Elatus
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (300 g/kg) + Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (150 g/kg)
Informações
Número de Registro
2414
Marca Comercial
Elatus
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (300 g/kg) + Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (150 g/kg)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico e de contato
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii
Antracnose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Algodão
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Puccinia arachidis
Ferrugem
Arroz
Pyricularia oryzae
Brusone
Aveia
Drechslera avenae
Helmintosporiose
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Aveia
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Banana
Mycosphaerella fijiensis
Sigatoka-negra
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Batata
Rhizoctonia solani
Crosta-preta; Damping-off; Tombamento
Batata
Streptomyces scabies
Sarna comum
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Centeio
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Centeio
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Centeio
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Cevada
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Ervilha
Cercospora longissima
Cercosporiose; Mancha-de-Cercospora
Ervilha
Colletotrichum pisi
Antracnose
Ervilha
Septoria pisi
Septoriose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijões
Phaeoisariopsis griseola
Mancha angular
Grão-de-bico
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Grão-de-bico
Colletotrichum dematium
Antracnose
Lentilha
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Lentilha
Colletotrichum dematium
Antracnose
Milheto
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela
Milheto
Puccinia substriata var. penicillariae
Ferrugem
Milheto
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora flagelaris
Cercospora flagelaris
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Rhizoctonia solani
Damping-off; Podridão-aquosa; Tombamento
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Cercospora sorghi
Cercosporiose
Sorgo
Puccinia purpurea
Ferrugem
Sorgo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Triticale
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Triticale
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Triticale
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Triticale
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
ELATUS
Bula Completa - 05.06.2025
<Logomarca do produto>
®
ELATUS
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 02414
COMPOSIÇÃO:
methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA) ............................................................................... 300 g/kg (30% m/m)
N-[(1RS,4SR)-9-(dichloromethylene)-1,2,3,4-tetrahydro-1,4-methanonaphthalen-5-yl]-3-
(difluoromethyl)-1-methylpyrazole-4-carboxamide
(BENZOVINDIFLUPIR) ......................................................................... 150 g/kg (15% m/m)
Outros Ingredientes: ............................................................................ 550 g/kg (55% m/m)
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO E DE CONTATO
GRUPO QUÍMICO: AZOXISTROBINA (ESTROBILURINA) e BENZOVINDIFLUPIR
(PIRAZOL CARBOXAMIDA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: GRANULADO DISPERSÍVEL EM ÁGUA (WG)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO – Registro MAPA nº 01598:
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen 51369 Leverkusen, Alemanha.
AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR – Registro MAPA n° 31319:
CAC Nantong Chemical Co., Ltd - (Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical
Industrial Park, Rudong County 226407 Nantong, Jiangsu - China.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd - Binhai Economic Development Area
262737 Weifang, Shandong - China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY – Registro MAPA n°1618:
Taizhou Bailly Chemical Co. Ltd - Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic
Development Zone Taixing City 225404 Jiangsu China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 23416:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic
and Technological Development 312369 Zhejiang – China.
BENZOVINDIFLUPIR TÉCNICO – Registro MAPA nº 02314:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
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Bula Completa - 05.06.2025
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen – Suíça.
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong Economic
and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Plot- 3501 to 3515, 6301 to 6313 & 16
Meter road / B1 & Plot No. 6008 to 6010, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar-393002, Bharuch
District, Gujarat, India.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº , km
127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 -
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen – Suíça.
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre La
Garenne, França.
Kwizda Agro GmbH - Laaer Strabe Kwizda Allee 1, 2100 Leobendorf, Áustria.
IPT-Pergande GmbH - Wilfried-Pergande-Platz 1 - Weissandt - D-06369 - Gölzau –
Alemanha.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/ MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79
– Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Arysta LifeScience do Brasil Indústria Química e Agropecuária Ltda - Rod. Sorocaba -
Pilar do Sul, km 122 SP-264 – Distrito Industrial - CEP: 18160-000 - Salto Pirapora/SP - CNPJ:
62.182.092/0012-88 - Cadastro SAA/CDA/ SP sob nº 476.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-
SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul – PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
DOENÇAS
VOLUME DE
DOSES NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS Nome Comum CALDA
(g p.c./ha) APLICAÇÃO APLICAÇÃO
(Nome Científico) (L/ha)
Iniciar as aplicações preventivamente,
reaplicando se necessário a cada 14-
21 dias. Intercalar fungicida(s) de
Ramulose outro(s) grupo(s) químico(s) e modos
de ação.
(Colletotrichum Para o controle da ramulose, iniciar as
gossypii var. aplicações preventivamente ao redor
Aplicação
cephalosporioides) de 25 dias após a emergência da
terrestre:
200 a 300 gramas cultura ou estágio de 2 a 4 folhas
do produto 200 litros de verdadeiras.
comercial por ha água/ha
ALGODÃO (Utilizar adjuvante 4 Para o controle da ramulária, iniciar as
específico, aplicações preventivamente ao redor
recomendado pelo de 40-45 dias após a emergência da
Aplicação
fabricante). cultura ou nos primeiros sintomas da
aérea:
doença, caso a mesma ocorra antes.
20 a 40 L de
Ramularia calda/ha Utilizar a maior dose, para situações
de maiores pressões das doenças
(Ramularia areola) (utilização de variedades mais
suscetíveis e/ou histórico da doença
na região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
200 a 300 gramas Iniciar as aplicações preventivamente
de produto (aprox. 30 – 45 dias após o plantio),
Ferrugem comercial por ha ou nos primeiros sintomas da doença,
(Utilizar espalhante Aplicação caso a doença ocorra antes. Repetir
(Puccinia arachidis) adesivo específico, terrestre: as aplicações em intervalos de 14
recomendado pelo 200 litros de dias, fazendo alternância com
fabricante). água/ha fungicidas de outro(s) grupo(s)
AMENDOIM 4 químico(s) e modo de ação.
Aplicação Utilizar a maior dose, para situações
300 gramas de
aérea: de maiores pressões das doenças
produto comercial
Cercosporiose 20 a 40 L de (utilização de variedades mais
por ha (Utilizar
calda/ha suscetíveis e/ou histórico da doença
espalhante adesivo
(Cercospora na região), associado a condições
específico,
arachidicola) climáticas favoráveis ao
recomendado pelo
desenvolvimento do fungo.
fabricante).
Iniciar as aplicações preventivamente
ou nos primeiros sintomas da doença
Aplicação (até 5% de incidência), caso a doença
150 a 200 gramas terrestre: ocorra antes. Repetir as aplicações
do produto 200 litros de em intervalos de 14 dias.
Ferrugem-da- folha água/ha
comercial por ha
AVEIA 3 Utilizar a maior dose, para situações
(Utilizar adjuvante
(Puccinia coronata de maiores pressões da doença
específico, Aplicação
var. avenae) (utilização de variedades mais
recomendado pelo aérea: suscetíveis e/ou histórico da doença
fabricante). 20 a 40 L de na região), associado a condições
calda/ha climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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Bula Completa - 05.06.2025
DOENÇAS
VOLUME DE
DOSES NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS Nome Comum CALDA
(g p.c./ha) APLICAÇÃO APLICAÇÃO
(Nome Científico) (L/ha)
Iniciar as aplicações preventivamente,
Aplicação antes do aparecimento dos sintomas
terrestre: da doença. Repetir as aplicações em
400 g do produto 400 litros de intervalos de 60 dias.
Ferrugem-do- comercial por ha água/ha
CAFÉ cafeeiro (Utilizar adjuvante 3 Elatus deverá ser utilizado,
específico, preferencialmente, na época
(Hemileia vastatrix) recomendado pelo Aplicação preconizada para o controle das
fabricante). aérea: doenças no período de maior
20 a 40 L de infecção, o que normalmente ocorre
calda/ha nos meses de Dezembro a Abril.
Iniciar as aplicações de forma
preventiva ou no máximo durante o
surgimento dos primeiros sintomas da
doença na área. Reaplicar em
Aplicação
intervalos de 30 dias. As aplicações
100 a 200 gramas terrestre:
deverão ser concentradas
de produto 200 litros de
Ferrugem- preferencialmente durante o período
comercial por ha água/ha
CANA DE alaranjada de máximo desenvolvimento
(Utilizar adjuvante 5
AÇÚCAR vegetativo da planta. Utilizar a maior
específico, Aplicação dose, para situações de maiores
(Puccinia kuehnii)
recomendado pelo aérea: pressões da doença (utilização de
fabricante). 20 a 40 L de variedades mais suscetíveis e/ou
calda/ha histórico da doença na região),
associado a condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento do
fungo.
Aplicação
200 gramas do terrestre:
produto comercial 200 litros de Iniciar as aplicações preventivamente
Mancha-reticular por ha (Utilizar água/ha ou nos primeiros sintomas da doença
CEVADA adjuvante 3 (até 5% de incidência), caso a doença
(Drechslera teres) específico, ocorra antes. Repetir as aplicações
Aplicação em intervalos de 14 dias.
recomendado pelo aérea:
fabricante). 20 a 40 L de
calda/ha
Iniciar as aplicações de forma
preventiva, antes do florescimento
Aplicação (aprox. 20 dias após emergência),
terrestre: reaplicando se necessário a cada 14
200 a 300 gramas dias. Intercalar fungicidas de outro(s)
de produto 200 litros de
Mancha-angular água/ha grupo(s) químico(s) e modo de ação.
comercial por ha
FEIJÃO (Utilizar espalhante 3 Utilizar a maior dose, para situações
(Phaeoisariopsis
adesivo, Aplicação de maiores pressões da doença
griseola)
recomendado pelo aérea: (utilização de variedades mais
fabricante). 20 a 40 L de suscetíveis e/ou histórico da doença
calda/ha na região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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DOENÇAS
VOLUME DE
DOSES NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS Nome Comum CALDA
(g p.c./ha) APLICAÇÃO APLICAÇÃO
(Nome Científico) (L/ha)
Iniciar as aplicações de forma
preventiva, sendo a primeira
Aplicação aplicação realizada quando a cultura
terrestre: apresentar de 6 a 8 folhas (V6 a V8) e
100 a 200 gramas a segunda aplicação na emissão da
de produto 200 litros de
água/ha folha bandeira (pré pendoamento).
Ferrugem comercial por ha
MILHO (Utilizar adjuvante 2 Utilizar a maior dose, para situações
(Puccinia polysora) específico, Aplicação de maiores pressões da doença
recomendado pelo aérea: (utilização de variedades mais
fabricante). 20 a 40 L de suscetíveis e/ou histórico da doença
calda/ha na região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações de forma
preventiva no pré-fechamento das
ruas ou até 45 dias após a
emergência, sempre em associação
com fungicidas de modos de ação
Aplicação diferentes. Utilizar a maior dose para
terrestre: situações de maior pressão da
Ferrugem-da-soja 200 a 300 gramas 200 litros de doença (variedades mais suscetíveis
do produto 2 água/ha e/ou histórico da doença na região),
SOJA comercial por ha agravadas por condições climáticas
(Utilizar adjuvante favoráveis ao desenvolvimento do
(Phakopsora específico Aplicação fungo. Se necessário, reaplicar em
pachyrhizi) recomendado pelo aérea: intervalos de 14 dias, respeitando o
fabricante) 20 a 40 L de máximo de duas aplicações no ciclo
calda/ha da cultura. Se for necessário um maior
número de aplicações para controle
da doença, complementar com
fungicida(s) de outro(s) grupos
químico(s).
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DOENÇAS
DOSES NÚMERO DE VOLUME DE NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO
CULTURAS Nome Comum
(g p.c./ha) APLICAÇÃO CALDA DE APLICAÇÃO
(Nome Científico)
Para o controle da Mancha Alvo,
realizar a primeira aplicação de forma
preventiva, até no máximo no estádio
R2 (florescimento pleno); reaplicar em
intervalos máximos de 21 dias, caso as
200 a 300 condições estejam favoráveis para o
gramas de desenvolvimento da doença. Utilizar a
produto maior dose, para situações de maiores
Mancha-alvo
comercial por ha pressões da doença (utilização de
(Utilizar variedades mais suscetíveis e/ou
(Corynespora
adjuvante histórico da doença na região),
cassiicola)
específico, associadas a condições climáticas
recomendado favoráveis ao desenvolvimento do
pelo fabricante). fungo.
Se forem necessárias mais aplicações,
complementar com fungicida(s) de
outro(s) grupos químico(s).
Iniciar as aplicações preventivamente
Crestamento-foliar sempre em associação com fungicidas
de modos de ação diferentes. Se
(Cercospora kikuchii) necessário reaplicar em intervalos de
14 dias. Realizar no máximo 2
Aplicação aplicações por ciclo da cultura. Se
terrestre: forem necessárias mais aplicações,
Mancha-parda 200 litros de complementar com fungicida(s) de
água/ha outro(s) grupo(s) químico(s).
SOJA (Septoria glycines) 2 Utilizar as doses mais baixas sob
condições de menor pressão da
Aplicação doença e utilização de variedades
aérea: tolerantes. Já as doses maiores, utilizar
20 a 40 L de em situações de maiores pressões da
calda/ha doença (utilização de variedades mais
Oidio 200 gramas de suscetíveis e/ou histórico da doença na
produto comercial região), associado a condições
(Microsphaera difusa) por ha climáticas favoráveis ao
(Utilizar adjuvante desenvolvimento do fungo.
específico,
recomendado pelo Iniciar as aplicações preventivamente
fabricante). sempre em associação com fungicidas
de modos de ação diferentes. Se
necessário, reaplicar em intervalos de
21 dias. Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura. Se
forem necessárias mais aplicações,
complementar com fungicida(s) de
Mela outro(s) grupo(s) químico(s).
Utilizar as doses mais baixas sob
(Rhizoctonia solani) condições de menor pressão da
doença e utilização de variedades
tolerantes. Já as doses maiores, utilizar
em situações de maiores pressões da
doença (utilização de variedades mais
suscetíveis e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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DOENÇAS
DOSES NÚMERO DE VOLUME DE NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO
CULTURAS Nome Comum
(g p.c./ha) APLICAÇÃO CALDA DE APLICAÇÃO
(Nome Científico)
Podridão dos grãos e
sementes
(Anomalia das vagens)
Iniciar as aplicações preventivamente
à doença. Se necessário reaplicar em
(Diaporthe
intervalos de 14 dias. Realizar no
ueckerae/miriciae)
máximo 2 aplicações por ciclo da
cultura. Se forem necessárias mais
(Diaporthe longicolla)
aplicações, complementar com
fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
(Colletotrichum
químico(s). Utilizar as doses mais
truncatum)
baixas sob condições de menor
pressão da doença e utilização de
(Colletotrichum
variedades tolerantes. Já as doses
cliviicola/clivae)
maiores, utilizar em situações de
maiores pressões da doença
(Cercospora flagelaris)
(utilização de variedades mais
suscetíveis e/ou histórico da doença na
(Fusarium incarnatum)
Aplicação região), associado a condições
SOJA Terrestre: climáticas favoráveis ao
(Fusarium equiseti)
100- 200 desenvolvimento do fungo.
L/ha
(Fusarium proliferatum) 2
200 a 300
Quebramento das
Aplicação É necessário iniciar as aplicações em
hastes
Aérea: até 25 dias após a emergência da
20 a 40 L/ha cultura e preventivamente à doença.
(Diaporthe
Se necessário reaplicar em intervalos
ueckerae/miriciae)
de 14 dias. Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura. Se
(Diaporthe longicolla)
forem necessárias mais aplicações,
complementar com fungicida(s) de
(Colletotrichum
outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
truncatum)
doses mais baixas sob condições de
menor pressão da doença e utilização
(Colletotrichum
de variedades tolerantes. Já as doses
cliviicola/clivae)
maiores, utilizar em situações de
maiores pressões da doença
(Cercospora flagelaris)
(utilização de variedades mais
suscetíveis e/ou histórico da doença na
(Fusarium incarnatum)
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
(Fusarium equiseti)
desenvolvimento do fungo.
(Fusarium proliferatum)
Iniciar as aplicações preventivamente
Aplicação ou nos primeiros sintomas da doença
150 a 200 terrestre: (até 5% de incidência), caso a doença
gramas do 200 litros de ocorra antes. Repetir as aplicações em
produto água/ha intervalos de 14 dias.
Ferrugem-da-folha comercial por ha
TRIGO (Utilizar 3 Utilizar a maior dose, para situações de
(Puccinia triticina) adjuvante Aplicação maiores pressões da doença
específico, aérea: (utilização de variedades mais
recomendado 20 a 40 L de suscetíveis e/ou histórico da doença na
pelo fabricante). calda/ha região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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ELATUS
Bula Completa - 05.06.2025
DOENÇAS
DOSES NÚMERO DE VOLUME DE NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO
CULTURAS Nome Comum
(g p.c./ha) APLICAÇÃO CALDA DE APLICAÇÃO
(Nome Científico)
200 gramas do
produto Iniciar as aplicações preventivamente
Mancha-amarela comercial por ha ou nos primeiros sintomas da doença
(Utilizar (até 5% de incidência), caso a doença
(Drechslera tritici- adjuvante ocorra antes. Repetir as aplicações em
repentis) específico, intervalos de 14 dias.
recomendado
pelo fabricante).
MODO DE APLICAÇÃO:
ELATUS deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas
registradas.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso
de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta
forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como
as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda,
pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador
ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias,
com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem
uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.
Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia
do terreno, seguindo as seguintes recomendações:
- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados)
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm².
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva como menor velocidade e
altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso;
Condições Meteorológicas:
- Temperatura do ar: Abaixo de 30°C
- Umidade relativa do ar: Acima de 50%
- Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 15 km/h
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Aplicação aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas
citadas na bula.
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Bula Completa - 05.06.2025
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa,
etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá
ser constantemente monitorada com termo higrômetro. Quando utilizar aplicações por via
aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto
Lei 86.765 do Ministério da Agricultura.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA DIAS
Algodão 30
Amendoim 07
Aveia 20
Café 21
Cana de açúcar 30
Cevada 20
Feijão 07
Milho 42
Soja 21
Trigo 30
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas
Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive
e o plantio direto.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
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ELATUS
Bula Completa - 05.06.2025
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes
de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas
com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou
não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as
culturas.
Outras restrições a serem observadas:
A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão,
não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use
equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar ELATUS, para
pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos
podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS Á PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS Á PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS Á PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e do Grupo
C3 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
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ELATUS
Bula Completa - 05.06.2025
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com
gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
O produto fungicida ELATUS é um fungicida composto por uma estrobilurina, a Azoxistrobina
cujo modo de ação é inibidor do complexo III: Citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo
do grupo C3 e um pirazol carboxamida, o Benzovindiflupir cujo modo de ação é inibidor do
complexo II: Succinato-desidrogenase do grupo C2, segundo classificação internacional do
FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA PARA A FERRUGEM-DA-SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-
asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os
mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e do Grupo C3 sempre que possível; Se
o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente.
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que
permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação
equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis
do agente causador de doenças a ser controlado;
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ELATUS
Bula Completa - 05.06.2025
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica de tecnologia
da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br, Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
O produto fungicida ELATUS é um fungicida composto por uma estrobilurina, a Azoxistrobina
cujo modo de ação é inibidor do complexo III: Citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo
do grupo C3 e um pirazol carboxamida, o Benzovindiflupir cujo modo de ação é inibidor do
complexo II: Succinato-desidrogenase do grupo C2, segundo classificação internacional do
FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visando o
melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
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Bula Completa - 05.06.2025
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos,
ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
• Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
compridas, botas de borracha, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico
classe P2 ou PFF2, óculos e segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com
proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a dispersão de poeira.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na
área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para uso durante a
aplicação.
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ELATUS
Bula Completa - 05.06.2025
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção
para produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, botas de
borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas,
luvas de proteção para produtos químicos e equipamento de proteção respiratória com
filtro mecânico classe P2 ou PFF2.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Nocivo se ingerido
ATENÇÃO Provoca irritação ocular grave
Pode provocar reações alérgicas na pele
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda
a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a
pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
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ELATUS
Bula Completa - 05.06.2025
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR ELATUS®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico BENZOVINDIFLUPIR (PIRAZOL CARBOXAMIDA) E AZOXISTROBINA
(ESTROBILURINA)
Classe
Categoria 4: Produto pouco tóxico
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Benzovindiflupir: Em ratos, cerca de 80% do benzovindiflupir foi absorvido por
via oral após administração de doses únicas ou repetidas (1 mg/kg p.c.). Os picos
plasmáticos se deram entre 2-4 horas após dose única baixa (1 mg/kg p.c.) e 6-
24 horas após dose única alta (40 mg/kg p.c.). A exposição sistêmica após a
dose única foi 1,5 a 5 vezes maior em machos do que em fêmeas, com relação
dose-dependente. As concentrações mais elevadas foram encontradas no
fígado, glândula harderiana, rins, glândulas adrenais, tireoide e tecido adiposo;
após exposição a doses repetidas, houve maior concentração no fígado, rins,
adrenais e tireoide. O benzovindiflupir foi extensivamente metabolizado, sendo
as principais vias de metabolização a N-desmetilação e hidroxilação, com
conjugação subsequente. As vias e taxas de excreção foram semelhantes para
machos e fêmeas com mais de 90% da dose excretada pelas fezes (bile) e de 6
a 7% pela urina. A maior parte da dose foi excretada em 24-48 horas, sendo
menos de 7% encontrado nos tecidos após 48 horas. Assim, espera-se baixo
potencial de bioacumulação.
Azoxistrobina: Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a azoxistrobina
é altamente absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira dose-dependente. Ela
é amplamente distribuída pelo organismo, com as maiores concentrações
observadas no intestino delgado e grosso, fígado e rins. Sua meia-vida é de 96
horas em baixas doses (1 mg/kg) e de 192 horas em altas doses (100 mg/kg). A
eliminação é relativamente rápida, com mais de 86% excretado nas primeiras 48
horas após a administração, sem evidência de bioacumulação (< 0,8%). Após
exposições únicas ou repetidas, é excretada principalmente pela bile na forma
de metabólitos (cerca de 70%) e, em menor proporção, pela urina (≤ 17%) e
pelas fezes na sua forma inalterada. As principais vias metabólicas são a
hidrólise do metoxiácido, seguida de conjugação com ácido glucurônico ou
glutationa do anel cianofenil. Pelo menos 18 metabólitos foram identificados na
bile, sendo o metabólito conjugado glucuronido do ácido azoxistrobina, o mais
abundante.
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ELATUS
Bula Completa - 05.06.2025
Toxicodinâmica Benzovindiflupir: Fungicida inibidor da enzima succinato desidrogenase
(SDHI), atuante no Complexo II da cadeia transportadora de elétrons na
mitocôndria de fungos. Com o fluxo de elétrons entre os complexos proteicos
interrompido, não há geração de ATP para as atividades vitais da célula,
acarretando em morte fúngica. Seu modo de ação é possivelmente conservado
para seres humanos.
Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração mitocondrial pelo
bloqueio da transferência de elétrons no complexo citocromo-bc1 de fungos
(complexo III). Esta ação interfere na formação de ATP, energia vital para o
crescimento dos fungos. Este modo de ação é possivelmente conservado para
humanos, uma vez que seres eucariontes (e.g., fungos e mamíferos)
compartilham os mesmos complexos proteicos atuantes na fosforilação
oxidativa. No entanto, não há na literatura dados que confirmem tais efeitos em
humanos.
Sintomas e sinais
Não há na literatura dados de intoxicação por azoxistrobina ou benzovindiflupir
clínicos
em humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de
benzovindiflupir e azoxistrobina, ELATUS®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, 3 animais foram
expostos à dose de 550 mg/kg p.c. e 3 animais foram expostos à dose de 2000
mg/kg p.c. Na dose de 550 mg/kg não houve mortalidade e os sinais clínicos
observados em 1 animal foram: redução da atividade, movimentos
descoordenados, postura curvada e piloereção. Na dose de 2000 mg/kg p.c.
todos os animais morreram e os sinais clínicos observados foram: Redução da
atividade e posição prona em todos os animais; postura curvada (1 de 3 animais);
redução da temperatura corporal (2 de 3 animais); movimentos descoordenados
(2 de 3 animais); aumento da taxa respiratória (2 de 3 animais); dispneia (1 de 3
animais); convulsão clônica (1 de 3 animais); material avermelhado ao redor do
focinho; e olhos salientes (1 de 3 animais).
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, os
animais foram submetidos a um teste preliminar, sendo expostos às
concentrações de 1,03; 2,50 e 5,02 mg/L da substância de teste e,
posteriormente, a um teste principal, onde foram expostos à concentração de
5,01 mg/L. Nas concentrações de 1,03 e 2,50 mg/L foram observados os
seguintes sinais clínicos: Ruídos e dificuldades respiratórias; diminuição da taxa
respiratória; ataxia; letargia; prostração e postura curvada. Todos os sinais foram
revertidos até o 4° dia do estudo. Nas concentrações de 5,01 e 5,02 mg/L foram
observados os seguintes sinais clínicos: Ruídos e dificuldades respiratórias;
espirros; redução da atividade; ataxia leve; letargia; prostração; postura curvada;
olhos parcialmente fechados; e pálpebras totalmente fechadas. Todos os sinais
foram revertidos até o 7° dia do estudo. Não foi observada mortalidade em
nenhuma das concentrações testadas.
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ELATUS
Bula Completa - 05.06.2025
Sintomas e sinais Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos, não foi
clínicos observada mortalidade e nem sinais clínicos entre os ratos expostos à dose de
2000 mg/kg. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum
animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto foi considerado
sensibilizante dérmico em cobaias.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, todos
os animais apresentaram vermelhidão da conjuntiva, quemose, secreção e
opacidade da córnea. Todos os efeitos foram reversíveis em até 2 semanas.
Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados
mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos
conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não
interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
imediatamente.
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ELATUS
Bula Completa - 05.06.2025
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
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ELATUS
Bula Completa - 05.06.2025
Contraindicaçõe A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
s e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
Não foram relatados efeitos de interações químicas para azoxistrobina em
interações
humanos.
químicas
Como o benzovindiflupir induz a atividade hepática da enzima do metabolismo
de fase II, uridina difosfato glucoroniltransferase (UDPGT), pode ser necessário
reajuste da dose de medicamentos majoritariamente metabolizados pela
conjugação por glucoronidação hepática (e.g., lorazepam, oxapezam, codeína).
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 1049 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 5,01 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum
animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado irritante para a
pele de coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
todos os animais apresentaram vermelhidão da conjuntiva, quemose, secreção e opacidade
da córnea. Todos os efeitos foram reversíveis em até 2 semanas.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto foi considerado sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Benzovindiflupir: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observado, nas maiores doses
(machos e fêmeas: 30,2 e 27,4 mg/kg p.c.), redução do consumo de ração e do ganho de
peso corpóreo, aumento de peso do fígado (machos) e achados histopatológicos hepáticos
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ELATUS
Bula Completa - 05.06.2025
com alterações não-neoplásicas adaptativas e degenerativas (NOAEL 4,9 mg/kg p.c.). No
estudo de 80 semanas em camundongos, houve redução transitória do peso dos machos e,
mais evidentemente em machos do que em fêmeas, hiperplasia da mucosa do cólon e ceco
(machos e fêmeas: 26,2 e 29,3 mg/kg p.c.; NOAEL 7,6 mg/kg p.c.). Em ambos os estudos,
não foi detectado aumento da incidência de lesões neoplásicas relacionadas ao tratamento
ou consideradas relevantes para humanos. Além disso, o benzovindiflupir não foi considerado
genotóxico pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. O estudo de toxicidade
reprodutiva de duas gerações em ratos resultou em redução do consumo de ração e do peso
corpóreo em todas as gerações na maior dose (machos e fêmeas: 44,3 e 20 mg/kg p.c.,
respectivamente); nos filhotes da geração F2, o baixo peso ainda foi associado ao atraso na
separação prepucial dos machos na dose de 44,3 mg/kg p.c. Em ambos os sexos (machos:
F0 e F1; fêmeas: F1 e F2), houve aumento do peso relativo do fígado, acompanhado de
hipertrofia centrolobular apenas em machos; nas fêmeas, depósitos sutis de glicogênio
hepático (F0 e F1) foram vistos nas doses de 8,3 e 20 mg/kg p.c. (NOAEL parental e filhotes:
7,3 mg/kg p.c.; NOAEL reprodução, machos e fêmeas: 40,5 e 20 mg/kg p.c.). No estudo do
desenvolvimento em ratos, os efeitos fetais foram secundários à toxicidade materna na dose
de 30 mg/kg p.c.; já em coelhos, não houve efeito nos filhotes, apenas redução de peso
materno nas doses de 20 e 35 mg/kg p.c. (NOAEL materno e do desenvolvimento para ratos
e coelhos, respectivamente: 15 e 35 mg/kg p.c.). Pelos estudos acima descritos, o
benzovindiflupir não foi considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução nas doses
recomendadas para aplicação no campo.
Azoxistrobina: Os camundongos machos e fêmeas tratados, respectivamente, com 272,4 e
363,3 mg/kg p.c./dia de azoxistrobina (dieta) por 2 anos apresentaram redução de peso
corpóreo e do consumo de ração. Não houve alteração nos parâmetros hematológicos,
apenas leve redução nos níveis de hemoglobina em machos no maior nível de dose testado.
Também foi observado aumento do peso do fígado em ambos os sexos, sem alterações
histopatológicas (NOAEL: 37,5 mg/kg p.c./dia). Em estudo de 2 anos em ratos, foi observada
redução do peso corpóreo e de enzimas hepáticas em ambos os sexos na maior dose; em
fêmeas, houve redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol e, apenas em machos,
aumento da taxa de mortalidade e alterações não-neoplásicas macroscópicas e
microscópicas no fígado e ducto biliar (e.g., distensão, hiperplasia) (NOAEL 18,2 mg/kg
p.c./dia). Não foram identificadas lesões neoplásicas em ratos ou camundongos.
Adicionalmente, a azoxistrobina não foi considerada genotóxica pelos ensaios in vivo e in vitro.
Em estudo da reprodução de duas gerações em ratos, a fertilidade e o desempenho
reprodutivo não foram afetados pelo tratamento. Foi determinada toxicidade parental na maior
dose pela redução de peso corpóreo; os machos ainda apresentaram lesões hepáticas e no
ducto biliar. Os efeitos na prole (redução de peso corpóreo) foram secundários à toxicidade
parental e não considerados efeitos no desenvolvimento (NOAEL parental e filhotes: 32,4
mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 165,4 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento
em ratos e coelhos, foi observada toxicidade materna (redução do peso corpóreo e do
consumo de ração, diarreia, incontinência urinária e salivação) apenas nas maiores doses. A
azoxistrobina não exerceu efeito teratogênico em ambas as espécies. Os efeitos fetais foram
mínimos e apenas nas doses indutoras de toxicidade materna (ratos: NOEL materno e
desenvolvimento25 e 100mg/kg p.c./dia, respectivamente; coelhos: NOAEL materno e
desenvolvimento 50 e 500 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Diante dos achados, a
azoxistrobina não é considerada carcinogênica, teratogênica ou tóxica para a reprodução em
humanos.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos,
algas e peixes).
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d'água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada das embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
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Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
Telefone da empresa: 0800 704 4304
Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente
lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução
e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó
químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do seu prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
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Bula Completa - 05.06.2025
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado
e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação
final.
• A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para
este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO
DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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