Eddus EC
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Herbicida
S-metolacloro (cloroacetanilida) (517.83 g/L) + fomesafem (éter difenílico) (119.54 g/L)
Informações
Número de Registro
14022
Marca Comercial
Eddus EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
S-metolacloro (cloroacetanilida) (517.83 g/L) + fomesafem (éter difenílico) (119.54 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo/Pré-emergente
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Algodão
Amaranthus palmeri
Algodão
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Algodão
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Algodão
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Algodão
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Algodão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Amaranthus palmeri
Soja
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Soja
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Soja
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Soja
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Conteúdo da Bula
EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
<Logomarca do produto>
EDDUS EC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 14022
COMPOSIÇÃO:
FOMESAFEN-SODIUM...............................................................119,54 g/L (11,954 % m/v)
Equivalente ácido de 5-(2-chloro-α,α, α -trifluoro-p-tolyloxy)-N-methyl sulfonyl-2-
nitrobenzamide (FOMESAFEM)..................................................113,85 g/L (11,385 % m/v)
mixture of 80-100% 2-chloro-6′-ethyl-N-[(1S)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-o-toluidide
and 20-0% 2-chloro-6′-ethyl-N-[(1R)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-o-toluidide
(S-METOLACLORO).……......................................................…517,83 g/L (51,783 % m/v)
Outros ingredientes......................................................................479,6 g/L (47,96 % m/v)
GRUPO E HERBICIDA
GRUPO K3 HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE AÇÃO PRÉ-EMERGENTE
GRUPO QUÍMICO: ÉTER DIFENÍLICO E CLOROACETANILIDA
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone:
(11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
FOMESAFEN TÉCNICO SYN – Registro MAPA n° 09006:
Jiangsu Changqing Agrochemical Co., Ltd. – No. 8, Sanjiang Road, Jiangdu Economy
Development Zone, Yangzhou Jiangsu China 225215.
Jiangsu Changqing Agrochemical Nantong Co. Ltd. – No. 3, Haibin Road, Chemical
Industrial Zone, Open Coastal Economic Zone, Rudong County, Nantong City, Jiangsu –
China.
FOMESAFEM TÉCNICO LOVELAND – Registro MAPA n° 04719:
Qingdao Hansen Biologic Science Co., Ltd. - N°210 Shenzhen South Road, Laixi 266600
Qingdao, Shandong, China.
FOMESAFEN TÉCNICO LNH – Registro MAPA n° 45819:
Jiangsu Lianhe Chemical Technology Co., Ltd. - Chenjiagang Chemical Park,
Chenjiagang, Xiangshui, 224631 Jiangsu, China.
FOMESAFEM TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 9716:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - Nº 9, Weijiu Rd, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development Area - Zhejiang 312369 – China.
S-METOLACHLOR TÉCNICO BINNONG - Registro MAPA nº TC16021:
Shandong Binnong Technology Co., Ltd. – Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou
256600 – Shandong – China.
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
S-METOLACLORO TÉCNICO ADAMA BRASIL - Registro MAPA nº TC03120:
Shandong Binnong Technology Co. LTD. – Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou
256600 – Shandong – China.
S-METOLACLORO TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA n° TC15621:
Hangzhou Nutrichem Company Limited - N º 9777, Hong-Shiwu Road, Linjiang industrial
Park, Xiaoshan District, Hangzhou City, Zhejiang, 311228 - China.
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - N º 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic
and Technological Development Area, Zhejianfg, 312639 - China.
S-METOLACLOR TÉCNICO ADAMA – Registro MAPA n° TC03122:
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd. – Binhai Economic Development Area
Weifang - 262737 Shandong – China.
S-METOLACLORO TÉCNICO CROPCHEM - Registro MAPA nº TC02620:
Shandong Binnong Technology Co., Ltd. – Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou
256600 - Shandong - China.
S-METOLACLORO TÉCNICO NOVARTIS - Registro MAPA nº 07199:
CABB AG – Düngerstrasse 81, PO Box 1964, CH 4133, Pratteln – Suíça.
S-METOLACLORO TÉCNICO PROVENTIS - Registro MAPA nº 34719:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - N° 9, Weijiu Rd., Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development Area, Zhejiang, 312369 - China.
Hangzhou Nutrichem Co., Ltd. - N° 9777, Hong-Shiwu Road, Linjiang Industrial Park,
Xiaoshan District, Hangzhou City, Zhejiang, 311228 - China.
FABRICANTE DA PRÉ-MISTURA:
FOMESAFEN PRÉ-MISTURA – REGISTRO MAPA nº 00607:
Jiangsu Changqing Agrochemical Co., Ltd. – No. 8, Sanjiang Road, Jiangdu Economy
Development Zone, Yangzhou Jiangsu China 225215.
Jiangsu Changqing Biotechnology Co. Ltd – Nº 1 Jiangling Road, Putou Town, Jiangsu
District, Yangzhou City, Jiangsu – China.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda – Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-
80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Ouro Fino Química S.A – Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q. 14, Lote 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no
IMA/MG sob nº 8.764.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda – Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001-81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta Crop Protection, LLC – 4111, Gibson Road - 68107 - Omaha- Nebraska - EUA.
Chemotecnica S.A. – Pbro. Juan G. Gonzáles y Aragón 207, Carlos Spegazzini, Pcia.
Bueinos Aires, B 1812EIE, Argentina.
Adama Brasil S/A – Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa – Londrina / PR
CEP: 86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Registro Estadual nº 003263 –
ADAPAR/PR.
Syngenta Agro S.A. de C.V. - Eje 130 # 125, Zona Industrial, San Luis Potosí, CP 78395,
S.L.P., México.
FORMULADOR:
Syngenta Crop Protection, LLC - 4111 Gibson Road, Omaha, 68107, NE – EUA.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº,
km 127,5 – Bairro Santa Terezinha - CEP 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
Adama Brasil S.A. - Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR -
CEP: 86031- 610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S.A. - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS - CEP: 95860-000 -
CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Chemotecnica S.A. - Pbro. Juan G. González y Aragón 207, Carlos Spegazzini, Pcia.
Buenos Aires, B 1812EIE, Argentina.
Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial
III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no IMA/MG
sob nº 8.764.
Síntesis y Formulaciones de Alta Tecnologia S.A. de C.V. – Sabino Hernández S/N,
Col. Parque Industrial Tula, Atitalaquia, Hidalgo, C.P. 42970.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta Agro S.A. de C.V. - Eje 130 # 125, Zona Industrial, San Luis Potosí, CP 78395,
S.L.P., México.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6, Cartagena – Colômbia.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
INSTRUÇÕES DE USO:
ÉPOCA,
NÚMERO E VOLUME DE
DOSES
CULTURA PLANTAS DANINHAS INTERVALO CALDA
(L/ha)
DE (L/ha)
APLICAÇÃO
NOME NOME CIENTÍFICO
COMUM Aplicação
única
Monocotiledôneas
Capim
amargoso Digitaria insularis 2,0 Aplicar uma
única vez, logo
Capim-pé-de- após a
galinha Eleusine indica 2,0 semeadura, na
ALGODÃO Dicotiledôneas pré- Pulverização
emergência da terrestre:
Caruru Amaranthus retroflexus 2,0 – 2,5* cultura e das 150 L/ha
plantas
infestantes.
Caruru roxo Amaranthus hybridus 2,0 – 2,5**
Caruru-
Palmeri Amaranthus palmeri 2,0 – 2,5
Aplicação
Monocotiledôneas
única
Capim
amargoso Digitaria insularis 2,0
Aplicar uma
única vez, logo Pulverização
Capim-pé-de- aérea:
galinha Eleusine indica 2,0 após a
semeadura, na mínimo de 20
SOJA Dicotiledôneas pré- L/ha
Caruru emergência da
Amaranthus retroflexus 2,0 – 2,5* cultura e das
plantas
Caruru roxo Amaranthus hybridus 2,0 – 2,5** infestantes.
Caruru-
Palmeri Amaranthus palmeri 2,0 – 2,5
*A maior dose é recomendada para altas infestações
** Recomenda-se as menores doses para solos de textura arenosa a média e as maiores doses para solos
argilosos e para altas infestações.
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
EDDUS EC deve ser aplicado uma única vez, logo após a semeadura, na pré-emergência
total da cultura do algodão, soja e das plantas infestantes.
MODO DE APLICAÇÃO:
EDDUS EC deve ser aplicado em pulverização na cultura recomendada, através de
tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores terrestres convencionais
(costal ou tratorizado).
Nas áreas extensivas, EDDUS EC poderá ser aplicado também na modalidade aérea, com
a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para
este tipo de aplicação devem ser observados.
APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda e pontas de pulverização que
proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as folhas das plantas
daninhas. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo
com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costais (manuais ou
motorizados) ou tratorizados. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato
plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano
volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20
gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A
pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico
utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea
da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de
50% e ventos de 3 a 10 km/hora.
Orientações específicas para redução de deriva:
• O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local
alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
• NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que
podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas/colheitas suscetíveis próximas,
áreas de cultivo ou pastagens;
• NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
• NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas
em bula;
• NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras
plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do
solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.
Cultura Volume de aplicação
Algodão 150 L/ha
Soja 150 L/ha
Aplicação aérea: EDDUS EC pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas
com barra contendo pontas apropriadas para proporcionar uma cobertura adequada com
diâmetro de gota média. O equipamento de pulverização deve estar em perfeitas condições
de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos.
A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a envergadura da
aeronave e do diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de
deposição com equipamentos que serão empregados. Utilizar volume de calda ou taxa de
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
pulverização segura no mínimo de 20 L/ha, que proporcione cobertura entre 20 a 40
gotas/cm2, com gotas de tamanho médio (DMV entre 200 µm a 400 µm).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
• Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (pontas
adequadas, e ajustes do ângulo de ataque) para gerar gotas médias;
• Limitar a altura da pulverização entre 2 e 4 metros acima do topo do alvo;
• Fechar a válvula antes de subir a aeronave;
• Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
• Adequar a distância entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
• Realizar a pulverização apenas com ventos moderados (3 a 10 km/h), evitando
realizá-la quando o mesmo estiver em direção à área a ser protegida.
• Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente;
• Respeitar 100 metros de bordadura das áreas vizinhas.
Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: Abaixo de 30oC
Umidade relativa do ar: Acima de 55%
Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 10 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.
Pulverização via drone agrícola: O produto EDDUS EC pode ser aplicado através de
drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para
cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de
trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter
uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas
condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as
orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de vôo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta ou menor, quando possível. A largura da faixa
de deposição efetiva varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e
diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com
equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas
com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de
aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da
Agricultura e Pecuária (MAPA).
Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência:
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é
importante que sejam observados alguns pontos:
A. Preparo do solo:
A.1. Sistema de plantio convencional:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação,
nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições
são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação de herbicidas.
A.2. Sistema de Plantio-Direto:
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
As operações de preparo de solo consistem no manejo e dessecação das plantas
infestantes ou das culturas de cobertura.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência das plantas daninhas e da
cultura no momento da aplicação. Não aplicar em áreas com falhas de dessecação, rebrote
ou reinfestações de plantas infestantes.
B. Umidade do solo:
O solo não deve estar em situação de estresse hídrico no momento da aplicação.
A umidade é fundamental para a ativação do herbicida, incorporação e distribuição do
produto no perfil do solo, de modo a assegurar seu pleno funcionamento.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, poderá causar lixiviação
do produto, acarretando redução no período de controle das plantas infestantes.
A ocorrência de veranico poderá reduzir a atividade do produto.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Algodão (1)
Soja (1)
(1) Não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação,
verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as
culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores
permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas.
Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso
de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das
Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível
em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para a cultura indicada:
EDDUS EC mostra-se bastante seletivo à cultura do algodão e soja, nas respectivas doses
e modalidades recomendadas. Os efeitos de fitotoxicidade são pouco frequentes e
acontecem em situações que favoreçam sua ocorrência, tais como: Chuvas fortes, plantios
rasos, dentre outros. Esses efeitos são temporários e as plantas retomam o seu
crescimento normal sem causar prejuízos à produtividade final.
Modo de preparo de calda
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
I. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem;
II. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até
a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funci-
onamento e então adicionar a quantidade recomendada do herbicida e em seguida
adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso,
proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação
deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto;
III. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulveri-
zando logo após a sua preparação;
IV. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibili-
tando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigoro-
samente a calda antes de reiniciar a operação.
Cuidados no preparo da calda:
I. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações des-
critas nos primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emer-
gência.
II. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
III. Utilize equipamento de proteção individual - EPI: Macacão de algodão hidrorrepe-
lente com mangas e calças compridas; botas de borracha; óculos de segurança
com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
IV. Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
Destino final da sobra da calda: Recomenda-se que a jornada de aplicação seja
programada de modo a evitar a sobra da calda de um dia para outro. Toda a calda
preparada deve ser aplicada no mesmo dia do seu preparo.
Recomendações para lavagem do equipamento de aplicação: Sempre use
pulverizador, mangueiras/filtros e bicos limpos antes da aplicação do produto e certifique-
se de que os mesmos estejam em bom estado. Após a aplicação, remova imediatamente
todo o resíduo presente no fundo do tanque do pulverizador. Proceda a limpeza de todo o
equipamento utilizado imediatamente após a aplicação, a fim de se reduzir o risco de
formação de depósitos solidificados nas paredes do tanque.
Limpar também tudo o que estiver associado ao equipamento de aplicação, inclusive o
material utilizado no enchimento do tanque. Adote todas as medidas de segurança
necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo à nascentes, fontes de
água ou plantas úteis. Descarte os resíduos de limpeza de acordo com a legislação local.
Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos
quanto à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento
da SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas
com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos E e K3 para
o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as Boas Práticas
Agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da
aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas
Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência
de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da
Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO E HERBICIDA
GRUPO K3 HERBICIDA
O produto herbicida EDDUS EC é composto por Fomesafem e S-metolacloro, que
apresentam mecanismos de ação dos inibidores da Protox (Protoporfirinogênio oxidase –
PPO) e inibidores da divisão celular (ou inibição de VLCFA - ácidos graxos de cadeia muito
longa), pertencentes aos Grupos E e K3, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTESDE
ANTES DEUSAR
USAROOPRODUTO,
PRODUTO,LEIA
LEIACOM
COMATENÇÃO
ATENÇÃOAS
ASINSTRUÇÕES
INSTRUÇÕESDA
DABULA.
BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fa-
bricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão de algodão hidrorrepelente com mangas e calças compridas;
botas de borracha; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção para
produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas e calças compridas; botas de borracha; óculos de segurança com prote-
ção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Prote-
ção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segu-
rança (intervalo de tempo entre a última aplicação e colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir
que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual – (EPI): Macacão de algodão hidrorrepe-
lente com mangas e calças compridas; botas de borracha; óculos de segurança com
proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de se-
gurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipa-
mentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
áreas tratadas logo após a aplicação.
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segu-
rança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Maca-
cão com tratamento de algodão hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas
e botas de borracha e luvas de proteção para produtos químicos.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Óculos de segurança com proteção lateral, botas de borracha,
macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas e luvas de
proteção para produtos químicos.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devida-
mente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de se-
gurança.
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO
Provoca irritação ocular grave
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato,
lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre
no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR EDDUS EC
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Fomesafen: Éter difenílico
S-metolacloro: Cloroacetanilida
Classe
Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Fomesafen: Fomesafen foi rapidamente absorvido (>90%) e excretado nas
doses de 500 mg/kg p.c. e 5 mg/kg p.c. Cerca de 94% da dose mais alta foi
eliminada dentro de 168 horas. No geral, a maioria da dose radiomarcada
administrada foi eliminada entre 24 e 48 horas após a dosagem. As principais
vias de exreção foram a urina (79,4%) e as fezes (23%). Menos de 0,1% da dose
radiomarcada administrada foi detectada no ar exalado.
Após 7 dias da administração de dose única oral de 500 mg/kg p.c. para ratos, a
radioatividade residual encontrada foi de 1,5% da dose, com a maior parte sendo
encontrada no fígado. O padrão de excreção e nível residual não foi
significativamente influenciado pelo sexo dos animais nesse nível de dose. No
entanto, as vias e taxas de excreção de radioatividade derivadas do menor nível
de dose demonstraram ser dependentes do sexo para ratos e camundongos. A
excreção na dose de 5 mg/kg p.c./dia foi lenta e diminuiu na seguinte ordem:
camundongos > ratos machos> ratos fêmeas. Em camundongos, em 72 horas,
47% da dose em machos e 26% da dose em fêmeas estavam presentes no
fígado. Na dose de 5 mg/kg p.c./dia em ratos, em 72 horas, os resíduos hepáticos
eram de 30% em machos e 0,5% em fêmeas.
O metabolismo do fomesafen foi bastante limitado; na dose alta o fomesafen
inalterado representou 95% da radioatividade excretada; já na dose baixa, além
do fomesafen inalterado, foi encontrado o ácido 5- (2-cloro-α,α,α-trifluoro-4-
toliloxi) antranílico, que representava 10% da dose.
S-metolacloro: Após administração oral da substância a animais de
experimentação, o S-metolacloro foi absorvido rapidamente quase por completo
pelo trato gastrointestinal. Os níveis mais altos foram detectados no sangue e
órgãos altamente perfundidos, como coração, rins, fígado, pulmões e baço. A
metabolização do S-metolacloro procede por duas vias de biotransformação: as
reações de oxidação mediadas pela família de enzimas do citocromo P450
(clivagem do éter metílico, oxidação do álcool resultante ao ácido
correspondente, oxidação dos grupos aril, metil e/ou etil, e substituição do átomo
de cloro), correspondendo a aproximadamente 80% do processo de
biotransformação, e as reações de conjugação pela via da glutationa, em menor
proporção. A excreção do S-metolacloro foi moderadamente rápida. Após sua
administração oral, cerca de 80% da dose foi excretada pela bile (fezes) em 48
horas, sendo esta a principal via de excreção em machos, e uma média de 97%
da dose foi excretada em sete dias; em fêmeas, aproximadamente 50% da dose
foi excretada pela urina e 50% pelas fezes A circulação entero-hepática
desempenha papel significativo no seu processo de eliminação.
Toxicodinâmica Fomesafen: O mecanismo de ação nas plantas se dá através da inibição da
protoporfirinogênio oxidase, levando a danos irreversíveis na membrana celular
das plantas. O fomesafen é um membro da família química do éter difenílico e a
toxicidade comum desses compostos é a indução de efeitos hepáticos
(hipertrofia hepática, aumento do peso hepático, tumores). Foi demonstrado que
membros desta classe induzem efeitos/tumores hepáticos em roedores através
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
da ativação do receptor α ativado por proliferação de peroxissomo (PPARα). A
hipertrofia hepática e o aumento do peso hepático fazem parte das alterações
morfológicas que resultam de efeitos mediados quimicamente no receptor
PPARα e na hepatocarcinogênese. Embora os agonistas do PPARα possam
induzir tumores hepáticos em roedores, o potencial dos agonistas do PPARα na
indução de tumores hepáticos em outras espécies, incluindo humanos, é
improvável, pois evidências mostram que outras espécies são quantitativamente
menos sensíveis aos efeitos do agonismo do PPARα devido a diferenças
toxicodinâmicas entre o receptor PPARα nuclear humano e de roedores.
S-metolacloro: Mecanismo de ação não conhecido em humanos e pouco
conhecido nas plantas. Parece inibir biossíntese de ácidos graxos de cadeias
muito longas (VLCFA) pela interferência no metabolismo da coenzima A (CoA),
podendo levar à perda da integridade da membrana plasmática e morte da
célula. Também está associado à inibição da síntese de proteínas no meristema
apical e raízes das plantas, acarretando em paralisação da divisão celular. Modo
de ação parcialmente relevante para seres humanos, uma vez que os
meristemas responsáveis pelo alongamento da planta são específicos dos
vegetais; já os VLCFA são encontrados de forma onipresente em todo o
organismo.
Sintomas e sinais Fomesafen e S-metolacloro: Não há no banco de dados da Syngenta
clínicos informações sobre intoxicações por Fomesafen e S-metolacloro em humanos.
As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de Fomesafen e
S-metolacloro, EDDUS EC:
Exposição oral: Um estudo de toxicidade aguda oral (Up and Down) foi
conduzido inicialmente com um animal tratado com a dose de 5000 mg/kg p.c.
(teste limite). Como o animal não sobreviveu a essa dose, um teste principal foi
conduzido com as doses sequenciais de 175, 550, 1750 e 5000 mg/kg p.c. Houve
mortalidade apenas na dose de 5000 mg/kg p.c. Os sinais clínicos nos animais
sobreviventes incluíram diminuição da atividade e poliúria, reversíveis no terceiro
dia.
Exposição inalatória: Entre os animais expostos à concentração de 2,58 mg/L,
os sinais clínicos incluíram diminuição da atividade e piloereção, não mais
evidentes no dia 9. Não houve mortalidade durante o estudo.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica, não houve
mortalidade ou sinais clínicos de toxicidade sistêmica nos animais tratados com
a dose de 5050 mg/kg p.c. Em estudo de irritação dérmica conduzido em coelhos
não foram observados sinais de irritação na pele dos animais nas leituras de 24,
48 e 72 horas. O produto não foi considerado sensibilizante cutâneo pelo teste
de Buehler em cobaias.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, os
animais apresentaram opacidade na córnea (3/3 animais: escore médio/animal
≥ 1) com reversão em até 21 dias, quemose na conjuntiva reversível em até 14
dias e vermelhidão na conjuntiva (3/3 animias; escore médio/animal > 2 em 2/3
animais) reversível em até 21 dias. O produto foi considerado irritante para os
olhos.
Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados
mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não
interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” a seguir.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
imediatamente.
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
Tratamento clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
Contraindicações e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para a Fomesafen e S-
interações metolacloro em humanos.
químicas
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 5000 mg/kg p.c. (Intervalo de Confiança: 2865 – 8390 mg/kg p.c.)
DL50 dérmica em ratos: > 5050 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 2,58 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação dérmica conduzido em coelhos não
foram observados sinais de irritação na pele dos animais nas leituras de 24, 48 e 72 horas.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em
coelhos, os animais apresentaram opacidade na córnea (3/3 animais: Escore médio/animal
≥ 1) com reversão em até 21 dias, quemose na conjuntiva reversível em até 14 dias e
vermelhidão na conjuntiva (3/3 animias; escore médio/animal > 2 em 2/3 animais)
reversível em até 21 dias. O produto foi considerado irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias (Teste Buehler): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as
vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Fomesafen: Em estudos crônicos realizados em ratos e camundongos, os parâmetros
mais afetados foram o consumo de ração ou eficiência alimentar, ganho de peso e
alterações histopatológicas no fígado. Em cães e camundongos também foram observadas
alterações hematológicas (por exemplo, contagem de eritrócitos reduzida, hemoglobina ou
hematócrito). Em estudo crônico de 2 anos em ratos nas doses de 0, 5, 100 e 1000 ppm
(0; 0,25; 5; e 50 mg/kg p.c./dia), no grupo de maior dose foram observados diminuição de
consumo de ração, alterações nos níveis de fosfatase alcalina, transaminase e
transaminase aspartato, colesterol e triglicérides. Nas doses de 0,25 mg/kg p.c. e 50 mg/kg
p.c./dia foram observadas alterações hepáticas, mas sem efeito carcinogênico. O NOAEL
para esse estudo foi estabelecido em 5 mg/kg p.c./dia. No estudo de 2 anos em
camundongos nas doses de 0, 1, 10, 100 e 1000 ppm
(0; 0,1; 1,0; 10 e 120 mg/kg p.c./dia), nos dois grupos de maiores doses foram observados
aumento do consumo de ração, aumento do peso hepático e alterações histopatológicas,
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
além de aumento de adenomas e carcinomas hepatocelulares. O NOAEL para esse estudo
foi estabelecido em 1 mg/kg p.c./dia. Não foi observada carcinogenicidade no estudo
crônico em ratos. Já no estudo crônico em camundongos foram observados tumores
hepáticos, no entanto, o peso da evidência suporta que a ativação do receptor alfa ativado
por proliferador de peroxissomo (PPARα), modo de ação da hepatocarcinogênese em
camundongos, não é relevante para humanos. O fomesafen não é considerado mutagênico
com base em estudos in vivo e in vitro. Não houve evidência de efeitos para reprodução
ou de teratogenicidade após estudos de desenvolvimento em ratos e/ou coelhos ou no
estudo de reprodução em ratos.
S-metolacloro: Os ensaios de carcinogenicidade em ratos e camundongos tratados com
metolacloro (toxicologicamente equivalente ao S-metolacloro) resultaram em diminuição
no ganho de peso corpóreo de machos e fêmeas nas maiores doses (139 e 178 mg/kg p.c.
para ratos machos e fêmeas, respectivamente, e 571 e 733 mg/kg p.c. para camundongos
machos e fêmeas, respectivamente). Em ratos, nessa mesma dose, também se observou
alterações hepáticas em ambos os sexos, e em fêmeas, aumento significativo da incidência
de adenomas hepatocelulares. No entanto, estudos mecanísticos fornecem evidências de
que o S-metolacloro não é hepatocarcinogênico para humanos devido à falta de relevância
de seu modo de ação (NOAEL ratos, 14 mg/kg p.c. e camundongos, 171 mg/kg p.c.).
Adicionalmente, não é mutagênico em ensaios in vivo e in vitro. No estudo de toxicidade
de duas gerações, os ratos foram tratados pela dieta com metolacloro e não foi observada
toxicidade parental ou qualquer efeito adverso na reprodução nas doses testadas, sendo
estabelecido NOAEL materno e fetal de 76 e 24 mg/kg p.c., respectivamente. A toxicidade
no desenvolvimento foi investigada por estudos em ratos e coelhos tratados com
metolacloro e S-metolacloro e, para ambos, houve toxicidade materna nas maiores doses
(ratos: metolacloro, ≥ 300 mg/kg/dia e S-metolacloro, ≥ 500 mg/kg/dia; coelhos:
metolacloro, ≥ 120 mg/kg/dia e S-metolacloro, 500 mg/kg/dia), com NOAEL materno para
ratos de 100 mg/kg/dia (metolacloro) e 50 mg/kg/dia (S-metolacloro); para coelhos o
NOAEL estabelecido foi de 36 mg/kg/dia (metolacloro) e 100 mg/kg/dia (S-metolacloro).
Não houve toxicidade fetal nos estudos com ratos tratados com S-metolacloro e coelhos
tratados com ambos; o tratamento com metolacloro em ratos resultou em redução dos
pesos corpóreos e ossificação tardia apenas na maior dose (ratos: NOAEL fetal
metolacloro, 300 mg/kg/dia, S-metolacloro, 1000 mg/kg/dia; coelhos: metolacloro, 360
mg/kg/dia e S-metolacloro, 500 mg/kg/dia). Ambos não demonstraram efeitos
teratogênicos. Também não foram identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de
exposições repetidas.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTE-
ÇÃO AO MEIO AMBIENTE
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento
no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
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Bula Completa – 22.07.2025
Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas;
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de ma-
nanciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação sus-
cetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernen-
tes às atividades aeroagrícolas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contami-
nação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pes-
soas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVA-
ÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA.
Telefone de emergência: 0800 704 4304.
Utilize o Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o mate-
rial com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devi-
damente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, con-
sulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e desti-
nação final.
Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contami-
nado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente iden-
tificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano
ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
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empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2
OU PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANS-
PORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IM-
PRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediata-
mente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
Faça essa operação três vezes;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 se-
gundos;
A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguin-
tes procedimentos:
Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-
la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante
30 segundos;
Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lava-
gem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob Pressão, essa embalagem
deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separa-
damente das embalagens não lavadas.
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeá-
vel, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embala-
gem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o pro-
duto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até
6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeá-
vel, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
quando existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embala-
gem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o pro-
duto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até
6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio desta embalagem.
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EDDUS EC
Bula Completa – 22.07.2025
Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embala-
gem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o pro-
duto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até
6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plás-
tico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente iden-
tificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeá-
vel, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo esta-
belecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, so-
mente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBA-
LAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INA-
DEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, con-
sulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação
final.
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Bula Completa – 22.07.2025
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e apro-
vados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DIS-
TRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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