Boiadeiro 250 FS
AllierBrasil Agro Ltda.
Cupinicida/Formicida/Inseticida
fipronil (pirazol) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
10423
Marca Comercial
Boiadeiro 250 FS
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
fipronil (pirazol) (250 g/L)
Titular de Registro
AllierBrasil Agro Ltda.
Classe
Cupinicida/Formicida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Eutinobothrus brasiliensis
Broca-da-raiz; Broca-do-algodoeiro
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Arroz
Oryzophagus oryzae
Bicheira-da-raiz-do-arroz; Gorgulho-aquático-do-arroz
Arroz
Procornitermes triacifer
Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Arroz
Syntermes molestus
Cupim; Cupim-de-montículo
Cevada
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Sternechus subsignatus
Tamanduá-da-soja
Milho
Elasmopalpus lignosellus
Broca-do-colo; Lagarta-elasmo
Milho
Phyllophaga cuyabana
Coró
Milho
Procornitermes triacifer
Cupim; Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Pastagens
Atta capiguara
Saúva-parda
Pastagens
Cornitermes cumulans
Cupim
Soja
Aracanthus mourei
Torrãozinho
Soja
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Elasmopalpus lignosellus
Broca-do-colo; Lagarta-elasmo
Soja
Phyllophaga cuyabana
Coró
Soja
Porcellio laevis
Piolho-de-cobra
Soja
Sternechus subsignatus
Gorgulho-da-soja; Tamanduá-da-soja
Trigo
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Conteúdo da Bula
1/14 AllieBrasil Agro Ltda. BOIADEIRO 250 FS Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o n° 10423 COMPOSIÇÃO: (RS)-5-amino-1-(2,6-dichloro-alpha,alpha,alpha-trifluoro-p-tolyl)-4- trifluoromethylsulfinylpyrazole-3-carbonitrile (FIPRONIL) ............................................................................ 250 g/L (25% m/v) Monoetilenoglicol............................................................................... 50 g/L (5% m/v) 1,2-benzisothiazol-3(2H)-one ........................................................... 0,6 g/L (0,06% m/v) Outros ingredientes .......................................................................... 811,3 g/L (81,13% m/v) GRUPO 2B INSETICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO. CLASSE: Inseticida/cupinicida/formicida de ação de contato e ingestão. GRUPO QUÍMICO: Pirazol. TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão concentrada para tratamento de sementes (FS). TITULAR DO REGISTRO (*): AllierBrasil Agro Ltda. Rua Dona Antônia de Queirós, 504, sala 123, São Paulo, SP. CEP 01307-013. CNPJ n° 02.850.049/0001-69. Telefone: (11) 3151-4360. Cadastro da empresa no Estado (CDA/SP) n° 597. (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: Lianyungang Avilive Chemical Co., Ltd. Dui Gou Gang Town (Chemical Industry Zone), Guan Nan County, Lian Yun Gang City, Jiangsu Province, China. Produto técnico: FIPRONIL TÉCNICO BB. Registro no MAPA n° 05912 FORMULADOR: CHD’s Agrochemicals SAIC. Supercarretera km 32,5, Campo Tacuru, Hernandarias, Alto Paraná, Paraguai. CEP 7220 Ningbo Sunjoy Agroscience Co., Ltd. Beihai Road, Chemical Industry Zone of Ningbo, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang Province, China. Zhejiang Funong Biotech Co., Ltd. Lantian, Yongqiang, Wenzhou, Zhejiang, China. CEP 325024 Zhejiang Hisun Chemical Co. Ltd. N° 97, Waisha Road, Jiaojiang, Taizhou, Zhejiang, China. MANIPULADOR: Dinagro Agropecuária Ltda. Rod. Anhanguera, km 304, Ribeirão Preto, SP. CEP 14097-140. CNPJ n° 55.991.921/0001-55. Registro da Empresa no Estado (CDA) nº 94. FMC Química do Brasil Ltda. Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25, Distrito Industrial III, Uberaba, MG. CEP 38001-970. CNPJ n° 04.136.367/0005-11. Cadastro da empresa no Estado (IMA) nº 701-2530/2006. Iharabrás S.A. Indústrias Químicas. Av. Liberdade, 1701, Cajuru do Sul, Sorocaba, SP. CEP 18087-170. CNPJ n° 61.142.550/0001-30. Cadastro da empresa no Estado (CDA) n° 8. BULA 2/14 Tagma Brasil indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. Av. Roberto Simonsen, 1459, Recanto dos Pássaros, Paulínia, SP. CEP 13140-000. CNPJ n° 03.855.423/0001-81. Registro da no Estado (CDA) n° 477. No do lote ou partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. AGITE ANTES DE USAR CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE INSTRUÇÕES DE USO: BOIADEIRO 250 FS é um inseticida/cupinicida/formicida de ação de contato e ingestão, do grupo químico pirazol, que contém o ingrediente ativo fipronil, 250 g/L, na formulação suspensão concentrada para tratamento de sementes, indicado para o controle de insetos, cupins e formigas nas culturas de algodão, arroz, cevada, feijão, milho, pastagens, soja e trigo. PRAGAS CONTROLADAS E DOSES DE APLICAÇÃO: PRAGA DOSE ALVO-BIOLÓGICO (produto (ingrediente CULTURA comercial) ativo) Nome comum Nome científico mL/100 kg de (g/100 kg de sementes sementes) Eutinobothrus brasiliensis Broca-da-raiz; Broca-do-algodoeiro Algodão 250-300 62,5-75 Frankliniella schultzei Tripes Cupim; Cupim-de-montículo 200-250 50-62,5 Syntermes molestus Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo 200-250 50-62,5 Arroz Procornitermes triacifer Bicheira-da-raiz-do-arroz; Gorgulho-aquático-do- 120-150 30-37,5 Oryzophagus oryzae arroz Cevada Diloboderus abderus Bicho-bolo; Pão-de-galinha 100-150 25-37,5 Diabrotica speciosa Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela Feijão 200 50 Sternechus subsignatus Tamanduá-da-soja Elasmopalpus lignosellus Broca-do-colo; Lagarta-elasmo 50-200 12,5-50 Milho Procornitermes triacifer Cupim; Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo 50-200 12,5-50 Phyllophaga cuyabana Coró 20-40 mL/ha 5-10 g/ha Cornitermes cumulans Cupim Pastagens 20-40 mL/ha 5-10 g/ha Atta capiguara Saúva-parda BULA 3/14 Phyllophaga cuyabana Coró 100 25 Elasmopalpus lignosellus Broca-do-colo; Lagarta-elasmo 200 50 Diabrotica speciosa Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela 200 50 Soja 200 50 Sternechus subsignatus Gorgulho-da-soja; Tamanduá-da-soja Porcellio laevis Piolho-de-cobra 80 20 Aracanthus mourei Torrãozinho 100 25 Trigo Diloboderus abderus Bicho-bolo; Pão-de-galinha 100-150 25-37,7 Notas: - Utilizar a dose maior em condições de alta incidência da praga na área. - 1 L de BOIADEIRO 250 FS contém 250 g do ingrediente ativo fipronil. - Nas recomendações de uso por hectare, o produto devera ser distribuído na quantidade de sementes a ser utilizada para semear 1 (um) hectare. INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES: O tratamento deve ser realizado antes do plantio das sementes. Número de aplicações por ciclo da cultura: no máximo uma, antes do plantio. Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:1 (1 L do produto em 1 L Algodão d`água). Utilizar 0,5 a 0,6 L da calda inseticida para 100 kg de sementes. Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:1 (1 L do produto em 1 L d`água). - Bicheira-da-raiz (Oryzophagus oryzae): utilizar 0,24 a 0,3 L da calda inseticida para Arroz 100 kg de sementes. - Cupins (Syntermes molestus, Procornitermes triacifer): utilizar 0,4 a 0,5 L da calda inseticida para 100 kg de sementes. Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:3 (1 L do produto em 3 L Cevada d`água). Utilizar 0,4 a 0,6 L da calda inseticida para 100 kg de sementes. Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:2 (1 L do produto em 2 L Feijão d`água). Utilizar 0,6 L da calda inseticida para 100 kg de sementes. Utilizar no máximo 600 mL da calda inseticida para 100 kg de sementes. Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:1 (1 L do produto em 1 L Milho d`água), neste caso utilizar 0,08 a 0,1 L da calda inseticida / hectare. Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:9 (1 L do produto em 9 L d`água). Utilizar 0,2 a 0,4 L da calda inseticida/hectare quando a dose a ser utilizada Pastagens for de 20 ou 40 mL P.C./ha respectivamente. Esta quantidade de calda inseticida deverá ser distribuída homogeneamente no volume de sementes que será utilizado para cobrir 1 (um) hectare de área semeada. Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:2 (1 L do produto em 2 L d`água). - Tamanduá-da-soja (Sternechus subsignatus), vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa) e lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus): utilizar 0,6 L da calda inseticida quando a dose recomendada for de 0,2 L P.C./100 kg de sementes; - Coró (Phyllophaga cuyabana) e torrãozinho (Aracanthus mourei): utilizar 0,3 L da Soja calda inseticida quando a dose recomendada for de 100 mL P.C./100 kg de sementes; - Piolho-de-cobra (Porcellio laevis): utilizar 0,24 L da calda inseticida quando a dose recomendada for de 80 mL P.C./100 kg de sementes Utilizar no máximo 600 mL da calda inseticida para 100 kg de sementes, pois poderá haver absorção de excesso de umidade pelo tegumento. Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:3 (1 L do produto em 3 L Trigo d`água). Utilizar 0,4 a 0,6 L da calda inseticida para 100 kg de sementes. BULA 4/14 MODO DE APLICAÇÃO: Tratamento de sementes. O tratamento de sementes pode ser efetuado em tambores rotativos com eixo excêntrico ou em máquinas apropriadas para o tratamento de sementes. Distribuir o produto de forma homogênea sobre as sementes nas doses recomendadas. Equipamentos de aplicação: Tambor rotativo ou em máquinas apropriadas para tratamento de sementes. Tambor rotativo: colocar as sementes e metade da calda do produto no tambor, girar o tambor algumas vezes e, em seguida, colocar o restante da calda girando novamente até que haja uma perfeita cobertura das sementes. Após o tratamento deixar as sementes secarem à sombra e proceder a semeadura. Máquinas para tratamento de sementes: verificar o rendimento do equipamento para sementes de arroz, cevada, feijão, pastagem, soja e trigo e colocar a calda pronta no reservatório. Calibrar a máquina e efetuar o tratamento. Após o tratamento deixar as sementes secarem à sombra e proceder a semeadura. Lavagem do equipamento: Somente utilize equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento. INTERVALO DE SEGURANÇA (dias): Não determinado por referir-se a tratamento de sementes. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não determinado por referir-se a tratamento de sementes. LIMITAÇÕES DE USO: Somente utilizar as doses recomendadas. Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as plantas tratadas. Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e na bula. O produto é incompatível com produtos de reação altamente alcalina como a calda bordaleza e calda sulfocálcica. Não e recomendada a sua mistura com produtos de reação fortemente alcalina, como com qualquer outro agrotóxico. Não se recomenda o tratamento das sementes diretamente na caixa da semeadora, o que poderá causar baixa eficiência, resultando em pouca aderência e cobertura desuniforme das sementes. Proceder a regulagem das semeadoras com as sementes já tratadas, pois poderá haver alteração na fluidez das mesmas. As sementes a serem tratadas deverão estar limpas, livres de poeira e outras impurezas. As sementes tratadas não podem ser utilizadas para alimentação humana ou animal. Este produto é tóxico para abelhas. A aplicação aérea NÃO É PERMITIDA. Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito a penalidades. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Vide Dados Relativos a Proteção da Saúde Humana. BULA 5/14 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS: A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida à base de fipronil pertence ao grupo 2B (Bloqueadores de canais de cloro mediados pelo Gaba) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do fipronil como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como: - Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 2B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo. - Aplicar o produto ou outro produto do mesmo grupo químico somente em tratamento de sementes. - Seguir as recomendações de bula quanto a aplicação permitida. - Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do produto ou outros produtos do Grupo 2B quando for necessário; - Sempre, realizar as aplicações direcionadas em tratamento de sementes e em fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas; - Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado; - Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto; - Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; - Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br). INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle (ex. controle cultural, biológico, etc.) BULA 6/14 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. - Não transporte o produto junto com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. - Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), recomendados. - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. - Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais. - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão de algodão hidrorrepelente, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO: - Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro combinado mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES: - Evite o máximo possível o contato com as sementes tratadas. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas. - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação. BULA 7/14 - Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados nas atividades que envolvam o tratamento das sementes. - Utilize equipamento de proteção individual. - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela unidade de tratamento de semente em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance das crianças e animais. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, avental, botas, macacão, luvas e máscara. - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. - É vetado aos trabalhadores levarem EPI para casa; - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Nocivo se ingerido PERIGO Pode provocar reações alérgicas na pele Tóxico se inalado Pode ser nocivo em contato com a pele BULA 8/14 PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou a receita agronômica do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lentes de contato, deve-se retirá-la. Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INFORMAÇÕES MÉDICAS – BOIADEIRO 250 FS (FIPRONIL) Grupo químico Pirazol Classe toxicológica CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO Vias de exposição Dérmica, inalatória, oral e ocular. Fipronil: Em animais de laboratório, não houve diferença significativa entre os ratos machos e fêmeas quanto à absorção, distribuição, metabolismo ou excreção do Fipronil, após administração oral. Uma vez absorvido, o Fipronil foi rapidamente metabolizado, e os resíduos foram amplamente distribuídos nos tecidos. Quantidades significativas permaneceram particularmente em tecidos adiposos, uma semana após o tratamento. A meia vida do Fipronil no sangue (150-245 h) pode refletir a liberação lenta dos resíduos a partir do tecido adiposo com potencial de bioacumulação dos produtos metabólicos do Fipronil. Em ratos, as principais vias de excreção foram as fezes (45- 75%), seguida pela urina (5-25%). Monoetilenoglicol: É rapidamente absorvido e distribuído após administração pelas vias oral e inalatória. Em ratos, a absorção gastrointestinal foi cerca de 90-100%, com pico de concentração Toxicocinética plasmática entre 1-4 horas, enquanto a absorção pela via inalatória foi cerca de 60%, com pico de concentração plasmática dentro de 1 hora. A absorção pela via dérmica foi menos extensa, em ratos (20- 30%), e ocorreu mais lentamente. Em animais e em humanos, a biotransformação do monoetilenoglicol ocorre através de uma série de reações de oxidação sucessivas gerando, primeiramente, glicoaldeído (em uma reação catalisada pela enzima álcool-desidrogenase) e, em seguida, o ácido glicólico, que é convertido em ácido glioxílico que é transformado em ácido oxálico, o metabólito mais tóxico. O ácido glioxílico é metabolizado rapidamente em uma série de produtos como malato, ácido fórmico e glicina. A quebra da glicina e do ácido fórmico gera dióxido de carbono, que é o principal metabólito do monoetilenoglicol. Na urina foram identificados o monoetilenoglicol, ácido glicólico, oxalato de cálcio e glicina (e seus conjugados). O monoetilenoglicol é excretado principalmente no ar exalado (como BULA 9/14 dióxido de carbono) e, na urina, como monoetilenoglicol inalterado e ácido glicólico e, em menor extensão, como ácido oxálico. O tempo de meia-vida de eliminação, em humanos e animais, foi cerca de 1-4 horas após administração pela via oral. 1,2-benzisothiazol-3(2H)-one: É rápida e extensivamente absorvido do trato gastrointestinal e através da pele, sendo então rapidamente excretado, principalmente na urina, com pouca ou nenhuma disposição dos tecidos. Foram detectados baixos níveis de radioatividade nas fezes, indicando que a maior parte da radioatividade é absorvida após administração oral e que é improvável que ocorra excreção biliar (baixos níveis do trato gastrointestinal e das fezes após aplicação dérmica). O material de teste não é dividido em componentes voláteis ou expirado como dióxido de carbono. Fipronil: É um bloqueador seletivo reversível do canal de cloro ligado ao ácido gama aminobutírico (GABA), um dos neurotransmissores responsáveis pelos efeitos inibitórios no sistema nervoso central (SNC) em mamíferos. Esta seletividade faz o produto mais tóxico para insetos do que para mamíferos. Monoetilenoglicol: Os efeitos tóxicos do monoetilenoglicol são principalmente devidos à formação de seus metabólitos. Há indícios de que os mecanismos relacionados aos efeitos de intoxicação sejam multifatoriais, como resultado o depósito de cristais de oxalato de cálcio na célula e na luz tubular, ou em consequência de acidose metabólica ou desregulação osmótica ou através de efeito citotóxico direto. 1,2-benzisothiazol-3(2H)-one: A exposição dérmica em dose e duração suficientes pode produzir sensibilização da pele e dermatite de contato alérgica em humanos suscetíveis. Asma e rinite ocupacional causadas pela inalação de BIT foram relatadas em um homem de 26 anos, empregado em uma fábrica de detergentes químicos. Em estudos com Toxicodinâmica animais de laboratório demostrou ser irritante severo para os olhos. Estudos de toxicidade oral subcrônica mostraram efeitos sistêmicos após administração oral repetida, incluindo diminuição do peso corporal, aumento da incidência de hiperplasia do estômago anterior e lesões estomacais não glandulares em ratos. Em cães, os efeitos ocorreram com doses mais baixas do que em ratos e incluíram alterações na química do sangue (albumina plasmática diminuída, proteína total e alanina aminotransferase) e aumento do peso absoluto do fígado. Os estudos de toxicidade no desenvolvimento foram conduzidos em ratos com efeitos maternos, incluindo diminuição do ganho de peso corporal, diminuição do consumo de alimentos e sinais de toxicidade clínica (respiração audível, coloração de pelagem da região anogenital, material marrom seco ao redor da área nasal), bem como aumento da mortalidade. Os efeitos no desenvolvimento consistiram em aumentos nas anormalidades esqueléticas (locais extras de ossificação dos ossos do crânio, esternebra não ossificada), mas não em anormalidades externas ou viscerais. A ingestão de grandes quantidades pode causar efeitos neurológicos, Sintomas e sinais caracterizados por hiperexcitabilidade, irritabilidade, tremores, letargia e clínicos convulsões. Diagnóstico O diagnostico e estabelecido pela confirmação da exposição e pela BULA 10/14 ocorrência de quadro clinico compatível Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clinico para manutenção das funções vitais. Não há antídoto especifico. Em caso de ingestão de grandes quantidades, monitorar a função hepática. Apos exposição significativa, monitorar a função neurológica. Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água Tratamento corrente e sabão neutro em abundancia. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis. Em caso de contato com os olhos, lavá-los abundantemente com soro fisiológico. Se o produto foi ingerido, avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. A indução do vomito e contraindicada em razão do risco de aspiração e Contraindicações de pneumonite química Efeitos das interações Não se conhecem efeitos sinérgicos para este produto. químicas Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722- 6001 Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS) ATENÇÃO As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique o caso no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa) Telefone de Emergência da empresa: 0800-7712222 Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório: O fipronil age por bloqueio não-competitivo dos canais de cloreto dos receptores específicos GABA. Uma vez absorvido, o fipronil e rapidamente distribuído e metabolizado. Os resíduos teciduais foram detectados na carcaça, trato gastrintestinal, fígado, adrenais e gordura abdominal. A eliminação e lenta, demonstrando um potencial de bioacumulação. É eliminado principalmente através das fezes. Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório: Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - Produto formulado): DL50 oral em ratas fêmeas > 300 - 2000 mg/kg de peso corpóreo DL50 dérmica em ratos machos e fêmeas > 2.000 mg/kg de peso corpóreo CL50 inalatória (4 horas) em ratos machos e fêmeas: 0,63 mg/L Irritação dérmica: No estudo de irritação dérmica realizado em coelhos, produziu eritema grau 1 na pele de 2/3 dos animais testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em 24 horas após o tratamento. O produto foi classificado como não irritante. Irritação ocular: No estudo de irritação ocular realizado em coelhos, produziu vermelhidão em 3/3 dos olhos testados e quemose em 1/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em 72 horas. O produto foi classificado como não irritante. Sensibilização dérmica: sensibilizante cutâneo. BULA 11/14 Sensibilização respiratória: não há informações disponíveis sobre sensibilização respiratória. Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em bactérias (teste de Ames) e não apresentou atividade mutagênica em células de camundongos. Efeitos crônicos: Estudos laboratoriais conduzidos para avaliar a toxicidade crônica em cães e ratos, indicaram que os principais efeitos relacionados com o tratamento com o fipronil foram relacionados ao sistema nervoso central, como convulsão, ataxia, tremores, hiper e/ou hipoatividade, enquanto que em camundongos e ratos o fígado também foi um órgão alvo de ação. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: [ ] - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I). [X] - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II). [ ] - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III). [ ] - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV). - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas. A aplicação aérea NÃO É PERMITIDA. Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito a penalidades. - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamentos. - Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. BULA 12/14 - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a empresa AllierBrasil Agro Ltda. - Telefone da empresa (11) 3151-4360. - Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico etc., ficando a favor do vento, para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA - O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. - Use luvas no manuseio dessa embalagem. - Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. BULA 13/14 - Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade. - O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA, O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS) AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS. AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS. ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS - O armazenamento das embalagens – sacarias – vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. - Use luvas no manuseio das sacarias. - As embalagens – sacarias – vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição. DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS - Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico BOIADEIRO 250 FS ou no local onde foram adquiridas as sementes tratadas. - Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que as sementes foram tratadas com o agrotóxico BOIADEIRO 250 FS e informar que as mesmas devem ser devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas. BULA 14/14 EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA - O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS - A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. - A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO - Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. - A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: - O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: - De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. BULA