Empiric
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Herbicida
24-D Sal de Colina (ácido ariloxialcanóico) (668.62 g/L)

Informações

Número de Registro
10921
Marca Comercial
Empiric
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-D Sal de Colina (ácido ariloxialcanóico) (668.62 g/L)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Glycine max
soja
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Milho OGM
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Milho OGM
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho OGM
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho OGM
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho OGM
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Milho OGM
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho OGM
Glycine max
soja
Milho OGM
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho OGM
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Milho OGM
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho OGM
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho OGM
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Soja
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Soja
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Glycine max
soja
Soja
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Soja
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Soja
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Soja
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Soja OGM
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Soja OGM
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja OGM
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja OGM
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja OGM
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Soja OGM
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja OGM
Glycine max
soja
Soja OGM
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Soja OGM
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja OGM
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Soja OGM
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Soja OGM
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)

Conteúdo da Bula

                                    EMPIRIC
                                                      <logomarca do produto>

                       Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 10921

COMPOSIÇÃO:
2-hydroxy-N,N,N-trimethylethanaminium (2,4-dichlorophenoxy)acetate
(2,4-D SAL DE COLINA) ............................................................................................. 668,62 g/L (66,86% m/v)
Equivalente ácido do 2,4-D .......................................................................................... 456,00 g/L (45,60% m/v)
Outros Ingredientes .................................................................................................. 766,38 g/L (76,64% m/v)

                 GRUPO                                               O                                        HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Herbicida seletivo condicional de ação sistêmica

GRUPO QUÍMICO:
2,4-D SAL DE COLINA: Ácido ariloxialcanoico

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)

TITULAR DO REGISTRO (*):
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala CTVA - Tamboré
- CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO
2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO
Registro MAPA nº 01638803
Atanor S.C.A.
Paula Albarracín de Sarmiento, s/n°, Rio Tercero, Pcia de Córdoba - Argentina
Atul Limited
Atul, 396020, Gujarat - Índia
Polaquimia S.A
Km 144 Carretera Federal México, Veracruz, San Cosme Xaloztoc, Tlaxcala - México
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland - Estados Unidos da América

2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO II
Registro MAPA nº 019207
Atul Limited
Atul, 396020, Gujarat - Índia

2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO III
Registro MAPA nº 12211
Polaquimia S.A
Km 144 Carretera Federal México, Veracruz, San Cosme Xaloztoc, Tlaxcala - México

2,4-D TÉCNICO AGRISOR
Registro MAPA nº 20418
CAC Nantong Chemical Co., Ltd.
Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, 226407, Nantong City, Jiangsu
Province - China
Jiangxi Tianyu Chemical Co. Ltd.
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park, Xingan County, Jiangxi, 331300 - China




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FABRICANTE DA PRÉ-MISTURA
2,4-D PRÉ-MISTURA
Registro MAPA nº 18916
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 - Franco da Rocha/SP
CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland - Estados Unidos da América
Corteva Agriscience Argentina S.R.L.
Hipolito Irigoyen 2900, Santa Fe, Puerto General San Martin, S2202DRA - Argentina
Corteva Agriscience de Colombia S.A.S.
Carrera 50, 13-209, Atlántico, 083002, Soledad - Colômbia

FORMULADOR
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 - Franco da Rocha/SP
CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP
Corteva Agriscience Argentina S.R.L.
Hipolito Irigoyen 2900, Puerto General San Martin, Santa Fé S2202DRA - Argentina

Van Diest Supply Company
1434 220th Street, Webster City, Iowa, 50595 - Estados Unidos da América

MANIPULADOR
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1.701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP

Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750 - Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG

Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/SP

                              No do lote ou partida:
                       l       -
                               Data de fabricação:
                              Data de vencimento:
                                                          VIDE EMBALAGEM


ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-
                                OS EM SEU PODER.

      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                      É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                         AGITE ANTES DE USAR.

                                          Indústria Brasileira
   (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚ e 273° do
                               Decreto N˚ 7.212, de 15 de junho de 2010)

                                                  Irritante

           CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO

     CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III - PRODUTO
                             PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




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INSTRUÇÕES DE USO:

EMPIRIC é um herbicida sistêmico recomendado para o controle pós-emergente das plantas daninhas nas
situações descritas a seguir:
• No pré-plantio das culturas de soja e milho.
• Na pós-emergência da soja e do milho geneticamente modificados tolerantes ao 2,4-D.

PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS E DOSES:
                                                  Dose de
    Cultura                 Alvo                  Controle                 Época de Aplicação
                                                   (L/ha)1,2
                      Caruru-gigante
                                                   2,0 – 3,0
                  (Amaranthus retroflexus)
                                                                Pós-emergência das plantas daninhas e
                     Caruru-de-mancha                           dessecação pré-plantio das culturas de
                                                   0,5 – 1,5
                    (Amaranthus viridis)                        soja e milho:
                         Picão-preto                            Os melhores níveis de controle são obtidos
                                                   0,5 – 3,0    quando aplicado nas plantas daninhas em
                       (Bidens pilosa)
                                                                estádios iniciais de desenvolvimento (até 4
                      Trapoeraba                                folhas, pares de folhas ou trifólios) e
                                                   0,5 – 3,0    anterior ao florescimento das plantas
                 (Commelina benghalensis)
                                                                daninhas dicotiledôneas, anuais ou
                           Buva                                 perenes.
                                                   1,0 – 3,0
                    (Conyza bonariensis)
                                                                Pós-emergência das plantas daninhas e
                          Leiteiro                              da cultura do milho geneticamente
                                                   2,0 – 3,0
                  (Euphorbia heterophylla)                      modificado tolerante ao herbicida 2,4-D:
                        Soja tiguera*                           Quando a cultura estiver no estádio de duas
                                                   0,5 – 2,0    a quatro folhas totalmente expandidas (V2-
                       (Glycine max)
                                                                V4), podendo estender a aplicação até o
                        Corda-de-viola                          estádio V8 da cultura.
                                                   0,5 – 1,0    Não recomenda-se a aplicação após o
                    (Ipomoea grandifolia)
                                                                florescimento do milho.
                       Corda-de-viola
                                                   0,5 – 1,0
                    (Ipomoea purpurea)                          Pós-emergência das plantas daninhas e
     Soja
                                                                da cultura da soja geneticamente
                         Beldroega                              modificada tolerante ao herbicida 2,4-D:
                                                   0,5 – 2,0
                    (Portulaca oleracea)                        Quando a cultura estiver no estádio de dois
     Milho
                          Nabiça                                a três trifólios totalmente expandidos (V2 a
                                                   0,5 – 1,0    V3), podendo estender a aplicação até o
                  (Raphanus raphanistrum)
                                                                estádio R2 da cultura.
                       Erva-quente
                                                   1,0 – 2,0
                   (Spermacoce latifolia)
               Número máximo de aplicações por ciclo da cultura da soja e milho geneticamente
               modificado tolerante ao herbicida 2,4-D: 2 aplicações em pré-emergência e 2 em pós-
               emergência. Não exceder a dose máxima recomendada em aplicação única.

               Intervalo de Aplicação: Será determinado em função de novos fluxos de plantas daninhas.

               - Dessecação pré-plantio até a pré-emergência da cultura da soja e milho:
               Para cultura da soja não tolerante ao herbicida 2,4-D recomenda-se realizar uma aplicação
               em dessecação pré-plantio até 7 dias da semeadura da soja em solo argiloso e até 15 dias
               em solo arenoso. Para a cultura do milho não tolerante ao herbicida 2,4-D recomenda-se
               realizar uma aplicação de dessecação pré-plantio ou pré-emergência do milho.

               - Dessecação pré-plantio até a pré-emergência da cultura da soja e milho geneticamente
               modificado tolerante ao herbicida 2,4-D:
               Poderá ser realizada até 2 aplicações em dessecação pré-plantio da cultura da soja e do milho
               geneticamente modificado na modalidade de plante-aplique / aplique-plante, respeitando um
               intervalo de 15 dias entre as aplicações.



Bula_AGROFIT_Empiric_2024_11_29                                                  Página 3 de 15
                     Número máximo de aplicações por ciclo da cultura da soja e milho geneticamente
                     modificado tolerante ao herbicida 2,4-D: 2 aplicações em pré-emergência e 2 em pós-
                     emergência. Não exceder a dose máxima recomendada em aplicação única.

                     Intervalo de Aplicação: Será determinado em função de novos fluxos de plantas daninhas.

                     - Dessecação pré-plantio até a pré-emergência da cultura da soja e milho:
                     Para cultura da soja não tolerante ao herbicida 2,4-D recomenda-se realizar uma aplicação
                     em dessecação pré-plantio até 7 dias da semeadura da soja em solo argiloso e até 15 dias
                     em solo arenoso. Para a cultura do milho não tolerante ao herbicida 2,4-D recomenda-se
                     realizar uma aplicação de dessecação pré-plantio ou pré-emergência do milho.

                     - Dessecação pré-plantio até a pré-emergência da cultura da soja e milho geneticamente
                     modificado tolerante ao herbicida 2,4-D:
                     Poderá ser realizada até 2 aplicações em dessecação pré-plantio da cultura da soja e do milho
                     geneticamente modificado na modalidade de plante-aplique / aplique-plante, respeitando um
                     intervalo de 15 dias entre as aplicações.

                     - Pós-emergência da cultura do milho geneticamente modificado tolerante ao herbicida
                     2,4-D:
                     Em pós-emergência, novas aplicações poderão ser realizadas, respeitando-se no máximo 2
                     aplicações até o estádio V8 (8 folhas verdadeiras totalmente expandidas) na cultura do milho
                     geneticamente modificado tolerante ao herbicida 2,4-D.

                     - Pós-emergência da cultura da soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida
                     2,4-D:
                     Em pós-emergência, novas aplicações poderão ser realizadas, respeitando-se no máximo 2
                     aplicações até o estádio R2 (pleno florescimento) na cultura da soja geneticamente modificada
                     tolerante ao herbicida 2,4-D. Entre a última aplicação e a colheita da soja deverá ser respeitado
                     o intervalo de segurança determinado para a cultura.

                     Volume de calda:
                     - Aplicação terrestre (Equipamento tratorizado ou automotriz): 100 - 150 L/ha.

1
 As doses do herbicida EMPIRIC recomendadas para controle das plantas daninhas com até 4 folhas devem ser excedidas caso as
mesmas e/ou o ambiente estiverem em condições desfavoráveis para as aplicações, tais como: baixa relação folha/raiz, estresse hídrico
e outros fatores que possam interferir na absorção e ação do produto.
2
 Dose recomendada de EMPIRIC para plantas daninhas em estádios avançados de desenvolvimento (de 4 a 8 folhas). Neste estádio,
EMPIRIC não deverá ser aplicado em condições desfavoráveis, tais como: baixa relação folha/raiz, poeira sobre as folhas, estresse hídrico
e outros fatores que possam interferir na ação absorção e do produto.
Observação: O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para seleção e aumento da população de
plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo: Vide
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA.
* Soja NÃO tolerante ao herbicida 2,4-D.

A definição da dose de EMPIRIC a ser aplicada depende do estádio de desenvolvimento e do estado fisiológico
das plantas daninhas no momento da aplicação. A dose mínima do herbicida EMPIRIC deve ser usada para o
controle das plantas daninhas em estádios iniciais de desenvolvimento (até 4 folhas) e sob condições fisiológicas
da cultura e ambientais favoráveis, enquanto a dose máxima deve ser usada para o controle das plantas
daninhas em estádios avançados de desenvolvimento (de 4 a 8 folhas), porém sob condições fisiológicas e
ambientais também favoráveis, tais como: adequada umidade no solo, temperatura abaixo dos 30ºC, etc.

Na grande maioria dos casos, uma única aplicação do herbicida EMPIRIC será suficiente e eficiente para o
controle das plantas daninhas, podendo ser reaplicado se houver novo fluxo de emergência, até o limite máximo
de duas aplicações de 3,0 litros por hectare, conforme quadro de instruções de uso.

MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
O herbicida EMPIRIC deve ser aplicado através de pulverizador tratorizado ou automotriz equipado com
pontas de pulverização que forneçam gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) de categoria grossa e
muito grossa, calibrado para a taxa de aplicação de 100 a 150 litros por hectare, capaz de propiciar uma boa
cobertura foliar das plantas daninhas alvo com densidade adequada de gotas. Não são recomendadas
aplicações do herbicida EMPIRIC com volume de calda inferior a 80 L/ha.




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De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do EMPIRIC é através de pulverizador tratorizado
ou automotriz, equipado com pontas de jato plano com indução de ar, tal como AIXR, espaçados de 50 cm,
angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 100 a 150 litros
de calda de pulverização por hectare. Utilizar filtro de pulverização com malha adequada para cada vazão de
ponta. A pressão de trabalho e velocidade do pulverizador deverão ser selecionadas em função do volume
de calda e classe de gotas (o tamanho da gota pode variar em função da pressão, vazão e do ângulo da ponta
de pulverização). Na pulverização com o herbicida EMPIRIC utilize técnicas que proporcionem maior
cobertura do alvo. Não aplique o herbicida EMPIRIC se o diâmetro mediano volumétrico, de acordo com as
especificações de trabalho do pulverizador, enquadrar as gotas nas categorias média, fina, muito fina ou
extremamente fina. Consulte um Engenheiro Agrônomo e o catálogo do fabricante das pontas.

As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor
interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação
possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor
deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical).
Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar
acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 e 15 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz
solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização.
O tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva assim como o clima (velocidade
do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de
aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a
cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.

Deve-se adotar práticas e tecnologias de aplicação que proporcionem uma redução da deriva em, no
mínimo, 50%.

A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de
aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um Engenheiro
Agrônomo.

LIMPEZA DE TANQUE:
Após a pulverização do herbicida EMPIRIC, drene o sistema de aplicação (lembre-se de drenar a bomba,
remover e lavar os filtros e as pontas de pulverização). Poderá haver solução aderida nas mangueiras e barras.
Proceder com a tríplice lavagem:
1ª Lavagem: Drene todo o sistema. Enxague as paredes internas do tanque e encha o tanque do pulverizador
com pelo menos 10% de seu volume total com água limpa. Acione o sistema de agitação e recirculação por pelo
menos 15 minutos, garantindo a circulação da água por todo o sistema. Drene todo o restante da água do
pulverizador (faça o descarte seguro da água residual). Repita o mesmo processo para 2ª e 3ª Lavagem, Não é
necessário utilizar agente de limpeza, apenas água limpa é suficiente para remover os resíduos para uma nova
pulverização.
Não deixar o tanque do pulverizador com solução do herbicida EMPIRIC para ser aplicado no dia seguinte.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

                                              Modalidade de                         Intervalo de
               Cultura
                                           emprego (aplicação)                    Segurança (dias)
                Milho                       Pré/Pós-emergência                            (1)

                 Soja                      Pré/Pós-emergência                         (2)

 (1)
    O intervalo de segurança para a cultura do milho convencional é não determinado por ser de uso desde
 a fase pré-emergência até o milho atingir a altura de 25 cm. Para o milho geneticamente modificado que
 expressa resistência ao herbicida 2,4-D, o intervalo de segurança é de 70 dias, quando o agrotóxico for
 aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.

   O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em
 (2)

 pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a
 cultura da soja geneticamente modificada que expressa resistência ao herbicida 2,4-D é de 60 dias, quando
 o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.




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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Tabela com os intervalos de reentrada de trabalhadores nas áreas com aplicação do herbicida 2,4-D, segundo a
cultura e o tempo de atividades.

          Culturas            Modalidade de Emprego                  INTERVALO DE REENTRADA*
                                    (Aplicação)
                                                              2h de atividades            8h de atividades
  Milho                         Pré/Pós-emergência                 6 dias(1)                  24 dias(1)
  Soja                          Pré/Pós-emergência                 6 dias(1)                  24 dias(1)
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização
pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI): vestimenta hidrorrepelente e luvas.

(1)
   Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho
(calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer
trabalho nas culturas de milho e soja após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.

MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA OS RESIDENTES E TRANSEUNTES DE ÁREAS PRÓXIMAS
DAS CULTURAS COM APLICAÇÃO DO HERBICIDA 2,4-D:

- É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos
  formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A
  bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que
  houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros
  do limite externo da plantação.
- É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva de pelo menos 50% para aplicação
  tratorizada.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Respeitar uma área de bordadura (área não aplicada) mínima de 10 metros entre o local de aplicação e áreas
   vizinhas com culturas sensíveis ao 2,4-D, tais como uva, oliva, tomate, maça, pepino, tabaco, algodão e batata.
   Para maiores informações sobre culturas sensíveis ao 2,4-D, consultar um representante da Corteva
   Agriscience.
- Não aplicar com ventos a favor de culturas sensíveis ao 2,4-D, como uva, oliva, tomate, maça, pepino, tabaco,
   algodão e batata.
- Pequenas quantidades da pulverização do EMPIRIC podem causar sérios danos em espécies sensíveis.
   Dessa forma, não aplique quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, estas espécies.
- EMPIRIC não deve ser aplicado em pulverização aérea.
- Não aplicar o herbicida EMPIRIC se a classificação das gotas (em função da ponta, volume de aplicação,
   pressão e ângulo), apresentar diâmetro mediano volumétrico enquadrado nas categorias de gotas média, fina,
   muito fina ou extremamente fina.
- A eficiência do EMPIRIC pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 6 horas após a aplicação.
- Por se tratar de um herbicida sistêmico, não aplicar sobre plantas daninhas cobertas com poeira ou qualquer
   barreira que impeça a penetração do herbicida nas plantas daninhas alvo.
- Não utilizar águas turvas ou com presença de argilas (barrentas), pois a eficiência do produto poderá ser
   prejudicada.
- O pulverizador usado para a aplicação do EMPIRIC deve ser rigorosamente limpo, realizando-se a tríplice
   lavagem (tanque, barra, filtros em geral e pontas de pulverização) antes da aplicação de outros produtos.
   Oberve detalhes no item Limpeza de tanque.
- Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação no dia
   subsequente.
- Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura,
   abastecimento e aplicação.



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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das
plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle.
O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento da
população de plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e um consequente prejuízo.
A integração de métodos de controle: cultural (uso de sementes certificadas, rotação de culturas, variação de
espaçamento e uso de diferentes coberturas de solo); mecânico ou físico (capina manual, roçada, inundação,
cobertura não viva e cultivo mecânico); controle biológico e controle químico (herbicidas pré e pós-
emergentes), tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio
ambiente.
Em relação a algumas espécies de díficil controle, no manejo em dessecação como Conyza spp., considere
sempre a aplicação sequencial com herbicidas de contato após o uso do herbicida EMPIRIC, assim como o
uso de herbicidas pré emergentes, de acordo com a recomendação do fabricante como estratégia de manejo
de resistência.

Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
   • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo
      alvo, quando apropriado.
   • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
   • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
   • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
      regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica para aplicação de herbicidas.
   • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou,
      informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
      Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR:
      www.hracbr.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                                   O                              HERBICIDA

O produto herbicida EMPIRIC é composto por 2,4-D, que apresenta mecanismo de ação dos mimetizadores
das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Herbicidas).




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                       DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
   • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
     com a boca.
   • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
     fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
   • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
     áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
   • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
     socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
     do alcance de crianças e animais.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
     calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira, touca árabe e luvas.
   • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
     forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
   • Produto irritante para os olhos.
   • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
     PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
   • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas
     de borracha; avental impermeável; respirador com filtro mecânico classe P2; viseira; touca árabe e
     luvas de nitrila.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
     (EPI) recomendados.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
     de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
     sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
     melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras
     pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas
     de borracha; respirador com filtro mecânico classe P2; viseira; touca árabe e luvas de nitrila.
   • Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura,
     abastecimento e aplicação.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
     avisos até o final do período de reentrada.
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
     produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
     (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entre em áreas tratadas logo após a aplicação.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
     de tempo entre a última aplicação e a colheita).


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   •   Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as botas e as luvas ainda vestidas
       para evitar contaminação.
   •   Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
       trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   •   Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
   •   Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
       família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   •   Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
   •   Não reutilizar a embalagem vazia.
   •   No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco, luvas
       de nitrila e botas de borracha.
   •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
       ordem: touca árabe, viseira, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do avesso), botas,
       calça (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
   •   A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
   •   Caso necessite entrar na área tratada com produto antes do intervalo de 24 horas, o trabalhador
       deve utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para uso durante a
       aplicação.
   •   Caso necessite entrar na área tratada com produto antes do término do intervalo de reentrada
       especificado para cada cultura, o trabalhador deve utilizar vestimenta simples de trabalho (calça
       e blusa de manga longa) e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) vestimenta
       hidrorrepelente e luvas.
   •   - Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.




PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço de emergência levando a embalagem, o rótulo,
a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, NÃO PROVOQUE VÔMITO. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com
muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa contaminada
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

                                     INTOXICAÇÕES POR EMPIRIC
                                       INFORMAÇÕES MÉDICAS

  Grupo Químico       2,4-D SAL DE COLINA: Ácido ariloxialcanóico
       Classe
                      CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
    Toxicológica
 Vias de Exposição    Oral, inalatória, ocular e dérmica
                      2,4-D: é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal com pico plasmático entre
                      10 minutos a 24 horas dependendo da dose e da formulação. A taxa de absorção é
                      mais rápida a baixas doses. Absorção de ésteres de 2,4-D é mais lenta que a das
                      formas ácidas ou sais, entretanto, as taxas de excreção são similares. A taxa de
                      absorção inalatória também é rápida. A absorção dérmica foi de 10%. É amplamente
   Toxicocinética     distribuído e não bioacumula. Estudos em humanos mostraram que a taxa de
                      depuração plasmática de 2,4-D administrada oralmente segue a cinética de primeira
                      ordem com excreção urinária de (10,2- 28,4) horas. Após absorção dérmica os níveis
                      plasmáticos alcançam um platô e declinam mais rapidamente. A depuração
                      plasmática de 2,4-D segue uma cinética bifásica começando 8 horas após a
                      administração da dose, com meia-vida para vários tecidos de (0,6 - 2,3) horas da

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                     primeira fase e (25,7 - 29) horas da segunda fase. Após absorvido, o 2,4-D sofre
                     hidrolização enzimática formando conjugados ácidos de 2,4-D, entre (0-27%) da
                     dose administrada. O 2,4-D não é metabolizado a intermediários reativos. A
                     excreção do 2,4-D é predominantemente pela via urinária, sendo secretada
                     ativamente pelos túbulos proximais, com taxa de excreção inversamente
                     proporcional à dose. Após administração oral de 5mg de 2,4-D em humanos, 77%
                     da dose foi excretado em 96 horas e 87-100% eliminado na urina em 6 dias. Em
                     trabalhadores expostos, após exposição de 2 horas, 2,4-D foi detectado na
                     perspiração por 2 semanas e na urina por 5 dias.
                     2,4-D: é primariamente irritante, mas foi relatado um caso de alterações
                     degenerativas das células cerebrais e toxicidade do sistema nervoso central. Com
                     muitas poucas exceções, a toxicidade relativa dos sais e formas éster de 2,4-D são
                     bastante similares ás da forma ácida. 2,4-D usa sistemas de transporte ativo para
                     entrar nos tecidos e cruzar a barreira hematoencefálica. Apesar de penetrar pouco
  Toxicodinâmica
                     no sistema nervoso, o 2,4-D atinge níveis tóxicos. A altas doses, o sistema de
                     transporte responsável pelo efluxo de 2,4-D do cérebro é inibido. Além disso, dano
                     vascular tem sido reportado em ratos expostos a altas doses de 2,4-D, o qual pode
                     facilitar o influxo devido ao comprometimento da barreira hematoencefálica.
                     Saturação da união à proteína plasmática também pode contribuir.
                     População de risco: indivíduos portadores de doença hepática, renal, cardiovascular,
                     dermatológica, convulsões e neuropatias.
                     Exposição aguda: após intoxicação por 2,4-D em humanos podem ocorrer os sinais
                     e sintomas abaixo:
                                                        Sinais e sintomas
                          Dérmica       Irritação, exantema; é sensibilizante
                           Ocular       Extremamente irritante (ácido e sais)
                         Inalatória     Leve irritação
                                        náusea, vômito, diarréia e enterocolite hemorrágica e sintomas
                             Oral
                                        sistêmicos
                                        a) Sintomas gerais: Fatiga, astenia, anorexia, sudorese profusa,
                                        sensação de queimação na língua, faringe, tórax e abdômen,
                                        febre.
                                        b) Sintomas neurológicos: a baixas doses: vertigem, dor de
                                        cabeça, mal-estar, alteração da marcha, dismetria, anestesia e
                                        parestesias; a doses elevadas: alteração na regulação da
                                        temperatura corporal (hipotermia em ambientes frios e febre em
                                        ambientes quentes), espasmos musculares, fasciculações,
                                        fraqueza profunda, hiporreflexia, polineurite, paralises flácida,
                                        convulsões com ou sem opistótono, hipotonia ou hipertonia,
                                        relaxamento de esfínteres, nistagmo, midríase, hipotensão e
 Sintomas e Sinais                      choque, letargia, coma; reações idiossincráticas: neuropatias
      Clínicos                          periféricas com ou sem dor intensa.
                         Sistêmica
                                        c) Outros: taquicardia, bradicardia, anormalidades no
                                        eletrocardiograma, assistolia, outras disritmias, hipotensão,
                                        miocardite tóxica; bradipnéia, insuficiência respiratória,
                                        hiperventilação, edema pulmonar e pneumonia; albuminúria e
                                        partiria; insuficiência renal devida à rabdomiólise, impotência
                                        sexual (por semanas a meses); hipocalcemia, hipercalemia e
                                        hipofosfatemia e alterações ácido-base (acidose metabólica);
                                        trombocitopenia, leucopenia; espasmos musculares, rigidez
                                        muscular, elevação da CPK e rabdomiólise; hipoglicemia.
                                        d) Óbito: Após a ingestão suicida de grandes quantidades, o óbito
                                        pode decorrer de fibrilação ventricular, falência renal, acidose
                                        metabólica, desequilíbrio eletrolítico e falência múltipla de
                                        órgãos.
                     Exposição crônica: exposição crônica pode levar a alterações do sistema nervoso
                     central no controle da função motora, dermatite de contato, hepatotoxicidade e
                     cirrose, astenia, tonturas, alterações gastrointestinais e cardiovasculares,
                     hipersialorréia, incremento da sensibilidade auditiva e gosto doce na boca.
                     Baseados em estudos que mostraram efeitos na tireóide e nas gônadas seguindo
                     exposição ao 2,4-D, existe atualmente uma preocupação em relação ao potencial
                     de desregulação endócrina sendo necessários novos estudos. É suspeito de causar
                     efeitos reprodutivos e sobre o desenvolvimento. Não foi genotóxico nem mutagênico,


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                       entretanto, devido à preocupação com a carcinogenicidade do produto com bases
                       em estudos epidemiológicos antigos realizados em humanos, novos estudos
                       prospectivos de corte foram realizados sobre associação entre 2,4-D e sarcoma de
                       tecido mole e linfoma não-Hodgkin, com resultados conflitantes. Os estudos
                       epidemiológicos mais antigos descreviam a associação com esses tumores; os mais
                       recentes, conforme revisão da IARC/WHO, apontam que a carcinogenicidade seja
                       devida à presença de contaminantes do produto, especialmente a dioxina.
                       IARC/WHO classifica atualmente o 2,4-D como possível carcinogênico (grupo 2B).
                       O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da exposição
                       e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Em se apresentando sinais e
    Diagnóstico        sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.
                       Obs: O 2,4-D pode ser detectado na urina, entretanto não de valor diagnóstico. Os
                       níveos séricos não correlacionam com o quadro clínico.
                       A descontaminação do paciente, em casos de derramamento com risco de
                       contaminação deve ser realizada por profissional provido de avental, botas
                       impermeáveis e luvas de borracha nitrílica.
                       Não há antídoto específico. Em caso de ingestão recente de grandes quantidades,
                       procedimentos de esvaziamento gástrico, tais como: lavagem gástrica poderão ser
                       realizados. Carvão ativado e laxantes salinos poderão ser utilizados devido a
     Tratamento
                       provável adsorção dos princípios ativos pelo carvão ativado. O tratamento
                       sintomático deverá compreender, sobretudo medidas de suporte como correção de
                       distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos, além de assistência respiratória.
                       Monitoramento das funções hepática e renal deverá ser mantido. Em caso de
                       contato ocular, proceder à lavagem com soro fisiológico e encaminhamento para
                       avaliação oftalmológica.
 Contraindicações      O vômito é contra-indicado em razão do risco potencial de aspiração.
   Efeitos das
    Interações         Nenhum efeito sinérgico é conhecido.
     Químicas
                       As Intoxicações por Agrotóxicos estão incluídas entre as Enfermidades de
                       Notificação Compulsória. Comunique o caso e obtenha informações especializadas
                       sobre o diagnóstico e tratamento através dos TELEFONES DE EMERGÊNCIA
                       PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:
     ATENÇÃO           Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                       Rede Nacional de Centros de Informações e Assistência Toxicológica
                       RENACIAT – ANVISA/MS
                       Notifique ao Sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                       Telefone de Emergência da Empresa: 0800 722 2492

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Estudos realizados em animais de laboratório mostraram que o 2,4-D é excretado principalmente através da
urina (84 a 94% do administrado de 2,4-D) e a eliminação fecal como via secundária de excreção (2 a 11%).
Apenas uma pequena fração de 2,4-D administrado foi encontrada nos tecidos e carcaça (0,4 a 3,0%) após
48 horas.
A taxa de absorção dérmica em ratos é altamente variável dependendo da forma química, veículo e espécie
animal. Em ratos, picos tissulares são alcançados entre 10 minutos a 8 horas dependendo da dose
administrada. 2,4-D tem sido detectado no fígado, rim e pulmões de várias espécies de animais. Níveis no
cérebro são baixos, entretanto, alcançam níveis de toxicidade.
2,4-D passa a barreira placentária em ratos, camundongos e suínos e é encontrado no útero, placenta, feto e
líquido intrauterino. O metabolismo depende da dose administrada e da espécie animal. Baixas doses em
ratos mostraram vida méia de 0,5-0,8 horas. Estudos realizados em animais de laboratório mostraram que o
2,4-D é excretado principalmente através da urina (84 a 94% do administrado de 2,4-D) e a eliminação fecal
como via secundária de excreção (2 a 11 %). Apenas uma pequena fração de 2,4-D administrado foi
encontrada nos tecidos e carcaça (0,4 a 3,0%) após 48 horas.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: > 300 - 2000 mg/Kg
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/Kg
CL50 inalatória em ratos (4 horas de exposição): Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Três de três animais testados apresentaram eritema e edema
muito leve que foram revertidos em até 72 horas.


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Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Três de três animais testados apresentaram opacidade da córnea,
vermelhidão da conjuntiva e quemose. A irritação ocular foi reversível em 21 dias. Não foi observado lesão
na íris.
Sensibilização cutânea em camundongos: O produto é sensibilizante à pele.
Sensibilização respiratória: O produto não é sensibilizante respiratório.
Mutagenicidade: Não mutagênico.

Efeitos crônicos:
O 2,4-D tem causado efeitos adversos sobre a reprodução em experimentos com animais (incremento na
mortalidade nas fêmeas tratadas e diminuição do peso dos filhotes). Em ratos, o 2,4-D produziu
anormalidades esqueléticas; em coelhos, induziu abortos e anormalidades esqueléticas. Incremento na
duração da gravidez tem sido observada. Efeitos endócrinos apareceram em estudo reprodutivo de 2
gerações. Baseados no padrão de respostas observadas em estudos de genotoxicidade in vitro e in vivo,
encontrou-se que o 2,4-D não foi genotóxico nem mutagênico, embora alguns efeitos citogenéticos foram
observados.

                          DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

    1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
       AMBIENTE:
-     Este produto é:
    ☐ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
    ☐ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
    ☒ PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
    ☐ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
-     Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
      atingir principalmente águas subterrâneas.
-     Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-     Não utilize equipamento com vazamentos.
-     Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-     Aplique somente as doses recomendadas.
-     Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
      contaminação da água.
-     A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
      e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

    2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
       PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
-     Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
-     O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
      outros materiais.
-     A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
-     O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
-     Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
-     Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
-     Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens rompidas ou para
      o recolhimento de produtos vazados.
-     Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
      Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
-     Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
-  Isole e sinalize a área contaminada.
-  Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos Ltda. - telefone da
   empresa: 0800 772 2492.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
   óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
   ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
   Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
   pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
   utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
   destinação final.


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     Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
     e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
     indicado.
     Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
     órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
     adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
     quantidade do produto envolvido.
-    Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a
     favor do vento, para evitar intoxicação.

    4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
       DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
       UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
    vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
   do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
  com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
  coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
  as embalagens cheias.




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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
   pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
   no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
   validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
   validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
   um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
  coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
  as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
  (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser
  adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
   pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
   no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
   validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
   validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
   um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
   Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais
   de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
  coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
  embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
   produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.




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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
   pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
   FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
   EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
   contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
   telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
   equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

    5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
-     O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
      como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
      medicamentos e outros materiais.

 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
    OU MUNICIPAL:
- O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e federal antes
   de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo e/ou a cultura são
   permitidos localmente.




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