Fastac 100
Basf S.A. São Paulo
Inseticida
alfa-cipermetrina (piretróide) (100 g/L)
Informações
Número de Registro
02793
Marca Comercial
Fastac 100
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
alfa-cipermetrina (piretróide) (100 g/L)
Titular de Registro
Basf S.A. São Paulo
Classe
Inseticida
Modo de Ação
De contato e ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Batata
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Batata
Epicauta atomaria
Burrinho-da-batatinha; Vaquinha-das-solanáceas
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Não Atrelado a Cultura
Atta sexdens rubropilosa
Saúva-limão; Saúva-vermelha
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Conteúdo da Bula
FASTAC® 100
Inseticida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 002793
COMPOSIÇÃO:
Racemate comprising (S)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (1R,3R)-3-(2,2-dichlorovinyl)-2,2-
dimethylcyclopropanecarboxylate and (R)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (1S,3S)-3-(2,2-dichlorovinyl)-2,2-
dimethylcyclopropanecarboxylate
(ALFA-CIPERMETRINA) .........................................................................................100 g/L (10,0% m/v)
Xileno ..................................................................................................................... 719 g/L (71,9% m/v)
Outros ingredientes ............................................................................................... 100 g/L (10,0% m/v)
GRUPO 3A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE APROVAÇÃO IBAMA
CLASSE: Inseticida de ação por contato e ingestão
GRUPOS QUÍMICOS: Alfa-cipermetrina: Piretróide
Xileno: Hidrocarboneto aromático
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14171 - 2º andar, 9º andar (conj. 901 e 902), 12º andar e 14º ao
17º andar - Torre C - Crystal Tower, Condomínio Rochaverá Corporate Towers, Vila Gertrudes
CEP: 04794-000, São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
Fastac Técnico - Registro MAPA nº 03093
Servatis S.A. - Rod. Presidente Dutra, km 300,5 - Parque Embaixador - CEP 27537-000 - Resende/RJ
- CNPJ: 06.697.008/0001-35 - Registro do Estabelecimento no INEA/RJ-LO nº IN020944
Alfacipermetrina Técnica - Registro MAPA nº 01107
Tagros Chemicals India Private Limited - Plot n° 2901 to 2905 GIDC Panoli Ankleshwar. Dist.
Bharuch, Gujarat - Índia
Tagros Chemicals India Private Limited - A-4/1 & A/2 SIPCOT Industrial Complex, Pachayankuppam
Village, 607005 Cuddalore, Tamil Nadu - Índia
Bayer Vapi Private Limited - Plot Nº 306/3, II Phase, G.I.D.C., 396195 Vapi, Gujarat - Índia
FORMULADORES:
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 - Bairro Eng. Neiva - CEP 12521-140 - Guaratinguetá/SP - CNPJ:
48.539.407/0002-07 - Registro do Estabelecimento na CDA/SP nº 487
Fersol Indústria e Comércio Ltda. - Rod. Presidente Castello Branco, km 68,5 - CEP 18120-970 -
Mairinque/SP - CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Registro do Estabelecimento na CDA/SP nº 031
Ouro Fino Química S.A. - Av. Filomena Cartafina, 22335, quadra 14, lote 5 - Distrito Industrial III - CEP
38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro do Estabelecimento no IMA/MG nº
8.764
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen, 1459 –
Bairro Recanto dos Pássaros - CEP 13148-030 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro
do Estabelecimento na CDA/SP nº 477
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MANIPULADORES:
Agrocete Indústria de Fertilizantes Ltda - Rua Anna Scremin, 800 – Distrito Industrial - CEP 84043-
465 - Ponta Grossa/PR - CNPJ: 75.007.385/0001-18 - Registro do Estabelecimento na ADAPAR/PR nº
002998
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Rod. Sorocaba - Pilar do
Sul, km 122 - Distrito Industrial - CEP 18160-000 - Salto de Pirapora/SP - CNPJ: 02.974.733/0010-43
- Registro do Estabelecimento na CDA/SP nº 4153
Nº do Lote ou da Partida: TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
(12) 3128-1357
Data de Vencimento: SAC: 0800 019 2500
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art., 4º do
Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CATEGORIA DE PERIGO 3 - PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE
AMBIENTAL II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
INSTRUÇÕES DE USO:
Fastac® 100 é um inseticida da classe dos Piretróides, recomendado para o controle de diversas pragas
nas culturas do algodão, batata, café, soja e tomate.
CULTURAS/ PRAGAS/DOSES:
Alvo biológico Volume Número
Dose*
Cultura Nome de calda Máximo de
comum/científico mL p.c./ha mL p.c./100 L (L/ha) Aplicações
Curuquerê
50
Alabama argillacea
Algodão - 200 - 300 3
Lagarta-das-maçãs
200
Heliothis virescens
Vaquinha-verde-amarela
Diabrotica speciosa
Batata Vaquinha-das- - 20 500 2
solanáceas
Epicauta atomaria
50 - 60 mL
Bicho-mineiro-do-café
Café por - 300 2
Leucoptera coffeella
1000 covas
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Alvo biológico Volume Número
Dose*
Cultura Nome de calda Máximo de
comum/científico mL p.c./ha mL p.c./100 L (L/ha) Aplicações
Lagarta-da-soja
Anticarsia gemmatalis -
Soja 120 150 - 200 2
Lagarta-falsa-medideira
Chrysodeixis includens
Broca-pequena-do-fruto
Tomate Neoleucinodes - 10 700 3
elegantalis
p.c. = produto comercial (1 L de Fastac® 100 equivale a 100 g i.a. Alfa-cipermetrina).
i.a. = ingrediente ativo.
*Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga e/ou para se conseguir um maior
período de controle.
FASTAC® 100 também pode ser utilizado para o controle localizado de formigas cortadeiras,
independente da cultura de ocorrência.
Dose* Número
Alvo biológico
Volume de calda Máximo de
Nome comum/científico mL p.c./L Aplicações
Até completa
Saúva-limão
150 - 250 saturação do 3
Atta sexdens rubropilosa
formigueiro
p.c. = produto comercial (1 L de Fastac® 100 equivale a 100 g i.a. Alfa-cipermetrina).
i.a. = ingrediente ativo.
* Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga e/ou colônias grandes.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Algodão: Iniciar a aplicação quando houver de 10 a 12% de botões florais ou maçãs atacadas por
lagartas e repetir sempre que a infestação atingir estes níveis. Nas doses recomendadas, utilizar um
volume de 200 a 300 litros de calda por ha. O controle do curuquerê deve ser feito com um nível de
25% de desfolha da planta. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura, respeitar sempre o
período de segurança.
Batata: Iniciar a aplicação quando verificar o ataque nas folhas. Reaplicar semanalmente, enquanto
persistir o ataque da praga. Na dose recomendada, utilizar um volume de 500 litros de calda por ha.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura, respeitar sempre o período de segurança.
Café: Iniciar a aplicação quando a quantidade de folhas minadas atingir 2000 ou mais de infestação da
praga (bicho-mineiro-do-café) e repetir sempre que a infestação atingir estes níveis. Na dose
recomendada, utilizar um volume de 300 litros de calda por ha. Realizar no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura, respeitar sempre o período de segurança.
Soja: Iniciar a aplicação quando as pragas atingirem o nível de dano econômico, ou seja, 40 lagartas,
por pano de batida e repetir a aplicação toda vez que a infestação atingir novamente estes níveis. Na
dose recomendada, utilizar um volume de 150 a 200 litros de calda por ha. Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura, respeitar sempre o período de segurança.
Tomate: No início da floração, caso sejam observadas mariposas, iniciar os tratamentos preventivos
contra brocas. A dose recomendada para diluição em 100 litros foi baseada num volume de calda de
700 litros. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura, respeitar sempre o período de
segurança.
Saúva-limão: Iniciar a aplicação quando verificar a atividade das formigas. Em formigueiros pequenos
e médios, 1 aplicação é suficiente, quando a aplicação é realizada com a completa saturação dos
ninhos. Colônias grandes e extragrandes podem necessitar de 2 ou até 3 aplicações, em função da
complexidade dos ninhos subterrâneos, relacionados à interligação de galerias e câmaras internas.
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MODO DE APLICAÇÃO:
Preparo da calda: O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) indicados para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos
3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação
acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação
constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da
calda.
Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:
Aplicação terrestre: Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir
sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para
assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição
ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução
da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por
evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que
possibilitem boa cobertura das plantas hospedeiras das pragas-alvo e que produzam gotas médias (M),
conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e
tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar
o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais
baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a
ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas,
menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de
aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão
de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os
parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do
fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a
distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às
condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
- Aplicação com equipamento costal:
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando
variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de
aplicação.
Aplicações Dirigidas – Formigas Cortadeiras: O responsável pela preparação da calda deve usar
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) indicados para esse fim.
Diluir o produto em óleo mineral ou outro óleo compatível para termonebulização (fogging).
Posicionar o bico aplicador em um ou mais olheiros de alimentação ativos, preferencialmente nas
extremidades do formigueiro, com profundidade suficiente para que a fumaça não retorne. À medida
que a fumaça sair em outros olheiros, cobri-los com terra de modo a impedir a saída da fumaça, até
obter a completa saturação da colônia.
Caso não seja observada a saída de fumaça nos demais olheiros do formigueiro, escolha outro olheiro
ativo para a aplicação.
Finalizada a aplicação, fechar imediatamente o olheiro de aplicação.
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O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente
calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que
interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas
adjacentes.
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS:
- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da
configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica,
que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve
estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva
e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando
houver culturas sensíveis na direção do vento.
- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas
aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e
aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas
temperaturas (maiores que 30ºC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão
de geadas.
- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do engenheiro agrônomo da região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que
reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.
LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda-
se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as
recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com
água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas
utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento
da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água
de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Encher novamente o tanque com água limpa
e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do
conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e
filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira
lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres poderão ser alteradas a critério
do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as
orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Algodão 15
Batata 15
Café 02
Soja 14
Tomate 07
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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Não há limitações de uso para as culturas registradas, desde que seja observado o intervalo de
segurança. Não aplicar em presença de ventos fortes. Não misturar com produtos altamente alcalinos,
como com qualquer outro agrotóxico.
• Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem
dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação,
o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
• Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo
de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar.
Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar o
produto.
• A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos
gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir
do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
INFORMAÇÕES SOBRE DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA
EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 3A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida Fastac® 100 pertence ao grupo 3A (Moduladores de canais de sódio) e o uso repetido
deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do Fastac® 100 como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar Fastac® 100 ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de Fastac® 100 podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do Fastac® 100, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo
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químico dos Piretróides e Piretrinas não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número
total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Fastac® 100 ou outros produtos do Grupo
3A quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de pragas (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa
de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponíveis e apropriados.
MINISTÉRIO DA SAÚDE - ANVISA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas
de nitrila.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador
semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos
com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável, avental com nível de proteção 3
(impermeável), e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) recomendados.
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• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador
semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos
com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte das embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, viseira ou óculos, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
“Tóxico se ingerido”
“Pode ser nocivo se inalado”
“Provoca lesões oculares graves”
“Provoca irritação à pele”
“Pode ser fatal se ingerido e penetrar pelas
PERIGO vias respiratórias”1
“Pode provocar irritação nas vias”
respiratórias, sonolência ou vertigem”1
“Pode provocar danos aos órgãos por
exposição prolongada ou repetida”1
“Suspeito de prejudicar a fertilidade ou o feto”1
Nota: 1Referente ao componente Xileno
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato,
lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre
no outro olho.
Pele: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. Em caso de contato, tire a roupa contaminada
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde
etc.).
Alfa-cipermetrina: Piretróide
Grupos químicos
Xileno: Hidrocarboneto aromático
Potenciais vias de
Dérmica e Inalatória
exposição
Alfa-cipermetrina: Em estudos em ratos, a alfa-cipermetrina apresentou
rápida absorção, com pico plasmático atingido entre 6 e 9 h. Ampla
distribuição tecidual principalmente em tecido adiposo, pele, rins e fígado,
e rápida eliminação, que ocorreu substancialmente nas primeiras 24h via
urina e fezes. Mamíferos são capazes de metabolização rápida desses
compostos, principalmente via hidroxilação da ligação éster. Machos e
fêmeas apresentaram resultados similares.
Xileno: O xileno é um composto aromático volátil. Os perfis metabólicos
Toxicocinética
do xileno são semelhantes entre humanos e animais. Em humanos há
dados disponíveis resultantes de exposições inalatórias e dérmicas. A
absorção por inalação ocorre em duas fases: uma fase curta (0-15
minutos) e uma fase mais longa de aproximadamente uma hora,
representando um estado de equilíbrio entre o sangue e o xileno inalado.
A absorção dérmica é diretamente proporcional à concentração do vapor.
Após a absorção sistêmica, o xileno é amplamente distribuído nos tecidos
adiposos. A excreção urinária do xileno é quase total em até 24 horas,
com meia-vida plasmática de aproximadamente 4 horas.
Alfa-cipermetrina: A toxicidade aguda em humanos pode estar associada
a reações de hipersensibilidade, às propriedades intrínsecas da
substância e aos solventes. Os piretróides tipo II (com grupo alfa-ciano)
são mais potentes, tóxicos e lipofílicos, pelo que rapidamente se
distribuem no sistema nervoso. Retardam o fechamento dos canais de
sódio, produzindo bloqueio da condição nervosa, com despolarização
persistente e redução da amplitude do potencial de ação. Interferem
Toxicodinâmica também com o receptor GABA, com supressão dos canais de cloro. Em
doses muito altas, despolarizam completamente a membrana da célula
nervosa e bloqueiam a excitabilidade. Mamíferos são geralmente
capazes de metabolizar rapidamente estes compostos, tornando-os,
deste modo, menos ativos e consequentemente diminuindo a toxicidade.
Xileno: Não são conhecidos mecanismos de toxicidade em humanos e/ou
animais de experimentação.
Alfa-cipermetrina: os sinais de intoxicação sistêmica por alfa-cipermetrina
após ingestão acidental, parecem ser não-específicos, como tonturas,
Sintomas e cefaleia, náuseas, anorexia, fadiga, queixas gastrointestinais e febre. Em
sinais clínicos casos graves, a exposição pode resultar em comprometimento da
consciência, fasciculações musculares, convulsões, coma e edema
pulmonar. Estudos conduzidos em animais de experimentação indicam
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que a intoxicação aguda pode causar parestesia facial quando em
contato direto com a pele, acompanhado de eritema, edema e queimação
na pele; irritação ocular; irritação das vias aéreas. Sinais agudos de
neurotoxicidade, normalmente transitórios, foram observados em animais
após exposição a doses sub-letais de alfa-cipermetrina.
Xileno: A exposição aguda a altas concentrações de xileno pode resultar
em efeitos no sistema nervoso central (SNC) e irritação em humanos.
Deficiências na visão de cores adquiridas podem ser induzidas pela
exposição ao xileno. O xileno está associado a efeitos auditivos centrais
adversos e a habilidades de detecção de som reduzidas em humanos.
Exposições acidentais muito altas causaram pneumonite. A ingestão de
xileno causou irritação do trato gastrointestinal. Intoxicação aguda e
mortalidade em humanos ocorreram após exposições muito altas a
xilenos. A perda de consciência ocorre a aproximadamente 10.000 ppm.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
Diagnóstico
imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
Antídoto: não existe antídoto específico.
Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
Tratamento de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado
do estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
Contraindicações de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente
não deve ser evitado.
Efeitos das interações
Não são conhecidos.
químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001 para notificar o caso
e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento.
ATENÇÃO
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
ATENÇÃO
Telefones de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
(12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide TOXICOCINÉTICA e TOXICODINÂMICA.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
• Efeitos agudos (Produto Formulado)
DL50 via oral em ratos: 205,54 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: CL50 inalatória não foi determinada nas condições do teste
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: produto severamente irritante. Em olhos de coelhos foram
observados leve edema de conjuntiva, opacidade de córnea e irite e moderada vermelhidão de
conjuntiva não reversível até 7 dias após a exposição.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto irritante para a pele. Na pele de coelhos foi observado
edema e eritema não reversíveis em até 72 horas.
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Sensibilização dérmica em cobaias: produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação genica ou aberrações cromossômicas nas condições de
teste.
• Efeitos crônicos (Produto Técnico)
Alfa-cipermetrina: Nos estudos crônicos em ratos e camundongos foi observada diminuição no
consumo de ração e consequente diminuição no ganho de peso e no peso corpóreo e não foi observado
potencial carcinogênico. Em cães, no estudo de 1 ano foi observada apenas irritação cutânea. No
estudo de reprodução em ratos não foram observados efeitos em parâmetros reprodutivos e no
desenvolvimento de ratos. No estudo de desenvolvimento em ratos, foi observada toxicidade materna,
com diminuição no consumo de ração e no peso corpóreo, sem efeitos ao desenvolvimento na ausência
de toxicidade materna. Em coelhos, no estudo de desenvolvimento foi observada toxicidade materna,
diminuição do consumo de ração e no peso corpóreo sem efeitos ao desenvolvimento de coelhos. Não
foi mutagênico.
Xileno: A toxicidade crônica é relativamente baixa em animais de laboratório. Estudos em animais
envolvendo doses altas mostraram indução de enzimas hepáticas, aumento do tamanho do fígado,
aumento do peso renal e conteúdo de citocromo P450 renal, além de efeitos neurocomportamentais e
níveis alterados de catecolaminas no cérebro. Não houve evidência de carcinogenicidade e nem de
mutagenicidade. Dados obtidos de roedores indicam que a exposição materna a xilenos mistos ou
isômeros individuais de xileno pode ter efeitos adversos sobre o concepto.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao meio ambiente (CLASSE I)
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Perigoso ao meio ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao meio ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos e peixes.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não
aplique o produto no período de maior visitação de abelhas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
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- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência: 0800
011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução
e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
- Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
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- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
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- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
® Marca Registrada BASF
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