Score Flexi®
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
difenoconazol (triazol) (250 g/L) + propiconazol (triazol) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
9906
Marca Comercial
Score Flexi®
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
difenoconazol (triazol) (250 g/L) + propiconazol (triazol) (250 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Aveia
Blumeria graminis
Oídio
Centeio
Blumeria graminis
Oídio
Cevada
Blumeria graminis
Oídio
Citros
Colletotrichum acutatum
Antracnose; Podridão-floral-dos-citros
Ervilha
Erysiphe pisi
Oídio
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-caupi
Colletotrichum capsici
Antracnose
Grão-de-bico
Colletotrichum capsici
Antracnose
Lentilha
Colletotrichum capsici
Antracnose
Milheto
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar Milho
Milho
Bipolaris maydis
Mancha-Foliar-Bipolaris
Milho
Bipolaris zeicola
Mancha-de-Bipolaris-do-Milho
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Cercospora sorghi
Cercosporiose
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Trigo
Blumeria graminis
Oídio
Triticale
Blumeria graminis
Oídio
Conteúdo da Bula
SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
Logomarca do produto
SCORE FLEXI ®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 09906
COMPOSIÇÃO:
(RS) -1-[2- (2,4-dichlorophenyl) -4-propyl-1,3-dioxolan-2-ylmethyl]-1H-1,2,4-triazole
(PROPICONAZOL) .................................................................................. 250 g/L (25,0% m/v)
cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2- (1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl 4-
chlorophenyl ether
(DIFENOCONAZOL) .................................................................................250 g/L (25,0% m/v)
Solvent Naphta (petroleum), heavy arom.
(Nafta de Petróleo) ....................................................................................387,06 g/L (38,7% m/v)
Outros Ingredientes: ...................................................................................598 g/L (59,8% m/v)
GRUPO G1 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: PROPICONAZOL (TRIAZOL) E DIFENOCONAZOL (TRIAZOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
SCORE TÉCNICO – Registro MAPA nº 002594:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
Youjia Crop Protection Co., Ltd - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.
DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA - Registro MAPA nº TC05620:
Tagros Chemicals India Private Limited - A-4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex
Pachayankuppam Cuddalore- 607005 Tamilnadu - Índia.
DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA nº 14819:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area of Dongsha Chem-
Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, China.
DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 0219:
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area Of Dongsha
Chem-Zone 215600 Zhangjiagang, Jiangsu, China.
Jiangsu Chengyang Crop Science Co, Ltd. - No. 83 Guan Qu Nan Lu, Jiangbei New
District, Nanjing, Jiangsu, China.
PROPICONAZOLE TÉCNICO NORTOX – Registro MAPA nº 2207:
Nortox S.A. – Rodovia BR 369, km 197 – Aricanduva – CEP: 86700-970 – Arapongas/PR –
CNPJ: 75.263.400/0001-99 - Cadastro na SEAB/PR sob nº 466.
PROPICONAZOLE TÉCNICO NORTOX BR – Registro MAPA n° 45019:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. - North Area of Dongsha Chem-Zone,
215600 Zhangjiagang, Jiangsu, China.
Shandong Weifang Shuangxing Pesticide Co., Ltd. - North of Industrial Street, Binhai
Development Zone, Weifang City Shandong, P.R. China.
PROPICONAZOLE TÉCNICO – Registro MAPA nº 2748398:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
NACL Industries Limited - Plot Nº 177, Arinama, Akkivalasa Village, Allinagaram Post,
Etcherla Mandal, Srikakulam – 532 403, Andra Pradesh, Índia
Youjia Crop Protection Co., Ltd - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407
JUNO TÉCNICO – Registro MAPA n° 00694:
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 -
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Werk Schweirzerhalle- Rheinfelderstrasse - CEP: CH 4133 -
Pratteln – Suíça.
Basf S.A - Av. Brasil, 791 - Guaratinguetá/SP - CNPJ: nº. 48.539.407/0002-07; Cadastro na
SAA/CDA/SP sob nº. 487.
Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650 - Bairro Bom Pastor, CEP: 26110-120 - Belford
Roxo/ RJ - CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Empresa registrada na INEA LO nº IN023132.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR CEP:
86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial
III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro no IMA/MG sob
nº 8.764.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP:
18087-170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 8.
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
No do Lote ou da
Partida: VIDE EMBLAGEM
Data de Fabricação:
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
PRODUTO IRRITANTE PARA OS OLHOS
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
INSTRUÇÕES DE USO:
SCORE FLEXI trata-se de um fungicida do grupo dos triazóis que apresenta amplo espectro de
ação, com propriedades sistêmicas para ser usado conforme as seguintes recomendações de
uso:
DOENÇAS
DOSES (mL NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE
CULTURAS
Nome Comum p.c./ha) APLICAÇÕES DE CALDA APLICAÇÃO
(Nome Científico)
Iniciar as aplicações preventivamente ou
no máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em intervalos de até
14 dias. Realizar no máximo 6
aplicações por ciclo da cultura. Se forem
Aplicação
necessárias mais aplicações,
Terrestre:
complementar com fungicida(s) de
Ramulária 100 a 200 L/ha
outro(s) grupo(s) químico(s).
ALGODÃO 300 a 600 6 Utilizar as doses mais baixas sob
(Ramularia aréola)
condições de menor pressão da doença
Aplicação
e utilização de variedades tolerantes. Já
Aérea:
as doses maiores, utilizar em situações
20 a 40 L/ha
de maiores pressões da doença
(utilização de variedades mais
suscetíveis e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações preventivamente ou
no máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em intervalos de até
14 dias. Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura. Se forem
Aplicação
necessárias mais aplicações,
Terrestre:
Mancha-preta complementar com fungicida(s) de
100 a 200 L/ha
outro(s) grupo(s) químico(s).
AMENDOIM (Pseudocerspora 300 a 600 3 Utilizar as doses mais baixas sob
personata) condições de menor pressão da doença
Aplicação
e utilização de variedades tolerantes. Já
Aérea:
as doses maiores, utilizar em situações
20 a 40 L/ha
de maiores pressões da doença
(utilização de variedades mais
suscetíveis e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações preventivamente ou
no máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em intervalos de até
14 dias. Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura. Se forem
Aplicação
necessárias mais aplicações,
Terrestre:
Mancha parda complementar com fungicida(s) de
150 a 200 L/ha
outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
ARROZ 300 a 500 2
(Bipolaris oryzae) doses mais baixas sob condições de
Aplicação
menor pressão da doença e utilização
Aérea:
de variedades tolerantes. Já as doses
20 a 40 L/ha
maiores, utilizar em situações de
maiores pressões da doença (utilização
de variedades mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na região),
associado a condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
DOENÇAS
DOSES (mL NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE
CULTURAS
Nome Comum p.c./ha) APLICAÇÕES DE CALDA APLICAÇÃO
(Nome Científico)
Iniciar as aplicações preventivamente ou
no máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em intervalos de até
21 dias. Realizar no máximo 2
Aplicação aplicações por ciclo da cultura. Se forem
Terrestre: necessárias mais aplicações,
Oídio 100 a 200 L/ha complementar com fungicida(s) de
outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
AVEIA 200 a 500 2
(Blumeria graminis) doses mais baixas sob condições de
Aplicação menor pressão da doença e utilização
Aérea: de variedades tolerantes. Já as doses
20 a 40 L/ha maiores, utilizar em situações de
maiores pressões da doença (utilização
de variedades mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na região),
associado a condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações preventivamente ou
no máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em intervalos de até
21 dias. Realizar no máximo 2
Aplicação aplicações por ciclo da cultura. Se forem
Terrestre: necessárias mais aplicações,
Oídio 100 a 200 L/ha complementar com fungicida(s) de
outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
CENTEIO 200 a 500 2
(Blumeria graminis) doses mais baixas sob condições de
Aplicação menor pressão da doença e utilização
Aérea: de variedades tolerantes. Já as doses
20 a 40 L/ha maiores, utilizar em situações de
maiores pressões da doença (utilização
de variedades mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na região),
associado a condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações preventivamente ou
no máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em intervalos de até
21 dias. Realizar no máximo 2
Aplicação aplicações por ciclo da cultura. Se forem
Terrestre: necessárias mais aplicações,
Oídio 100 a 200 L/ha complementar com fungicida(s) de
outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
CEVADA 200 a 500 2
(Blumeria graminis) doses mais baixas sob condições de
Aplicação menor pressão da doença e utilização
Aérea: de variedades tolerantes. Já as doses
20 a 40 L/ha maiores, utilizar em situações de
maiores pressões da doença (utilização
de variedades mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na região),
associado a condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações preventivamente ou
no máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas da doença, no início
de formação dos botões florais. Se
necessário reaplicar em intervalos de até
Aplicação 7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações
Podridão-floral-dos- Terrestre: por ciclo da cultura. Se forem
citros 2.000 L/ha necessárias mais aplicações,
CITROS 300 a 500 2 complementar com fungicida(s) de
(Colletotrichum
Aplicação outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
acutatum)
Aérea: doses mais baixas sob condições de
20 a 40 L/ha menor pressão da doença e utilização
de variedades tolerantes. Já as doses
maiores, utilizar em situações de
maiores pressões da doença (utilização
de variedades mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na região),
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
DOENÇAS
DOSES (mL NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE
CULTURAS
Nome Comum p.c./ha) APLICAÇÕES DE CALDA APLICAÇÃO
(Nome Científico)
associado a condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações preventivamente ou
no máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em intervalos de até
14 dias. Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura. Se forem
Aplicação
necessárias mais aplicações,
Terrestre:
complementar com fungicida(s) de
Oídio 100 a 200 L/ha
outro(s) grupo(s) químico(s).
ERVILHA 300 a 600 3 Utilizar as doses mais baixas sob
(Erysiphe pisi)
condições de menor pressão da doença
Aplicação
e utilização de variedades tolerantes. Já
Aérea:
as doses maiores, utilizar em situações
20 a 40 L/ha
de maiores pressões da doença
(utilização de variedades mais
suscetíveis e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações preventivamente ou
no máximo no aparecimento dos
Antracnose primeiros sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em intervalos de até
(Colletotrichum 14 dias. Realizar no máximo 3
lindemuthianum) aplicações por ciclo da cultura. Se forem
Aplicação
necessárias mais aplicações,
Terrestre:
complementar com fungicida(s) de
100 a 200 L/ha
outro(s) grupo(s) químico(s).
FEIJÃO 200 a 500 3 Utilizar as doses mais baixas sob
condições de menor pressão da doença
Aplicação
e utilização de variedades tolerantes. Já
Mancha-angular Aérea:
as doses maiores, utilizar em situações
20 a 40 L/ha
(Phaeoisariopsis de maiores pressões da doença
griseola) (utilização de variedades mais
suscetíveis e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações preventivamente ou
no máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em intervalos de até
14 dias. Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura. Se forem
Aplicação
necessárias mais aplicações,
Terrestre:
Antracnose complementar com fungicida(s) de
100 a 200 L/ha
outro(s) grupo(s) químico(s).
FEIJÃO-
(Colletotrichum 300 a 600 3 Utilizar as doses mais baixas sob
CAUPI
capsici) condições de menor pressão da doença
Aplicação
e utilização de variedades tolerantes. Já
Aérea:
as doses maiores, utilizar em situações
20 a 40 L/ha
de maiores pressões da doença
(utilização de variedades mais
suscetíveis e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
DOENÇAS
DOSES (mL NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE
CULTURAS
Nome Comum p.c./ha) APLICAÇÕES DE CALDA APLICAÇÃO
(Nome Científico)
Iniciar as aplicações preventivamente ou
no máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em intervalos de até
14 dias. Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura. Se forem
Aplicação
necessárias mais aplicações,
Terrestre:
Antracnose complementar com fungicida(s) de
100 a 200 L/ha
outro(s) grupo(s) químico(s).
GRÃO-DE-
(Colletotrichum 300 a 600 3 Utilizar as doses mais baixas sob
BICO
capsici) condições de menor pressão da doença
Aplicação
e utilização de variedades tolerantes. Já
Aérea:
as doses maiores, utilizar em situações
20 a 40 L/ha
de maiores pressões da doença
(utilização de variedades mais
suscetíveis e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações preventivamente ou
no máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em intervalos de até
14 dias. Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura. Se forem
Aplicação
necessárias mais aplicações,
Terrestre:
Antracnose complementar com fungicida(s) de
100 a 200 L/ha
outro(s) grupo(s) químico(s).
LENTILHA (Colletotrichum 300 a 600 3 Utilizar as doses mais baixas sob
capsici) condições de menor pressão da doença
Aplicação
e utilização de variedades tolerantes. Já
Aérea:
as doses maiores, utilizar em situações
20 a 40 L/ha
de maiores pressões da doença
(utilização de variedades mais
suscetíveis e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações preventivamente,
ou no máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas, sendo a primeira
aplicação realizada quando a cultura
apresentar de 6 a 8 folhas (V6 a V8) e a
segunda aplicação na emissão da folha
bandeira (VT- pré pendoamento),
Aplicação reaplicando se necessário em intervalo
Terrestre: de até 14 dias. Realizar no máximo 3
Helmintosporiose 150 L/ha aplicações. Se forem necessárias mais
aplicações, intercalar com fungicida(s)
MILHETO (Exserohilum 150 a 300 3
de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar
turcicum)
Aplicação as doses mais baixas sob condições de
Aérea: menor pressão da doença (clima menos
20 a 40 L/ha favorável, utilização de híbridos mais
tolerantes e menor historico da doença
na região). Já as maiores doses devem
ser utilizadas sob condições de maior
pressão da doença (clima muito
favorável, utilização de híbridos mais
suscetíveis e/ou histórico da doença na
região).
Iniciar as aplicações preventivamente,
Aplicação
ou no máximo no aparecimento dos
Terrestre:
Helmintosporiose primeiros sintomas, sendo a primeira
150 L/ha
aplicação realizada quando a cultura
MILHO (Exserohilum 150 a 300 3 apresentar de 6 a 8 folhas (V6 a V8) e a
turcicum) segunda aplicação na emissão da folha
Aplicação
bandeira (VT- pré pendoamento),
Aérea:
reaplicando se necessário em intervalo
20 a 40 L/ha
de até 14 dias. Realizar no máximo 3
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
DOENÇAS
DOSES (mL NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE
CULTURAS
Nome Comum p.c./ha) APLICAÇÕES DE CALDA APLICAÇÃO
(Nome Científico)
aplicações. Se forem necessárias mais
aplicações, intercalar com fungicida (s)
de outro (s) grupo(s) químico (s).
Utilizar as doses mais baixas sob
Mancha-de- condições de menor pressão da doença
Phaeosphaeria (clima menos favorável, utilização de
200 a 300 híbridos mais tolerantes e menor
(Phaeosphaeria
histórico da doença na região). Já as
maydis)
maiores doses devem ser utilizadas sob
condições de maior pressão da doença
(clima muito favorável, utilização de
híbridos mais suscetíveis e/ou histórico
da doença na região).
Iniciar as aplicações preventivamente,
reaplicando se necessário em intervalo
de 7 até 14 dias, dependendo da
evolução da doença. Realizar no
Mancha-de- Aplicação
máximo 2 aplicações por ciclo da
bipolaris Terrestre:
cultura. Se forem necessárias mais
100 a 200 L/ha
(Bipolaris maydis) aplicações, intercalar com fungicida(s)
150 a 300 2 de outro(s) grupo(s) químico(s).
(Bipolaris zeicola) Utilizar as doses mais baixas sob
Aplicação
condições de menor pressão da doença
Aérea:
e utilização de variedades tolerantes. Já
20 a 40 L/ha
as maiores doses devem ser utilizadas
sob condições de maior pressão da
doença (clima muito favorável e
variedades susceptíveis).
Oídio Aplicar a partir de 20-40% de infecção
foliar. Repetir se necessário no período
(Microsphaera 100
até fase R6. Fazer no máximo 2
difusa)
aplicações.
Aplicação
Terrestre:
100 a 200 L/ha
SOJA Doenças de Final de 2
Ciclo: Aplicação
Aérea:
20 a 40 L/ha
Mancha parda Aplicar no período de fase de
(Septoria glycines) 100 a 150 desenvolvimento R5.1 a R5.3. Fazer no
máximo 2 aplicações.
Crestamento foliar
(Cercospora
kikuchii)
Iniciar as aplicações preventivamente,
ou no máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas, sendo a primeira
aplicação realizada quando a cultura
Cercosporiose
apresentar de 6 a 8 folhas (V6 a V8) e a
(Cercospora segunda aplicação na emissão da folha
Aplicação bandeira (VT- pré pendoamento),
sorghi)
Terrestre: reaplicando se necessário em intervalo
150 L/ha de até 14 dias. Realizar no máximo 3
aplicações. Se forem necessárias mais
SORGO 150 a 300 3
aplicações, intercalar com fungicida(s)
Aplicação de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar
Aérea: as doses mais baixas sob condições de
20 a 40 L/ha menor pressão da doença (clima menos
Helmintosporiose
favorável, utilização de híbridos mais
tolerantes e menor historico da doença
(Exserohilum
na região). Já as maiores doses devem
turcicum)
ser utilizadas sob condições de maior
pressão da doença (clima muito
favorável, utilização de híbridos mais
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
DOENÇAS
DOSES (mL NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE
CULTURAS
Nome Comum p.c./ha) APLICAÇÕES DE CALDA APLICAÇÃO
(Nome Científico)
suscetíveis e/ou histórico da doença na
região).
Iniciar as aplicações preventivamente ou
no máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em intervalos de até
21 dias. Realizar no máximo 2
Aplicação aplicações por ciclo da cultura. Se forem
Terrestre: necessárias mais aplicações,
100 a 200 L/ha complementar com fungicida(s) de
Oídio
outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
TRIGO 200 a 500 2 doses mais baixas sob condições de
(Blumeria graminis)
Aplicação menor pressão da doença e utilização
Aérea: de variedades tolerantes. Já as doses
20 a 40 L/ha maiores, utilizar em situações de
maiores pressões da doença (utilização
de variedades mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na região),
associado a condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações preventivamente ou
no máximo no aparecimento dos
primeiros sintomas da doença. Se
necessário reaplicar em intervalos de até
14 dias. Realizar no máximo 2
Aplicação aplicações por ciclo da cultura. Se forem
Terrestre: necessárias mais aplicações,
100 a 200 L/ha complementar com fungicida(s) de
Oídio outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
TRITICALE 200 a 500 2 doses mais baixas sob condições de
(Blumeria graminis) menor pressão da doença e utilização
Aplicação
Aérea: de variedades tolerantes. Já as doses
20 a 40 L/ha maiores, utilizar em situações de
maiores pressões da doença (utilização
de variedades mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na região),
associado a condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Obs.: A dose de 100 mL p.c./ha de SCORE FLEXI corresponde a 25 g/ha de Propiconazol e 25 g/ha de Difenoconazol.
A dose de 100 a 150 mL p.c./ha de SCORE FLEXI corresponde a 37,5 g/ha de Propiconazol e 37,5 g/ha de Difenoconazol.
MODO DE APLICAÇÃO:
SCORE FLEXI deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas.
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é
fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado
(terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de
desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é
conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser
utilizado.
Aplicação terrestre:
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura
foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma
de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo
atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato
cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV
(diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas
mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do
terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do
bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea
da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50%
e ventos de 3 a 15 km/hora.
Aplicação aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas
citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa,
etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação
previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
Aplicação via drones agrícolas: O produto SCORE FLEXI pode ser aplicado através de
drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para
cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho
corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa
cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e
normativas do MAPA e ANAC.
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média
de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de
deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das
gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que
serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio.
Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação
civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura
(MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Modo de preparo de calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em
seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após
isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A
agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando
logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a
formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a
calda antes de reiniciar a operação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Algodão 21
Amendoim 15
Arroz 30
Aveia 30
Centeio 30
Cevada 30
Citros 7
Ervilha 15
Feijão 15
Feijão-caupi 15
Grão-de-bico 15
Lentilha 15
Milheto 30
Milho 30
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
Soja 30
Sorgo 30
Trigo 30
Triticale 30
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Incompatibilidade:
Não há casos de incompatibilidade conhecidos.
Fitotoxicidade para a cultura indicada:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas.
Outras restrições a serem observadas:
Não há.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1, para o
controle do mesmo alvo, sempre que possível;
Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas
Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com
gene de resistência quando disponíveis, etc;
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção
da eficácia dos fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida SCORE FLEXI é composto por dois triazóis, difenoconazol e
propiconazol, que apresentam o modo de ação, C14-desmetilase na biossíntese de esterol
(erg11/cyp51) do grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas), respectivamente.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades
resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do
sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão, botas, avental, equipamento de proteção respiratória com
filtro mecânico classe P2 ou PFF2, viseira facial, touca árabe e luvas.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
PFF2, viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, viseira facial, touca árabe
e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de proteção
para produtos químicos e botas de borracha.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Touca árabe, viseira facial, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
Provoca irritação à pele
PERIGO
Pode provocar reações alérgicas na pele
Provoca lesões oculares graves
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de
contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. PODE PROVOCAR REAÇÕES
ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto,
pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente
e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR SCORE FLEXI®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Propiconazol: Triazol
Difenoconazol: Triazol
Nafta de Petróleo (solvente aromático): UVCB (substâncias de composição
desconhecida ou variável, produtos de reações complexas ou materiais
biológicos).
Classe
Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo.
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Propiconazol: A absorção do propiconazol é rápida, com valores máximos
sendo atingidos após 1 hora de administração em animais machos. O
propiconazol é amplamente distribuído e rapidamente eliminado. A maior parte
dos resíduos são encontrados no fígado, rins, pulmões, adrenal e ovários.
Devido à rápida eliminação e ao fato de o padrão de excreção se apresentar
similar após doses múltiplas, não se considera que há um potencial de
acúmulo. O propiconazol é extensivamente metabolizado e apenas uma
pequena parte é excretada inalterada. A excreção também é rápida, de modo
que em 24 horas, entre 71-93% da dose mais baixa (0,5 mg/kg pc) e 65-70%
da dose mais alta (25-50 mg/kg pc) foram excretadas. A excreção pela urina
(39-63% da dose) mostrou-se pouco maior do que pelas fezes (31-48% da
dose) independente de sexo e dose. Além disso, há uma alta excreção biliar
(65% da dose dentro de 48 horas) e evidências indicam que o ativo sofre
circulação entero-hepática.
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-
dependente e correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-90%
(0,5 mg/kg p.c.) da dose administrada. O difenoconazol foi rapidamente
distribuído principalmente pelo trato gastrointestinal, fígado, rins, tecido
adiposo, glândula harderiana, glândulas adrenais e pâncreas. Os resíduos
teciduais foram muito baixos, indicando ausência de bioacumulação. O
difenoconazol é extensivamente metabolizado, com diferentes metabólitos
encontrados nas fezes, urina e fígado. A eliminação se deu
predominantemente pela bile (73-76% a 0,5 mg/kg p.c. e 39-56% a 300 mg/kg
p.c.), com evidência de circulação entero-hepática na menor dose, e, em
menor proporção, pela urina (8-22%). A meia-vida variou de 20 a 48 horas.
Nafta de Petróleo (solvente aromático): Não há estudos de toxicocinética
sobre este solvente propriamente dito, no entanto, estudos com os
constituintes da gasolina podem ser utilizados para a compreensão da
toxicocinética do nafta. Em roedores, a principal via de exposição utilizada é a
inalatória; por ela, os constituintes de maior peso molecular são mais
eficientemente absorvidos. Após administração oral, é possível supor que
aproximadamente 100% do nafta de petróleo ingerido seria absorvido devido à
alta absorção da maioria de seus constituintes pelo trato gastrointestinal.
Independentemente da via de absorção, os constituintes são rapidamente
metabolizados e eliminados. Por ser hidrofóbico, o nafta possui maior afinidade
pelo tecido adiposo, no entanto, nenhum dos componentes apresenta potencial
de bioacumulação. Os constituintes de baixo peso molecular do nafta são
excretados, principalmente, pelo ar exalado e, em menor proporção, pela urina,
com meia-vida na ordem de, aproximadamente, 3-12 horas. A excreção pela
urina é mais expressiva para os constituintes de alto peso molecular.
Toxicodinâmica Propiconazol: Inibe a desmetilação do C-14 durante a biossíntese de
ergosterol, levando ao acúmulo de esteróis C-14 metilados. A biossíntese
desses ergoesterois são essenciais para a formação da parede celular de
fungos. Em mamíferos, causa inibição da CYP 19 aromatase.
Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-
desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável
pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das
membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é
conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a
enzima CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o
colesterol. O colesterol está envolvido na estruturação das membranas
celulares e síntese de hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura
dados que comprovem a inibição da síntese de colesterol em humanos em
decorrência da exposição ao ciproconazol ou difenoconazol.
Nafta de Petróleo (solvente aromático): A narcose (tontura, sonolência e
depressão do sistema nervoso central), induzida por exposição aguda a
solventes orgânicos, como o nafta de petróleo, sugere mecanismo comum de
interação entre os seus constituintes e as células sensíveis do sistema nervoso
de humanos. A nível celular, os efeitos narcóticos são associados à redução na
excitabilidade neuronal causada por mudanças na estrutura e função da
membrana. No entanto, o exato mecanismo de ação associado a este efeito
ainda é amplamente desconhecido.
Sintomas e sinais Propiconazol: Efeitos locais na pele/olho foram observados em humanos
clínicos ocasionalmente após exposição à formulação contendo propiconazol. No
entanto, não foi claro se os efeitos derivaram da exposição ao propiconazol ou
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SCORE FLEXI
Bula Completa – 28.04.2025
a outros componentes da formulação. Não há indicação de sensibilização
cutânea em humanos.
Difenoconazol: Nenhum efeito adverso à saúde foi relatado, exceto um caso
de reação alérgica a um produto formulado à base de difenoconazol em 1995.
Não há na literatura registros de efeitos na saúde pelo manuseio do
difenoconazol durante atividades de síntese e formulação. Relatos de contato
com difenoconazol após exposição ocupacional, acidental, intencional ou
incerta/desconhecida indicam efeitos de natureza transitória, com gravidade
mínima.
Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de hidrocarbonetos pode
provocar efeitos no sistema nervoso central (cefaleia, tontura, sonolência, falta
de concentração, náuseas e vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais.
A inalação desses compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou
excitação transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção,
formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação ocular leve
a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após contato com a
maioria dos hidrocarbonetos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de propiconazol,
difenoconazol e nafta de petróleo, SCORE FLEXI®:
Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos machos e
fêmeas, os animais foram expostos às doses de 1.000, 2.000 e 3.000 mg/kg
p.c., sendo a dose mais alta administrada apenas às fêmeas. Todas as fêmeas
expostas à dose de 3.000 mg/kg morreram nas 24 horas seguintes à
administração da substância de teste. Os sinais clínicos observados foram:
Piloereção, posicionamento anormal do corpo, dispneia, ataxia, corpo gelado,
cromodacriorreia, trismo e ruídos respiratórios anormais. Todos os sinais foram
revertidos nos animais sobreviventes entre os dias 4 e 6 do estudo.
Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, os
animais foram expostos à dose de 4,25 mg/L da substância de teste. Não foi
observada mortalidade ou qualquer sinal de toxicidade sistêmica em nenhum
dos animais.
Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica, não foi
observada mortalidade entre os ratos expostos à dose de 4.000 mg/kg p.c.;
piloereção foi observada em todos os animais, com total reversão em 2 dias.
Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos, todos os animais
apresentaram eritema de moderado a severo e edema de leve a severo nas
leituras de 24, 48 e 72 horas. Os sinais observados foram revertidos até o final
de 21 dias. O produto foi considerado irritante dérmico. O produto foi
considerado sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste de Buehler.
Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular in vivo realizado em coelhos,
todos os animais testados apresentaram sinais de irritação ocular, que
incluíram opacidade da córnea e vermelhidão, secreção e quemose na
conjuntiva de leve a moderadas, além de irite para um dos animais. Ao final do
estudo (21 dias), 2/6 animais ainda apresentavam opacidade da córnea. Todos
os demais efeitos foram reversíveis. O produto foi considerado irritante ocular.
Exposição Crônica: O ingrediente ativo não foi considerado mutagênico,
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SCORE FLEXI
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teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos
atuais, não é considerado desregulador endócrino e não interfere com a
reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se
apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o
paciente imediatamente.
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Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser
dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória,
hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em
crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo
quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos
casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias
aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com
cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral
para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou
dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a
ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e
ventilação mecânica.
Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato
com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver
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deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para o propiconazol e
interações difenoconazol, bem como entre estes e possíveis medicamentos utilizados no
químicas tratamento de intoxicações por difenoconazol, propiconazol e nafta de petróleo
em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2.000 a < 3.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 4.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 4,25 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos,
todos os animais apresentaram eritema de moderado a severo e edema de leve a severo nas
leituras de 24, 48 e 72 horas. Os sinais observados foram revertidos até o final de 21 dias. O
produto foi considerado irritante dérmico.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular in vivo realizado em
coelhos, todos os animais testados apresentaram sinais de irritação ocular, que incluíram
opacidade da córnea e vermelhidão, secreção e quemose na conjuntiva de leve a moderadas,
além de irite para um dos animais. Ao final do estudo (21 dias), 2/6 animais ainda
apresentavam opacidade da córnea. Todos os demais efeitos foram reversíveis. O produto foi
considerado irritante ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante
para as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Propiconazol: Resultados de estudos de longo prazo em ratos e camundongos não
revelaram efeitos crônicos adversos quando administrado na dieta. Nas maiores doses os
animais apresentaram redução do ganho de peso corpóreo e aumento no peso do fígado,
mas sem evidência de efeitos carcinogênicos em ambas as espécies. A NOAEL de 4,6 e 10
mg/kg pc/dia foi estabelecida para ratos e em camundongos, respectivamente. Em outro
experimento de longa duração em camundongos, doses acima da máxima tolerada induziram
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tumores hepáticos benignos. O modo de ação relacionado a ocorrência desse tumor foi
avaliado e considerado não relevante para os seres humanos por envolver enzimas presentes
apenas em roedores tal como ocorre nos tumores hepáticos em animais de experimentação
induzidos pelo fenobarbital. A toxicidade reprodutiva do propiconazol foi investigada em
estudo de duas gerações em ratos e de toxicidade do desenvolvimento em ratos e coelhos.
No estudo de duas gerações em ratos não foram detectadas alterações do desempenho
reprodutivo. As fêmeas apresentaram redução do peso corpóreo em F1 e F2 e hipertrofia
hepática na maior dose testada. A NOAEL foi estabelecida em 8,6 mg/kg p.c./dia para adultos
e 43,7 mg/kg p.c./dia para a ninhada. Ha dois estudos de toxicologia do desenvolvimento em
ratos disponíveis. Entretanto, em um deles os efeitos observados foram considerados devido
a toxicidade materna pronunciada e consequentemente desqualificado para a avaliação da
toxicologia do desenvolvimento. No outro estudo, a toxicidade materna apresentou efeitos
mais brandos que o primeiro com menores efeitos de redução de ninhada e danos na fenda
platina com NOAEL estabelecida em 30 mg/Kg p.c./dia. No estudo de desenvolvimento em
coelhos foi observado redução e peso e consumo de ração materno e alterações numéricas
na costela, consideradas mínimas pela literatura, foram verificadas. A NOAEL materna e fetal
foram 100 e 250 mg/kg p.c./dia, respectivamente. Os achados fetais em ratos e coelhos não
são considerados relevantes para o estabelecimento do potencial teratogênico do
propiconazol. Portanto, propiconazol não foi considerado teratogênico ou tóxico para a
reprodução.
Difenoconazol: No estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade em ratos, o
tratamento com difenoconazol resultou em redução do peso corpóreo, do ganho de peso
corpóreo e do consumo médio de ração em ambos os sexos; o aumento do peso do fígado foi
considerado processo adaptativo e não relacionado ao tratamento (doses machos: 24,1 e 124
mg/kg p.c./dia; doses fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia; NOAEL: 1 mg/kg p.c./dia). Em
estudo de 18 meses em camundongos, houve redução do peso corpóreo, aumento dos níveis
das enzimas hepáticas e do peso do fígado em doses iguais/superiores a 46,3 mg/kg p.c./dia
(machos) ou 57,8 mg/kg p.c./dia (fêmeas); adenoma e carcinoma hepatocelular foram
observados em níveis de dose de 2.500 e 4.500 ppm, níveis que excederam a dose máxima
tolerada. Além disso, demonstrou-se que o modo de ação do desenvolvimento dos tumores
hepáticos no camundongo é semelhante ao fenobarbital, que é considerado não relevante
para humanos (NOAEL: 4,7 mg/kg p.c./dia). Sendo assim, o difenoconazol não foi
considerado carcinogênico para seres humanos, além de não apresentar potencial genotóxico
pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações em ratos,
houve toxicidade parental na maior dose (178 mg/kg p.c.) caracterizada pela redução do
peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo e do consumo de ração. Foi observado apenas
redução do peso corpóreo absoluto dos filhotes em ambas as gerações na maior dose
(NOAEL parental e filhotes: 16,8 mg/kg p.c./ dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e
coelhos houve toxicidade materna caracterizada pela redução do peso corpóreo, do ganho de
peso corpóreo (apenas coelho) e do consumo de ração, além de salivação excessiva (apenas
rato) nas maiores doses (ratos: 100 e 200 mg/kg p.c./dia; coelho: 75 mg/kg p.c./dia). Em
coelhos, foi observada uma morte entre as mães devido à anorexia relacionada ao tratamento
e duas outras foram sacrificadas após aborto nas maiores doses. Nenhum efeito adverso fetal
foi observado em qualquer nível de dose para coelhos (NOAEL materna e desenvolvimento:
25 mg/kg p.c./dia); em ratos, foram observadas alterações esqueléticas fetais na maior dose
(NOAEL materno: 20 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 100 mg/kg p.c./dia. O difenoconazol não foi
considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução pelos estudos acima descritos nas
doses recomendadas para aplicação no campo.
Nafta de Petróleo (solvente aromático): Estudos de toxicidade crônica e carcinogenicidade
indicam que a inalação de concentrações elevadas dos componentes do nafta de petróleo
pode produzir tumores renais em ratos machos devido à nefropatia induzida por alfa-2u-
globulina e tumores hepáticos em camundongos fêmeas por possível consequência de
desequilíbrio hormonal (NOAEL 10.000 mg/m3). Devido a não-relevância dos mecanismos de
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ação associados à formação de tumores para humanos, os componentes do nafta petróleo
não são considerados carcinogênicos para o homem. Estudos de genotoxicidade in vivo e in
vitro apontam que seus constituintes também não apresentam potencial mutagênico ou
genotóxico. Em estudos da reprodução de duas gerações em ratos, por via inalatória, e do
desenvolvimento, por via dérmica, parâmetros como fertilidade, desempenho reprodutivo,
frequência de malformações e mortalidade fetal não foram afetados pelo tratamento (NOAEL
toxicidade reprodutiva e desenvolvimento por via inalatória: > 20.000 mg/m3; NOAEL de
desenvolvimento via dérmica: 500 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, os compostos do
nafta de petróleo não são considerados teratogênicos ou tóxicos para a reprodução em
humanos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
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Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
Telefone da empresa: 0800 704 4304.
Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma neblina, CO2 ou pó químico, ficando
a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
Faça essa operação três vezes;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem,
por 30 segundos;
Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
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As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
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De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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