Predador Neo
Helm do Brasil Mercantil - São Paulo/SP
Acaricida
Espirodiclofeno (cetoenol) (240 g/L)
Informações
Número de Registro
26219
Marca Comercial
Predador Neo
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Espirodiclofeno (cetoenol) (240 g/L)
Titular de Registro
Helm do Brasil Mercantil - São Paulo/SP
Classe
Acaricida
Modo de Ação
Seletivo
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Café
Oligonychus ilicis
Aranha-vermelha-do-cafeeiro; Ácaro-vermelho
Citros
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Citros
Panonychus citri
Ácaro-purpúreo
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Citros
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Citros
Tetranychus mexicanus
Ácaro-vermelho
Coco
Eriophyes guerreronis
Ácaro-da-necrose-do-coqueiro
Mamão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Maçã
Panonychus ulmi
Ácaro-da-macieira; Ácaro-vermelho-europeu
Seringueira
Tenuipalpus hevea
Ácaro
Tomate
Aculops lycopersici
Ácaro-bronzeado; Ácaro-do-bronzeamento
Conteúdo da Bula
PREDADOR NEO®, CIMITAR®
Bula Agrofit_Outubro/2024
PREDADOR NEO®, CIMITAR®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 26219
COMPOSIÇÃO:
3-(2,4-dichlorophenyl)-2-oxo-1-oxaspiro[4.5]dec-3-en-4-yl 2,2-dimethylbutyrate
(ESPIRODICLOFENO)........................................................................................240,0 g/L (24,0% m/v)
1,2 – Ethanediol (monoetilenoglicol)….....................................................................60,0 g/L (6,0% m/v)
Outros ingredientes: ............................................................................................768,2 g/L (76,82% m/v)
GRUPO 23 ACARICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Acaricida de contato e ingestão dos grupos químicos: cetoenol (espirodiclofeno) e álcool
glicólico (monoetilenoglicol).
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC).
TITULAR DO REGISTRO (*):
HELM DO BRASIL MERCANTIL LTDA.
Rua Verbo Divino, n° 2001 – 2o andar, conj. 21, torre A – CEP: 04719-002 - São Paulo/SP
CNPJ: 47.176.755/0001-05 - Fone: (11) 5185-4099 - Registro no Estado n° 317- CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Spirodiclofen Técnico Helm – Registro MAPA nº 20918
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD. (UNIT II)
North Area of Dongsha Chem-zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China.
SHANDONG KANGQIAO BIO-TECHNOLOGY CO., LTD
Lvyi Industrial Park, 256500, Boxing County, Shandong Province - China
Spirodiclofen R Técnico Helm – Registro MAPA nº TC11922
SHIJIAZHUANG RICHEM CO., LTD
N° 1 Xingwang Road, Biological Industrial Park, Zhaoxian Shijiazhuang Hebei – China
Spirodiclofen Y Técnico Helm – Registro MAPA nº TC07622
YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD
N° 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone, Shangyu,
312369, Zhejiang – China
FORMULADOR/MANIPULADOR:
YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD
N° 3, Weiqi Road (East), Hanghzou Gulf Economy and Tecnology Development Zone, Shangyu
312369, Zhejiang – China
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD. (UNIT II)
North Area of Dongsha Chem-zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China
SHANDONG KANGQIAO BIO-TECHNOLOGY CO., LTD.
Lvyi Industrial Park, 256500 Boxing County, Shandong Province – China
PREDADOR NEO®, CIMITAR®
Bula Agrofit_Outubro/2024
SHIJIAZHUANG RICHEM CO., LTD.
N° 1 Xingwang Road, Biological Industrial Park, Zhaoxian, 51530, Shijiazhuang, Hebei - China
FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
Rodovia Castelo Branco, km 68,5, Olhos D’água - CEP: 18120-970 - Mairinque/SP
CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Registro no Estado nº 31 - CDA/SP
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Avenida Roberto Simonsen, n° 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP:13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/SP
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRÔNOMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
no Art. 4° do Decreto N° 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III –
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
INSTRUÇÕES DE USO:
Pragas Controladas Dose
Época de aplicação
Cultura produto
Nome comum Nome científico comercial
A aplicação do produto deve ser iniciada no início da
Ácaro-da-leprose Brevipalpus phoenicis infestação, quando no monitoramento forem observadas
as primeiras formas de desenvolvimento da praga.
Café 300 mL/ha Reaplicar em caso de reinfestação. Seguir as
recomendações indicadas no modo de aplicação.
Ácaro-vermelho Oligonychus ilicis Recomenda-se adicionar adjuvante (óleo mineral ou
vegetal) na dose 0,25 a 0,5 v/v.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicação: 30 dias
Volume de calda: 600 a 1000 L/ha
Equipamento de aplicação: Costal / Turbo atomizador
PREDADOR NEO®, CIMITAR®
Bula Agrofit_Outubro/2024
A aplicação do produto deve ser feita no início da
Ácaro-da-leprose Brevipalpus phoenicis infestação, quando no monitoramento forem observadas
as primeiras formas de desenvolvimento das pragas:
Ácaro-da-leprose: quando em 3% dos frutos ou ramos
20 a 25 examinados for constatada a presença do ácaro. Ácaro-
Ácaro-da-falsa- Phyllocoptruta
mL/ 100 L da-falsa-ferrugem: quando for observada a presença de
ferrugem oleivora
d’água 20 a 30 ácaros/cm2 em 5% dos frutos ou folhas
examinadas. Ácaro-purpúreo: quando for constatada a
Tetranychus
Citros Ácaro-vermelho presença do ácaro em 5% das folhas e frutos. Ácaro-
mexicanus
branco: quando for constatada a presença do ácaro em
5% dos frutos ou folhas jovens. Ácaro-vermelho: quando
for constatada a presença da praga.
Ácaro-purpúreo Panonychus citri
Recomenda-se adicionar adjuvante (óleo mineral ou
20 mL/ 100 vegetal) na dose 0,25 a 0,5 v/v.
L d’água
Polyphagotarsonemus
Ácaro-branco
latus
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1
Volume de calda: 2000 L/ha
Equipamento de aplicação: Costal / Turbo atomizador
A aplicação do produto deve ser feita no início da
infestação, quando no monitoramento forem observadas
as primeiras formas de desenvolvimento da praga. Em
Ácaro-da-necrose- 30 mL/ 100
Coco Eriophyes guerreronis caso de reinfestação, reaplicar o produto. Seguir as
do-coqueiro L d’água
recomendações indicadas no modo de aplicação.
Recomenda-se adicionar adjuvante (óleo mineral ou
vegetal) na dose 0,25 a 0,5 v/v.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 21 dias
Volume de calda: 1000 L/ha
Equipamento de aplicação: Costal / Turbo atomizador
Aplicar durante o ciclo vegetativo, quando no
monitoramento forem constatadas a presença de 2 formas
móveis por folha. Em caso de reinfestação, utilizar
Ácaro-vermelho- 20 mL/ 100
Maçã Panonychus ulmi acaricidas de mecanismo de ação diferente. Seguir as
europeu L d’água
recomendações indicadas no modo de aplicação.
Recomenda-se adicionar adjuvante (óleo mineral ou
vegetal) na dose 0,25 a 0,5 v/v.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1
Volume de calda: 2000 L/ha
Equipamento de aplicação: Costal / Turbo atomizador
A aplicação do produto deve ser feita no início da
infestação, quando no monitoramento observar as
primeiras formas de desenvolvimento da praga. O produto
Polyphagotarsonemus
Mamão Ácaro-branco 300 mL/ha deve ser aplicado visando os ponteiros e as brotações
latus
laterais das plantas. Em caso de reinfestação, reaplicar o
produto. Seguir as recomendações indicadas no modo de
aplicação.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 14 dias
Volume de calda: 500 – 1000 L/ha (variando de acordo com o estádio e a massa foliar da lavoura)
Equipamento de aplicação: Costal / Turbo atomizador
A aplicação do produto deve ser feita no início da
20 mL/ 100 infestação, quando no monitoramento observar as
Seringueira Ácaro Tenuipalpus hevea
L d’água primeiras formas de desenvolvimento da praga. Seguir as
recomendações indicadas no modo de aplicação.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1
Volume de calda: 6 a 7 L/ha
Equipamento de aplicação: Costal / Turbo atomizador
*UNA = Uso Não Alimentar
PREDADOR NEO®, CIMITAR®
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A aplicação do produto deve ser feita no início da
infestação, quando no monitoramento observar as
primeiras formas de desenvolvimento da praga. Em caso
Ácaro-do- 30 mL/ 100
Tomate Aculops lycopersici de reinfestação, reaplicar o produto. Seguir as
bronzeamento L d’água
recomendações indicadas no modo de aplicação.
Recomenda-se adicionar adjuvante (óleo mineral ou
vegetal) na dose 0,25 a 0,5 v/v.
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3
Intervalo de aplicação: 7 dias
Volume de calda: 1000 L/ha
Equipamento de aplicação: Barra / Costal / Estacionário
MODO DE APLICAÇÃO:
Preparo de Calda:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra,
argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do PREDADOR NEO®, CIMITAR®
deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose
recomendada do PREDADOR NEO®, CIMITAR®, completar a capacidade do reservatório do
pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o
processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando
logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes
de reiniciar a aplicação.
EQUIPAMENTOS:
Aplicação Terrestre: Utilizar pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e/ou
estacionários munidos de mangueiras ou turbo-atomizadores.
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de
forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o
alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não
planejados pelo operador.
Equipamento estacionário manual (pistola):
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização
hidráulica, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante.
Manter velocidade de deslocamento constante modo que não se prejudique a condição da formação
das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos
uniformes com a pistola de evitando a concentração de calda em um único ponto gerando, assim,
escorrimento e desperdício da calda.
Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas,
adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo
fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua
extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a
permitir uma perfeita cobertura das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a
produzir espectro de gotas médias a grossas
PREDADOR NEO®, CIMITAR®
Bula Agrofit_Outubro/2024
Hidropneumáticos (Turbo-atomizadores):
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi-montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone
vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas
para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para
que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com
perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda
dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas
sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da
estrutura da planta. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de
gotas médias a grossas.
Condições climáticas para pulverização:
Temperatura Umidade do ar Velocidade do vento
menor que 30°C maior que 55% entre 3 e 10km/h
Recomendações gerais para evitar deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de
rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é
um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e
temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é
responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível
para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições
climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores
que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro
maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira
imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas
necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas
e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem
necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria
das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de
baixa deriva.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste
e vazamentos.
Ventos:
- A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar
10 km/h.
Temperatura e Umidade:
- Aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar
for superior à 55%.
PREDADOR NEO®, CIMITAR®
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- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de
evitar a evaporação.
Inversão térmica:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e
com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas
começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua
presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as
inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo.
A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma
inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente,
há indicação de um bom movimento vertical de ar.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Cultura Dias
Café, Citros e Coco 21
Maçã, Mamão e Tomate 07
Seringueira UNA (Uso Não Alimentar)
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado
nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas. Os limites máximos e tolerâncias
de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível
internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para
culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto. Este
produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele
o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha
alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Helm antes de aplicar este produto. É
recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo),
especialmente para culturas de exportação.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana –
ANVISA/MS)
INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA)
PREDADOR NEO®, CIMITAR®
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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA)
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A ACARICIDAS:
GRUPO 23 ACARICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida PREDADOR NEO®, CIMITAR® contém o ingrediente ativo espirodiclofeno, pertencente
ao grupo 23 (inibidores da acetil CoA carboxilase) e o uso repetido deste acaricida ou de outro produto
do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas
culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do PREDADOR NEO®, CIMITAR® como uma ferramenta útil de
manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar
ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a acaricidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 23. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar PREDADOR NEO®, CIMITAR® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de
um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas de PREDADOR NEO®, CIMITAR® podem ser feitas desde que o período
residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do PREDADOR NEO®, CIMITAR®, o período total de exposição (número de dias) a
acaricidas do grupo químico cetoenol não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número
total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do PREDADOR NEO®, CIMITAR® ou outros
produtos do Grupo 23 (espirodiclofeno) quando for necessário.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas.
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de acaricidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
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Bula Agrofit_Outubro/2024
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”.
PRECAUÇÕES GERAIS:
NOVA FÓRMULA
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio ou aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, viseira e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado;
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
-Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados: macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2
(ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças, ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
estiver sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas
de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário);
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança;
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças, ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas
logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança;
“Pode provocar danos aos rins por exposição
ATENÇÃO
repetida ou prolongada”
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR PREDADOR NEO®, CIMITAR® -
- INFORMAÇÕES MÉDICAS -
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Espirodiclofeno: cetoenol
Grupo químico
Monoetilenoglicol: álcool glicólico
Classe Toxicológica Categoria 5 - Improvável de causar dano agudo
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Espirodiclofeno: A absorção dérmica foi baixa em estudos in vitro em pele de
macacos, ratos e humanos, sendo que em macacos cerca de 2 a 8% da dose
foi absorvida.
Em estudo em ratos, pela via oral, a absorção, a biotransformação e a
eliminação do espirodiclofeno foi dose-dependente e com diferença entre os
sexos.
Estudo também pela via oral em ratos, demonstrou que esta substância foi alta
e rapidamente absorvida (cerca de 76%) com pico de concentração plasmática
atingido entre 3-4 horas na dose mais baixa (1-2 mg/kg p.c.) e ≥8 horas na dose
mais alta (100 mg/kg p.c.). Houve evidência de saturação da absorção com
base na diminuição da excreção urinária na dose mais alta.
Em ratos, pela via oral, o espirodiclofeno e/ou seus metabólitos foram
amplamente distribuídos no organismo com as maiores concentrações sendo
detectadas no fígado e nos rins.
A biotransformação em ratos, foi ampla e rápida.
Não foi detectada a substância inalterada na urina nem na bile dos ratos
tratados, mas cerca de 11 metabólitos foram identificados, representando 59 a
90% da dose administrada pela via oral. No entanto, nas fezes, foi detectada
cerca de 16% da substância na forma inalterada. Nas fêmeas, o principal
metabólito urinário foi o derivado enol (BAJ 2510) enquanto nos machos foram
o 3-hidroxi-enol e 4-hidroxi-enol. Houve evidência de biotransformação do
espirodiclofeno pelo trato gastrointestinal.
A dose administrada em ratos, pela via oral, foi rapidamente eliminada, com
cerca de 90% da concentração eliminada dentro de 48 horas. A excreção
Toxicocinética ocorreu principalmente através da urina (57-74%) após a administração da
dose mais baixa, enquanto que após a administração da dose mais alta, a
excreção ocorreu principalmente através das fezes (61%).
Não houve evidência de bioacumulação no organismo.
Monoetilenoglicol: O monoetilenoglicol é rapidamente absorvido e distribuído
após administração pelas vias oral e inalatória. Em ratos, a absorção
gastrointestinal foi cerca de 90-100%, com pico de concentração plasmática
entre 1-4 horas, enquanto a absorção pela via inalatória foi cerca de 60%, com
pico de concentração plasmática dentro de 1 hora. A absorção pela via dérmica
foi menos extensa, em ratos (20-30%), e ocorreu mais lentamente.
Em animais e em humanos, a biotransformação do monoetilenoglicol ocorre
através de uma série de reações de oxidação sucessivas gerando,
primeiramente, glicoaldeído (em uma reação catalisada pela enzima álcool-
desidrogenase) e, em seguida, o ácido glicólico, que é convertido em ácido
glioxílico e é transformado em ácido oxálico, o mais tóxico metabólito do
monoetilenoglicol. O ácido glioxílico é metabolizado rapidamente em uma série
de produtos como malato, ácido fórmico e glicina. A quebra da glicina e do ácido
fórmico gera dióxido de carbono, que é o principal metabólito do
monoetilenoglicol. Na urina foram identificados o monoetilenoglicol, ácido
glicólico, oxalato de cálcio e glicina (e seus conjugados).
O monoetilenoglicol é excretado principalmente como dióxido de carbono (no
ar exalado) e, na urina, como monoetilenoglicol inalterado, ácido glicólico e
ácido oxálico, este último em menor extensão. O tempo de meia vida de
eliminação, em humanos e animais, foi cerca de 1-4 horas, após administração
pela via oral.
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Espirodiclofeno: Estudos de mecanismo de toxicidade evidenciaram que o
metabólito enol (BAJ 2510) altera o metabolismo do colesterol, que é um
precursor de uma série de hormônios, interferindo na síntese de hormônios
esteroidais. Os estudos também demonstraram que este metabólito pode inibir
a atividade da enzima malato desidrogenase, resultando em uma diminuição
de redutores equivalentes, necessários por várias enzimas do citocromo P450
envolvidas no processo de estereogênesis, o que leva a uma diminuição da
síntese de hormônios. Margens seguras de exposição foram estabelecidas.
Toxicodinâmica
Monoetilenoglicol: Os efeitos tóxicos do monoetilenoglicol são principalmente
devidos à formação de seus metabólitos. Há indícios de que os mecanismos
relacionados aos efeitos de intoxicação sejam multifatoriais, como resultado o
depósito de cristais de oxalato de cálcio na célula e na luz tubular, ou em
consequência de acidose metabólica ou desregulação osmótica ou através de
efeito citotóxico direto, com consequente insuficiência renal aguda, até
comprometimento do sistema nervoso central (SNC) e de sintomas
cardiopulmonares.
Espirodiclofeno: Sintomas e sinais clínicos específicos do espirodiclofeno para
seres humanos não são conhecidos. Esta substância apresentou baixa
toxicidade aguda em estudos em animais de experimentação. Sintomas gerais
de intoxicação podem ocorrer:
Exposição oral: A ingestão de grandes quantidades do produto pode causar
irritação do trato gastrointestinal com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
Exposição ocular: Em contato com os olhos, o produto pode causar irritação,
com ardência e vermelhidão.
Exposição dérmica: Em contato com a pele, o produto pode causar irritação,
com ardência e vermelhidão.
Exposição respiratória: Quando inalado, pode provocar irritação no trato
respiratório, manifestada por tosse, ardência e dor no nariz e garganta.
Efeitos crônicos: O espirodiclofeno pode causar interferência na síntese de
hormônios esteroidais com consequentes efeitos no fígado, glândulas adrenais
e testículos, com base em estudos de toxicidade repetida em animais. Margens
seguras de exposição foram estabelecidas.
Monoetilenoglicol: pode ser fatal se ingerido.
A intoxicação sistêmica é esperada somente após exposição a grandes
quantidades desta substância.
Sintomas e Sinais
Exposição oral: Inicialmente (período de 1-4 horas após exposição) podem
Clínicos
ocorrer náuseas, vômitos, depressão do SNC (ataxia, fadiga, sonolência,
vertigem, nistagmo, convulsões) e acidose metabólica leve a grave. Após 24
horas podem ocorrer sintomas cardio-pulmonares como dispneia,
hiperventilação, taquicardia, elevação da pressão arterial e edema pulmonar.
Após 24-36 horas podem ocorrer lesões importantes nos rins, com insuficiência
renal (necrose tubular e depósito de cristais de oxalato de cálcio). Em casos
mais graves, os sintomas podem levar a morte.
Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição dérmica: O monoetilenoglicol apresenta baixo potencial irritativo
para a pele, no entanto, pode ocorrer dermatite alérgica em indivíduos
susceptíveis.
Exposição respiratória: O risco de inalação é pequeno em função do
monoetilenoglicol apresentar uma baixa pressão de vapor, o que previne a
exposição excessiva. No entanto, se inalado, pode ocorrer irritação do trato
respiratório superior, além de tosse, irritação na garganta e cefaleia. Nos casos
de inalação de vapores com concentrações elevadas do produto podem ocorrer
intoxicações com sintomas semelhantes aos observados por ingestão.
Efeitos crônicos: É possível que o monoetilenoglicol possa ser fetotóxico e
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embriofetotóxico com base em estudos em animais de experimentação. Não foi
observado potencial cancerígeno em animais.
Espirodiclofeno: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição.
Monoetilenoglicol: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da
Diagnóstico exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. A dosagem sérica de
monoetilenoglicol pode auxiliar na confirmação da exposição. Níveis séricos
maiores que 25 mg/L estão normalmente associados à toxicidade significativa.
Tratamento geral: As medidas gerais dever estar orientadas à estabilização
do paciente com avaliação de sinais vitais.
Monitorar os níveis de eletrólitos séricos e a função renal em casos de
intoxicação pelo monoetilenoglicol.
Estabilização do paciente: Proceder a estabilização do paciente com a
manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de
pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar
estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para
manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser
necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição Oral: Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é
recomendada.
- Lavagem gástrica: A lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão da substância em uma
quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após
a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
Contraindicações: A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Tratamento
Carvão ativado: O uso do carvão ativado não tem utilidade em intoxicações por
monoetilenoglicol, no entanto, seus benefícios não são conhecidos em casos
de intoxicação por espirodiclofeno. Avaliar a necessidade de administração de
carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado
em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em
adultos/adolescentes, 25 a 50 g (ou 0,5 a 1,0 g/kg) em crianças de 1 a 12 anos
e 10 a 25 g (ou 0,5 a 1,0 g/kg) em crianças com menos de 1 ano.
Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos.
Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água de
lavagem contamine o outro olho. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico.
Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta
com água abundante e sabão, não negligenciando unhas e dobras cutâneas.
Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local arejado e fornecer
adequadas ventilação e oxigenação. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar,
bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação,
conforme necessário.
Antídoto: Não há antídoto específico conhecido para a substância. Tratamento
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sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das
funções vitais.
Medidas sintomáticas e de manutenção: Considerar a administração de
inibidores da álcool desidrogenase (ADH) como etanol e fomepizol em casos
de intoxicação por monoetilenoglicol para inibir a formação de metabólitos
tóxicos. O regime de dose a ser aplicado deve ser avaliado pelo médico de
acordo com a gravidade do caso clínico. Em casos de acidose metabólica
grave, considerar a realização de hemodiálise após a administração de
inibidores de ADH.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: A pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover
roupas e acessórios e proceder a descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
sabão. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e
avental impermeáveis.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
Contraindicações
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das interações
Não são conhecidos.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional
de Centros de Informação e Assistência Toxicológica–RENACIAT-ANVISA/MS.
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
ATENÇÃO Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa:
Helm do Brasil Mercantil Ltda: (11) 5185-4099 (horário comercial)
Emergências para Transportes: 0800 707 7022 e 0800 117 2020 (24 horas)
Emergências Toxicológicas: 0800 7010 450 (24 horas)
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
- DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
- DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
- CL50 inalatória em ratos: > 2,031 mg/L.
- Corrosão/irritação cutânea em coelhos: O produto não é irritante para a pele. A substância teste
aplicada na pele de coelhos não apresentou sinais de irritação durante o período de avaliação.
- Corrosão/irritação ocular em coelhos: O produto foi considerado como “Sem Categoria” com base nos
resultados do estudo in vitro realizado, ou seja, não induz dano ocular grave ou irritação nos olhos e
pode ser considerado como não irritante.
- Sensibilização cutânea em camundongos: O produto não é sensibilizante.
- Sensibilização respiratória: Não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais
de experimentação.
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- Mutagenicidade: O produto não apresenta potencial mutagênico. Não foram observados efeitos
mutagênicos em nenhuma das concentrações para nenhuma das cinco linhagens, em dois
experimentos específicos e com ativação metabólica no teste de mutação gênica reversa (teste de
Ames). Também não houve dano cromossômico estrutural e/ou numérico nas hemácias imaturas dos
animais no teste do micronúcleo em células de mamíferos.
Efeitos crônicos:
Espirodiclofeno: Os principais alvos da toxicidade do espirodiclofeno em ratos, cães e camundongos
foram os testículos (hipertrofia das células Leydig, vacuolização, aumento do peso do órgão,
descoloração, degeneração e hiperplasia das células intersticiais), e a glândula adrenal (vacuolização
do córtex adrenal acompanhado de um aumento do peso da glândula). Os animais também
apresentaram alterações adaptativas no fígado e nos rins (aumento do peso dos órgãos e indução das
enzimas hepáticas). Os efeitos nos testículos e na glândula adrenal estão potencialmente relacionados
à desregulação da estereogênesis causada por esta substância. Outro efeito observado em ratos, cães
e camundongos foi um aumento dos níveis de colesterol, consistente com o mecanismo de ação deste
pesticida e que foi acompanhado de uma diminuição dos níveis de triglicerídeos em ratos. O NOAEL
estabelecido em estudo de toxicidade repetida (um ano) em cães foi de 1,45 mg/kg p.c./dia; em ratos
o valor foi de 4,1 mg/kg p.c./dia (estudo de 2 anos).
O Espirodiclofeno apresentou resultados negativos em estudos de mutagenicidade in vitro e in vivo.
Em estudos de carcinogenicidade em camundongos, pela via oral, foram observados adenomas e
carcinomas hepatocelulares em machos e fêmeas expostos a doses iguais ou maiores que 610 mg/kg
p.c./dia. Em ratos, foi observado um aumento dos adenomas nas células Leyding em machos expostos
a doses iguais ou maiores que 110,14 mg/kg p.c./dia e adenocarcinomas uterinos em fêmeas expostas
a doses de 152 mg/kg p.c./dia. Como esta substância não apresentou potencial genotóxico e os
achados em camundongos e ratos ocorreram em altas doses, limites seguros de exposição foram
estabelecidos. NOAEL de carcinogenicidade em camundongos foi de 4,1 mg/kg p.c./dia (25 ppm) e em
ratos de 14,7 mg/kg p.c./dia (350 ppm).
O espirodiclofeno não apresentou potencial teratogênico em ratos e coelhos. Em estudo de duas
gerações em ratos, pela via oral, foi observada uma diminuição da espermatogênese em doses nas
quais foi observada toxicidade parental. Esta substância também não apresentou efeitos neurotóxicos
em estudos em ratos.
Monoetilenoglicol: Em ratos, a exposição oral repetida a doses muito altas desta substância (doses
superiores a 950 mg/kg p.c/dia. em ratos machos e 3100 mg/kg p.c./dia em ratos fêmeas em estudo
de 90 dias) causou efeitos nos rins (lesões microscópicas, hiperplasia, nefrite, necrose, hematúria,
fibrose e deposição de cristais em túbulos renais) e depressão do sistema nervoso central. O
monoetilenoglicol não apresentou potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos. Já em
outros estudos conduzidos em ratos e camundongos, o monoetilenoglicol causou aumento da
mortalidade fetal e da incidência de malformações externas e esqueléticas. No entanto, estes efeitos
ocorreram apenas após a ingestão ou inalação de altas concentrações desta substância [em ratos,
NOAEL 250 mg/kg p.c./dia pela via oral; Em camundongos, NOAEL de 150 mg/m³/6h/dia (0,15
mg/L/6h/dia) por exposição inalatória de corpo todo e 1000 mg/m³/6h/dia (1,0 mg/L/6h/dia) após
exposição exclusivamente inalatória (nose only). Há indícios de que este efeito para o desenvolvimento
pré-natal seja devido à formação do metabólito ácido glicólico.
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em
humanos.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em
humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
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Irritação ocular leve com ardência e vermelhidão; irritação do trato gastrointestinal (náusea, vômito e
diarreia), tontura, fraqueza e sonolência.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
- - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
- PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa HELM DO BRASIL MERCANTIL LTDA.
- Telefone da empresa (11) 5185-4099 (horário comercial) ou 0800 707 7022 e 0800 117 2020 (24
horas).
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
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• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicando no rótulo, para a sua
devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA DE EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
− Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
− Faça esta operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato d’ água;
− Direcione o jato d’ água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
− Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
− Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
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O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação deste produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTADUAIS, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAIS
Paraná: este produto encontra-se com restrição de uso para Tetranychus mexicanus na cultura do
Citros e Tenuipalpus hevea na cultura da Seringueira.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes
às atividades agrícolas.