Elatus Trio
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (180 g/kg) + Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (90 g/kg) + difenoconazol (triazol) (225 g/kg)
Informações
Número de Registro
01519
Marca Comercial
Elatus Trio
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (180 g/kg) + Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (90 g/kg) + difenoconazol (triazol) (225 g/kg)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Conteúdo da Bula
ELATUS TRIO
Bula completa 09.06.2025
Logotipo Syngenta Logomarca do produto
ELATUS TRIO®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 01519
COMPOSIÇÃO:
methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA)………..................................……..……….....…180 g/kg (18,0 % m/m)
N-[(1RS,4SR)-9-(dichloromethylene)-1,2,3,4-tetrahydro-1,4-methanonaphthalen-5-yl]-3-
(difluoromethyl)-1-methylpyrazole-4-carboxamide
(BENZOVINDIFLUPIR)……….................................…….….....………90 g/kg (9,0 % m/m)
cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl 4-
chlorophenyl ether
(DIFENOCONAZOL)……….............................................................225 g/kg (22,5 % m/m)
Outros ingredientes:......................................................................505 g/kg (50,5 % m/m)
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: AZOXISTROBINA (ESTROBILURINA), BENZOVINDIFLUPIR
(PIRAZOL CARBOXAMIDA) E DIFENOCONAZOL (TRIAZOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: GRANULADO DISPERSÍVEL EM ÁGUA (WG)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone:
(11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO - Registro MAPA nº 01598:
Saltigo GmbH – Chempark Leverkusen 51369 Leverkusen, Alemanha.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR – Registro MAPA nº 31319:
CAC Nantong Chemical Co., Ltd – (Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial
Park, Rudong County 226407 Nantong, Jiangsu - China.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd – Binhai Economic Development Area
262737, Weifang, Shandong – China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY – Registro MAPA n° 1618:
Taizhou Bailly Chemical Co. Ltd - Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic
Development Zone Taixing City 225404 Jiangsu China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 23416:
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Shangyu Nutrichem Co. Ltd - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development 312369 Zhejiang – China.
BENZOVINDIFLUPIR TÉCNICO - Registro MAPA nº 02314:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. – Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey -
Suíça.
Syngenta Crop Protection AG – Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong
Economic and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Plot- 3501 to 3515, 6301 to 6313 & 16
Meter road / B1 & Plot No. 6008 to 6010, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar-393002,
Bharuch District, Gujarat, India.
SCORE TÉCNICO - Registro MAPA nº 002594:
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A – Rue de I'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey –
Suíça.
Youjia Crop Protection Co. Ltd - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.
DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA – Registro MAPA nº TC05620:
Tagros Chemicals India Private Limited - A4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex
Pachayankuppam Cuddalore-607005 Tamilnadu - Índia.
DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA n° 14819:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area of Dongsha
Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, China.
DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 0219:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area Of Dongsha
Chem-Zone 215600 Zhangjiagang, Jiangsu, China.
Jiangsu Chengyang Crop Science Co, Ltd. - No. 83 Guan Qu Nan Lu, Jiangbei New
District, Nanjing, Jiangsu, China.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre La
Garenne, França.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010- 80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
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“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil
conforme previsto no Art. 4° do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
DOENÇAS
DOSES (g NÚMERO DE VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
Nome Comum p.c./ha) APLICAÇÃO CALDA (L/ha) APLICAÇÃO
(Nome Científico)
Iniciar as aplicações de forma
preventiva, sendo a primeira
250 a 350
Cercosporiose aplicação realizada quando a
gramas de
(Cercospora zeae cultura apresentar de 6 a 8
produto
maydis) folhas (V6 a V8), a segunda
comercial
aplicação na emissão da folha
por ha
bandeira (pré pendoamento) e a
(Utilizar
terceira até 14 dias após a
adjuvante
segunda aplicação.
Mancha de específico,
Aplicação Realizar no máximo 3 aplicações
Phaeosphaeria recomendad
Terrestre: por ciclo da cultura. Se forem
(Phaeosphaeria o pelo
150 L/ha necessárias mais aplicações,
maydis) fabricante)
complementar com fungicida(s)
MILHO 3
Aplicação de outro(s) grupo(s) químico(s).
Aérea: Utilizar as doses mais baixas sob
150 a 350 20 a 40 L/ha condições de menor pressão da
gramas de doença e utilização de
Helmintosporiose
produto variedades tolerantes. Já as
(Exserohilum
comercial doses maiores, utilizar em
turcicum)
por ha situações de maiores pressões
(Utilizar da doença (utilização de
adjuvante variedades mais suscetíveis e/ou
Ferrugem específico, histórico da doença na região),
(Puccinia recomendad associado a condições climáticas
polyssora) o pelo favoráveis ao desenvolvimento
fabricante) do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente, até no máximo
no estadio de florescimento
pleno da cultura (R1/R2);
reaplicar se necessário até 21
Antracnose dias após a primeira aplicação;
(Colletotrichum caso necessário, reaplicar em
250 a 500
truncatum) até 14 dias após a segunda
gramas de
aplicação.
produto
Aplicação Realizar no máximo 3 aplicações
comercial
Terrestre: por ciclo da cultura. Se forem
por ha
150 L/ha necessárias mais aplicações,
(Utilizar
complementar com fungicida(s)
SOJA adjuvante 3
Aplicação de outro(s) grupo(s) químico(s).
específico,
Aérea: Utilizar as doses mais baixas sob
recomendad
20 a 40 L/ha condições de menor pressão da
o pelo
doença e utilização de
fabricante).
variedades tolerantes. Já as
Mancha Alvo doses maiores, utilizar em
(Corynespora situações de maiores pressões
cassiicola) da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na região),
associado a condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento
do fungo.
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DOENÇAS
DOSES (g NÚMERO DE VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
Nome Comum p.c./ha) APLICAÇÃO CALDA (L/ha) APLICAÇÃO
(Nome Científico)
Iniciar as aplicações de forma
preventiva no pré-fechamento
das ruas (até no máximo 45 dias
após a emergência). Se as
250 a 500
condições estiverem favoráveis
gramas de
ao aparecimento da doença,
produto
reaplicar em intervalos de 14
comercial
dias. Utilizar a maior dose, para
por ha
Ferrugem situações de maiores pressões
(Utilizar
(Phakopsora 2 da doença (utilização de
adjuvante
pachyrhizi) variedades mais suscetíveis e/ou
específico,
histórico da doença na região),
recomendad
associadas a condições
o pelo
climáticas favoráveis ao
fabricante).
desenvolvimento do fungo.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
químico(s).
MODO DE APLICAÇÃO:
ELATUS TRIO deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas.
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é
fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento
utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de
desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é
conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a
ser utilizado.
Aplicação terrestre:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a
forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado;
turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem
ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota
com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma
densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo
com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as
recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a
150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de
50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
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ELATUS TRIO
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Aplicação aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco “core” inferior a
45.
Largura efetiva de 15 - 18 m, com diâmetro de gotas de 80µ, e um mínimo de 60 gotas
por cm2.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C e umidade relativa
superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. O
equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Milho 42
Soja 21
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda
(no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período,
utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) recomendados para o uso durante
a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de
dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas.
Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso
de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das
Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível
em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, ELATUS TRIO não causa
fitotoxicidade para as culturas do Milho e da Soja.
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ELATUS TRIO
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Outras restrições a serem observadas:
A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa
razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar
macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente
para aplicar ELATUS TRIO, para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que
tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para
certas variedades de maçã.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação distintos dos Grupos C3,
C2 e G1 para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de
fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C3, C2 e
G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas
Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares
com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade
Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
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ELATUS TRIO
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Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura
e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
ELATUS TRIO é um fungicida composto por 3 ingredientes ativos, uma estrobilurina, a
azoxistrobina cujo modo de ação é inibidor do complexo III: Citocromo bc1 (ubiquinol
oxidase) no sítio Qo do grupo C3; um pirazol carboxamida, o benzovindiflupir, cujo modo
de ação é inibidor do complexo II: Succinato-desidrogenase do grupo C2; e um triazol, o
difenoconazol, cujo modo de ação é na C14-desmetilase na biossíntese de esterol
(erg11/cyp51) do grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas). Esta combinação de diferentes ativos faz parte de
uma estratégia de gerenciamento de resistência.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando
os mecanismos de ação distintos dos Grupos C3, C2 e G1 sempre que possível;
Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o
que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias,
adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais
etc;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de
aplicação recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica
da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
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• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em
bula;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura
e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br.
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
ELATUS TRIO é um fungicida composto por 3 ingredientes ativos, uma estrobilurina, a
azoxistrobina cujo modo de ação é inibidor do complexo III: Citocromo bc1 (ubiquinol
oxidase) no sítio Qo do grupo C3; um pirazol carboxamida, o benzovindiflupir, cujo modo
de ação é inibidor do complexo II: Succinato-desidrogenase do grupo C2; e um triazol, o
difenoconazol, cujo modo de ação é na C14-desmetilase na biossíntese de esterol
(erg11/cyp51) do grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas). Esta combinação de diferentes ativos faz parte de
uma estratégia de gerenciamento de resistência.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, adoção de vazio
sanitário, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas corretos,
manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
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• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de
permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações
técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
na seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e
calças compridas, botas de borracha, óculos de segurança com proteção lateral e
luvas de proteção para produtos químicos.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, óculos de
segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeiras.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou
permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, óculos de
segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
TRATADA" e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
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ELATUS TRIO
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• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI:
Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila
e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
retirados na seguinte ordem: Óculos de segurança com proteção lateral, botas de
borracha, macacão e luvas de nitrila.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
ATENÇÃO Nocivo se ingerido
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de
contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos,
relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
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INTOXICAÇÕES POR ELATUS TRIO®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Azoxistrobina: Estrobilurina
Benzovindiflupir: Pirazol carboxamida
Difenoconazol: Triazol
Classe
Categoria 4 – Produto pouco tóxico.
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica
são consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Azoxistrobina: Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a
azoxistrobina é altamente absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira
dose-dependente. Ela é amplamente distribuída pelo organismo, com as
maiores concentrações observadas no intestino delgado e grosso,
fígado e rins. Sua meia-vida é de 96 horas em baixas doses (1 mg/kg) e
de 192 horas em altas doses (100 mg/kg). A eliminação é relativamente
rápida, com mais de 86% excretado nas primeiras 48 horas após a
administração, sem evidência de bioacumulação (< 0,8%). Após
exposições únicas ou repetidas, é excretada principalmente pela bile na
forma de metabólitos (cerca de 70%) e, em menor proporção, pela urina
(≤ 17%) e pelas fezes na sua forma inalterada. As principais vias
metabólicas são a hidrólise do metoxiácido, seguida de conjugação com
ácido glucurônico ou glutationa do anel cianofenil. Pelo menos 18
metabólitos foram identificados na bile, sendo o metabólito V, um
conjugado glucuronido do ácido azoxistrobina, o mais abundante.
Benzovindiflupir: Em ratos, cerca de 80% do benzovindiflupir foi
absorvido por via oral após administração de doses únicas ou repetidas
(1 mg/kg p.c.). Os picos plasmáticos se deram entre 2-4 horas após
dose única baixa (1 mg/kg p.c.) e 6-24 horas após dose única alta (40
mg/kg p.c.). A exposição sistêmica após a dose única foi 1,5 a 5 vezes
maior em machos do que em fêmeas, com relação dose-dependente.
As concentrações mais elevadas foram encontradas no fígado, glândula
harderiana, rins, glândulas adrenais, tireoide e tecido adiposo; após
exposição a doses repetidas, houve maior concentração no fígado, rins,
adrenais e tireoide. O benzovindiflupir foi extensivamente metabolizado,
sendo as principais vias de metabolização a N-desmetilação e
hidroxilação, com conjugação subsequente. As vias e taxas de excreção
foram semelhantes para machos e fêmeas com mais de 90% da dose
excretada pelas fezes (bile) e de 6 a 7% pela urina. A maior parte da
dose foi excretada em 24-48 horas, sendo menos de 7% encontrado
nos tecidos após 48 horas. Assim, espera-se baixo potencial de
bioacumulação.
Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-
dependente e correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-
90% (0,5 mg/kg p.c.) da dose administrada. O difenoconazol foi
rapidamente distribuído principalmente pelo trato gastrointestinal,
fígado, rins, tecido adiposo, glândula harderiana, glândulas adrenais e
pâncreas. Os resíduos teciduais foram muito baixos, indicando ausência
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ELATUS TRIO
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de bioacumulação. O difenoconazol é extensivamente metabolizado,
com diferentes metabólitos encontrados nas fezes, urina e fígado. A
eliminação se deu predominantemente pela bile (73-76% a 0,5 mg/kg
p.c. e 39-56% a 300 mg/kg p.c.), com evidência de circulação entero-
hepática na menor dose, e, em menor proporção, pela urina (8-22%). A
meia-vida variou de 20 a 48 horas.
Toxicodinâmica Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração mitocondrial
pelo bloqueio da transferência de elétrons no complexo citocromo-bc1
de fungos (complexo III). Esta ação interfere na formação de ATP,
energia vital para o crescimento dos fungos. Este modo de ação é
possivelmente conservado para humanos, uma vez que seres
eucariontes (e.g., fungos e mamíferos) compartilham os mesmos
complexos proteicos atuantes na fosforilação oxidativa. No entanto, não
há na literatura dados que confirmem tais efeitos em humanos.
Benzovindiflupir: Fungicida inibidor da enzima succinato
desidrogenase (SDHI), atuante no Complexo II da cadeia transportadora
de elétrons na mitocôndria de fungos. Com o fluxo de elétrons entre os
complexos proteicos interrompido, não há geração de ATP para as
atividades vitais da célula, acarretando em morte fúngica. Seu modo de
ação é possivelmente conservado para seres humanos.
Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol
14α-desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450),
responsável pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta
a integridade das membranas celulares, acarretando em morte fúngica.
Este modo de ação é conservado para seres humanos, uma vez que
estes também possuem a enzima CYP51, envolvida na síntese de
esteróis importantes como o colesterol. O colesterol está envolvido na
estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios sexuais;
no entanto, não há na literatura dados que comprovem a inibição da
síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao
ciproconazol ou difenoconazol.
Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por azoxistrobina,
clínicos benzovindiflupir e difenoconazol em humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos
com animais de experimentação tratados com a formulação à base de
azoxistrobina, benzovindiflupir e difenoconazol, ELATUS TRIO®:
Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em
ratos, os animais foram expostos às doses de 175 e 550 mg/kg p.c. Não
foi observada mortalidade na dose de 175 mg/kg p.c. Os sinais clínicos
observados foram redução da atividade, postura curvada e piloereção,
reversíveis em até 6 horas. Na dose de 550 mg/kg p.c., nenhum animal
sobreviveu. Os sinais clínicos observados foram redução da atividade,
posição prona e taxa respiratória reduzida; adicionalmente, um animal
apresentou incoordenação, postura curvada e piloereção.
Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória
realizado em ratos, não foi observada mortalidade entre os animais
expostos à concentração de 5,12 mg/L. Todos os animais apresentaram
respiração irregular, com reversibilidade em até 7 dias.
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ELATUS TRIO
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Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
em ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de
toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 2.000 mg/kg
p.c. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum
animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi
considerado irritante para a pele de coelhos. O produto não foi
considerado sensibilizante dérmico em camundongos pelo método
Linfonodo local.
Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
3/3 animais apresentaram opacidade na córnea apenas na avaliação de
1 hora e 3/3 animais apresentaram vermelhidão e quemose na
conjuntiva, além de secreção ocular, com reversão em até 48 horas. O
produto foi considerado moderadamente irritante para os olhos, mas
não o suficiente para a classificação como irritante ocular pelo GHS.
Exposição Crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não
foram considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para
seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide
item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
trate o paciente imediatamente.
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ELATUS TRIO
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Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em
crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em
água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É
mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e
proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do
tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15
minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
(Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento
ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental
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ELATUS TRIO
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impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar com o
agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações Azoxistrobina e Difenoconazol: Não há relatos de efeitos das
químicas interações químicas para azoxistrobina e difenoconazol em humanos.
Benzovindiflupir: Como o benzovindiflupir induz a atividade hepática
da enzima do metabolismo de fase II, uridina difosfato
glucoroniltransferase (UDPGT), pode ser necessário reajuste da dose
de medicamentos majoritariamente metabolizados pela conjugação por
glucoronidação hepática (e.g., lorazepam, oxapezam, codeína).
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 310,2 mg/kg p.c. (Intervalo de Confiança: 175 – 550 mg/kg)
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 5,12 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos,
nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado
irritante para a pele de coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em
coelhos, 3/3 animais apresentaram opacidade na córnea apenas na avaliação de 1 hora
e 3/3 animais apresentaram vermelhidão e quemose na conjuntiva, além de secreção
ocular, com reversão em até 48 horas. O produto foi considerado moderadamente
irritante para os olhos, mas não o suficiente para a classificação como irritante ocular pelo
GHS.
Sensibilização cutânea em camundongos (Linfonodo local): O produto não foi
considerado sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as
vias respiratórias.
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ELATUS TRIO
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Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Azoxistrobina: Os camundongos machos e fêmeas tratados, respectivamente, com
272,4 e 363,3 mg/kg p.c./dia de azoxistrobina (dieta) por 2 anos apresentaram redução
de peso corpóreo e do consumo de ração. Não houve alteração nos parâmetros
hematológicos, apenas leve redução nos níveis de hemoglobina em machos no maior
nível de dose testado. Também foi observado aumento do peso do fígado em ambos os
sexos, sem alterações histopatológicas (NOAEL: 37,5 mg/kg p.c./dia). Em estudo de 2
anos em ratos, foi observada redução do peso corpóreo e de enzimas hepáticas em
ambos os sexos na maior dose; em fêmeas, houve redução dos níveis de triglicerídeos e
colesterol e, apenas em machos, aumento da taxa de mortalidade e alterações não-
neoplásicas macroscópicas e microscópicas no fígado e ducto biliar (e.g., distensão,
hiperplasia) (NOAEL 18,2 mg/kg p.c./dia). Não foram identificadas lesões neoplásicas em
ratos ou camundongos. Adicionalmente, a azoxistrobina não foi considerada genotóxica
pelos ensaios in vivo e in vitro. Em estudo da reprodução de duas gerações em ratos, a
fertilidade e o desempenho reprodutivo não foram afetados pelo tratamento. Foi
determinada toxicidade parental na maior dose pela redução de peso corpóreo; os
machos ainda apresentaram lesões hepáticas e no ducto biliar. Os efeitos na prole
(redução de peso corpóreo) foram secundários à toxicidade parental e não considerados
efeitos no desenvolvimento (NOAEL parental e filhotes: 32,4 mg/kg p.c./dia; NOAEL
reprodução: 165,4 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos,
foi observada toxicidade materna (redução do peso corpóreo e do consumo de ração,
diarreia, incontinência urinária e salivação) apenas nas maiores doses. A azoxistrobina
não exerceu efeito teratogênico em ambas as espécies. Os efeitos fetais foram mínimos
e apenas nas doses indutoras de toxicidade materna (ratos: NOEL materno e
desenvolvimento25 e 100mg/kg p.c./dia, respectivamente; coelhos: NOAEL materno e
desenvolvimento 50 e 500 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Diante dos achados, a
azoxistrobina não é considerada carcinogênica, teratogênica ou tóxica para a reprodução
em humanos.
Benzovindiflupir: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observado, nas maiores
doses (machos e fêmeas: 30,2 e 27,4 mg/kg p.c.), redução do consumo de ração e do
ganho de peso corpóreo, aumento de peso do fígado (machos) e achados
histopatológicos hepáticos com alterações não-neoplásicas adaptativas e degenerativas
(NOAEL 4,9 mg/kg p.c.). No estudo de 80 semanas em camundongos, houve redução
transitória do peso dos machos e, mais evidentemente em machos do que em fêmeas,
hiperplasia da mucosa do cólon e ceco (machos e fêmeas: 26,2 e 29,3 mg/kg p.c.;
NOAEL 7,6 mg/kg p.c.). Em ambos os estudos, não foi detectado aumento da incidência
de lesões neoplásicas relacionadas ao tratamento ou consideradas relevantes para
humanos. Além disso, o benzovindiflupir não foi considerado genotóxico pelos ensaios de
genotoxicidade in vivo e in vitro. O estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações em
ratos resultou em redução do consumo de ração e do peso corpóreo em todas as
gerações na maior dose (machos e fêmeas: 44,3 e 20 mg/kg p.c., respectivamente); nos
filhotes da geração F2, o baixo peso ainda foi associado ao atraso na separação
prepucial dos machos na dose de 44,3 mg/kg p.c. Em ambos os sexos (machos: F0 e F1;
fêmeas: F1 e F2), houve aumento do peso relativo do fígado, acompanhado de hipertrofia
centrolobular apenas em machos; nas fêmeas, depósitos sutis de glicogênio hepático (F0
e F1) foram vistos nas doses de 8,3 e 20 mg/kg p.c. (NOAEL parental e filhotes: 7,3
mg/kg p.c.; NOAEL reprodução, machos e fêmeas: 40,5 e 20 mg/kg p.c.). No estudo do
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ELATUS TRIO
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desenvolvimento em ratos, os efeitos fetais foram secundários à toxicidade materna na
dose de 30 mg/kg p.c.; já em coelhos, não houve efeito nos filhotes, apenas redução de
peso materno nas doses de 20 e 35 mg/kg p.c. (NOAEL materno e do desenvolvimento
para ratos e coelhos, respectivamente: 15 e 35 mg/kg p.c.). Pelos estudos acima
descritos, o benzovindiflupir não foi considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução
nas doses recomendadas para aplicação no campo.
Difenoconazol: No estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade em
ratos, o tratamento com difenoconazol resultou em redução do peso corpóreo, do ganho
de peso corpóreo e do consumo médio de ração em ambos os sexos; o aumento do peso
do fígado foi considerado processo adaptativo e não relacionado ao tratamento (doses
machos: 24,1 e 124 mg/kg p.c./dia; doses fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia; NOAEL: 1
mg/kg p.c./dia). Em estudo de 18 meses em camundongos, houve redução do peso
corpóreo, aumento dos níveis das enzimas hepáticas e do peso do fígado em doses
iguais/superiores a 46,3 mg/kg p.c./dia (machos) ou 57,8 mg/kg p.c./dia (fêmeas);
adenoma e carcinoma hepatocelular foram observados em níveis de dose de 2.500 e
4.500 ppm, níveis que excederam a dose máxima tolerada. Além disso, demonstrou-se
que o modo de ação do desenvolvimento dos tumores hepáticos no camundongo é
semelhante ao fenobarbital, que é considerado não relevante para humanos (NOAEL: 4,7
mg/kg p.c./dia). Sendo assim, o difenoconazol não foi considerado carcinogênico para
seres humanos, além de não apresentar potencial genotóxico pelos ensaios de
genotoxicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações em ratos, houve toxicidade
parental na maior dose (178 mg/kg p.c.) caracterizada pela redução do peso corpóreo,
do ganho de peso corpóreo e do consumo de ração. Foi observado apenas redução do
peso corpóreo absoluto dos filhotes em ambas as gerações na maior dose (NOAEL
parental e filhotes: 16,8 mg/kg p.c./ dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e
coelhos houve toxicidade materna caracterizada pela redução do peso corpóreo, do
ganho de peso corpóreo (apenas coelho) e do consumo de ração, além de salivação
excessiva (apenas rato) nas maiores doses (ratos: 100 e 200 mg/kg p.c./dia; coelho: 75
mg/kg p.c./dia). Em coelhos, foi observada uma morte entre as mães devido à anorexia
relacionada ao tratamento e duas outras foram sacrificadas após aborto nas maiores
doses. Nenhum efeito adverso fetal foi observado em qualquer nível de dose para
coelhos (NOAEL materna e desenvolvimento: 25 mg/kg p.c./dia); em ratos, foram
observadas alterações esqueléticas fetais na maior dose (NOAEL materno: 20 mg/kg
p.c./dia; NOAEL fetal: 100 mg/kg p.c./dia. O difenoconazol não foi considerado
teratogênico ou tóxico para a reprodução pelos estudos acima descritos nas doses
recomendadas para aplicação no campo.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
• Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
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ELATUS TRIO
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Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (Algas,
microcrustáceos, peixes).
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes
às atividades aeroagrícolas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d'água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA.
Telefone da empresa: 0800 704 4304.
Utilize o Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em
recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo,
para a sua devolução e destinação final.
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ELATUS TRIO
Bula completa 09.06.2025
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó
químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio desta embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em sacos
plásticos transparentes (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em sacos
plásticos transparentes (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
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ELATUS TRIO
Bula completa 09.06.2025
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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