Dontor Ultra
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Herbicida
24-D-dimetilamina (ácido ariloxialcanóico) (512.05 g/L) + Aminopiralide (ácido piridiniloxialcanóico) (14.62 g/L)

Informações

Número de Registro
04620
Marca Comercial
Dontor Ultra
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-D-dimetilamina (ácido ariloxialcanóico) (512.05 g/L) + Aminopiralide (ácido piridiniloxialcanóico) (14.62 g/L)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico/ Seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Ipomoea hederifolia
amarra-amarra (1); corda-de-viola (7); corriola (5)
Cana-de-açúcar
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Cana-de-açúcar
Ipomoea quamoclit
cardeal; corda-de-viola (16); esqueleto
Cana-de-açúcar
Luffa cyllindrica
Cana-de-açúcar
Merremia aegyptia
batatão-roxo; corda-de-viola (12); jetirana (8)
Cana-de-açúcar
Merremia cissoides
amarra-amarra (3); campainha (11); corda-de-viola (13)
Cana-de-açúcar
Mucuna pruriens
Cana-de-açúcar
Ricinus communis
carrapateira; mamona; palma-de-cristo
Pastagens
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Pastagens
Senna obtusifolia
fedegoso-branco; mata-pasto (5); mata-pasto-liso
Pastagens
Senna occidentalis
fedegoso; mamangá; manjerioba
Pastagens
Sida acuta cv carpinifolia
malva-relógio
Pastagens
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Sida santaremnensis
guanxuma (4); guanxumona; guaxima (1)
Pastagens
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)

Conteúdo da Bula

                                    Dontor Ultra
                                                   <Logomarca do produto>
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 04620

COMPOSIÇÃO:
2,4-D Sal de Dimetilamina ......................................................................................... 512,05 g/L (51,20% m/v)
(2,4-dichlorophenoxy) acetic acid
(Equivalente ácido do 2,4-D) ....................................................................................... 425,00 g/L (42,50% m/v)
Aminopiralide Sal de Dimetilamina ............................................................................. 14,62 g/L (1,46% m/v)
4-amino-3,6-dichloropyridine-2-carboxylic acid
(Equivalente ácido do Aminopiralide) .............................................................................. 12,00 g/L (1,20% m/v)
Outros ingredientes .................................................................................................. 628,34 g/L (62,83% m/v)

                  GRUPO                                               O                                       HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica.

GRUPO QUÍMICO: 2,4-D: Ácido ariloxialcanoico
               Aminopiralide: Ácido piridinocarboxílico

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL).

TITULAR DO REGISTRO (*):
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala CTVA - Tamboré
- CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AMINOPIRALIDE ÁCIDO TÉCNICO
Registro MAPA nº 07006
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland, Estados Unidos da América
Lier Chemical Co., Ltd.
Economic and Technical Development Zone, Mianyang, Sichuan, 621000 - China

2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO
Registro MAPA nº 01638803
Atanor S.C.A.
Paula Albarracín de Sarmiento, s/n°, Rio Tercero, Pcia de Córdoba - Argentina
Atul Limited
Atul, 396020, Gujarat - Índia
Polaquimia S.A.
Km 144 Carretera Federal México - Veracruz, San Cosme Xaloztoc, Tlaxcala - México
Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland, Estados Unidos da América

2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO II
Registro MAPA nº 019207
Atul Limited
Atul, 396020, Gujarat - Índia




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2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO III
Registro MAPA nº 12211
Polaquimia S.A.
Km 144 Carretera Federal México - Veracruz, 90460, Tlaxcala - México

2,4-D TÉCNICO AGRISOR
Registro MAPA nº 20418
CAC Nantong Chemical Co., Ltd.
Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, 226407, Nantong City, Jiangsu
Province - China
Jiangxi Tianyu Chemical Co. Ltd.
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park, Xingan County, Jiangxi, 331300 - China

FORMULADOR:
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 - Franco da Rocha/SP
CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP

Corteva Agriscience de Colombia S.A.S.
Mamonal, Km 14, Bolivar Apartado, 2888, Cartagena, Colômbia

MANIPULADOR:
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP

                       Nº do lote ou partida:
                       Data de fabricação:                   VIDE EMBALAGEM
                       Data de vencimento:

                ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                        AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                      É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                          Indústria Brasileira
   (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º e 273º do
                               Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

                                                 Irritante

           CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO

CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: III - PRODUTO PERIGOSO AO
                                 MEIO AMBIENTE




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INSTRUÇÕES DE USO:
Dontor Ultra é um herbicida seletivo de ação sistêmica e pós-emergente, recomendado para o controle de
plantas infestantes em áreas de cana-de-açúcar.

Culturas, Alvos, Modo de Aplicação, Doses, Número e Época de Aplicação:
                                        Dose
  Cultura            Alvo                                     Época de Aplicação
                                       (L/ha)
                   Corda-de-viola
               (Ipomoea hederifolia)
                   Corda-de-viola
                (Ipomoea quamoclit)
                   Corda-de-viola
                                           1,0 a 2,0
                (Ipomoea purpurea)
                  Corda-de-viola                         Aplicar em cana planta ou cana soca, mesmo já
                (Merremia aegyptia)                    brotada, até o início do desenvolvimento vegetativo
                                                           (6 folhas), quando as plantas daninhas alvo
                 Corda-de-viola                        estiverem em pós-emergência (até 9 folhas) e sob
               (Merremia cissoides)                              condições fisiológicas favoráveis.
                       Bucha
 Cana-de-        (Luffa cyllindrica)
  Açucar           Mucuna-preta
                                           1,0 a 1,5
                 (Mucuna pruriens)
                      Mamona
                (Ricinus communis)
            Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1

            Volume de calda:
            Aplicação terrestre: 100 - 200 L/ha

            As doses menores devem ser adotadas quando houverem plantas menos desenvolvidas ou
            menor densidade de plantas daninhas alvo na área.

            Adicionar 0,3% de adjuvante espalhante adesivo à calda.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Dontor Ultra deve ser aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme. Poderá ser
pulverizado por meio de equipamento tratorizado em cana-de-açúcar.

Aplicação terrestre

- Equipamento tratorizado
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de
pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão
seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do
Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.

De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do Dontor Ultra é a pulverização do produto
através de equipamento tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com indução a ar, por exemplo
AIXR, AI, TTI, no máximo a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 100 a 200 litros de calda de
pulverização por hectare, velocidade de 3 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G) ou superior.

As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação
das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas
do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal
possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo,
recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade
média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva
de até 6 horas após a aplicação.



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O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização
(independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve
considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o
maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do
produto.

A aplicação deverá ser efetuada observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas
daninhas. Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH
inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que
eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.

Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura, abastecimento e
aplicação.

LIMPEZA DO TANQUE E SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO:
Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservados. Não é recomendado
deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia subsequente. Imediatamente após a aplicação
de Dontor Ultra, proceda com a limpeza completa do tanque e do sistema de pulverização, observando as
recomendações que seguem.

Esgote completamente o tanque e siga a legislação local, municipal, estadual e federal para o
gerenciamento de resíduos. A lavagem consiste em 3 principais etapas: (1) lavagem com água; (2) lavagem
com agente de limpeza comercial para tanques; (3) lavagem com água. Seguem as etapas em detalhes:

     1. Primeira lavagem: Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa.
        Recircule por 20 minutos. Pulverize o conteúdo do tanque em local adequado.

     2. Segunda lavagem: Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa e
        agente de limpeza comercial na dosagem recomendada pelo fabricante. Recircule por 20 minutos.
        Passe água pelas mangueiras, barra, pontas e filtros. Esgote completamente o tanque através das
        pontas. Remova todas as pontas de pulverização, telas das pontas, incluindo o filtro em linha e faça a
        lavagem separadamente com agente de limpeza. Reinstale no sistema de pulverização.

     3. Terceira lavagem: Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa.
        Recircule por 20 minutos. Drene a solução através do sistema, se possível passando pelas bombas,
        para esgotar completamente o tanque.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cana-de-açúcar ............................................................................................................................................(1)
(1): Intervalo de segurança não determinado devido ao uso em pré e pós-emergência até três meses após o
plantio ou corte

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
                                                     INTERVALO DE REENTRADA*
    Cultura    Modalidade de Emprego (Aplicação)
                                                 2h de atividades   8h de atividades
 Cana-de-açúcar**                            Pós-emergência                                         0 dias                              3 dias
*A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos
trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual
(EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados
caso a empresa registrante tenha apresentado dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de
seu produto formulado.
**Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa
de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para realizar qualquer trabalho na cultura de cana-
de-açúcar após a aplicação de produtos formulados contendo 2,4-D.

MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA OS RESIDENTES E TRANSEUNTES DE ÁREAS PRÓXIMAS
DAS CULTURAS COM APLICAÇÃO DO AGROTÓXICO 2,4-D.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos
formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura
terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver
povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite
externo da plantação.

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É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar de pelo menos 50% para
aplicação tratorizada.

LIMITAÇÕES DE USO:
• O produto só deverá ser aplicado, quando não houver perigo de as espécies úteis a ele sensíveis, como
   dicotiledôneas em geral, serem atingidas.
• Respeitar uma área de bordadura (área não aplicada) mínima de 10 metros entre o local de aplicação e áreas
   vizinhas com culturas sensíveis ao 2,4-D.
• São sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como: algodão, tomate, batata, feijão, soja, café,
   eucalipto, hortaliças, flores, e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas mimetizadores de auxinas.
• O pulverizador usado para a aplicação do Dontor Ultra deve ser rigorosamente limpo, realizando-se a
   tríplice lavagem (tanque, barra, filtros em geral e pontas de pulverização) antes da aplicação de outros
   produtos em outras culturas.
• A ocorrência de chuvas extremamente pesadas após a aplicação podem influenciar em baixa performance
   da ação do Dontor Ultra, sendo necessário um período mínimo de 4 horas entre aplicação e a primeira
   chuva de intensidade conhecida como normal.
• Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura, abastecimento
   e aplicação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÃO SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e um consequente prejuízo. O manejo de plantas daninhas é um procedimento
sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da
combinação de métodos preventivos de controle.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo,
    quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
    o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou
    informados à Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação
    Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org) e
    Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

              GRUPO                                   O                              HERBICIDA

O produto herbicida Dontor Ultra é composto por 2,4-D e Aminopiralide, que apresentam mecanismo de ação
dos mimetizadores das auxinas, pertencentes ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.



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                       DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
  boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
  da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas
  de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
  alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: calça,
  jaleco, botas, avental, respirador, viseira, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
  de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS
  SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas de
  borracha; avental impermeável; respirador com filtro mecânico classe P2; viseira; touca árabe e luvas de
  nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
  aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas de
  borracha; respirador com filtro mecânico classe P2; viseira; touca árabe e luvas de nitrila.
• Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura, abastecimento
  e aplicação.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
  até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
  antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entre em áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
  contaminação.


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•    Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado,
     longe do alcance de crianças e animais.
•    Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
•    Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
     Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
•    Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
•    Não reutilizar a embalagem vazia.
•    No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco, luvas de nitrila
     e botas de borracha.
•    Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
     touca árabe, viseira, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do avesso), botas, calça
     (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
•    Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas,
     utilizar luvas e avental impermeável.
•    A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
•    Caso necessite entrar na área tratada com produto antes do intervalo de 24 horas, o trabalhador deve
     utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.
•    Caso necessite entrar na área tratada com produto antes do término do intervalo de reentrada
     especificado para cada cultura, o trabalhador deve utilizar vestimenta simples de trabalho (calça e
     blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e
     luvas.
•    Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.



                                                                Nocivo se ingerido_
                                                                Pode ser nocivo se inallado_
                                         PERIGO                 Provoca moderada irritação à pele_
                                                                Provoca lesões oculares graves_
                                                                Pode provocar reações alérgicas na pele_



    PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço de emergência, levando a embalagem, o
    rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
    Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
    de lado. Não dê nada para beber ou comer.
    Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave
    com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
    Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa contaminada
    e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
    Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
    A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

                                   INTOXICAÇÕES POR DONTOR ULTRA
                                           INFORMAÇÕES MÉDICAS
                       Aminopiralide: Ácido Piridinocarboxílico
    Grupo Químico
                       2,4-D: Ácido Ariloxialcanoico
       Classe
                       CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
     Toxicológica
Vias de Exposição Oral, inalatória, dérmica e mucosas
                       Aminopiralide: Estudo realizado em animais de laboratório demostraram que o
                       Aminopiralide é rapidamente absorvido e excretado principalmente através da urina (t1/2
                       = 3-4 horas). Aminopiralide é excretado inalterado, sem evidência de metabolismo.
    Toxicocinética     2,4-D: Estudos realizados em animais de laboratório mostraram que o 2,4-D é excretado
                       principalmente através da urina (84 a 94% do 2,4-D administrado), a excreção é
                       facilitada e acelerada quando a urina está alcalina, e a eliminação fecal como via
                       secundária de excreção (2 a 11%). Apenas uma pequena fração de 2,4-D foi encontrada
                       nos tecidos e carcaça (0,4 a 3,0%) após 48 horas.


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                    Aminopiralide: herbicidas piridínicos são considerados de baixa toxicidade. Há dados
                    limitados de intoxicação humana com Aminopiralide. Dados de toxicidade aguda em
                    animais indicam que Aminopiralide tem baixa toxicidade via oral, dérmica e inalatória.
 Toxicodinâmica
                    Em um estudo de neurotoxicidade em ratos com Aminopiralide, não houve efeitos sobre
                    a atividade motora ou outras observações neuropatológicas.
                    2,4-D: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
                  Aminopiralide:
                  Em casos de exposição ocular pode ocorrer irritação nos olhos com injúria da córnea. A
                  ingestão repetida em grandes quantidades pode provocar efeitos mínimos no trato
                  gastro-intestinal e no fígado.
                  2,4-D:
                  Exposição Aguda: A maior parte dos casos fatais envolve falência renal, acidose
                  metabólica, desequilíbrio hidroeletrolítico, resultando em uma falência múltipla de
                  órgãos. Pode ocorrer irritação nos olhos, nariz e boca após contato direto.
                  Ingestão: Podem ocorrer miose, coma, febre, hipotensão, vômito, taquicardia,
                  bradicardia, anormalidades no eletrocardiograma, rigidez muscular, insuficiência
                  respiratória, edema pulmonar e rabdomiólise.
                  Patofisiologia: Esses agentes são primariamente irritantes, mas foi relatado um caso
                  de alterações degenerativas das células cerebrais e toxicidade do sistema nervoso
                  central.
                  Cardiovascular: Na overdose, relatou-se taquicardia, bradicardia, anormalidades no
                  eletrocardiograma, assistolia, outras disritmias e hipotensão.
                  Respiratório: Ingestão de grande quantidade pode causar bradipnéia, insuficiência
                  respiratória, hiperventilação ou edema pulmonar. Um odor peculiar é sentido no ar
                  expelido pelo paciente.
                  Neurológico
Sintomas e Sinais a) Exposição a baixas doses: podem ocorrer, dependendo do composto envolvido,
     Clínicos     vertigem, dor de cabeça, mal-estar e parestesias.
                  b) Exposição a doses elevadas: podem ocorrer, dependendo do composto envolvido,
                  contrações musculares, espasmos, fraqueza profunda, polineurite e perda de
                  consciência.
                  c) Reações idiossincráticas: neuropatias periféricas.
                  Gastrintestinal: Foram relatados náusea, vômito, diarréia e necrose da mucosa
                  gastrintestinal.
                  Hepático: Foram relatadas elevações nas enzimas lactato desidrogenase, ASAT e
                  ALAT.
                  Genitourinário: Podem ocorrer albuminúria e porfiria; falência renal devida à
                  rabdomiólise também é possível.
                  Hidro-eletrolítico: A ingestão de 2,4-D pode levar à hipocalcemia, hipercalemia e
                  hipofosfatemia.
                  Hematológico: A trombocitopenia é o efeito hematológico primário. A leucopenia
                  também já foi relatada.
                  Dermatológico: O contato direto pode causar irritação na pele.
                  Musculoesquelético: Podem ocorrer espasmos musculares, rigidez muscular,
                  elevação da creatina quinase e rabdomiólise.
                  Endócrino: Foi relatada hipoglicemia em casos de intoxicação aguda por 2,4-D.
                  Estudos com animais mostraram decréscimo nos níveis de T3 e T4, mas esse efeito não
                  foi relatado em humanos.
                    O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
   Diagnóstico
                    ocorrência de quadro clínico compatível.
                    Antídoto: não existe antídoto específico conhecido.
                    Tratamento: remoção da fonte de exposição ao produto, descontaminação do paciente,
   Tratamento       proteção das vias aéreas, de aspiração; tratamento sintomático e de suporte. Em caso
                    de contato ocular, proceder a lavagem com soro fisiológico e encaminhamento para
                    avaliação oftalmológica.
                    A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
Contraindicações
                    química.
   Efeitos das
   interações       Nenhum efeito sinérgico é conhecido.
    químicas


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                                                                                            Página 8 de 13
                     Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                     tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                     Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT) - ANVISA/MS.
                     As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
    ATENÇÃO          Notificação Compulsória.
                     Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
                     Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (NOTIVISA).
                     Telefone de emergência da empresa: 0800 772 2492

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens de Toxicocinética e Toxicodinâmica.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - Produto formulado):
DL50 oral em ratos: 1.600 mg/kg
DL50 cutânea em ratos: > 5.000 mg/kg
CL50 inalatória em ratos: > 5,10 mg/L (4 horas)
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Três de três animais testados apresentaram eritema bem definido
e edema muito leve a leve. A irritação foi reversível em todos os animais em até 14 dias.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Produto causou opacidade da córnea, irite e conjuntivite em todos os
animais testados. A irite e conjuntivite foram reversíveis em até 17 dias e houve persistência da opacidade da
córnea em dois coelhos ao término do estudo (21 dias).
Sensibilização cutânea em camundongos: Sensibilizante.
Sensibilização respiratória: Não sensibilizante.
Mutagenicidade: Não mutagênico.

Efeitos crônicos (Resultantes de ensaios com animais - Produto Técnico):
Aminopiralide: estudo crônico de laboratório realizado com ratos durante 2 anos apresentou NOEL de 50
mg/kg/dia. Nenhum efeito foi atribuído ao Aminopiralide nas doses testadas de 5 e 50 mg/kg/dia.

2,4-D: estudo crônico realizado em animais de laboratório durante 2 anos, apresentou NOEL de 1 mg/kg/dia.
Em doses de 45 mg/kg/dia, os rins de animais testados neste estudo tiveram aumento de peso. O ingrediente
ativo 2,4-D também foi testado em camundongos por período de dezoito meses, não apresentando evidências
de carcinogenicidade. O ingrediente ativo de 2,4-D não apresentou evidência de teratogenicidade ou efeitos
reprodutivos sobre a prole quando testado em animais, bem como não foi considerado mutagênico tanto in
vivo quanto in vitro.


                        DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
   ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   ( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
   (X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
   ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
   atingir principalmente águas subterrâneas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
   contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
   e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.




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                                                                                                Página 9 de 13
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
    outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
    recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira
    de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos Ltda. - telefone da
    empresa: 0800 772 2492.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
    óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
    corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá
    e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
    utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
    destinação final.
    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
    coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
    indicado.
    Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
    ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
    dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade
    do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do
    vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
   vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;

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-   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
  do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
  direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
  com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
  coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
  as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
  pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
  no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
  validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
  validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
  ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
  animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
  coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
  as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
  separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
  pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
  no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
  validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
  validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
  ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
  animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA


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                                                                                             Página 11 de 13
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
  coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
  as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
  (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido
  nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
  pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
  no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
  validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
  validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
  ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
  animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas -
  modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
  coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
  embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
  produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
  animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
  pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
  FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
  EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
  contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
  telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
  equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
    determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
    medicamentos e outros materiais.


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6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
- O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e federal antes
   de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo e/ou a cultura são
   permitidos localmente.




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