Diquat 200 SL Yonon
Yonon Brasil Defensivos Agricolas Ltda
Herbicida
Dibrometo de diquate (bipiridílio) (200 g/L)
Informações
Número de Registro
10525
Marca Comercial
Diquat 200 SL Yonon
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
Dibrometo de diquate (bipiridílio) (200 g/L)
Titular de Registro
Yonon Brasil Defensivos Agricolas Ltda
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Citros
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Citros
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Citros
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Citros
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Citros
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Citros
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Feijão
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Feijão
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Feijão
Euphorbia heterophylla
Leiteiro
Feijão
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Feijão
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Feijão
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Feijão
Soja
Conteúdo da Bula
Diquat 200 SL Yonon
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DIQUAT 200 SL YONON
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 10525
COMPOSIÇÃO:
1,1'-ethylene-2,2'-bipyridyldiylium dibromide (DIBROMETO DE DIQUATE) .......................374 g/L (37,4 % m/v)
9, 10-dihydro-8a, 10a-diazoniaphenanthrene (DIQUATE)............................................................200 g/L (20,0% m/v)
Outros Ingredientes................................................................................................................................804,9g/L (80,49 % m/v)
GRUPO D HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida não seletivo e de ação não sistêmica.
GRUPO QUÍMICO: Bipiridílio.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL).
TITULAR DO REGISTRO (*):
Yonon Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.
Rua Capitão Antônio Rosa, nº 409, 1º Andar, Posição 02 – Pinheiros – São Paulo/SP - CEP:
01443-010 – Tel.: (11) 3032-2090 – CNPJ: 47.172.452/0001-14.
Registro CDA/SP nº 4382.
(*) IMPORTADOR (PRODUTO FORMULADO)
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
DIQUAT TÉCNICO YN - Registro MAPA nº 26118
Yongnong Biosciences Co., Ltd. – Nº 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and
Technology Development Zone 312369, Shangyu, Zhejiang, China. Zhejiang Funong Biotech
Co. Ltd. – Latian Yongqiang, 325024, Wenzhou, Zhejiang – China.
FORMULADOR:
Yongnong Biosciences Co., Ltd. – Nº 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and
Technology Development Zone 312369, Shangyu, Zhejiang, China. Zhejiang Funong Biotech
Co. Ltd. – Latian Yongqiang, 325024, Wenzhou, Zhejiang – China.
N° do Lote ou partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
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Diquat 200 SL Yonon
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CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA:
CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE II – PRODUTO MUITO PRERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Amarelo PMS Yellow C
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
DIQUAT 200 SL YONON é um herbicida não seletivo e dessecante de ação de contato,
pertence ao grupo químico bipiridílio e é apresentado na formulação concentrado solúvel.
Este produto é indicado para dessecação na pré-colheita das culturas: batata, feijão e soja (vide
TABELA 1), também para o controle de plantas daninhas nas culturas: citros, feijão e soja (vide
TABELA 2).
TABELA 1. DESSECAÇÃO NA PRÉ-COLHEITA DAS CULTURAS:
Indicação Volume de Calda Nº máximo
Cultura Dose (p.c)1
de uso (L/ha) de aplicações
Pulverizador costal: 200L/ha
Pulverizador de barra tratorizado:
1,5 a 2,5 L/ha 1
200 a 300 L/ha
Pulverização Aérea: 30 a 40 L/ha
Batata
Época e intervalo de aplicação: Aplicar no mínimo 7 dias antes da colheita da
batata. Na dessecação da batata não utilizar espalhante adesivo e não
pulverizar a folhagem da batata quando o solo estiver muito seco,
especialmente se a folhagem murchar durante o dia.
Pulverizador costal: 200L/ha
Dessecação Pulverizador de barra tratorizado:
da cultura 1,5 a 2,5 L/ha 1
200 a 300 L/ha
na pré- Pulverização Aérea: 30 a 40 L/ha
Feijão
colheita
Época e intervalo de aplicação: Aplicar quando o feijão estiver
fisiologicamente maduro.
Pulverizador costal: 200L/ha
Pulverizador de barra tratorizado:
1,0 a 2,0 L/ha 1
200 a 300 L/ha
Pulverização Aérea: 30 a 40 L/ha
Soja
Época e intervalo de aplicação: Aplicar quando a soja estiver
fisiologicamente madura.
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TABELA 2. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS:
Nº máximo
Volume de Calda
Cultura Plantas Daninhas Dose (p.c)1 de
(L/ha)
aplicações
Amendoim-bravo ou leiteiro
(Euphorbia heterophylla)
Carrapicho-rasteiro
(Acanthospemnum australe)
Pulverizador costal:
Corda-de-viola 200L/ha
(Ipomoea aristolochiaefolia)
1,5 – 2,5 L/ha* Pulverizador de barra 1
Cordão-de-frade tratorizado: 200 a 300
Citros L/ha
(Leonotis nepetifolia)
Guanxuma
(Sida rhombifolia)
Picão-preto
(Bidens pilosa)
Época e intervalo de aplicação: Controlar plantas daninhas nas entrelinhas das culturas
de citros. Deve ser aplicado nas fases iniciais de crescimento da planta daninha (5 a 15
cm).
Amendoim-bravo ou leiteiro
(Euphorbia heterophylla)
Carrapicho-rasteiro
(Acanthospemnum australe)
Pulverizador costal:
Corda-de-viola 200L/ha
(Ipomoea aristolochiaefolia)
Pulverizador de barra
1,5 – 2,0
Cordão-de-frade tratorizado: 200 a 300 2
L/ha*
(Leonotis nepetifolia) L/ha
Feijão
Guanxuma Pulverização Aérea:
(Sida rhombifolia) 30 a 40 L/ha
Picão-preto
(Bidens pilosa)
Época e intervalo de aplicação: Controlar as plantas daninhas antes da semeadura da
cultura do feijão. Deve ser aplicado nas fases iniciais de crescimento da planta daninha (5
a 15 cm).
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Nº máximo
Volume de Calda
Cultura Plantas Daninhas Dose (p.c)1 de
(L/ha)
aplicações
Pulverizador costal:
200L/ha
Pulverizador de barra
Saco-de-padre
1,5 – 2,0 L/ha* tratorizado: 200 a 300 1
(Cardiospermum halicacabum)
L/ha
Soja
Pulverização Aérea: 30
a 40 L/ha
Época e intervalo de aplicação: Na pré-colheita da cultura da soja para dessecação de
saco-de-padre.
(*) Adicionar espalhante adesivo não-iônico à calda de aplicação de acordo com a recomendação do
Fabricante.
(1) p.c. = produto comercial.
MODO DE APLICAÇÃO:
DIQUAT 200 SL YONON deve ser aplicado somente nas dosagens recomendadas, diluído em
água, em pulverização com jato dirigido ou em área total (antes do plantio ou antes da
emergência da cultura).
Equipamentos de aplicação:
DIQUAT 200 SL YONON pode ser aplicado através de pulverizadores costal manual ou costal
pressurizado, pulverizador tratorizado convencional e através de aeronave agrícola. Os
equipamentos de pulverização devem ser equipados com filtros adequados a cada tipo de bico.
- Pulverizador de barra tratorizado:
Bico tipo leque, série 80 ou 110, pressão entre 30 a 40 lb/pol2, volume de calda: 200 a 300 L de
água/ha.
Para pulverização nas entrelinhas, através de jato dirigido, utilizar protetores de bicos. Evitar a
deriva na cultura.
- Pulverizador costal:
Bico tipo leque, série 80 ou 110, pressão entre 15 a 20 lb/pol2, volume de calda mínimo: 200 L de
água/ha.
- Aplicação através de aeronave agrícola (avião acoplado de barra aplicadora):
Bico tipo cônico, pontas D6 e D12 provido de caracóis e placas com orifícios (ângulo de 90°),
pressão: 25 lb/pol2, volume de calda: 30 a 40 L de água/há. Altura do vôo: 2 a 3 m, faixa de
deposição: 12 a 15 m. Tamanho de gotas entre 250 a 300 micras, e 30 a 40 gotas/cm 2. O
diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de pulverização para adequar a
densidade. Evitar as perdas por deriva e evaporação.
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- Condições climáticas: temperatura máxima: 28°C; umidade relativa (mínimo): 55%; velocidade
do vento (máximo): 10 km/h
Instruções para preparo da calda de pulverização:
Encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar DIQUAT
200 SL YONON. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar
o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante o seu
preparo.
Lavagem do equipamento de pulverização:
Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do
produto, realizar lavagem completa do equipamento.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Culturas Dias
BATATA 7
CITROS 14
FEIJÃO 7
SOJA 7
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
➢ O produto é um herbicida de contato, portanto, durante a aplicação, deve-se evitar que a
deriva atinja a cultura para evitar a fitotoxicidade.
➢ Na dessecação da batata não utilizar espalhante adesivo e não pulverizar a folhagem da
batata quando o solo estiver muito seco e, especialmente, se a folhagem murchar durante o dia.
➢ Depois de um período de seca é importante esperar que o solo tenha sido completamente
molhado pela chuva em volta das raízes. Não aplicar com solo seco.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes
de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com
este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não
terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-repelente; com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; luvas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro
químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2, cobrindo nariz e a boca; óculos de
proteção.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
“MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo D (inibidores do
fotossistema I) para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas
agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
herbicidas.
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• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
(SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
Daninhas aos Herbicidas HRAC-BR: (www.hrac-br.org.br), Ministério da Agricultura e
Pecuária (www.agricultura.gov.br).
GRUPO D HERBICIDA
O produto herbicida DIQUAT 200 SL é composto por Dibrometo de Diquate, que apresenta
mecanismo de ação de inibição do fotosistema I, pertencente ao Grupo D, segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola
O manuseio deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, equipamento de proteção respiratória, óculos,
touca árabe e luvas.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
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PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
PFF2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos
químicos.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pelo manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
PFF2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção para
produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada;
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação;
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação;
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entra a última aplicação e a colheita);
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação;
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Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais;
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação;
Não reutilizar a embalagem vazia;
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):macacão
com tratamento hidro-repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de
borracha;
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
- Nocivo se ingerido
- Pode ser nocivo em contato
PERIGO
com a pele
- Tóxico se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente,
deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
ANTÍDOTO: Não há antídoto específico.
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INTOXICAÇÕES POR DIQUAT 200 SL YONON
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo Químico
Bipiridílio
Classe
toxicológica Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Em mamíferos diquate tem a capacidade de sofrer oxidação e redução e é
rapidamente convertido em radicais livres que reagem com oxigênio molecular
Mecanismos de gerando ânions superóxidos e subsequentemente outros produtos de
toxicidade redução/oxidação. Em estudos conduzidos com animais de laboratório, diquate
pode ser considerado como não carcinogênico, não genotóxico, bem como
não apresentou efeito sobre o desenvolvimento ou reprodução ou sistema
nervoso.
Vias de
Oral, inalatória e dérmica.
exposição
Após administração oral a ratos, diquate demonstrou baixa absorção oral (4%),
sendo a maior parte da dose administrada excretada rapidamente pelas fezes.
A excreção biliar representou <5% da dose administrada. Os níveis máximos
da substância nos tecidos e sangue foram observados aproximadamente 2-4
horas após a administração. Os níveis mais altos de resíduos foram observados
no fígado, rim e pulmão e diminuíram acentuadamente em 48 horas. Não
Toxicocinética
houve evidência de bioacumulação. Administração de uma dose baixa de
diquate apresentou excreção pelas fezes (83-102%) e urina (3-9%) dentro de
48h, enquanto uma alta dose de diquate apresentou excreção pelas fezes
(44%) e urina (7%) porém com ocorrência de 29% da dose ainda presente no
trato gastrointestinal. Em 168h os níveis de diquate encontrados nos tecidos,
órgãos e fluídos corporais foram mínimos ou praticamente nulos. O
metabolismo foi limitado, com >60% de diquate excretado inalterado. Cerca
de 5% da dose foi excretada como diquate monopiridona, principalmente nas
fezes. Os resíduos urinários foram <20% (<1% da dose administrada) e
consistiam nos metabólitos ácido picolínico, diquate dipiridona e diquate
monopiridona.
Diquate é um herbicida de contato do grupo químico bipiridílico que atua
como aceptores de elétrons no Fotossistema I (FSI). A interrupção do fluxo de
elétrons na cadeia respiratória leva à inibição da redução de NADP+ e à
produção do radical diquat reduzido, que na presença de oxigênio produz
Toxicodinâmica
peróxido de hidrogênio e outros produtos da redução/oxidação, que depois
peroxidam lipídios nas membranas. Essa peroxidação, por sua vez, causa
ruptura nas membranas e, consequentemente, a morte rápida das plantas.
Essa aceitação dos elétrons pelos bipiridilios não é exclusiva das plantas. Os
herbicidas do grupo químico bipiridílico também podem aceitar elétrons da
via de elétrons nas mitocôndrias e, em seguida, formarem espécies reativas de
oxigênio que peroxidam as membranas. Em mamíferos, esses herbicidas
parecem atingir os pulmões onde a substância se acumula no epitélio alveolar.
Uma vez nesses tecidos, esses herbicidas geram espécies reativas de oxigênio
que parecem induzir apoptose nessas células.
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As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de diquate,
DIQUAT 200 SL YONON:
Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral com animais de
experimentação, a substância teste causou duas mortes na dose 2000 mg/kg
Sintomas e
p.c. e sinais clínicos como pelos eriçados e letargia. A dose de 300 mg/kg não
Sinais
Clínicos causou mortes, alterações clínicas ou comportamentais.
Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade inalatória com animais de
experimentação, foram observados sinais clínicos como cifose, tremores
musculares, piloereção, dispnéia, ataxia e apatia (leve, moderada e severa).
Esses sinais iniciaram nos dias 0 e reverteram nos dias 1 a 4 de observação ou
persistiram até a morte dos animais. Foram registrados óbitos entre os animais
expostos à atmosfera contendo a substância teste durante 4 horas. Os
achados macroscópicos na necropsia foram: congestão e edema pulmonar,
congestão hepática e hepatomegalia.
Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade dérmica com animais de
experimentação, a substância teste não causou mortes e o sinal clínico de
toxicidade observado na dose de 2000 mg/kg p.c. foi escamação. Em estudo
de irritação cutânea a substância teste causou eritema em 1/3 animais,
reversível em 24 horas. O produto não foi considerado sensibilizante dérmico
em cobaias pelo método de Buehler.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular, todos os animais de
experimentação apresentaram irite, hiperemia na conjuntiva e quemose,
reversíveis em até 72 horas.
Exposição Crônica: O ingrediente ativo dessa formulação não foi considerado
mutagênico, teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À luz dos
conhecimentos atuais, não é considerado desregulador endócrino e não
interfere com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” a seguir.
O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição
Diagnóstico
ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser
dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória,
hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Tratamento Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Intubação e ventilação conforme necessário,
especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Se o quadro de intoxicação for severo, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
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Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em
crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo
quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos
casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias
aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com
cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral
para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou
dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a
ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e
ventilação mecânica.
Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato
com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
Contra - e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
indicações abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver
deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
interações Não foram relatados efeitos de interações químicas para diquate em humanos.
químicas
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Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
ATENÇÃO (RENACIAT/ANVISA/MS).
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: 300 - 2000 mg/kg
DL50 cutânea em ratos: > 2.000 mg/kg
CL50 inalatória em ratos: 0,684 mg/L
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Em estudo de toxicidade dérmica com animais de
experimentação, a substância teste não causou mortes e o sinal clínico de toxicidade observado
na dose de 2000 mg/kg p.c. foi escamação. Em estudo de irritação cutânea a substância teste
causou eritema em 1/3 animais, reversível em 24 horas. O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico em cobaias pelo método de Buehler.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular, todos os animais de
experimentação apresentaram irite, hiperemia na conjuntiva e quemose, reversíveis em até 72
horas.
Sensibilização cutânea: Não sensibilizante.
Mutagenecidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação
gênica reversa em bactérias (teste de Ames) e não apresentou atividade mutagênica em células
de camundongos.
Efeitos Crônicos:
Diquate: No estudo de 24 meses em ratos (dieta), o principal efeito tóxico observado foi
catarata, nas doses de 2,91 e 14,88 mg íon diquate/kg p.c./dia (machos) e 3,64 e 19,44 mg íon
diquate/kg p.c./dia (fêmeas). No nível de dose mais alto, observou-se uma diminuição no ganho
de peso corpóreo e na utilização alimentar (NOAEL machos: 0,58 mg íon diquate/kg p.c./dia;
NOAEL fêmeas: 0,72 mg íon diquate/kg p.c./dia). A administração de diquate a camundongos
por 24 meses resultou em redução do peso corpóreo, juntamente com uma discreta redução no
consumo alimentar, aumento da secreção ocular e aumento do peso renal e nefropatia leve
(NOAEL 3,6 e 4,8 mg íon diquate/kg p.c./dia em machos e fêmeas, respectivamente). Não houve
evidência de carcinogenicidade em nenhuma das espécies testadas. A partir do peso das
evidências, pode-se concluir que o dibrometo de diquate não apresenta risco genotóxico in
vivo. No estudo de duas gerações em ratos, não foram observados efeitos adversos
significativos no resultado reprodutivo nos animais tratados com diquate a 1,6, 7,9 e 38,7 mg
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íon diquate/kg p.c./dia (machos) e 1,7, 8,4 e 40,4 mg íon diquate/kg p.c./dia (fêmeas). Nos
animais que receberam 38,7 e 40,4 mg íon diquate/kg p.c./dia houve evidência de toxicidade em
adultos (ganho de peso reduzido, catarata) e na prole (ulceração do palato duro e lesões no
trato urinário). Houve baixa incidência de toxicidade a 7,9 e 8,4 mg íon diquate/kg p.c./dia e
apenas em adultos (lesões bucais em ambas as gerações e uma incidência ligeiramente
aumentada de catarata parcial em fêmeas de F1) (NOAEL: 1,6 mg íon diquate/kg p.c./dia; NOAEL
reprodutivo: 34,7 mg íon diquate/kg p.c./dia). No estudo de toxicidade para o desenvolvimento
em ratos, a administração de diquate a 12 ou 4 mg íon diquate/kg p.c./dia resultou em
toxicidade materna leve e transitória (redução do ganho de peso corpóreo e consumo alimentar
reduzido) (NOAEL materno: 4 mg íon diquate/kg p.c./dia; NOAEL de desenvolvimento: 12 mg
íon diquate/kg p.c./dia). Diquate administrado a coelhos por gavagem a 10 mg íon diquate/kg
p.c./dia causou toxicidade materna (redução do peso corpóreo e do consumo alimentar) e
fetotoxicidade (redução do peso fetal e aumento da incidência de defeitos e variações
esqueléticas). Observou-se uma leve toxicidade materna a 3 mg íon diquate/kg p.c./dia (NOAEL
materno: 1 mg íon diquate/kg p.c./dia; NOAEL desenvolvimento: 3 mg íon diquate/kg p.c./dia).
Não foram encontradas evidências nesses estudos de que o diquate é tóxico para a reprodução.
Nos estudos de toxicidade no desenvolvimento, diquate não causou malformações em ratos ou
coelhos, mesmo em doses em que a toxicidade materna foi evidente. Também não foram
identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS
RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) Muito Perigoso ao meio Ambiente (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao meio Ambiente (CLASSE IV)
Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas
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Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
Não utilize equipamentos com vazamento.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa YONON BRASIL DEFENSIVOS
AGRICOLAS LTDA.
Telefone da empresa: (11) 3032-2090.
Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
PVC, óculos protetores e máscara com filtro).
Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
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Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s
– Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.
Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-
a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo;
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir
os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil no pulverizador;
• Adicione o mecanismo para liberar o jato d’água.
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas de embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os
seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
• Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo e ainda esteja dentro do
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses
após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para o efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
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TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
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6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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