Desali 150 EC
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (100 g/L) + Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (50 g/L)

Informações

Número de Registro
07420
Marca Comercial
Desali 150 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (100 g/L) + Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (50 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico de Contato
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática

Conteúdo da Bula

                                    DESALI 150 EC
                                                                                         Bula Completa – 07.05.2025



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                                                                           ®
                                         DESALI 150 EC
             Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 7420.

COMPOSIÇÃO:
Methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA) ................................................................................ 100,0 g/L (10% m/v)
N-[(1RS,4SR)-9-(dichloromethylene)-1,2,3,4-tetrahydro-1,4-methanonaphthalen-5-yl]-3-
(difluoromethyl)-1-methylpyrazole-4-carboxamide
(BENZOVINDIFLUPIR) ............................................................................... 50,0 g/L (5% m/v)
Solvent Naphta (petroleum), heavy arom.
(Nafta de Petróleo)..............................................................................229,2 g/L (22,92% m/v)
Outros Ingredientes: ............................................................................. 905 g/L (90,5% m/v)

               GRUPO                                     C3                               FUNGICIDA
               GRUPO                                     C2                               FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA
GRUPO QUÍMICO: AZOXISTROBINA (ESTROBILURINA) E BENZOVINDIFLUPIR:
(PIRAZOL CARBOXAMIDA)
NAFTA DE PETRÓLEO: UVCB
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO – Registro MAPA nº 01598:
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen 51369 Leverkusen, Alemanha.

AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR – Registro MAPA n°31319:
CAC Nantong Chemical Co., Ltd. - (Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial
Park, Rudong County 226407 Nantong, Jiangsu - China.

AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY – Registro MAPA n° 1618:
Thaizhou Bailly Chemical Co. Ltd - Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic Development
Zone Taixing City 225404 Jiangsu China.

AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 23416:
Shangyu Nutrichem Co. Ltd - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development 312369 Zhejiang – China.

BENZOVINDIFLUPIR TÉCNICO – Registro MAPA nº 02314:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey - Suíça.
                                                          1
                                                                              DESALI 150 EC
                                                                    Bula Completa – 07.05.2025



Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong Economic
and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km
127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-
80 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-
610 - Londrina/PR - CNPJ: 02.290.510/0001-76 Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro
Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR.
Adama Brasil S/A - Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS - CNPJ:
02.290.510/0004-19 Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 -
SEAPA/RS.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial
III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob nº
8.764.
Syngenta S.A. - Vía Mamonal Km 6, Cartagena-Colômbia.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.
Syngenta Korea Limited - 87, Seogam-ro 11-gil, lksan-si, Jeollabuk-do, 54588, República
da Coreia.

“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                    Nº do Lote ou da Partida:
                    Data de Fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                    Data de Vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                             CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                   AGITE ANTES DE USAR
  Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
              previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

     CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
    CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -
                PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C


                                                2
                                                                                      DESALI 150 EC
                                                                            Bula Completa – 07.05.2025




INSTRUÇÕES DE USO:
DESALI 150 EC é um fungicida de contato e sistêmico, usado em pulverizações preventivas,
para o controle de doenças da parte aérea da cultura da soja (ver detalhes no quadro abaixo).


             DOENÇAS
                                                       VOLUME
                                            NÚMERO
                           DOSES (mL                       DE            ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS   Nome Comum                          DE
                            p.c./ha)                    CALDA                APLICAÇÃO
              (Nome                        APLICAÇÃO
                                                         (L/ha)
            Científico)


                                                                    ÉPOCA: Iniciar as aplicações de
                                                                    forma preventiva. Repetir as
                                                                    aplicações em intervalo de até 60
                                                                    dias. Realizar no máximo 3
                           600 a 1200                               aplicações. Se forem necessárias
                                                       Aplicação
                               mL                                   mais aplicações, complementar
                                                       Terrestre:
           Ferrugem-do-                                             com fungicida(s) de outro(s) grupos
                                                       400 L/ha
             cafeeiro         (Utilizar                             químico(s).
  CAFÉ                       adjuvante         3                    Utilizar as doses mais baixas sob
              (Hemileia     específico,                             condições de menor pressão da
              vastatrix)                               Aplicação    doença e utilização de variedades
                           recomendad
                                                        aérea:      tolerantes. Já as doses maiores,
                               o pelo
                                                        20 a 40     utilizar em situações de maiores
                            fabricante).
                                                         L/ha       pressões da doença (utilização de
                                                                    variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                    histórico da doença na região),
                                                                    associado a condições climáticas
                                                                    favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                    fungo.
                                                                    Iniciar as aplicações de forma
                                                                    preventiva no pré-fechamento das
                                                                    ruas (até no máximo 45 dias após
                             600 a 900                 Aplicação    a emergência). Se as condições
                               mL do                   terrestre:   estiverem favoráveis ao
                                                       200 L de     aparecimento da doença, reaplicar
                              produto
            Ferrugem-da-                                água/ha     em intervalos de 14 dias. Utilizar a
                             comercial
                soja                                                maior dose, para situações de
                               por ha                               maiores pressões da doença
  SOJA                        (Utilizar        2                    (utilização de variedades mais
                             adjuvante                              suscetíveis e/ou histórico da
            (Phakopsora                                Aplicação
                            específico,                             doença na região), associadas a
             pachyrhizi)                                 aérea:
                           recomendad                               condições climáticas favoráveis ao
                               o pelo                   30 a 40     desenvolvimento do fungo.
                                                        litros de   Se forem necessárias mais
                            fabricante).
                                                       calda por    aplicações, complementar com
                                                            ha      fungicida(s) de outro(s) grupos
                                                                    químico(s).




MODO DE APLICAÇÃO:
                                                   3
                                                                              DESALI 150 EC
                                                                    Bula Completa – 07.05.2025




DESALI 150 EC deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas.
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é
fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado
(terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de
desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é
conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser
utilizado.

Aplicação terrestre:

A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura
citadas na bula.

O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma
de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo
atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Optar por tipos de bicos que
proporcionem tamanhos de gosta da classe M - Media, de acordo com a norma ISO ou
ASABE. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do
bico utilizado.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea
da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50%
e ventos médios de 3 a 10 km/hora.

Aplicação aérea:

A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas
citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa,
etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária quanto à
segurança na faixa de aplicação:

Modo de preparo de calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
                                            4
                                                                                DESALI 150 EC
                                                                      Bula Completa – 07.05.2025



2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
   metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento
   e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o
   adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a
   homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser
   constante durante a preparação e aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo
   após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a
   formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda
   antes de reiniciar a operação.


INTERVALO DE SEGURANÇA:

      CULTURA               DIAS
        Café               30 dias
        Soja               21 dias


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, DESALI 150 EC não causa
fitotoxicidade para as culturas indicadas.

Outras restrições a serem observadas:
A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão,
não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use
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                                                                     Bula Completa – 07.05.2025



equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar DESALI 150
EC, para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos
equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:

      Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e do Grupo
       C2 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
      Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
       práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com
       gene de resistência quando disponíveis, etc;
      Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
       produto;
      Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
       manutenção da eficácia dos fungicidas;
      Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
       patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de
       Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
       (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
       www.agricultura.gov.br).

           GRUPO                            C3                        FUNGICIDA
           GRUPO                            C2                        FUNGICIDA

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                                                                      Bula Completa – 07.05.2025




DESALI 150 EC é um fungicida composto por estrobilurina e uma a azoxistrobina. Estes
ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, a azoxistrobina é um inibidor
do complexo III: Citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo do grupo C3; um pirazol
carboxamida, e o benzovindiflupir, cujo modo de ação é inibidor do complexo II: succinato-
desidrogenase do grupo C2. Esta combinação de diferentes ativos faz parte de uma estratégia
de gerenciamento de resistência.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.

Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-
asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:

      Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os
       mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e do Grupo C2 sempre que possível; Se
       o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente.
      Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
      Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
       recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
      Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
      Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
      Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que
       permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
      Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
       práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação
       equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
      Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis
       do agente causador de doenças a ser controlado;
      Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
       recomendados;
      Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica de tecnologia
       da aplicação de fungicidas;
      Realizar o monitoramento da doença na cultura;
      Adotar estratégia de aplicação preventiva;
      Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
      Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
      Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
       manutenção da eficácia dos fungicidas;
      Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
       patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
       Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br, Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
       (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
                                             7
                                                                              DESALI 150 EC
                                                                    Bula Completa – 07.05.2025



       www.agricultura.gov.br).


           GRUPO                            C3                       FUNGICIDA
           GRUPO                            C2                       FUNGICIDA


DESALI 150 EC é um fungicida composto por estrobilurina e uma a azoxistrobina. Estes
ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, a azoxistrobina é um inibidor
do complexo III: Citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo do grupo C3; um pirazol
carboxamida, e o benzovindiflupir, cujo modo de ação é inibidor do complexo II: succinato-
desidrogenase do grupo C2. Esta combinação de diferentes ativos faz parte de uma estratégia
de gerenciamento de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, adoção de vazio
sanitário, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas corretos, manejo
da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.


                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

   ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
   Produto para uso exclusivamente agrícola.
   O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
   Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
     e pessoas.
   Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
     e válvulas com a boca.
   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
     ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
     fabricante.
   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
     de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas
     de um profissional habilitado.
   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
     em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
     seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças


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                                                                 Bula Completa – 07.05.2025



       compridas, botas de borracha, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de
       proteção para produtos químicos.
      Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
       com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
   Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, óculos de
     segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
   Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPI) recomendados.
   Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
     Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
     responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção
     de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
   Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
     área em que estiver sendo aplicado o produto.
   Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
     dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
     outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto
   Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, óculos de
     segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
   Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
     responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
     coletivas de segurança.


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
   Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA”
     e manter os avisos até o final do período de reentrada.
   Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
     tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
     Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
     aplicação.
   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
     áreas tratadas logo após a aplicação.
   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
     ainda vestidas para evitar contaminação.
   Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
     em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.

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                                                                       Bula Completa – 07.05.2025



      Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
       roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
      Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
       de aplicação.
      Não reutilizar a embalagem vazia.
      No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
       (ordenar os EPI, conforme recomendação de uso pela empresa registrante).
      Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
       seguinte ordem: Óculos, botas, macacão e luvas.
      A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
       devidamente protegida.
       Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
       responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
       coletivas de segurança.




                                                         Pode ser nocivo se ingerido
                                 ATENÇÃO            Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                              Nocivo se inalado
                                                        Provoca irritação ocular grave




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.

Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.


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                                                                     Bula Completa – 07.05.2025




                          INTOXICAÇÕES POR DESALI 150 EC
                              INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo químico      Azoxistrobina: Estrobilurina

                   Benzovindiflupir: Pirazol carboxamida

                   Nafta de Petróleo (solvente aromático): UVCB (substâncias de composição
                   desconhecida ou variável, produtos de reações complexas ou materiais
                   biológicos).

Classe
                   Categoria 4: Produto Pouco Tóxico
toxicológica

Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                  consideradas as mais relevantes.

Toxicocinética     Azoxistrobina: Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a azoxistrobina
                   é altamente absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira dose-dependente. Ela
                   é amplamente distribuída pelo organismo, com as maiores concentrações
                   observadas no intestino delgado e grosso, fígado e rins. Sua meia-vida é de 96
                   horas em baixas doses (1 mg/kg) e de 192 horas em altas doses (100 mg/kg). A
                   eliminação é relativamente rápida, com mais de 86% excretado nas primeiras 48
                   horas após a administração, sem evidência de bioacumulação (< 0,8%). Após
                   exposições únicas ou repetidas, é excretada principalmente pela bile na forma
                   de metabólitos (cerca de 70%) e, em menor proporção, pela urina (≤ 17%) e
                   pelas fezes na sua forma inalterada. As principais vias metabólicas são a
                   hidrólise do metoxiácido, seguida de conjugação com ácido glucurônico ou
                   glutationa do anel cianofenil. Pelo menos 18 metabólitos foram identificados na
                   bile, sendo o metabólito V, um conjugado glucuronido do ácido azoxistrobina, o
                   mais abundante.



                   Benzovindiflupir: Em ratos, cerca de 80% do benzovindiflupir foi absorvido por
                   via oral após administração de doses únicas ou repetidas (1 mg/kg p.c.). Os picos
                   plasmáticos se deram entre 2-4 horas após dose única baixa (1 mg/kg p.c.) e 6-
                   24 horas após dose única alta (40 mg/kg p.c.). A exposição sistêmica após a
                   dose única foi 1,5 a 5 vezes maior em machos do que em fêmeas, com relação
                   dose-dependente. As concentrações mais elevadas foram encontradas no
                   fígado, glândula harderiana, rins, glândulas adrenais, tireoide e tecido adiposo;
                   após exposição a doses repetidas, houve maior concentração no fígado, rins,
                   adrenais e tireoide. O benzovindiflupir foi extensivamente metabolizado, sendo
                   as principais vias de metabolização a N-desmetilação e hidroxilação, com

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                                                                   Bula Completa – 07.05.2025



                 conjugação subsequente. As vias e taxas de excreção foram semelhantes para
                 machos e fêmeas com mais de 90% da dose excretada pelas fezes (bile) e de 6
                 a 7% pela urina. A maior parte da dose foi excretada em 24-48 horas, sendo
                 menos de 7% encontrado nos tecidos após 48 horas. Assim, espera-se baixo
                 potencial de bioacumulação.
                 Nafta de Petróleo (solvente aromático): Não há estudos de toxicocinética
                 sobre este solvente propriamente dito, no entanto, estudos com os constituintes
                 da gasolina podem ser utilizados para a compreensão da toxicocinética do nafta.
                 Em roedores, a principal via de exposição utilizada é a inalatória; por ela, os
                 constituintes de maior peso molecular são mais eficientemente absorvidos. Após
                 administração oral, é possível supor que aproximadamente 100% do nafta de
                 petróleo ingerido seria absorvido devido à alta absorção da maioria de seus
                 constituintes pelo trato gastrointestinal. Independentemente da via de absorção,
                 os constituintes são rapidamente metabolizados e eliminados. Por ser
                 hidrofóbico, o nafta possui maior afinidade pelo tecido adiposo, no entanto,
                 nenhum dos componentes apresenta potencial de bioacumulação. Os
                 constituintes de baixo peso molecular do nafta são excretados, principalmente,
                 pelo ar exalado e, em menor proporção, pela urina, com meia-vida na ordem de,
                 aproximadamente, 3-12 horas. A excreção pela urina é mais expressiva para os
                 constituintes de alto peso molecular.

Toxicodinâmica   Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração mitocondrial pelo
                 bloqueio da transferência de elétrons no complexo citocromo-bc1 de fungos
                 (complexo III). Esta ação interfere na formação de ATP, energia vital para o
                 crescimento dos fungos. Este modo de ação é possivelmente conservado para
                 humanos, uma vez que seres eucariontes (e.g., fungos e mamíferos)
                 compartilham os mesmos complexos proteicos atuantes na fosforilação
                 oxidativa. No entanto, não há na literatura dados que confirmem tais efeitos em
                 humanos.

                 Benzovindiflupir: Fungicida inibidor da enzima succinato desidrogenase
                 (SDHI), atuante no Complexo II da cadeia transportadora de elétrons na
                 mitocôndria de fungos. Com o fluxo de elétrons entre os complexos proteicos
                 interrompido, não há geração de ATP para as atividades vitais da célula,
                 acarretando morte fúngica. Seu modo de ação é possivelmente conservado para
                 seres humanos.

                 Nafta de Petróleo (solvente aromático): A narcose (tontura, sonolência e
                 depressão do sistema nervoso central), induzida por exposição aguda a
                 solventes orgânicos, como o nafta de petróleo, sugere mecanismo comum de
                 interação entre os seus constituintes e as células sensíveis do sistema nervoso
                 de humanos. A nível celular, os efeitos narcóticos são associados à redução na
                 excitabilidade neuronal causada por mudanças na estrutura e função da
                 membrana. No entanto, o exato mecanismo de ação associado a este efeito
                 ainda é amplamente desconhecido.

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                                                                      Bula Completa – 07.05.2025



Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por azoxistrobina e benzovindiflupir
clínicos          em humanos.

                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de hidrocarbonetos pode
                    provocar efeitos no sistema nervoso central (cefaleia, tontura, sonolência, falta
                    de concentração, náuseas e vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais. A
                    inalação desses compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou
                    excitação transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção,
                    formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação ocular leve
                    a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após contato com a maioria
                    dos hidrocarbonetos.
                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                    animais de experimentação tratados com a formulação à base de azoxistrobina,
                    benzovindiflupir e nafta de petróleo (solvente aromático), DESALI ® 150 EC:

                    Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, não foi
                    observada mortalidade para os animais expostos às doses de 175, 550 e 2000
                    mg/kg p.c. Dentre os sinais clínicos observados foram observados: Postura
                    curvada; pelos desalinhados; inclinação da cabeça; tremores; sedação; ptose
                    ocular; taquipneia e dificuldade na respiração. Todos os sinais foram revertidos
                    a partir do dia 5 de observação.

                    Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, os
                    animais foram expostos à concentração de 4,54 mg/L na primeira fase preliminar
                    (4 animais testados, sem mortalidade); 7,16 mg/L na segunda fase preliminar (4
                    animais testados com 3 mortes); e 4,28 mg/L no estudo principal (10 animais
                    testados com 2 mortes). Os sinais clínicos observados incluíram: Respiração
                    ofegante, emissão de ruídos (chiados), postura curvada, piloereção, respiração
                    irregular, olhos parcialmente fechados, desequilíbrio, salivação e depressão.
                    Todos os sinais foram revertidos nos animais sobreviventes a partir do dia 7 de
                    observação.

                    Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos, os
                    animais foram submetidos à dose de 2000 mg/kg p.c. Não foi observada
                    mortalidade de nenhum animal. Os sinais clínicos observados incluíram: Postura
                    curvada, respiração irregular, sedação, decúbito ventral com olhos abertos a
                    quase fechados, pelos desalinhados, hipertermia, orelhas vermelhas e quentes
                    e tremor. Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos, leve
                    eritema e edema, além de descamação da pele, foram observados Todos os
                    efeitos foram revertidos ao término do estudo; o produto foi considerado
                    levemente irritante para pele. O produto não foi considerado sensibilizante
                    dérmico em estudo em cobaias (teste de Buehler).

                    Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular in vivo, três coelhos foram
                    expostos à instilação da substância no olho e os efeitos observados foram:
                    Vermelhidão leve a acentuada da conjuntiva e vermelhidão da esclera de leve a

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                                                                Bula Completa – 07.05.2025



              moderada, bem como secreção leve a moderada e quemose leve a moderada
              (com as pálpebras semi-fechadas). Estes efeitos foram reversíveis 7 dias após
              o tratamento em dois animais e 10 dias após o tratamento em um animal.



              Exposição crônica: Os ingredientes ativos não são considerados mutagênicos,
              teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos conhecimentos
              atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não interferem com
              a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.

Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
              produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
              sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
              imediatamente.

Tratamento    Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
              clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
              suporte respiratório.



              Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
              frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
              via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
              arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.



              Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
              absorção e os efeitos locais.

              Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
              proceder com:

              - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
              de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
              30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
              dentro de uma hora após a ingestão.

              - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
              do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
              necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
              aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
              lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.

              ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
              aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de

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                                                                      Bula Completa – 07.05.2025



                   lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
                   inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.

                   Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
                   fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
                   de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
                   mecânica.

                   Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
                   descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
                   cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
                   ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
                   tratamento.

                   Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
                   solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
                   a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
                   encaminhar o paciente para tratamento específico.



                   Antídoto: Não há antídoto específico.



                   Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                   respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
                   equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
                   procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                   durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
                   como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                   contaminar com o agente tóxico.

Contraindicações   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
                   e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
                   abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
                   para evitar aspiração do conteúdo gástrico.

Efeitos das        Não foram relatados efeitos de interações químicas para azoxistrobina e
interações         benzovindiflupir em humanos.
químicas
                   Como o benzovindiflupir induz a atividade hepática da enzima do metabolismo
                   de fase II, uridina difosfato glucoroniltransferase (UDPGT), pode ser necessário
                   reajuste da dose de medicamentos majoritariamente metabolizados pela
                   conjugação por glucoronidação hepática (e.g., lorazepam, oxapezam, codeína).




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                                                                      Bula Completa – 07.05.2025




ATENÇÃO             Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                                                       tratamento.
                                  Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001

                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                              (RENACIAT/ANVISA/MS)

                      As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                        Agravos de Notificação Compulsória.
                      Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)

                         Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)

                           Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)

                              Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br

                         Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com


 Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
 Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

 Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

 Efeitos agudos:
 DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
 DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
 CL50 inalatória em ratos: > 4,28 mg/L

 Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos,
 leve eritema e edema, além de descamação da pele, foram observados. Todos os efeitos
 foram revertidos ao término do estudo; o produto foi considerado levemente irritante para a
 pele.

 Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular in vivo, três coelhos
 foram expostos à instilação da substância no olho e os efeitos observados foram: Vermelhidão
 leve a acentuada da conjuntiva e vermelhidão da esclera de leve a moderada, bem como
 secreção leve a moderada e quemose leve a moderada (com as pálpebras semi-fechadas).
 Estes efeitos foram reversíveis e deixaram de ser evidentes 7 dias após o tratamento em dois
 animais e 10 dias após o tratamento em um animal.

 Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
 sensibilizante dérmico.

 Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante
 para as vias respiratórias.

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                                                                       Bula Completa – 07.05.2025



Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Azoxistrobina: Os camundongos machos e fêmeas tratados, respectivamente, com 272,4 e
363,3 mg/kg p.c./dia de azoxistrobina (dieta) por 2 anos apresentaram redução de peso
corpóreo e do consumo de ração. Não houve alteração nos parâmetros hematológicos,
apenas leve redução nos níveis de hemoglobina em machos no maior nível de dose testado.
Também foi observado aumento do peso do fígado em ambos os sexos, sem alterações
histopatológicas (NOAEL: 37,5 mg/kg p.c./dia). Em estudo de 2 anos em ratos, foi observada
redução do peso corpóreo e de enzimas hepáticas em ambos os sexos na maior dose; em
fêmeas, houve redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol e, apenas em machos,
aumento da taxa de mortalidade e alterações não-neoplásicas macroscópicas e
microscópicas no fígado e ducto biliar (e.g., distensão, hiperplasia) (NOAEL 18,2 mg/kg
p.c./dia). Não foram identificadas lesões neoplásicas em ratos ou camundongos.
Adicionalmente, a azoxistrobina não foi considerada genotóxica pelos ensaios in vivo e in vitro.
Em estudo da reprodução de duas gerações em ratos, a fertilidade e o desempenho
reprodutivo não foram afetados pelo tratamento. Foi determinada toxicidade parental na maior
dose pela redução de peso corpóreo; os machos ainda apresentaram lesões hepáticas e no
ducto biliar. Os efeitos na prole (redução de peso corpóreo) foram secundários à toxicidade
parental e não considerados efeitos no desenvolvimento (NOAEL parental e filhotes: 32,4
mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 165,4 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento
em ratos e coelhos, foi observada toxicidade materna (redução do peso corpóreo e do
consumo de ração, diarreia, incontinência urinária e salivação) apenas nas maiores doses. A
azoxistrobina não exerceu efeito teratogênico em ambas as espécies. Os efeitos fetais foram
mínimos e apenas nas doses indutoras de toxicidade materna (ratos: NOEL materno e
desenvolvimento25 e 100mg/kg p.c./dia, respectivamente; coelhos: NOAEL materno e
desenvolvimento 50 e 500 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Diante dos achados, a
azoxistrobina não é considerada carcinogênica, teratogênica ou tóxica para a reprodução em
humanos.

Benzovindiflupir: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observado, nas maiores doses
(machos e fêmeas: 30,2 e 27,4 mg/kg p.c.), redução do consumo de ração e do ganho de
peso corpóreo, aumento de peso do fígado (machos) e achados histopatológicos hepáticos
com alterações não-neoplásicas adaptativas e degenerativas (NOAEL 4,9 mg/kg p.c.). No
estudo de 80 semanas em camundongos, houve redução transitória do peso dos machos e,
mais evidentemente em machos do que em fêmeas, hiperplasia da mucosa do cólon e ceco
(machos e fêmeas: 26,2 e 29,3 mg/kg p.c.; NOAEL 7,6 mg/kg p.c.). Em ambos os estudos,
não foi detectado aumento da incidência de lesões neoplásicas relacionadas ao tratamento
ou consideradas relevantes para humanos. Além disso, o benzovindiflupir não foi considerado
genotóxico pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. O estudo de toxicidade
reprodutiva de duas gerações em ratos resultou em redução do consumo de ração e do peso
corpóreo em todas as gerações na maior dose (machos e fêmeas: 44,3 e 20 mg/kg p.c.,
respectivamente); nos filhotes da geração F2, o baixo peso ainda foi associado ao atraso na
separação prepucial dos machos na dose de 44,3 mg/kg p.c. Em ambos os sexos (machos:

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                                                                    Bula Completa – 07.05.2025



F0 e F1; fêmeas: F1 e F2), houve aumento do peso relativo do fígado, acompanhado de
hipertrofia centrolobular apenas em machos; nas fêmeas, depósitos sutis de glicogênio
hepático (F0 e F1) foram vistos nas doses de 8,3 e 20 mg/kg p.c. (NOAEL parental e filhotes:
7,3 mg/kg p.c.; NOAEL reprodução, machos e fêmeas: 40,5 e 20 mg/kg p.c.). No estudo do
desenvolvimento em ratos, os efeitos fetais foram secundários à toxicidade materna na dose
de 30 mg/kg p.c.; já em coelhos, não houve efeito nos filhotes, apenas redução de peso
materno nas doses de 20 e 35 mg/kg p.c. (NOAEL materno e do desenvolvimento para ratos
e coelhos, respectivamente: 15 e 35 mg/kg p.c.). Pelos estudos acima descritos, o
benzovindiflupir não foi considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução nas doses
recomendadas para aplicação no campo.

Nafta de Petróleo (solvente aromático): Estudos de toxicidade crônica e carcinogenicidade
indicam que a inalação de concentrações elevadas dos componentes do nafta de petróleo
pode produzir tumores renais em ratos machos devido à nefropatia induzida por alfa-2u-
globulina e tumores hepáticos em camundongos fêmeas por possível consequência de
desequilíbrio hormonal (NOAEL 10.000 mg/m 3). Devido a não-relevância dos mecanismos de
ação associados à formação de tumores para humanos, os componentes do nafta petróleo
não são considerados carcinogênicos para o homem. Estudos de genotoxicidade in vivo e in
vitro apontam que seus constituintes também não apresentam potencial mutagênico ou
genotóxico. Em estudos da reprodução de duas gerações em ratos, por via inalatória, e do
desenvolvimento, por via dérmica, parâmetros como fertilidade, desempenho reprodutivo,
frequência de malformações e mortalidade fetal não foram afetados pelo tratamento (NOAEL
toxicidade reprodutiva e desenvolvimento por via inalatória: > 20000 mg/m 3; NOAEL de
desenvolvimento via dérmica: 500 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, os compostos do nafta
de petróleo não são considerados teratogênicos ou tóxicos para a reprodução em humanos.
              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

   1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
      PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

 - Este produto é:
       - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

  X    - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

       - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

       - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

     Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente
     Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas e peixes).
     Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
      a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
      abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
      moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetíveis a danos.
     Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes
      às atividades aeroagrícolas.

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                                                                  Bula Completa – 07.05.2025



   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
   Não utilize equipamento com vazamentos.
   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
   Aplique somente as doses recomendadas.
   Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
    corpos d'água. Evite a contaminação da água.
   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
    contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
    pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO,                              VISANDO       SUA
   CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

   Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
   O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
    bebidas, rações ou outros materiais.
   A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
   O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
   Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
    crianças.
   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
    rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
    Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:

   Isole e sinalize a área contaminada.
   Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
    CULTIVOS LTDA.
   Telefone da empresa: 0800 704 4304.
   Utilize o Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
    botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
   Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
    bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
    auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
    produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo
    telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
    recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
    Contate a empresa registrante conforme indicado.
    Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
    animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
    visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
    características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
   Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó
    químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

 EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

- LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:

      Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
       mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
      Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
      Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
      Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
      Faça esta operação três vezes;
      Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:

      Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
      Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
      Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
       segundos;
      A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
      Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:

      Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
       invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
       segundos;
      Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
       sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
       embalagem, por 30 segundos;
      Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
      Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
   Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
    ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
    das embalagens não lavadas.


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      O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
       efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
       no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
     vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
     no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
     do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
     após o término do prazo de validade.
   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
     prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

 EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
    próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
     foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
     comercial.

TRANSPORTE
   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

      A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
       pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
       pelos órgãos competentes.
      É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
       EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
       PRODUTO.
      EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
       INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
      A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
       ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
       e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

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                                                                      Bula Completa – 07.05.2025



     Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
      o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
     A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
      de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
      por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

     O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
      específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
      junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
     De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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