DORAI
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Herbicida
Dibrometo de diquate (bipiridílio) (373.5 g/L)
Informações
Número de Registro
36821
Marca Comercial
DORAI
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
Dibrometo de diquate (bipiridílio) (373.5 g/L)
Titular de Registro
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 2 Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Café
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Café
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Café
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Café
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Café
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Café
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Citros
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Citros
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Citros
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Citros
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Citros
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Citros
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Feijão
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Feijão
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Feijão
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Feijão
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Feijão
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Feijão
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Feijão
Soja
Cardiospermum halicacabum
baga-de-chumbo; balãozinho (1); coração-da-índia
Soja
Conteúdo da Bula
Dorai®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob Nº 36821
COMPOSIÇÃO:
-1,1'-ethylene-2,2'-bipyridyldiylium dibromide (dibrometo de diquate)..... 373,5 g/L (37,35% m/v)
- Equivalente íon diquate....................................................................................200 g/L (20% m/v)
- Outros Ingredientes.................................................................................796,5 g/L (79,65% m/v)
GRUPO D HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida não seletivo de ação de contato do grupo químico Bipiridílio
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)
TITULAR DO REGISTRO (*):
- IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul – CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
DIQUAT TÉCNICO – Registro MAPA nº 03428388
- SYNGENTA LIMITED
P.O. Box A38, Leeds Road, Huddersfield, West Yorkshire HD2 1FF, Reino Unido.
- WEIFANG NUCHLOR CHEMICAL CO., LTD. – East of Lingang Road and South of Liaohexier
Street, Haihua Industry Park, Binhai Economic e Technological Development Zone, Weifang City,
Shandong Province, China, CEP: 262737.
- NINGXIA YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD. - The South of Guangfu Road, and the North
of Taizhongyin Railway, Ningdong Base Chemical New Material Zone, Yinchuan City, Ningxia
Hui Autonomous Region, China.
- NANJING HUAZHOU PHARMACEUTICAL CO., LTD.
No. 9 Dongfeng Road, Yaxi Town, Gaochun, Nanjing City, China
DIQUAT TÉCNICO IHARA – Registro MAPA nº TC13620
- DEZHOU LUBA FINE CHEMICAL CO., LTD.
No. 288, Hengdong Road, Tianqu Industrial Park, 253035 Dezhou, Shandong Province - China.
- ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD.
Lantian Yongqiang, 325024, Wenzhou, Zhejiang - China.
- NANJING HUAZHOU PHARMACEUTICAL CO., LTD.
No. 9 Dongfeng Road, Yaxi Town, Gaochun County, 211303 Nanjing, Jiangsu - China.
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DIQUAT TÉCNICO YN – Registro MAPA nº 26118
- ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD.
Lantian Yongqiang, 325024, Wenzhou, Zhejiang – China
- YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD.
Nº 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone 312369,
Shangyu, Zhejiang, China.
FORMULADOR:
- IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Avenida Liberdade, 1701 – Bairro Cajuru do Sul
CEP: 18087-170 – Sorocaba/SP – Fone: (15) 3235-7700
CNPJ Nº 61.142.550/0001-30 – Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8
- NANJING HUAZHOU PHARMACEUTICAL CO., LTD.
No. 9 Dongfeng Road, Yaxi Town, Gaochun County, Nanjing, Jiangsu, China
- NINGXIA YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD.
South of Guangfu Road,and the North of Taizhongyin Railway, Ningdong Base Chemical New
Material Zone,Yinchuan City, Ningxia Hui Autonomous Region, China.
- YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD.
Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone, 312369,
Shangyu, Zhejiang, China.
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO,
A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 2 – PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III –
PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
02/05/2025
INSTRUÇÕES DE USO:
DORAI é um Herbicida não seletivo, de ação de contato usado para o controle de plantas
infestantes nas culturas do café, citros, feijão e soja. Também pode ser usado para dessecação
pré-colheita das culturas batata, feijão e soja.
CULTURAS, ALVOS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Dessecação das culturas em pré-colheita:
Dose Época, número e intervalo de
Cultura Volume de calda
L p.c./ha aplicação
Aplicar em área total no mínimo 7 dias
Batata 1,5 a 2,5 antes da colheita Pulverizador costal:
Número de aplicação: 1 200L/ha
Aplicar em área total quando o feijão Pulverizador de barra
Feijão 1,5 a 2,0 estiver fisiologicamente maduro tratorizado: 200 a 300
Número de aplicação: 1 L/ha
Aplicar em área total quando a soja Pulverização Aérea: 30 a
Soja 1,0 a 2,0 estiver fisiologicamente madura 40 L/ha
Número de aplicação: 1
p.c.: produto comercial.
Adicionar adjuvante à calda de aplicação, exceto para batata, de acordo com a recomendação
do fabricante.
Dose Época, número e intervalo
Cultura Alvo Volume de calda
L p.c./ha de aplicação
Pulverizador
Na dessecação de saco-de- costal: 200L/ha
Saco-de-padre padre na Pulverizador de
Soja (Cardiospermum 1,5 a 2,0 pré-colheita da cultura da barra tratorizado:
halicacabum) soja. 200 a 300 L/ha
Número de aplicação: 1 Pulverização
Aérea: 30 a 40 L/ha
p.c.: produto comercial.
Adicionar adjuvante à calda de aplicação de acordo com a recomendação do fabricante.
Dessecação das plantas infestantes em pré-semeadura das culturas:
Dose Época, número e
Cultura Alvo Volume de calda
L p.c./ha intervalo de aplicação
Carrapicho-rasteiro
(Acanthospermum
australe)
Picão-preto Controlar as plantas
(Bidens pilosa) Pulverizador
infestantes antes da
costal: 200L/ha
Leiteiro semeadura da cultura do
Pulverizador de
(Euphorbia feijão.
barra tratorizado:
Feijão heterophylla) 1,5 a 2,0 Deve ser aplicado nas
200 a 300 L/ha
Corda-de-viola fases iniciais de
Pulverização
(Ipomoea crescimento da planta
Aérea: 30 a 40
aristolochiaefolia) infestante (5 – 15 cm).
L/ha
Cordão-de-frade Número de aplicação: 1
(Leonitis nepetifolia)
Guanxuma
(Sida rhombifolia)
p.c.: produto comercial.
Adicionar adjuvante à calda de aplicação de acordo com a recomendação do fabricante.
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Dessecação das plantas infestantes na entrelinha das culturas:
Dose Época, número e
Cultura Alvo Volume de calda
L p.c./ha intervalo de aplicação
Carrapicho rasteiro
(Acanthospermum Controlar plantas
australe) infestantes nas entrelinhas
Picão preto das culturas de café e
(Bidens pilosa) citros. Deve ser aplicado
Pulverizador
Leiteiro nas fases iniciais de
costal:
(Euphorbia crescimento da planta
Café 200L/ha.
heterophylla) 1,5 a 2,5 infestante
Citros Pulverizador de
Corda de viola (5 – 15 cm).
barra tratorizado:
(Ipomoea Número de aplicação: 1
200 a 300 L/ha
aristolochiaefolia) Utilizar protetores de
Cordão de frade bicos, evitando que a
(Leonitis nepetifolia) deriva atinja a
Guanxuma cultura.
(Sida rhombifolia)
p.c.: produto comercial.
Adicionar adjuvante à calda de aplicação de acordo com a recomendação do fabricante.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Aplicar o DORAI nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação.
Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais
(manuais ou motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado.
As recomendações para os equipamentos de aplicação poderão ser alteradas à critério do
Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da
aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e a tecnologia de aplicação
empregada.
Preparo da Calda: O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção
individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo
menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com
a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda
sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da
preparação da calda.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao
Gerenciamento de Deriva.
- APLICAÇÃO VIA TERRESTRE:
A boa eficiência de aplicação, entre outros fatores, destaca um conjunto de características e
ações que devem ser rigorosamente observadas, tais como:
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de
equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior
tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador
de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os
parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o
tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo
com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser
mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a
altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a
exposição das gotas à evaporação e ao vento.
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Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir
maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da
classe de gotas.
- APLICAÇÃO VIA AÉREA:
A aplicação via aérea é indicada para as culturas: batata, feijão e soja.
Realize a aplicação via aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito
de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as
disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades
aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras
apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa
cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de
equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior
tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador
de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os
parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o
tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo
com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição,
garantindo sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo
ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação.
Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a
proporcionar uma boa cobertura.
Volume de calda: 10 a 40 L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.
Condições Climáticas:
Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para
aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias
durante a aplicação, e não valores instantâneos:
- Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
- Umidade relativa do ar acima de 50%.
- Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
- Nebulosidade: prefira por dias ensolarados.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos
de proteção individual recomendados para aplicação do produto, conforme consta no item
“Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal
vigente na região da aplicação.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo entre a última aplicação e a colheita):
Culturas Dias
Batata 7
Café 16
Citros 14
Feijão 7
Soja 7
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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada de pessoas nas culturas poderá ocorrer após 24 horas após a aplicação. Caso haja
necessidade de reentrada na lavoura ou áreas tratadas antes deste prazo, usar macacão de
algodão hidrorrepelente de mangas compridas, luvas e botas de borracha.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas
- O produto deve ser utilizado única e exclusivamente conforme as recomendações de uso.
- Por não ser seletivo e ter ação de contato é altamente fitotóxico, e ao atingir plantas não alvo
pode provocar danos irreversíveis, devendo-se evitar que haja deriva nas aplicações.
- Evitar aplicações em condições de estresse hídrico, solo seco, quando as plantas se encontram
murchas durante o dia, sob pena de baixa eficácia.
- Não utilizar adjuvante na dessecação da batata e não pulverizar a folhagem da batata quando
o solo estiver muito seco.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA À HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento de população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
O produto herbicida DORAI é composto por diquate (dibrometo de diquate), que apresenta o
mecanismo de ação dos inibidores da fotossíntese no fotossistema I, pertencente ao Grupo D,
segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo D para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
(SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
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Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e
Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.”
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento hidror-
repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; avental; máscara com filtro mecânico classe
P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção
individual (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
que estiver sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
02/05/2025
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento hidro-
repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas
tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de
algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de
borracha.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
- Nocivo se ingerido
PERIGO - Pode ser nocivo em contato com a pele
- Fatal se inalado
- Provoca moderada irritação à pele
02/05/2025
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR DORAI
(Dibrometo de Diquate)
INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de
saúde, etc.).
Grupo Químico DIBROMETO DE DIQUATE: Bipiridílio
Classe toxicológica CATEGORIA 2 – PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
Potenciais vias de Dérmica, ocular, inalatória, oral.
exposição
Toxicocinética DIBROMETO DE DIQUATE: O dibrometo de diquate foi aplicado na pele de
voluntários e mantido por 24 horas. As taxas de absorção cutânea observadas
foram de 0,3% na pele sem oclusão e 1,4% na pele com oclusão. A excreção
urinária foi observada por 120 horas, tendo início 4 horas após a aplicação da
dose. Um total de 0,3% da dose aplicada foi recuperada na urina.
Em ratos, o diquate foi pouco absorvido pela via dérmica (aproximadamente 6%)
e pelo trato gastrointestinal (<10%). O pico de concentração plasmática, após
administração pela via oral, ocorreu em 2 horas, aproximadamente, e foi seguido
de um rápido declínio. Esta substância foi amplamente distribuída pelo
organismo. Imediatamente após a administração pela via oral, as concentrações
mais altas foram detectadas no fígado, rins, trato gastrointestinal e pulmões. Após
96 horas, foram detectados resíduos significativos de diquate nos olhos
(cristalino) em ratos.
A biotransformação do diquate é limitada, sendo a maior parte eliminada na forma
inalterada na urina e nas fezes. A fração do diquate que é biotransformada passa
por oxidação progressiva dos anéis piridina, formando o diquate monopiridona,
que é o principal metabólito nas fezes (5% da dose), e diquate dipiridona. Pode
ocorrer também pela quebra de um dos anéis de piridina, formando o ácido
picolínico (ácido piridino-2-carboxílico) e pode ter como metabólito intermediário
a piridina-2-carboxiamida, o que requer maior elucidação. Em humanos, o diquate
monopiridona e diquate dipiridona também foram detectados após ingestão.
02/05/2025
Em ratos, a excreção foi rápida e ocorreu principalmente através das fezes (cerca
de 94%) dentro das primeiras 24 horas. A pequena concentração absorvida foi
rapidamente excretada, principalmente através da urina (cerca de 6% da dose
administrada). A excreção biliar representou menos de 5% da dose administrada.
O diquate não é bioacumulável nos tecidos, embora haja alguns dados de
bioacumulação do diquate nos olhos (cristalino) em ratos.
Toxicodinâmica DIBROMETO DE DIQUATE: Soluções concentradas de diquate podem causar
lesões corrosivas graves locais e multissistêmicas. É um potente indutor do ciclo
redução e oxidação (redox). Uma vez que entra no meio celular, é ativado pelo
NADPH (nicotinamida adenosina dinucleotídeo fosfato) e os radicais
bipiridílicos são rapidamente convertidos em radicais livres altamente reativos,
incluindo ânions superóxido e hidroxila, que podem induzir a peroxidação
lipídica nas membranas celulares e, potencialmente, causar morte celular e
destruição tecidual.
Sintomas e DIBROMETO DE DIQUATE: Os efeitos sistêmicos da intoxicação por diquate
sinais clínicos ocorrem, principalmente, após a ingestão da substância, mas também podem
ocorrer após contato com a pele (principalmente se estiver lesionada), mucosas
ou através da inalação.
Os sintomas neurológicos são os mais importantes nas intoxicações por
diquate. Estes incluem nervosismo, irritabilidade, agitação, reflexos diminuídos,
desorientação, delírios e incapacidade de reconhecer amigos ou familiares. Os
efeitos neurológicos podem progredir para coma, acompanhados por
convulsões tônico-clônicas e resultar na morte do paciente.
O diquate pode causar danos aos rins, resultando em proteinúria, hematúria e
piúria, que podem progredir para insuficiência renal aguda e azotemia.
A exposição a grandes quantidades do produto pode causar dano hepático, com
aumentos de bilirrubina e enzimas hepatocelulares.
Podem ocorrer efeitos cardiorrespiratórios como hipotensão e arritmia, que
podem evoluir para choque cardiogênico e morte.
Diagnóstico DIBROMETO DE DIQUATE: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da
exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível, que inclui
queimaduras orais, gastroenterite e insuficiência sistêmica múltipla.
A ingestão de qualquer quantidade deve ser considerada como potencialmente
grave.
O teste colorimétrico com ditionito de sódio (1%) pode ser utilizado para
identificar de forma rápida a presença de diquate no conteúdo gástrico ou na
urina. A dosagem na urina pode servir como indicação da dose absorvida. O
paciente deve ser transferido imediatamente para o hospital mais próximo.
O diagnóstico pode ser confirmado pela dosagem sérica de diquate por meio
de espectrofotometria, cromatografia gasosa ou radioimunoensaio.
Tratamento Antídoto: Não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
DIBROMETO DE DIQUATE: O tratamento da intoxicação pelo diquate é focado
na diminuição da absorção, aumento da eliminação e contra os mecanismos de
toxicidade.
Cuidado para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
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equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente
tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser
evitado.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
intubados; e também em casos de pacientes com risco de hemorragia ou
perfuração gastrointestinal e ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos sinérgicos Não são conhecidos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT – ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN / MS). Notifique ao Sistema de Notificação em
Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 774 4272
Endereço eletrônico da empresa: www.ihara.com.br
Centro de Envenenamento do Paraná: 0800-410148
MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO:
Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”
EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS DO PRODUTO FORMULADO
DL50 oral em ratos: entre 300 e 2000 mg/kg pc.
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 0,124 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: causou edemas leves em 3/3 animais e eritemas bem definidos em
2/3 animais, revertendo em 14 dias.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: causou hiperemia leve em 3/3 animais, quemose leve em
2/3 animais e irite leve em 2/3 animais, revertendo em 7 dias.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante
Sensibilização respiratória em ratos: dado não disponível
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS DOS INGREDIENTES ATIVOS
DIBROMETO DE DIQUATE:
Não demonstrou efeitos carcinogênicos, teratogênicos ou mutagênicos em estudos com animais
de laboratório. Em ratos, o diquate foi pouco absorvido pela via dérmica (aproximadamente 6%)
e pelo trato gastrointestinal (<10%). O pico de concentração plasmática, após administração pela
via oral, ocorreu em 2 horas, aproximadamente, e foi seguido de um rápido declínio. Esta
substância foi amplamente distribuída pelo organismo. Imediatamente após a administração pela
via oral, as concentrações mais altas foram detectadas no fígado, rins, trato gastrointestinal e
pulmões. Após 96 horas, foram detectados resíduos significativos de diquate nos olhos
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(cristalino) em ratos. A biotransformação do diquate é limitada, sendo a maior parte eliminada na
forma inalterada na urina e nas fezes. A fração do diquate absorvido que é biotransformada
passa por oxidação progressiva dos anéis piridina, formando o diquate monopiridona, que é o
principal metabólito nas fezes (5% da dose) e também diquate dipiridona. Pode ocorrer também
pela quebra de um dos anéis de piridina, formando o ácido picolínico (ácido piridino-2-carboxílico)
e pode ter como metabólito intermediário a piridina-2-carboxiamida, o que requer maior
elucidação. Em ratos, a excreção foi rápida e ocorreu principalmente através das fezes (cerca
de 94%) dentro das primeiras 24 horas. A pequena concentração absorvida foi rapidamente
excretada, principalmente através da urina (cerca de 6% da dose administrada). A excreção biliar
representou menos de 5% da dose administrada. O diquate não é bioacumulável nos tecidos,
embora haja alguns dados de bioacumulação do diquate nos olhos (cristalino) em ratos. Soluções
concentradas de diquate podem causar lesões corrosivas graves locais e multissistêmicas. É um
potente indutor do ciclo redução e oxidação (redox). Uma vez que entra no meio celular, é ativado
pelo NADPH (nicotinamida adenosina dinucleotídeo fosfato) e os radicais bipiridílicos são
rapidamente convertidos em radicais livres altamente reativos, incluindo ânions superóxido e
hidroxila, que podem induzir a peroxidação lipídica nas membranas celulares e, potencialmente,
causar morte celular e destruição tecidual.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
• Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas)
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamentos com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d'água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS
QUÍMICAS.
• Telefone da empresa 0800-770-1760.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetores e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo,
para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
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Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
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TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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