Envoke
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Herbicida
trifloxissulfurom-sódico (sulfoniluréia) (750 g/kg)

Informações

Número de Registro
7001
Marca Comercial
Envoke
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
trifloxissulfurom-sódico (sulfoniluréia) (750 g/kg)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação sistêmica
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Algodão
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Algodão
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Algodão
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Algodão
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Algodão
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Algodão
Chamaesyce hirta
erva-andorinha (2); erva-de-cobre; erva-de-sangue
Algodão
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Algodão
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Algodão
Indigofera hirsuta
anil (1); anil-roxo; anileira (1)
Algodão
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Algodão
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Algodão
Senna obtusifolia
fedegoso-branco; mata-pasto (5); mata-pasto-liso
Algodão
Tridax procumbens
erva-de-touro
Algodão
Xanthium cavanillesii
abrolho; carrapicho-bravo (1); carrapicho-grande (1)
Cana-de-açúcar
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Cana-de-açúcar
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Chamaesyce hirta
erva-andorinha (2); erva-de-cobre; erva-de-sangue
Cana-de-açúcar
Cyperus rotundus
alho; capim-dandá; junça-aromática
Cana-de-açúcar
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)

Conteúdo da Bula

                                    ENVOKE
                                                                                      Bula Completa – 01.09.2025


                                                                                          <Logomarca do produto>

                                                ENVOKE
              Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 07001

COMPOSIÇÃO:
sodium 1-(4,6-dimethoxypyrimidin-2-yl) -3-[3-(2,2,2-trifluoroethoxy) -2-pyridylsulfonyl] urea
(TRIFLOXISSULFUROM-SÓDICO) .....................................................750 g/kg (75,0% m/m)
Outros Ingredientes ............................................................................250 g/kg (25,0% m/m)

GRUPO                                                    B                               HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE AÇÃO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: SULFONILURÉIAS
TIPO DE FORMULAÇÃO: GRÂNULOS DISPERSÍVEIS EM ÁGUA (WG)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-
2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TRIFLOXYSULFURON SODIUM TÉCNICO – Registro MAPA nº 06901:
Syngenta Crop Protection AG - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5 - CH-4333, Münchwilen - Suíça.
SPL Europe Limited Liability Company – Industrial Park, H-3792, Sajóbábony, Hungria.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº , km 127,5
, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro
na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection AG - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey - Suíça.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, St. Gabriel, Louisiana, 70776
– EUA.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5 - CH-4333, Münchwilen - Suíça.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Survey Number 28/1 A, Santa Monica Works,
Corlim, Ilhas Goa 403 110, India.
Van Diest Supply Company - Highway 20 West 1434 220 th St - PO BOX 610 - Webster City
- IA 50595 - Iowa – EUA.
Gowan Milling, LLC (Herbicide Plant). - 12557 East County 7th Street, Yuma, Arizona 85367,
EUA.

MANIPULADOR:
BPS, Inc., USA- 1640 Highway 44, Helena, AR 72342, USA

   “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                      Nº do Lote ou da Partida:
                      Data de Fabricação:                     VIDE EMBALAGEM
                      Data de Vencimento:


                                                        1
                                                                                           ENVOKE
                                                                          Bula Completa – 01.09.2025

      ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
                          E CONSERVE- OS EM SEU PODER.
      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-
                                       SE.
                 É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

       Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
                   previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

        CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
                             CAUSAR DANO AGUDO
       CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III -
                      PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




      Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




INSTRUÇÕES DE USO:
                                                  2
                                                                                                                    ENVOKE
                                                                                                   Bula Completa – 01.09.2025


  ENVOKE é um herbicida seletivo, indicado para o controle pós-emergente das plantas infestantes, na
  cultura do algodão e cana-de-açúcar.
  É indicado nos cultivos de variedades comerciais, particularmente, no sistema de plantio convencional ou
  mesmo no sistema de plantio direto.
  Contendo o ingrediente ativo Trifloxysulfuron sodium na sua formulação, caracteriza-se pelo seu espectro
  de controle das plantas infestantes anuais de folhas largas e de tiririca que ocorrem na cultura do algodão
  e da cana-de-açúcar.

  MODO DE AÇÃO:
  O ingrediente ativo Trifloxysulfuron sodium é absorvido pelas folhas e raízes das plantas sendo que nas
  aplicações em pós-emergência, a folha é a principal via de penetração do produto. O Trifloxysulfuron
  sodium no interior das plantas inibe a formação da enzima Acetolactato sintase (ALS) bloqueando a síntese
  de aminoácidos, tais como, valina, leucina e isoleucina e inibe a formação de proteínas essenciais às
  plantas suscetíveis.
  O sintoma do efeito herbicida deste produto sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo amarelecimento
  inicial das folhas, paralisação do crescimento e a morte das mesmas, em 1 a 3 semanas. Algumas plantas,
  entretanto, não chegam a morrer, porém, sofrem uma paralisação no seu crescimento e a sua presença
  não chega a causar competição com a cultura.


  RECOMENDAÇÕES DE USO:
  ENVOKE é recomendado para aplicação, no controle pós-emergente das plantas infestantes de folhas
  largas e ciperáceas, onde as gramíneas são controladas por herbicidas específicos, em pré ou pós-
  emergência.

  Aplicações na pós-emergência das plantas infestantes nas culturas do quadro:

                                                                                                                           VOLUME DE
                                                               DOSE            ÉPOCA E INTERVALO          NÚMERO DE
CULTURA        PLANTA DANINHA             ESTÁDIO                                                                            CALDA
                                                               (g/ha)            DE APLICAÇÃO             APLICAÇÃO
                                                                                                                              (L/ha)
                        Mentrasto
                                          2 a 4 folhas
               (Ageratum conyzoides)
                       Apaga-fogo
                                          2 a 4 folhas
                (Alternanthera tenella)
                          Caruru
              (Amaranthus retroflexus;    2 a 4 folhas
                  Amaranthus viridis)
                 Erva-de-santa-luzia
                                          2 a 4 folhas
                  (Chamaesyce hirta)
            Amendoim-bravo, Leiteira
                                          2 a 4 folhas
              (Euphorbia heterophylla)                                         Realizar a aplicação de
                         Cheirosa                                               2 a 3 semanas após a                         Terrestre:
                                          2 a 4 folhas           10
                  (Hyptis suaveolens)                                          semeadura do algodão,                         100 - 400
                           Nabo                                                  na pós- emergência
                                          2 a 4 folhas   Caso as plantas
             (Raphanus raphanistrum)                                           das plantas infestantes,                   (Em regiões com
                                                              infestantes                                 Realizar uma
                   Fedegoso-branco                                               para garantir o pleno                     ventos fortes as
ALGODÃO                                   2 a 4 folhas      estiverem no                                  (1) aplicação
                   (Senna obtusifolia)                                          controle, antes que as                       aplicações
                                                          estádio de 6 a 8                                  por ciclo
                      Erva-de-touro                                               plantas infestantes                        poderão ter
                                          2 a 4 folhas    folhas, utilizar a
                 (Tridax procumbens)                                            venham a estabelecer                      volume de calda
                                                         dose de 12,5, em
                       Carrapichão                                              a competição maléfica                       de 200 - 300
                                          2 a 4 folhas       jato dirigido
               (Xanthium cavanillesii)                                           no desenvolvimento                             L/ha)
                       Picão-preto                                                      cultural
                                          4 a 6 folhas
                      (Bidens pilosa)
             Carrapicho-de-carneiro
                                          4 a 6 folhas
           (Acanthospermum hispidum)
                         Anileira
                                          4 a 6 folhas
                   (Indigofera hirsuta)


                 Corda-de-viola
                                          4 a 6 folhas
              (Ipomoea grandifolia)


CANA-DE-   Carrapicho-de-carneiro         2 a 4 folhas           30            Realizar a aplicação na    Realizar uma       Terrestre:

                                                                   3
                                                                                                  ENVOKE
                                                                                 Bula Completa – 01.09.2025

                                                                                                         VOLUME DE
                                                     DOSE     ÉPOCA E INTERVALO         NÚMERO DE
CULTURA      PLANTA DANINHA           ESTÁDIO                                                              CALDA
                                                     (g/ha)     DE APLICAÇÃO            APLICAÇÃO
                                                                                                            (L/ha)
AÇÚCAR    (Acanthospermum hispidum)                             pós-emergência das      (1) aplicação     100 - 400
                Apaga-fogo                                     plantas daninhas, nos      por ciclo
                                      2 a 4 folhas            estádios de crescimento                   (Em regiões com
            (Alternanthera tenella)
             Caruru-de-mancha                                     recomendados                           ventos fortes as
                                      2 a 4 folhas                                                         aplicações
             (Amaranthus viridis)
                Picão-preto                                                                                poderão ter
                                      2 a 4 folhas                                                      volume de calda
                (Bidens pilosa)
             Erva-de-santa-luzia                                                                          de 200 - 300
                                      2 a 4 folhas                                                            L/ha)
              (Chamaesyce hirta)
              Corda-de-viola
                                      2 a 4 folhas
             (Ipomoea grandifolia)
                  Tiririca
                                      10 – 15 cm
              (Cyperus rotundus)




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                                                                          Bula Completa – 01.09.2025




Controle de Tiririca
O ENVOKE apresenta boa supressão de Cyperus rotundus, no primeiro ano de aplicação. No entanto,
repetindo-se consecutivamente a aplicação na safra seguinte, o controle é visivelmente melhorado pela
redução da população de Cyperus na área. Para se obter um melhor controle de tiririca já no primeiro
ano, deve se aplicar inicialmente um produto a base de 2,4 D (formulação amina na concentração de
720 g ingrediente ativo/L), de acordo com a recomendação do fabricante e, após 2 a 3 semanas, aplicar
o ENVOKE.
MODO DE APLICAÇÃO:
ENVOKE deve ser aplicado na forma de pulverização, através de tratamento em área total, com a
utilização de pulverizadores terrestres convencionais (costal ou tratorizado).

INÍCIO DA APLICAÇÃO:
O momento da aplicação coincide com a emergência das plantas infestantes na lavoura, quando se
recomenda realizar previamente, o levantamento florístico para identificar as principais espécies que
ocorrem na área a ser tratada, bem como, seus respectivos estádios de desenvolvimento.
Com base neste levantamento, o usuário poderá definir a melhor dose do produto a ser aplicado, assim
como, o momento da aplicação, de modo a assegurar o pleno controle do mais amplo espectro de
plantas infestantes presentes na lavoura.

ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Algodão: O ENVOKE é aplicado, normalmente, 2 a 3 semanas, após a semeadura do algodão, na
pós-emergência das plantas infestantes, para garantir o pleno controle, antes que as plantas
infestantes venham a estabelecer a competição maléfica no desenvolvimento cultural, com prejuízos
na produtividade final.

Sua aplicação não deverá ser realizada muito precocemente, isto é, em algodão com menos de 4
folhas, pois, nessa fase, a cultura é mais sensível ao produto e também poderá ocorrer a
germinação de novo fluxo de plantas infestantes que irá demandar um tratamento complementar.

Cana-de-açúcar: O ENVOKE pode ser aplicado quando as plantas infestantes estiverem nos estádios
de crescimento recomendados.

NÚMERO DE APLICAÇÕES:
Desde que aplicado nas condições adequadas e com a observância dos parâmetros recomendados,
normalmente, uma aplicação do herbicida é suficiente para atender as necessidades da cultura.
Dependendo das condições climáticas, se houver novo fluxo de germinação de plantas infestantes,
proceder uma aplicação de herbicidas, em jato dirigido, de acordo com as recomendações dos
fabricantes.

ENVOKE deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas
registradas. A boa cobertura do solo é fundamental para o sucesso de controle das plantas daninhas,
independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do
equipamento e as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de
calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda e pontas de pulverização que proporcionem
distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as folhas das plantas daninhas. O equipamento de
pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do
terreno, podendo ser costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados. Os modelos de pontas podem
ser de jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota média ou maiores. A velocidade do
pulverizador deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de


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acordo com as recomendações do fabricante da ponta utilizada para formação de gotas médias ou
maiores.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos
de 3 a 10 km/hora.

Orientações específicas para redução de deriva:
   •   O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo,
       devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
   •   NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer
       com que a pulverização caia sobre plantas/colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou
       pastagens.
   •   NÃO aplique com gotas finas.
   •   NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes.
   •   NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas em
       bula.
   •   NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras plantas,
       onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do solo ou por
       infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.

FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PÓS-EMERGÊNCIA:
Plantas infestantes e o seu estádio de controle: Para assegurar o controle total das plantas
infestantes com o ENVOKE, deve-se observar atentamente as espécies indicadas e os respectivos
estádios de desenvolvimento indicados na tabela "Recomendações de Uso".
As plantas infestantes mencionadas demonstram maior sensibilidade ao produto no estádio inicial de
desenvolvimento, estando com 2 a 4 folhas.
O efeito do produto, porém, é relativamente lento sobre as plantas infestantes e os sintomas nas
plantas se manifestam somente 5 a 6 dias após aplicação, com a clorose do meristema apical que se
torna posteriormente necrótico, sendo necessário de 7 a 15 dias, até a morte da planta.
ENVOKE exerce também uma forte ação inibitória ou efeito de supressão no desenvolvimento de
muitas espécies, notadamente, no seu estádio um pouco mais avançado, permitindo que a cultura
cresça livre de sua concorrência.

Adjuvantes/Espalhantes-Adesivos: A adição de espalhantes ou adjuvantes à calda da pulverização
favorece o efeito pós-emergente do produto, imprimindo melhor controle das plantas infestantes.
Dentre os diversos espalhantes, destaca-se o uso de espalhante adesivo não iônico que é
recomendado à dose de 0,2% v/v.
Na cultura de algodão: NÃO USAR ÓLEO MINERAL OU VEGETAL.




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Recomendações para lavagem do equipamento de aplicação: Sempre use pulverizador,
mangueiras/filtros e bicos limpos antes da aplicação do produto e certifique-se de que os mesmos estejam
em bom estado. Após a aplicação, remova imediatamente todo o resíduo presente no fundo do tanque do
pulverizador. Proceda a limpeza de todo o equipamento utilizado imediatamente após a aplicação, a fim de
se reduzir o risco de formação de depósitos solidificados nas paredes do tanque.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo
à nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos de limpeza de acordo com a legislação
local.
Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos quanto à utilização
do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.


INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não especificado devido à modalidade de emprego na pré-emergência e pós-emergência da cultura e pós-
emergência precoce das plantas infestantes.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada na lavoura após a aplicação somente deverá ocorrer quando a calda estiver seca. Caso
necessário a reentrada na lavoura antes desse período, é preciso utilizar aqueles mesmos Equipamentos
de Proteção Individual usados durante a aplicação do produto.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para
obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o
produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos
aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte
o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação
Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em
distâncias inferiores a 30 metros de corpos. Utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a
conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas.


Outras restrições a serem observadas:
ENVOKE não deve ser aplicado nas condições de solo seco e/ou nas condições de persistência de
estiagens prolongadas com as plantas infestantes no estado de estresse por deficiência hídrica.
• Não aplicar o produto nos dias chuvosos, pois para o pleno funcionamento é necessário um período
    aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas ou irrigação após a pulverização;
• Não aplicar o ENVOKE sobre plantas infestantes fora do estádio recomendado;
• Não aplicar o ENVOKE em algodão com menos de 4 folhas, pois pode ocorrer maior sensibilidade do
    algodoeiro ao produto;
• Não aplicar o ENVOKE associado aos herbicidas graminicidas pós-emergentes, devido à possível
    ocorrência de antagonismo;
• Após o uso de ENVOKE na cultura do algodão, não plantar outra cultura na mesma área, dentro do
    período de 8 meses. Em caso de perda da cultura do algodão, o replantio poderá ser feito, após 30 dias
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   da aplicação do ENVOKE.


TOLERÂNCIA DA CULTURA/SELETIVIDADE:
Dentro das doses recomendadas e nas condições indicadas para aplicação, o ENVOKE se mostra bastante
seguro para o algodoeiro e a cana-de-açúcar, no sistema de tratamento pós-emergente (da cultura e das
plantas infestantes), através de pulverização em área total. Entretanto, pode ocorrer nessas culturas um
amarelecimento inicial das folhas e uma pequena redução inicial de crescimento, mas essas culturas
retomam seu crescimento normal, em 2 a 3 semanas, e não há efeitos negativos à produtividade, o que foi
detectado nos diversos trabalhos de pesquisa realizados.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo,
   quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as Boas Práticas Agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
   para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou,
   informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
   Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR:
   www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

         GRUPO                                       B                 HERBICIDA

O produto herbicida ENVOKE é composto por Trifloxissulfurom-Sódico, que apresenta mecanismo de ação
dos Inibidores da acetolactato sintase (ALS), pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional
do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).




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                            PRECAUÇÕES RELATIVAS À SAÚDE HUMANA

         ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA


PRECAUÇÕES GERAIS:

•   Produto para uso exclusivamente agrícola.
•   O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
•   Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
•   Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
•   Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
•   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
    a boca.
•   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
    fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
•   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
    áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
•   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
    socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
•   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
    alcance de crianças e de animais.
•   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
    Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
    impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico, viseira facial, touca árabe e
    luvas de proteção para produtos químicos.
•   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
    forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:

•   Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
    mangas e calças compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
    respiratória com filtro mecânico, viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
•   Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
    (EPI) recomendados.
•   Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
    Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
    pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
    segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente com
  mangas e calças compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
  respiratória com filtro mecânico, viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
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    Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
    em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:

•   Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
    até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
    produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
    (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
    após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
    tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
    para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
    trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
    família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Macacão de algodão
    hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos químicos e botas de
    borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
    Touca árabe, viseira facial, avental impermeável, botas de borracha, macacão de algodão
    hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos químicos e
    equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.



                                         ATENÇÃO           Nocivo se inalado




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                                                                     Bula Completa – 01.09.2025



PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.




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                       INTOXICAÇÕES POR ENVOKE®
                          INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico       Trifloxissulfurom-sódico: Sulfonilureia
Classe
                    Categoria 5 - Produto improvável de causar dano agudo.
toxicológica
Vias de exposição
                    Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                    consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética      Trifloxissulfurom-sódico: Após administração oral a ratos, o
                    trifloxissulfurom-sódico foi rapidamente excretado praticamente
                    inalterado pela urina. A eliminação foi independente do nível de dose,
                    posição do radiomarcado, sexo dos animais ou do pré-tratamento.
                    Quantidades menores de trifloxissulfurom-sódico absorvido foram
                    excretadas na bile e fezes. Após sete dias, os resíduos da substância
                    radiomarcada foram extremamente baixos (0,3% da dose) nos tecidos e
                    ossos, sem evidências de bioacumulação. Com base na excreção
                    urinária, biliar e na radioatividade residual detectada nos ossos, a
                    proporção da absorção foi determinada em pelo menos 84% da dose. Os
                    padrões de metabólitos na urina e nas fezes foram semelhantes. O
                    trifloxissulfurom-sódico inalterado foi o principal componente na urina
                    (11% a 47% da dose), com apenas pequenas quantidades nas fezes (=
                    15% da dose). A biotransformação no rato ocorreu principalmente por três
                    vias: O-desmetilação oxidativa, hidroxilação do anel pirimidina e rearranjo
                    de Smile da sulfonilureia. A hidrólise da sulfonilureia e a O- desetilação
                    oxidativa são vias menores em ratos.

Toxicodinâmica      Trifloxissulfurom-sódico: Herbicida inibidor da enzima Acetolactato
                    sintase (ALS), que causa diminuição da produção de aminoácidos de
                    cadeia lateral, i.e., leucina, valina e isoleucina, e leva as plantas à morte
                    pela perda da sua capacidade de sintetizar proteínas essenciais. Como a
                    via bioquímica para a síntese de tais aminoácidos essenciais não existe
                    em animais monogástricos, esse modo de ação herbicida não é
                    considerado relevante para seres humanos.
Sintomas e sinais   Trifloxissulfurom-sódico: Não há no banco de dados da Syngenta
clínicos            casos de intoxicação por contato com trifloxissulfurom-sódico em
                    humanos.

                    As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos
                    com animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                    Trifloxissulfurom-sódico, ENVOKE®:

                    Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos,
                    não foi observada mortalidade ou sinais clínicos de toxicidade entre os
                    animais expostos à dose limite de 5.000 mg/kg p.c.

                    Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado
                    em ratos, não foi observada mortalidade entre os animais



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                                                          Bula Completa – 01.09.2025




              expostos à concentração de 2,55 mg/L. Os sinais clínicos observados
              incluíram secreção ocular e nasal, postura curvada, hipoatividade,
              respiração irregular e/ou coloração ventral, reversíveis em 16 horas.

              Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
              em ratos, não foi observada mortalidade ou sinais clínicos de toxicidade
              entre os animais expostos à dose 2.000 mg/kg p.c. Em estudo de irritação
              cutânea realizado em coelhos, 6/6 animais apresentaram eritema, com
              reversão em 48, 72 ou 7 dias, e 1/6 animais apresentou edema, reversível
              em 48 horas. O produto não foi classificado como irritante dérmico pelo
              GHS. O produto não foi considerado sensibilizante dérmico em cobaias
              pelo teste de Maximização.

              Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
              6/6 animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva, com reversão em
              24 horas para 2 animais e em 48 horas para 4 animais; quemose foi vista
              em 3/6 animais apenas na leitura de 1 hora. O produto não foi classificado
              como irritante ocular pelo GHS.

              Exposição Crônica: O ingrediente ativo dessa formulação não foi
              considerado mutagênico, teratogênico ou carcinogênico para seres
              humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não é considerado
              desregulador endócrino e não interfere com a reprodução. Vide item
              “efeitos crônicos” a seguir.

Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
              exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
              Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
              trate o paciente imediatamente.




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                                                         Bula Completa – 01.09.2025




Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
             o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
             deve ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
             Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
             cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
             consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
             a absorção e os efeitos locais.
             Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
             produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em
             crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
             na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
             efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
             dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
             vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
             orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
             endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
             podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
             paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
             oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
             severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
             arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
             administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
             para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
             encaminhado para tratamento.
             Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
             todos os animais apresentaram vermelhidão (3/3 animais) e quemose
             (3/3 animais) na conjuntiva, além de secreção ocular (2/3 animais). O
             produto foi considerado levemente irritante para os olhos, mas não o
             suficiente para ser classificado como irritante ocular pelo GHS.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
             um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu)




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                                                                      Bula Completa – 01.09.2025




                           para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao
                           intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
                           descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental
                           impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar com o
                           agente tóxico.
Contraindicações           A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                           aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
                           manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                           indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações     Não foram relatados efeitos de interações químicas para a
químicas                   trifloxissulfurom-sódico e medicamentos possivelmente usados em casos
                           de intoxicação por trifloxissulfurom-sódico em humanos.
ATENÇÃO                         Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                            diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
                                                              6001
                             Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                   (RENACIAT/ANVISA/MS)
                               As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                       Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                            Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                          (SINAN/MS)
                            Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                            Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                            Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                            Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:

  DL50 oral em ratos: >5.000 mg/kg p.c.
  DL50 dérmica em ratos: >2.000 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: > 2,55 mg/L.
  Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, 6/6
  animais apresentaram eritema, com reversão em 48, 72 ou 7 dias, e 1/6 animais apresentou
  edema, reversível em 48 horas. O produto não foi classificado como irritante dérmico pelo
  GHS.
  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
  6/6 animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva, com reversão em 24 horas para 2
  animais e em 48 horas para 4 animais; quemose foi vista em 3/6 animais apenas na leitura de
  1 hora. O produto não foi classificado como irritante ocular pelo GHS.
  Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Maximização): O produto não foi considerado
  sensibilizante dérmico.
  Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
  respiratórias.



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                                                                      Bula Completa – 01.09.2025




Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.


Efeitos crônicos:

Trifloxissulfurom-sódico: A carcinogenicidade do trifloxisulfurom-sódico foi investigada em
estudos crônicos conduzidos em ratos e camundongos nas doses de 0, 50, 500, 2.000 e
10.000 ppm (ratos) e 0, 50, 200, 1.000 e 7.000 ppm (camundongos). Em ratos, não houve
mortalidade relacionada à exposição e nenhum sinal clínico. Pequenas alterações nos
parâmetros hematológicos foram observadas em machos e fêmeas na maior dose de 10.000
ppm. Em machos, a 10.000 ppm, houve aumento do peso relativo dos testículos e incidência
aumentada de hiperplasia das células de Leydig. Nas fêmeas, a 2.000 e 10.000 ppm, foi
observada incidência aumentada de atrofia tubular renal. Ambas as lesões foram também
observadas nos animais controle e são geralmente detectadas em animais idosos (NOAEL
machos e fêmeas: 2.000 ppm e 500 ppm, respectivamente). O NOAEL geral para o estudo foi
considerado 500 ppm, correspondendo a 23,7 mg/kg p.c./dia. Em camundongos, a
administração dietética de trifloxissulfurom-sódico por 18 meses induziu leves efeitos no peso
corpóreo das fêmeas e achados hematológicos em machos na dose máxima de 7.000 ppm.
Com base no peso corpóreo e hematologia, o NOAEL foi estabelecido em 1.000 ppm,
correspondendo a 112 mg/kg p.c./dia. O trifloxissulfurom-sódico não apresentou potencial
carcinogênico em ratos e camundongos. Adicionalmente, em estudos de mutagenicidade in
vivo e in vitro, a substância não apresentou potencial mutagênico. No estudo de duas
gerações em ratos, a administração de trifloxissulfurom-sódico a 500, 1.000, 8.000 ou 12.000
ppm ao longo de duas gerações, resultou em efeitos relacionados ao tratamento nas doses
de 8.000 e 12.000 ppm. A 12.000 ppm, em ambos os sexos, houve redução do ganho de peso
corpóreo e consumo de ração para ratos adultos, redução do ganho de peso corpóreo de
filhotes e aumento do peso relativo do fígado, bem como da incidência de hipertrofia
hepatocelular em adultos. A 8.000 ppm, houve redução no ganho de peso corpóreo e no
consumo de ração para machos adultos, redução no ganho de peso corpóreo de filhotes para
ambos os sexos, aumento do peso relativo do fígado de machos adultos e aumento na
incidência de hipertrofia hepatocelular em ratos adultos (mais acentuado em machos do que
em fêmeas). Órgãos reprodutivos de machos e fêmeas, comportamento de acasalamento,
concepção, parto, lactação e desmame não foram afetados. O NOAEL para toxicidade
sistêmica em adultos e filhotes foi 1.000 ppm, correspondendo a um valor médio de 83,4 mg/kg
p.c./dia; o NOAEL para efeitos reprodutivos foi superior a 12.000 ppm, correspondendo a um
valor médio de 1.076,6 mg/kg p.c./ dia. A administração de trifloxissulfurom-sódico em ratas
prenhes durante o período de organogênese resultou em toxicidade materna, caracterizada
por menor consumo de ração e menor alteração do peso corpóreo nas doses de 300 e 1.000
mg/kg p.c./dia. Pequenas reduções no peso fetal na dose 1.000 mg/kg p.c./dia e aumento da
incidência de ossificação tardia em 300 e 1.000 mg/kg foram considerados indicadores de
atraso no desenvolvimento, secundários à toxicidade materna. Os NOAELs maternos e fetais
foram ambos de 30 mg/kg p.c./dia. Não houve indicação de potencial teratogênico. No estudo
de teratogenicidade em coelhos, a administração de trifloxissulfurom-sódico resultou em
toxicidade materna acentuada nas doses de 250 e 500 mg/kg p.c./dia, caracterizada por morte
ou eutanásia precoce. A 500 mg/kg p.c./dia, nos fetos sobreviventes, foram observados
diminuição do ganho de peso corpóreo e consumo de ração. Não foram observados efeitos
fetais relacionados ao tratamento até 250 mg/kg p.c./dia. A ausência de um número mínimo
de fetos fez com que




                                             16
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                                                                       Bula Completa – 01.09.2025




não fosse possível determinar efeitos na dose de 500 mg/kg/ p.c/dia. Não houve indicação
de potencial teratogênico ou fetotóxico. O NOAEL materno foi de 100 mg/kg p.c./dia e o
NOAEL fetal foi de 250 mg/kg p.c./dia. Em estudo de neurotoxicidade aguda em ratos, o
trifloxissulfurom-sódico foi administrado via oral nas doses de 0, 200, 600 e 2.000 mg/kg p.c..
Foi observada ligeira diminuição da atividade motora no grupo de maior dose, no entanto, a
atividade motora reduzida foi considerada secundária à toxicidade sistêmica e não efeito
direto do trifloxysulfuron-sódico. O NOAEL para efeitos sistêmicos foi estabelecido em 600
mg/kg p.c. O trifloxissulfurom-sódico não possui potencial neurotóxico.


                  DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
    • Este produto é:
     - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

         - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).

 X       - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).

         - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

     •    Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
     •    Este produto é ALTAMENTE MÓVEL no meio ambiente, apresentando alto potencial
          de deslocamento no solo, podendo atingir, principalmente, águas subterrâneas.
     •    Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
     •    Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
     •    Não utilize equipamento com vazamentos.
     •    Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
     •    Aplique somente as doses recomendadas.
     •    Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
          d’água. Evite a contaminação da água.
     •    A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
          contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
          pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
   • Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
   • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
     bebidas, rações ou outros materiais.
   • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
   • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
   • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
   • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
     crianças.
   • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
     rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.


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   •   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
       Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
   •   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
    • Isole e sinalize a área contaminada.
    • Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
       DE CULTIVOS LTDA.
    • Telefone de emergência: 0800 704 4304.
    • Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
       botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
    • Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
            Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em
            recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
            ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no
            rótulo, para a sua devolução e destinação final.
            Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não
            contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e
            devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
            Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano
            ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
            empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
            acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
            produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
   • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
      mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
   • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
   • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
   • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
   • Faça essa operação três vezes;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
   • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
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   •   Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   •   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
       segundos;
   •   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
    • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
         invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
         segundos;
    • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
         lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
         embalagem, por 30 segundos;
    • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
    • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
    ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
    das embalagens não lavadas.
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
     efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
     no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
     vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
     local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
     de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
     após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
     prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
     efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
     próprio
     local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
     foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
     comercial.


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                                                                    Bula Completa – 01.09.2025

TRANSPORTE
   • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
   • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
      pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
      pelos órgãos competentes.
   • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
      EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
      PRODUTO.
   • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
      INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
   • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
      ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
      e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
   • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
      o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
   • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este
      tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
      aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
     • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
       específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
       junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.


6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
     • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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