Faith SD 750 SP
Sharda do Brasil Comércio de Produtos Químicos e Agroquímicos LTDA
Inseticida
acefato (organofosforado) (750 g/kg)

Informações

Número de Registro
22218
Marca Comercial
Faith SD 750 SP
Formulação
SP - Pó Solúvel
Ingrediente Ativo
acefato (organofosforado) (750 g/kg)
Titular de Registro
Sharda do Brasil Comércio de Produtos Químicos e Agroquímicos LTDA
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Inseticida/Acaricida
Classe Toxicológica
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Algodão
Dysdercus ruficollis
Manchador-do-algodoeiro; Percevejo-manchador
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Amendoim
Empoasca spp.
Cigarrinha
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Amendoim
Stegasta bosquella
Lagarta-do-pescoço-vermelho
Batata
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Batata
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Batata
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Citros
Parlatoria pergandii
Cochonilha-Parlatoria; Cochonilha-da-raiz
Citros
Selenaspidus articulatus
Cochonilha-pardinha
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Feijão
Chalcodermus bimaculatus
Manhoso
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Feijão
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Soja
Epinotia aporema
Broca-das-axilas; Broca-das-axilas-da-soja
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Frankliniella rodeos
Tripes
Soja
Frankliniella schultzei
Tripes
Soja
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Soja
Rachiplusia nu
Lagarta-falsa-medideira; Lagarta-mede-palmo
Soja
Sternechus subsignatus
Gorgulho-da-soja; Tamanduá-da-soja
Soja
Trichoplusia ni
Falsa-medideira-da-couve; Lagarta-mede-palmo
Tomate
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Tomate
Frankliniella schultzei
Tripes
Tomate
Helicoverpa zea
Broca-grande-do-fruto; Broca-grande-do-tomate
Tomate
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Tomate
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Tetranychus evansi
Ácaro-vermelho
Tomate
Thrips palmi
Tripes

Conteúdo da Bula

                                    FAITH SD 750 SP
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento sob o nº 22218

COMPOSIÇÃO:
O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate (ACEFATO) ................................... 750 g/kg (75% m/m)
Outros ingredientes ...........................................................................................250 g/kg (25% m/m)
                GRUPO                                          1B                                   INSETICIDA

PESO LÍQUIDO: vide rótulo

CLASSE: inseticida/acaricida sistêmico do grupo organofosforado

TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Solúvel (SP)

TITULAR DO REGISTRO*:
SHARDA DO BRASIL COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS E AGROQUÍMICOS LTDA.
Rua da Consolação, 222 - Cjt. 608 - CNPJ 11.426.444/0001-00 - São Paulo/SP
CEP 01302-000 - Tel/Fax: (11) 3129 7423 - Registro da empresa na CDA/SAA/SP nº 965
(*) IMPORTADOR PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Produto técnico: ACEFATO TÉCNICO SD. Registro no MAPA nº 4014.
Sharda Worldwide Exports Pvt. Ltd. Plot nº 6215, GIDC, Ankleshwar, Bharuch, Gujarat.
India.

FORMULADOR:
Sharda Worldwide Exports Pvt. Ltd. Plot nº 6215, GIDC, Ankleshwar, Bharuch, Gujarat.
India.

                        No do lote ou partida:
                        Data de fabricação:                             VIDE EMBALAGEM
                        Data de vencimento:

             ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
                             CONSERVE-OS EM SEU PODER.
            É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                     PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

            Indústria Brasileira (quando o produto for formulado e/ou manipulado no Brasil)

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 - PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO

        CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: PRODUTO

                           MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE - CLASSE II




                                                                                                                            1/14
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
FAITH SD 750 SP é um inseticida/acaricida sistêmico, do grupo organofosforado, que
contém o ingrediente ativo acefato, 750 g/kg, na formulação Pó Solúvel (SP), indicado para o
controle de
pragas nas culturas de algodão, amendoim, batata, citros, feijão, soja e tomate rasteiro com fins
industriais.

PRAGAS CONTROLADAS E DOCES DE APLICAÇÃO
                             PRAGA                                   DOSE                   Volume de
  CULTURA              ALVO-BIOLÓGICO                           Produto Comercial           calda (L/ha)
            Nome Comum         Nome científico              kg/ha      g/100 L d´água
            Curuquerê,         Alabama argilácea             0,4-0,5
            Curuquerê-do-
            algodoeiro
            Ácaro-rajado       Tetranychus urticae           0,5-0,75
            Pulgão-das-        Aphis gossypii
            inflorescências,
   Algodão  Pulgão-do-                                                                       200 - 300
            algodoeiro
            Tripes             Frankliniella schultzei       0,4-0,5
            Tripes             Caliothrips                   0,4-0,5
                               brasiliensis
            Lagarta-das-       Heliothis virescens              1
            maças
            Tripes-do-         Caliothrips                   0,4-0,5
            prateamento,       brasiliensis
            Tripes-do-
            amendoim,
            Tripes-do-         Enneothrips flavens           0,4-0,5
            bronzeamento,
  Amendoim  Tripes-do-                                                                        200-300
            amendoim
            Cigarrinha         Empoasca kraemeri             0,4-0,5
            verde
            Lagarta-do-        Stegasta bosquella            0,5-0,75
            pescoço-
            vermelho
            Pulgão-verde       Myzus persicae                0,4-0,6                         400 a 600
            Pulgão-das-        Macrosiphum                   0,4-0,6
    Batata  solanáceas         euphorbiae
                                                                                            750 a 1500
            Traça-da-          Phthorimaea                    0,75-1
            batatinha          operculella
            Bicho-furão        Ecdytolopha                                 50g/100 L
                               aurantiana
            Cochonilha-de-     Orthezia praelonga                          50g/100 L
            placa,
            Cochonilha-
            Orthezia
    Citros                                                                                     2.000
            Cochonilha-da-     Parlatoria pergandii                        75g/100 L
            raiz,
            Cochonilha-
            parlatoria
            Cochonilha-        Selenaspidus                                 75 g/100
            pardinha           articulatus
    Feijão  Mosca Branca       Bemisia tabaci                0,2-0,5
                                                                                             200 a 300
            Cigarrinha –       Empoasca kraemeri             0,2-0,5
                                                                                               2/14
                  verde
                  Vaquinha-       Diabrotica speciosa       0,5-1,0
                  verde-amarela
                  Lagarta-da-     Anticarsia gemmatalis     0,2-0,5
                  soja,
                  Lagarta-
                  desfolhadora
                  Broca-das-      Epinotia aporema            0,75
                  axilas,
                  Broca-das-
                  axilas-da-soja
                  Percevejo-      Euschistus heros           0,75-1
                  marrom
                  Percevejo-      Nezara viridula          0,5-0,75
                  verde,
                  Fede-fede
      Soja                                                                                    200-300
                  Percevejo-      Piezodorus guildinil        0,8-1
                  verde-pequeno,
                  Percevejo-
                  pequeno
                  Tripes-do-      Caliothrips phaseoli         0,5
                  feijoeiro
                  Tripes          Frankliniella rodeos         0,5
                  Tripes          Frankliniella schultzei      0,5
                  Lagarta falsa   Rachiplusia nu            0,2-0,5
                  medideira
                  Lagarta-        Hedylepta indicata          0,6-1
                  enroladeira-
                  das-folhas
                  Pulgão-verde    Myzus persicae            0,4-0,6
    Tomate        Pulgão-verde-   Macrosiphum               0,4-0,6
                                                                                             500 a 1000
  (industrial)    escuro          euphorbiae
                  Mosca-branca    Bemisia tabaci                1
Nota: 1 kg de FAITH SD 750 SP contém 750 g do ingrediente ativo acefato.

INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
Recomenda-se iniciar o tratamento, quando as pragas atingirem o nível de dano econômico e
repetir se necessário em intervalos de no mínimo 10 dias.

Número máximo de aplicações:
Algodão: 2; Amendoim; 1; Batata: 3; Citros: 1; Feijão: 1; Soja: 2; Tomate (industrial): 3.

MODO DE APLICAÇÃO:
FAITH SD 750 SP deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água. Aplicar o
produto de maneira uniforme dando uma boa cobertura da parte aérea das plantas tratadas.

Equipamentos de aplicação:
FAITH SD 750 SP deve ser aplicado em pulverização terrestre com pulverizador de barra
tratorizado munidos de bicos adequados que produzam gotas de 250-350 µm e densidade de 420
gotas/cm .
Manter a calda de pulverização sob agitação contínua e o registro do pulverizador fechado durante
as paradas e manobras com o equipamento de tal forma a se evitar sobreposição nas áreas
tratadas.
Condições climáticas recomendadas: Temperatura ambiente máxima de 30°C; umidade relativa do
ar mínima de 55%, velocidade do vento: 2 a 10 km/hora. Observações locais deverão ser
realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
Instruções para preparo da calda de pulverização:
FAITH SD 750 SP é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em contato
com a água, não havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve
                                                                                               3/14
ser
despejada diretamente no tanque de preparo da solução.
Para o uso de sacos hidrossolúveis:
1) Encher o tanque com água limpa com ¼ do volume de calda recomendado.
2) Iniciar agitação no tanque
3) Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo, ao colocá-lo na
    água ele se dissolverá rapidamente.
4) Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem
     recomendada.
5) Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A agitação contínua é
    necessária para a boa mistura.
Lavagem do equipamento de pulverização:
Somente utilize equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto,
realizar lavagem completa do equipamento.
Antes da aplicação, verificar e iniciar somente com o equipamento limpo e bem conservado.
Imediatamente após a aplicação, proceder a uma completa limpeza de todo o equipamento para
 reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem
 removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somdnte torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxaguar completamente o pulverizador e fazer
    circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se
    necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultinte desta operação deverá ser
    pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
 2. Completar o pulverizador com água limpa. Circular esta solução pelas mangueiras, barras,
    filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de
    pulverização por 15 minutos. Circular então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores.
    Esvaziar o tanque na área tratada com o respectivo produto.
 3. Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
    Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa
    no mínimo 3 vezes. Limpar tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado
    para o enchimento do tanque.
 4. Tomar todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpar o
      equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descartar os resíduos da
      limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

Cultura                         Intervalo de Segurança
Tomate industrial               35 dias
Algodão, Batata, Citros         21 dias
Amendoim, Feijão e Soja         14 dias


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivamente agrícola.
O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula. Utilizar somente as doses
recomendadas.
Durante a aplicação do produto deve-se evitar que a deriva atinja outras áreas e/ou culturas.
A calda deve ser aplicada no mesmo dia da preparação.
Não aplicar o produto em dias chuvosos ou com prenúncio de chuva.
Não aplicar o produto através de pulverizador costal.
                                                                                                 4/14
Não aplicar o produto através de sistemas de irrigação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE                       LAVAGEM    DA    EMBALAGEM       OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide Dados Relativos â Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Qualquer agente de controle de inseto pode se tomar menos efetivo ao longo do tempo, se o
inseto desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência à
Inseticida - IRAC-BR, recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticida,
visando prolongar a vida útil dos inseticidas:
• Qualquer produto para controle de inseto, da mesma classe ou modo de ação, não deve ser
  utilizado em gerações consecutivas da praga.
• Usar somente as doses recomendadas na bula/rótulo.
• Consultar sempre um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre o Manejo de Resistência a
  Inseticidas.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de pragas (Ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do
programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.

Aviso ao Usuário: FAITH SD 750 SP deve ser utilizado exclusivamente de acordo com
as recomendações da bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

                ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
                             PRODUTO PERIGOSO.
          USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
  recomendados.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
  ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
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PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Ao abrir a embalagem externa, utilizar os sacos hidrossolúveis sem abri-los ou cortá-los.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-repelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
  botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
  contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos de
  segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
  (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita)
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidro-repelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
  botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
  contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos de
  segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
  avisos até o final do período de reentrada.
- Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada,
  utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a
  aplicação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
  evitar contaminação.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
  ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as
  roupas utilizar luvas e avental impermeável.
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de
  algodão hidro-repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.




                                                                      Nocivo se ingerido
                                     ATENÇÃO                Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                                 Pode ser nocivo se inalado




                                                                                              6/14
  PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a
  embalagem, rótulo, bula, cartilha informativa e/ou receituário agronômico do produto.
  INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente,
  deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
  OLHOS: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
  Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
  PELE: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e
  sabão neutro.
  INALAÇÃO: Se o produto for inalado (¨respirado¨), leve a pessoa para um local aberto e
  ventilado.
  A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
  impermeáveis, por exemplo.

                  INFORMAÇÕES MÉDICAS – ACEFATO (FAITH SD 750 SP)

Grupo químico    Organofosforado
   Classe        Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
 toxicológica
   Vias de       Dérmica, inalatória, oral e ocular.
  exposição      As principais vias de exposição são a respiratória e a cutânea
Toxicocinética   O acefato é absorvido através da pele, trato respiratório e trato
                 gastrointestinal, e muitas vezes sua absorção é favorecida pelos solventes
                 presentes na formulação. A absorção cutânea é maior em temperaturas
                 elevadas ou quando existem lesões na pele. Após absorvidos são
                 amplamente distribuídos. Não existem evidências de bioacumulação. Os
                 compostos sofrem biotransformação, principalmente no fígado, formando
                 produtos menos tóxicos e mais polares, que são eliminados facilmente do
                 organismo. Os ratos convertem uma porção do acefato em metamidofós no
                 intestino delgado pela ação dos microrganismos, mas é rapidamente
                 excretado sem acumular nos tecidos. A eliminação desses compostos ocorre
                 principalmente através da urina (90%) e das fezes, sendo que 80 % a 90 % da
                 dose absorvida é eliminada em 48 horas. Uma pequena proporção destas
                 substâncias e de suas formas ativas (oxons) é eliminada, sem modificação, na
                 urina. A meia-vida dos organofosforados, após administração via única, varia
                 de minutos a poucas horas, dependendo do composto e da via de entrada.
Mecanismos de O mecanismo clássico de ação é por inibição da enzima acetilcolinesterase, a
  toxicidade  que impede a inativação do neurotransmissor acetilcolina (ACh), permitindo
              assim, sua ação mais intensa e prolongada nas sinapses colinérgicas,
              provocando superestimulação colinérgica das terminações nervosas. Isso
              torna inadequada a transmissão dos estímulos às células musculares,
              glandulares, ganglionares e do sistema nervoso (SN), causando efeitos
              muscarínicos (SN parassimpático), nicotínicos (SN simpático e motor) e no
              sistema nervoso central (SNC). A duração dos efeitos é determinada pelas
              propriedades do composto (solubilidade em lipídeo, estabilidade da união à
              acetilcolinesterase e se o envelhecimento da enzima já há ocorrido). O que
              acontece é que a inibição da Ach pelos organofosforados é feita no início por
              uma ligação iônica temporária, mas a enzima é gradativamente fosforilada por
              uma ligação covalente, processo que leva em torno de 24 a 48 horas
              (“envelhecimento da enzima”) e quando ocorre, a enzima não mais se
              regenera, desaparecendo os sintomas.




                                                                                            7/14
 Sintomas e       Toxicidade aguda: os efeitos podem ocorrer minutos a horas após a
sinais clínicos   exposição. Efeitos sistêmicos podem aparecer minutos após inalação de
                  vapores/aerossóis. O início de sintomas é retardado após absorção
                  percutânea ou gastrointestinal. Os sintomas furam entre 24-48 horas.
                  G rupos de risco: indivíduos < 18 anos, grávidas, etilistas, com doenças
                  orgânicas do SNC (epilepsia), psiquiátricas, endócrinas, pulmonares (asma,
                  tuberculose, doenças respiratórias crônicas), gastrointestinais (úlcera péptica,
                  gastrenterocolite), hepáticas, renais, oftálmicas (conjuntivite crônica e ceratite),
                  pessoas com contraindicação de trabalhos com químicos tóxicos e aquelas
                  com alto risco de exposição.

                      Quadro de manifestações clínicas segundo local afetado e tipo de
                                                 receptor




                                           Gastrointestinal    abdominal,       rigidez,
                                                                                tenesmo,
                                                               incontinência fecal.
                                           Sistema             Hipersecreção brônquia, rinorreia,
                                           respiratório        rigidez torácica, broncoespasmo,
                                                               tosse, dispneia, bradipnéia, cianose.
                                           Sistema             Bradicardia, hipotensão,
                                           cardiovascular      hipovolemia, choque.
                                           Sist. Urinário      Incontinência urinária
                  SN Autonômo              Sistema             Taquicardia, hipertensão (podem
                  para/Simpático           cardiovascular      ser alterados pelos efeitos
                  (rec.Nicotínicos)                            muscarínicos)
                  Somáticos-motor          Músculos            Fasciculações, hiporreflexia, tônus
                  (receptores              esqueléticos        flácido/rígido,   cólica,    fraqueza,
                  nicotínicos)                                 paralisia, parada respiratória e óbito.
                                                               Agitação, hiperatividade motora,
                                                               tremores.
                  Cérebro                  Sistema Nervoso Sonolência,        letargia,     fadiga,
                                           Central         cefaleia,    labilidade      emocional,
                                                           confusão      mental,       perda     de
                                                           concentração. Coma com ausência
                                                           de    reflexos,     ataxia,   tremores,
                                                           convulsões, “respiração de Cheynes
                                                           Stokes”, depressão dos centros
                                                           respiratório e cardiovascular.




                                                                                                     8/14
              Óbito                   Deve-se à insuficiência respiratória (secundária a
                                      bronco constrição, hipersecreção pulmonar, paralisia
                                      da musculatura e depressão do centro respiratório).
                                      Outras causas de óbito: Depressão do SNC, crises
                                      convulsivas e arritmias.
                                      Mortalidade tardia é associada a insuficiência
                                      respiratória secundária a infecção (pneumonia/sepse);
                                      ou complicações da ventilação mecânica prolongada e
                                      tratamento intensivo; ou por arritmia ventricular tardia.

              Toxicidade crônica:

                                    Aparece 1-4 dias após a resolução da crise colinérgica
                                    aguda. É caracterizada por paresia dos músculos
               Síndrome             respiratórios, da face, pescoço e porções proximais dos
               intermediária        membros e hiporreflexia. Pode comprometer pares
                                    cranianos. A crise cede após 4-21 dias de assistência
                                    ventilatória adequada, mas pode durar meses
               Neuropatia           Aparece em 14-28 dias após exposições agudas e
               retardada (rara)     intensas e é desencadeada por dano aos axônios de
                                    nervos periféricos e centrais. A crise se caracteriza por
                                    paresias ou paralisias simétricas de extremidades,
                                    sobretudo
                                    inferiores, podendo persistir por semanas a anos.
               Outros efeitos       Pode ocorrer um déficit residual de natureza
               sobre o SNC          neuropsiquiátrica,     com      depressão,    ansiedade,
                                    irritabilidade,    comprometimento       da     memória,
                                    concentração e iniciativa.
Diagnóstico   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição de quadro
              clínico compatível, associados ou não a queda na atividade da enzima
              COLINESTERASE no sangue. (Duvidoso = 30%, deve ser repetido;
              Intoxicação leve = 50-60%; moderada = 60-90%; grave = 100%).
                Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação
              aguda, trate o paciente imediatamente, não condicionado o início do
              tratamento à confirmação laboratorial.
                A dosagem basal e periódica da colinesterase sanguínea em
                 manipuladores do produto é obrigatória.
                A atividade de colinesterase é derivada da ação de duas enzimas:
              - A Colinesterase Eritrocitária ou autil-colinesterase - AchE ou “Colinesterase
              Verdadeira” (na membrana dos eritrócitos; correlaciona mais com a clínica);
              - A Colinesterase plasmática ou butiril-colinesterase - BuChE ou
              “Pseudocolinesterase (mais sensível)”.




                                                                                             9/14
Tratamento   As medidas abaixo relacionadas, especialmente aqueles voltadas para a
             adequada oxigenação do intoxicado, devem ser realizadas concomitantemente
             ao tratamento medicamento e a descontaminação.
               O cuidado fundamental é o controle das vias aéreas, a adequada oxigenação
                e a aplicação de respiração assistida, quando necessário.
               Desde que o produto atua rapidamente, interromper a exposição tão logo os
                sintomas apareçam, pode prevenir a intoxicação grave.
                1. Remover roupas e acessórios; descontaminar a pele (incluindo pregas,
                    cavidades e orifícios) e cabelos, com abundante água fria e sabão.
                2. Após exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou
                    água, no mínimo 15 minutos, evitando contato com pele e mucosas.
                3. Em caso de ingestão, proceder como segue:
                    - Diluição: imediatamente diluir com 120-240 mL de água ou leite (não
                      exceder 120 mL em crianças). Útil apenas se feito rapidamente após
                      ingestão em pacientes capazes de engolir e cooperativos.
                    - Lavagem gástrica, Carvão ativado e indução de vômito são
                      contraindicados.
                    - Endoscopia: considere em casos de irritação gastrointestinal ou
                      esofágica para avaliar a extensão do dano e guiar a lavagem gástrica.
                      Os pacientes com queimaduras graves devem ser prontamente
                      avaliados pela Cirurgia.
                4. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas
                    permeáveis, usar intubação oro-traqueal quando necessário, aspirar
                    secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura
                    respiratória, parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias
                    cardíacas. Quando necessário instituir respiração assistida.
                    Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica etc.
                5. Hipotensão: infundir (10-20) ml/kg de líquido isotônico. Se persistir:
                    Dopamina (5 a 20 μg/kg/min) ou Norepinefrina (adulto: começar infusão
                    de 0,5-1 μg/min crianças: começar com 0,1 μg/kg/min). Tratar acidose
                    metabólica severa com Bicarbonato de sódio.
                6. Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam (adultos: 5-
                    10mg; crianças: 0,2- 0,5 mg/kg, e repetir a cada 10 a 15 minutos) ou
                    Lorazepam (adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar
                    Fenobarbital ou Propofol se há recorrência das convulsões> 5 anos.

             Antídotos:
              Sulfato de Atropina: só deverá ser administrada na vigência de




                                                                                         10
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                     sintomatologia e por pessoal qualificado. Age apenas nos sintomas
                     muscarínicos, agudos ou crônicos, mas é ineficiente contra os nicotínicos. A
                     atropina não reativa a enzima colinesterase nem acelera a metabolização
                     do produto. Apesar dessa limitação, é considerada um b om agente em i
                     ntoxicações por organofosforados e carbamatos.
                     Dose em Adultos: 2-5 mg cada 10-15 minutos; Crianças: 0,05 mg/kg a cada
                     10-15 minutos; via IV ou IM (se a IV não é possível). Outra alternativa é a
                     administração via tubo endotraqueal.
                     Há relatos de melhora da angústia respiratória usando nebulização com
                     atropina, por diminuir as secreções bronquiais e melhorar a oxigenação.
                     A atropinização poderá ser requerida por hora ou dias. A atropina não deve
                     ser suspensa abruptamente, pelo risco de recirculação do produto e retorno
                     da sintomologia, devendo ser espaçada até a retirada total.

                    Oxima-Pralidoxima       (2-PAM):    é    um   antídoto    específico   para
                     organofosforado, mas deve ser usado somente associado à atropina. Trata
                     intoxicações moderadas a graves sendo mais efetivo se administrado dentro
                     das primeiras 48 horas. Administrar até 24 horas após o desaparecimento
                     dos sintomas colinérgicos. Pode requerer prolongada administração. Sua
                     ação visa restaurar a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de
                     amostra de sangue heparinizado prévia a sua administração, para
                     estabelecimento da efetividade do tratamento.
                     Age em todos os sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e provavelmente
                     SNC). Não reativa a colinesterase plasmática.
                     D ose em adultos: bolo de 1-2 g de 2-PAM/100 mL de solução salina 0,9%.
                     Em 15 a 30 minutos. Seguir com infusão de 0,5-1 g/h em solução ao 2,5%.
                     D ose em crianças: iniciar com 20-50 mg/kg (Máx: 2 g/dose) em solução
                     salina 0,9 % ao 5% e seguir com infusão de 10-20 mg/kg/hora.
                     A dose inicial pode ser repetida em 1 hora e logo cada 3-8 horas se
                     persistirem as fasciculações/fraqueza (recomendável infusão continua).
                     É indicada hospitalização do paciente por pelo menos 24 horas para
                     observar por recorrências de sintomas durante a atropinização. O período
                     de observação pode ser estendido (72 horas - 14 dias) nos casos de
                     ingestão mista de agrotóxicos devido aos sintomas prolongados dos
                     organofosforados.
      Contra-      O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
    indicações     As seguintes drogas são contraindicadas: outros agentes colinérgicos,
                   succinilcolina, morfina, teofilina, fenotiazinas e reserpina. Aminas adrenérgicas
                   só devem ser usadas apenas quando hámarcada hipotensão.
      Efeitos      Com outros organofosforados ou carbamatos.
    sinérgicos
    ATENÇÃO        Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
                   obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                   Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                   RENACIAT - ANVISA/MS
                   Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS)
                   Telefone de Emergência da empresa: Sharda do Brasil Ltda (11) 3129-7423

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Estudos de absorção e excreção realizados com animais de laboratório demonstraram que o
produto após a sua administração oral é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal. A

                                                                                              10/14
excreção pelos ratos foi rápida e completa, sendo que a maior parte (88%) ocorreu nas primeiras
24 horas, através urina (95%) e em menor quantidade nas fezes e no ar expirado.
O acúmulo nos tecidos foi muito pequeno.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - Produto formulado):
DL50 oral em ratas: > 300 mg/kg peso corpóreo.
DL50 dérmica em ratos (machos e fêmeas): 2000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 (4 hrs) 5,45 mg/L.
Irritação dérmica: não irritante.
Irritação ocular: irritante moderado.
Sensibilização dérmica: não sensibilizante.

Efeitos crônicos:
Em testes realizados em animais de laboratório administrando-se o produto na dieta alimentar por
um período de dois anos, não foram determinadas quaisquer formas de anormalidade de
comportamento e nem em exames hematológicos, histológicos, de órgão e de urina. Apenas em
doses elevadas foram constataram pequenas reduções da atividade da colinesterase.

Efeitos colaterais: Por não se tratar de produto com finalidade terapêutica, não há como
caracterizar possíveis efeitos colaterais.

TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
Atenção:
As Intoxicações por Agrotóxicos estão incluídas entre as Enfermidades de Notificação
Compulsória. Comunique o caso e obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento através dos Telefones de Emergência:

Disque Intoxicação: 0800-722-6001 - Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica /RENACIAT - ANVISA/MS

SINITOX/CICT/FIOCRUZ:
Fone: (21) 2573-3244
Fax: (21) 2578-7079

Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo
Atendimento Médico Fone: (11) 5011-5111 ramais: 250; laboratório 251
Atendimento Médico 252; Administração 253 e 254
Atendimento: 0800-771-3733

Centro de Informações Toxicológicas do Rio Grande do Sul:
Fone: (51) 2139-9200
Fax: (51) 2139-9201
Atendimento: 0800-780-200

Sharda do Brasil Ltda (11) 3129-7423

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:

 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
                                                                                           11/14
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo afetar outros insetos benéficos.
  Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
  d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
  da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
  rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
  para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
  Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa Sharda do Brasil Ltda. - Telefone da
  empresa: (11) 3129-7423.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
  borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado
  e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso,
  consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação
  final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
  material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
  registrante conforme indicado acima.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
  contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
  medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
  hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
  Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
  favor do vento para evitar intoxicações.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


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EMBALAGEM FLEXÍVEL

• ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

• ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ÁBNT), devidamente identificado e com lacre, 0
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

• DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

• TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIAÍNÃO CONTAMINADA)

• ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

• ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

• DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

• TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
                                                                                            13/14
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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