Dharma 100 SL
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Fungicida
ciproconazol (triazol) (100 g/L)
Informações
Número de Registro
05324
Marca Comercial
Dharma 100 SL
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
ciproconazol (triazol) (100 g/L)
Titular de Registro
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Alho
Puccinia allii
Ferrugem
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Crisântemo
Puccinia horiana
Ferrugem-branca
Figo
Cerotelium fici
Ferrugem
Goiaba
Puccinia psidii
Ferrugem
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Melancia
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Melão
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Pessego
Tranzschelia discolor
Ferrugem
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Uva
Uncinula necator
Oídio
Conteúdo da Bula
Dharma 100 SL – BULA Revisada em 29.09.2025
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Dharma 100 SL
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 05324
COMPOSIÇÃO:
(2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol
(Ciproconazol)................................................................................................................................................100,0 g/L (10,0% m/v)
Outros ingredientes ...................................................................................................................................... 900,0 g/L (90,0% m/v)
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Triazol
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)
TITULAR DO REGISTRO: (*)
CROPCHEM LTDA. – Avenida Cristóvão Colombo, 2834, Conjuntos 803/804, Porto Alegre, RS, CEP 90550-054 – Fone: (51)
3342-1300 Fax: (51) 3343-5295 – CNPJ: 03.625.679/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1190/00 – SEAPA/RS
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
PRODUTO TÉCNICO:
CIPROCONAZOL TÉCNICO CROPCHEM III – Registro MAPA nº TC00425
JIANGSU FENDENG CROPSCIENCE CO., LTD. – Nº88, Dengxing Sounth Road, Dengguan Chemical Industry Zone, Zhixi
Town, Jintan, Jiangsu, China.
CIPROCONAZOLE TÉCNICO NORTOX — Registro MAPA nº TC24422
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICALS CO., LTD. – Unit II – North Area of Dongsha Chem-Zone 215600
Zhangjiagang, Jiangsu – China.
RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD. – The Second Haibin Road – Coastal Economic Development Zone, Rudong,
226407, Jiangsu – China.
FORMULADOR:
• AGROMOL BIOTECH CO., LTD. – East side, Middle section of Binhe Road, Shanxian County Chemical Industry Park, Xieki
Town, Shanxian County, Heze City, Shandong Province, China.
• AGROTECHNICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERTILIZANTES LTDA. - Rua Mafalda Barnabé Soliani, 414, Com. Vitoria
Martini, Distrito Industrial CEP: 13347-610, Indaiatuba/SP,Brasil.
• FIVESTAR (NANTONG) CHEMICAL CO., LTD. – N° 5 Yuejiang Road, Rugao Port District, Rugao, - Jiangsu / China.
• HENAN JINPENG CHEMICALS CO., LTD. – West side of Jingwu RD, South side of Weiwu RD, Chemical Industrial Park,
Kaifeng, Henan, China.
• HUAIAN GLORY CHEMICAL CO. LTD. – Nº 2, Yannan Avenue, Huai an Industrial Park, Huai an City Jiangsu Province –
China.
• JIANGSU CORECHEM CO., LTD - Nº18, Shilian Avenue Huaian City, Jiangsu, China.
• JIANGSU YUNFAN CHEMICAL CO., LTD – No. 168, Jiangsu Road, Binjiang Fine Chemical Industry Park, Qidong, Jiangsu,
China.
• RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD. – The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone, Rudong,
Jiangsu, China.
• WASION CROP SCIENSE TECHNOLOGY CO., LTD – Nº 1, Hedong Road, Xinshi Town, Deqing, Zhejiang, China.
• YANCHENG LIMIN CHEMICAL CO., LTD. – Weiyi Road West, Aoyang Industrial Park, Funing, Yancheng, Jiangsu, China.
• ZHEJIANG KAIDE CHEMICAL CO., LTD – Weisandong Road, Shangyu Economic and Technological Development Zone,
Hangzhou, Zhejiang, China.
• ZIBO MEITIAN PESTICIDE CO., LTD. – East of Yuanshang village, Fanzhen Town, Zhangdian District, Zibo City, Shandong,
China.
FORMULADOR/MANIPULADOR:
• NORTOX S.A. - Rodovia Melo Peixoto (BR 369), km 197, Arapongas – PR – CEP 86700-970 - CNPJ: 75.263.400/0001-99 –
registro no órgão estadual: 000466 – SEAB/PR.
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
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Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU
PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Classe II – Produto Muito Perigoso ao Meio
Ambiente
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INSTRUÇÕES DE USO:
DHARMA 100 SL é um fungicida sistêmico do grupo químico dos triazóis, caracterizado pelo mecanismo de
ação denominado IBE (inibidor da biossíntese do ergosterol). Apresenta ação preventiva e curativa nos alvos
biológicos abaixo indicados, os quais causam consideráveis danos à produção das culturas de alho, café,
crisântemo, figo, goiaba, maçã, melancia, melão, pêssego, trigo e uva.
CULTURAS / PLANTAS INFESTANTES / DOSE / NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
DOENÇA
DOSE NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÀO E
CULTURA NOME COMUM P.C. VOLUME DE CALDA
NOME CIENTÍFICO
Iniciar as aplicações preventivamente a partir dos 30
dias após transplante. Reaplicando se necessário a
cada 7 dias. Utilizar a dose mais baixa sob condições
de menor pressão da doença e a maior sob condições
Ferrugem
Alho 0,2 - 0,3 L/ha severas (clima muito favorável, início de surgimento de
Puccinia allii
sintomas na área).
Realizar no máximo 6 aplicações, sempre rotacionando
com fungicidas de outros grupos químicos.
Utilizar volume de aplicação de 400 a 600 L/ha
Aplicar preventivamente até com 5% de infecção.
Repetir a intervalos de 75 dias a 90 dias durante o
período favorável ao desenvolvimento da doença.
0,5 - 0,75 L/ha
Fazer no máximo 2 aplicações.
Utilizar volume de aplicação de 300 L/ha
Ferrugem-do-cafeeiro
Café Aplicar preventivamente em esguicho ou “drench” no
Hemileia vastatrix
início da estação chuvosa. Utilizar a maior dose sob
condições favoráveis a ocorrência da doença.
2,0 – 3,0
(aplicação via
Fazer no máximo 1 aplicação por safra nessa
solo) L/ha
modalidade.
Utilizar volume de aplicação de 300 L/ha
Aplicar no início da infecção.
Ferrugem 20mL/100L de
Figo
Cerotelium fici água Repetir com intervalos de 14 dias, fazendo no máximo
4 aplicações.
Ferrugem-da-goiabeira 20mL/100L de
Goiaba Volume de calda:
Puccinia psidii água
Aplicação Terrestre: 600 a 1000 L/ha.
Sarna-da-macieira 15mL/100L de Aplicar no início da infecção.
Maçã
Venturia inaequalis água
Repetir com intervalos de 15 dias, fazendo no máximo
Oídio 15 a 20mL/100L
Melancia 4 aplicações.
Sphaerotheca fuliginea de água
Oídio 15 a 20mL/100L Volume de calda:
Melão
Sphaerotheca fuliginea de água Aplicação Terrestre: 600 a 1000 L/ha.
Aplicar no início da infecção.
Repetir com intervalos de 15 dias, fazendo no máximo
Ferrugem-branca 10 a 15mL/100L
Crisântemo 4 aplicações.
Puccinia horiana de água
Volume de calda:
Aplicação Terrestre: 600 a 1000 L/ha.
Aplicar no início da infecção.
Ferrugem 20mL/100L de Repetir com intervalos de 10 dias, fazendo no máximo
Pêssego
Tranzschelia discolor água 4 aplicações.
Volume e calda:
Aplicação Terrestre: 600 a 1000 L/ha.
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DOENÇA
DOSE NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÀO E
CULTURA NOME COMUM P.C. VOLUME DE CALDA
NOME CIENTÍFICO
Realizar a 1ª aplicação de forma preventiva no estágio
R5.1 da soja, reaplicar em intervalo de no máximo 14
dias.
Crestamento foliar
Soja 0,3 L/ha Realizar no máximo 2 aplicações.
Cercospora kikuchii
Utilizar volume de aplicação de 300 L/ha ou caso aéreo
30 a 40 L/ha.
Aplicar no início da infecção. Repetir com intervalos de
Ferrugem-da-folha
0,2 - 0,3 L/ha 15 dias se necessário.
Puccinia triticina
Trigo Fazer no máximo 2 aplicações.
Oídio
Blumeria graminis 0,2 - 0,3 L/ha
Utilizar volume de aplicação de 300 L/ha ou caso aéreo
f.sp. tritici
30 a 40 L/ha.
Aplicar no início da infecção.
Repetir com intervalos de 15 dias, fazendo no máximo
Oídio 20mL/100L de
Uva 4 aplicações.
Uncinula necator água
Volume de calda:
Aplicação Terrestre: 600 a 1000 L/ha.
Obs.: 1 L do produto formulado contém 100 g do ingrediente ativo Ciproconazol.
MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
DHARMA 100 SL deve ser aplicado através de pulverização, utilizando-se equipamentos terrestres
tratorizados, costais e em aplicações aéreas (na cultura do trigo).
Antes da pulverização, assegure-se de que o pulverizador esteja em boas condições e calibrado
corretamente.
Em aplicações terrestres utilizar bicos do tipo cônico, usando uma quantidade de água suficiente para
assegurar uma boa cobertura de pulverização. Nas culturas do café e trigo, utilizar um volume de calda de
300 L/ha, na cultura do alho de 400 a 600 L/ha e nas culturas do crisântemo, figo, goiaba, maçã, melão,
melancia, pêssego e uva, utilizar o alto volume (até o início do escorrimento).
Em aplicações aéreas na cultura do trigo utilizar aeronaves ou helicópteros dotados de barra com bicos tipo
hidráulico gastando-se de 30 a 40 litros de calda/ha.
Aplicação em esguicho ou drench: Diluir o produto na dose recomendada por hectare em volume de água
suficiente para aplicação de 50 ml/planta (25 ml em cada lado da planta) ou no mínimo 200 L/ha. Aplicar a
calda em jato contínuo em ambos os lados da planta. Usar pulverizador costal manual ou equipamento
tratorizado, corretamente calibrado e adaptado para aplicação em linha no solo limpo, sob a copa do cafeeiro.
PARÂMETROS A SEREM OBSERVADOS NA PULVERIZAÇÃO:
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para aplicação terrestre com equipamento do tipo turbo atomizador utilizar bicos do tipo Jato cônico da
série “X” ou “D”, com número variável com o tipo de equipamento ou comprimento da barra, a pressão de
serviço deve estar entre 10 e 40 psi, enquanto a produção do espectro de gotas deve ter um DMV na faixa
de 150 a 250 µm e com densidade maior que 100 gotas/cm², utilizar faixa de aplicação variável de acordo
com o espaçamento da cultura, os parâmetros climáticos a serem acompanhados não devem ultrapassar
os 30ºC, umidade relativa não deve ser inferior à 50% e a velocidade do vento deve estar em ou abaixo
de 10 km/h.
Quanto a aplicação terrestre for feita utilizando equipamento costal, o mesmo deve estar dotado de bicos
de tipo Jato Cônico da série “X” ou “D”, variando a quantidade de bicos conforme a barra utilizada na
aplicação, a pressão de serviço utilizada deve estar de 30 a 60 psi, e o espectro de gotas a ser produzido
deve ter um DMV na faixa de 150 a 250 µm e densidade maior que 100 gotas/cm², a faixa de aplicação
deve ser equivalente a faixa do bico, e os parâmetros climáticos devem ser observados para não aplicar
nas horas mais quentes do dia e com alto potencial de deriva, para maior segurança do aplicador.
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Quanto a aplicação terrestre for feita utilizando equipamento tratorizado com barra, o mesmo deve estar
dotado de bicos de tipo Jato Cônico da série “X” ou “D”, variando a quantidade de bicos conforme o
tamanho da barra utilizada na aplicação, a pressão de serviço utilizada deve estar de 60 a 100 psi, e o
espectro de gotas a ser produzido deve ter um DMV na faixa de 150 a 250 µm e densidade maior que 100
gotas/cm², a faixa de aplicação deve ser equivalente a faixa do bico, e os parâmetros climáticos devem
ser observados para não aplicar nas horas mais quentes do dia e com alto potencial de deriva, para maior
segurança do aplicador.
APLICAÇÃO AÉREA:
Utilizar aeronaves e equipamentos devidamente homologados para pulverização aérea. Para aeronaves
do tipo IPANEMA, utilizar barras dotadas de bicos de Jato Cônico da série “D” com difusor 25 a 45 e com
40 a 42 bicos, ou caso utilizar bicos atomizadores, utilizar 4 bicos do tipo Micronairs série AU-3000 com
pás em 35º a 45º de ângulo ou 8 a 10 bicos da série AU5000 com pás em 45º a 75º de angulação, para
trabalharem em pressão de 20 a 30 psi e produção de gotas com DMV na faixa de 100 a 150 µm e
densidade mínima de 20 gotas/cm², a faixa de aplicação deve ser de 15 metros com altura de voo de 3 a
4 metros sobre o topo da cultura.
Os fatores climáticos devem ser acompanhados durante toda a aplicação, sendo recomendado a
interrupção da aplicação caso seja ultrapassado algum dos parâmetros abaixo:
Temperatura máxima 30ºC
Umidade relativa do ar mínima: 50%
Velocidade do vento máxima: 10 km/h
Observações locais deverão ser efetuadas, visando evitar a deriva e evaporação do produto.
Não é recomendada a aplicação aérea através de aeronaves ou helicópteros, na cultura do café.
PREPARO DA CALDA:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade
necessária de calda para uma aplicação. No preparo da calda, a agitação deve ser constante durante a
preparação e aplicação do produto. Para o preparo, abastecer o tanque do pulverizador até 1/3 da capacidade
do tanque com água. Acionar e manter o agitador em funcionamento e adicionar o produto, completando por
fim o volume do tanque com água. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda
antes de reiniciar a operação
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURAS DIAS
Alho e Uva 5
Café (foliar) 30
Café (solo) 90
Crisântemo UNA*
Figo, Goiaba, Maçã, Melancia e Pêssego 14
Melão 3
Soja e Trigo 30
U.N.A. = Uso não alimentar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
NÃO entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
No caso de aplicação em esguicho no solo (drench), não há restrições para reentrada na área tratada,
devido à modalidade de emprego.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- Não aplicar o produto em áreas que receberam calagens pesadas no intervalo de 90 dias.
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- Utilizar somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de segurança
para cada cultura.
- Fitotoxicidade: desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa
fitotoxicidade nas culturas registradas.
- O produto não deve ser misturado com fertilizantes à base de sulfatos, tais como: Sulfato de Zinco
e Sulfato de Manganês.
- Para aplicações em esguicho ou drench na cultura do café, não aplicar o produto fora do período
recomendado. Não aplicar o produto diretamente sobre a palhada, esterco de galinha, palha de
café ou quaisquer outros tipos de matéria orgânica acumulada na superfície do solo sob a saia do
cafeeiro.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
DHARMA 100 SL é um fungicida composto por um triazol, ciproconazole, que apresenta mecanismo de ação
na C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao grupo G1, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem
algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 sempre que possível;
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a cultura com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior
penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema,
outros controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de
doenças a ser controlado;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem
ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê
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de Ação à Resistência de Fungicidas (FRACBR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária
(MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura,
adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
− Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados;
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca;
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações recomendadas pelo fabricante;
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
− Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais;
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas; avental; máscara, óculos, touca árabe e luvas;
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize Equipamento de Proteção Individual E(PI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção
de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
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− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
− Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe
P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇOES APÓS APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
ates do térmico do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
− Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
− Lave as roupas e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
− Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
− Não reutilizar a embalagem vazia;
− No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
− A manutenção e limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
− Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante;
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode Ser Nocivo Se Ingerido
ATENÇÃO
Pode Ser Nocivo Em Contato Com
A Pele
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Olhos: Em caso de contato, lavar com água corrente em abundância ou soro fisiológico durante pelo menos
15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso
utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR DHARMA 100 SL -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Ciproconazol: Triazol
Classificação
Categoria 5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
toxicológica
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
Vias de exposição
consideradas as mais relevantes.
Ciproconazol: Estudos em ratos demonstraram que o ciproconazol é altamente
absorvido pela via oral (≥ 86%). Sua eliminação ocorre de forma rápida nos tecidos, sem
sinais de bioacumulação, após cinética monofásica de 7 dias. A depleção é rápida, com
meia-vida de 1 a 3 dias. Os maiores níveis de resíduos foram identificados no fígado e
glândula adrenal. O ciproconazol é excretado principalmente pela bile (60-76%) e urina
Toxicocinética
(33% e 39% em machos e fêmeas, respectivamente) já nas primeiras 168 horas após a
dosagem. As principais vias metabólicas no rato são a) eliminação oxidativa do anel
triazólico, b) hidroxilação do carbono contendo o grupo metila, c) oxidação do grupo metila
ao carbinol e posteriormente ao ácido carboxílico e d) eliminação redutora do carbono
contendo o grupo metila.
Ciproconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14αdesmetilase
(CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável pela biossíntese do
ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das membranas celulares,
acarretando morte fúngica. Este modo de ação é conservado para seres humanos, uma
Toxicodinâmica vez que estes também possuem a enzima CYP51, envolvida na síntese de esteróis
importantes como o colesterol. O colesterol está envolvido na estruturação das
membranas celulares e síntese de hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura
dados que comprovem a inibição da síntese de colesterol em humanos em decorrência
da exposição ao ciproconazol.
Não há na literatura dados de intoxicação por ciproconazol em humanos. As informações
detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais de experimentação
tratados com a formulação à base ciproconazol.
Exposição oral: A substância teste quando administrada por via oral em ratos fêmeas,
não causou mortes nos tratamentos na dose de 2000 mg/Kg de p.c. Nos exames clínicos
Sintomas e sinais
não foram observados sinais de toxicidade. Os animais foram submetidos a necropsia
clínicos
onde não apresentaram alterações macroscópicas ou efeitos tóxicos. Ao final do teste,
todos os animais apresentaram aumento de peso corpóreo.
Exposição inalatória: A substância teste foi administrada pela via inalatória “nose-only”
em ratos machos e fêmeas, na máxima concentração atingível na atmosfera da câmara
inalatória. Os animais foram expostos durante 4 horas e observados durante 14 dias. Os
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animais não apresentaram sinais clínicos de toxicidade durante a exposição e no período
de observação. Não houve mortalidade e não foram observados achados macroscópicos
no exame de necropsia. Todos os animais excederam seu peso corporal inicial ao fim do
período de observação de 14 dias.
Exposição dérmica: A substância teste foi administrada pela via dermal em ratos
machos e fêmeas, na dose de 2000 mg/Kg p.c., não causou mortalidade, reações
dérmicas e reações sistêmicas durante o período de avaliação. No exame de necrópsia
não foram encontradas alterações macroscópicas. Ao final do teste todos os animais
apresentaram ganho de peso corpóreo. O produto quando exposto via dermal em coelhos
não apresentou sinais de irritação cutânea. O produto não é sensibilizante dérmico.
Exposição ocular: A substância teste foi aplicada nos olhos dos coelhos e produziu os
seguintes efeitos na superfície da conjuntiva: hiperemia grau 1 a 2, nas leituras em 1, 24
e 48 horas em 3/3 dos olhos testados; quemose grau 1, nas leituras em 1, 24 e 48 horas
em 3/3 dos olhos testados. lrite grau 1 foi notada nas leituras em 1 e 24 horas em 3/3 dos
olhos testados. Secreção foi notada na leitura em 1 hora em 3/3 dos olhos testados. Todos
os sinais de irritação voltaram ao normal na leitura em 72 horas após o tratamento em 3/3
dos olhos testados. Nenhuma alteração relacionada ao tratamento foi observada na
córnea. Nenhuma alteração comportamental ou clínica relacionada ao tratamento foi
notada durante o período de observação. Todos os animais apresentaram ganho de peso
corpóreo ao final do teste.
Efeitos crônicos: Estudos de mutações genéticas e aberrações cromossômicas não
demonstraram efeito mutagênico relacionado ao produto.
O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao produto e
Diagnóstico pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas
indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.
Antídoto: Não existe antídoto específico.
Tratamento sintomático e de manutenção.
As medidas abaixo relacionadas devem ser implementadas concomitantemente ao
tratamento medicamentoso e à descontaminação.
Descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais.
1. Remover roupas e acessórios, e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
Remover a vítima para local ventilado.
Exposição Oral: em caso de ingestão recente (geralmente dentro de uma hora),
proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do
risco de aspiração em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por
intubação endotraqueal.
- Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir sua absorção
sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 hora).
Dose: administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em
Tratamento crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção
de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água.
- Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas permeáveis:
aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar se necessário. Atenção especial para
parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida se
requerido. Fluidos intravenosos e monitorização de oxigenação (oximetria ou gasometria),
eletrólitos, ECG, etc. Manter internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento
dos sintomas.
Exposição Inalatória: Remova o paciente para um local arejado. Monitore quanto a
alterações respiratórias. Se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto a irritação, bronquite ou
pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação. Trate broncoespasmos com β2-
agonistas via inalatória e corticosteroides via oral ou parenteral.
Exposição Ocular: Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água ou salina
0,9%, à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se a irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
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Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com
abundante água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado
para tratamento específico.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
• EVITAR aplicar respiração boca-a-boca em caso de ingestão do produto;
Usar equipamento de reanimação manual (Ambú).
• Usar equipamentos de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e inalatório com
o produto.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
Contraindicações
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
interações Não foram relatados efeitos de interações químicas para ciproconazol em humanos.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros
de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória.
ATENÇÃO
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: (51) 3342-1300
Endereço Eletrônico da Empresa: www.cropchem.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: cropchem@cropchem.com.br
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: >2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Os animais de experimentação não apresentaram sinais clínicos
de irritação cutânea. O produto não foi classificado quanto ao potencial de irritação/corrosão cutânea.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os animais de experimentação apresentaram irite, hiperemia e
quemose reversíveis em 72 horas para os 3/3 dos animais. Não houve opacidade de córnea. O produto não
foi classificado quanto ao potencial de irritação/corrosão ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
Sensibilização respiratória em ratos: Não disponível
Mutagenicidade in vitro e in vivo: produto não mutagênico.
Efeitos crônicos:
Ciproconazol: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e camundongos e, para ambas as
espécies, o tratamento induziu alterações no peso corpóreo e toxicidade hepática nas maiores doses (NOAEL
ratos: 2,2 mg/kg p.c./dia). Em camundongos, foram observadas neoplasias benignas (adenomas) e malignas
(carcinomas) no fígado. O potencial cancerígeno do ciproconazol foi investigado adicionalmente por estudos
mecanísticos, nos quais ficou indicado que ele é um cancerígeno não-genotóxico para camundongos, sendo a
formação de tumores consequente à indução enzimática prolongada. Tal modo de ação é similar ao do
fenobarbital e, portanto, não relevante para seres humanos (NOAEL efeitos crônicos e carcinogênicos 1,8 mg/kg
p.c./dia). Portanto, o ciproconazol não apresenta potencial carcinogênico para o homem, além de não apresentar
potencial mutagênico ou genotóxico pelos estudos de mutagenicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas
gerações em ratos, o tratamento produziu sinais de toxicidade parental na maior dose (machos: 9,6 mg/kg p.c.;
fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.) e o aumento no peso relativo do fígado foi associado à esteatose hepática em F0. Um
pequeno aumento na mortalidade perinatal em filhotes F1 e pós-natal em filhotes F1 e F2 foi observado nas
maiores doses (machos: 9,6 mg/kg p.c.; fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.; NOAEL 1,6 mg/kg p.c./dia). No estudo do
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desenvolvimento em ratos, houve redução de peso corpóreo materno nas maiores doses durante os dias 6 a 11
(NOAEL materno 6 mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 12 mg/kg p.c./dia). No estudo de desenvolvimento em
chinchilas, houve perda de peso corpóreo materno e redução do consumo de ração (dose 50 mg/kg p.c.), bem
como ligeiro aumento de perdas pósimplantação (doses 20 e 50 mg/kg p.c.; NOAEL materno 10 mg/kg p.c./dia
e desenvolvimento 50 mg/kg p.c./dia); já no estudo em coelhos Nova Zelândia, foram observadas duas mortes
entre as mães (doses 10 e 50 mg/kg p.c.). A maior dose resultou em toxicidade materna na forma de perda de
peso corpóreo e redução do consumo de ração no início do tratamento, além de alterações esqueléticas nos
fetos (NOAEL materno e desenvolvimento 10 mg/kg p.c./dia). Pelos estudos acima descritos, o ciproconazol
não é considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução nas doses recomendadas para aplicação no campo.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CROPCHEM LTDA. - telefone de Emergência:
(51) 3342-1300.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga a instrução abaixo:
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o Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais
ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para
sua devolução e destinação final.
o Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado acima.
o Corpos d´água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
o Em caso de incêndio use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2, OU PÓ QUÍMICO,
ETC, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- Lavagem da embalagem:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
- Armazenagem da embalagem vazia:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
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- Devolução da embalagem vazia:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
- Transporte:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
- Armazenamento da embalagem vazia:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
- Devolução da embalagem vazia:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
- Transporte:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
- Armazenamento da embalagem vazia:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
- Devolução da embalagem vazia:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- Transporte:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
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PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS
- Destinação final das embalagens vazias:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- Efeitos sobre o meio ambiente decorrentes da destinação inadequada da embalagem vazia e restos
de produto:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Produtos impróprios para utilização ou em desuso:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em , consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis
TELEFONE DE EMERGÊNCIA: (51) 3342-1300