Dessecan
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Herbicida
MSMA (organoarsênico) (480 g/L)
Informações
Número de Registro
478507
Marca Comercial
Dessecan
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
MSMA (organoarsênico) (480 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico pós-emergente
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Algodão
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Algodão
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Algodão
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Algodão
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Algodão
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Algodão
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Algodão
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Algodão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Algodão
Cyperus rotundus
alho; capim-dandá; junça-aromática
Algodão
Digitaria sanguinalis
capim-colchão (2); capim-das-roças (2); milhã (1)
Algodão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Algodão
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Algodão
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Algodão
Leonurus sibiricus
chá-de-frade; cordão-de-são-francisco (2); erva-macaé
Algodão
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Algodão
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Algodão
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Algodão
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Algodão
Setaria geniculata
bambuzinho; capim-rabo-de-gato (1); capim-rabo-de-raposa (1)
Algodão
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Algodão
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Algodão
Sorghum halepense
capim-argentino; capim-cevada; capim-massambará
Café
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Café
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Café
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Café
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Café
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Café
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Café
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Café
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Café
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Café
Cyperus rotundus
alho; capim-dandá; junça-aromática
Café
Digitaria sanguinalis
capim-colchão (2); capim-das-roças (2); milhã (1)
Café
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Café
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Café
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Café
Leonurus sibiricus
chá-de-frade; cordão-de-são-francisco (2); erva-macaé
Café
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Café
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Café
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Café
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Café
Setaria geniculata
bambuzinho; capim-rabo-de-gato (1); capim-rabo-de-raposa (1)
Café
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Café
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Café
Sorghum halepense
capim-argentino; capim-cevada; capim-massambará
Cana-de-açúcar
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Cana-de-açúcar
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Cyperus rotundus
alho; capim-dandá; junça-aromática
Cana-de-açúcar
Digitaria sanguinalis
capim-colchão (2); capim-das-roças (2); milhã (1)
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cana-de-açúcar
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Cana-de-açúcar
Leonurus sibiricus
chá-de-frade; cordão-de-são-francisco (2); erva-macaé
Cana-de-açúcar
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Setaria geniculata
bambuzinho; capim-rabo-de-gato (1); capim-rabo-de-raposa (1)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Cana-de-açúcar
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Cana-de-açúcar
Sorghum halepense
capim-argentino; capim-cevada; capim-massambará
Conteúdo da Bula
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob no 0478507
COMPOSIÇÃO:
Sodium hydrogen methylarsonate (MSMA) ..............….................................................... 480 g/L (48,0% m/v)
Outros Ingredientes .......................................................................................................... 862 g/L (86,2% m/v)
GRUPO F3Z HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Herbicida pós-emergente, do grupo químico organoarsênico.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL).
TITULAR DO REGISTRO:
ADAMA BRASIL S/A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
PRODUTO TÉCNICO:
MSMA TÉCNICO VOLCANO - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA
sob nº 10807.
VOLCANO AGROCIENCES LTD.
22, Burniside Drive, Old Mill Industrial Park, Mount Edgecombe 4300, P.O. BOX 1726 - África do Sul
FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa
Londrina/PR – CEP 86031-610
Tel. (43) 3371-9000 – Fax: (43) 3371-9017
CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Inscrição Estadual: 60.107.287-44
Registro Estadual no 003263 – ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Avenida Júlio de Castilhos, 2085
Taquari/RS – CEP 95860-000
Tel. (51) 3653-9400 – Fax: (51) 3653-1697
CNPJ: 02.290.510/0004-19
Registro Estadual nº 00001047/99 – SEAPA/RS
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
1
BULA_DESSECAN_17072020
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Moderadamente corrosivo a galvanizados e alumínio.
Indústria Brasileira
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
III – PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
2
BULA_DESSECAN_17072020
INSTRUÇÕES DE USO:
DESSECAN é um herbicida de pós-emergência indicado para o controle das plantas infestantes de folhas
estreitas e largas nas culturas de algodão, café e cana-de-açúcar.
CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Cultura Planta infestante Dose Época, número e intervalo de aplicação
Capim-carrapicho
(Cenchrus echinatus)
Capim-colchão
(Digitaria sanguinalis)
Capim-marmelada
(Brachiaria plantaginea)
Capim-pé-de-galinha
Folhas (Eleusine indica)
Estreitas Capim-massambará
(Sorghum halepense)
Tiririca
(Cyperus rotundus)
Capim-rabo-de-raposa
(Setaria geniculata)
Capim-brachiária
(Brachiaria decumbens)
Carrapicho-de-carneiro
(Acanthospermun hispidum)
Caruru-roxo
(Amaranthus hybridus)
Realizar 1 aplicação após o algodoeiro
Caruru-de-mancha 3,0 a 5,0 atingir 25 a 40 cm de altura até a primeira
Algodão
(Amaranthus viridis) L/ha floração, sendo que o jato não deve atingir
as folhas do algodoeiro.
Picão-preto
(Bidens pilosa)
Picão-branco
(Galinsoga parviflora)
Rubim
(Leonurus sibiricus)
Folhas Mastruz
Largas (Lepidium virginicum)
Beldroega
(Portulaca oleracea)
Serralha
(Sonchus oleraceus)
Poaia-branca
(Richardia brasiliensis)
Guanxuma
(Sida rhombifolia)
Trapoeraba
(Commelina benghalensis)
Nabo-bravo
(Raphanus raphanistrum)
3
BULA_DESSECAN_17072020
Mostarda
(Brassica rapa)
Corda-de-viola
(Ipomoea aristolochiaefolia)
Capim-carrapicho
(Cenchrus echinatus)
Capim-colchão
(Digitaria sanguinalis)
Capim-marmelada
(Brachiaria plantaginea)
Capim-pé-de-galinha
Folhas (Eleusine indica)
Estreitas Capim-massambará
(Sorghum halepense)
Tiririca
(Cyperus rotundus)
Capim-rabo-de-raposa
(Setaria geniculata)
Capim-brachiária Pode ser realizado até duas aplicações
(Brachiaria decumbens) com o intervalo de 120 dias (intervalo
entre arruação e esparramação). A
Carrapicho-de-carneiro 3,0 a 5,0 aplicação normalmente é realizada após a
Café
(Acanthospermun hispidum) L/ha arruação e/ou após a esparramação em
pós-emergência das plantas infestantes. A
Caruru-roxo aplicação não deve atingir as folhas da
(Amaranthus hybridus) cultura.
Caruru-de-mancha
(Amaranthus viridis)
Picão-preto
(Bidens pilosa)
Folhas Picão-branco
Largas (Galinsoga parviflora)
Rubim
(Leonurus sibiricus)
Mastruz
(Lepidium virginicum)
Beldroega
(Portulaca oleracea)
Serralha
(Sonchus oleraceus)
4
BULA_DESSECAN_17072020
Poaia-branca
(Richardia brasiliensis)
Guanxuma
(Sida rhombifolia)
Trapoeraba
(Commelina benghalensis)
Nabo-bravo
(Raphanus raphanistrum)
Mostarda
(Brassica rapa)
Corda-de-viola
(Ipomoea aristolochiaefolia)
Capim-carrapicho
(Cenchrus echinatus)
Capim-colchão
(Digitaria sanguinalis)
Capim-marmelada
(Brachiaria plantaginea)
Capim-pé-de-galinha
Folhas (Eleusine indica)
Estreitas Capim-massambará
(Sorghum halepense)
Tiririca
(Cyperus rotundus)
Capim-rabo-de-raposa
(Setaria geniculata)
Capim-brachiária
(Brachiaria decumbens)
Carrapicho-de-carneiro
(Acanthospermun hispidum)
Realizar 1 aplicação em pós-emergência
Cana-de- Caruru-roxo 4,0 a 6,0 das plantas infestantes em jato dirigido,
Açúcar (Amaranthus hybridus) L/ha procurando atingir ervas da maneira mais
perfeita possível.
Caruru-de-mancha
(Amaranthus viridis)
Picão-preto
(Bidens pilosa)
Picão-branco
(Galinsoga parviflora)
Folhas Rubim
Largas (Leonurus sibiricus)
Mastruz
(Lepidium virginicum)
Beldroega
(Portulaca oleracea)
Serralha
(Sonchus oleraceus)
Poaia-branca
(Richardia brasiliensis)
Guanxuma
(Sida rhombifolia)
5
BULA_DESSECAN_17072020
Trapoeraba
(Commelina benghalensis)
Nabo-bravo
(Raphanus raphanistrum)
Mostarda
(Brassica rapa)
Corda-de-viola
(Ipomoea aristolochiaefolia)
MODO DE APLICAÇÃO:
DESSECAN deve ser aplicado em pós-emergência das plantas e com solo úmido através de equipamentos
tratorizados com bicos leque.
Depois de calcular a quantidade do produto a ser colocado no tanque do pulverizador, deve-se misturá-lo
com um pouco de água e mexer, em seguida adicionar no tanque e completar o volume.
TIPO DE PRESSÃO VELOCIDADE ESPAÇ. VOLUME DE
BICO/LEQUE lb/pol² km/hora ENTRE BICOS (m) ÁGUA L/ha
8004 40 5 0,5 360
11004 40 5 0,5 360
OBS.: No caso de usar outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas
infestantes a serem controladas.
MODO DE PREPARO DA CALDA:
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida,
adicionar DESSECAN nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação
da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação
do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 60%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão.......................................... 43 dias
Café............................................... 45 dias
Cana-de-açúcar............................. (1)
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
6
BULA_DESSECAN_17072020
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
- Não aplicar o produto quando a temperatura for inferior a 21ºC, nem em dias nublados propícios a
chuvas.
- Evite a deriva para áreas vizinhas à área de aplicação.
- Para as espécies Sorghum halepense, Cyperus rothundus, Sida rhombifolia e Richardia brasiliensis
utilizar as doses maiores, de acordo com a cultura registrada.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item “Modo de Aplicação”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de
culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros,
visam o melhor equilíbrio do sistema.
7
BULA_DESSECAN_17072020
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo Z para o controle do mesmo alvo,
quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação
Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org),
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO Z HERBICIDA
O produto herbicida DESSECAN é composto por MSMA, que apresenta mecanismo de ação contato e
seletivo, pertencente ao Grupo Z, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Herbicidas), respectivamente.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
8
BULA_DESSECAN_17072020
PRECAUÇÕES DURANE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até
o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
9
BULA_DESSECAN_17072020
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO
Pode ser nocivo em contato com a pele
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem.
Rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que
ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR MSMA
- Informações Médicas –
Grupo químico Organoarsênico
Classe Toxicológica
CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO.
Vias de absorção Oral, respiratória e dérmica.
Toxicocinética A absorção pela respiração não é preocupante, entretanto, um aumento na
excreção urinária de arsenicais orgânicos durante a semana de trabalho pode
ocorrer sob condições de exposição ocupacional.
É absorvido pelo trato gastrointestinal, mas nenhum dado de absorção dérmica
de organoarsenicais em humanos foi encontrado.
Depois de 2 horas da ingestão de arsenicais orgânicos, seus níveis no sangue
foram aproximadamente 2,5 vezes maiores no plasma que nos eritrócitos,
entretanto, tais níveis foram decrescendo até o mínimo detectável, 24 horas após
a ingestão.
A eliminação é predominantemente pela urina.
Toxicodinâmica Não se conhece o mecanismo de toxicidade específico para humanos. O arsênio
reage, com grupos sulfidrila de enzimas celulares, interferindo na ação das
enzimas mitocondriais e a respiração tecidual.
Sintomas e sinais As manifestações clínicas decorrentes da exposição são diretamente
clínicos proporcionais à concentração e à quantidade do produto, assim como ao tempo
de exposição às formulações de MSMA. Em casos de exposição:
Aguda:
Sintomas e sinais geralmente aparecem dentro de 1 hora após a ingestão. Hálito
e fezes com odor de alho e gosto metálico na boca ajudam a identificar a
intoxicação.
Efeitos adversos gastrointestinais são predominantes e incluem vômito, dor
abdominal e diarréia. Estes efeitos resultam da ação do metabólito arsenical
geralmente nos vasos sanguíneos, causando dilatação e aumento na
permeabilidade capilar.
O sistema nervoso central também pode ser afetado durante à exposição aguda,
cujos sinais são: dor de cabeça e confusão, dentre outros. Esses sinais podem
progredir para fraqueza muscular, espasmos, hipotermia, letargia, delírio, coma e
10
BULA_DESSECAN_17072020
convulsão.
Comprometimento renal se manifesta por proteinúria, hematúria, glicosúria e
oligúria. Manifestações cardiovasculares incluem cianose e arritmia cardíaca
devido à ação tóxica direta e distúrbios eletrolíticos. Danos no fígado podem ser
observados pelo aumento de suas enzimas. Anemia, leucopenia e
trambocitopenia podem ser observados.
Mortes geralmente ocorrem nos primeiros 3 dias do aparecimento dos sintomas
e freqüentemente como resultado da falência circulatória, embora a falência
renal também possa contribuir.
Crônica:
Intoxicação crônica, pela absorção repetida de quantidades tóxicas de
arsenicais, pode ser caracterizada por manifestações neurológicas, dérmicas e
não específicas que são mais predominantes que os efeitos gastrointestinais que
caracterizam o efeito agudo.
Fraqueza muscular e fadiga podem ocorrer, bem como anorexia e perda de
peso. Hiperpigmentação e hiperqueratose são sinais comuns.
Edema subcutâneo da face, estomatite, linhas brancas estriadas nas unhas
(linha de Mees) e, algumas vezes, perda das unhas e cabelos são outros
sintomas relacionados à exposição contínua e crônica.
Anos após a exposição, achados dermatológicos incluem células escamosas e
carcinomas de células basais.
Sintomas neurológicos são também comuns em exposição crônica, tais como a
neuropatia periférica que se manifesta por parestesia, dor e ataxia
predominantemente. Embora menos comum, a encefalopatia pode desenvolver-
se com distúrbios na fala e no intelecto.
Outros sistemas podem ser afetados pela toxicidade arsenical. Efeitos no fígado
podem ser observados por hepatomegalia e icterícia podendo progredir para
cirrose, hipertensão portal e ascite. Arsenicais tem toxicidade glomerular e
tubular direta resultando em oligúria, proteinúria e hematúria. Anomalias
eletrocardiográficas e doenças vasculares periféricas têm sido relatadas.
Anomalias hematológicas incluem anemia, leucopenia e trombocitopenia.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível.
A dosagem da excreção urinária de arsenicais em 24 horas (µg/dia) é a forma
mais comum para confirmar absorção excessiva e é o método preferido para
acompanhar os níveis séricos e avaliar a exposição crônica.
A avaliação da exposição ocupacional pode ser verificada pela medida de
arsenicais na urina.
Métodos para determinação da concentração sanguínea de arsenical encontram-
se disponíveis, entretanto a concentração sanguínea de arsenical é pouco
correlacionada com a exposição, exceto em sua fase inicial aguda.
O cabelo pode ser utilizado para avaliação a exposição crônica a arsenicais. Em
pessoas não expostas, o nível de arsenicais encontra-se abaixo de 1 mg/kg; em
indivíduos com exposição crônica tal nível encontra-se na faixa de 1 a 5 mg/kg.
Tratamento O tratamento das intoxicações por MSMA é basicamente sintomático e deve ser
implementado paralelamente às medidas de descontaminação, que visam limitar
a absorção e os efeitos locais. ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeável, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Descontaminação:
• Cutânea: remover roupas e acessórios. Proceder descontaminação
11
BULA_DESSECAN_17072020
cuidadosa (incluindo pregas, cavidades, orifícios e pelos) com água fria,
corrente e abundante, além de sabão.
• Ocular: irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água corrente, por
no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas.
• Ingestão: é necessário considerar o volume, a concentração da solução
ingerida e o tempo transcorrido desde a ingestão. Ingestão recente: caso não
tenha ocorrido vômito espontâneo, realizar lavagem gástrica seguida de
catarse salina com sulfato de sódio.
TRATAMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA:
O tratamento é essencialmente sintomático utilizando produtos quelantes.
Líquidos intravenosos: administrar líquidos intravenosos para restabelecer a
adequada hidratação, o fluxo de urina e o correto balanço eletrolítico. Se ocorrer
falência renal aguda, monitorar regularmente os eletrólitos sanguíneos.
Transfusões de sangue e aplicação de oxigênio podem ser necessárias.
Monitoramento cardio-pulmonar: monitorar estado cardíaco por ECG, a fim de
detectar arritmias ventriculares e miocardiopatia tóxica.
Terapia com produtos quelantes: administração de dimercaprol (BAL) é indicada
em intoxicações sintomáticas com arsenicais; d-1,2,3-
dimercaptopropanosulfonato de sódio (DMPS), quando disponível, pode ser um
melhor antídoto. Monitorar a excreção do MSMA pela urina.
Dosagem recomendada de BAL:
- 5 mg/kg de 4 em 4 horas, por 2 dias;
- 2,5 a 3 mg/kg de 6 em 6 horas, por 2 dias;
- 2,5 a 3 mg/kg de 12 em 12 horas por 5 dias;
- Administração intramuscular profunda.
CUIDADO: efeitos indesejáveis acompanham o uso do BAL tais como náusea,
dor de cabeça, dor nas costas, dores abdominais, tremor, taquicardia,
hipertensão e febre. Coma e convulsões podem ocorrer em dosagens elevadas.
BAL pode potencializar outros efeitos adversos. Em coelhos, o tratamento de
exposição a arsenicais com BAL, leva ao aumento de níveis arsenicais no
cérebro.
Hemodiálise: hemodiálise extracorporal, usado em combinação com BAL, tem
eficácia limitada na remoção do arsênio do sangue. Hemodiálise é recomendada
para aumentar a eliminação dos arsenicais e manter a composição líquida
extracelular, quando ocorre falência aguda renal.
Função renal: em pacientes sem alteração renal, alcalinização da urina por
bicarbonato de sódio, para manter o pH da urina em 7,5 contribui na proteção da
função renal, tendo em vista a ocorrência de hemólise como parte da intoxicação
aguda.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração,
porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos
quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
químicas
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
12
BULA_DESSECAN_17072020
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL50 oral para ratos: >3000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória: >26,20 mg/L
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: irritação leve reversível em 24 horas após a aplicação.
Corrosão/Irritação dérmica em coelhos: Nenhuma irritação foi observada.
Sensibilização dérmica: não sensibilizante dérmico, nas condições do estudo.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
Efeitos Crônicos para Animais de Laboratório:
Os órgãos alvos, após exposição oral ao MSMA, referem-se ao trato gastrointestinal e aos rins.
Os estudos de toxicidade para o desenvolvimento e toxicidade reprodutiva não indicaram aumento da
susceptibilidade do grupo testado em relação ao controle.
MSMA é classificado como sem evidências quanto à carcinogenicidade, com base em estudos conduzidos
em ratos e camundongos, entretanto, os animais parecem ser menos sensíveis aos efeitos carcinogênicos
dos arsenicais que os humanos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
13
BULA_DESSECAN_17072020
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa ADAMA BRASIL S/A - Telefone da Empresa:
0800 400 7070.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos
protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d'água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá
mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante através do telefone indicado no rótulo
para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PQS), CO2 ou neblina de água, ficando a favor do
vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's -Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
14
BULA_DESSECAN_17072020
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
15
BULA_DESSECAN_17072020
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DA EMBALAGEM VAZIA
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Não há restrições.
16
BULA_DESSECAN_17072020