Elestal 300 SC
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Inseticida
Espiropidion (ácido tetramico ) (300 g/L)
Informações
Número de Registro
22222
Marca Comercial
Elestal 300 SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Espiropidion (ácido tetramico ) (300 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Soja
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Tomate
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Tomate
Frankliniella schultzei
Tripes
Conteúdo da Bula
ELESTAL 300 SC
Bula Completa - 05.05.2025
Logomarca do produto
ELESTAL 300 SC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária sob o nº 22222
COMPOSIÇÃO:
3-(4-chloro-2,6-dimethylphenyl)-8-methoxy-1-methyl-2-oxo-1,8
diazaspiro[4.5]dec-3-en-4-yl ethyl carbonate
(ESPIROPIDIONA)………………………..................................…....300 g/L (30,0% m/v)
Outros Ingredientes:......................................................................790 g/L (79,0 % m/v)
GRUPO 23 INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA SELETIVO DE AÇÃO SISTÊMICA, CONTATO E INGESTÃO
GRUPO QUÍMICO: DERIVADO DE ÁCIDO TETRÂMICO
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
SPIROPIDION TÉCNICO - Registro MAPA nº TC13322:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I´lle-au-Bois, CH-1870, Monthey –
Suíça.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº ,
km 127,5 , Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
Syngenta South Africa (Pty) Limited - 4 Krokodildrift Avenue, Brits 0250, África do Sul.
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“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta.”
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO
TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVAL DE APLICAÇÃO
PRAGAS
NÚMERO VOLUME
NOME COMUM DOSES
CULTURAS MÁXIMO DE DE CALDA ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
(NOME (mL p.c./ha)
APLICAÇÕES (L/ha)
CIENTÍFICO)
ÉPOCA:
Aphis gossypii: Recomenda-se monitorar
constantemente a praga na cultura,
Pulgão-das- observando a presença de pulgões nos
inflorescências 300 a 400 * ponteiros e folhas superiores. Realizar a
(Aphis gossypii) Pulverização aplicação no início da ocorrência dos
terrestre: primeiros pulgões ou conforme a população
150 L/ha atingir o nível de dano na cultura.
ALGODÃO 3 aplicações
Pulverização Bemisia tabaci: Recomenda-se monitorar
aérea: constantemente a praga na cultura,
mínimo de observando a presença de ninfas na face
Mosca-branca 20 L/ha inferior das folhas. Realizar a aplicação
250 a 400 * quando for observado o início da infestação
(Bemisia tabaci)
da mosca-branca na área ou conforme a
população atingir o nível de dano na cultura.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Pulverização ÉPOCA: Recomenda-se monitorar
terrestre: constantemente a praga na cultura,
150 L/ha observando a presença de ninfas na face
Mosca-branca inferior das folhas. Realizar a aplicação
FEIJÃO 200 a 400 * 3 aplicações quando for observado o início da infestação
(Bemisia tabaci) Pulverização
aérea: da mosca-branca na área ou conforme a
mínimo de população atingir o nível de dano na cultura.
20 L/ha INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Pulverização ÉPOCA: Recomenda-se monitorar
terrestre: constantemente a praga na cultura,
150 L/ha observando a presença de ninfas na face
Mosca-branca inferior das folhas. Realizar a aplicação
SOJA 200 a 350 * 3 aplicações quando for observado o início da infestação
(Bemisia tabaci) Pulverização
aérea: da mosca-branca na área ou conforme a
mínimo de população atingir o nível de dano na cultura.
20 L/ha INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
ÉPOCA:
Bemisia tabaci: Recomenda-se monitorar
constantemente a praga na cultura,
Mosca-branca observando a presença de ninfas na face
100 a 200 * inferior das folhas. Realizar a aplicação
(Bemisia tabaci)
Pulverização quando for observado o início da infestação
terrestre: da mosca-branca na área ou conforme a
800 L/ha população atingir o nível de dano na cultura.
TOMATE 4 aplicações
Pulverização Frankliniella schultzei: Recomenda-se
aérea: monitorar constantemente a praga na cultura,
mínimo de observando a presença de tripes nas flores e
Tripes 20 L/ha
(Frankliniella 300 a 400 * folhas. Realizar a aplicação no início da
schultzei) ocorrência dos primeiros tripes ou conforme
a população atingir o nível de dano na
cultura.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
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PRAGAS
NÚMERO VOLUME
NOME COMUM DOSES
CULTURAS MÁXIMO DE DE CALDA ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
(NOME (mL p.c./ha)
APLICAÇÕES (L/ha)
CIENTÍFICO)
(*) Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante. Em caso de recomendação de adjuvante à base de óleo mineral, seu uso
não deve exceder 0,25%.
Para a cultura do tomate: O limite máximo de aplicação por ciclo de cada cultura é de 480 g de espiropidiona/hectare. Caso seja
utilizado outros produtos que contenham espiropidiona em sua composição, o somatório de ingrediente ativo em todo ciclo não deve
ultrapassar 480 g de espiropidiona/hectare, mesmo que em diferentes estágios da cultura. O limite máximo de cada aplicação é de
120 g de espiropidiona/hectare.
Para as culturas do algodão, feijão e soja: O limite máximo de aplicação por ciclo de cada cultura é de 360 g de espiropidiona/hectare.
Caso seja utilizado outros produtos que contenham espiropidiona em sua composição, o somatório de ingrediente ativo em todo ciclo
não deve ultrapassar 360 g de espiropidiona/hectare, mesmo que em diferentes estágios da cultura; O limite máximo de cada aplicação
é de 120 g de espiropidiona/hectare.
MODO DE APLICAÇÃO:
Pulverização terrestre:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma
de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo
atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que
produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente
calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura
das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda
desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:
- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos
tratorizados);
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2;
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade
e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 35oC
Umidade relativa do ar: acima de 55%
Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 10 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
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ELESTAL 300 SC
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Algodão, Feijão e Soja: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra
ou auto-propelido com volume de calda de 150 L/ha. Adicionar adjuvante específico
recomendado pelo fabricante.
Tomate: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou auto-
propelido com volume de calda de 800 L/ha. Adicionar adjuvante específico
recomendado pelo fabricante.
Aplicação aérea:
Para as culturas do algodão, feijão, soja e tomate, ELESTAL 300 SC pode ser aplicado
através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para
proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve
estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo
2 metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia
principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve
ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão
empregados na aplicação. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade
e altura da pulverização entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 35oC
Umidade relativa do ar: acima de 55%
Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 10 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA,
e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação
aérea
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de
operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
Preparo da calda: o abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque
até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento, e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. A
agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare
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ELESTAL 300 SC
Bula Completa - 05.05.2025
apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação,
pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que
interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Algodão 14 dias
Feijão 14 dias
Soja 14 dias
Tomate 3 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS
TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda
(no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período,
utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
a aplicação
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso
de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas.
Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em
caso de aplicação terrestre e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se
sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção
de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito
fitotóxico.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE
HUMANA.
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ELESTAL 300 SC
Bula Completa - 05.05.2025
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 23 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-
se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser
observados devido à resistência.
O inseticida ELESTAL 300 SC pertence ao grupo 23 (Inibidores da acetil CoA
carboxilase: Derivados de ácido tetrônico e tetrâmico) e o uso repetido deste inseticida
ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do ELESTAL 300 SC como uma ferramenta útil
de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem
prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo de inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distintos do grupo 23
(Inibidores da acetil CoA carboxilase: Derivados de ácido tetrônico e
tetrâmico). Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos
para a praga alvo;
• Usar ELESTAL 300 SC ou outro produto do mesmo grupo químico
somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janela) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas de ELESTAL 300 SC podem ser feitas desde que o
período residual total do “intervalo de aplicação” não exceda o período de
uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações
permitidas. No caso específico do ELESTAL 300 SC, o período total de
exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico do grupo 23
(Inibidores da acetil CoA carboxilase: Derivados de ácido tetrônico e
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ELESTAL 300 SC
Bula Completa - 05.05.2025
tetrâmico) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total
de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de ELESTAL 300 SC
ou outros produtos do grupo 23 (Inibidores da acetil CoA carboxilase:
Derivados de ácido tetrônico e tetrâmico) quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas
(MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por
comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a
bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das
principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a
orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros
devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o
Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias,
variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, Inseticidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da
irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA
BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
determinadas pelo fabricante.
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ELESTAL 300 SC
Bula Completa - 05.05.2025
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de
permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações
técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, equipamento de proteção
respiratória, viseira facial, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
(EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento
hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas
e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe
P2; viseira facial; touca árabe e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo
técnico responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do
método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
na área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes
do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir
que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento
hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas
e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe P2; viseira facial; touca árabe e
luvas de nitrila.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
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ELESTAL 300 SC
Bula Completa - 05.05.2025
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar
na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize
os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
em áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
macacão hidrorrepelente, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
retirados na seguinte ordem: touca árabe, viseira facial, botas, macacão, luvas
e equipamento de proteção respiratória.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
Nocivo se inalado
Pode provocar reações alérgicas na pele
ATENÇÃO
Suspeita-se que prejudique a fertilidade ou o feto
Suspeito de provocar câncer
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ELESTAL 300 SC
Bula Completa - 05.05.2025
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire
toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
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ELESTAL 300 SC
Bula Completa - 05.05.2025
INTOXICAÇÕES POR ELESTAL 300 SC
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Espiropidiona: derivado do ácido tetrâmico (ceto-enol cíclico)
Classe
Categoria 4 – Produto pouco tóxico.
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Espiropidiona: A absorção foi superior a 82% após administração do
espiropidiona a ratos pela via oral, com alta biodisponibilidade. Ele foi
amplamente distribuído, com as maiores concentrações encontradas no
fígado e nos rins. O total de resíduos encontrados nos tecidos e carcaça
foi ≤ 2,5% da dose administrada após 96h da administração. Não há
potencial para bioacumulação. A metabolização do espiropidiona se dá
pela hidrólise do éster para SYN547305, seguida pela perda da porção
metoxi do anel de piperidina para formar SYN548430. O espiropidiona foi
excretado na urina (57-61%), fezes (29-36%) e bile (5,7-11%). Cerca de
94% do composto radiomarcado foi eliminado 48 horas após a
administração e a excreção total ocorreu dentro de 168 horas.
Toxicodinâmica Espiropidiona: Promove a interrupção da biossíntese de lipídios pela
inibição da enzima acetilcoenzima-A carboxilase (ACCase), acarretando
morte do inseto. Apesar da ACCase ser onipresente na natureza, os
herbicidas inibidores dessa enzima são geralmente seletivos contra a
isoforma de gramíneas e seu modo de ação não afeta significativamente
a enzima de outras monocotiledôneas, dicotiledôneas ou de outras
espécies, como bactérias e animais.
Sintomas e sinais
Espiropidiona: Não há dados de toxicidade do espiropidiona em
clínicos
humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de
espiropidiona, ELESTAL 300 SC:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos,
não houve mortalidade. Os animais apresentaram irritabilidade,
incoordenação, piloereção, postura curvada, redução de atividade,
convulsão, posição prona, vocalização e aumento de salivação, com
reversão a partir do dia 9.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado
em ratos, houve mortalidade em 3/14 animais (machos). Os animais
sobreviventes apresentaram respiração forçada e ofegante, além de ruídos
anormais.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
em ratos, não houve mortalidade ou sinais clínicos. Em estudo in vitro em
pele humana reconstituída e em estudo de irritação dérmica realizado em
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Sintomas e sinais coelhos, o produto não foi considerado irritante para a pele. Em estudo
clínicos com camundongos, o produto foi considerado sensibilizante para a pele.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
os animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva e secreção apenas
1 hora após a administração do produto.
Exposição crônica: O ingrediente ativo dessa formulação não foi
considerado mutagênico e não interfere com a reprodução. À luz dos
conhecimentos atuais, também não é considerado desregulador
endócrino. Apesar de terem sido observados alguns efeitos em coelhos
no estudo do desenvolvimento e em ratos no estudo de
carcinogenicidade, doses claras em que não se observaram quaisquer
efeitos carcinogênicos ou teratogênicos foram determinadas. Vide item
“efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
trate o paciente imediatamente.
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Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
na proporção de 30g de carvão ativado para 240 ml de água. É mais
efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar
o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos,
evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
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Tratamento Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações Não foram relatadas interações químicas entre o espiropidiona e
químicas medicamentos possivelmente utilizados no tratamento de intoxicação por
espiropidiona em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Intoxicação e Assistência Toxicológica
(RENANCIAT/ANVISA/MS).
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800-704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 2,75 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Não irritante
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Minimamente irritante
Sensibilização cutânea em camundongos: Sensibilizante
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para
as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana ou ensaio in vivo em ratos.
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Efeitos crônicos:
Espiropidiona: Nos estudos de longa duração, linfomas malignos e ependimomas foram
identificados em ratos, embora sem significância estatística em relação ao grupo controle.
Em bateria de testes de genotoxicidade in vitro e in vivo, não foi evidenciado potencial
mutagênico. Em estudo de duas gerações em ratos, não foram observadas evidências de
toxicidade reprodutiva até a dose mais alta testada. No estudo de desenvolvimento em
ratos, foi observada toxicidade materna e ausência de efeitos nos fetos. No estudo de
desenvolvimento em coelhos, foram observados redução do peso corpóreo fetal, além de
atraso no desenvolvimento (anormalidades esqueléticas menores), somente na presença
de toxicidade materna (redução de peso, redução do ganho de peso corpóreo e redução
do consumo de ração). Foram identificadas doses seguras sem efeitos adversos em todos
os estudos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
X - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetíveis a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
concernentes às atividades aeroagrícolas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d'água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
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1.1 INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA:
- Polinizadores
Para todas as culturas:
o A velocidade do vento não deve exceder 10 km/h durante a aplicação;
o A temperatura do ar não deve exceder 35°C durante a aplicação;
o Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante. Em caso
recomendação de adjuvante à base de óleo mineral, seu uso não deve
exceder 0,25%;
o O intervalo das aplicações não deve ser inferior a 7 dias.
Para as culturas do algodão, feijão e soja:
o O limite máximo de aplicação por ciclo de cada cultura é de 360 g de
espiropidiona/hectare. Caso seja utilizado outros produtos que contenham
espiropidiona em sua composição, o somatório de ingrediente ativo em
todo ciclo não deve ultrapassar 360 g de espiropidiona/hectare, mesmo
que em diferentes estágios da cultura.
o O limite máximo de cada aplicação é de 120 g de espiropidiona/hectare.
Para a cultura do tomate:
o O limite máximo de aplicação por ciclo de cada cultura é de 480 g de
espiropidiona/hectare. Caso seja utilizado outros produtos que contenham
espiropidiona em sua composição, o somatório de ingrediente ativo em
todo ciclo não deve ultrapassar 480 g de espiropidiona/hectare, mesmo
que em diferentes estágios da cultura.
o O limite máximo de cada aplicação é de 120 g de espiropidiona/hectare.
CUIDADOS QUANTO A PROTEÇÃO AOS POLINIZADORES
ESTE PRODUTO É UM INSETICIDA E ALGUNS CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS
EM VIRTUDE DO RISCO PARA ABELHAS E OUTROS INSETOS POLINIZADORES.
SIGA AS INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO E RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃO
DE POLINIZADORES.
As abelhas e outros insetos polinizadores forrageiam as plantas no período de floração,
polinização e produção do néctar, podendo ser expostos a este inseticida através de:
- contato direto com o produto durante as aplicações foliares;
- contato com resíduos do produto na superfície das plantas após a aplicação foliar e/ou
aplicação em solo, quando recomendado;
- ingestão de resíduos em néctar e pólen resultante das aplicações foliares e/ou
aplicação em solo e/ou tratamento de semente, quando recomendado.
Ao utilizar este produto, tomar medidas para minimizar a exposição de abelhas e outros
polinizadores quanto estiverem forrageando as plantas atrativas no entorno e no local
da aplicação. Minimizar a deriva para áreas com colmeias ou o habitat dos polinizadores
para evitar potenciais danos.
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2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA.
Telefone da empresa: 0800 704 4304.
Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente.
O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2
ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs
– Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice avagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’ água;
• Direcione o jato d’ água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
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• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem,
mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical,
durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato d’ água para todas as paredes internas
da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e
destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para
este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes
e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros
materiais.
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6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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