
ocorrerem
condições
favoráveis à doença.
Iniciar as aplicações
quando as
Mancha-das-
brotações atingirem
folhas, Mancha- 80 mL/100 L
5 cm de
negra de água Realizar
comprimento.
(Diplocarpon rosae) aplicações,
Produto
conforme a
PLANTAS recomendado para
incidência da 200 a
ORNAMENT plantas ornamentais
doença, 400L/ha
AIS* cultivadas em
aliada às
Oídio, ambiente aberto ou
condições
Branco-da-roseira 30 mL/100 L protegido.
climáticas
(Sphaerotheca de água
pannosa) Intervalo de
aplicação: Repetir a
cada 7 dias.
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
DOENÇAS NÚMERO VOLUME
ÉPOCA E
DE DE
CULTURAS Nome Comum DOSES INTERVALO DE
APLICAÇÃO CALDA
(Nome Científico) APLICAÇÃO
(L/ha)
Mancha-das- Iniciar as aplicações
Realizar
folhas, Mancha- 80 mL/100 L quando as
aplicações,
negra de água brotações atingirem
conforme a Aplicação
(Diplocarpon rosae) 5 cm de
incidência da terrestre:
ROSA* comprimento.
Oídio, doença, 200 a
Branco-da-roseira 30 mL/100 L aliada às 400L/ha
Intervalo de
(Sphaerotheca de água condições
aplicação: Repetir a
pannosa) climáticas
cada 7 dias.
Iniciar as aplicações
quando aparecerem
os primeiros
Mancha-de- sintomas que pode
alternaria, Pinta- 50 mL/100 L ocorrer em qualquer
preta de água estádio de
(Alternaria solani) desenvolvimento da
cultura.
Aplicação
TOMATE terrestre:
3 Intervalo de
ENVARADO 200 a
aplicação: Repetir a
800L/ha
cada 7 dias, sempre
Septoriose, que houver
Pinta-preta- condições
pequena favoráveis para o
(Septoria desenvolvimento da
lycopersici) doença, como
chuvas e altas
temperaturas.
Iniciar as aplicações
Antracnose 8 mL/100 L quando as plantas
Elsinoe ampelina de água estiverem em pleno
florescimento ou
quando as
Cercospora, condições estiverem
Mancha-das-folhas Aplicação favoráveis para a
Pseudocercospora terrestre: ocorrência da
UVA vitis 6
200 a doença.
12 mL/100 L 800L/ha
de água Intervalo de
aplicação: Repetir a
Oídio cada 14 dias,
Uncinula necator sempre que houver
condições
favoráveis à doença.
* Devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir
a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação
fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
(1) De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais,
consideram-se plantas ornamentais todos os vegetais não-comestíveis, cultivados com
finalidade comercial, podendo incluir mudas, plantas cortadas ou envasadas, herbáceas,
arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente para ornamentação ou para revestimento de
superfícies de solo (ação protetiva) (INC nº 1, de 08/11/2019).
MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação terrestre:
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa cobertura
foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma
de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo
atomizador ou tratorizado com barra ou autopropelido. Os tipos de bicos podem ser de jato
cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro
mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de
20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A
pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico
utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea
da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50%
e ventos de 3 a 15 km/hora.
Aplicação aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas
citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa
etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá
ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação
previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
Aplicação via drones agrícolas: O produto FLARE pode ser aplicado através de drones
agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo
de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho
corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa
cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e
normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média
de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de
deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das
gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão
empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar
volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação
civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura
(MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Modo de preparo de calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em
seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após
isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A
agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando
logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando
a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a
calda antes de reiniciar a operação.
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Culturas Dias
Alface 14 dias
Amendoim 22 dias
Banana 7 dias
Batata 7 dias
Cebola 7 dias
Couve-Flor 14 dias
Feijão 25 dias
Mamão 3 dias
Manga 7 dias
Pepino 1 dia
Plantas Ornamentais UNA
Rosa UNA
Tomate Envarado 14 dias
Uva 21 dias
*UNA = Uso não alimentar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada durante as primeiras 4 horas que
seguem a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar
equipamento de proteção individual padrão recomendados em rotulagem para a atividade de
aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, nas doses e condições recomendadas.
Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que
podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO
aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual
ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
Outras restrições a serem observadas:
Evitar temperaturas de armazenamento superiores a 50-60°C, NÃO armazenar o produto
próximo de linhas de vapor ou outras fontes de aquecimento, pois essas condições podem
dar início a um processo de combustão do produto.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS
RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle
do mesmo alvo, sempre que possível;
Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de
resistência quando disponíveis, etc;
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção
da eficácia dos fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
O produto fungicida FLARE é composto por Difenoconazol, que apresenta mecanismo de
ação dos Inibidores de demetilação - DMI, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades
resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão, avental, botas, equipamento de proteção respiratória, óculos,
touca árabe e luvas.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: Macacão hidrorrepelente com mangas
e calças compridas; avental impermeável; botas de borracha; equipamento de proteção
respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com proteção
lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a dispersão de poeira.
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão hidrorrepelente com mangas
e calças; botas de borracha; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico
classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para
produtos químicos e botas de borracha.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e equipamento de proteção
respiratória.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
PERIGO Pode ser nocivo em contato com a pele
Produto provoca lesões oculares graves
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso
de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR SCORE®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico DIFENOCONAZOL (TRIAZOL)
Nafta de Petróleo (solvente aromático): UVCB (substâncias de composição
desconhecida ou variável, produtos de reações complexas ou materiais
biológicos).
Classe
Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
Toxicocinética Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-dependente
e correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-90% (0,5 mg/kg p.c.)
da dose administrada. O difenoconazol foi rapidamente distribuído
principalmente pelo trato gastrointestinal, fígado, rins, tecido adiposo, glândula
harderiana, glândulas adrenais e pâncreas. Os resíduos teciduais foram muito
baixos, indicando ausência de bioacumulação. O difenoconazol é
extensivamente metabolizado, com diferentes metabólitos encontrados nas
fezes, urina e fígado. A eliminação se deu predominantemente pela bile (73-76%
a 0,5 mg/kg p.c. e 39-56% a 300 mg/kg p.c.), com evidência de circulação entero-
hepática na menor dose, e, em menor proporção, pela urina (8-22%). A meia-
vida variou de 20 a 48 horas.
Nafta de Petróleo (solvente aromático): Não há estudos de toxicocinética
sobre este solvente propriamente dito, no entanto, estudos com os constituintes
da gasolina podem ser utilizados para a compreensão da toxicocinética do nafta.
Em roedores, a principal via de exposição utilizada é a inalatória; por ela, os
constituintes de maior peso molecular são mais eficientemente absorvidos. Após
administração oral, é possível supor que aproximadamente 100% do nafta de
petróleo ingerido seria absorvido devido à alta absorção da maioria de seus
constituintes pelo trato gastrointestinal. Independentemente da via de absorção,
os constituintes são rapidamente metabolizados e eliminados. Por ser
hidrofóbico, o nafta possui maior afinidade pelo tecido adiposo, no entanto,
nenhum dos componentes apresenta potencial de bioacumulação. Os
constituintes de baixo peso molecular do nafta são excretados, principalmente,
pelo ar exalado e, em menor proporção, pela urina, com meia-vida na ordem de,
aproximadamente, 3-12 horas. A excreção pela urina é mais expressiva para os
constituintes de alto peso molecular.
Toxicodinâmica Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-
desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável
pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das
membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é
conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a enzima
CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol. O
colesterol está envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese de
hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura dados que comprovem a
inibição da síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao
ciproconazol ou difenoconazol.
Nafta de Petróleo (solvente aromático): A narcose (tontura, sonolência e
depressão do sistema nervoso central), induzida por exposição aguda a
solventes orgânicos, como o nafta de petróleo, sugere mecanismo comum de
interação entre os seus constituintes e as células sensíveis do sistema nervoso
de humanos. A nível celular, os efeitos narcóticos são associados à redução na
excitabilidade neuronal causada por mudanças na estrutura e função da
membrana. No entanto, o exato mecanismo de ação associado a este efeito
ainda é amplamente desconhecido.
Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por difenoconazol em humanos.
clínicos
Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de hidrocarbonetos pode
provocar efeitos no sistema nervoso central (cefaleia, tontura, sonolência, falta
de concentração, náuseas e vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais. A
inalação desses compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
excitação transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção,
formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação ocular leve
a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após contato com a maioria
dos hidrocarbonetos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de difenoconazol
e nafta de petróloeo, FLARE®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram
expostos às doses de 650, 1300, 2600 e 5200 mg/kg p.c. Nas doses de 650 e
1300 mg/kg p.c., não foram observadas mortalidades. Na dose de 2600 mg/kg
p.c., três animais foram encontrados mortos. Na dose de 5200 mg/kg p.c., todos
os animais foram encontrados mortos em até 18 horas após administração da
substância-teste. Os sinais clínicos observados foram: Apatia, redução da
mobilidade e dispneia. Todos os sinais foram reversíveis em até 24 horas.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória, não foi
observada mortalidade entre os ratos expostos à concentração de 5,4 mg/L. Os
sinais clínicos observados foram: Piloereção, postura curvada, dispneia,
respiração ruidosa e hipoatividade. Todos os sinais foram revertidos a partir do
dia 8 de observação.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica, não foi observada
mortalidade entre os ratos expostos às doses de 500, 1000, 2000 e 3000 mg/kg.
Os sinais clínicos observados foram: Apatia e diminuição da mobilidade,
reversíveis após 12 horas. Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em
coelhos, sinais de eritema bem definido e irritação foram observados em todos
os animais testados na avaliação de 24 horas. Todos os sinais foram revertidos
em até 48 horas. O produto não foi considerado irritante para a pele. O produto
não foi considerado sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste de Otimização.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular in vivo, os animais
apresentaram pannus, opacidade da córnea, irite, hiperemia, quemose e
secreção ocular, irreversíveis até o 7 dia.
Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados
mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos
conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não
interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
imediatamente.
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para o difenoconazol e nafta
interações de petróleo em humanos, bem como entre estes e medicamentos possivelmente
químicas utilizados em casos de intoxicação por difenoconazol e nafta de petróleo em
humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 2211,24 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 5,4 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos,
sinais de eritema bem definido e irritação foram observados em todos os animais testados.
Todos os sinais foram revertidos em até 48 horas. O produto não foi considerado irritante para
a pele.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular in vivo, os animais
apresentaram pannus, opacidade da córnea, irite, hiperemia, quemose e secreção ocular,
irreversíveis até o 7 dia.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de otimização): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante
para as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Difenoconazol: No estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade em ratos, o
tratamento com difenoconazol resultou em redução do peso corpóreo, do ganho de peso
corpóreo e do consumo médio de ração em ambos os sexos; o aumento do peso do fígado
foi considerado processo adaptativo e não relacionado ao tratamento (doses machos: 24,1 e
124 mg/kg p.c./dia; doses fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia; NOAEL: 1 mg/kg p.c./dia). Em
estudo de 18 meses em camundongos, houve redução do peso corpóreo, aumento dos níveis
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
das enzimas hepáticas e do peso do fígado em doses iguais/superiores a 46,3 mg/kg p.c./dia
(machos) ou 57,8 mg/kg p.c./dia (fêmeas); adenoma e carcinoma hepatocelular foram
observados em níveis de dose de 2500 e 4500 ppm, níveis que excederam a dose máxima
tolerada. Além disso, demonstrou-se que o modo de ação do desenvolvimento dos tumores
hepáticos no camundongo é semelhante ao fenobarbital, que é considerado não relevante
para humanos (NOAEL: 4,7 mg/kg p.c./dia). Sendo assim, o difenoconazol não foi
considerado carcinogênico para seres humanos, além de não apresentar potencial genotóxico
pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações em ratos,
houve toxicidade parental na maior dose (178 mg/kg p.c.) caracterizada pela redução do peso
corpóreo, do ganho de peso corpóreo e do consumo de ração. Foi observado apenas redução
do peso corpóreo absoluto dos filhotes em ambas as gerações na maior dose (NOAEL
parental e filhotes: 16,8 mg/kg p.c./ dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos
houve toxicidade materna caracterizada pela redução do peso corpóreo, do ganho de peso
corpóreo (apenas coelho) e do consumo de ração, além de salivação excessiva (apenas rato)
nas maiores doses (ratos: 100 e 200 mg/kg p.c./dia; coelho: 75 mg/kg p.c./dia). Em coelhos,
foi observada uma morte entre as mães devido à anorexia relacionada ao tratamento e duas
outras foram sacrificadas após aborto nas maiores doses. Nenhum efeito adverso fetal foi
observado em qualquer nível de dose para coelhos (NOAEL materna e desenvolvimento: 25
mg/kg p.c./dia); em ratos, foram observadas alterações esqueléticas fetais na maior dose
(NOAEL materno: 20 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 100 mg/kg p.c./dia. O difenoconazol não
foi considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução pelos estudos acima descritos nas
doses recomendadas para aplicação no campo.
Nafta de Petróleo (solvente aromático): Estudos de toxicidade crônica e carcinogenicidade
indicam que a inalação de concentrações elevadas dos componentes do nafta de petróleo
pode produzir tumores renais em ratos machos devido à nefropatia induzida por alfa-2u-
globulina e tumores hepáticos em camundongos fêmeas por possível consequência de
desequilíbrio hormonal (NOAEL 10.000 mg/m 3). Devido a não-relevância dos mecanismos de
ação associados à formação de tumores para humanos, os componentes do nafta petróleo
não são considerados carcinogênicos para o homem. Estudos de genotoxicidade in vivo e in
vitro apontam que seus constituintes também não apresentam potencial mutagênico ou
genotóxico. Em estudos da reprodução de duas gerações em ratos, por via inalatória, e do
desenvolvimento, por via dérmica, parâmetros como fertilidade, desempenho reprodutivo,
frequência de malformações e mortalidade fetal não foram afetados pelo tratamento (NOAEL
toxicidade reprodutiva e desenvolvimento por via inalatória: > 20000 mg/m 3; NOAEL de
desenvolvimento via dérmica: 500 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, os compostos do nafta
de petróleo não são considerados teratogênicos ou tóxicos para a reprodução em humanos.
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:,
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d'água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
Telefone da empresa: 0800 704 4304.
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo,
para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
Faça essa operação três vezes;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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FLARE
Bula Completa – 07.05.2025
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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