Diquat Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Herbicida
Dibrometo de diquate (bipiridílio) (373.5 g/L)
Informações
Número de Registro
26122
Marca Comercial
Diquat Nortox
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
Dibrometo de diquate (bipiridílio) (373.5 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 2 Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Algodão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Algodão
Conyza canadensis
Algodão
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Algodão
Glycine max
soja
Algodão
Gossypium hirsutum
algodão
Algodão
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Algodão
Zea mays
milho
Batata
Café
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Café
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Café
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Café
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Café
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Café
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Citros
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Citros
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Citros
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Citros
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Citros
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Citros
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Feijão
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Feijão
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Feijão
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Feijão
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Feijão
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Feijão
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Feijão
Girassol
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Girassol
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Girassol
Conyza canadensis
Girassol
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Girassol
Glycine max
soja
Girassol
Gossypium hirsutum
algodão
Girassol
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Girassol
Zea mays
milho
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Conyza canadensis
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Glycine max
soja
Milho
Gossypium hirsutum
algodão
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Zea mays
milho
Soja
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Soja
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Cardiospermum halicacabum
baga-de-chumbo; balãozinho (1); coração-da-índia
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Conyza canadensis
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Glycine max
soja
Soja
Gossypium hirsutum
algodão
Soja
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Soja
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Soja
Zea mays
milho
Soja
Conteúdo da Bula
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax. [43] 3274 8500
86700-970 Arapongas, PR - Brasil
DIQUAT NORTOX
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 26122
COMPOSIÇÃO:
• 1,1'-ethylene-2,2'-bipyridyldiylium dibromide (Dibrometo de diquate)............373,50 g/L (37,35% m/v)
• Equivalente Ácido (Diquate)............................................................................200,00 g/L (20,00% m/v)
• Outros Ingredientes.........................................................................................782,54 g/L (78,25% m/v)
GRUPO D HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida e dessecante não seletivo de ação de contato do grupo químico Bipiridílio
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel - SL
TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, Km 197 - CEP: 86700-970 – Arapongas/PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99 Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
DIQUAT TÉCNICO NORTOX
Registro no MAPA Nº 26218
ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD.
Lantian Yongqiang, 325024, Wenzhou, Zhejiang, China.
DIQUAT TÉCNICO NORTOX III
Registro no MAPA Nº 23417
NANJING HUAZHOU PHARMACEUTICAL CO., LTD.
Nº 9 Dongfeng Road, Yaxi Town, Gaochun County, 211303, Nanjing, Jiangsu, China.
DIQUAT TÉCNICO NORTOX BR
Registro no MAPA Nº TC13820
DEZHOU LUBA FINE CHEMICAL CO., LTD.
Nº 288 Hendong Road, Tianqu Industrial Park, 2530335, Dezhou, Shandong Province, China.
DIQUAT TÉCNICO YN
Registro no MAPA Nº 26118
VER 04 – 22.07.2024
ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD.
Lantian Yongqiang, 325024, Wenzhou, Zhejiang, China.
YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD
N°3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Tecnology Zone, 312369 Shangyu, Zhejiang –
China.
1
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax. [43] 3274 8500
86700-970 Arapongas, PR - Brasil
FORMULADORES:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99 Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
DEZHOU LUBA FINE CHEMICAL CO., LTD.
Nº 288 Hendong Road, Tianqu Industrial Park, 2530335, Dezhou, Shandong Province, China.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, Huaian City, 223000, Jiangsu, China.
NANJING HUAZHOU PHARMACEUTICAL CO., LTD.
Nº 9 Dongfeng Road, Yaxi Town, Gaochun County, 211303, Nanjing, Jiangsu, China.
WASION CROP SCIENCE AND THECNOLOGY CO., LTD.
1 Hedong Road, Xinshi Town, Deqing, Zhejiang, China.
ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD.
Lantian Yongqiang, 325024, Wenzhou, Zhejiang, China.
Número do lote ou da partida
Data de Fabricação VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 2: PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – CLASSE III - PRODUTO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
VER 04 – 22.07.2024
1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
DIQUAT NORTOX é um herbicida e dessecante não seletivo de contato do grupo químico bipiridílio
apresentado na formulação concentrado solúvel.
1.1 CULTURA, ALVO BIOLÓGICO, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
1.1.1 DESSECAÇÃO NA PRÉ-COLHEITA DAS CULTURAS, EM ÁREA TOTAL:
2
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DOSE NÚMERO MÁXIMO DE VOLUME DE CALDA
CULTURA
L/ha APLICAÇÕES L/ha
BATATA 1,5 a 2,5
Aplicar no mínimo 7 dias antes da colheita. Pulverizador costal: 200
FEIJÃO 1,5 a 2,0 Pulverizador de barra
1
Aplicar quando o feijão estiver fisiologicamente maduro. tratorizado: 200 a 300
SOJA 1,0 a 2,0 Aérea: 30 a 40
Aplicar quando a soja estiver fisiologicamente madura.
- Adicionar espalhante adesivo não-iônico à calda de aplicação de acordo com a recomendação do fabricante (exceto na
dessecação de batata).
- 1 litro do produto comercial (p.c.) contém 200 gramas do ingrediente ativo (a.i.) 373,50 g/L Dibrometo de diquate (200,0 g/L de
Equivalente Ácido Diquate).
ALVO BIOLÓGICO VOLUME DE
DOSE NÚMERO MÁXIMO DE
CULTURA Nome comum CALDA
L/ha APLICAÇÕES
Nome científico L/ha
Pulverizador costal:
200
Saco-de-padre Pulverizador de
SOJA 1,5 a 2,0 1
Cardiospermum halicacabum barra tratorizado:
200 a 300
Aérea: 30 a 40
Na dessecação de saco-de-padre na pré-colheita da cultura da soja, em área total.
- Adicionar espalhante adesivo não-iônico à calda de aplicação de acordo com a recomendação do fabricante.
- 1 litro do produto comercial (p.c.) contém 200 gramas do ingrediente ativo (a.i.) 373,50 g/L Dibrometo de diquate (200,0 g/L de
Equivalente Ácido Diquate).
1.1.2 DESSECAÇÃO PARA CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NO PRÉ-PLANTIO DAS
CULTURAS:
ALVO BIOLÓGICO NÚMERO
DOSE VOLUME DE CALDA
CULTURA Nome comum MÁXIMO DE
L/ha L/ha
Nome científico APLICAÇÕES
Caruru-de-mancha
Amaranthus viridis
Trapoeraba
Commelina benghalensis Pulverizador costal:
ALGODÃO Buva 200
2,0
Conyza canadensis
Soja voluntária
GIRASSOL Pulverizador de
VER 04 – 22.07.2024
Glycine max
1 barra tratorizado:
Algodão voluntário
MILHO 200 a 300
Gossypium hirsutum
Leiteiro
SOJA 1,5 Pulverização Aérea:
Euphorbia heterophylla
Corda-de-viola 30 a 40
2,5
Ipomoea grandifolia
Milho voluntário
3,5
Zea mays
3
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ALVO BIOLÓGICO NÚMERO
DOSE VOLUME DE CALDA
CULTURA Nome comum MÁXIMO DE
L/ha L/ha
Nome científico APLICAÇÕES
Carrapicho-rasteiro
Acanthospermum australe Pulverizador de
Picão-preto barra tratorizado:
1,5 a 2,0
Bidens pilosa 200 a 300
SOJA 1
Saco-de-padre
Cardiospermum halicabum Pulverização Aérea:
Corda-de-viola 30 a 40
2,5
Ipomoea aristolochiaefolia
Aplicar 2 dias antes da semeadura das culturas. Aplicar em área total e pós-emergência da planta daninha
quando estas apresentarem porte de 5 – 15 cm.
Carrapicho-rasteiro
Acanthospermum australe
Picão-preto
Bidens pilosa
Amendoim bravo Pulverizador costal:
CAFÉ Euphorbia heterophylla 200
Corda-de-viola 1,5 a 2,5 1
CITROS Ipomoea aristolochiaefolia Pulverizador de barra
Cordão-de-frade tratorizado: 200 a 300
Leonotis nepetifolia
Guanxuma
Sida rhombifolia
Aplicar nas fases iniciais de crescimento das plantas daninhas, 5 a 15 cm, nas entrelinhas das culturas de café e
citros.
Carrapicho-rasteiro
Acanthospermum australe
Picão-preto
Bidens pilosa Pulverizador costal:
Amendoim bravo 200
Euphorbia heterophylla
FEIJÃO Corda-de-viola 1,5 a 2,0 1 Pulverizador de barra
Ipomoea aristolochiaefolia tratorizado: 200 a 300
Cordão-de-frade
Leonotis nepetifolia Aérea: 30 a 40
Guanxuma
Sida rhombifolia
Aplicar em área total, nas fases iniciais de crescimento das plantas daninhas, 5 a 15 cm, antes da semeadura da
cultura do feijão.
- Adicionar espalhante adesivo não-iônico à calda de aplicação de acordo com a recomendação do fabricante.
VER 04 – 22.07.2024
- 1 litro do produto comercial (p.c.) contém 200 gramas do ingrediente ativo (a.i.) 373,50 g/L Dibrometo de diquate (200,0 g/L de
Equivalente Ácido Diquate).
1.2. MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
DIQUAT NORTOX deve ser aplicado em área total, com o uso de pulverizador costal, pulverizador de
barra tratorizado ou via pulverização aérea.
4
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PREPARO DA CALDA:
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de DIQUAT NORTOX no pulverizador com
água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo
o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da
calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a
calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre o alvo biológico.
INFORMAÇÕES SOBRE O USO DE ADJUVANTE:
Indicado o uso de espalhante adesivo não-iônico em todas as aplicações, exceto na dessecação da
batata.
Função: não apresenta carga eletrônica (o que é muito positivo, pois não reage com os produtos
químicos e não apresenta repulsão na folha). O principal objetivo para o uso de espalhantes adesivos
é a quebra da tensão superficial da água (quebra da gota). Com isso, é possível melhorar o
espalhamento e melhor distribuição do produto sobre a superfície foliar.
Concentração o adjuvante na calda: de acordo com a recomendação do fabricante.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Culturas indicadas: Algodão, Batata, Café, Citros, Feijão, Girassol, Milho e Soja.
DIQUAT NORTOX deve ser aplicado através de pulverizador de barras, equipado somente com
pontas de pulverização que proporcionem redução de deriva, tal como pontas tipo leque, para a
produção de gotas grossas a extremamente grossas (acima de 350 micra de diâmetro médio
volumétrico – DMV). Recomenda-se uma pressão de trabalho conforme abaixo:
Pulverizador costal: entre 15 e 20 lb/pol2 e taxa de aplicação de 200 litros de calda/ha.
Pulverizador de Barra Tratorizado: 30 a 40 lb/pol2 e taxa de aplicação de 200 - 300 litros de calda/ha.
A altura da barra e espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e
cobertura uniforme no alvo, conforme recomendações do fabricante não ultrapassando 50 cm, tanto
para o espaçamento, quanto para a altura da barra.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de
equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro
Agrônomo ou profissional responsável.
As maiores doses devem ser utilizadas em alta infestação da planta daninha e/ou em estádios
vegetativos avançados da cultura, bem como o volume de calda recomendado.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
APLICAÇÃO AÉREA:
Culturas indicadas: Algodão, Batata, Feijão, Girassol, Milho e Soja.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela
ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é
de 2 a 4 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. As mesmas recomendações gerais
para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam
VER 04 – 22.07.2024
nesta modalidade. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Volume de calda: 30 - 40 L/ha.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: superior a 55%
- Velocidade média do vento: entre 3 e 7 km/h.
5
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- Temperatura: entre 20 e 30 ºC.
- Direção do vento: Não aplicar em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de
culturas sensíveis. Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplicar, pois pode haver
inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia. Não aplicar quando a velocidade
do vento estiver acima de 10 km/h, devido ao potencial de deriva pelo movimento de ar.
- Não realizar aplicações em condições de inversão térmica.
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das
barras ou aeronave.
Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos
hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições
ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar,
recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto
o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da
cultura e eficiência.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando
as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda
presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar
pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para
permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com
água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do
conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e
VER 04 – 22.07.2024
filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza
de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
1.3. INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURAS DIAS
Batata, Feijão e Soja (dessecante) 7
6
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CULTURAS DIAS
Algodão, Feijão, Girassol, Milho e Soja (pré-plantio) (1)
Café 16
Citros 14
(1) Não determinado devido a modalidade de emprego.
1.4. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
1.5. LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso restrito as culturas agrícolas, alvos e doses registrados.
- Na dessecação da batata não utilizar espalhante adesivo e não pulverizar a folhagem da batata
quando o solo estiver muito seco e, especialmente, se a folhagem murchar durante o dia.
- Depois de um período de seca é importante esperar que o solo tenha sido completamente molhado
pela chuva em volta das raízes.
- Não aplicar com solo seco.
1.6. INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções no Manuseio e na Preparação da Calda e Precauções
Durante a Aplicação.
1.7. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
1.8. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.
1.9. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.
1.10. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.
1.11. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
VER 04 – 22.07.2024
DIQUAT NORTOX é um herbicida composto por diquate, pertencente ao grupo D, inibidores da
fotossíntese no fotossistema I. Atua na fase luminosa, especificamente na membrana do cloroplasto.
A morte das plantas ocorre pela perda de fotossíntese, destruição dos ácidos graxos nos tilacóides e
outras membranas celulares próximos aos locais de produção de radicais livres, segundo
classificação internacional do HRAC (Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
Daninhas a Herbicidas).
7
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O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de
ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo D para o controle do mesmo
alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e,
ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR:
www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
1.12. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas infestantes
que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo
integrado de plantas infestantes, sendo eles, o controle manual, o controle mecânico, através de
roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais
utilizados e eficazes.
2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
“ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
2.1. PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
VER 04 – 22.07.2024
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e de animais.
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- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental, máscara, óculos, touca
árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
-
2.2. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral;
touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas
de segurança.
2.3. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado do produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas
de segurança.
2.4. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
VER 04 – 22.07.2024
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
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- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila, botas de borracha e avental.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida. Nos termos do inciso VIII, para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos
trabalhadores levarem EPI para casa.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
NOCIVO SE INGERIDO
PERIGO PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE
FATAL SE INALADO
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo e/ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis e etc)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
2.5. INTOXICAÇÕES POR DIQUAT NORTOX -
- INFORMAÇÕES MÉDICAS -
VER 04 – 22.07.2024
Grupo químico Dibrometo de diquate - Bipiridílio
Classe toxicológica Categoria 2 – Produto Altamente tóxico
Vias de exposição Inalatório, oral, ocular e dérmica.
Toxicocinética Diquate: Após administração oral a ratos, diquate demonstrou baixa absorção
oral (4%), sendo a maior parte da dose administrada excretada rapidamente
pelas fezes. A excreção biliar representou <5% da dose administrada. Os
níveis máximos da substância nos tecidos e sangue foram observados
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aproximadamente 2-4 horas após a administração. Os níveis mais altos de
resíduos foram observados no fígado, rim e pulmão e diminuíram
acentuadamente em 48 horas. Não houve evidência de bioacumulação.
Administração de uma dose baixa de diquate apresentou excreção pelas fezes
(83-102%) e urina (3-9%) dentro de 48h, enquanto uma alta dose de diquate
apresentou excreção pelas fezes (44%) e urina (7%) porém com ocorrência de
29% da dose ainda presente no trato gastrointestinal. Em 168h os níveis de
diquate encontrados nos tecidos, órgãos e fluídos corporais foram mínimos ou
praticamente nulos. O metabolismo foi limitado, com >60% de diquate
excretado inalterado. Cerca de 5% da dose foi excretada como diquate
monopiridona, principalmente nas fezes. Os resíduos urinários foram <20%
(<1% da dose administrada) e consistiam nos metabólitos ácido picolínico,
diquate dipiridona e diquate monopiridona.
Toxicodinâmica Diquate: é um herbicida de contato do grupo químico bipiridílico que atua
como aceptores de elétrons no Fotossistema I (FSI). A interrupção do fluxo de
elétrons na cadeia respiratória leva à inibição da redução de NADP+ e à
produção do radical diquate reduzido, que na presença de oxigênio produz
peróxido de hidrogênio e outros produtos da redução/oxidação, que depois
peroxidam lipídios nas membranas. Essa peroxidação, por sua vez, causa
ruptura nas membranas e, consequentemente, a morte rápida das plantas.
Essa aceitação dos elétrons pelos bipiridilios não é exclusiva das plantas. Os
herbicidas do grupo químico bipiridílico também podem aceitar elétrons da via
de elétrons nas mitocôndrias e, em seguida, formarem espécies reativas de
oxigênio que peroxidam as membranas. Em mamíferos, esses herbicidas
parecem atingir os pulmões onde a substância se acumula no epitélio alveolar.
Uma vez nesses tecidos, esses herbicidas geram espécies reativas de
oxigênio que parecem induzir apoptose nessas células
Sintomas e sinais Diquate: provoca declínio das funções renais e hepáticas e efeitos
clínicos neurológicos. Oral: Náusea, vômito, diarreia, ulceração na boca e esôfago,
ulceração no trato gastrointestinal, desidratação, melena e hematêmese
(resultado da ulceração gastrointestinal). Efeitos menos comuns incluem:
pneumonia, disritmia ventricular, convulsões e edema pulmonar não-
cardiogênico. Dérmica: irritação severa e queimação. Descoloração ou
deformidade das unhas. Inalatória: sangramento nasal, irritação do trato
respiratório superior, tosse, dificuldade respiratória e dor no peito. Ocular:
irritação severa e queimação. Neurotoxicidade: nervosismo, irritabilidade,
agitação, reflexos diminuídos, combatividade, desorientação, declarações sem
sentido, incapacidade de reconhecer amigos ou familiares, depressão,
letargia, colapso, convulsão, coma e morte. Hepatotoxicidade: aumento da
atividade de transaminase. Se a exposição for suficiente para causar
intoxicação sistêmica, monitorar nível de nitrogênio uréico no sangue e
creatinina por pelo menos 12 horas após a ingestão. Monitorar contagem
sanguínea, enzimas hepáticas, eletrólitos e eliminação de urina.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
VER 04 – 22.07.2024
animais de experimentação tratados com a formulação à base de Diquate:
Exposição oral: os animais (ratos) tratados com a dose de 2000 mg/kg p.c.
apresentaram sinais de toxicidade sistêmica como: alterações no sistema
nervoso, alteração no padrão comportamental e vieram a óbito. Os animais
tratados com a dose de 300 mg/Kg p.c. não apresentaram sinais de toxicidade
sistêmica. Não foram observadas alterações macroscópicas no exame de
necropsia em nenhuma das doses testadas.
Exposição inalatória: os animais (ratos) expostos ao produto via câmara
inalatória “nose only” apresentaram sinais clínicos de toxicidade durante o
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período de observação tais como: epistaxe, piloereção, dispnéia, taquipneia,
ataxia e prostração. Não foram observadas alterações macroscópicas no
exame de necropsia. Todos os animais sobreviventes apresentaram ganho de
peso dentro do esperado.
Exposição dérmica: os animais (ratos) expostos ao produto na dose de 2000
mg/Kg p.c., via dermal, apresentaram sinais clínicos de toxicidade durante a
exposição e período de observação, tais como: eritema leve, ferida moderada,
hiperqueratose e alopecia. Ao final do teste todos os animais apresentaram
ganho de peso dentro do esperado. Todos os animais foram submetidos à
necropsia e nenhuma alteração macroscópica foi observada. Os animais
expostos ao produto no teste de irritação/corrosão dérmica não apresentaram
sinais de irritação/corrosão durante o teste e período de observação.
Nenhuma alteração comportamental ou clínica relacionada ao tratamento foi
observada.
O produto não é considerado sensibilizante dérmico.
Exposição ocular: os animais testados apresentaram hiperemia reversível
em 72 horas. Não houve opacidade de córnea. Nenhuma alteração
comportamental ou clínica relacionada ao tratamento foi observada. O produto
não foi classificado quanto ao potencial de irritação ocular.
Efeitos crônicos: estudos de mutações genéticas e cromossômicas não
demonstraram efeito genotóxico relacionado ao produto.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.
Tratamento ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabeleça via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória
repentina, convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores
na hipotensão severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o
estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser
necessárias, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
comprometimento neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para
manter adequada perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser
necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
sabão.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
VER 04 – 22.07.2024
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente
considerar a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma
quantidade potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a
ingestão (geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência e
proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a
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necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar
uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão).
Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12
anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco
de aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso
de perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos.
Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da
lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da
descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente
deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta,
não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão
por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e
cabelo. Podem ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol.
Tratamento dos sintomas deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
Exposição inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando a
irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite,
pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma ou
dificuldades respiratórias. Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores,
antagonistas H1 (anti-histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação,
conforme necessário.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagem, ECG, endoscopias
conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover
roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo
pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão. O
profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
VER 04 – 22.07.2024
(Ambu) para realizar o procedimento.
Contra-indicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
intubados; e em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
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Efeitos das interações
químicas Não foram relatados efeitos de interações químicas para diquate em humanos.
ATENÇÃO Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT–ANVISA/MS.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifiquei ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e
agravos de notificação compulsória.
Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) 3371-2244.
Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br
2.6 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
2.7 EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 300 a 2000 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória em ratos: 0,28 mg/L, com um intervalo de confiança de 95% de 0,16 a 0,49 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não irritante. Os animais de experimentação não
apresentaram sinais de irritação/corrosão dérmico.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os animais de experimentação apresentaram sinais de
irritação na conjuntiva (hiperemia). Os sinais de irritação foram revertidos em 24 horas para 2/3 dos
animais e em 72 horas para 1/3 dos animais. Não houve opacidade de córnea. O produto não foi
classificado quanto ao potencial de irritação ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória em ratos: não disponível.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação gênica
bacteriana nem mesmo no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos (resultado de estudos com animais - ingrediente ativo):
No estudo de 24 meses em ratos (dieta), o principal efeito tóxico observado foi catarata, nas doses de
2,91 e 14,88 mg íon diquate/kg p.c./dia (machos) e 3,64 e 19,44 mg íon diquate/kg p.c./dia (fêmeas).
No nível de dose mais alto, observou-se uma diminuição no ganho de peso corpóreo e na utilização
alimentar (NOAEL machos: 0,58 mg íon diquate/kg p.c./dia; NOAEL fêmeas: 0,72 mg íon diquate/kg
p.c./dia). A administração de diquate a camundongos por 24 meses resultou em redução do peso
corpóreo, juntamente com uma discreta redução no consumo alimentar, aumento da secreção ocular
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e aumento do peso renal e nefropatia leve (NOAEL 3,6 e 4,8 mg íon diquate/kg p.c./dia em machos e
fêmeas, respectivamente). Não houve evidência de carcinogenicidade em nenhuma das espécies
testadas. A partir do peso das evidências, pode-se concluir que o dibrometo de diquate não apresenta
risco genotóxico in vivo. No estudo de duas gerações em ratos, não foram observados efeitos
adversos significativos no resultado reprodutivo nos animais tratados com diquate a 1,6, 7,9 e 38,7
mg íon diquate/kg p.c./dia (machos) e 1,7, 8,4 e 40,4 mg íon diquate/kg p.c./dia (fêmeas). Nos
animais que receberam 38,7 e 40,4 mg íon diquate/kg p.c./dia houve evidência de toxicidade em
adultos (ganho de peso reduzido, catarata) e na prole (ulceração do palato duro e lesões no trato
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urinário). Houve baixa incidência de toxicidade a 7,9 e 8,4 mg íon diquate/kg p.c./dia e apenas em
adultos (lesões bucais em ambas as gerações e uma incidência ligeiramente aumentada de catarata
parcial em fêmeas de F1) (NOAEL: 1,6 mg íon diquate/kg p.c./dia; NOAEL reprodutivo: 34,7 mg íon
diquate/kg p.c./dia). No estudo de toxicidade para o desenvolvimento em ratos, a administração de
diquate a 12 ou 4 mg íon diquate/kg p.c./dia resultou em toxicidade materna leve e transitória
(redução do ganho de peso corpóreo e consumo alimentar reduzido) (NOAEL materno: 4 mg íon
diquate/kg p.c./dia; NOAEL de desenvolvimento: 12 mg íon diquate/kg p.c./dia). Diquate administrado
a coelhos por gavagem a 10 mg íon diquate/kg p.c./dia causou toxicidade materna (redução do peso
corpóreo e do consumo alimentar) e fetotoxicidade (redução do peso fetal e aumento da incidência de
defeitos e variações esqueléticas). Observou-se uma leve toxicidade materna a 3 mg íon diquate/kg
p.c./dia (NOAEL materno: 1 mg íon diquate/kg p.c./dia; NOAEL desenvolvimento: 3 mg íon diquate/kg
p.c./dia). Não foram encontradas evidências nesses estudos de que o diquate é tóxico para a
reprodução. Nos estudos de toxicidade no desenvolvimento, diquate não causou malformações em
ratos ou coelhos, mesmo em doses em que a toxicidade materna foi evidente. Também não foram
identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.
3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
□ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
■ PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
-Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-Não utilize equipamento com vazamento.
-Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-Aplique somente as doses recomendadas.
-Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
-A destinação inadequada de embalagens ou restos de produto ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
-Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
-O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
-A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
-O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
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-Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
-Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
-Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
-Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
-Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3.3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
-Isole e sinalize a área contaminada.
-Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A., pelo telefone de
emergência: (43) 3274-8585.
-Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros combinado P2 ou P3).
-Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para
sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a Empresa
Registrante conforme indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas
a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
questão e da quantidade do produto envolvido.
-Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU
EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
-LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
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Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
-Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
-Adicione água limpa a embalagem até ¼ do seu volume;
-Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
-Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
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Tel. [43] 3274 8585
Fax. [43] 3274 8500
86700-970 Arapongas, PR - Brasil
-Faça esta operação três vezes;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
-Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
-Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
-Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
bocado tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
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rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
-ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
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-O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
-Use luvas no manuseio dessa embalagem.
-Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das lavadas.
-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
-No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
-Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
-O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emiti da pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
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competentes.
-É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÀO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
-EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÀO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
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A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna e a saúde das pessoas.
-PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
-TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.
4. RESTRICÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.
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