Engeo Pleno S
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Inseticida
lambda-cialotrina (piretróide) (106 g/L) + tiametoxam (neonicotinóide) (141 g/L)

Informações

Número de Registro
6105
Marca Comercial
Engeo Pleno S
Formulação
Formulação mista CS e SC
Ingrediente Ativo
lambda-cialotrina (piretróide) (106 g/L) + tiametoxam (neonicotinóide) (141 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
sistêmico de contato e ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Altamente Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Amendoim
Stegasta bosquella
Lagarta-do-pescoço-vermelho
Arroz
Oebalus poecilus
Percevejo-da-panícula; Percevejo-do-arroz
Batata
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Batata
Epicauta atomaria
Burrinho-da-batatinha; Vaquinha-das-solanáceas
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Cana-de-açúcar
Diatraea saccharalis
Broca-da-cana; Broca-do-colmo
Cana-de-açúcar
Euetheola humilis
Cascudo-preto; Pão-de-galinha
Cana-de-açúcar
Heterotermes tenuis
Cupins
Cana-de-açúcar
Mahanarva fimbriolata
Cigarrinha-das-raízes; Cigarrinha-vermelha
Cana-de-açúcar
Sphenophorus levis
Bicudo da Cana-de-açucar; Gorgulho-da-cana
Cebola
Thrips tabaci
Tripes; Tripes-do-fumo
Citros
Acrogonia gracilis
Cigarrinha dos citros
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Citros
Dilobopterus costalimai
Cigarrinha-da-cvc
Citros
Oncometopia facialis
Cigarrinha-da-cvc
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Citros
Toxoptera citricida
Pulgão-preto; Pulgão-preto-dos-citrus
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Girassol
Chlosyine lacinia saundersii
Lagarta-do-girassol; Lagarta-preta-das-folhas
Girassol
Diabrotica speciosa
vaquinha verde pequeno
Girassol
Euschistus heros
Percevejo marrom
Girassol
Nezara viridula
Percevejo da soja
Girassol
Piezodorus guildinii
Percevejo verde amarelo
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Frankliniella williamsi
Tripes
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Palma forrageira
Dactylopius opuntiae
Palma forregeira
Pastagens
Deois flavopicta
Cigarrinha-das-pastagens; Cigarrinha-dos-capinzais
Pepino
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Pepino
Diaphania nitidalis
Broca-da-aboboreira; Broca-das-cucurbitáceas
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Soja
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Sorgo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Tomate
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Tomate
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Tomate
Frankliniella schultzei
Tripes
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Trigo
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Trigo
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde-dos-cereais

Conteúdo da Bula

                                    ENGEO PLENO S
                                                                                                                  Bula Completa – 25.04.2025



                                                                                                        <Logomarca do produto>
                                               ENGEO PLENO™ S
                 Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 06105.

COMPOSIÇÃO:
3-(2-chloro -1, 3-thiazol-5-ylmethyl)-5-methyl-1, 3, 5-oxadiazinan-4-ylidene (nitro) amine
(TIAMETOXAM) ...................................................................................................... 141 g/L (14,1% m/v)
Reaction product comprising equal quantities of (R)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (1S,3S) -3-[(Z)-2-chloro-
3,3,3-trifluoropropenyl] -2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate and (S)-α- cyano-3-phenoxybenzyl
(1R,3R) -3-[(Z)-2-chloro-3,3,3-trifluoropropenyl] -2,2- dimethylcyclopropanecarboxylate
(LAMBDA-CIALOTRINA) ....................................................................................... 106 g/L (10,6% m/v)
Polymethylenepolyphenylene isocyanate e M-tolylidene diisocyanate (ÁCIDO ISOCIÂNICO, ÉSTER
DE             POLIMETILENOPOLIFENILENO                                         E           DIISOCIANATO                        DE        TOLUENO)
...............................................................................................................................17,69 g/L (1,77% m/v)
1,2-benzisothiazolin-3-one (BENZISOTIAZOLINONA)………………………………3,12 g/L (0,31% m/v)
Solvent Naphtha (Petroleum), Heavy Aromatic (NAFTA DE PETRÓLEO (< 1%
NAFTALENO)) ..................................................................................................... 73,80 g/L (7,38% m/v)
Outros Ingredientes: ............................................................................................. 870 g/L (87,0% m/v)

                  GRUPO                                                4A                                         INSETICIDA
                  GRUPO                                                3A                                         INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA SISTÊMICO DE CONTATO E INGESTÃO
GRUPO QUÍMICO: TIAMETOXAM (NEONICOTINOIDE), LAMBDA-CIALOTRINA (PIRETROIDE),
DIISOCIANATO DE TOLUENO (ISOCIANATOS), ÁCIDO ISOCIÂNICO, ÉSTER DE
POLIMETILENOPOLIFENILENO (ISOCIANATOS), BENZISOTIAZOLINONA (ISOTIAZOLINONA),
NAFTA DE PETRÓLEO (< 1% NAFTALENO) (UVCB (SUBSTÂNCIAS DE COMPOSIÇÃO
DESCONHECIDA OU VARIÁVEL, PRODUTOS DE REAÇÕES COMPLEXAS OU MATERIAIS
BIOLÓGICOS)
TIPO DE FORMULAÇÃO: MISTURA DE CS E SC (ZC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares,
Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
THIAMETHOXAM TÉCNICO – Registro MAPA nº 09898:
AlzChem Trostberg GmbH - Chemiepark Trostberg Dr. Albert-Frank–Strasse 332, - Trostberg -
Alemanha.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Survey Number 28/1 A, Santa Monica Works, Corlim,
Ilhas Goa 403 110, Índia.
ESIM Chemicals GmbH - St.- Peter- Strasse 25, 4020 - Linz - Áustria.
Viakem S.A. de C.V. - Unidad Químicos Finos - Av. Manuel L. Barragán y Lerdo de Tejada - Zona
Industrial - 66450, San Nicolas de Los Garza - Nuevo Leon - México.
Jiangsu Flag Chemical Industry Co., Ltd. – No. 309, Changfenghe Road, Nanjing Chemical Industry
Park, Nanjing, 210047, China
Jiangsu Changqing Agrochemical Co., Ltd. - No. 8 Sanjiang Road, Jiangdu Economy Development
Zone, Yangzhou City, Jiangsu, China.
Bharat Rasayan Ltd. - Plot No. 42/4, Amod Road, GIDC, Dahej. District, Bharuch, Gujarat, 392130 -
Índia.
Changqing (Hubei) Biotechnology Co., Ltd. - No.6, Majiapu Road Tianjiahe area Yaojiagang
Chemical, Industrial Park, Yichang City, Hubei, China.
                                                                         1
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                                                                               Bula Completa – 25.04.2025


Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited. - 8-2-293/82/A/74A, Road no. 9 Jubilee Hild,
Hydrerabad, 500 033, Telangana, Índia.
Handan Ruitian Pesticide Co., Ltd. - No. 1, South of Weiliu Road, Schangcheng, Industrial Zone,
Cheng’an district, Handan Hebei province, China.
Hebei de Rich Chemical Co., Ltd. - No.1, No. 1st Road, Gaocheng City New Industrial Zone,
Shijiazhuang, Hebei Province, China.
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Developement Zone,
Weifang, Shandong, China.

LAMBDA-CYHALOTHRIN TECNICO ICI – Registro MAPA nº 0668902:
Syngenta Limited - P.O. Box A38, Leeds Road, Huddersfield, West Yorkshire HD2 1FF, Reino Unido.

LAMBDA-CIALOTRINA TÉCNICO CCAB – Registro MAPA nº 04309:
Jiangsu Yangnong Chemical CO. Ltd. - 39, Wenfeng Road, Yangzhou, Jiangsu 225009, China.
Adama Huifeng (Jiangsu) Ltd. - Weier Road, South Area of Ocean Economic Development Zone
Dafeng, Jiangsu 224145 P.R. China.

LAMBDA CYHALOTHRIN TÉCNICO SYN – Registro MAPA nº 15916:
Youth Chemical Co., Ltd - 3 Dalian Road, Yangzhou Chemical Industry Zone, Yizheng, 211402
Yangzhou, Jiangsu - China.
Youjia Crop Protection Co., Ltd. - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic Development Zone,
Nantong, Jiangsu, China 226407.
Bharat Rasayan Limited. - 42/4, Amod Road, GIDC, Industrial Estate, Dahej, District Bharuch; 392
130, Gujarat, Índia.

TIAMETOXAM TÉCNICO BETACHEM – Registro MAPA nº 15819:
Hebei de Rich Chemical Co., Ltd. - No.1, No. 1st Road, Gaocheng City New Industrial Zone,
Shijiazhuang, Hebei Province, China.

TIAMETOXAM TÉCNICO HG – Registro MAPA n° 37117:
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd. - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Development Zone,
Weifang, Shandong, China.

FORMULADOR:
FMC Química do Brasil Ltda - Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25, Distrito Industrial III, Uberaba/MG -
CNPJ/MF: 04.136.367/0005-11 - Cadastro IMA/MG sob nº 210.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Av. Liberdade, 1701, Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 -
Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 8.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial III - CEP:
38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/ MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Cadastro
IMA/MG sob nº 2.972.
Syngenta Chemicals B.V. - Rue de Tyberchamps, 37, B-7180 Seneffe, Bélgica.
Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111, Gibson Road - 68107 - Omaha - Nebraska - EUA.
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, St. Gabriel, Louisiana, 70776 - EUA.
Syngenta India Ltd - Unit. Nº II, Plot nº B-155/1, GIDC Estate 393002 – Ankleshwar – Dist. Bharuch -
Gujarat State - Índia.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5 -
Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na
SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta South Africa (Pty) Limited - 4 Krokodildrift Avenue, Brits 0250, África do Sul.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen, 1459 -
Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong Economic and
Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina/PR - CEP: 86031-
610 - Brasil CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR.
                                                    2
                                                                                        ENGEO PLENO S
                                                                                Bula Completa – 25.04.2025


    Adama Brasil S/A - Av. Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS CEP: 95860-000 - Brasil - CNPJ:
    02.290.510/0004-19 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS.
    Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP: 13348-
    790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no Estado (CDA) nº 4476.
    Syngenta S.A. - Cartagena Vía Mamonal Km 6 - Cartagena, - Colômbia.
    Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth, Stirlingshire FK3
    8XG, Reino Unido.
    Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.

         “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                       Nº do Lote ou da Partida:
                       Data de Fabricação:               VIDE EMBALAGEM
                       Data de Vencimento:

        ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                              CONSERVE-OS EM SEU PODER.
       É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                        AGITE ANTES DE USAR

     INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
                  previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

          CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
     CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE I - PRODUTO
                       ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                    3
                                                                                                ENGEO PLENO S
                                                                                        Bula Completa – 25.04.2025



INSTRUÇÕES DE USO:

AGITE ANTES DE USAR.
Culturas, Alvos, Doses e Modalidade de Aplicação:

               PRAGAS
                 NOME                  Nº MÁXIMO
                                                           NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE                 VOLUME
  CULTURAS      COMUM         DOSES        DE
                                                                    APLICAÇÃO                          DE CALDA
                 NOME                 APLICAÇÕES
              CIENTÍFICO
                                                         NÚMERO: Máximo 3 aplicações. ÉPOCA:
                                                         Iniciar as aplicações quando o nível de
                                                         infestação,     obtido    através     do
                                                         monitoramento, atingir no máximo 5% de
               Bicudo do
                              200 -                      botões florais atacados. Fazer bateria
               algodoeiro
  ALGODÃO                      250    3 aplicações       sequencial de 3 aplicações com intervalo       150 L/ha
              Anthonomus
                              mL/ha                      de 7 dias. Usar a dose maior em situação
                 grandis
                                                         de maior pressão da praga ou quando o
                                                         clima for favorável ao ataque. Para
                                                         aplicação aérea seguir as instruções
                                                         abaixo.
               Lagarta-do-
                                                         NÚMERO: Máximo 3 aplicações. Usar
                 pescoço-
                                                         dose maior em situação de condições de
                vermelho
                                                         alta infestação, áreas com histórico da
                 Stegasta     100 -
                                                         praga ou quando o clima for favorável ao
  AMENDOIM      bosquella      150    3 aplicações                                                      200 L/ha
                                                         ataque. ÉPOCA: Aplicar no início da
                Tripes-do-    mL/ha
                                                         infestação.
              bronzeamento
                                                         INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar a cada 7
               Enneothrips
                                                         dias, se ocorrer reinfestação.
                  flavens
                                                         NÚMERO: Máximo 1 aplicação. Usar dose
              Percevejo-do-                              maior em situação de condições de alta
                              150 -
                  arroz                                  infestação, áreas com histórico da praga ou
   ARROZ                       200     1 aplicação                                                      200 L/ha
                Oebalus                                  quando o clima for favorável ao ataque.
                              mL/ha
                poecilus                                 ÉPOCA: Aplicar no início da infestação,
                                                         com a detecção da praga na lavoura.
             Pulgão-verde,
             Pulgão-verde-
                  claro                                  NÚMERO: Não exceder a 3 aplicações.
             Myzus persicae                              Usar dose maior em situação de condições
             Vaquinha-das-                               de alta infestação, áreas com histórico da
              solanáceas       75 -
                                                         praga ou quando o clima for favorável ao       200 – 500
   BATATA       Epicauta       100    3 aplicações
                                                         ataque.                                          L/ha
                atomaria      mL/ha
                                                         ÉPOCA: Aplicar no início da infestação.
               Vaquinha-                                 INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar a cada 6
             verde-amarela                               a 7 dias, se ocorrer reinfestação.
               Diabrotica
                speciosa
                                                         NÚMERO: Máximo 2 aplicações. ÉPOCA:
                                                         Pulverizar em área total quando o nível de    Pulverização
                                                         infestação atingir entre 3 e 5% de colmos        foliar:
                                                         com presença de lagartas vivas, antes de       200 L/ha
                                                         penetrarem no colmo. A época mais
                                                         adequada para controle é quando coincide
                                                         a infestação com o período de formação de     Pulverização
                                                         colmos, quando o ataque é mais severo e        dirigida à
                              150 -
              Broca-da-cana                              a cultura é mais sensível. A maior dose         base da
  CANA-DE-                     200
                 Diatraea             2 aplicações       deve ser utilizada quando as lagartas          soqueira:
  AÇÚCAR                      mL/ha
               saccharalis                               estiverem em estádio de desenvolvimento        150 L/ha
                                                         entre o 2º e 3º ínstar ou em condições de
                                                         alta população da praga e condições de
                                                         clima favorável ao ataque (alta umidade).     Pulverização
                                                         INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar em caso          no sulco de
                                                         de reinfestação, mas não antes de 14 dias       plantio:
                                                         de intervalo.                                  150 L/ha
                                                         Para aplicação aérea seguir as instruções
                                                         abaixo.
                                                     4
                                                                                                 ENGEO PLENO S
                                                                                         Bula Completa – 25.04.2025


             PRAGAS
               NOME                    Nº MÁXIMO
                                                           NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE                  VOLUME
CULTURAS      COMUM          DOSES         DE
                                                                    APLICAÇÃO                           DE CALDA
               NOME                   APLICAÇÕES
            CIENTÍFICO

                                                         NÚMERO: Máximo 1 aplicação. ÉPOCA:
                                                         Pulverizar quando forem encontradas as
                                                         primeiras ninfas nas brotações das
                                                         soqueiras. Pulverizar preferencialmente no
                                                         início do desenvolvimento da cultura,
                                                         quando o ataque é mais severo. Posicionar
           Cigarrinha-das-                               o jato de pulverização direcionando-o à
                              1,5 -
                raizes                                   base das touceiras, de forma que atinja
                               2,0
             Mahanarva                                   aproximadamente 70% as plantas e 30% o
                              L/ha
             fimbriolata                                 solo. Pulverizar em ambos os lados da
                                                         fileira de plantas.
                                                         A maior dose deve ser utilizada em
                                                         condições de alta população da praga e
                                                         condições de clima favorável ao seu
                                                         desenvolvimento (quente e úmido). Para
                                                         aplicação aérea seguir as instruções
                                                         abaixo.

                                                         NÚMERO: Máximo 1 aplicação. ÉPOCA:
                                       1 aplicação
                                                         Fazer uma aplicação na operação de
                                                         plantio, direcionando o jato de pulverização
                                                         no interior do sulco sobre os colmos/toletes
                                                         de cana (mudas), fechando o sulco
              Cupins          1,2 -
                                                         imediatamente após o tratamento. Realizar
           Heterotermes        1,5
                                                         o tratamento nas áreas onde a amostragem
              tenuis          L/ha
                                                         prévia identificar a presença da praga.
                                                         A maior dose deve ser utilizada em caso de
                                                         área reconhecidamente com alto nível de
                                                         infestação detectado antes do plantio
                                                         através do monitoramento ou em áreas de
                                                         primeiro ano de plantio, após pastagem.

                                                         NÚMERO: Máximo 1 aplicação. ÉPOCA:
                                                         Fazer uma aplicação na operação de
           Pão-de-galinha                                plantio, direcionando o jato de pulverização
                              2,0
             Euetheola                                   no interior do sulco sobre os colmos/toletes
                              L/ha
              humilis                                    de cana (mudas), fechando o sulco
                                                         imediatamente após o tratamento. Realizar
                                                         o tratamento nas áreas onde a amostragem
                                                         prévia identificar a presença da praga.
CANA-DE-
AÇÚCAR
                                                         NÚMERO: Máximo 1 aplicação. ÉPOCA:
                                                         Fazer uma aplicação em cana planta, na
                                                         operação de plantio, aplicando o produto
            Gorgulho-da-                                 sobre os toletes de cana (mudas) no
           cana-de-açúcar     2,0 -                      interior do sulco de plantio, fechando o
           Sphenophorus        2,5     1 aplicação       sulco imediatamente após o tratamento.
                levis         L/ha     em plantios       Realizar o tratamento nas áreas onde a
                                          novos          amostragem prévia identificar a presença
                                                         da praga.
                                                         A maior dose deve ser utilizada em caso de
                                                         alta pressão da praga ou em áreas com
                                                         histórico de ataque.

                                                         NÚMERO: Máximo 1 aplicação. ÉPOCA:
                                                         Fazer uma pulverização em cana soca,
            Gorgulho-da-                                 logo no início da brotação, aplicando o
           cana-de-açúcar                                produto dirigido à base da soqueira;
                              2,0      1 aplicação
           Sphenophorus                                  posicionar o jato de pulverização à base
                              L/ha    em cana soca
                levis                                    das touceiras, de forma que atinja
                                                         aproximadamente 70% as plantas e 30% o
                                                         solo. Pulverizar em ambos os lados da
                                                         fileira de plantas.


                                                     5
                                                                                               ENGEO PLENO S
                                                                                       Bula Completa – 25.04.2025


             PRAGAS
               NOME                      Nº MÁXIMO
                                                         NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE                  VOLUME
CULTURAS      COMUM           DOSES          DE
                                                                  APLICAÇÃO                           DE CALDA
               NOME                     APLICAÇÕES
            CIENTÍFICO
                                                       NÚMERO: Máximo 4 aplicações. Usar
                                                       dose maior em situação de condições de
                                                       alta infestação, áreas com histórico da
                                                       praga ou quando o clima for favorável ao
           Tripes do fumo,    250 -                    ataque. ÉPOCA: Aplicar no início da
                                                                                                      300 – 400
CEBOLA          Tripes         300      4 aplicações   infestação, presença de tripes na bainha
                                                                                                        L/ha
            Thrips tabaci     mL/ha                    das    folhas.   INTERV.    APLICAÇÃO:
                                                       Reaplicar após 7 dias, se houver
                                                       reinfestação.


                                                       NÚMERO: Máximo 2 aplicações. ÉPOCA:
                                                       Inspecionar periodicamente a cultura
                                                       através do monitoramento e pulverizar
              Psilídeo        15 mL/
                                                       quando forem constatados os primeiros
           Diaphorina citri    100L
                                                       insetos (adultos ou ninfas).
                                                       INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar em caso
                                                       de reinfestação, se necessário.
                                                       NÚMERO: Máximo 2 aplicações. ÉPOCA:
                                                       Aplicar no início da infestação. INTERV.
            Pulgão-preto
                                                       APLICAÇÃO: Reaplicar em caso de
             Toxoptera
                                                       reinfestação, se necessário. Usar a dose
              citricida
                                                       maior em situação de alta infestação, ou
                                                       quando o clima for favorável ao ataque.
                                                       NÚMERO: Máximo 2 aplicações. ÉPOCA:
                                                       Pulverizar no início da infestação,
                                                       procurando atingir toda a copa da planta de
                                                       citros, inclusive caule e pernadas, a fim de
                                        2 aplicações   atingir a praga no interior da planta. Fazer
 CITROS                                                                                               2000 L/ha
                                                       aplicação dirigida nas árvores infestadas
            Cochonilha-
                                                       utilizando jato com pistola. INTERV.
              orthezia
                              15 - 25                  APLICAÇÃO: Reaplicar em caso de
              Orthezia
                               mL/                     reinfestação, se necessário. A maior dose
             praelonga
                               100L                    deve ser utilizada em caso de alta pressão
                                                       da praga ou condições climáticas
                                                       favoráveis ao ataque. De acordo com a
                                                       prática agrícola, pode-se acrescentar
                                                       0,25% v/v de óleo mineral à calda de
                                                       pulverização.
            Cigarrinhas-                               NÚMERO: Máximo 2 aplicações. ÉPOCA:
             dos-citros                                Aplicar no aparecimento dos primeiros
             Acrogonia                                 insetos no pomar. INTERV. APLICAÇÃO:
               gracilis;                               Reaplicar em caso de reinfestação, se
            Dilobopterus                               necessário. Usar a dose maior em situação
             costalimai;                               de alta infestação, áreas com histórico da
            Oncometopia                                praga ou quando o clima for favorável ao
               facialis                                ataque.
                                                       NÚMERO: Máximo 2 aplicações. Usar
             Vaquinha-                                 dose maior em situação de alta infestação,
           verde-amarela,     100 -                    áreas com histórico da praga ou quando o
 FEIJÃO     Larva-alfinete     125      2 aplicações   clima for favorável ao ataque. ÉPOCA:          200 L/ha
             Diabrotica       mL/ha                    Aplicar no início da infestação.
              speciosa                                 INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar a cada 7
                                                       dias, se ocorrer reinfestação.
                                                       NÚMERO: Máximo 2 aplicações. ÉPOCA:
                                                       Iniciar as aplicações quando forem
                                                       constatados os insetos adultos na área e
             Vaquinha-
                              300 -                    início de danos nas folhas. A maior dose
           verde-amarela
                               400                     deve ser utilizada em condições de alta
             Diabrotica
GIRASSOL                      mL/ha     2 aplicações   população da praga e condições de clima
              speciosa                                                                                150 L/ha
                                                       favorável ao seu desenvolvimento.
                                                       INTERV. APLICAÇÃO: Fazer duas
                                                       aplicações com intervalo de 7 dias.
                              100 -                    NÚMERO: Máximo 2 aplicações. ÉPOCA:
           Lagarta-preta-
                               300                     Inspecionar periodicamente a cultura e
             das-folhas
                              mL/ha                    pulverizar quando forem constatadas as
                                                   6
                                                                                                     ENGEO PLENO S
                                                                                             Bula Completa – 25.04.2025


               PRAGAS
                 NOME                      Nº MÁXIMO
                                                               NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE                  VOLUME
CULTURAS        COMUM           DOSES          DE
                                                                        APLICAÇÃO                           DE CALDA
                 NOME                     APLICAÇÕES
              CIENTÍFICO
               Chlosyne                                      primeiras lagartas nas folhas. A maior dose
                 lacinia                                     deve ser utilizada em condições de alta
               saundersii                                    população da praga e condições de clima
                                                             favorável ao seu desenvolvimento.
                                                             INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar em caso
                                                             de reinfestação, mas não antes de 7 dias.
 GIRASSOL      Percevejo-                                    NÚMERO: Máximo 2 aplicações. ÉPOCA:
             verde-pequeno                                   Inspecionar periodicamente a cultura e
               Piezodorus                                    pulverizar quando forem constatados os
                 guildinii                                   primeiros percevejos nos órgãos florais
                                300 -
             Percevejo-da-                                   (capítulos). A maior dose deve ser utilizada
                                 400
                  soja                                       em condições de alta população da praga
                                mL/ha
             Nezara viridula                                 e condições de clima favorável ao seu
               Percevejo-                                    desenvolvimento.
                 marrom                                      INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar em caso
             Euschistus heros                                de reinfestação, mas não antes de 7 dias.
                                                             NÚMERO: Máximo 2 aplicações. A maior
                                                             dose deve ser utilizada quando as lagartas
                                                             estiverem em estádio de desenvolvimento
             Lagarta-militar,
                                                             entre o 2º e 3º ínstar ou em condições de
              Lagarta-do-       200 -
                                                             alta população da praga ou, independente
                cartucho         250
                                                             das demais situações, quando as plantas
              Spodoptera        mL/ha
                                                             de milho estiverem no estádio de 6 a 8
               frugiperda
                                                             folhas. ÉPOCA: Pulverizar quando houver
                                                             20% de plantas com sintomas de ataque,
                                                             isto é, folhas raspadas pelo inseto.
                                                             NÚMERO: Máximo 2 aplicações. ÉPOCA:
                                          2 aplicações
  MILHO                                                      Pulverizar no início do desenvolvimento da     200 L/ha
               Percevejo-
                                150 -                        cultura, quando o ataque é mais severo.
              barriga-verde
                                 250                         A maior dose deve ser utilizada em
               Dichelops
                                mL/ha                        condições de alta população da praga, em
              melacanthus
                                                             áreas com histórico ou em plantios em que
                                                             a cultura anterior foi o trigo.
                                                             NÚMERO: Máximo 2 aplicações. A maior
                                                             dose deve ser utilizada em caso de alta
                 Tripes         200 -
                                                             pressão da praga ou condições climáticas
              Frankliniella      250
                                                             favoráveis ao ataque. ÉPOCA: Pulverizar
                williamsi       mL/ha
                                                             no início do desenvolvimento da cultura,
                                                             quando o ataque é mais severo.
                                                             NÚMERO: Máximo 2 aplicações. ÉPOCA:
                                                             Inspecionar as plantas freqüentemente. O
                                                             nível de controle da cochonilha-do-carmim
                                                             é menos de 10 colônias/planta e o combate
                                                             deve ser iniciado logo após a detecção das
             Cochonilha-do-
                                 70 -                        primeiras colônias da praga no cultivo. Na
  PALMA         carmim
                                 100      2 aplicações       primeira aplicação, tratar em área total.      1000 L/ha
FORRAGEIRA    Dactylopius
                                mL/ha                        Voltar à área num intervalo de 10 a 14 dias
               opuntiae
                                                             e tratar somente cada planta atacada e as
                                                             plantas imediatamente ao redor desta.
                                                             INTERVALO DE APLICAÇÃO: 10 a 14 dias
                                                             e tratar somente cada planta atacada e as
                                                             plantas imediatamente ao redor desta.
                                                             NÚMERO: Máximo 1 aplicação. ÉPOCA:
             Cigarrinha-das-
                                                             Pulverizar na detecção da praga na área,
               pastagens         200                                                                        300 – 400
PASTAGENS                                  1 aplicação       através da observação da presença de
                   Deois        mL/ha                                                                         L/ha
                                                             adultos ou da formação de espuma na base
                flavopicta
                                                             das plantas.
              Broca-das-                                     NÚMERO: Máximo 5 aplicações. Usar
             cucurbitáceas                                   dose maior em situação de alta infestação,
               Diaphania                                     áreas com histórico da praga ou quando o
                                10 - 20
                nitidalis                                    clima for favorável ao ataque. ÉPOCA:          500 – 800
  PEPINO                        mL/100    5 aplicações
                                                             Aplicar no início da infestação INTERV.          L/ha
               Pulgão-das-         L
                                                             APLICAÇÃO:
             inflorescências
                                                             Reaplicar a cada 7 dias, se ocorrer
             Aphis gossypii
                                                             reinfestação.

                                                         7
                                                                                               ENGEO PLENO S
                                                                                       Bula Completa – 25.04.2025


             PRAGAS
               NOME                      Nº MÁXIMO
                                                         NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE                  VOLUME
CULTURAS      COMUM           DOSES          DE
                                                                  APLICAÇÃO                           DE CALDA
               NOME                     APLICAÇÕES
            CIENTÍFICO
                                                       NÚMERO: Máximo 2 aplicações. Utilizar a
            Lagarta-da-
                                                       dose mais alta em caso de alta pressão da
           soja, Lagarta-     150 -
                                                       praga.         ÉPOCA:         Inspecionar
           desfolhadora        200
                                                       periodicamente a cultura com batidas de
             Anticarsia       mL/ha
                                                       pano e pulverizar quando constatadas as
            gemmatalis
                                                       primeiras lagartas.
           Percevejo-da-
                soja,         150 -
             Percevejo-        180
                verde         mL/ha
           Nezara viridula              2 aplicações
             Percevejo-
                                                       NÚMERO: Máximo 2 aplicações. ÉPOCA:
               marrom          200
                                                       Inspecionar periodicamente a lavoura com
             Euschistus       mL/ha
                                                       batida de pano após o florescimento e
                heros
  SOJA                                                 pulverizar quando forem encontrados de 2
             Percevejo-
                                                       a 4 percevejos por batida.                     200 L/ha
               verde-
              pequeno,        150 -
             Percevejo-        180
              pequeno         mL/ha
             Piezodorus
               guildinii
             Vaquinha-
           verde-amarela,      75 -
                                                       NÚMERO: Máximo 2 aplicações. ÉPOCA:
            Larva-alfinete     100
                                                       Aplicar no início da infestação da praga.
             Diabrotica       mL/ha
              speciosa                  2 aplicações
                                                       NÚMERO: Máximo 2 aplicações. ÉPOCA:
                                                       Aplicar no início da infestação da praga.
           Mosca-branca        250
                                                       INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar com 10
           Bemisia tabaci     mL/ha
                                                       dias de intervalo visando quebrar o ciclo da
                                                       praga
                                                       NÚMERO: Máximo 3 aplicações. A maior
                                                       dose deve ser utilizada em caso de alta
                                                       pressão da praga ou condições climáticas
           Lagarta-militar,
                                                       favoráveis ao ataque. ÉPOCA: Pulverizar
            Lagarta-do-       150 -
                                                       no início da infestação. Lagartas menores
 SORGO        cartucho         200      3 aplicações                                                  200 L/ha
                                                       são mais facilmente controladas pelo
            Spodoptera        mL/ha
                                                       produto.
             frugiperda
                                                       INTERV. APLICAÇÃO: Reaplicar com
                                                       intervalos de 7 dias em caso de
                                                       reinfestação.
                                                       NÚMERO: Máximo 6 aplicações. A maior
                                                       dose deve ser utilizada em caso de alta
                                                       pressão da praga ou condições climáticas
                               50 -
                                                       favoráveis ao ataque. ÉPOCA: Pulverizar
           Mosca-branca        100
                                        6 aplicações   no início do desenvolvimento da cultura,
           Bemisia tabaci      mL/
                                                       quando o ataque é mais severo e a
                              100 L
                                                       suscetibilidade da cultura é maior. INTERV.
                                                       APLICAÇÃO: Reaplicar, se necessário, a
                                                       cada 5 a 7 dias.
                                                       NÚMERO: Máximo 3 aplicações. Usar a
                                                       dose maior em situação de alta infestação,
           Pulgão-verde,                                                                              500 – 800
TOMATE                                                 áreas com histórico da praga ou quando o
           Pulgão-verde-                                                                                L/ha
                                        3 aplicações   clima for favorável ao ataque. ÉPOCA:
               claro
                                                       Aplicar no início da infestação. INTERV.
           Myzus persicae
                                                       APLICAÇÃO: Reaplicar a cada 7 dias, se
                              50 - 75
                                                       ocorrer reinfestação
                                mL/
                                                       NÚMERO: Máximo 6 aplicações. A maior
                               100 L
                                                       dose deve ser utilizada em caso de alta
               Tripes                                  pressão da praga ou condições climáticas
            Frankliniella               6 aplicações   favoráveis ao ataque. ÉPOCA: Pulverizar
             schultzei                                 no início do desenvolvimento da cultura,
                                                       quando o ataque é mais severo e a
                                                       suscetibilidade da cultura é maior. INTERV.

                                                   8
                                                                                                 ENGEO PLENO S
                                                                                         Bula Completa – 25.04.2025


                 PRAGAS
                   NOME                     Nº MÁXIMO
                                                            NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE                VOLUME
  CULTURAS        COMUM          DOSES          DE
                                                                     APLICAÇÃO                         DE CALDA
                   NOME                    APLICAÇÕES
                CIENTÍFICO
                                                          APLICAÇÃO: Reaplicar, se necessário, a
                                                          cada 5 a 7 dias.
   TOMATE                                                 NÚMERO: Máximo 3 aplicações. Usar a
                 Vaquinha-                                dose maior em situação de alta infestação,
               verde-amarela,                             áreas com histórico da praga ou quando o
                Larva-alfinete             3 aplicações   clima for favorável ao ataque. ÉPOCA:
                 Diabrotica                               Aplicar no início da infestação. INTERV.
                  speciosa                                APLICAÇÃO: Reaplicar a cada 7 dias, se
                                                          ocorrer reinfestação.
                Percevejo-
                                                          NÚMERO: Máximo 2 aplicações. ÉPOCA:
               barriga-verde      150
                                                          Pulverizar no início do desenvolvimento da
                Dichelops        mL/ha
                                                          cultura, quando o ataque é mais severo.
               melacanthus
              Pulgão-verde-                2 aplicações
    TRIGO                                                 NÚMERO: Máximo 2 aplicações. A maior         200 L/ha
               dos-cereais,
                                                          dose deve ser utilizada em caso de alta
                Pulgão-da-       40 - 50
                                                          pressão da praga. ÉPOCA: Iniciar as
                  espiga         mL/ha
                                                          pulverizações a partir do perfilhamento da
              Rhopalosiphum
                                                          cultura.
                graminum



MODO DE APLICAÇÃO:

Pulverização terrestre:
Amendoim, Arroz, Feijão, Milho, Soja, Sorgo e Trigo: Pulverização foliar. Utilizar
pulverizador costal ou tratorizado com volumes de aplicação ao redor de 200 L/ha.
Batata: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volumes de
aplicação entre 200 e 500 L/ha, dependendo do tamanho da cultura, sempre assegurando
uma boa cobertura na aplicação.
Tomate e Pepino: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volumes
de aplicação entre 500 e 800 L/ha, dependendo do tamanho da cultura, sempre assegurando
uma boa cobertura na aplicação.
Cebola e Pastagem: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com
volumes de aplicação entre 300 e 400 L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura na
aplicação.
Algodão: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de
aplicação ao redor de 150 L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.
Cana-de-açúcar: Pulverização foliar em área total: Utilizar pulverizador costal ou tratorizado
com volume de aplicação ao redor de 200 L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura na
aplicação.
Pulverização dirigida à base da soqueira: Posicionar o jato de pulverização direcionando-o à
base das touceiras, de forma que atinja aproximadamente 70% as plantas e 30% o solo.
Pulverizar em ambos os lados da fileira de plantas, utilizando bicos em pingente. Utilizar
pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação ao redor de 150 L/ha.
Pulverização no sulco de plantio: Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de
aplicação ao redor de 150 L/ha. Direcionar o jato de pulverização sobre os colmos (mudas)
no momento da operação de plantio. Efetuar o fechamento do sulco imediatamente após o
tratamento.
Citros: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação
ao redor de 2000 L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.
Girassol: Pulverização em área total, procurando atingir folhas e ou capítulos. Utilizar
pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação ao redor de 150 L/ha, sempre
assegurando uma boa cobertura na aplicação.
                                                      9
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                                                                                  Bula Completa – 25.04.2025



Palma Forrageira: Diluir o produto na dose recomendada por ha em volume de água
suficiente para aplicação de 1000 litros/hectare. Usar pulverizador costal manual ou
equipamento tratorizado corretamente calibrado e adaptado para pulverização foliar
objetivando atingir toda a planta, distribuindo uniformemente o produto até o ponto de molha,
antes que comece a escorrer da planta.

Utilizar pulverizador costal ou tratorizado provido de pontas de jato leque ou cônico, com
espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados. Ajustar a velocidade do
equipamento para a vazão/volume de calda desejada.

Aplicação aérea:
Soja e Trigo:

Equipamento de pulverização:
Bicos hidráulicos do tipo “CÔNICO VAZIO” da série “D” com difusor “45”.
Ângulo do jato à 135o ou 45o para trás.
Atomizador rotativo “MICRONAIR (AU-5000)” com ângulo das pás de hélice ajustados em 65o.
Diâmetro mediano de gotas (DMV) - Gotas médias - (200 a 400 µm).
Cobertura no alvo, com densidade de gotas: 30 a 40 gotas/cm2.
Volume ou taxa de aplicação: Ao redor de 10 - 30 L/ha.
Largura da faixa de aplicação:
Aeronaves do tipo Ipanema, Cessna Agwagon ou Pawnee:15 m.
Aeronaves do tipo Trush ou Airtractor: 20 m.
Aeronaves do tipo Dromader: 25 m.
Altura do voo: 2 a 4 m acima do alvo, ajustado em função da velocidade do vento: Se o vento
tender para velocidades maiores, reduzir a altura de voo, se o vento tender para velocidades
menores, aumentar a altura de voo.
Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: Abaixo de 30o C.
Umidade relativa do ar: Acima de 55%.
Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 18 km/h.

Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá
ser constantemente monitorada com termohigrômetro.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem
os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos
a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Algodão
Os parâmetros básicos recomendados são:

Aplicação a baixo volume (BV):
   1. Volume de calda ---------------------------------------------------------- 10 a 30 L/ha.
   2. Diâmetro Mediano Volumétrico de gotas (DMV) ----------------- 200 a 400 µm.
   3. Largura da faixa de aplicação (IPANEMA)-------------------------- 15 m.
   4. Altura de voo --------------------------------------------------------------- 2 a 4 m.
   5. Cobertura no alvo --------------------------------------------------------- 30 a 40 gotas/cm2.

Aplicação a ultra baixo volume (UBV) diluído em óleo vegetal:
   1. Volume de calda ------------------------------------------------------------ 2 a 5 L/ha.
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                                                                                    Bula Completa – 25.04.2025



    2.   Diâmetro Mediano Volumétrico de gotas (DMV) ------------------- 100 a 200 µm.
    3.   Largura da faixa de aplicação ------------------------------------------- 15 a 18 m.
    4.   Altura de voo ----------------------------------------------------------------- 2 a 4 m.
    5.   Cobertura no alvo ----------------------------------------------------------- 30 a 40 gotas /cm2.

Parâmetros meteorológicos recomendados durante a aplicação:
   1. Velocidade do vento de través--------------------------------------------Até 20 km/h.
   2. Temperatura atmosférica------------------------------------------------- Abaixo de 30o C.
   3. Umidade relativa do ar ---------------------------------------------------- Acima de 55%.

Observação: Quando utilizar óleo vegetal como veículo, verifique se a calda está
            homogênea e se a estabilidade é suficiente para aplicar.

Equipamentos de pulverização para Avião Ipanema:
1. Para aplicação a baixo volume (BV) a 30 L/ha, faixa de 15 m e velocidade de voo 110
   mph (milhas por hora), utilizar:
      • 37 Bicos hidráulicos da série “D” – D/10 conjugado com difusor DC45, pressão de
          2,0 bar (29 psi), com jato posicionado à 90o, ou
      • 8 atomizadores rotativos “Micronair AU5000” com ângulo das pás entre 55 a 65o
          e com o VRU selecionado no orifício N.o 14 com pressão de 2,53 bar (36,7 psi).
2. Para aplicação (UBV) a 5,0 L/ha, faixa de 18 m e velocidade de voo a 110 mph utilizar:
      • 28 bicos hidráulicos da série “D”, D4 conjugado com difusor DC25 e com pressão
          de 2,0 bar e jato direcionado a 135o (seja 45o para frente), ou
      • 8 atomizadores rotativos “Micronair AU5000” com ângulo das pás a 45o e com o
          VRU selecionado no orifício Nº 7 com uma pressão de 1,72 bar (25 psi).

Cana-de-açúcar
Os parâmetros básicos recomendados são:

Aplicação a baixo volume (BV):
   1. Volume de calda ---------------------------------------------------------- 10 a 30 L/ha.
   2. Diâmetro Mediano Volumétrico de gotas (DMV) ----------------- 200 a 400 µm .
   3. Largura da faixa de aplicação (IPANEMA)-------------------------- 15 m.
   4. Altura de voo --------------------------------------------------------------- 2 a 4 m.
   5. Cobertura no alvo --------------------------------------------------------- 30 a 40 gotas/cm2.

Aplicação a ultra baixo volume (UBV) diluído em óleo vegetal:
   1. Volume de calda ------------------------------------------------------------ 2 a 5 L/ha.
   2. Diâmetro mediano volumétrico de gotas (DMV)--------------------- 100 a 200 µm.
   3. Largura da faixa de aplicação ------------------------------------------- 15 a 18 m.
   4. Altura de voo ----------------------------------------------------------------- 2 a 4 m.
   5. Cobertura no alvo ----------------------------------------------------------- 30 a 40 gotas /cm2

Parâmetros meteorológicos recomendados durante a aplicação:
   1. Velocidade do vento calmo: ---------------------------------------------- Até 20 km/h.
   2. Temperatura atmosférica------------------------------------------------- Abaixo de 30o C.
   3. Umidade relativa do ar ----------------------------------------------------- Acima de 55%.
   Obs.: Quando utilizar óleo vegetal como veículo, verifique se a calda está
         homogênea e se a estabilidade é suficiente para aplicar.

Equipamentos de pulverização para Avião Ipanema:

                                                     11
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                                                                        Bula Completa – 25.04.2025



   1. Para aplicação a baixo volume (BV) 30 L/ha, faixa de 15 m e velocidade de voo 110
      mph (milhas por hora), utilizar:
      • 40 Bicos hidráulicos da série “D” - D12 conjugado com difusor DC45, pressão de
          1,5 bar, com jato posicionado à 90º;
      ou
      • 8 atomizadores rotativos “Micronair AU5000” com ângulo das pás entre 55 a 65º
          e com o VRU selecionado no orifício Nº 14.
   2. Para aplicação a ultra baixo volume (UBV) a 5,0 L/ha , faixa de 18 m e de voo a 110
      mph utilizar:
       • 28 bicos hidráulicos da série “D”, D4 conjugado com difusor DC25 e com pressão
          de 2,0 bar e jato direcionado a 45o para frente;
       ou
       • 8 atomizadores rotativos “Micronair AU5000” com ângulo das pás a 45º e com o
          VRU selecionado no orifício Nº 7 e com uma pressão de 1,72 bar (25 psi).

INTERVALO DE SEGURANÇA:
 Cultura                            Dias
 Algodão                            21
 Amendoim                           42
 Arroz                              21
 Batata                             10
 Cana-de-açúcar (foliar)            30
 Cana-de-açúcar (solo)              (1)
 Cebola                             3
 Citros                             14
 Feijão                             15
 Girassol                           7
 Milho                              40
 Palma forrageira                   7
 Pastagens                          3
 Pepino                             1
 Sorgo                              7
 Soja                               30
 Tomate                             5
 Trigo                              42
(1) Não determinado devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse
período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados
durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Nas culturas e doses recomendadas não houve qualquer efeito fitotóxico.

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
                                             12
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                                                                        Bula Completa – 25.04.2025



tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.


Deriva:
Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que esta atinja as plantas daninhas em
floração, cercas vivas ou culturas em floração nas proximidades da área a ser tratada.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS
RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:

           GRUPO                             4A                         INSETICIDA
           GRUPO                             3A                         INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido
à resistência.
O inseticida ENGEO PLENO S pertence aos grupos 4A (Moduladores competitivos de
receptores nicotínicos da acetilcolina - Neonicotinóides) e 3A (Moduladores de canais de sódio
- Piretróides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode
aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do ENGEO PLENO S como uma ferramenta útil de
manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem
prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:

                                             13
                                                                               ENGEO PLENO S
                                                                       Bula Completa – 25.04.2025



Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
    Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 4A e 3A. Sempre
       rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
    Usar ENGEO PLENO S ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de
       um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
    Aplicações sucessivas de ENGEO PLENO S podem ser feitas desde que o período
       residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da
       praga-alvo.
    Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações
       permitidas. No caso específico do ENGEO PLENO S, o período total de exposição
       (número de dias) a inseticidas dos grupos químicos dos Neonicotinóides e Piretróides
       não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
       recomendadas na bula.
    Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do ENGEO PLENO S ou outros
       produtos dos Grupos 4A e 3A quando for necessário;
    Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis
       das pragas a serem controladas;
    Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como
       rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que
       disponível e apropriado;
    Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do
       produto;
    Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
       aplicação de inseticidas;
    Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
       encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da
       Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda‐se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades
resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
inseticidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do
sistema.

                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

   ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

NOVA FÓRMULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
 Produto para uso exclusivamente agrícola.
 O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
 Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
 Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
  pessoas.
 Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados.
 Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
  válvulas com a boca.
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                                                                       Bula Completa – 25.04.2025


   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
    com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
    pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
    um profissional habilitado.
   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
    primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
    trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
    seguinte ordem: Macacão ; botas; avental; equipamento de proteção viseira facial; touca
    árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
    relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
 Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental impermeável;
  equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2/PFF2 viseira facial;
  touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
 Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
  Individual (EPI) recomendados.
 Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
 Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
  (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
  que estiver sendo aplicado o produto.
 Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
  respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
 Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
  outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
 Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de
  proteção respiratória com filtro mecânico classe P2/PFF2; viseira facial; touca árabe e
  luvas de proteção para produtos químicos.
 Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
  pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
  segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 Sinalizar a área tratada com os dizeres ‘PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.’ e
  manter os avisos até o final do período de reentrada.
 Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
  tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
  de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
 Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo
  após a aplicação.
 Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
  (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda
  vestidas para evitar contaminação.
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                                                                           Bula Completa – 25.04.2025


     Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
      local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
     Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
     Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
      roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
     Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
      aplicação.
     Não reutilizar a embalagem vazia.
     No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Macacão
      hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de proteção para produtos químicos e botas
      de borracha.
     Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
      seguinte ordem: Touca árabe, viseira facial, botas, macacão, luvas e equipamento de
      proteção respiratória.
     A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente
      protegida.
     Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
      pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
      segurança.

                                               Nocivo se ingerido
                                               Nocivo se inalado
                                               Pode provocar reações alérgicas na pele
                                               Quando inalado pode provocar sintomas
                                               alérgicos,    de   asma    ou    dificuldades
                               PERIGO          respiratórias
                                               Pode provocar sonolência ou vertigem
                                               Pode provocar danos aos órgãos por
                                               exposição prolongada ou repetida
                                               Suspeito de causar câncer




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve‐se retirá‐la.

Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa
e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água
corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Inalação: QUANDO INALADO PODE PROVOCAR SINTOMAS ALÉRGICOS, DE ASMA OU
DIFICULDADES RESPIRATÓRIAS. Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um
local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
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                                                                  Bula Completa – 25.04.2025



                    INTOXICAÇÕES POR ENGEO PLENO S
                         INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo químico       Lambda-cialotrina: Piretroide
                    Tiametoxam: Neonicotinoide
                    Diisocianato de tolueno: Isocianatos
                    Ácido isociânico, éster de polimetilenopolifenileno: Isocianatos
                    Benzisotiazolinona: Isotiazolinona
                    Nafta de Petróleo (< 1% naftaleno): UVCB (substâncias de composição
                    desconhecida ou variável, produtos de reações complexas ou materiais
                    biológicos)
Classe
                    Categoria 4: Produto Pouco Tóxico
toxicológica
Vias de exposição
                    Oral, inalatória, ocular e dérmica.

Toxicocinética      Lambda-cialotrina: Após a administração oral a ratos, a absorção foi de
                    aproximadamente 55% da dose administrada. O produto se distribuiu
                    para a maioria dos tecidos, sendo os maiores níveis de resíduos
                    encontrados no tecido adiposo. A metabolização se deu principalmente
                    por clivagem da ligação éster e a maior parte da dose foi rapidamente
                    eliminada pela urina na forma de conjugados polares já nas primeiras 24
                    horas; apenas pequena proporção (2–3%) foi identificada nos animais
                    após sete dias.

                    Tiametoxam: A substância foi rápida e completamente absorvida em
                    ratos tratados com tiametoxam radiomarcado em dose oral única de 0,5
                    ou 100 mg/kg p.c. O pico plasmático foi alcançado em 1-4 horas e os
                    maiores níveis teciduais identificados no fígado e sangue. A depleção dos
                    tecidos seguiu cinética de primeira ordem, com meia-vida de
                    aproximadamente 2 a 6 horas. Após sete dias, apenas 0,3% da dose
                    administrada permaneceu nos tecidos. Em ratos, cerca de 20-30% da
                    dose foi biotransformada, enquanto 70-80% foi eliminada como
                    tiametoxam inalterado. Em 24 horas, cerca de 90% da dose foi excretada
                    pela urina e cerca de 4% pela bile. Em camundongos, 30 a 60% da dose
                    foi biotransformada e eliminada principalmente pela urina; a eliminação
                    fecal foi responsável por cerca de 19%. Vinte e dois metabólitos foram
                    isolados e identificados nas excretas de ratos. O metabólito
                    quantitativamente mais importante foi o CGA 322704 (clotianidina), que
                    representou cerca de 10% da dose. A principal reação envolvida na
                    biotransformação do tiametoxam é a clivagem do anel de oxadiazina ao
                    composto de nitroguanidina correspondente.
                    Diisocianato de tolueno: Administrado oralmente não é bem absorvido.
                    Há estudos que indicam que em ratos expostos pela via oral a altas doses
                    de diisocianato de tolueno, grande parte da substância foi polimerizada
                    no estômago e excretada nas fezes. A urina é a via predominante de
                    excreção, seguida da via biliar (39%). Em ratos, a maior parte da dose foi
                                       17
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                                                               Bula Completa – 25.04.2025



Toxicocinética   recuperada no trato gastrointestinal, órgãos excretores, estômago, ceco,
                 intestino grosso e bexiga. Os tecidos com as maiores concentrações
                 foram sangue, fígado, rins e estômago. A recuperação total nos tecidos
                 não excedeu 1% das doses recuperadas 4 h após a dosagem. A
                 administração inalatória na forma de vapor resultou em uma absorção
                 quase completa pelos pulmões em ratos. A principal proporção da dose
                 inalada foi excretada nas fezes (>50%). Após exposição ao vapor, a
                 eliminação sanguínea foi bifásica e 90% da radioatividade no plasma foi
                 associado a proteínas. A substância foi distribuída de forma relativamente
                 uniforme por todo o corpo com predominância para o estômago, intestino
                 delgado, rins, pulmões e tireoide.
                 Ácido isociânico, éster de polimetilenopolifenileno: Pelos dados de
                 excreção urinária, biliar e fecal, bem como radioatividade na carcaça
                 medida 168 horas após a exposição, os autores estimaram que
                 aproximadamente 32% da dose inalada foi sistemicamente disponível em
                 estudo avaliando absorção pela via inalatória da substância monomérica.
                 As maiores porcentagens de radioatividade foram recuperadas do trato
                 respiratório e gastrointestinal, mas a radioatividade foi detectada em
                 todos os tecidos examinados. Os autores sugeriram que a radioatividade
                 no trato gastrointestinal provavelmente resultou da ingestão oral durante
                 a higiene (grooming) dos animais após o período de exposição e/ou da
                 depuração mucociliar de material do trato respiratório. Cinco metabólitos
                 foram identificados na urina, fezes e bile. Quatro metabólitos foram
                 identificados como produtos N-acetilados e N-acetilados hidroxilados do
                 ácido isociânico, enquanto o quinto não pôde ser identificado. A excreção
                 se deu principalmente pelas fezes e, em menor proporção, urina.
                 Benzisotiazolinona: A substância é rápida e extensivamente absorvida
                 pelo trato gastrointestinal e pela pele de ratos, sendo rapidamente
                 excretada, principalmente pela urina, com pouca ou nenhuma distribuição
                 tecidual. Foram detectados baixos níveis de radioatividade no trato
                 gastrointestinal e fezes após aplicação dérmica, indicando que é
                 improvável que ocorra excreção biliar. O material de teste não é
                 decomposto em componentes voláteis ou eliminado pelo material
                 expirado. Simulações utilizando diferentes softwares indicaram
                 potenciais vias de biotransformação que incluem hidroxilação do anel
                 benzênico, sulfonação de álcoois aromáticos, conjugação de glutationa,
                 hidrólise de amida e glucuronidação de álcoois aromáticos. Não há
                 potencial de bioacumulação.

                 Nafta de Petróleo (<1% naftaleno): Apesar de a nafta de petróleo em
                 questão apresentar de 10 a 13 carbonos (C10-C13) em sua composição,
                 é possível extrapolar os dados de toxicocinética de informações dos
                 compostos aromáticos de 10 a 15 carbonos (C10-C15). Esses compostos
                 são tipicamente metabolizados pela oxidação da cadeia lateral em álcool
                 e derivados de ácido carboxílico. Os metabólitos podem ser
                 glicuronidados e excretados na urina ou posteriormente metabolizados
                 antes de serem excretados. A maioria dos metabólitos é excretada na
                 urina e, em menor extensão, nas fezes. A excreção é rápida, com a maior
                 parte da eliminação ocorrendo nas primeiras 24 horas após a exposição.


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                                                              Bula Completa – 25.04.2025



Toxicocinética   Devido à rápida excreção, não é esperada bioacumulação da substância
                 nos tecidos.

Toxicodinâmica   Lambda-cialotrina: Os piretroides do tipo II atuam diretamente nos
                 axônios dos neurônios de insetos e mamíferos; eles se ligam aos canais
                 de sódio, mantendo-os abertos, e prolongam acentuadamente o tempo
                 de despolarização. Como consequência, há intoxicação por
                 hiperexcitação do sistema nervoso central. Apesar de apresentarem o
                 mesmo mecanismo de ação, os piretroides são considerados bem menos
                 tóxicos para mamíferos, pois passam por extenso processo de
                 metabolização.
                 Tiametoxam: Agonista do receptor nicotínico de acetilcolina em insetos.
                 Liga-se ao receptor da acetilcolina na membrana dos neurônios pós-
                 sinápticos, sem ser degradado pela acetilcolinesterase. Assim, ao abrir
                 os canais de sódio e permitir maior influxo deste íon na célula, causa
                 hiperatividade nervosa e colapso do sistema nervoso. O tiametoxam é
                 menos tóxico para o sistema nervoso de mamíferos devido a sua menor
                 afinidade pelos receptores nicotínicos dos vertebrados.
                 Diisocianato de tolueno: O diisocianato de tolueno é um produto
                 químico orgânico sintético. Dos mecanismos patogênicos conhecidos
                 para humanos, a inflamação neurogênica é responsável pela inflamação
                 das vias aéreas. O risco de asma ocupacional induzida pela substância
                 está associado ao polimorfismo do receptor de neuroquinina 2, um
                 receptor para os neuropeptídeos que são liberados de neurônios
                 sensoriais das vias aéreas.
                 Ácido isociânico, éster de polimetilenopolifenileno: Vários estudos
                 associaram a asma induzida pelo ácido isociânico à modulação de
                 anticorpos imunoglobulinas específicas.
                 Benzisotiazolinona: Apresenta função biocida e funciona como agente
                 eletrofílico, reagindo com enzimas críticas que inibem o crescimento e o
                 metabolismo microbiano, acarretando morte celular após várias horas de
                 contato. Pode funcionar como bactericida, bacteriostático, fungicida e
                 fungistático, dependendo do nível de dose aplicado, das condições do
                 sistema e do nível de controle microbiano desejado. Vários relatos
                 associaram a dermatite alérgica de contato derivada da exposição a
                 isotiazolinonas à ativação de mediadores inflamatórios nas células da
                 pele.

                 Nafta de Petróleo (<1% naftaleno): Apresenta função de solvente
                 aromático. A exposição à nafta de petróleo, de maneira geral, pode
                 causar efeitos relacionados ao estresse oxidativo em humanos como
                 peroxidação lipídica, quebra de proteínas, disfunção mitocondrial,
                 depleção de antioxidantes, interrupção do metabolismo das purinas e
                 perturbação do ciclo do ácido cítrico. No entanto, não há informações na
                 literatura para a fração da nafta de petróleo específica do produto Engeo
                 Pleno S.




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                                                                            Bula Completa – 25.04.2025



Sintomas e sinais clínicos Lambda-cialotrina: Sua ingestão pode causar irritação gastrointestinal,
                           náuseas e vômitos. Por inalação de pó ou gotículas de aerossol, pode
                           haver tosse e irritação do trato respiratório alto. O contato com a pele está
                           associado à sensação de formigamento e dormência de áreas expostas
                           (parestesia) e o contato com os olhos pode causar irritação ocular.
                             Tiametoxam: Em humanos, reações adversas relacionadas ao
                             Tiametoxam foram reportadas como sintomas transitórios de rash
                             cutâneo, prurido, eritema e irritação dérmica.
                             Diisocianato de tolueno: Trabalhadores expostos por via inalatória
                             apresentaram significativa diminuição na função pulmonar, que causa
                             uma reação semelhante à asma (sibilância, dispneia e constrição dos
                             brônquios). Sensibilização cutânea e respiratória induzida por
                             diisocianato foram condições ocupacionais comumente relatadas.
                             Ácido isociânico, éster de polimetilenopolifenileno: A toxicidade
                             deste composto para o trato respiratório não foi tão bem investigada como
                             o diisocianato de tolueno, mas os efeitos parecem ser semelhantes. Os
                             principais efeitos observados incluem asma ocupacional em indivíduos
                             sensibilizados e diminuição da função pulmonar.
                             Benzisotiazolinona: Há evidência de potencial para sensibilização
                             cutânea em animais de laboratório e humanos em concentrações iguais
                             ou superiores a 500 ppm. Foi relatada sensibilização cutânea em
                             trabalhadores expostos a formulações à base de água contendo
                             benzisotiazolinona e utilizadas durante fabricação de tintas e vernizes,
                             moldes para cerâmica, emulsões acrílicas, impressoras, entre outros.
                             Alergias também foram observadas após testes de contato.

                             Nafta de Petróleo (<1% naftaleno): não há informações sobre sinais
                             clínicos reportados em humanos para a nafta em questão ou moléculas
                             semelhantes.

                             As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                             animais de experimentação tratados com a formulação ENGEO PLENO
                             S:
                             Exposição oral: em estudo realizado por via oral em ratos, foi observada
                             prostração, dispneia, ataxia leve a moderada, alteração nas mucosas,
                             salivação e cifose. Em alta dose também foi verificada mortalidade.
                             Exposição inalatória: em estudo realizado por via inalatória com ratos
                             machos e fêmeas, os animais apresentaram prostração leve a moderada,
                             ataxia e dispneia leve, ruído pulmonar, alterações mucosas e
                             hiperexcitabilidade. No teste preliminar, houve mortalidade.
                             Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica não foi
                             observada mortalidade ou sinais clínicos nos animais tratados. Em
                             estudo in vivo em coelhos, edema e eritema leves foram observados em
                             2 animais, com reversão em até 7 dias. O produto é considerado
                             sensibilizante dérmico devido à presença de um componente
                             conhecidamente sensibilizante para seres humanos em sua composição
                             (benzisotiazolinona).

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                                                                        Bula Completa – 25.04.2025



Sintomas e sinais clínicos Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular in vitro conduzido em
                           olhos de galinha, o resultado foi inconclusivo. Em estudo in vivo
                           conduzido em coelhos, os animais apresentaram vermelhidão leve na
                           conjuntiva, quemose e secreção, com reversão total em até 48 horas.

                           Exposição crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não são
                           considerados mutagênicos e nem teratogênicos e, em doses seguras,
                           não são carcinogênicos e nem tóxicos para a reprodução. À luz dos
                           conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos.
                           Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico                O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
                           exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
                           Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
                           trate o paciente imediatamente. Se for necessário, o diagnóstico pode ser
                           confirmado através da mensuração de piretroides ou seus metabólitos na
                           urina.




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Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
             o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
             deve ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
             Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
             cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
             consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
             a absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
             produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
             crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
             na proporção de 30g de carvão ativado para 240 ml de água. É mais
             efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
             dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
             vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
             orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
             endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
             podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar
             o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
             oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
             severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
             arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
             administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
             para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
             encaminhado para tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
             com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos,
             evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor,
             lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
             tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
             um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
             realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
             especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,

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                                                                            Bula Completa – 25.04.2025



Tratamento                   deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
                             máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações             A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                             aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
                             manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                             indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações       Não foram relatadas interações químicas entre lambda-cialotrina,
químicas                     tiametoxam e medicamentos possivelmente utilizados no tratamento de
                             intoxicação por lambda-cialotrina e tiametoxam em humanos.
ATENÇÃO                          Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                              diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
                                   6001 Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                              Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
                                 As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                               Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no
                                  Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
                              Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                                 Telefone de Emergência da empresa: 0800-704 4304 (24 horas)
                                Endereço Eletrônico da Empresa: https://www.syngenta.com.br
                               Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

  Mecanismo de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:
  DL50 oral em ratos: Entre 1100 e 2000 mg/kg p.c.
  DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: >1,263 mg/L
  Corrosão/Irritação cutânea: A substância teste não foi considerada irritante de acordo com
  estudo de irritação cutânea in vivo.
  Corrosão/Irritação ocular: Em estudo de irritação ocular in vitro, o resultado foi inconclusivo.
  Em estudo in vivo, coelhos apresentaram vermelhidão leve na conjuntiva, quemose e
  secreção, com reversão total em até 48 horas.
  Sensibilização cutânea: O produto contém um componente conhecidamente sensibilizante
  para seres humanos em sua composição (benzisotiazolinona). Portanto, deve ser considerado
  sensibilizante dérmico.
  Sensibilização respiratória: O produto deve ser considerado sensibilizante para as vias
  respiratórias devido à presença de isocianatos na composição.
  Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
  bacteriana ou ensaio de micronúcleo in vivo em células da medula óssea de camundongos.

  Efeitos crônicos:

  Lambda-cialotrina: No estudo de 2 anos em ratos, os animais testados na maior dose
  apresentaram redução de ganho de peso corpóreo, redução no consumo de ração, alterações
  bioquímicas leves no sangue e aumento do peso do fígado. No estudo de carcinogenicidade
  em camundongos, adenocarcinomas mamários observados nas fêmeas foram considerados

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                                                                        Bula Completa – 25.04.2025



não relacionados ao tratamento. Adicionalmente, a lambda-cialotrina não foi considerada
mutagênica in vivo e in vitro. Em estudo da reprodução de três gerações, houve redução no
ganho de peso dos pais em todas as gerações tratadas com a maior dose, além de pequena
redução na média do peso total da ninhada das gerações F2 e F3. Nos estudos do
desenvolvimento em ratos e coelhos, a exposição à maior dose causou apenas redução do
peso corpóreo materno, do ganho de peso e do consumo de ração. Com base nos estudos
acima descritos, a lambda-cialotrina não é considerada carcinogênica, teratogênica ou tóxica
para a reprodução.

Tiametoxam: Em estudo de 104 semanas em ratos nas doses de 0; 0,41; 1,29; 21; e 63
mg/kg p.c./dia para machos e 0; 0,48; 1,56; 50,3 e 155 mg/kg p.c./dia para fêmeas, machos
na dose de 21 mg/kg p.c./dia apresentaram as seguintes alterações não neoplásicas
relacionadas ao tratamento: aumento da incidência de alterações renais tubulares
regenerativas, lesão crônica tubular e proliferação basofílica tubular; ainda em machos, na
dose de 63 mg/kg p.c./dia, foi observado leve aumento na incidência de nefropatia crônica
leve a moderada e ligeiro aumento na incidência de infiltração renal tubular e pélvica
linfocítica. Os achados renais foram considerados consequência do acúmulo de alfa-2-
microglobulina, mecanismo exclusivo do rato macho. Fêmeas na dose de 155 mg/kg p.c./dia
apresentaram aumento mínimo na severidade de hemossiderose esplênica, alem de aumento
na incidência de alteração celular focal leve a moderada no fígado, relacionado ao tratamento
(NOAEL machos: > 63 mg/kg p.c./dia; NOAEL fêmeas: 50,3 mg/kg/p.c./dia). Em camundongos
tratados por 78 semanas nas doses de 0; 0,65; 2,63; 63,8; 162; e 354 mg/kg p.c./dia em
machos e 0; 0,89; 3,68; 87,6; 215; e 479 mg/kg p.c./dia em fêmeas, os efeitos crônicos
observados foram - no grupo de maior dose - diminuição do ganho de peso corpóreo,
espessamento do estômago (machos), aumento da incidência de hematopoiese extramedular
e de hiperplasia epitelial da mucosa gástrica; nas doses de 162 e 215 mg/kg p.c./dia houve
distensão abdominal, aumento do peso do fígado (machos), diminuição de vesículas seminais
aumentadas e aumento no número e tamanho dos focos eosinofílicos (fêmeas); nas doses de
64 e 88 mg/kg p.c./dia foi observado aumento de massas e nódulos hepáticos (machos),
aumento do peso do fígado (fêmeas), aumento no número e tamanho de focos eosinofílicos
(machos), lesões hepáticas, como aumento de infiltração de células inflamatórias, necrose de
hepatócitos, hipertrofia hepatocelular, aumento da atividade mitótica, pigmentação,
hiperplasia das células de Kupffer e diminuição da incidência de lesões proliferativas
degenerativas e inflamatórias em outros tecidos que não o fígado. Foram observados
adenocarcinomas hepatocelulares nos três grupos de maiores doses, entretanto a sequência
de efeitos hepáticos que levaram a tumores hepáticos demonstrou não ter relevância para o
homem. Assim, o tiametoxam não é considerado carcinogênico para seres humanos, além de
não apresentar efeito mutagênico em estudos in vivo e in vitro. Em estudo da reprodução de
duas gerações em ratos, as reduções no ganho de peso corpóreo dos filhotes das gerações
F1 e F2 foram observadas apenas no período pré-desmame e nas maiores doses, não sendo
considerados efeitos no desenvolvimento (NOAEL parental 118 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal
1,8 – 6,4 mg/kg p.c./dia). Em estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos, a toxicidade
materna se deu por diminuição de peso corpóreo e consumo de ração (ratos: 200
mg/kg/p.c./dia; coelhos: 50 mg/kg/p.c./dia). Os efeitos observados nos filhotes, como redução
de peso e atraso na ossificação, foram vistos apenas nas doses iguais ou maiores àquelas
indutoras de toxicidade materna (ratos: 750 mg/kg/p.c./dia; coelhos: 150 mg/kg/p.c./dia)
(NOAEL materno, ratos e coelhos: 30 e 15 mg/kg/p.c./dia, respectivamente; NOAEL fetal,
ratos e coelhos: 200 e 50 mg/kg/p.c./dia, respectivamente). Não foram observados efeitos
teratogênicos nos estudos acima descritos. Sendo assim, o tiametoxam não é classificado
para toxicidade reprodutiva, carcinogenicidade ou mutagenicidade de acordo com o GHS.
Estudos de neurotoxicidade em ratos não revelaram evidências de potencial neurotóxico.

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                                                                        Bula Completa – 25.04.2025



Diisocianato de tolueno: Em dois estudos crônicos pela via inalatória conduzidos em ratos,
os animais apresentaram irritação do trato respiratório, mas não foram observados tumores
ou toxicidade sistêmica. Em estudos crônicos em ratos e camundongos tratados pela via oral,
foram observados aumento no número de tumores em vários órgãos, principalmente no tecido
subcutâneo e no pâncreas. Entretanto, o estudo por via oral não é considerado válido devido
ao manuseio incorreto do material de teste e pela via de exposição inadequada. Estudos em
humanos não mostraram evidência de risco carcinogênico. Os efeitos da exposição de ratos
em um estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações foram limitados aos efeitos no trato
respiratório causados por irritação local. Em um estudo de toxicidade no desenvolvimento pela
via inalatória em ratos, houve redução no ganho de peso corpóreo materno, no peso corpóreo
e no consumo de ração. Não foram observados efeitos teratogênicos. Em conjunto, essas
informações indicam que o diisocianato de tolueno não apresenta toxicidade para o
desenvolvimento e reprodução. Adicionalmente, não apresenta potencial genotóxico pelos
ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro.

Ácido isociânico, éster de polimetilenopolifenileno: As lesões pulmonares em ratos
expostos a concentrações de 1,0 e/ou 6,0 mg/m3 de ácido isociânico por 2 anos consistiram
em fibrose localizada leve a moderada e epitelização do ducto alveolar e acúmulo de
macrófagos com pigmento amarelo; a exposição à maior dose também resultou em
bronquiolização alveolar localizada. Não foram identificadas lesões fora do trato respiratório
ou alterações de peso corpóreo após 2 anos. Foi observada uma incidência significativamente
aumentada (6/60) de adenoma pulmonar, bem como de um adenocarcinoma pulmonar, em
ratos machos expostos a 6,0 mg/m3 da substância polimérica. Em ratas expostas a 6,0 mg/m3,
2/59 animais desenvolveram adenomas pulmonares; não houve adenocarcinomas. Não é
clara a associação entre a substância e desenvolvimento de câncer em humanos.
Adicionalmente, nenhuma informação foi localizada sobre efeitos no desenvolvimento ou na
reprodução em humanos após exposição pela via inalatória ao ácido isociânico. Após a
exposição de ratos a um aerossol da substância nos dias gestacionais 6–15 em estudo do
desenvolvimento, houve aumento na incidência de ninhadas com fetos exibindo esternébras
assimétricas, porém considerado dentro dos limites da variabilidade biológica; nenhum efeito
do tratamento foi observado em outros parâmetros gestacionais, assim como malformações
não foram identificadas nos fetos.
Benzisotiazolinona: Embora a exposição oral por doses repetidas de benzisotiazolinona em
ratos tenha sido consistentemente associada ao aumento da incidência de lesões
histopatológicas na porção não-glandular do estômago, estes efeitos foram atribuídos
principalmente a efeitos irritantes locais da substância. Não há evidência de efeitos
significativos nos parâmetros reprodutivos ou no desenvolvimento pré-natal em estudos
conduzidos em ratos pela via oral. A benzotiazolinona não apresenta potencial genotóxico
pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. Não há estudos de carcinogenicidade
disponíveis, porém não se espera que a substância seja carcinogênica com base nos estudos
negativos de genotoxicidade e modelagens por QSAR (relação quantitativa estrutura-
atividade).

Nafta de Petróleo (<1% naftaleno): É possível extrapolar os dados a partir de estudos
conduzidos com solventes aromáticos de 9 carbonos (nafta de alto ponto de fulgor) ou de 10
a 15 carbonos em sua composição (C10-C15). Tais solventes não são considerados
mutagênicos em ensaios in vivo e in vitro. Espera-se que tenham baixa toxicidade após
exposição a doses repetidas por via oral. Sinais de toxicidade, como alterações na
hematologia (hematócrito, hemoglobina, MCHC), alterações nas células epiteliais foliculares
da tireoide e aumentos na hemossiderina nos macrófagos, foram caracterizados em doses de
600 mg/kg em estudo subcrônico. Os efeitos foram revertidos completamente após o período
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                                                                      Bula Completa – 25.04.2025



de recuperação de 4 semanas. Em estudo da reprodução de 3 gerações conduzido com a
nafta de alto ponto de fulgor foi observado redução na sobrevivência e no ganho de peso
corpóreo da prole do grupo de maior dose. No entanto, não houve efeitos nos parâmetros
reprodutivos. Também não são esperados efeitos no desenvolvimento dos filhotes com base
em estudo conduzido com molécula semelhante (MRD-90-884).

                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
 Este produto é:
  X - ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I).

       - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).

       - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

       - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

•   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
•   Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes.
•   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e
    peixes).
•   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos
    benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
•   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
    500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
    abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
    moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
•   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
    atividades aeroagrícolas.
•   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
•   Não utilize equipamento com vazamentos.
•   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
•   Aplique somente as doses recomendadas.
•   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
    d'água. Evite a contaminação da água.
•   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
    do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
    bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.

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•   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens
    rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
•   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
    Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
•   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
    CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
    de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
    bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
    Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
    auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
    derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
    indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
    Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
    esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
    empresa registrante, conforme indicado.
    Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
    animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
    visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
    características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
    Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou PÓ
    QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
    • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
       mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
    • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
    • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
    • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
    • Faça essa operação três vezes;
    • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.


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                                                                    Bula Completa – 25.04.2025



Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
   • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
   • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
        segundos;
   • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
   • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
       invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
       segundos;
   • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
       sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
       embalagem, por 30 segundos;
   • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem
    deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
    separadamente das embalagens não lavadas.
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
    no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
     vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
     no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
     do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
     após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
     prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.


TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

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                                                                        Bula Completa – 25.04.2025



   •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
       efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
       próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
   •   Use luvas no manuseio dessa embalagem.
   •   Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
       quando existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
     vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
     no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
     de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
     após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
     prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
    próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
     foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
     comercial.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
     pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
     pelos órgãos competentes.
  • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
     EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
     PRODUTO.
  • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO
     INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.


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                                                                        Bula Completa – 25.04.2025



   •   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
       ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
       e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
     o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
  • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
     de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
     por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
    • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
      específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
      junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO
DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
   • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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