Easy Bbassi
Lemma Agronegócios Importação e Exportação Ltda.
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (140 g/L)

Informações

Número de Registro
43924
Marca Comercial
Easy Bbassi
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (140 g/L)
Titular de Registro
Lemma Agronegócios Importação e Exportação Ltda.
Classe
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Bemisia tabaci raça B
Mosca branca
Todas as culturas
Cosmopolites sordidus
Moleque da bananeira
Todas as culturas
Dalbulus maidis
cigarrinha-do-milho
Todas as culturas
Hypothenemus hampei
Broca do café
Todas as culturas
Sphenophorus levis
Bicudo da cana-de-açúcar; Gorgulho-da-cana
Todas as culturas
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado

Conteúdo da Bula

                                    Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária– MAPA sob n.º 43924

COMPOSIÇÃO:
Beauveria bassiana isolado IBCB 66 (mínimo de 1x 109 UFC/ml).........................140 g/L (14% m/v)
Outros Ingredientes..............................................................................................860 g/L (86% m/v)

CONTEÚDO: VIDE EMBALAGEM
CLASSE: Inseticida e Acaricida microbiológico de contato
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO:
LEMMA AGRONEGÓCIOS IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA.
Rua José Paulino 235 - Sala 802 - Centro
13013-000 - Campinas - SP
Registrada na Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 4187.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE
AGROBIOLÓGICA SUSTENTABILIDADE S.A.
Avenida Emilio Marconato, 1000, Galpão G30 - Jaguariúna – SP -
CEP:13.916-074
CNPJ: 20.220.461/0002.68 - Telefone:(19) 3867-1606
Cadastro Estadual: CFICS/CDA/SAA/SP no 1210 e 4744
FORMULADOR:
AGROBIOLÓGICA SOLUÇÕES NATURAIS LTDA.
Rua Carlos Fatuto, 191, Centro Comercial -Leme – SP - CEP:13.613-110
CNPJ: 08.899.707/0001-93. Telefone: (19) 3572-2237
Cadastro Estadual: CFICS/CDA/SAA/SP nº 4304

AGROBIOLÓGICA SUSTENTABILIDADE S.A.
Avenida Emilio Marconato, 1000, Galpão G30 - Jaguariúna – SP -
CEP:13.916-074
CNPJ: 20.220.461/0002.68 - Telefone:(19) 3867-1606
Cadastro Estadual: CFICS/CDA/SAA/SP no 1210 e 4744


                     Nº do lote ou partida:
                     Data de Fabricação:    VIDE EMBALAGEM
                     Data de Vencimento:
  ARMAZENAR EM TEMPERATURA AMBIENTE DE 20ºC A 25ºC OU REFRIGERADO À 5ºC
 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO E A BULA E CONSERVE-OS EM SEU
                                    PODER.
 É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
             É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
            PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.
                 ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS
                                                     Indústria Brasileira
 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
                                    AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: IV – POUCO PERIGOSO AO
                                MEIOAMBIENTE.




                        MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA - MAPA

INSTRUÇÕES DE USO:
EASY BBASSI (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida e acaricida microbiológico de
contato que atua sobre os diferentes estágios de desenvolvimento dos hospedeiros (larvas, pupas e
adultos), com eficiência agronômica comprovada para o controle de Bemisia tabaci raça B nas culturas de
soja e pepino, de Cosmopolites sordidus na cultura da banana, de Tetranychus urticae na cultura do
morango , de Dalbulus maidis na cultura do milho, Sphenophorus levis na cultura da cana-de-açúcar e de
Hypothenemus hampei na cultura do café, podendo ser aplicado em qualquer cultura com ocorrência dos
alvos biológicos.

CULTURA, ALVO BIOLÓGICO, DOSE, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

                                       DOSE                                 VOLUME        NUMERO
                                     PRODUTO                                  DE             DE
                    ALVO                                 DOSE POR
                                    COMERCIAL                                CALDA       APLICAÇÂO
                 BIOLÓGICO                                HECTARE
 CULTURA                             (ml p.c./ha
                Nome comum /                           (conídios/ha ou
                                         ou
                Nome científico                        100 L de calda)
                                      100 L de
                                       calda)
                                                                             Terestre:
                                                                             200 L/ha
                                      394 ml/ha           0,75 x 1012                      4
                                                                         Aerea:
                 Mosca-branca
                                                                         30 a 60
                (Bemisia tabaci
                                                                           L/ha
  Em todas         raça B)*
                                    Intervalo, número e Época de aplicação
      as
                                    A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de
  culturas
                                    70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser
    com
                                    efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura.
 ocorrência
   do alvo
                 Moleque-da-         2.631 ml /ha          5 x 1012              -              3
  biológico
                   bananeira
                (Cosmopolites       Intervalo, número e Época de aplicação
                  sordidus)**       A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50
                                    mL de pasta fúngica/isca. Realizar 3 aplicações por ano.
                 Ácaro rajado        526 ml /100 L                        Terestre:
                                                          1 x 1012
                 (Tetranychus          de calda.                          100 L/ha
                   urticae)***
                                                                           Aerea:
                                                                           30 a 60
                                                                            L/ha
                                     Intervalo, número e Época de aplicação
                                     A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga,
                                     com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3
                                     a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas.
                                     Utilizar 100 L de calda/ha.
                                                                          Terestre:
                 Cigarrinha-do-
                                      3.789 ml /ha         7,2 x 1012     200 L/ha
                     milho
                   (Dalbulus
                                     Intervalo, número e Época de aplicação
                   maidis)****
                                     Realizar mais de uma aplicação.
                                      3.789 ml /ha                          Terestre:
                                                            7,2 x 1012
                                                                            200 L/ha
                 Gorgulho-da-
                                     Intervalo, número e Época de aplicação
                cana ou Bicudo
                                     Na cultura da cana-de- açúcar aplicar 70% da calda no corte da
                  da cana-de-
                                     soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque.
                     açúcar
                                     Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da
                (Sphenophorus
                                     colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da
                   levis)*****
                                     praga na área.

p.c.: produto comercial
(*) Eficiência comprovada na cultura da soja e pepino.(**) Eficiência comprovada na cultura da bananeira.
(***) Eficiência comprovada na cultura do morango. (****) Eficiência comprovada na cultura do milho.
(*****) Eficiência comprovada na cultura da cana-de-açúcar


                    ALVO              DOSE PRODUTO                                            NUMERO
                                                                        DOSE
                 BIOLÓGICO               COMERCIAL                                                DE
 CULTURA                                                             (conídios/ha)
                Nome comum /              (ml p.c./ha)                                        PLANTAS
                Nome científico       MINIMA MAXIMA             MINIMA         MAXIMA        (Plantas/ha)
                                      1.315,6    2.368,1
  Em todas                                                     2,5 x 1012      4,5 x 1012      Até 5000
                                       ml /ha     ml /ha
      as
                                      2.368,1    3.420,6                                     Entre 5000
  culturas       Broca-do-café                                 4,5 x 1012      6,5 x 1012
                                       ml /ha     ml /ha                                      e 10000
    com         (Hypothenemus
                                      3.420,6    4.473,1                                     Entre 10000
 ocorrência      hampei)******                                 6,5 x 1012      8,5 x 1012
                                       ml /ha     ml /ha                                      e 15000
   do alvo
                                      4.473,1    5.262,5                                     Entre 15000
  biológico                                                    8,5 x 1012      1,0 x 1013
                                       ml /ha     ml /ha                                      e 20000
  p.c.: produto comercial
(******) Eficiência comprovada na cultura da para a cultura do café (Coffea arabica, Coffea canephora).

MODO DE APLICAÇÃO
MOSCA-BRANCA (Bemisia tabaci raça B): a aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima
de 70%.

MOLEQUE DA BANANEIRA (Cosmopolites sordidus): A aplicação deve ser realizada com 100 iscas do
tipo “telha”/ha, utilizando 50 mL de pasta fúngica/isca.

ÁCARO RAJADO (Tetranychus urticae): A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga,
com umidade relativa elevada, com o jato dirigido para a face inferior das folhas.

CIGARRINHA DO MILHO (Dalbulus maidis): As aplicações deverão ser realizadas no início de infestação
da praga. Deverão ser realizadas mais de uma aplicação.

BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR (Sphenophorus levis): na cultura da cana-de-açúcar aplicar 70% da
calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima
de 46%.

BROCA-DO-CAFÉ (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento
indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda Realizar três pulverizações com
intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem
ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima
de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser
aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário
reaplicar o produto
Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o
nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas
por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior
dose indicada na faixa.

Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-
do-café) e a sua eficiência varia em função:
    a) do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de
        infestação baixos;
    b) da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o
        fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este
        período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições
        apropriadas para isto);
    c) da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos,
        cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto
        para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
    d) das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à
        umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela
        (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
    e) do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30
        dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode
        ocorrer antes disso.

Informações sobre o alvo biológico:
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café
robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos
remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e
para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta
razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de
manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele
tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros.
Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação,
os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por
toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações
e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.

Monitoramento do alvo biológico:
1. O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma
mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos
seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de
trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na
área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do
fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.

2. O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por
fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região
e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e
estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento
também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em
estágio compatível com o ataque da broca.


3. Para o monitoramento, recomenda-se:
- Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização
dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.:
convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
- Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios
"chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não
são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo
identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais
exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio
ideal para a oviposição;
- Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-
lo com periodicidade quinzenal;
- Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma
infestação mais acentuada.

4. O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e
ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
- Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
- Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos
restos vegetais;
- Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que
estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
- Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa
colheita
(deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).

5. O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.

EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Efetuar as aplicações foliares de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas,
sem causar escorrimento.

APLICAÇÃO TERRESTRE: A aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal, barra
tratorizado ou turboatomizador, calibrado para trabalhar com pressão e volume de calda constante. Devem
ser equipados com pontas depulverização que reduzam as perdas por deriva e promovam uma cobertura
homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de 80 a 300 L/ha. Para
Broca-do-café (Hypothenemus hampei) na cultura do café utilizar o volume de calde de 400 L/ha.

Para culturas de pequeno porte ou viveiros em cultivos protegidos como estufas ou sistema de túneis
baixos, sistema semi-hidropônico ou por gotejamento, utilizar pulverizador manual, pressurizado,
motorizado ou tratorizados dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de
trabalho suficiente (60 a 120 libras/pol2) para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235
micrômetros) à boa cobertura das plantas.

Para culturas de porte arbóreo/arbustivo utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado,
tratorizado ou atomizador, dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de
trabalho (60 a 120 libras/pol2) suficiente para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235
micrômetros) à boa cobertura das plantas. Para culturas conduzidas em espaldeira utilizar pulverizador
manual, pressurizado, motorizado, turbo atomizadores ou pulverizadores de pistola com pressão de
trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas entre 105 a 235 micrômetros com densidade
maior que 100 gotas/cm2.

Para culturas anuais utilizar pulverizadores terrestre com pontas de pulverização jato cone vazio, jato leque
duplo oujato leque tridimensional com pressão de trabalho, velocidade de deslocamento do pulverizador
e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerado fina
(105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²).
Evitando sempre altas pressões de trabalhodo pulverizador.
Pulverizar com altura da barra adequada em relação a parte aérea da planta para evitar o risco de deriva.

APLICAÇÃO AÉREA: Para as aplicações foliares, utilizar aeronave agrícola equipada com pontas de
pulverização ou atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as
recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de 30 a 60 L/ha.

Para culturas anuais também é possível utilizar aeronaves agrícola podendo adotar pontas de pulverização
ou atomizadores rotativos com pressão de trabalho, altura de voo, velocidade de deslocamento da
aeronave e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas
considerada fina (105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60
gotas/cm²).

LIMPEZA DO TANQUE, SISTEMA E BICOS DO PULVERIZADOR:
A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui objetivo de eliminar resíduos
de herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com um agente limpante, e o
procedimento de limpeza deve ser executado longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em
local apropriado deacordo com a legislação.

PREPARO DA CALDA:
  - A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado
  deverealizar a agitação constante da calda.
  - O volume de calda deve ser adequado, garantindo a cobertura total da área aplicada, seguindo os
  parâmetrosmais indicados para a cultura tratada.
- Verificar a compatibilidade biológica de produtos químicos utilizados em mistura. As aplicações deverão ser
realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado, com umidade relativa do ar acima de 60%.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
 - Evitar efetuar pulverizações nas horas mais quentes do dia (temperatura superior a 30 ºC).
- Aplicar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h. Nunca aplicar sem vento.
 - Para aplicação aérea pulverizar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h na direção perpendicular
 emrelação à faixa de aplicação.
 - Umidade relativa do ar deverá ser igual ou superior a 60%
 - As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado.
 - Evitar efetuar pulverizações em condições de inversões térmicas ou de calmaria total que possam ocorrer
 no iníciodo dia, fim de tarde ou após chuvas prolongadas intensas.
 - Escolha o volume de calda de acordo com a cultura a ser aplicada. As aplicações devem ser realizadas
 evitando aderiva do produto para áreas vizinhas.

Aplicação aerea respeitar as condições de velocidade do vento inferior a 10 km/h; temperatura do ar inferior
a que 27°C e umidade relativa maior que 60%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.


INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado em função da não necessidade de estipular o Limite Máximo de Resíduos (LMR) para este
ingrediente ativo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 4 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Recomenda-se aplicar EASY BBASSI sob condições climáticas favoráveis à infecção da praga pelo fungo
entomopatogênico Beauveria Bassiana isolado IBCB 66, ou seja, em dias nublados ou à noite com
temperaturas amenas (máximo 28ºC) e umidade relativa do ar superior a 70%. Nestas condições, a exposição
dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol é menor. A radiação UV é um dos fatores responsáveis
pela redução da viabilidade dos conídios, portanto, deve ser sempre evitada. Armazenar o produto
preferencialmente em câmara fria/geladeira ou emlocais frescos e arejados.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O uso repetido do EASY BBASSI ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do EASY BBASSI como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução
da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de
ação efetivos para a praga alvo.
- Aplicações sucessivas de EASY BBASSI podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do EASY BBASSI ou outros produtos quando for
necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle, como os controles: cultural, biológico, microbiano, comportamental, químico,
e uso de variedades resistentes, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo
de ação distinto.



        MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA


                         DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
                        ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
            USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

                  PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS
     MICRORGANISMOS PODEM TER O POTENCIAL DE PROVOCAR REAÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO
INDIVÍDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE IMUNOSSUPRESSÃO NÃO
                    DEVEM MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO
PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO NÃO
                      DEVEMMANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO
  PESSOAS QUE TENHAM REALIZADO CIRURGIAS OCULARES COMO TRABECULECTOMIA,
   IRIDECTOMIA, IMPLANTE DE VÁLVULA DE AHMED OU PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO
                     DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO



PRECAUÇÕES GERAIS:

 -    Produto para uso exclusivamente agrícola.
 -    O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado
 -    Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
 -    Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
 -    Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
 -    Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
      boca.
 -    Não utilize Equipamentos de Proteção Individual danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
      especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante
 -    Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
      áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
 -    Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
      socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
 -    Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
      alcance de crianças e de animais.
 -    Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
      ordem: macacão,botas, máscara, óculos e luvas.
 -    Seguir as recomendações do fabricante do EPIs com relação à forma de limpeza, conservação e
      descarte do EPIs danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:

-  Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
   compridaspassando por cima do punho das luvas e as pernas da calça por cima das botas, botas de
   borracha, máscara comfiltro mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral e
   luvas.
 - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
    (EPI) recomendados;
 - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
    socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.



PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:

 - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
 - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entre na área em que estiver
   sendo aplicado o produto.
 - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
   também entrem em contato, com a névoa do produto.
 - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
   melhores condições climáticas para cada região.
 - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
   compridaspassando por cima do punho das luvas e as pernas da calça por cima das botas, botas de
   borracha, máscara comfiltro mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral e
   luvas.


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:

-   Sinalizar a área tratado com os dizeres: ‘PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.’ e manter os
    avisos até o final do período de reentrada.
-   Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
    produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
    (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
-   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
    aplicação.
-   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
    tempo entre a última aplicação e a colheita).
-   Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
    evitarcontaminação.
-  Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
   trancado, longe doalcance de crianças e animais.
 - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
 - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
    Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis;
 - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão
  impermeávelcom mangas compridas e botas de borracha.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
   ordem: luvas,óculos, botas, macacão e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoas treinada e devidamente protegida.




                                                                            Pode ser potencialmente
                                                                             irritante para os olhos
                                                  ATENÇÃO
                                                                            Pode ser potencialmente
                                                                                 sensibilizante




PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula do produto.
    Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Não dê nada para beber ou comer.
 Olhos: ATENÇÃO: PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS. Em caso de contato,
lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
olho.
Pele: ATENÇÃO: PRODUTO POTENCIALMENTE SENSIBILIZANTE. Em caso de contato, tire toda a
roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água
corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local arejado. A pessoa que ajudar
deveria usar luvas e avental impermeáveis e máscara, por exemplo.




                                 INTOXICAÇÕES POR Beauveria Bassiana

                                         INFORMAÇÕES MÉDICAS

Nome técnico             EASY BBASSI
Nome científico          Beauveria bassiana, isolado IBCB 66*
Classe
toxicológica             NÃO CLASSIFICADO – PRODUTO NÃO CLASSIFICADO
Vias de
exposição                Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Efeitos registrados   Na literatura consultada Beauveria bassiana é descrito como um raro patógeno
em literatura         de vertebrados, mas há registros de casos de infecção pulmonar e alveolite
associados à          alérgica em pessoas imunossuprimidas que podem ser susceptíveis a este fungo.
espécie B.            Apesar de não representar uma ameaça como potencial causador de doenças
bassiana              infecciosas em humanos, Beauveria bassiana é um fungo que pode apresentar
                      efeito alergênico e foi relacionado com a ocorrência de ceratite. Os dados
                      consultados na literatura se referem à espécie e não especialmente ao isolado
                      utilizado como ingrediente ativo deste produto comercial.

                      Até o presente momento não foram observados problemas em função da
                      aplicação deste patógeno nas unidades de proteção ou em campo. Foram
                      observadas reações alérgicas em pessoas que trabalham em laboratórios, como
Sintomas e sinais     febre e problemas pulmonares. Um pesquisadorapresentou sensibilidade alguns
clínicos              meses após realizar pesquisas com esse fungo sem proteção(luvas ou máscara).
                      Apesar destes problemas, testes de segurança com exposição oral e intraocular
                      não resultaram em efeitos adversos e não houve evidência de multiplicação em
                      tecidos de mamíferos.



                      O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e e com o
                      isolamento e identificação macroscópica ou molecular a partir da cultura
Diagnóstico
                      microbiana. Pode também utilizar um hemograma para determinar se houve
                      aumento da contagem de leucócitos no sangue, indicando possível infecção.
                      O tratamento é de suporte e a maioria das exposições casuais requer apenas
                      descontaminação. Não administre ou introduza leite, nata ou outras substâncias
                      contendo gordura animal ou vegetal, pois estas favorecem a absorção de
                      substâncias lipofílicas.
                      Exposição Oral:
                      Não há antídoto específico para envenenamento por Beauveria Bassiana. O
                      tratamento é sintomático e de suporte e inclui o monitoramento para o
                      desenvolvimento de possíveis reaçõesde hipersensibilidade.
                      Exposição Inalatória:
                        A) Remova o intoxicado para um local arejado.
Tratamento
                        B) Monitore para alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade
                        respiratória, avalie para irritação do trato respiratório, bronquite ou pneumonia.
                        Administre oxigênio e auxilie na ventilação, conforme necessário.
                      Exposição Ocular:
                        A) Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 10 minutos.
                        B) Um anestésico tópico pode ser necessário para alívio da dor ou no
                        caso deblefaroespasmos.
                        C) Assegure que não haja partículas remanescentes na conjuntiva.
                        D) Se os sintomas não forem solucionados após a descontaminação ou se
                        for detectada umaanormalidade significante durante o exame, encaminhe
                        para um oftalmologista.
                      Exposição Dérmica:
                        A) Remova as roupas contaminadas e lave a pele exposta com água e sabão.
                        B) Institua tratamento sintomático e medidas de suporte conforme necessário.
Contraindicações      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração.
                        Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                        informaçõesespecializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                        Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
  ATENÇÃO
                        RENACIAT – ANVISA/MS
                        Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS)
                        Telefone de Emergência da empresa: (19) 3325-4755
* Identificação de coleção de depósito do agente microbiológico: Coleção de Microrganismos
Entomopatogênicos "Oldemar Cardim Abreu", Laboratório de Controle Biológico, Centro Experimental do
Instituto Biológico, Campinas (SP) (IBCB).


EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Estudos não realizados de acordo com critérios da legislação vigente.



    INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS -
                                       IBAMA


                       DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
                                    AMBIENTE

 - Este produto é:
  Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
  Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
  Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
ý Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
  a contaminação da água.
 - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
  metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
  e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
  susceptível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
  aeroagrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO A SUA CONSERVAÇÃO E
    PREVENÇÃOCONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
  outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
   recolhimento de produtos vazados.
 - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de
   Normas Técnicas (ABNT).
 - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
 - Isole e sinalize a área contaminada.
 - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Lemma Agronegócios Importação e
 Exportação Ltda., telefone de Emergência (19) 3325-4755
 - Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
 óculos protetor e máscara com filtros).

 - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
 corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
 Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e
 coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais
 utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e
 destinação final.
 Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
 coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
 indicado acima.
 Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
 ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
 dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
 produto envolvido.

 - Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico, ficando a favor do
 vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
   DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
   UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

 EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

 LAVAGEM DA EMBALAGEM
 Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos
 de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

  Tríplice Lavagem (Lavagem Manual)
- Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
 esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
 vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

  Lavagem sob Pressão:
  Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagens sob pressão seguir os seguintes
  procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcionar o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

 Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:

- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
 do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
 direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

 ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
 - Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
 com tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
 - O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
 coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
 embalagens cheias.

 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
 - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
 pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
 no ato da compra.
 - Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, a devolução deverá ocorrer até o fim do
 seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo
 de validade.
 - O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
 um ano após a devolução da embalagem vazia.

 TRANSPORTE
 As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
 animais e pessoas.


 EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
 ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

 ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
 O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
 coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
 embalagens cheias.
 Use luvas no manuseio dessa embalagem.
 Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
 separadamente das embalagens lavadas.

 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
 No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
 usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
 da compra.
 Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
 validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
 O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
 ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.


EMBALAGEM FLEXÍVEL.
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA


ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagem Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser
adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, a devolução deverá ocorrer até o fim do
seu prazo de validade, será facultada a devolução de embalagem em até 6 meses após o termino do prazo
de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido no Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)


ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatório a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
OFRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEMVAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo,da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Para a desativação dos conídios dos fungos, pode ser utilizado uma esterilização por calor úmido com autoclave a
120 ºC, pressão de 1 atm, por 1 hora, sendo que o inerte, pode ser depositado em aterros sanitários para lixo
urbano.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
 O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui
 o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não
 podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÔES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DITRITO FEDERAL OU
    MUNICIPAL
 (DE ACORDO COM AS RECOMENDAÇÕES APROVADAS PELOS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS).
                                       .
                                

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