Dicavel; Ditma; Dasaje;
Globachem Proteção de Cultivos do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Herbicida
Dicamba (Ácido Benzóico) (792 g/kg)
Informações
Número de Registro
23923
Marca Comercial
Dicavel; Ditma; Dasaje;
Formulação
SG - Granulado Solúvel
Ingrediente Ativo
Dicamba (Ácido Benzóico) (792 g/kg)
Titular de Registro
Globachem Proteção de Cultivos do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Conteúdo da Bula
DICAVEL
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária sob nº 23923
COMPOSIÇÃO:
3,6-Dichloro-2-methoxybenzoic acid sodium salt
(DICAMBA SAL DE SÓDIO).............................................................................792,0 g/Kg (79,2% m/m)
3,6-dichloro-o-anisic acid; CAS: 3,6-dichloro-2-methoxybenzoic acid
(EQUIVALENTE DICAMBA ÁCIDO)...................................................................720,0 g/Kg (72,0% m/m)
Outros Ingredientes......................................................................................208,0 g/Kg (20,8% m/m)
GRUPO O HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida de ação sistêmica.
GRUPO QUÍMICO: Ácido benzóico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Granulado Solúvel (SG)
TITULAR DO REGISTRO (*):
GLOBACHEM PROTEÇAO DE CULTIVOS DO BRASIL LTDA.
Rua Doutor Emílio Ribas, 174 - sala 12, Cambuí
CEP 13.025-140 – Campinas/SP - Tel.: (19) 3254-6033
CNPJ: 43.741.357/0001-33 Registro CDA/SP nº 4326
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
DICAMBA TÉCNICO GHARDA – Registro n° TC06720
Gharda Chemicals Limited
D-1/2, M.I.D.C. Lote Parshuram, Dist. Ratnagiri Taluka Khed 415722, Maharashtra, Índia
DICAMBA TÉCNICO DT - Processo MAPA nº 21000.006541/2016-97
Yongnong Biosciences Co., LTD.
No. 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone, Shangyu,
Zhejiang, 312369, China
FORMULADOR:
Globachem NV
Montenakenweg 535, Sint-Truiden, 3800, Bélgica
Hailir Pesticides and Chemicals Group Co., Ltd.
East Industry Zone, Chengyang District, Qingdao, Shandong, China
Zhejiang Zhongshan Chemical Industry Group Co., Ltd.
Zhongshan, Xiaopu, Changxing, Zhejiang Province, 313116, China
MANIPULADOR:
Tagma Brasil Industria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsen, 1459, Recanto dos Pássaros, Paulínia, São Paulo, 13148-030, Brasil.
CNPJ: 03.855.423/0001-81. CDA n° 477
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No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM
SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Classe III – Produto
Perigoso ao Meio Ambiente
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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DICAVEL é um Herbicida sistêmico, composto de dicamba, recomendado para aplicação em área
total, na pós-emergência das plantas daninhas e no pré-plantio das culturas de Milho e Soja.
O uso do DICAVEL em desacordo com quaisquer indicações contidas neste parecer técnico pode vir
a ocasionar injurias em culturas não-alvo da aplicação do herbicida.
Recomendamos para o controle das Plantas Daninhas as seguintes instruções abaixo:
Plantas Daninhas Doses de
Nº de Época E Intervalo De Volume
Culturas Nome comum Produto
aplicações Aplicação De Calda
(Nome científico) Comercial
Caruru
(Amaranthus deflexus) Aplicar em área total em pré-
plantio da cultura e pós-
Picão-preto emergência das plantas
(Bidens pilosa) daninhas, em cultivo mínimo
ou plantio direto. As
aplicações deverão ser feitas
Corda-de-viola em fases iniciais do
(Ipomoea grandifolia) desenvolvimento das plantas
750 a 1000 Terrestre:
Milho 1 daninhas (até 10,0 cm),
g/ha 150 L/ha
Trapoeraba fisiologicamente ativas e com
(Commelina benghalensis) até 6 folhas. Utilizar a maior
dose em locais que
apresentarem maior
Amendoim-bravo infestação e/ou estádio mais
(Euphorbia heterophylla) avançado de
desenvolvimento das plantas
Buva daninhas.
(Conyza bonariensis)
Aplicar em área total em pré-
plantio da cultura e pós-
Caruru Roxo emergência das plantas
(Amaranthus hybridus) daninhas, em cultivo mínimo
ou plantio direto. As
aplicações deverão ser feitas
em fases iniciais do
desenvolvimento das plantas
750 a 1000 Terrestre:
Soja 1 daninhas (até 10,0 cm),
Picão-preto g/ha 150 L/ha
fisiologicamente ativas e com
(Bidens pilosa)
até 6 folhas. Utilizar a maior
dose em locais que
apresentarem maior
infestação e/ou estádio mais
Buva avançado de
(Conyza bonariensis) desenvolvimento das plantas
daninhas.
MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
O DICAVEL deve ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores tratorizados.
Equipamento de aplicação terrestre:
Recomenda-se utilizar pulverizadores tratorizados de barra, providos de pontas de pulverização
hidráulicas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados. A altura da barra
com relação ao alvo deve ser a mesma em toda a extensão da área a ser pulverizada, devendo esta ser
adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura, assim permitindo uma boa cobertura das plantas.
Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda de forma a produzir gotas de
tamanho médio a grossas.
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PREPARO DA CALDA PARA PULVERIZAÇÃO:
Deve-se encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar
DICAVEL na dose recomendada. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e
completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante todo
o preparo e durante a aplicação do produto, para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação,
pulverizando logo após sua preparação.
Sempre utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão, esses materiais podem
reduzir a eficácia do produto.
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA EVITAR DERIVA:
Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada e está atinja culturas vizinhas, áreas habitadas,
leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas
é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e
temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é
responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível
para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições
climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores
que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro
maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira
imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando
suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de
gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem
necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria
das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de
baixa deriva.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de
desgaste e vazamentos.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de
evitar a evaporação.
Condições climáticas ideais: Temperatura máxima de 30ºC; Umidade relativa mínima de 55% e
velocidade do vento entre 3 a 10 km/h. A ausencia de ventos pode indicar situação de inversão
térmica, que deve ser evitada. Para evitar que o produto na presenca de ventos atinja culturas
sensíveis, é adequado a utilização de faixas de bordadura.
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Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e
com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas
começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua
presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as
inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no
solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença
de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento
ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Período de chuvas: O desempenho do produto pode ser prejudicado, se logo após a aplicação
ocorrerem chuvas. É recomendado um período de aproximadamente quatro (4) horas. Evite aplicar
logo após a ocorrencia de chuva ou em condições de orvalho.
LIMPEZA DO TANQUE DE PULVERIZAÇÃO:
Antes da aplicação, comece com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a
aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formatação
de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por
poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada
do pulverizador pode resultar em danos às culturas posteriores. 1.Esvazie o equipamento de
pulverização. Enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras,
barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis de produtos. 2.Complete o
pulverizador com água limpa e adicione solução amoniaca (AJAX AMONÍACO ou SIMILAR COM 3%
de AMONIA) na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas
mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema
de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas 3 mangueiras, barras e bicos. Esvazie o tanque.
3.Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza. 4.Repita o passo
2. 5.Enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra e bicos com água limpa diversas
vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento
do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o
equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza
de acordo com a legislação local.
O responsável pela aplicação da calda herbicida deve considerar todos estes fatores para uma
adequada utilização do produto evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de
aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar
familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a
colheita):
CULTURA DIAS
Milho Não determinado devido a modalidade de emprego
Soja Não determinado devido a modalidade de emprego
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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não permita que os trabalhadores entrem na área tratada durante as primeiras 4 horas após a
aplicação. Em caso de necessidade da entrada antes dessas 4 horas, deve ser usado equipamento
padrão de proteção pessoal (calças compridas, camisa de manga comprida, sapatos fechados e
luvas).
LIMITAÇÕES DE USO:
- Nas doses e condições recomendadas, o produto não é fitotóxico para as culturas de milho e soja.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta
bula.
- DICAVEL não deve ser aplicado em pulverização aérea.
- Deve-se adotar uma área de bordadura de no mínimo 50 metros entre a área de aplicação e estas
culturas para evitar potenciais efeitos adversos em culturas sensíveis a esse herbicida.
- Deve-se observar condições de inversão térmica para prevenir potenciais riscos de deriva e
volatilidade.
- Evite aplicar em condições de estresse hídrico das plantas daninhas, visto que a sua translocação
dentro das plantas, nestas condições é reduzida.
- Recomenda-se que a calda seja preparada e aplicada no mesmo dia. Isso visa reduzir o acumulo
de resíduos e contaminação das partes do pulverizador (barra, pontas, filtros e mangueiras).
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana -
ANVISA/MS)
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide “MODO DE APLICAÇÃO”.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
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Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado;
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
(SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas
aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida DICAVEL é composto por Dicamba, que apresentam mecanismos de ação dos
Mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
De maneira geral, o manejo integrado de plantas daninhas, é um procedimento sistemático adotado
para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação
de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de
culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina
manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4)
controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao
meio ambiente.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
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- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção
lateral e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
proteção lateral e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
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- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de proteção individual (EPI): macacão de
algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2;
óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO
Nocivo se inalado
Pode ser nocivo em contato com a
pele
PRIMEIROS SOCORROS: PROCURE IMEDIATAMENTE UM SERVIÇO MÉDICO DE
EMERGÊNCIA levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário
agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR DICAVEL
Grupo químico Dicamba – Ácido benzóico
Classe
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
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Toxicocinética Dicamba é rapidamente absorvido pela via oral e lentamente
absorvido pela via dérmica. O isômero 3,5-dicloro-2-
metoxibenzóico apresenta absorção e excreção mais lenta. Em um
estudo para avaliar o coeficiente de permeabilidade dérmica
realizado com ratos, as maiores concentrações sanguíneas de
dicamba e do isômero foram encontradas em 1 e 9 horas,
respectivamente. Dicamba foi distribuído em todos os tecidos
examinados em ratos, incluindo fígado, rim, sangue, músculo e
tecido adiposo. Em estudos realizados com ratos após administração
intravenosa, em dose única, de uma formulação com dicamba e seu
isômero, a eliminação sanguínea de dicamba foi rápida, com uma
meia-vida de 0,64 horas, enquanto que a eliminação do isômero foi
muito mais lenta, com uma meia-vida de 16,5 horas. Testes in vitro
mostraram que o isômero apresenta uma maior afinidade para
ligação à proteína plasmática (83,3% de ligação) que dicamba
(33,8% de ligação). O metabolismo de dicamba em animais é
limitado. Em mamíferos, demetilação e descarboxilação foram
observados. Quando dicamba foi administrado pela via intravenosa
ou oral em ratos, cerca de 90% da dose foi recuperada inalterada
na urina e cerca de 20% na forma de conjugado com ácido
glicurônico. O principal metabólito identificado foi 3,6-dicloro-2-
hidroxibenzoico, e como metabólitos minoritários foram
identificados 2,5-diclorofenol e conjugado glicuronídeo de 3,6-
dicloro-2-hidroxibenzoico. Em vacas lactantes, a via predominante
de excreção foi a urinária e em menor proporção, a fecal; no leite,
a concentração foi mínima. Quando dicamba foi administrado pela
via inalatória ou intravenosa em ratos, mais de 90% da dose
administrada foi excretada na urina dentro de 24 horas; quando
administrado pela via oral, a taxa de excreção urinária alcançou
96% em aproximadamente 48 horas.
Toxicodinâmica Ainda não foi identificado um modo de ação claro da toxicidade do
dicamba em humanos. Os mecanismos precisos de toxicidade de
herbicidas não foram completamente elucidados, mas estudos
experimentais indicam o possível envolvimento de três ações: (1)
danos da membrana celular; (2) a interferência em vias metabólicas
envolvendo acetil-coenzima A; (3) e desacoplamento de fosforilação
oxidativa.
Sintomas e sinais Não há dados de toxicidade para dicamba em humanos. As
clínicos informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos
com animais de experimentação tratados com a formulação à base
de dicamba formulado como Dicavél:
Exposição oral: Os sinais clínicos observados nos animais
sobreviventes incluíram prostração, piloereção, dispneia, ataxia,
reversíveis em catorze dias.
Exposição inalatória: Os sinais clínicos observados foram:
alterações de pele e pelos, olhos, membranas mucosas, respiração,
circulação, sistema nervoso central e autônomo, atividade
somatomotora e comportamental, com atenção especial a tremores,
convulsões, salivação, diarreia, letargia, sonolência e coma.
Exposição cutânea: Os sinais clínicos observados foram:
descamação da pele e eritema. Em estudo de irritação cutânea
conduzido em coelhos, não se observou irritação na pele dos
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animais. O produto é considerado não sensibilizante cutâneo pelo
teste de buehler em cobaias.
Exposição ocular: Animal 01 - nas 2 avaliações de 1 hora, o animal
apresentou irite e hiperemia grau 1 e quemose grau 3. Na 1º
avaliação de 24 horas, o animal apresentou opacidade grau 2 área
2, irite e hiperemia grau 1 e quemose grau 3 e na 2º avaliação,
opacidade grau 2 área 2, irite grau 1, hiperemia grau 2 e quemose
grau 3. Nas 2 avaliações
de 48 horas, o animal apresentou opacidade grau 2 área 2, irite
grau 1 e hiperemia e quemose grau 3. Nas 2 avaliações de 72 horas,
o animal apresentou opacidade grau 2 área 1, irite grau 1, hiperemia
e quemose grau 3. Animal 02 - Nas 2 avaliações de 1 hora, o animal
apresentou irite e hiperemia grau 1 e quemose grau 3. Nas 2
avaliações de 24 horas, o animal apresentou opacidade grau 1 área
1, irite e hiperemia grau 1 e quemose grau 2. Na 1º avaliação de 48
horas, o animal apresentou opacidade grau 1 área 1, irite, hiperemia
e quemose grau 1, e na 2º avaliação, o animal apresentou
opacidade grau 1 área 1 e quemose grau 1, com reversão para irite
e hiperemia. Nas avaliações de 72 horas, o animal não apresentou
sinais clínicos de toxicidade. Animal 03 - Nas 2 avaliações de 1 hora,
o animal apresentou irite e hiperemia grau 1 e quemose grau 3. Nas
2 avaliações de 24 horas, o animal apresentou opacidade grau 1
área 1, irite e hiperemia grau 1 e quemose grau 2. Nas 2 avaliações
de 48 horas, o animal apresentou opacidade grau 1 área 1, irite e
hiperemia grau 1 e quemose grau 2. Nas 2 avaliações de 72 horas,
o animal apresentou irite, hiperemia e quemose grau 1. Com
reversibilidade total das reações oculares em 7 dias.
Exposição crônica: Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição
e pela ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação
aguda, tratar o paciente imediatamente.
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Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo
Tratamento com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção
especial deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão
sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e
temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção
especial para parada cardiorespiratória, hipotensão e arritimias
cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar
adrenalina pelo risco de fibrilação). Avaliar estado de
consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente.
Sucção de secreções orais se necessário. Intubação e ventilação
conforme necessário, especialmente se o paciente tiver depressão
respiratória ou comprometimento neurológico. Administrar oxigênio
conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual. Se o
quadro de intoxicação for severo, pode ser necessária ventilação
pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: tratamento de suporte vital, monitorização
cardíaca e respiratória. Controlar convulsões anteriormente a
qualquer método de descontaminação gastrointestinal. A lavagem
gástrica deve ser indicada se a dose ingerida for acima de 40 mg/kg
de ingrediente ativo (adulto), seguido de carvão ativado.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma
grande quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora).
Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente
em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com
cuff.
- Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias
respiratórias ou alteração de consciência em pacientes não-
intubados; pacientes com risco de hemorragia (alterações prévias
de coagulação) ou perfuração gastrointestinal; e ingestão de
quantidade não significativa do produto.
- Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode
diminuir a sua absorção sistêmica, se administrado logo após a
ingestão (1h).
- Dose: administre uma suspensão de carvão ativado em água (na
proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água). Dose
usual de 25-100 g em adultos/adolescentes e 25-50g em crianças
de 1-12 anos, e 10-25g em crianças menores de 1 ano.
- Contraindicações: pacientes neurologicamente comprometidos
e com as vias aéreas desprotegidas, perfuração do trato
gastrointestinal e quando o carvão ativado pode aumentar o risco
de aspiração.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente,
vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
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Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por cerca de
20 a 30 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a
irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar
o paciente para tratamento específico.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a
vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente
deve ser encaminhado para tratamento.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para local seguro e
arejado. Fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se
necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Antídoto: Não há antídoto específico conhecido para a substância.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha
ingerido o produto; utilizar equipamento intermediário de
reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento.
A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante à adoção das medidas de descontaminação, deverá estar
protegida por luvas e avental impermeáveis, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial
Contraindicações de aspiração e pneumonite química.
Não foram relatados efeitos de interações químicas para o dicamba
Efeitos das
em humanos.
interações químicas
ATENÇÃO Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para
notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT – ANVISA/MS
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN / MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
Telefone de Emergência da empresa: (19) 3254-6033
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE
LABORATÓRIO:
Vide item Toxicocinética e Vide item Toxicodinâmica.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 2500 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
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CL50 inalatória em ratos (4 horas): > 1,635 mg/L/ 4h
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em estudo de irritação cutânea conduzido
em coelhos, não se observou irritação na pele dos animais.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os animais testados apresentaram sinais
clínicos como: Irrite, hiperemia, quemose e opacidade grau 2.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto é considerado não sensibilizante
cutâneo pelo teste de Buehler em cobaias.
Mutagenicidade: O produto não apresentou efeito mutagênico em células procariontes
em estudo realizado com cepas de Salmonella typhimurium, tampouco em células
eucariontes da medula óssea de camundongos após administração por via oral.
Efeitos crônicos:
Dicamba: Em estudos sub-crônicos e crônicos em animais o órgão-alvo foi o fígado.
Nenhum efeito foi observado em ratos alimentados com dicamba por 90 dias com doses
até aproximadamente 500 mg/kg p.c./dia. Com doses próximas de 1000 mg/kg p.c./dia,
foram observados menor ganho de peso corporal, e alterações no peso, cor e tamanho
do fígado. A absorção oral foi estimada em mais de 80%. É amplamente distribuído. Não
houve evidência para acumulação e metabolismo muito limitado. Baixa toxicidade aguda
é observada quando dicamba é administrado pela via dérmica. Nenhum potencial de
genotoxicidade é atribuído à dicamba. Em estudos de longo prazo com camundongos e
ratos, a dose máxima tolerável (MTD) não foi atingida. O único efeito adverso observado
em camundongos foi o ganho de peso corporal levemente reduzido. Nenhum potencial
cancerígeno é atribuído ao dicamba. A fertilidade e o desempenho reprodutivo geral não
foram prejudicados. Nos estudos de toxicidade para o desenvolvimento, não houve
evidência de teratogenicidade, respectivamente para ratos e coelhos. Não foi observado
potencial direto de neurotoxicidade, incluindo neurotoxicidade tardia.
Ref.:
http://www.fao.org/fileadmin/templates/agphome/documents/Pests_Pesticides/JMPR/R
eport10/Dicamba.pdf
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
X Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
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- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d´água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens e restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Globachem Proteçao de Cultivos
do Brasil Ltda. - telefone de Emergência: (19) 3254-6033.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
. Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado
no rótulo para a sua devolução e destinação final.
. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2, PÓ
QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
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PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs – de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e
ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6
(seis) meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de
devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem
vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de Distribuição.
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EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros
materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis
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