Boiadeiro 250 FS
AllierBrasil Agro Ltda.
Cupinicida/Formicida/Inseticida
fipronil (pirazol) (250 g/L)

Informações

Número de Registro
10423
Marca Comercial
Boiadeiro 250 FS
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
fipronil (pirazol) (250 g/L)
Titular de Registro
AllierBrasil Agro Ltda.
Classe
Cupinicida/Formicida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Eutinobothrus brasiliensis
Broca-da-raiz; Broca-do-algodoeiro
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Arroz
Oryzophagus oryzae
Bicheira-da-raiz-do-arroz; Gorgulho-aquático-do-arroz
Arroz
Procornitermes triacifer
Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Arroz
Syntermes molestus
Cupim; Cupim-de-montículo
Cevada
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Sternechus subsignatus
Tamanduá-da-soja
Milho
Elasmopalpus lignosellus
Broca-do-colo; Lagarta-elasmo
Milho
Phyllophaga cuyabana
Coró
Milho
Procornitermes triacifer
Cupim; Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Pastagens
Atta capiguara
Saúva-parda
Pastagens
Cornitermes cumulans
Cupim
Soja
Aracanthus mourei
Torrãozinho
Soja
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Elasmopalpus lignosellus
Broca-do-colo; Lagarta-elasmo
Soja
Phyllophaga cuyabana
Coró
Soja
Porcellio laevis
Piolho-de-cobra
Soja
Sternechus subsignatus
Gorgulho-da-soja; Tamanduá-da-soja
Trigo
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha

Conteúdo da Bula

                                    1/14
                                            AllieBrasil Agro Ltda.
BOIADEIRO 250 FS
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o n° 10423

COMPOSIÇÃO:
(RS)-5-amino-1-(2,6-dichloro-alpha,alpha,alpha-trifluoro-p-tolyl)-4-
trifluoromethylsulfinylpyrazole-3-carbonitrile
         (FIPRONIL) ............................................................................ 250 g/L (25% m/v)
Monoetilenoglicol............................................................................... 50 g/L (5% m/v)
1,2-benzisothiazol-3(2H)-one ........................................................... 0,6 g/L (0,06% m/v)
Outros ingredientes .......................................................................... 811,3 g/L (81,13% m/v)
              GRUPO                                      2B                               INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Inseticida/cupinicida/formicida de ação de contato e ingestão.
GRUPO QUÍMICO: Pirazol.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão concentrada para tratamento de sementes (FS).

TITULAR DO REGISTRO (*):
AllierBrasil Agro Ltda.
Rua Dona Antônia de Queirós, 504, sala 123, São Paulo, SP. CEP 01307-013. CNPJ n°
02.850.049/0001-69. Telefone: (11) 3151-4360.
Cadastro da empresa no Estado (CDA/SP) n° 597.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Lianyungang Avilive Chemical Co., Ltd.
Dui Gou Gang Town (Chemical Industry Zone), Guan Nan County, Lian Yun Gang City,
Jiangsu Province, China.
Produto técnico: FIPRONIL TÉCNICO BB. Registro no MAPA n° 05912

FORMULADOR:
CHD’s Agrochemicals SAIC.
Supercarretera km 32,5, Campo Tacuru, Hernandarias, Alto Paraná, Paraguai. CEP 7220
Ningbo Sunjoy Agroscience Co., Ltd.
Beihai Road, Chemical Industry Zone of Ningbo, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang
Province, China.
Zhejiang Funong Biotech Co., Ltd.
Lantian, Yongqiang, Wenzhou, Zhejiang, China. CEP 325024
Zhejiang Hisun Chemical Co. Ltd.
N° 97, Waisha Road, Jiaojiang, Taizhou, Zhejiang, China.

MANIPULADOR:
Dinagro Agropecuária Ltda.
Rod. Anhanguera, km 304, Ribeirão Preto, SP. CEP 14097-140. CNPJ n°
55.991.921/0001-55. Registro da Empresa no Estado (CDA) nº 94.
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25, Distrito Industrial III, Uberaba, MG. CEP 38001-970.
CNPJ n° 04.136.367/0005-11. Cadastro da empresa no Estado (IMA) nº 701-2530/2006.
Iharabrás S.A. Indústrias Químicas.
Av. Liberdade, 1701, Cajuru do Sul, Sorocaba, SP. CEP 18087-170. CNPJ n°
61.142.550/0001-30. Cadastro da empresa no Estado (CDA) n° 8.
                                                                                                            BULA
                                                                                                           2/14
Tagma Brasil indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459, Recanto dos Pássaros, Paulínia, SP. CEP 13140-000.
CNPJ n° 03.855.423/0001-81. Registro da no Estado (CDA) n° 477.
                          No do lote ou partida:
                          Data de fabricação:                    VIDE EMBALAGEM
                          Data de vencimento:
     ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
             AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                             PROTEJA-SE.
          É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                         AGITE ANTES DE USAR
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE
                                TÓXICO
     CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
        CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




INSTRUÇÕES DE USO:
BOIADEIRO 250 FS é um inseticida/cupinicida/formicida de ação de contato e ingestão,
do grupo químico pirazol, que contém o ingrediente ativo fipronil, 250 g/L, na formulação
suspensão concentrada para tratamento de sementes, indicado para o controle de insetos,
cupins e formigas nas culturas de algodão, arroz, cevada, feijão, milho, pastagens, soja e
trigo.

PRAGAS CONTROLADAS E DOSES DE APLICAÇÃO:
                                                PRAGA
                                                                                                         DOSE
                                            ALVO-BIOLÓGICO
                                                                                               (produto    (ingrediente
CULTURA
                                                                                              comercial)       ativo)
                   Nome comum                               Nome científico
                                                                                             mL/100 kg de (g/100 kg de
                                                                                              sementes     sementes)
            Eutinobothrus brasiliensis    Broca-da-raiz; Broca-do-algodoeiro
 Algodão                                                                                       250-300          62,5-75
            Frankliniella schultzei       Tripes
                                          Cupim; Cupim-de-montículo                            200-250          50-62,5
            Syntermes molestus
                                          Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo                   200-250          50-62,5
  Arroz     Procornitermes triacifer
                                          Bicheira-da-raiz-do-arroz; Gorgulho-aquático-do-     120-150          30-37,5
            Oryzophagus oryzae
                                          arroz
 Cevada     Diloboderus abderus           Bicho-bolo; Pão-de-galinha                           100-150          25-37,5
            Diabrotica speciosa           Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
 Feijão                                                                                          200               50
            Sternechus subsignatus        Tamanduá-da-soja
            Elasmopalpus lignosellus      Broca-do-colo; Lagarta-elasmo                        50-200            12,5-50
  Milho     Procornitermes triacifer      Cupim; Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo            50-200            12,5-50
            Phyllophaga cuyabana          Coró                                               20-40 mL/ha        5-10 g/ha
            Cornitermes cumulans          Cupim
Pastagens                                                                                    20-40 mL/ha        5-10 g/ha
            Atta capiguara                Saúva-parda



                                                                                                         BULA
                                                                                          3/14
           Phyllophaga cuyabana       Coró                                       100           25
           Elasmopalpus lignosellus   Broca-do-colo; Lagarta-elasmo              200           50
           Diabrotica speciosa        Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela     200           50
  Soja                                                                           200           50
           Sternechus subsignatus     Gorgulho-da-soja; Tamanduá-da-soja
           Porcellio laevis           Piolho-de-cobra                             80           20
           Aracanthus mourei          Torrãozinho                                100           25
  Trigo    Diloboderus abderus        Bicho-bolo; Pão-de-galinha               100-150       25-37,7
Notas:
- Utilizar a dose maior em condições de alta incidência da praga na área.
- 1 L de BOIADEIRO 250 FS contém 250 g do ingrediente ativo fipronil.
- Nas recomendações de uso por hectare, o produto devera ser distribuído na quantidade
de sementes a ser utilizada para semear 1 (um) hectare.

INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
O tratamento deve ser realizado antes do plantio das sementes.
Número de aplicações por ciclo da cultura: no máximo uma, antes do plantio.
          Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:1 (1 L do produto em 1 L
 Algodão
          d`água). Utilizar 0,5 a 0,6 L da calda inseticida para 100 kg de sementes.
          Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:1 (1 L do produto em 1 L
          d`água).
          - Bicheira-da-raiz (Oryzophagus oryzae): utilizar 0,24 a 0,3 L da calda inseticida para
   Arroz
          100 kg de sementes.
          - Cupins (Syntermes molestus, Procornitermes triacifer): utilizar 0,4 a 0,5 L da calda
          inseticida para 100 kg de sementes.
          Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:3 (1 L do produto em 3 L
 Cevada
          d`água). Utilizar 0,4 a 0,6 L da calda inseticida para 100 kg de sementes.
          Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:2 (1 L do produto em 2 L
  Feijão  d`água). Utilizar 0,6 L da calda inseticida para 100 kg de sementes.
          Utilizar no máximo 600 mL da calda inseticida para 100 kg de sementes.
          Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:1 (1 L do produto em 1 L
  Milho
          d`água), neste caso utilizar 0,08 a 0,1 L da calda inseticida / hectare.
          Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:9 (1 L do produto em 9 L
          d`água). Utilizar 0,2 a 0,4 L da calda inseticida/hectare quando a dose a ser utilizada
Pastagens for de 20 ou 40 mL P.C./ha respectivamente. Esta quantidade de calda inseticida
          deverá ser distribuída homogeneamente no volume de sementes que será utilizado
          para cobrir 1 (um) hectare de área semeada.
          Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:2 (1 L do produto em 2 L
          d`água).
          - Tamanduá-da-soja (Sternechus subsignatus), vaquinha-verde-amarela (Diabrotica
          speciosa) e lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus): utilizar 0,6 L da calda
          inseticida quando a dose recomendada for de 0,2 L P.C./100 kg de sementes;
          - Coró (Phyllophaga cuyabana) e torrãozinho (Aracanthus mourei): utilizar 0,3 L da
   Soja
          calda inseticida quando a dose recomendada for de 100 mL P.C./100 kg de
          sementes;
          - Piolho-de-cobra (Porcellio laevis): utilizar 0,24 L da calda inseticida quando a dose
          recomendada for de 80 mL P.C./100 kg de sementes
          Utilizar no máximo 600 mL da calda inseticida para 100 kg de sementes, pois poderá
          haver absorção de excesso de umidade pelo tegumento.
          Se necessário diluir o produto formulado na proporção de 1:3 (1 L do produto em 3 L
  Trigo
          d`água). Utilizar 0,4 a 0,6 L da calda inseticida para 100 kg de sementes.

                                                                                         BULA
                                                                                   4/14
MODO DE APLICAÇÃO:
Tratamento de sementes.
O tratamento de sementes pode ser efetuado em tambores rotativos com eixo excêntrico
ou em máquinas apropriadas para o tratamento de sementes. Distribuir o produto de
forma homogênea sobre as sementes nas doses recomendadas.

Equipamentos de aplicação:
Tambor rotativo ou em máquinas apropriadas para tratamento de sementes.

Tambor rotativo: colocar as sementes e metade da calda do produto no tambor, girar o
tambor algumas vezes e, em seguida, colocar o restante da calda girando novamente até
que haja uma perfeita cobertura das sementes. Após o tratamento deixar as sementes
secarem à sombra e proceder a semeadura.
Máquinas para tratamento de sementes: verificar o rendimento do equipamento para
sementes de arroz, cevada, feijão, pastagem, soja e trigo e colocar a calda pronta no
reservatório. Calibrar a máquina e efetuar o tratamento. Após o tratamento deixar as
sementes secarem à sombra e proceder a semeadura.

Lavagem do equipamento:
Somente utilize equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do
produto, realizar lavagem completa do equipamento.

INTERVALO DE SEGURANÇA (dias):
Não determinado por referir-se a tratamento de sementes.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não determinado por referir-se a tratamento de sementes.

LIMITAÇÕES DE USO:
Somente utilizar as doses recomendadas.
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as
plantas tratadas.
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e na bula.
O produto é incompatível com produtos de reação altamente alcalina como a calda
bordaleza e calda sulfocálcica. Não e recomendada a sua mistura com produtos de
reação fortemente alcalina, como com qualquer outro agrotóxico.
Não se recomenda o tratamento das sementes diretamente na caixa da semeadora, o que
poderá causar baixa eficiência, resultando em pouca aderência e cobertura desuniforme
das sementes.
Proceder a regulagem das semeadoras com as sementes já tratadas, pois poderá haver
alteração na fluidez das mesmas.
As sementes a serem tratadas deverão estar limpas, livres de poeira e outras impurezas.
As sementes tratadas não podem ser utilizadas para alimentação humana ou animal.
Este produto é tóxico para abelhas. A aplicação aérea NÃO É PERMITIDA. Não aplique
este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando
for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações
constitui crime ambiental, sujeito a penalidades.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide Dados Relativos a Proteção da Saúde Humana.


                                                                                 BULA
                                                                                           5/14
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE,        RECICLAGEM,       REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS
EMBALAGENS VAZIAS:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se
um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados
devido à resistência. O inseticida à base de fipronil pertence ao grupo 2B (Bloqueadores
de canais de cloro mediados pelo Gaba) e o uso repetido deste inseticida ou de outro
produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações
resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do fipronil como
uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes
estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as
práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 2B. Sempre rotacionar
com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Aplicar o produto ou outro produto do mesmo grupo químico somente em tratamento de
sementes.
- Seguir as recomendações de bula quanto a aplicação permitida.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do produto ou outros produtos do
Grupo 2B quando for necessário;
- Sempre, realizar as aplicações direcionadas em tratamento de sementes e em fases
mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como
rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que
disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do
produto; - Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das
principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica
na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle (ex. controle cultural, biológico, etc.)




                                                                                         BULA
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              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

       ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
                          PRODUTO PERIGOSO.
      USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto junto com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI),
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão de algodão hidrorrepelente, botas de borracha, avental
impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro
combinado mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral, touca
árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
- Evite o máximo possível o contato com as sementes tratadas.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na
área em que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação.

                                                                                  BULA
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- Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados nas atividades que envolvam o tratamento das sementes.
- Utilize equipamento de proteção individual.
- EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por
cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela unidade de tratamento de semente em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original
em local trancado, longe do alcance das crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de
borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, avental, botas,
macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
- É vetado aos trabalhadores levarem EPI para casa;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
                                                   Nocivo se ingerido
                                PERIGO             Pode provocar reações alérgicas na pele
                                                   Tóxico se inalado
                                                   Pode ser nocivo em contato com a pele




                                                                                    BULA
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou a receita agronômica do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lentes de contato, deve-se
retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis,
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos. PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.

             INFORMAÇÕES MÉDICAS – BOIADEIRO 250 FS (FIPRONIL)
  Grupo químico     Pirazol
Classe toxicológica CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
Vias de exposição Dérmica, inalatória, oral e ocular.
                    Fipronil: Em animais de laboratório, não houve diferença significativa
                    entre os ratos machos e fêmeas quanto à absorção, distribuição,
                    metabolismo ou excreção do Fipronil, após administração oral. Uma vez
                    absorvido, o Fipronil foi rapidamente metabolizado, e os resíduos foram
                    amplamente distribuídos nos tecidos. Quantidades significativas
                    permaneceram particularmente em tecidos adiposos, uma semana após
                    o tratamento. A meia vida do Fipronil no sangue (150-245 h) pode
                    refletir a liberação lenta dos resíduos a partir do tecido adiposo com
                    potencial de bioacumulação dos produtos metabólicos do Fipronil. Em
                    ratos, as principais vias de excreção foram as fezes (45- 75%), seguida
                    pela urina (5-25%).
                      Monoetilenoglicol: É rapidamente absorvido e distribuído após
                      administração pelas vias oral e inalatória. Em ratos, a absorção
                      gastrointestinal foi cerca de 90-100%, com pico de concentração
  Toxicocinética      plasmática entre 1-4 horas, enquanto a absorção pela via inalatória foi
                      cerca de 60%, com pico de concentração plasmática dentro de 1 hora.
                      A absorção pela via dérmica foi menos extensa, em ratos (20- 30%), e
                      ocorreu mais lentamente. Em animais e em humanos, a
                      biotransformação do monoetilenoglicol ocorre através de uma série de
                      reações de oxidação sucessivas gerando, primeiramente, glicoaldeído
                      (em uma reação catalisada pela enzima álcool-desidrogenase) e, em
                      seguida, o ácido glicólico, que é convertido em ácido glioxílico que é
                      transformado em ácido oxálico, o metabólito mais tóxico. O ácido
                      glioxílico é metabolizado rapidamente em uma série de produtos como
                      malato, ácido fórmico e glicina. A quebra da glicina e do ácido fórmico
                      gera dióxido de carbono, que é o principal metabólito do
                      monoetilenoglicol. Na urina foram identificados o monoetilenoglicol,
                      ácido glicólico, oxalato de cálcio e glicina (e seus conjugados). O
                      monoetilenoglicol é excretado principalmente no ar exalado (como

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                    dióxido de carbono) e, na urina, como monoetilenoglicol inalterado e
                    ácido glicólico e, em menor extensão, como ácido oxálico. O tempo de
                    meia-vida de eliminação, em humanos e animais, foi cerca de 1-4 horas
                    após administração pela via oral.
                    1,2-benzisothiazol-3(2H)-one: É rápida e extensivamente absorvido do
                    trato gastrointestinal e através da pele, sendo então rapidamente
                    excretado, principalmente na urina, com pouca ou nenhuma disposição
                    dos tecidos. Foram detectados baixos níveis de radioatividade nas
                    fezes, indicando que a maior parte da radioatividade é absorvida após
                    administração oral e que é improvável que ocorra excreção biliar
                    (baixos níveis do trato gastrointestinal e das fezes após aplicação
                    dérmica). O material de teste não é dividido em componentes voláteis
                    ou expirado como dióxido de carbono.
                    Fipronil: É um bloqueador seletivo reversível do canal de cloro ligado ao
                    ácido gama aminobutírico (GABA), um dos neurotransmissores
                    responsáveis pelos efeitos inibitórios no sistema nervoso central (SNC)
                    em mamíferos. Esta seletividade faz o produto mais tóxico para insetos
                    do que para mamíferos.
                    Monoetilenoglicol: Os efeitos tóxicos do monoetilenoglicol são
                    principalmente devidos à formação de seus metabólitos. Há indícios de
                    que os mecanismos relacionados aos efeitos de intoxicação sejam
                    multifatoriais, como resultado o depósito de cristais de oxalato de cálcio
                    na célula e na luz tubular, ou em consequência de acidose metabólica
                    ou desregulação osmótica ou através de efeito citotóxico direto.
                    1,2-benzisothiazol-3(2H)-one: A exposição dérmica em dose e duração
                    suficientes pode produzir sensibilização da pele e dermatite de contato
                    alérgica em humanos suscetíveis. Asma e rinite ocupacional causadas
                    pela inalação de BIT foram relatadas em um homem de 26 anos,
                    empregado em uma fábrica de detergentes químicos. Em estudos com
Toxicodinâmica
                    animais de laboratório demostrou ser irritante severo para os olhos.
                    Estudos de toxicidade oral subcrônica mostraram efeitos sistêmicos
                    após administração oral repetida, incluindo diminuição do peso corporal,
                    aumento da incidência de hiperplasia do estômago anterior e lesões
                    estomacais não glandulares em ratos. Em cães, os efeitos ocorreram
                    com doses mais baixas do que em ratos e incluíram alterações na
                    química do sangue (albumina plasmática diminuída, proteína total e
                    alanina aminotransferase) e aumento do peso absoluto do fígado. Os
                    estudos de toxicidade no desenvolvimento foram conduzidos em ratos
                    com efeitos maternos, incluindo diminuição do ganho de peso corporal,
                    diminuição do consumo de alimentos e sinais de toxicidade clínica
                    (respiração audível, coloração de pelagem da região anogenital,
                    material marrom seco ao redor da área nasal), bem como aumento da
                    mortalidade. Os efeitos no desenvolvimento consistiram em aumentos
                    nas anormalidades esqueléticas (locais extras de ossificação dos ossos
                    do crânio, esternebra não ossificada), mas não em anormalidades
                    externas ou viscerais.
                    A ingestão de grandes quantidades pode causar efeitos neurológicos,
Sintomas e sinais
                    caracterizados por hiperexcitabilidade, irritabilidade, tremores, letargia e
     clínicos
                    convulsões.
  Diagnóstico       O diagnostico e estabelecido pela confirmação da exposição e pela
                                                                                     BULA
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                      ocorrência de quadro clinico compatível
                      Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                      clinico para manutenção das funções vitais. Não há antídoto especifico.
                      Em caso de ingestão de grandes quantidades, monitorar a função
                      hepática. Apos exposição significativa, monitorar a função neurológica.
                      Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água
    Tratamento
                      corrente e sabão neutro em abundancia. O profissional de saúde deve
                      estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
                      Em caso de contato com os olhos, lavá-los abundantemente com soro
                      fisiológico.
                      Se o produto foi ingerido, avaliar a necessidade de administração de
                      carvão ativado.
                      A indução do vomito e contraindicada em razão do risco de aspiração e
 Contraindicações
                      de pneumonite química
    Efeitos das
    interações        Não se conhecem efeitos sinérgicos para este produto.
     químicas
                      Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                      diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
                      6001
                      Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                      (RENACIAT/ANVISA/MS)
     ATENÇÃO          As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
                      Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no
                      Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
                      Notifique o caso no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                      (Notivisa)
                      Telefone de Emergência da empresa: 0800-7712222

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
O fipronil age por bloqueio não-competitivo dos canais de cloreto dos receptores
específicos GABA. Uma vez absorvido, o fipronil e rapidamente distribuído e metabolizado.
Os resíduos teciduais foram detectados na carcaça, trato gastrintestinal, fígado, adrenais
e gordura abdominal. A eliminação e lenta, demonstrando um potencial de bioacumulação.
É eliminado principalmente através das fezes.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - Produto formulado):
DL50 oral em ratas fêmeas > 300 - 2000 mg/kg de peso corpóreo
DL50 dérmica em ratos machos e fêmeas > 2.000 mg/kg de peso corpóreo
CL50 inalatória (4 horas) em ratos machos e fêmeas: 0,63 mg/L
Irritação dérmica: No estudo de irritação dérmica realizado em coelhos, produziu eritema
grau 1 na pele de 2/3 dos animais testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao
normal na leitura em 24 horas após o tratamento. O produto foi classificado como não
irritante.
Irritação ocular: No estudo de irritação ocular realizado em coelhos, produziu vermelhidão
em 3/3 dos olhos testados e quemose em 1/3 dos olhos testados. Todos os sinais de
irritação retornaram ao normal na leitura em 72 horas. O produto foi classificado como não
irritante.
Sensibilização dérmica: sensibilizante cutâneo.

                                                                                    BULA
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Sensibilização respiratória: não há informações disponíveis sobre sensibilização
respiratória.
Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação
gênica reversa em bactérias (teste de Ames) e não apresentou atividade mutagênica em
células de camundongos.
Efeitos crônicos:
Estudos laboratoriais conduzidos para avaliar a toxicidade crônica em cães e ratos,
indicaram que os principais efeitos relacionados com o tratamento com o fipronil foram
relacionados ao sistema nervoso central, como convulsão, ataxia, tremores, hiper e/ou
hipoatividade, enquanto que em camundongos e ratos o fígado também foi um órgão alvo
de ação.

              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
[ ] - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
[X] - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
[ ] - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
[ ] - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas. A aplicação aérea NÃO É
PERMITIDA. Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes
do florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura. O
descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito a penalidades.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
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- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa AllierBrasil Agro Ltda. -
Telefone da empresa (11) 3151-4360.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico
etc., ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS    DE   LAVAGEM,   ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.


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- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses
após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA,
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM       SACARIAS      (UTILIZADAS     PARA     ACONDICIONAR        SEMENTES
TRATADAS)

AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS
FINS.

AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS.

ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
- O armazenamento das embalagens – sacarias – vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio das sacarias.
- As embalagens – sacarias – vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS
- Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico BOIADEIRO 250
FS ou no local onde foram adquiridas as sementes tratadas.
- Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que
as sementes foram tratadas com o agrotóxico BOIADEIRO 250 FS e informar que as
mesmas devem ser devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.

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EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a
saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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