Enlist Colex-D
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Herbicida
24-D Sal de Colina (ácido ariloxialcanóico) (668.62 g/L)
Informações
Número de Registro
10719
Marca Comercial
Enlist Colex-D
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-D Sal de Colina (ácido ariloxialcanóico) (668.62 g/L)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Algodão
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Algodão
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Algodão
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Algodão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Algodão
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Algodão
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Algodão
Glycine max
soja
Algodão
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Algodão
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Algodão
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Algodão
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Algodão
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Milho
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Milho
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Glycine max
soja
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Milho OGM
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Milho OGM
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho OGM
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho OGM
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho OGM
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Milho OGM
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho OGM
Glycine max
soja
Milho OGM
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho OGM
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Milho OGM
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho OGM
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho OGM
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Soja
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Soja
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Soja
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Glycine max
soja
Soja
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Soja
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Soja
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Soja
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Soja OGM
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Soja OGM
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja OGM
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja OGM
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja OGM
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Soja OGM
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja OGM
Glycine max
soja
Soja OGM
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Soja OGM
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja OGM
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Soja OGM
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Soja OGM
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Conteúdo da Bula
ENLIST® COLEX-D
<logomarca do produto>
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária sob no 10719
COMPOSIÇÃO:
2-hydroxy-N,N,N-trimethylethanaminium (2,4-dichlorophenoxy)acetate
(2,4-D SAL DE COLINA)..............................................................................................668,62 g/L (66,86% m/v)
Equivalente ácido do 2,4-D .......................................................................................... 456,00 g/L (45,60% m/v)
Outros Ingredientes .................................................................................................. 766,38 g/L (76,64% m/v)
GRUPO O HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo condicional de ação sistêmica.
GRUPO QUÍMICO:
2,4-D SAL DE COLINA: Ácido ariloxialcanóico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)
TITULAR DO REGISTRO (*):
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala CTVA - Tamboré
- CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO
2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO
Registro MAPA nº 01638803
Atanor S.C.A.
Paula Albarracín de Sarmiento, s/n°, Rio Tercero, Pcia de Córdoba - Argentina
Atul Limited
Atul, 396020, Gujarat - Índia
Polaquimia S.A
Km 144 Carretera Federal México, Veracruz, San Cosme Xaloztoc, Tlaxcala - México
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland - Estados Unidos da América
2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO II
Registro MAPA nº 019207
Atul Limited
Atul, 396020, Gujarat - Índia
2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO III
Registro MAPA nº 12211
Polaquimia S.A
Km 144 Carretera Federal México, Veracruz, San Cosme Xaloztoc, Tlaxcala - México
2,4-D TÉCNICO AGRISOR
Registro MAPA nº 20418
CAC Nantong Chemical Co., Ltd.
Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, 226407, Nantong City, Jiangsu
Province - China
Jiangxi Tianyu Chemical Co., Ltd.
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park, Xingan County, Jiangxi Province - China
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FABRICANTE DA PRÉ-MISTURA
2,4-D PRÉ-MISTURA
Registro MAPA nº 18916
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 - Franco da Rocha/SP
CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland - Estados Unidos da América
Corteva Agriscience Argentina S.R.L.
Hipolito Irigoyen 2900, Santa Fe, Puerto General San Martin, S2202DRA - Argentina
Corteva Agriscience de Colombia S.A.S.
Carrera 50, 13-209, Atlántico, 083002, Soledad - Colômbia
FORMULADOR
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 - Franco da Rocha/SP
CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP
Corteva Agriscience Argentina S.R.L.
Hipolito Irigoyen 2900, Santa Fe, Puerto General San Martin, S2202DRA - Argentina
Van Diest Supply Company
1434 220th Street, Webster City, Iowa, 50595 - Estados Unidos da América
MANIPULADOR
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1.701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba /SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP
Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750 - Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/SP
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-
OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚ e 273° do
Decreto N˚ 7.212, de 15 de junho de 2010)
Irritante
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: III - PRODUTO PERIGOSO
AO MEIO AMBIENTE
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INSTRUÇÕES DE USO:
ENLIST COLEX-D é um herbicida sistêmico recomendado para o controle pós-emergente das plantas
daninhas nas situações descritas a seguir:
• No pré-plantio das culturas de soja, milho e algodão.
• Na pós-emergência da soja, do milho e do algodão geneticamente modificados tolerantes ao 2,4-D.
PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS E DOSES:
Dose de
Cultura Alvo Controle Época de Aplicação
(L/ha)1,2
Carrapicho-de-carneiro
0,5 – 1,0 Pós-emergência das plantas daninhas e
(Acanthospermum hispidum)
dessecação pré-plantio das culturas de
soja, milho e algodão:
Caruru-gigante Os melhores níveis de controle são obtidos
2,0 – 3,0
(Amaranthus retroflexus) quando aplicado nas plantas daninhas em
estádios iniciais de desenvolvimento (até 4
Caruru-de-mancha folhas, pares de folhas ou trifólios) e anterior
0,5 – 1,5
(Amaranthus viridis) ao florescimento das plantas daninhas
dicotiledôneas, anuais ou perenes.
Picão-preto
0,5 – 3,0
(Bidens pilosa) Pós-emergência das plantas daninhas e da
cultura do milho geneticamente modificado
Trapoeraba tolerante ao herbicida 2,4-D:
0,5 – 3,0 Quando a cultura estiver no estádio de duas a
(Commelina benghalensis)
SOJA quatro folhas totalmente expandidas (V2-V4),
Buva podendo estender a aplicação até o estádio V8
1,0 – 3,0 da cultura.
(Conyza bonariensis)
Não recomenda-se a aplicação após o
florescimento do milho.
Leiteiro
MILHO 2,0 – 3,0
(Euphorbia heterophylla)
Pós-emergência das plantas daninhas e da
cultura da soja geneticamente modificada
Soja tiguera* tolerante ao herbicida 2,4-D:
0,5 – 2,0
(Glycine max) Quando a cultura estiver no estádio de dois a
ALGODÃO três trifólios totalmente expandidos (V2 a V3),
Corda-de-viola podendo estender a aplicação até o estádio R2
0,5 – 1,0
(Ipomoea grandifolia) da cultura.
Corda-de-viola Pós-emergência das plantas daninhas e da
0,5 – 1,0
(Ipomoea purpurea) cultura do algodão geneticamente
modificado tolerante ao herbicida 2,4-D:
Beldroega Quando a cultura se apresentar com o 3º a 4º
0,5 – 2,0 ramos (aproximadamente 30 dias após o
(Portulaca oleracea)
plantio), podendo estender a aplicação até 8º a
Nabiça 9º ramos (aproximadamente 50 dias após o
0,5 – 1,0 plantio). Não recomenda-se a aplicação do
(Raphanus raphanistrum)
herbicida ENLIST COLEX-D após emissão de
botão floral ou durante o florescimento da
Erva-quente
1,0 – 2,0 cultura do algodão.
(Spermacoce latifolia)
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Número máximo de aplicações por ciclo da cultura da soja, milho e algodão
geneticamente modificado tolerante ao herbicida 2,4-D: 2 aplicações em pré-emergência e
2 em pós-emergência. Não exceder a dose máxima recomendada em aplicação única.
Intervalo de Aplicação: Será determinado em função de novos fluxos de plantas daninhas.
- Dessecação pré-plantio até a pré-emergência da cultura da soja, milho e algodão:
Para cultura da soja não tolerante ao herbicida 2,4-D recomenda-se realizar uma aplicação em
dessecação pré-plantio até 7 dias da semeadura da soja em solo argiloso e até 15 dias em solo
arenoso. Para a cultura do milho não tolerante ao herbicida 2,4-D recomenda-se realizar uma
aplicação de dessecação pré-plantio ou pré-emergência do milho. Para a cultura do algodão
não tolerante ao herbicida 2,4-D, recomenda-se realizar uma aplicação em dessecação pré-
plantio 30 dias da semeadura do algodão.
- Dessecação pré-plantio até a pré-emergência da cultura da soja, milho e algodão
geneticamente modificado tolerante ao herbicida 2,4-D:
Poderá ser realizada até 2 aplicações em dessecação pré-plantio da cultura da soja, do milho e
do algodão geneticamente modificado na modalidade de plante-aplique / aplique-plante,
respeitando um intervalo de 15 dias entre as aplicações.
- Pós-emergência da cultura do milho geneticamente modificado tolerante ao herbicida
2,4-D:
Em pós-emergência, novas aplicações poderão ser realizadas, respeitando-se no máximo 2
aplicações até o estádio V8 (8 folhas verdadeiras totalmente expandidas) na cultura do milho
geneticamente modificado tolerante ao herbicida 2,4-D.
- Pós-emergência da cultura da soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida
2,4-D:
Em pós-emergência, novas aplicações poderão ser realizadas, respeitando-se no máximo 2
aplicações até o estádio R2 (pleno florescimento) na cultura da soja geneticamente modificada
tolerante ao herbicida 2,4-D. Entre a última aplicação e a colheita da soja deverá ser respeitado o
intervalo de segurança determinado para a cultura.
- Pós-emergência da cultura do algodão geneticamente modificado tolerante ao herbicida
2,4-D:
Em pós-emergência, novas aplicações poderão ser realizadas, respeitando-se no máximo 2
aplicações até o estádio de 8 a 9 ramos (aproximadamente 50 dias após o plantio) da cultura do
algodão geneticamente modificado tolerante ao herbicida 2,4-D.
Volume de calda:
- Aplicação terrestre (Equipamento tratorizado ou automotriz): 100 - 150 L/ha
1As doses do herbicida ENLIST COLEX-D recomendadas para controle das plantas daninhas com até 4 folhas devem ser excedidas caso as
mesmas e/ou o ambiente estiverem em condições desfavoráveis para as aplicações, tais como: baixa relação folha/raiz, estresse hídrico e
outros fatores que possam interferir na absorção e ação do produto.
2Dose recomendada de ENLIST COLEX-D para plantas daninhas em estádios avançados de desenvolvimento (de 4 a 8 folhas). Neste estádio,
ENLIST COLEX-D não deverá ser aplicado em condições desfavoráveis, tais como: baixa relação folha/raiz, poeira sobre as folhas, estresse
hídrico e outros fatores que possam interferir na ação absorção e do produto.
Observação: O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para seleção e aumento da população de
plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo: Vide
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA
* Soja NÃO tolerante ao herbicida 2,4-D
A definição da dose de ENLIST COLEX-D a ser aplicada depende do estádio de desenvolvimento e do estado
fisiológico das plantas daninhas no momento da aplicação. A dose mínima do herbicida ENLIST COLEX-D deve
ser usada para o controle das plantas daninhas em estádios iniciais de desenvolvimento (até 4 folhas) e sob
condições fisiológicas da cultura e ambientais favoráveis, enquanto a dose máxima deve ser usada para o
controle das plantas daninhas em estádios avançados de desenvolvimento (de 4 a 8 folhas), porém sob
condições fisiológicas e ambientais também favoráveis, tais como: adequada umidade no solo, temperatura
abaixo dos 30ºC, etc.
Na grande maioria dos casos, uma única aplicação do herbicida ENLIST COLEX-D será suficiente e eficiente
para o controle das plantas daninhas, podendo ser reaplicado se houver novo fluxo de emergência, até o limite
máximo de duas aplicações de 3,0 litros por hectare, conforme quadro de instruções de uso.
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MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
O herbicida ENLIST COLEX-D deve ser aplicado através de pulverizador tratorizado ou automotriz equipado
com pontas de pulverização que forneçam gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) de categoria grossa
e muito grossa, calibrado para a taxa de aplicação de 100 a 150 litros por hectare, capaz de propiciar uma
boa cobertura foliar das plantas daninhas alvo com densidade adequada de gotas. Não são recomendadas
aplicações do herbicida ENLIST COLEX-D com volume de calda inferior a 80 L/ha.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do ENLIST COLEX-D é através de pulverizador
tratorizado ou automotriz, equipado com pontas de jato plano com indução de ar, tal como AIXR, espaçados
de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 100
a 150 litros de calda de pulverização por hectare. Utilizar filtro de pulverização com malha adequada para
cada vazão de ponta. A pressão de trabalho e velocidade do pulverizador deverão ser selecionadas em função
do volume de calda e classe de gotas (o tamanho da gota pode variar em função da pressão, vazão e do
ângulo da ponta de pulverização). Na pulverização com o herbicida ENLIST COLEX-D utilize técnicas que
proporcionem maior cobertura do alvo. Não aplique o herbicida ENLIST COLEX-D se o diâmetro mediano
volumétrico, de acordo com as especificações de trabalho do pulverizador, enquadrar as gotas nas categorias
média, fina, muito fina ou extremamente fina. Consulte um engenheiro agrônomo e o catálogo do fabricante
das pontas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor
interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação
possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor
deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical).
Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar
acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 e 15 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz
solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização.
O tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva assim como o clima (velocidade
do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de
aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a
cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de
aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro
agrônomo.
LIMPEZA DE TANQUE:
Após a pulverização do herbicida ENLIST COLEX-D, drene o sistema de aplicação (lembre-se de drenar a
bomba, remover e lavar os filtros e as pontas de pulverização). Poderá haver solução aderida nas mangueiras
e barras. Proceder com a tríplice lavagem:
1ª Lavagem: Drene todo o sistema. Enxague as paredes internas do tanque e encha o tanque do pulverizador
com pelo menos 10% de seu volume total com água limpa. Acione o sistema de agitação e recirculação por pelo
menos 15 minutos, garantindo a circulação da água por todo o sistema. Drene todo o restante da água do
pulverizador (faça o descarte seguro da água residual). Repita o mesmo processo para 2ª e 3ª Lavagem, não é
necessário utilizar agente de limpeza, apenas água limpa é suficiente para remover os resíduos para uma nova
pulverização.
Não deixar o tanque do pulverizador com solução do herbicida ENLIST COLEX-D para ser aplicado no dia
seguinte.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Modalidade de Intervalo de
Cultura
emprego (aplicação) Segurança (dias)
Milho Pré/Pós-emergência (1)
Soja Pré/Pós-emergência (2)
Algodão Pré/Pós-emergência (3)
(1) O intervalo de segurança para a cultura do milho convencional é não determinado por ser de uso desde
a fase pré-emergência até o milho atingir a altura de 25 cm. Para o milho geneticamente modificado que
expressa resistência ao herbicida 2,4-D, o intervalo de segurança é de 70 dias, quando o agrotóxico for
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado
(2)
em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para
a cultura da soja geneticamente modificada que expressa resistência ao herbicida 2,4-D é de 60 dias,
quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
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O intervalo de segurança para a cultura do algodão é não determinado quando o agrotóxico for aplicado
(3)
em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para
a cultura do algodão geneticamente modificada que expressa resistência ao 2,4-D é de 125 dias, quando
o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Tabela com os intervalos de reentrada de trabalhadores nas áreas com aplicação do herbicida 2,4-D, segundo a
cultura e o tempo de atividades.
Culturas Modalidade de Emprego INTERVALO DE REENTRADA*
(Aplicação)
2h de atividades 8h de atividades
Milho Pré/Pós-emergência 24 horas 19 dias
Soja Pré/Pós-emergência 24 horas 19 dias
Algodão Pré/Pós-emergência 6 dias 24 dias
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização
pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de
proteção individual (EPI): vestimenta hidrorrepelente e luvas.
MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA OS RESIDENTES E TRANSEUNTES DE ÁREAS PRÓXIMAS
DAS CULTURAS COM APLICAÇÃO DO HERBICIDA 2,4-D:
- É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos
formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A
bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que
houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros
do limite externo da plantação.
- É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de algodão, milho e soja de pelo
menos 50% para aplicação tratorizada.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Respeitar uma área de bordadura (área não aplicada) mínima de 10 metros entre o local de aplicação e áreas
vizinhas com culturas sensíveis ao 2,4-D, tais como uva, oliva, tomate, maçã, pepino, tabaco, algodão e batata.
Para maiores informações sobre culturas sensíveis ao 2,4-D, consultar um representante da Corteva
Agriscience.
- Não aplicar com ventos a favor de culturas sensíveis ao 2,4-D, como uva, oliva, tomate, maçã, pepino, tabaco,
algodão e batata.
- Pequenas quantidades da pulverização do ENLIST COLEX-D podem causar sérios danos em espécies
sensíveis. Dessa forma, não aplique quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, estas
espécies.
- ENLIST COLEX-D não deve ser aplicado em pulverização aérea.
- Não aplicar o herbicida ENLIST COLEX-D se a classificação das gotas (em função da ponta, volume de
aplicação, pressão e ângulo), apresentar diâmetro mediano volumétrico enquadrado nas categorias de gotas
média, fina, muito fina ou extremamente fina.
- A eficiência do ENLIST COLEX-D pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 6 horas após a
aplicação.
- Por se tratar de um herbicida sistêmico, não aplicar sobre plantas daninhas cobertas com poeira ou qualquer
barreira que impeça a penetração do herbicida nas plantas daninhas alvo.
- Não utilizar águas turvas ou com presença de argilas (barrentas), pois a eficiência do produto poderá ser
prejudicada.
- O pulverizador usado para a aplicação do ENLIST COLEX-D deve ser rigorosamente limpo, realizando-se a
tríplice lavagem (tanque, barra, filtros em geral e pontas de pulverização) antes da aplicação de outros
produtos. Oberve detalhes no item Limpeza de tanque.
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- Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação no dia
subsequente.
- Para aplicação Tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura, abastecimento e
aplicação.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das
plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle.
O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento da
população de plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e um consequente prejuízo.
A integração de métodos de controle: cultural (uso de sementes certificadas, rotação de culturas, variação de
espaçamento e uso de diferentes coberturas de solo); mecânico ou físico (capina manual, roçada, inundação,
cobertura não viva e cultivo mecânico); controle biológico e controle químico (herbicidas pré e pós-
emergentes), tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio
ambiente.
Em relação a algumas espécies de díficil controle, no manejo em dessecação como Conyza spp., considere
sempre a aplicação sequencial com herbicidas de contato após o uso do herbicida ENLIST COLEX-D, assim
como o uso de herbicidas pré emergentes, de acordo com a recomendação do fabricante como estratégia de
manejo de resistência.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo
alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica para aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR:
www.hracbr.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida ENLIST COLEX-D é composto por 2,4-D, que apresenta mecanismo de ação dos
mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê
de Ação à Resistência de Herbicidas).
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS
SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas de
borracha; avental impermeável; respirador com filtro mecânico classe P2; viseira; touca árabe e luvas de
nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas de
borracha; respirador com filtro mecânico classe P2; viseira; touca árabe e luvas de nitrila.
• Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura, abastecimento
e aplicação.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada.
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• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entre em áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as botas e as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco, luvas de
nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, viseira, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do avesso), botas, calça
(desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
• A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
• Caso necessite entrar na área tratada com produto antes do intervalo de 24 horas, o trabalhador deve
utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.
• Caso necessite entrar na área tratada com produto antes do término do intervalo de reentrada
especificado para cada cultura, o trabalhador deve utilizar vestimenta simples de trabalho (calça e
blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente
e luvas.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço de emergência levando a embalagem, o rótulo,
a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, NÃO PROVOQUE VÔMITO. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com
muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa contaminada
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR Enlist Colex-D
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo Químico 2,4-D SAL DE COLINA: Ácido ariloxialcanóico
Classe
CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
Toxicológica
Vias de Exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica
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2,4-D: é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal com pico plasmático entre
10 minutos a 24 horas dependendo da dose e da formulação. A taxa de absorção é
mais rápida a baixas doses. Absorção de ésteres de 2,4-D é mais lenta que a das
formas ácidas ou sais, entretanto, as taxas de excreção são similares. A taxa de
absorção inalatória também é rápida. A absorção dérmica foi de 10%. É amplamente
distribuído e não bioacumula. Estudos em humanos mostraram que a taxa de
depuração plasmática de 2,4-D administrada oralmente segue a cinética de primeira
ordem com excreção urinária de (10,2- 28,4) horas. Após absorção dérmica os níveis
plasmáticos alcançam um platô e declinam mais rapidamente. A depuração
plasmática de 2,4-D segue uma cinética bifásica começando 8 horas após a
Toxicocinética
administração da dose, com meia-vida para vários tecidos de (0,6 - 2,3) horas da
primeira fase e (25,7 - 29) horas da segunda fase. Após absorvido, o 2,4-D sofre
hidrolização enzimática formando conjugados ácidos de 2,4-D, entre (0-27%) da
dose administrada. O 2,4-D não é metabolizado a intermediários reativos. A
excreção do 2,4-D é predominantemente pela via urinária, sendo secretada
ativamente pelos túbulos proximais, com taxa de excreção inversamente
proporcional à dose. Após administração oral de 5mg de 2,4-D em humanos, 77%
da dose foi excretado em 96 horas e 87-100% eliminado na urina em 6 dias. Em
trabalhadores expostos, após exposição de 2 horas, 2,4-D foi detectado na
perspiração por 2 semanas e na urina por 5 dias.
2,4-D: é primariamente irritante, mas foi relatado um caso de alterações
degenerativas das células cerebrais e toxicidade do sistema nervoso central. Com
muitas poucas exceções, a toxicidade relativa dos sais e formas éster de 2,4-D são
bastante similares ás da forma ácida. 2,4-D usa sistemas de transporte ativo para
entrar nos tecidos e cruzar a barreira hematoencefálica. Apesar de penetrar pouco
Toxicodinâmica
no sistema nervoso, o 2,4-D atinge níveis tóxicos. A altas doses, o sistema de
transporte responsável pelo efluxo de 2,4-D do cérebro é inibido. Além disso, dano
vascular tem sido reportado em ratos expostos a altas doses de 2,4-D, o qual pode
facilitar o influxo devido ao comprometimento da barreira hematoencefálica.
Saturação da união à proteína plasmática também pode contribuir.
População de risco: indivíduos portadores de doença hepática, renal, cardiovascular,
dermatológica, convulsões e neuropatias.
Exposição aguda: após intoxicação por 2,4-D em humanos podem ocorrer os sinais
e sintomas abaixo:
Sinais e sintomas
Dérmica Irritação, exantema; não é sensibilizante
Ocular Extremamente irritante (ácido e sais)
Inalatória Leve irritação
náusea, vômito, diarréia e enterocolite hemorrágica e sintomas
Oral
sistêmicos
a) Sintomas gerais: Fatiga, astenia, anorexia, sudorese profusa,
sensação de queimação na língua, faringe, tórax e abdômen,
febre.
b) Sintomas neurológicos: a baixas doses: vertigem, dor de
cabeça, mal-estar, alteração da marcha, dismetria, anestesia e
Sintomas e Sinais parestesias; a doses elevadas: alteração na regulação da
Clínicos temperatura corporal (hipotermia em ambientes frios e febre em
ambientes quentes), espasmos musculares, fasciculações,
fraqueza profunda, hiporreflexia, polineurite, paralises flácida,
convulsões com ou sem opistótono, hipotonia ou hipertonia,
relaxamento de esfínteres, nistagmo, midríase, hipotensão e
Sistêmica
choque, letargia, coma; reações idiossincráticas: neuropatias
periféricas com ou sem dor intensa.
c) Outros: taquicardia, bradicardia, anormalidades no
eletrocardiograma, assistolia, outras disritmias, hipotensão,
miocardite tóxica; bradipnéia, insuficiência respiratória,
hiperventilação, edema pulmonar e pneumonia; albuminúria e
partiria; insuficiência renal devida à rabdomiólise, impotência
sexual (por semanas a meses); hipocalcemia, hipercalemia e
hipofosfatemia e alterações ácido-base (acidose metabólica);
trombocitopenia, leucopenia; espasmos musculares, rigidez
muscular, elevação da CPK e rabdomiólise; hipoglicemia.
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d) Óbito: Após a ingestão suicida de grandes quantidades, o óbito
pode decorrer de fibrilação ventricular, falência renal, acidose
metabólica, desequilíbrio eletrolítico e falência múltipla de
órgãos.
Exposição crônica: exposição crônica pode levar a alterações do sistema nervoso
central no controle da função motora, dermatite de contato, hepatotoxicidade e
cirrose, astenia, tonturas, alterações gastrointestinais e cardiovasculares,
hipersialorréia, incremento da sensibilidade auditiva e gosto doce na boca.
Baseados em estudos que mostraram efeitos na tireóide e nas gônadas seguindo
exposição ao 2,4-D, existe atualmente uma preocupação em relação ao potencial
de desregulação endócrina sendo necessários novos estudos. É suspeito de causar
efeitos reprodutivos e sobre o desenvolvimento. Não foi genotóxico nem mutagênico,
entretanto, devido à preocupação com a carcinogenicidade do produto com bases
em estudos epidemiológicos antigos realizados em humanos, novos estudos
prospectivos de corte foram realizados sobre associação entre 2,4-D e sarcoma de
tecido mole e linfoma não-Hodgkin, com resultados conflitantes. Os estudos
epidemiológicos mais antigos descreviam a associação com esses tumores; os mais
recentes, conforme revisão da IARC/WHO, apontam que a carcinogenicidade seja
devida à presença de contaminantes do produto, especialmente a dioxina.
IARC/WHO classifica atualmente o 2,4-D como possível carcinogênico (grupo 2B).
O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da exposição
e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Em se apresentando sinais e
Diagnóstico sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.
Obs: O 2,4-D pode ser detectado na urina, entretanto não de valor diagnóstico. Os
níveos séricos não correlacionam com o quadro clínico.
A descontaminação do paciente, em casos de derramamento com risco de
contaminação deve ser realizada por profissional provido de avental, botas
impermeáveis e luvas de borracha nitrílica.
Não há antídoto específico. Em caso de ingestão recente de grandes quantidades,
procedimentos de esvaziamento gástrico, tais como: lavagem gástrica poderão ser
realizados. Carvão ativado e laxantes salinos poderão ser utilizados devido a
Tratamento
provável adsorção dos princípios ativos pelo carvão ativado. O tratamento
sintomático deverá compreender, sobretudo medidas de suporte como correção de
distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos, além de assistência respiratória.
Monitoramento das funções hepática e renal deverá ser mantido. Em caso de
contato ocular, proceder à lavagem com soro fisiológico e encaminhamento para
avaliação oftalmológica.
Contraindicações O vômito é contra-indicado em razão do risco potencial de aspiração.
Efeitos das
interações Nenhum efeito sinérgico é conhecido.
químicas
Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As Intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
ATENÇÃO de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos
de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância
Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 722 2492
MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Estudos realizados em animais de laboratório mostraram que o 2,4-D é excretado principalmente através da
urina (84 a 94% do administrado de 2,4-D) e a eliminação fecal como via secundária de excreção (2 a 11%).
Apenas uma pequena fração de 2,4-D administrado foi encontrada nos tecidos e carcaça (0,4 a 3,0%) após
48 horas.
A taxa de absorção dérmica em ratos é altamente variável dependendo da forma química, veículo e espécie
animal. Em ratos, picos tissulares são alcançados entre 10 minutos a 8 horas dependendo da dose
administrada. 2,4-D tem sido detectado no fígado, rim e pulmões de várias espécies de animais. Níveis no
cérebro são baixos, entretanto, alcançam níveis de toxicidade.
2,4-D passa a barreira placentária em ratos, camundongos e suínos e é encontrado no útero, placenta, feto e
líquido intrauterino. O metabolismo depende da dose administrada e da espécie animal. Baixas doses em
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ratos mostraram vida méia de 0,5-0,8 horas. Estudos realizados em animais de laboratório mostraram que o
2,4-D é excretado principalmente através da urina (84 a 94% do administrado de 2,4-D) e a eliminação fecal
como via secundária de excreção (2 a 11 %). Apenas uma pequena fração de 2,4-D administrado foi
encontrada nos tecidos e carcaça (0,4 a 3,0%) após 48 horas.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: > 300 - 2000 mg/Kg
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/Kg
CL50 inalatória em ratos (4 horas de exposição): Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Três de três animais testados apresentaram eritema e edema
muito leve que foram revertidos em até 72 horas.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Três de três animais testados apresentaram opacidade da córnea,
vermelhidão da conjuntiva e quemose. A irritação ocular foi reversível em 21 dias. Não foi observado lesão
na íris.
Sensibilização cutânea em camundongos: O produto é sensibilizante à pele.
Sensibilização respiratória: O produto não é sensibilizante respiratório.
Mutagenicidade: Não mutagênico.
Efeitos crônicos:
O 2,4-D tem causado efeitos adversos sobre a reprodução em experimentos com animais (incremento na
mortalidade nas fêmeas tratadas e diminuição do peso dos filhotes) . Em ratos, o 2,4-D produziu
anormalidades esqueléticas; em coelhos, induziu abortos e anormalidades esqueléticas. Incremento na
duração da gravidez tem sido observada. Efeitos endócrinos apareceram em estudo reprodutivo de 2
gerações. Baseados no padrão de respostas observadas em estudos de genotoxicidade in vitro e in vivo,
encontrou-se que o 2,4-D não foi genotóxico nem mutagênico, embora alguns efeitos citogenéticos foram
observados.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
(x) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
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3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos Ltda. - telefone da
empresa: 0800 772 2492.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
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- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
- O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e federal antes
de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo e/ou a cultura são
permitidos localmente.
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