Dimexion
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Inseticida
dimetoato (organofosforado) (400 g/L)

Informações

Número de Registro
1808701
Marca Comercial
Dimexion
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
dimetoato (organofosforado) (400 g/L)
Titular de Registro
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
De contato profundidade e sistêmico.
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Horcias nobilellus
Percevejo-rajado
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Citros
Aleurothrixus floccosus
Mosca-branca-dos-citrus; Piolho-farinhento
Citros
Ceratitis capitata
Mosca-das-frutas; Mosca-do-mediterrâneo
Citros
Coccus hesperidium
Escama-marrom
Citros
Coccus viridis
Cochonilha-verde; Cochonilha-verde-do-cafeeiro
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Citros
Orthezia insignis
Cochonilha; Cochonilha-de-placa
Citros
Planococcus citri
Cochonilha-branca; Cochonilha-da-raiz
Citros
Saissetia coffeae
Cochonilha-parda
Citros
Saissetia oleae
Cochonilha-parda
Citros
Toxoptera citricida
Pulgão-preto; Pulgão-preto-dos-citrus
Maçã
Ceratitis capitata
Mosca-das-frutas; Mosca-do-mediterrâneo
Maçã
Eriosoma lanigerum
Pulgão-lanígero; Pulgão-lanígero-da-macieira
Rosa
Capitophorus rosarum
Pulgão-verde; Pulgão-verde-da-roseira
Rosa
Cerataphis lataniae
Pulgão-da-orquídea
Rosa
Macrosiphum rosae
Pulgão-grande-da-roseira; Pulgão-roxo-da-roseira
Tomate
Frankliniella schultzei
Tripes
Tomate
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Trigo
Metopolophium dirhodum
Pulgão-da-folha; Pulgão-verde-pálido
Trigo
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde-dos-cereais
Trigo
Rhopalosiphum padi
Pulgão-da-folha; Pulgão-da-raiz; pulgão-da-aveia
Trigo
Sitobion avenae
Pulgão; Pulgão-da-espiga

Conteúdo da Bula

                                    FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                                                                 Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                                                                 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                                                                 13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                                                                 + 55 19 2042 4500
                                                                                                                 fmc.com
                                                                                                                 fmcagricola.com.br

                                                                               DIMEXION®
                                                                                Inseticida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária ‐ MAPA sob nº 01808701

COMPOSIÇÃO:

O, O‐dimethyl‐S‐methylcarbamoylmethyl phosphorodithioate (DIMETOATO) .................................. 400,0 g/L (40,0% m/v)
Cyclohexanone ..................................................................................................................................... 308,0 g/L (30,8% m/v)
Xylene .................................................................................................................................................. 290,0 g/L (29,0% m/v)
Outros ingredientes .............................................................................................................................. 83,00 g/L (8,3% m/v)

                          GRUPO                                                       1B                                             INSETICIDA

CONTEÚDO: Vide rótulo.
CLASSE: Inseticida de contato, profundidade e sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Dimetoato: Organofosforado
                     Cyclohexanone: Cetona
                     Xylene: Hidrocarboneto aromático

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
FMC QUIMICA DO BRASIL LTDA.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 ‐ 1o andar ‐ CEP: 13091‐611 ‐ Campinas/SP –
CNPJ: 04.136.367/0001‐98 ‐ Fone/Fax: (019) 2042‐4500
Registro no Estado nº 423 CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

Dimetoato Técnico Cheminova ‐ Registro MAPA nº 01168998

Cheminova A/S
Thyboronvej 76‐78 ‐ DK 7673 ‐ Harboore – Dinamarca

Jiangsu Tenglong Biological & Medicinal CO., Ltd.
Huafeng Industrial Park, Dafeng Port Economic Development Zone, Dafeng District, Yancheng City, Jiangsu Province, 224100,
P.R. China

FORMULADOR:

FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 ‐ Distrito Industrial III ‐ CEP: 38.001‐970 ‐ Uberaba/MG
CNPJ: 04.136.367/0005‐11 ‐ Registro no Estado nº 210 ‐ IMA/MG

Adama Brasil S.A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa – CEP: 86031‐610 – Londrina/PR
CNPJ: 02.290.510/0001‐76 – Registro no Estado nº 003263 – ADAPAR/PR

Adama Brasil S.A.
Av. Júlio de Castilhos, 2085 – CEP: 95860‐000 – Taquari/RS
CNPJ: 02.290.510/0004‐19 – Registro no Estado nº 00001047/99 – SEAPA/RS


                                                                                                                                                                Página 1 de 19
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                                                                                FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                                Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                                1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                                13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                                + 55 19 2042 4500
                                                                                fmc.com
                                                                                fmcagricola.com.br
BASF S.A.
Av. Brasil, 791 – Engenheiro Neiva – CEP: 12521‐140 – Guaratinguetá/SP
CNPJ: 48.539.407/0002‐07 – Registro no Estado nº 487 – CDA/SP

Cheminova A/S
Thyboronvej 76‐78 ‐ DK 7673 ‐ Harboore ‐ Dinamarca

Fersol Indústria e Comércio S.A.
Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5 – Olhos D’água – CEP: 18120‐970 – Mairinque/SP
CNPJ: 47.226.493/0001‐46 – Registro no Estado nº 31 – CDA/SP

Servatis S.A.
Rodovia Presidente Dutra, Km 300,5 ‐ Parque Embaixador ‐ CEP: 27537‐000 ‐ Resende/RJ
CNPJ: 06.697.008/0001‐35 ‐ Registro no Estado nº FE009203 ‐ FEEMA/RJ

Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 – Distrito Industrial III – CEP: 38044‐755 – Uberaba/MG
CNPJ: 23.361.306/0001‐79 – Registro no Estado nº 2.972 – IMA/MG

Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459 – Recanto dos Pássaros – CEP: 13148‐030 – Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001‐81 – Registro no Estado nº 477 – CDA/SP

UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Av. Maeda, s/n ‐ Distrito Industrial ‐ CEP: 14500‐000 ‐ Ituverava/SP
CNPJ: 02.974.733/0003‐14 ‐ Registro no Estado nº 1049 ‐ CDA/SP

UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba‐Pilar do Sul, km 122 ‐ CEP: 18160‐000 ‐ Salto de Pirapora/SP
CNPJ: 02.974.733/0010‐43 ‐ Registro no Estado nº 4153 ‐ CDA/SP

                             No do lote ou partida:
                             Data de fabricação:           VIDE EMBALAGEM
                             Data de vencimento:

    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE‐OS EM SEU PODER.

                   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA‐SE.

                                    É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

 Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto
                                              nº 7.212 de 15 de junho de 2010).

                                                        Inflamável 1 B

                    CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 ‐ PRODUTO POUCO TÓXICO
  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – CLASSE II – MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C

                                                                                                                     Página 2 de 19
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                                                                                FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                                Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                                1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                                13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                                + 55 19 2042 4500
                                                                                fmc.com
                                                                                fmcagricola.com.br
INSTRUÇÕES DE USO:

O inseticida DIMEXION® possui modo de ação de contato, profundidade e sistêmica e é utilizado para o controle de pragas
conforme recomendações abaixo.

Contato: quando a calda do produto atinge o corpo da praga. No geral, é necessário um volume maior de água, para uma plena
cobertura do alvo.

Profundidade: penetrando através da superfície das folhas, o produto atinge algumas pragas minadoras ou sugadoras.

Sistêmica: o produto absorvido passa a circular na seiva das plantas (xilema), e pode controlar pragas sugadoras da seiva. A
eficiência será melhor quanto mais intensa a circulação de seiva e quanto mais seiva for sugada. Em períodos de baixa atividade
fisiológica das plantas, causada por seca ou fim de ciclo, bem como em plantas de grande porte a atividade sistêmica é reduzida.

CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:

                                                     Dose de
                           Pragas                                  Volume de
   CULTURAS                                          produto                       Nº, Época e Intervalo de aplicação
                    Nome comum / científico                          calda
                                                    comercial
                   Pulgão‐das‐inflorescências
                                                                                 Aplicação foliar: Aplicar quando a
                            (Aphis gossypii)        400 ‐ 600
                                                                                 infestação atingir os níveis de dano
                                 Tripes              mL/ha
                                                                                 econômico.      Manter      a    lavoura
                      (Frankliniella schultzei)
                                                                                 monitorada.
                              Ácaro‐rajado                          100 ‐ 200
   ALGODÃO                                                                       A variação do volume de calda depende
                       (Tetranychus urticae)        750 ‐ 1250        L/ha
                                                                                 do estágio de desenvolvimento da
                             Mosca‐branca             mL/ha
                                                                                 cultura.
                            (Bemisia tabaci)
                                                                                 Realizar no máximo 3 aplicações com
                           Percevejo‐rajado         600 ‐ 750
                                                                                 intervalo de 7 dias entre aplicações
                         (Horcias nobilellus)        mL/ha
                      Pulgão‐preto‐dos‐citros      100 mL/ 100      500 ‐ 800
                        (Toxoptera citricida)        L água           L/ha
                          Cochonilha‐verde                                       Aplicação foliar, área total: Aplicar
                             (Coccus viridis)                                    quando a infestação atingir os níveis de
                                                                                 dano econômico. Manter a lavoura
                           Escama‐marrom
                                                                                 monitorada.
                       (Coccus hesperidium)
                                                                                 Usar pulverizador mecanizado com
                          Cochonilha‐parda
                                                                                 pistola ou tubo atomizador.
                   (Saissetia coffeae, Saissetia
                                                                                 A variação do volume de calda depende
                                 oleae)
                                                   100 mL/100      1000 ‐1500    do porte e enfolhamento das plantas.
                        Cochonilha‐de‐placa
                                                     L água           L/ha
    CITROS                (Orthezia insignis)
                                                                                 Para o manejo da mosca‐das‐frutas o
                         Cochonilha‐branca
                                                                                 modo de aplicação recomendado é o
                          (Planococcus citri)
                                                                                 uso de isca. As iscas tóxicas são
                    Mosca‐branca‐dos‐citros
                                                                                 preparadas diluindo‐se o inseticida em
                     (Aleurothrixus floccosus)
                                                                                 água e depois acrescido um atrativo
                                Psilídeo                                         alimentar específico para a mosca‐das‐
                           (Diaphorina citri)                                    frutas.
                                                   Isca: 500mL                   Realizar no máximo 2 aplicações com
                        Mosca‐das‐frutas             + 5kg de                    intervalo de 30 dias entre aplicações.
                                                                        ‐
                       (Ceratitis capitata)        atrativo/100
                                                      L água




                                                                                                                      Página 3 de 19
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                                                                    FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 2042 4500
                                                                    fmc.com
                                                                    fmcagricola.com.br

                                          Dose de
                  Pragas                                Volume de
CULTURAS                                  produto                      Nº, Época e Intervalo de aplicação
           Nome comum / científico                        calda
                                         comercial
                                                                     Aplicação foliar: Aplicar quando a
                                                                     infestação atingir os níveis de dano
                                                                     econômico.       Manter     a    lavoura
                Pulgão‐lanígero         150 mL/100L     400 ‐ 600    monitorada.       Usar     pulverizador
             (Eriosoma lanigerum)           água          L/ha       mecanizado com pistola ou tubo
                                                                     atomizador. A variação do volume de
                                                                     calda     depende      do     porte    e
                                                                     enfolhamento das plantas.
 MAÇÃ                                                                Para o manejo da mosca‐das‐frutas o
                                                                     modo de aplicação recomendado é o
                                                                     uso de isca. As iscas tóxicas são
                                         Isca: 500mL
                                                                     preparadas diluindo‐se o inseticida em
               Mosca‐das‐frutas            + 5kg de
                                                            ‐        água e depois acrescido um atrativo
              (Ceratitis capitata)      atrativo /100
                                                                     alimentar específico para a mosca‐das‐
                                            L água
                                                                     frutas.
                                                                     Realizar no máximo 2 aplicações com
                                                                     intervalo de 15 dias entre aplicações.
                                                                     Aplicação foliar: Aplicar quando a
                                                                     infestação atingir os níveis de dano
                                                                     econômico.       Manter     a    lavoura
                                                                     monitorada.       Usar     pulverizador
               Mosca‐das‐frutas
                                                                     mecanizado com pistola ou tubo
              (Ceratitis capitata)
                                                                     atomizador. A variação do volume de
                                                                     calda     depende      do     porte    e
                                         Isca: 500mL
                                                                     enfolhamento das plantas.
                                           + 5kg de
Pêssego                                                     ‐        Para o manejo da mosca‐das‐frutas o
                                        atrativo /100
                                                                     modo de aplicação recomendado é o
                                            L água
                                                                     uso de isca. As iscas tóxicas são
                                                                     preparadas diluindo‐se o inseticida em
               Mosca‐das‐frutas                                      água e depois acrescido um atrativo
            (Anastrepha fraterculus)                                 alimentar específico para a mosca‐das‐
                                                                     frutas. Realizar no máximo 2 aplicações
                                                                     com intervalo de 15 dias entre
                                                                     aplicações.
                                                                     Aplicação foliar: Aplicar quando a
            Pulgão‐verde‐da‐roseira
                                                                     infestação atingir os níveis de dano
            (Capitophorus rosarum)
                                                                     econômico.       Manter     a    lavoura
              Pulgão‐da‐orquídea        80 mL/100L      400 ‐ 500    monitorada.
 ROSA
             (Cerataphis lataniae)        de água         L/ha       A variação do volume de calda depende
                                                                     do estágio de desenvolvimento da
            Pulgão‐roxo‐da‐roseira                                   cultura. Realizar no máximo 1
             (Macrosiphum rosae)                                     aplicação.
                     Tripes                                          Aplicação foliar: Aplicar quando a
            (Frankliniella schultzei)                                infestação atingir os níveis de dano
                                                                     econômico.      Manter      a    lavoura
                Pulgão‐verde            100 mL/100      400 ‐ 700    monitorada. A variação do volume de
TOMATE
               (Myzus persicae)          L de água        L/ha       calda depende do estágio de
                                                                     desenvolvimento da cultura.
             Pulgão‐verde‐escuro                                     Realizar no máximo 3 aplicações com
           (Macrosiphum euphorbiae)                                  intervalo de 7 dias entre aplicações.


                                                                                                         Página 4 de 19
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                                                                                FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                                Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                                1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                                13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                                + 55 19 2042 4500
                                                                                fmc.com
                                                                                fmcagricola.com.br

                                                     Dose de
                           Pragas                                  Volume de
   CULTURAS                                          produto                       Nº, Época e Intervalo de aplicação
                    Nome comum / científico                          calda
                                                    comercial
                         Pulgão‐da‐folha                                         Aplicação foliar: Aplicar quando a
                   (Metopolophium dirhodum)                                      infestação atingir os níveis de dano
                         Pulgão‐da‐folha                                         econômico.     Manter      a  lavoura
                      (Rhopalosiphum padi)                          150 ‐ 200    monitorada. A variação do volume de
     TRIGO                                          630 mL/ha
                    Pulgão‐verde‐dos‐cereais                          L/ha       calda depende do estágio de
                   (Rhopalosiphum graminum)                                      desenvolvimento da cultura. Realizar
                        Pulgão‐da‐espiga                                         no máximo 2 aplicações com intervalo
                        (Sitobion avenae)                                        de 15 dias entre aplicações.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
As pulverizações devem ser efetuadas quando as infestações atingirem os níveis de dano econômico às culturas, devendo‐se
monitorar as áreas.

MODO DE APLICAÇÃO:
O inseticida DIMEXION® deve ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais e tratorizados, conforme
recomendações para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.

Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à
Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições
adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua capacidade preenchido com água
limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda
recomendado.
Cuidados durante a aplicação:
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em
funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar
a sobreposição da aplicação.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de
preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima
(velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e
eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com
poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a
manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões
térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de
fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for
rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
                                                                                                                      Página 5 de 19
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                                                                               Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                               1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                               13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                               + 55 19 2042 4500
                                                                               fmc.com
                                                                               fmcagricola.com.br
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

Aplicação Terrestre
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação.
Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e,
portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações
do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada
conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use
a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos
elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas
ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a
exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição
de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis.
Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas.
Condições Climáticas:
Deve‐se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser
sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
        Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
        Umidade relativa do ar acima de 50%.
        Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
        As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa
e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre
a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:

Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual
recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo entre a última aplicação e a colheita):

        Culturas                                Intervalo de segurança (dias)
        Algodão                                               14
         Citros                                                3
         Maçã                                                  3
        Pêssego                                                3
          Rosa                Não determinado por se tratar de cultura de Uso Não Alimentar (UNA)
        Tomate                                                14
         Trigo                                                28

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

                                                                                                                     Página 6 de 19
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                                                                             Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                             1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                             13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                             + 55 19 2042 4500
                                                                             fmc.com
                                                                             fmcagricola.com.br
Evitar entrar nas áreas tratadas até o término do intervalo de reentrada estabelecido para o produto. Recomenda‐se aguardar
o completo secamento do produto sobre as folhas das plantas tratadas. Aguardar pelo menos 24 horas. Se necessitar entrar
na área tratada, usar o macacão hidrorrepelente, luvas e botas de borracha. Evitar sempre que pessoas alheias ao trato com a
cultura e animais domésticos circulem pela área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO:

‐ Uso exclusivamente agrícola.
‐ Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
‐ O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de segurança para
cada cultura.
‐ Proibido realizar aplicação aérea.
‐ Fitotoxicidade: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade nas culturas
registradas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO
E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA DE INSETICIDAS:

               GRUPO                                     1B                          INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar‐se‐ se um problema econômico, ou
seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida DIMEXION® pertence ao Grupo 1B (Inibidores de Acetilcolinesterase – Organofosforado) e o uso repetido deste
inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em
algumas culturas.

Para manter a eficácia e longevidade do inseticida DIMEXION® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:

. Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação
efetivos para a praga alvo;
. Usar o inseticida DIMEXION® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
(janelas) de cerca de 30 dias;
. Aplicações sucessivas de inseticida DIMEXION® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
aplicações” não exceda o período de uma geração da praga‐alvo;
. Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do inseticida
DIMEXION®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos Organofosforados não deve

                                                                                                                    Página 7 de 19
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                                                                              Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                              1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                              13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                              + 55 19 2042 4500
                                                                              fmc.com
                                                                              fmcagricola.com.br
exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
. Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do inseticida DIMEXION® ou outros produtos do Grupo 1B quando for
necessário;
. Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
. Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle
biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
. Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
‐ Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de
resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
. Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC‐BR (www.irac‐
br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:

Recomenda‐se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de
controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico, controle biológico e controle químico, juntamente
com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o melhor equilíbrio do sistema.

                                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
‐ Produto para uso exclusivamente agrícola;
‐ O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
‐ Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
‐ Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
‐ Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
‐ Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
‐ Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação.
  Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
‐ Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais.
  Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
‐ Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure
  rapidamente um serviço médico de emergência;
‐ Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças
  e animais;
‐ Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental,
  máscara, óculos, touca árabe e luvas;
‐ Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza,
  conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
‐ Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
  impermeável; máscara com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
  nitrila;
‐ Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça‐o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure
  rapidamente um serviço médico de emergência.



                                                                                                                    Página 8 de 19
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                                                                              Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                              1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                              13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                              + 55 19 2042 4500
                                                                              fmc.com
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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
‐ Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
‐ Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última
  aplicação e a colheita);
‐ Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o
  produto;
‐ Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições
  climáticas para cada região;
‐ Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em
  contato, com a névoa do produto;
‐ Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando
  por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara
  com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;
‐ Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método
  utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
‐ Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o final do período
  de reentrada;
‐ Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término
  do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
‐ Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
‐ Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última
  aplicação e a colheita);
‐ Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação;
‐ Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
  de crianças e animais;
‐ Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
‐ Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas,
  utilizar luvas e avental impermeáveis;
‐ Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
‐ Não reutilizar a embalagem vazia;
‐ No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
  mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
‐ Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos
  de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
‐ A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
‐ Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
‐ Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método
  utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

                                                                                     Nocivo se ingerido
                                                                               Nocivo em contato com a pele
                                           ATENÇÃO                                   Nocivo se inalado
                                                                             Provoca moderada irritação à pele
                                                                               Provoca irritação ocular grave




                                                                                                                    Página 9 de 19
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                                                                                Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                                1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                                13.091-611 Campinas - SP - Brasil
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto
informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, retirar lentes de contato, se
presentes. Lavar com água corrente em abundância durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele
com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger‐se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.


                                                     INTOXICAÇÕES POR
                                                        ‐ DIMEXION®‐
                                                          Inseticida

                                                    ‐Informações Médicas‐


                               DIMETOATO: Organofosforado; CYCLOHEXANONE: cetona; XYLENE: hidrocarboneto
          Grupo químico
                               aromático.
        Classe toxicológica    Categoria 4 – Produto pouco tóxico.
                               Dérmica, inalatória e ocular.
        Vias de exposição      Outras vias potenciais de exposição, como oral, não são esperadas considerando a
                               indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
                               Dimetoato: Em ratos, a substância foi rápida e amplamente absorvida pela via oral, com
                               absorção de mais de 90% da dose e pico de concentração plasmática entre 0,25 a 1 hora.
                               Após absorvida, a distribuição foi ampla e uniforme, com as maiores concentrações
                               detectadas no trato gastrointestinal, fígado e rins. Adicionalmente também foram
                               observadas altas concentrações da substância e/ou de seus metabólitos nas glândulas
                               harderianas, lacrimais e prepucial.
                               Em ratos, a biotransformação foi ampla gerando um grande número de derivados ésteres
                               de fosfato e tiofosfato, com apenas 0,4‐2% da dose administrada sendo eliminada na
                               forma de substância inalterada. A biotransformação ocorreu através da clivagem da
                               substância gerando o ácido carboxílico do dimetoato, seu principal metabólito,
                               juntamente com o dimetilditofosfato, e, em menor extensão, a oxidação gerando o
                               metabólito ometoato.
          Toxicocinética       A substância foi rapidamente excretada, com eliminação de 80‐90% da dose através da
                               urina nas primeiras 24 horas.
                               Não foi observado potencial de bioacumulação no organismo de ratos.

                               Cyclohexanone: Estudos em ratos demonstraram que a substância pode ser absorvida
                               pelas vias oral, dérmica e inalatória. Após absorção, o cyclohexanone foi rapidamente
                               distribuído e excretado. Em ratos, coelhos e cães, assim como em humanos, a
                               biotransformação acorreu através da redução a cicloexanol seguida de conjugação com o
                               ácido glucurônico. O cyclohexanone foi excretado principalmente através do ar exalado
                               e também através da eliminação de seus metabólitos na urina.

                               Xylene: Esta substância é rapidamente absorvida principalmente pelas vias oral e
                               inalatória e amplamente distribuída pelo organismo. A eliminação da substância é rápida
                                                                                                                       Página 10 de 19
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                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
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                    na maioria dos tecidos, sendo mais lenta no tecido adiposo e músculos. A principal via de
                    biotransformação é dependente do sistema do citocromo P450 monoxigenase. O xylene
                    é metabolizado através da oxidação do grupo metil ao ácido o‐, m‐ ou p‐toluico
                    correspondente, o qual é, então, excretado na forma de conjugado com a glicina ou como
                    ácido metil‐hipúrico na urina. A excreção ocorre principalmente através da urina (72‐95%),
                    com aproximadamente 5% da dose absorvida sendo eliminada através do ar exalado. O
                    xylene pode atravessar a barreira placentária e pode também ser transferido para o leite
                    materno.
                    Dimetoato: o mecanismo de toxicidade do dimetoato, assim como de outros inseticidas
                    organofosforados, é a inibição da atividade da enzima acetilcolinesterase. Tal inibição
                    impede a degradação do neurotransmissor acetilcolina, que então se acumula nas
                    terminações nervosas. Este acúmulo resulta em uma hiperestimulação de células
                    musculares, glandulares, ganglionares e do sistema nervoso autônomo, causando efeitos
                    muscarínicos (sistema nervoso parassimpático), nicotínicos (sistema nervoso simpático e
                    motor) e no sistema nervoso central.
                    Cyclohexanone: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade em humanos ou
                    animais.
Toxicodinâmica      Xylene: O efeito do xylene no sistema nervoso central é atribuído à sua característica
                    lipofílica e afinidade com a membrana neuronal. Foi sugerido que o xylene altera a ação
                    de proteínas essenciais para a função neuronal normal, seja através da alteração do
                    ambiente lipídico no qual as proteínas da membrana funcionam ou por interação direta
                    com as proteínas nas membranas.
                    No cérebro, rins, fígado e pulmões, pode inibir enzimas microssomais, por um mecanismo
                    não muito bem elucidado, mas que possivelmente envolva a formação de metabólitos
                    reativos, como o metil‐benzaldeído.
                    Os efeitos irritativos para pele, olhos e membranas mucosas atribuídos à substância estão
                    relacionados com a capacidade do Xylene de dissolver membranas lipídicas.
                    Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
                    Em coelhos, o produto foi considerado irritante para a pele e olhos.
                    Dimetoato: a exposição oral, dérmica e/ou inalatória a grandes quantidades de inseticidas
                    pertencentes à classe dos organofosforados pode produzir sinais e sintomas resultantes
                    da estimulação colinérgica excessiva. Os sintomas podem se desenvolver rapidamente ou
                    pode haver um atraso de algumas horas após a exposição. São eles:
                    Efeitos muscarínicos (síndrome muscarínica, colinérgica ou parassimpaticomimética):
                    hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento, hipersecreção brônquica e
                    sudorese), vômito, diarreia, cólicas abdominais, broncoespasmo, tosse, miose com visão
                    borrada, bradicardia, incontinência urinária, edema pulmonar e dispneia. A exposição a
                    altas doses pode provocar desidratação, hipovolemia, hipotensão e edema pulmonar
                    graves (devido à hipersecreção).
                    Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): hipertensão arterial, fasciculações musculares,
Sintomas e sinais
                    tremores, mialgia, fraqueza e depressão cardiorespiratória, que são, em geral, indicativos
     clínicos
                    de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória.
                    Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): cefaleia, tonturas, desconforto, agitação,
                    ansiedade e tremores. Podem ser seguidos de ataxia, vertigem, confusão mental, torpor,
                    convulsões, e em casos mais graves, coma e morte. Também podem ocorrer hipotermia e
                    depressão do centro respiratório.
                    Em alguns casos pode haver o desenvolvimento de sintomas tardios, como:
                    Sindrome intermediária: é considerada uma complicação comum em indivíduos expostos
                    a organofosforados altamente lipofílicos e se manifesta entre 24 e 96 horas após a
                    recuperação aparente. É caracterizada por manifestações nicotínicas, como
                    oftalmoparesia, movimentos oculares lentos, dificuldade em engolir, fraqueza muscular
                    difusa, principalmente dos músculos respiratórios e músculos proximais de membros,

                                                                                                         Página 11 de 19
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                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
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                    podendo evoluir rapidamente para uma falência respiratória e óbito. Em geral, os
                    sintomas regridem espontaneamente.
                    Polineuropatia tardia: se desenvolve entre 6‐21 dias após a exposição, podendo variar
                    até 5 semanas. Caracterizada por dormência distal e parestesias, seguida de fraqueza
                    progressiva e diminuição dos reflexos tendinosos. Posteriormente pode ocorrer ataxia,
                    flacidez muscular distal que, em casos graves, também acomete membros superiores
                    (tetraplegia). A recuperação requer meses e pode não ser completa.
                    Exposição cutânea: o contato de grandes quantidades da substância com a pele, pode
                    causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes muscarínica, nicotínica e/ou
                    neurológica. Pode ocorrer, ainda, irritação da pele com coceira e vermelhidão.
                    Exposição respiratória: a inalação de grandes quantidades de dimetoato também pode
                    causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes muscarínica, nicotínica e/ou
                    neurológica.
                    Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
Sintomas e sinais
                    vermelhidão.
     clínicos
                    Exposição oral: a ingestão pode resultar no mesmo quadro clínico constituído pelos
                    efeitos muscarínicos, nicotínicos e do sistema nervoso central.
                    Efeitos crônicos: os principais efeitos da exposição, tanto aguda quanto repetida ao
                    dimetoato, são decorrentes da inibição da acetilcolinesterase. Os organosfosforados são
                    rapidamente biotransformados e excretados, e a intoxicação subaguda ou crônica são
                    raras. No entanto, intoxicações agudas ou a exposição crônica podem levar a efeitos
                    adversos tardios. Como a reversibilidade da inibição da aceticolinesterase ocorre de forma
                    lenta para os organofosforados, pode haver um acúmulo deste efeito. Assim, um indivíduo
                    pode experimentar uma inibição progressiva da acetilcolinesterase até atingir níveis
                    críticos que geram sinais e sintomas que se assemelham aos produzidos pela exposição
                    aguda. A interrupção da exposição normalmente resulta em recuperação completa do
                    indivíduo.
                    Cyclohexanone: A exposição a grandes quantidades desta substância pode causar
                    depressão do sistema nervoso central e efeitos narcóticos. Além disso, cyclohexanone
                    apresenta propriedades irritativas para pele, olhos e membranas mucosas.
                    Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição respiratória: a inalação pode provocar irritação no trato respiratório superior
                    com tosse, ardência do nariz, boca e garganta, e também pode causar a depressão do
                    sistema nervoso central com sintomas como dores de cabeça, tontura, náuseas, vômito e
                    tremores.
                    Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato gastrointestinal, manifestada
                    por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia. A ingestão pode causar depressão
                    do sistema nervoso central, com sintomas semelhantes aos descritos em “exposição
                    respiratória”.
                    Efeitos crônicos: O contato prolongado com a pele pode causar irritação.
                    Xylene: o principal efeito da inalação de vapores de Xylene é a depressão do sistema
                    nervoso central. Os efeitos no sistema nervoso são normalmente reversíveis e se tornam
                    mais pronunciados à medida que o tempo de exposição aumenta. Além disso, a exposição
                    a grandes quantidades deste solvente pode causar alterações hepáticas, além de efeitos
                    tóxicos nos rins, pulmões e coração.
                    Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição respiratória: a inalação pode provocar irritação no trato respiratório superior
                    com dor no peito, tosse, ardência do nariz, boca e garganta, e também pode causar a

                                                                                                         Página 12 de 19
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                                                              FMC Química do Brasil Ltda.
                                                              Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                              1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                              13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                              + 55 19 2042 4500
                                                              fmc.com
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              depressão do sistema nervoso central com sintomas como dores de cabeça, tontura,
              náuseas, vômito, confusão mental e tremores. A exposição a concentrações
              extremamente altas pode resultar em edema pulmonar e ritmo cardíaco irregular.
              Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
              vermelhidão.
              Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato gastrointestinal, manifestada
              por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia. A ingestão pode causar depressão
              do sistema nervoso central, com sintomas semelhantes aos descritos em “exposição
              respiratória”.
              Efeitos crônicos: A exposição a longo prazo pode levar a dores de cabeça, irritabilidade,
              depressão, insônia, agitação, cansaço extremo, tremores, concentração e memória de
              curto prazo prejudicadas. O contato prolongado com a pele pode causar irritação por
              ressecamento.
              Dimetoato: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
              de quadro clínico compatível, associados ou não à queda na atividade das colinesterases.
              A identificação da substância e seus metabólitos no sangue e na urina pode evidenciar a
              exposição, mas não são largamente utilizados.
              Havendo sinais e sintomas indicativos de intoxicação moderada a grave, trate o paciente
              imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação diagnóstica.
              Exames complementares incluem: eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase pancreática,
              enzimas hepáticas, gasometria, eletrocardiograma (ECG com prolongamento do intervalo
              QT) e radiografia de tórax (edema pulmonar e aspiração).
              Na exposição ocupacional ao dimetoato, a depressão de 30% da atividade inicial da
Diagnóstico   acetilcolinesterase eritrocitária no sangue, de 50% da colinesterase plasmática e de 25%
              da colinesterase eritrocitária e plasmática (sangue total) caracterizam nível de risco.
              Cyclohexanone: o diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
              ocorrência de quadro clínico compatível. A dosagem dos metabólitos 1,2‐cicloexanodiol
              e/ou cicloexanol na urina podem auxiliar na avaliação da exposição excessiva. Valores
              iguais ou superiores a 80 mg/L na urina (com hidrólise) para o 1,2‐cicloexanodiol e 8 mg/L
              na urina (com hidrólise) para o cicloexanol, podem ser indicativos de exposição excessiva.
              No entanto, estes indicadores não são específicos e podem ser observados também após
              a exposição a outras substâncias químicas.
              Xylene: o diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
              quadro clínico compatível. A dosagem do metabólico ácido metil‐hipúrico na urina pode
              auxiliar na avaliação da exposição excessiva. Valores iguais ou superiores a 1,5 mg/g de
              creatinina, podem ser indicativos de exposição excessiva.
              CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração boca a
              boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta atendimento ao
              intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
              estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o
              agente tóxico.
              Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar orientadas
              à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas sintomáticas e de
Tratamento
              manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão
              arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de
              consciência.
              Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se
              necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
              tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar
              assistida.



                                                                                                   Página 13 de 19
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                                                 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                 13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                 + 55 19 2042 4500
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Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.

Exposição oral:
‐ Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada. Entretanto,
também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma espontânea em pacientes
intoxicados.
‐ Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a
cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
 ‐ Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de
intoxicação por dimetoato. Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se
necessário, quando a ingestão for recente e paciente ainda assintomático, administrar
uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual ‐
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1
ano de idade).
‐ Lavagem gástrica: a lavagem gástrica não é recomendada devido ao risco de aspiração.
Somente cogitar a descontaminação gastrintestinal após ingestão da substância em uma
quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora).
Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à
irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa da
pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com
água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente por,
pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
ANTÍDOTO:
Dimetoato: Atropina ‐ antagonista dos efeitos muscarínicos; a atropina não age sobre os
efeitos nicotínicos, principalmente de origem muscular ou na depressão respiratória. A
dose de atropina é variável entre indivíduos, sendo também determinada de acordo com
o agente tóxico e a realização concomitante de outras intervenções. O regime de dose a
ser aplicado deve ser avaliado pelo médico de acordo com a gravidade do caso clínico.
Nunca administre atropina antes do aparecimento dos sintomas de intoxicação.
Oximas (pralidoxima) – A pralidoxima constitui um antídoto específico para
organofosforados. Ela desfosforiliza e reativa a acetilcolinesterase. Seu efeito é
importante na regressão dos efeitos nicotínicos e da Síndrome Intermediária. Porém, a
variabilidade nas respostas clínicas obtidas após a sua utilização e a ausência de um regime
de dosagem definido faz com que as oximas levantem controversas em relação à sua
eficácia. A pralidoxima não substitui a atropina e deve ser usada somente em associação
com a mesma.
Medidas sintomáticas e de manutenção:



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                                                                              Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                              1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                              13.091-611 Campinas - SP - Brasil
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                              ‐ Monitorar o paciente cuidadosamente o começo da toxicidade por atropina, a qual se
                              manifesta por meio de taquicardia, ausência de sons intestinais, hipertermia, delírio e
                              retenção urinária.
                              ‐ Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos sob controle
                              médico.
                              ‐ Considerar o uso de broncodilatadores, preferencialmente beta‐2‐agonistas, para
                              tratamento de broncoespasmos. O uso de catecolaminas deve ser evitado pois pode
                              aumentar o risco de arritmias cardíacas fatais causadas pelo xileno.
                              Não administre morfina, succinilcolina, suxametônio e demais relaxantes musculares
                              despolarizantes, teofilina, fenotiazinas e reserpina. O uso de catecolaminas deve ser
                              evitado, pois pode aumentar o risco de arritmias cardíacas fatais causadas pelo xileno.
                              A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
        Contraindicações      química.
                              A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
                              respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes
                              com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
                              significativa.
                             Dimetoato: outras substâncias inibidoras da acetilcolinesterase (organofosforados ou
                             carbamatos) podem potencializar os efeitos tóxicos.
      Efeitos das interações Xylene: Devido ao potencial de indução enzimática, o xylene pode interagir com algumas
             químicas        substâncias como álcool, fármacos (aspirina, fenobarbital) e diversos solventes (1,1,1‐
                             tricloroetano, benzeno, tolueno, etilbenzeno, metil‐etil‐cetona), o que pode potencializar
                             seus efeitos tóxicos.
                              Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento,
                              ligue para o Disque‐Intoxicação: 0800‐7226001. Rede Nacional de Centros de Informação
                              e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                              As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
            ATENÇÃO           Notificação Compulsória.
                              Notifique o caso no sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                              Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                              Telefone de emergência da empresa: 0800‐3435450 e (34) 3319‐3019 (24 horas).
                              Endereço eletrônico da empresa: www.fmcagricola.com.br



Mecanismo de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 313 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: 1778 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): 2,8 mg/L.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos produziu eritema e edema. Nas condições de
teste, o produto foi classificado como irritante moderado para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos produziu opacidade da córnea, irite, hiperemia
e quemose na conjuntiva e secreção em 5/5 olhos testados. Os efeitos foram completamente revertidos dentro de 7 dias após
a aplicação. Nas condições de teste, o produto foi classificado como irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea: estudo não requerido na época de registro do produto.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em bactérias (Teste de
Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.

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                                                                              Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                              1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                              13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                              + 55 19 2042 4500
                                                                              fmc.com
                                                                              fmcagricola.com.br
Efeitos crônicos:
Dimetoato: O dimetoato é um organofosfato com a inibição da acetilcolinesterase como modo de ação. Essa inibição pode
resultar em efeitos neurológicos em altos níveis de dose. Em níveis de dose acima daqueles onde esses efeitos ocorrem, alguns
efeitos reprodutivos e de desenvolvimento foram observados em animais experimentais. Toxicidade genética foi observada in
vitro, mas isso não foi confirmado in vivo.

Cyclohexanone: A substância não apresentou potencial genotóxico com base em estudos in vitro e in vivo. Estudos de
carcinogenicidade são limitados. Em um estudo conduzido em ratos e camundongos, pela via oral (ingestão através da água)
foram observados alguns achados que não foram dose‐dependentes e não foram observados nas maiores doses (nas maiores
doses houve apenas um leve aumento da incidência de adenomas‐carcinomas nas células foliculares da tireoide de ratos
machos), desta forma, não há informações suficientes para concluir sobre a carcinogenicidade da substância. Em estudo de 90
dias em ratos, pela via oral, nenhum efeito foi observado além da redução do ganho de peso corpóreo até a dose de 1000
mg/kg p.c. Em estudo em camundongos, pela via oral, foram observados danos ao fígado e proliferação celular no timo nas
doses mais altas testadas (47 g/L cerca de 9000 mg/kg p.c.), nas doses mais baixas (0,4 g/L a 34 g/L) foi observada apenas
redução do ganho de peso corpóreo. Em estudos de toxicidade para a reprodução conduzidos em ratos e camundongos, não
foram observados efeitos sobre os parâmetros reprodutivos. Em estudos de toxicidade para o desenvolvimento embriofetal
conduzidos em ratos, coelhos e camundongos, pelas vias oral e inalatória, não foram observados efeitos teratogênicos; alguns
efeitos de toxicidade foram observados em doses extremamente altas, que também causaram toxicidade materna (cerca de
800 mg/kg p.c. pela via oral e 1000 mL/m³ pela via inalatória).

Xylene: A substância não apresentou potencial genotóxico em estudos in vitro e in vivo. Também não foi observado potencial
cancerígeno em estudos em ratos e camundongos pela via oral. Foram observados sinais clínicos consistentes com toxicidade
do sistema nervoso central em ratos e camundongos após exposição oral a mistura de isômeros do xylene, em doses maiores
que 800 mg/kg p.c./dia. Em estudos de toxicidade repetida pela via inalatória em ratos foram observados efeitos de
neurotoxidade que incluíram diminuição das habilidades neuromotoras, aumento da sensibilidade à dor e comprometimento
da aprendizagem com NOAEL de 50 ppm. Déficits sensoriais resultantes da exposição ao xylene foram observados após
exposição repetida em níveis de concentração em torno de 800 ppm. Em estudos de toxicidade para a reprodução e para o
desenvolvimento em ratos pela via inalatória não foram observados efeitos sobre os parâmetros reprodutivos nem efeitos
teratogênicos. No entanto, foram observados efeitos neurocomportamentais na prole de ratas expostas ao xylene durante a
gestação. Os efeitos incluíram habilidades neuromotoras prejudicadas e dificuldade de aprendizagem na dose de 500 ppm.

EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.

SINTOMAS DE ALARME:
Náuseas, vômitos, diarreia, miose, sudorese excessiva, dispneia, bradicardia, hipotensão, visão turva, dor de cabeça, diurese
frequente e involuntária, sialorreia, lacrimejamento, tremores, tontura e fraqueza.




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                                                                            Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                            1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                            13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                            + 55 19 2042 4500
                                                                            fmc.com
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                                  DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
(X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
 Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir principalmente
     águas subterrâneas.
 Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismo aquático (microcrustáceos).
 Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
 Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o produto no
     período de maior visitação das abelhas.
 Evite contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
 Não utilize equipamento com vazamentos.
 Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
 Aplique somente as doses recomendadas.
 Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da
     água.
 A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
     prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

 Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
 O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
 A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
 O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
 Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
 Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
 Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de
  produtos vazados.
 Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas
  Técnicas (ABNT)
 Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

   Isole e sinalize a área contaminada.
   Contate as autoridades locais competentes e a empresa FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
   Telefone de emergência da empresa 0800‐3435450 ou (34) 3319‐3019.
   Utilize o equipamento de proteção individual ‐ EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e
    máscara com filtros).
 Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água.
    Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em
recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um
recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.



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                                                                           Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                           1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                           13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                           + 55 19 2042 4500
                                                                           fmc.com
                                                                           fmcagricola.com.br
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais
próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente,
das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.

Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar
intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS
E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual
– recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando
os seguintes procedimentos:
 Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo‐a na posição vertical durante 30
    segundos;
 Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
 Tampe bem a embalagem e agite‐a por 30 segundos;
 Despeje a água da lavagem no tanque do pulverizador;
 Faça esta operação três vezes;
 Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem Sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes procedimentos:
 Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
 Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
 Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
 A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
 Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
 Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê‐la invertida sobre a boca do tanque de
   pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
 Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato
   d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
 Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
 Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
 Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em
  caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
 O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado,
  ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
 No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao
   estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
 Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
   facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
                                                                                                               Página 18 de 19
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                                                                             Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                             1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                             13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                             + 55 19 2042 4500
                                                                             fmc.com
                                                                             fmcagricola.com.br
 O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
  devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
 As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
   pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
 O armazenamento das embalagens vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado,
  ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
 É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
   fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
 As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
   pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
 A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa
   Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
 É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E
   REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
 EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE
   PRODUTOS.
 A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da
   água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
 Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado
  no rótulo para sua devolução e destinação final.
 A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras
  de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
 O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que
    os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
 De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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                                                                                                                 Página 19 de 19
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